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1ANO_EM_LINGUAGENS_PROFESSOR FINALIZADO

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Prévia do material em texto

MATERIAL DE 
APOIO PEDAGÓGICO
PARA APRENDIZAGENS
MATERIAL DE
APOIO PEDAGÓGICO
PARA APRENDIZAGENS
2024
1º Ano1º Ano
Ensino MédioLinguagens 
e suas Tecnologias
Caderno do Professor(a) - 2º Bimestre
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
ESCOLA DE FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE EDUCADORES
2
Governador do Estado de Minas Gerais 
Romeu Zema Neto 
Secretário de Estado de Educação 
Igor de Alvarenga Oliveira Icassatti Rojas 
Secretária Adjunta 
Geniana Guimarães Faria 
Subsecretaria de Desenvolvimento da Educação Básica 
Kellen Silva Senra 
Superintendente da Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de 
Educadores 
Weynner Lopes Rodrigues 
Diretora da Coordenadoria de Ensino da EFE 
Janeth Cilene Betônico da Silva 
Produção de Conteúdo 
Professores Formadores da Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de 
Educadores 
Revisão 
Equipe Pedagógica e Professores Formadores da Escola de Formação e Desenvolvimento 
Profissional de Educadores
Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores 
Av. Amazonas, 5855 - Gameleira, Belo Horizonte - MG
30510-000
a
MATERIAL DE APOIO
MATERIAL PARA O(A) PROFESSOR(A)
PEDAGÓGICO PARA
APRENDIZAGENS
MAPA 2024
4
No intuito de contribuir com o seu trabalho em sala de aula, preparamos este caderno com 
muito carinho. Por meio dele, você terá a oportunidade de ampliar o trabalho já previsto em seu 
planejamento. O presente caderno foi construído tendo por base os Planos de Curso 2024, que 
foram elaborados a partir das competências e habilidades estabelecidas na BNCC e no CRMG a 
serem desenvolvidas e trabalhadas por todas as unidades escolares da rede pública de Minas 
Gerais. Aborda os diversos componentes curriculares e para facilitar a leitura e manuseio foi 
organizado de forma linear. Contudo, ao implementá-lo em sala de aula, você poderá recorrer 
aos planejamentos de forma não sequencial, atendendo às necessidades pedagógicas dos 
estudantes. É preciso atentar-se, apenas, para os conhecimentos que são pré-requisitos, ou seja, 
aqueles que foram trabalhados nos planejamentos anteriores e que precisam ser retomados com 
os estudantes para a construção do novo conhecimento em questão.
Como o principal objetivo deste material é o trabalho com o desenvolvimento de habilidades, este 
caderno vem com o propósito de dialogar com sua prática e com o seu planejamento dentro das 
habilidades básicas - aquelas que devemos assegurar que todos os nossos estudantes aprendam.
Destacamos ainda, que o livro didático continua sendo um instrumento eficiente e necessário, 
principalmente por não anular o papel do professor de mediador insubstituível dentro dos 
processos de ensino e de aprendizagem. Coracini[1] (1999) nos diz que “o livro didático já se 
encontra internalizado no professor (...) o professor continua no controle do conteúdo e da forma 
(...)”, reafirmando que, o que torna o livro didático e o que torna os Cadernos MAPA eficientes, 
é justamente a maneira como o professor utiliza-os junto aos estudantes.
 
Desejamos a você, professor(a), um bom trabalho!
 
Equipe da Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores
Prezado(a) Professor(a),
1. CORACINI, Maria José. (Org.) Interpretação, autoria e legitimação do livro didático. São Paulo: Pontes, 1999.
5
LÍNGUA PORTUGUESA............................................................................................7
TEMA DE ESTUDO: Linguagem e Poder: Desvendando Identidades e 
Ideologias ......................................................................................................................... 7
TEMA DE ESTUDO: Linguagem e Identidade: Entendendo a Variação 
Linguística. ...................................................................................................................... 14
TEMA DE ESTUDO: Discurso Político e Democracia: Decifrando Estratégias 
Argumentativas e Posicionamentos Enunciativos. ................................................... 20
TEMA DE ESTUDO: “A Arte da Escrita Científica: Dominando a 
Referenciação e a Divulgação do Conhecimento” .................................................... 24
TEMA DE ESTUDO: “Dissecação de Notícias: Da Informação ao Impacto” .............. 29
TEMA DE ESTUDO: “Entrelaçando Vozes: A Tapeçaria Cultural naLiteraturas 
Africanas e Brasileiras” ......................................................................................... 33
TEMA DE ESTUDO: “Lentes Literárias: Perspectivas e Estilos na Expressão 
do Ser e do Mundo” ............................................................................................. 38
REFERÊNCIAS ................................................................................................... 43
LÍNGUA INGLESA ................................................................................................. 44
TEMA DE ESTUDO: Fact x Opinion ...................................................................... 45
TEMA DE ESTUDO: What? ... What does this sentence mean? .............................. 55
REFERÊNCIAS ................................................................................................... 58
ARTE ...................................................................................................................... 59
TEMA DE ESTUDO: Poesia marginal. Que discurso foi esse? ................................ 59
TEMA DE ESTUDO:“Eu tô te explicando pra te confundir”. O discurso 
dadaísta .............................................................................................................. 66
REFERÊNCIAS ................................................................................................... 70
EDUCAÇÃO FÍSICA .............................................................................................. 71
TEMA DE ESTUDO: Jogos eletrônicos, Brincadeiras e jogos antigos. ...................... 72
TEMA DE ESTUDO: Danças Folclóricas e Afro-brasileiras. ...................................... 79
TEMA DE ESTUDO: Voleibol Sentado. .................................................................. 84
REFERÊNCIAS ................................................................................................... 91
SUMÁRIO
1º ANO
Ensino Médio
7
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Linguagem e Poder: Desvendando Identidades e Ideologias.
Competência 2: Compreender os processos identitários, conflitos e relações de poder que 
permeiam as práticas sociais de linguagem, respeitando as diversidades e a pluralidade de ideias 
e posições, e atuar socialmente com base em princípios e valores assentados na democracia, na 
igualdade e nos, Direitos Humanos, exercitando o autoconhecimento, a empatia, o diálogo, a 
resolução de conflitos e a cooperação, e combatendo preconceitos de qualquer natureza.
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO:
HABILIDADE(S):
(EM13LP03) Analisar relações de intertextualidade e 
interdiscursividade que permitam a explicitação de relações 
dialógicas, a identificação de posicionamentos ou de perspectivas, 
a compreensão de paráfrases, paródias e estilizações, entre outras 
possibilidades.
(EM13LGG202) Analisar interesses, relações de poder e perspectivas 
de mundo nos discursos das diversas práticas de linguagem 
(artísticas, corporais e verbais), compreendendo criticamente o 
modo como circulam, constituem-se e (re)produzem significação 
e ideologias.
Vínculos entre discursos, 
atos de linguagem, rela-
ções de poder e ideolo-
gias
Reconhecimento e aná-
lise de marcas da identi-
ficação política, religiosa, 
ideológica, de gênero ou 
de interesses econômi-
cos do autor/ produtor da 
obra, relacionando-as ao 
contexto histórico, políti-
co e social.
Percepção, questiona-
mento, reprodução e/ou 
rompimento de pontos 
de vista.
Vozes do discurso.
Intencionalidade discur-
siva.
Diálogo entre textos: pa-
ráfrase, paródia, dentre 
outros.
MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS - MAPA
ANO DE ESCOLARIDADE1º Ano
ÁREA DE CONHECIMENTO
 Linguagens e suas Tecnologias
COMPONENTE CURRICULAR
Língua Portuguesa
REFERÊNCIA
Ensino Médio
ANO LETIVO
2024
8
APRESENTAÇÃO
Professor(a), embarque conosco numa jornada crítica através do vasto universo da linguagem. 
Neste planejamento, propomos explorar a intertextualidade e interdiscursividade como ferramentas 
para desvendar relações de poder e identidade nas práticas sociais de linguagem. Abordaremos as 
dimensões artísticas, corporais e verbais destas práticas, analisando como elas refletem e moldam 
perspectivas de mundo. Os momentos serão dinamizadas com debates, análises de texto e 
exercícios criativos, utilizando métodos que incluem a discussão em grupo, a crítica textual e a 
produção de paródias.
Este planejamento visa desenvolver habilidades fundamentais para o discernimento crítico dos 
estudantes. Por meio dele, incentivamos uma reflexão profunda sobre como a linguagem pode 
simultaneamente refletir e influenciar ideologias e relações sociais. Encoraje seus estudantes a 
mergulhar nos discursos que permeiam sua realidade, identificando e questionando as ideologias 
subjacentes.
Prepare-se para encontrar um roteiro detalhado de atividades que conduzirá os estudantes por uma 
experiência de aprendizado significativa. Ao seguir este planejamento, você apresentará conceitos 
complexos de forma acessível, expondo exemplos da vida real para ilustrar teorias abstratas, e 
verifique a compreensão dos estudantes com atividades práticas. Mostre a eles como cada voz 
pode ser um reflexo de uma ideologia mais ampla, converse sobre as implicações das escolhas 
linguísticas e, acima de tudo, propicie um ambiente em que o diálogo e a empatia sejam a base para 
a construção de conhecimento.
DESENVOLVIMENTO
1º MOMENTO: ANÁLISE DE TEXTOS E MÍDIAS NA EXPLORAÇÃO DE IDENTIDADE E 
PODER
Organização da turma À escolha do(a) professor(a).
Recursos e providências 
Textos (impressos ou digitais).
Projetor multimídia (caso opte por textos digitais).
Prezado(a) professor(a), no primeiro momento deste planejamento, convidamos você a orientar 
seus estudantes na exploração da complexa relação entre identidade e poder, tal como refletida em 
várias formas de mídia. Utilizaremos artigos de jornal, trechos de obras literárias, filmes, músicas 
e arte para mergulhar nos processos identitários e nas estruturas de poder subjacentes às práticas 
sociais.
Artigos de Jornal: Inicie com artigos que destacam como a linguagem influencia e é influenciada 
por dinâmicas de poder. Escolha peças que abordem, por exemplo, movimentos sociais, políticas 
linguísticas, ou a representação de grupos marginalizados na mídia. A seguir, você encontrará o 
nome e os links com propostas de artigos para a execução da atividade. “Linguagem e poder: 
contribuições de Deleuze e Fairclough” - Esse artigo discute a relação entre a linguagem e o 
poder, explorando as contribuições teóricas de Deleuze, Guattari e Fairclough. Ele analisa como as 
palavras de ordem e os discursos indiretos são utilizados para transmitir mensagens de poder na 
comunicação e como isso pode ser observado em diferentes contextos, como em notícias de jornal, 
9
você poderá encontrar no seguinte link:
Outro artigo que pode contribuir com a atividade pode ser encontrado no blog SciELO, “Como a 
mídia influenciou na construção de uma nova identidade do Brasil?” Esse post do blog “SciELO em 
Perspectiva: Humanas”, aborda a influência da mídia na construção da identidade nacional do Brasil, 
principalmente em relação à imagem do país durante a era Lula e os eventos subsequentes, como 
a Copa do Mundo e as Olimpíadas, e como isso reflete na política internacional e na autoimagem do 
país, o link está no quadro abaixo:
Literatura: Proponha a leitura de trechos selecionados por você de “1984” de George Orwell, para 
discutir a manipulação da verdade e a construção de narrativas em um estado de vigilância. “O Conto 
da Aia”, da autora canadense Margaret Atwood, pode ser utilizado para examinar a linguagem como 
forma de resistência. Inclua também poesias de Maya Angelou para entender como a identidade 
pessoal e coletiva é expressa e afirmada através da linguagem.
Cinema e Documentários: Mostre clips de “A Onda”, para analisar a formação de movimentos 
autoritários e o papel do indivíduo e do coletivo nesse processo. Utilize trechos do documentário 
“13ª Emenda” disponível em streaming para discutir a intersecção de raça, justiça e poder na 
sociedade contemporânea.
Música: Através da música, explore como as letras podem ser um reflexo de experiências 
compartilhadas de opressão e resistência. As músicas abaixo são pontos de partida excelentes para 
essas discussões. 
Arte: Examine como as obras de arte visual, como os murais de Diego Rivera e as fotografias de 
Sebastião Salgado, comunicam mensagens poderosas sobre resistência, luta e identidade social.
“Linguagem e poder: contribuições de Deleuze e Fairclough”
https://www.redalyc.org/jatsRepo/5766/576664779005/html/index.html.
Como a mídia influenciou na construção de uma nova identidade do Brasil?
Disponível em: https://humanas.blog.scielo.org/blog/2016/09/19/como-a-midia-
influenciou-na-construcao-de-uma-nova-identidade-do-brasil/.
“A Onda”. 
Disponível em: https://youtu.be/qQlI8tveMQc?si=xdl13O0Lf2SekWZe 
Música 1: Redemption Song.
Autor: Johnny Cash
Disponível em: https://www.vagalume.com.br/johnny-cash/redemption-day.html
Música 2: Formation
Autor: Beyoncé
Disponível em: https://www.letras.mus.br/beyonce/formation-dirty/ 
10
2º MOMENTO: Aplicação e Criação
Organização da turma À escolha do(a) professor(a).
Recursos e providências 
Computadores, câmeras e softwares de edição. 
Materiais de referência sobre paródia, sátira e recontextualização, 
como artigos acadêmicos, vídeos explicativos.
Abaixo, você encontrará um guia de discussão para cada uma dessas mídias, projetado para 
aprofundar a compreensão crítica dos estudantes e estimular o pensamento analítico. 
Sugerimos que você, professor(a), adapte e expanda esses guias conforme necessário para atender 
ao nível e aos interesses de seus estudantes. Encoraje-os a refletir não apenas sobre o conteúdo, 
mas também sobre a forma como a mídia pode moldar a compreensão do mundo ao redor deles.
Guias de Discussão:
1. Para Artigos de Jornal:
• Quais narrativas são apresentadas em relação à identidade e ao poder?
• Como a linguagem é usada para influenciar a percepção do leitor?
2. Para Literatura:
• De que maneira a linguagem é utilizada pelos personagens para navegar em suas 
realidades?
• Como a resistência é articulada através da narrativa?
3. Para Cinema e Documentários:
• Quais estratégias cinematográficas são usadas para apresentar as questões de poder 
e identidade?
• Como os documentários influenciam nossa compreensão das questões sociais atuais?
4. Para Música:
• Quais são as mensagens subjacentes nas letras em relação ao poder e à identidade?
• Como a música pode servir como um veículo para mudança social?
5. Para Arte:
• Quais temas de poder e resistência são evidentes nas obras?
• Como a arte pode desafiar as narrativas dominantes?
A. Exposição de Análises:
No segundo momento do desenvolvimento desse planejamento, a ênfase é na aplicação prática do 
conhecimento adquirido no primeiro momento e na criação colaborativa. Aqui, os estudantes têm 
a oportunidade de se expressar criativamente e aplicar sua compreensão crítica das relações entre 
linguagem, poder e identidade. Vamos detalhar as atividades e os recursos necessários.
11
A seguir temos uma rubrica de avaliação que destaca os critérios como a clareza da apresentação, 
a profundidade da análise, e a originalidade do pensamento crítico. Instrua os estudantes a 
apresentar as análises realizadas dos textos e mídias estudados. Cada grupo deve destacar os 
pontos-chave de sua discussão e compartilhar insights únicos que emergiram durante seu estudo. 
Encoraje outros grupos a fazer perguntas e comentar sobre as apresentações, promovendoum 
diálogo construtivo e uma reflexão coletiva. Ofereça workshops ou sessões de treinamento para os 
estudantes aprimorarem suas habilidades de apresentação. Isso pode incluir dicas para falar em 
público, uso de tecnologia para apresentações, em PowerPoint ou Prezi, e técnicas de narrativa para 
tornar suas análises mais envolventes.
A criação de uma rubrica de avaliação é uma maneira eficaz de comunicar as expectativas aos 
estudantes e de fornecer um feedback consistente. Aqui está um exemplo de rubrica que você pode 
usar ou adaptar para a avaliação das apresentações de análise e das atividades criativas:
Rubrica de Avaliação para Apresentações de Análise e Atividades Criativas
Critérios Excelente Bom Satisfatório Insuficiente
Clareza da 
Apresentação
Apresentação 
excepcionalmen-
te clara e lógica, 
mantendo o pú-
blico engajado do 
início ao fim.
Apresentação 
clara com uma 
sequência lógica 
que é em grande 
parte seguida.
Apresentação em 
geral compreen-
sível, mas com 
alguns saltos na 
lógica ou clareza.
Apresentação 
confusa e difícil 
de seguir, com 
falta de lógica na 
sequência.
Profundidade 
da Análise
Análise profunda e 
abrangente; todos 
os aspectos rele-
vantes são explo-
rados em profundi-
dade.
Análise boa e 
suficientemente 
detalhada; a 
maioria dos as-
pectos relevan-
tes é coberta.
Análise superfi-
cial; alguns as-
pectos relevantes 
são mencionados, 
mas não explora-
dos em detalhe.
Análise muito bá-
sica ou ausente; 
falta de conside-
ração dos aspec-
tos relevantes.
Originalidade 
do 
Pensamento 
Crítico
Ideias originais 
e perspectivas 
únicas são apre-
sentadas e bem 
desenvolvidas.
Algumas ideias 
originais ou 
perspectivas úni-
cas, bem desen-
volvidas
Ideias e pers-
pectivas são em 
grande parte 
convencionais, 
com pouca origi-
nalidade.
Nenhuma origina-
lidade; as ideias e 
perspectivas são 
clichês ou repeti-
ções do material 
fonte.
Uso de 
Evidências
Evidências abran-
gentes e bem 
integradas apoiam 
a análise.
Boa integração 
de evidências 
relevantes para 
apoiar a análise.
Algumas evidên-
cias são apresen-
tadas, mas nem 
sempre são bem 
integradas ou 
relevantes.
Falta de evidên-
cias ou uso inade-
quado delas para 
apoiar a análise.
Engajamento 
com o Público
Excelente envol-
vimento com o 
público através de 
questionamentos, 
exemplos pertinen-
tes e interação.
Bom engajamen-
to com o público, 
mas com espaço 
para maior inte-
ração.
Engajamento 
mínimo com o pú-
blico e interação 
limitada.
Nenhum enga-
jamento com o 
público; apresen-
tação unilateral.
Qualidade 
da Produção 
Criativa (Para 
atividades 
criativas)
Obra criativa de 
alta qualidade que 
demonstra exce-
lente uso de técni-
cas, originalidade 
e profissionalismo.
Obra criativa de 
boa qualidade 
com uso compe-
tente de técnicas 
e algum grau de 
originalidade.
Obra criativa 
satisfatória com 
técnicas básicas e 
limitada originali-
dade.
Obra criativa 
insuficiente com 
falhas técnicas e 
falta de originali-
dade.
12
Observações Adicionais: Cada critério é avaliado numa escala de 1 a 4, onde 4 é “Excelente” e 
1 é “Insuficiente”. Os professores devem fornecer comentários específicos em cada categoria para 
ajudar os estudantes a entenderem suas forças e áreas de melhoria. A rubrica deve ser compartilhada 
com os estudantes antes do início do projeto, para que eles saibam como suas apresentações 
e trabalhos criativos serão avaliados. Encoraje os estudantes a usarem a rubrica como um guia 
durante a preparação de suas apresentações e projetos criativos. Esta rubrica serve para garantir 
que os estudantes sejam avaliados de forma justa e transparente, e para ajudá-los a entender as 
expectativas e os padrões de excelência nas suas apresentações e na criação de conteúdo.
1. Apresentações em Grupo: Cada grupo deve identificar e destacar os principais temas e 
questões de poder e identidade encontrados em seus textos e mídias. Instrua os estudantes 
a elaborar conexões entre suas análises e a realidade atual, destacando a relevância do 
material estudado no contexto contemporâneo. Encoraje a interdisciplinaridade, pedindo que 
os grupos integrem conhecimentos de outras disciplinas em suas análises, como história, 
sociologia e artes visuais.
2. Feedback e Reflexão Coletiva: Após cada apresentação, conduza uma sessão de feedback onde 
outros grupos e você, como professor (a), possam fazer perguntas e oferecer comentários 
construtivos. Promova uma reflexão coletiva, estimulando os estudantes a pensar sobre as 
diferentes perspectivas apresentadas e a incorporar novos aprendizados em sua compreensão 
do tema.
B. Atividades Criativas:
1. Desenvolvimento de Paródias e Recriações: Explique os conceitos de paródia e 
recontextualização, fornecendo exemplos clássicos e modernos para ilustrar esses métodos. Mostre 
que a paródia é uma forma de sátira que imita o estilo de uma obra, autor ou gênero específico de forma 
exagerada para efeito cômico ou crítico. A paródia brinca com obras originais ao copiar e distorcer 
elementos reconhecíveis, como tema, linguagem ou estrutura, para criar um novo significado. Pode 
ser usada para criticar ou comentar sobre a obra original ou sobre questões sociais relacionadas. 
Podem ser usados como exemplos de paródia o clássico: “Dom Quixote” de Miguel de Cervantes que 
pode ser visto como uma paródia dos romances de cavalaria da época, além do contemporâneo, 
o filme “Todo Mundo em Pânico”, que parodia filmes de terror famosos, exagerando nos clichês do 
gênero para criar humor. Já, a recontextualização consiste em pegar uma pessoa, objeto, texto 
ou conceito e colocá-lo em um contexto diferente do original, alterando seu significado ou função. 
Ao mudar o contexto, pode-se criticar, comentar ou lançar uma nova luz sobre o assunto. Pode-se 
usar como exemplos de recontextualização, o clássico: A obra “L.H.O.O.Q.” de Marcel Duchamp que 
é uma recontextualização da “Mona Lisa”, em que ele desenhou um bigode na figura, mudando a 
interpretação da obra. Há, também, os memes de internet, exemplos de recontextualização, em 
que imagens são frequentemente acompanhadas de novos textos que alteram o significado original.
2. Oficinas Sobre Técnicas Criativas: Escrita Satírica: Ensinar os estudantes a reconhecer e 
utilizar a ironia, o exagero, a paródia e a sátira. Analisar colunas satíricas em jornais ou trechos de 
programas como “Saturday Night Live” para entender como a comédia pode ser usada para fazer 
comentários sociais. Storytelling Visual: Mostrar como criar uma narrativa através de imagens, seja 
em quadrinhos, storyboards ou fotografia. Analisar a recontextualização em campanhas publicitárias 
que usam personagens históricos ou arte famosa para vender produtos. Produção de Vídeo: Ensinar 
os fundamentos da produção de vídeo, desde a pré-produção e roteirização até a filmagem e edição. 
Analisar vídeos de paródia populares no YouTube para entender como esses criadores adaptam 
13
obras existentes para seus próprios fins humorísticos ou críticos.
Incentive os estudantes a escolherem formatos criativos que melhor se adaptem à mensagem que 
desejam transmitir, seja através de um vídeo, uma peça escrita, uma performance ou uma obra de 
arte visual.
Peça que considerem o público-alvo de suas criações e como diferentes audiências podem 
interpretar suas mensagens. Se possível, organize um evento de exibição, como uma noite de gala 
ou uma feira de projetos, em que os grupos possam apresentar suas obras criativas para a turma 
e para convidados externos, como pais ou outros professores. Facilite uma discussão após cada 
apresentação, incentivando os estudantes a explorar as escolhas criativas feitas por seus colegas e 
o impacto dessas escolhas na transmissão de suas mensagens.
Este segundo momento é crucial para a consolidação do conhecimento e para a expressão criativa 
dos estudantes. Através da análise e criação, os estudantes podem explorar as relações entre 
linguagem, poder e identidadede forma aprofundada e aplicada. A atividade criativa permite que eles 
demonstrem sua compreensão dos conceitos abstratos de maneira tangível e pessoal, reforçando o 
aprendizado e permitindo a expressão individual. Nesse processo, os estudantes são incentivados 
a questionar e a reinterpretar os materiais de estudo, o que pode levar a insights significativos e 
ao desenvolvimento de habilidades críticas importantes. A paródia e a recontextualização, nesse 
sentido, são ferramentas poderosas que podem desvendar subtextos e suposições implícitas nas 
obras analisadas, permitindo aos estudantes uma forma de diálogo crítico com o material. Ao 
encorajar a reflexão sobre como a linguagem é usada para construir narrativas e exercer poder, os 
estudantes começam a ver a linguagem não apenas como um meio de comunicação, mas como uma 
força que molda a realidade social e pessoal. Eles também aprendem a apreciar o poder da criação 
artística e a responsabilidade que acompanha a capacidade de influenciar e moldar a percepção e o 
pensamento. O objetivo final deste momento é duplo: promover uma compreensão mais profunda 
dos mecanismos sociais e linguísticos que governam o discurso e habilitar os estudantes a usar 
esses mecanismos de forma consciente e responsável em suas próprias expressões criativas. Ao 
fazer isso, eles não apenas aplicam o que aprenderam, mas também se preparam para se tornarem 
comunicadores eficazes e pensadores críticos no mundo além da sala de aula.
14
Competência 4: Compreender as línguas como fenômeno (geo)político, histórico, cultural, 
social, variável, heterogêneo e sensível aos contextos de uso, reconhecendo suas variedades e 
vivenciando-as como formas de expressões identitárias, pessoais e coletivas, bem como agindo 
no enfrentamento de preconceitos de qualquer natureza.
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO:
HABILIDADE(S):
(EM13LP10) Analisar o fenômeno da variação linguística, em 
seus diferentes níveis (variações fonético-fonológica, lexical, 
sintática, semântica e estilístico-pragmática) e em suas diferentes 
dimensões (regional, histórica, social, situacional, ocupacional, 
etária etc.), de forma a ampliar a compreensão sobre a natureza 
viva e dinâmica da língua e sobre o fenômeno da constituição 
de variedades linguísticas de prestígio e estigmatizadas, e a 
fundamentar o respeito às variedades linguísticas e o combate a 
preconceitos linguísticos.
(EM13LGG401) Analisar criticamente textos de modo a 
compreender e caracterizar as línguas como fenômeno (geo) 
político, histórico, social, cultural, variável, heterogêneo e sensível 
aos contextos de uso.
Discussão da língua como 
um sistema variável, fle-
xível, heterogêneo.
Entendimento da língua 
como um traço da identi-
dade do falante, construí-
da nas relações sociais.
Relações entre a língua e 
os aspectos sociais, cultu-
rais, geopolíticos e histó-
ricos dos falantes.
Análise de textos linguís-
ticos e multissemióticos.
Variação linguística.
Processos de análise e 
compreensão textual.
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Linguagem e Identidade: Entendendo a Variação Linguística.
APRESENTAÇÃO
Professor(a), ao mergulharmos nas profundezas da língua, descobrimos não apenas um meio de 
comunicação, mas um espelho da humanidade em toda a sua diversidade. Ao olhar para a linguagem 
através de uma lente (geo)política, histórica, cultural e social, desvendamos como cada fala, cada 
dialeto, reflete uma tapeçaria de experiências humanas. A língua, em sua essência, é dinâmica 
e variável, um organismo vivo que evolui com seus falantes. Os momentos interativos que 
planejamos serão laboratórios de descoberta, em que os estudantes poderão analisar textos, 
participar de discussões ricas e empreender atividades que desafiam e expandem suas percepções 
sobre a linguagem e a identidade.
Neste percurso educativo, os estudantes aprenderão a apreciar a variação linguística como uma 
celebração da identidade e da alteridade. Ao explorar dialetos, gírias, jargões e estilos formais 
e informais, eles começarão a entender que cada variação é uma peça do quebra-cabeça que 
compõe suas próprias identidades e a daqueles ao seu redor. Será uma jornada de reconhecimento 
e valorização, onde as variedades linguísticas são vistas não como erros ou desvios, mas como 
expressões autênticas e legítimas da experiência humana. Por meio de análises textuais e discussões 
em grupo, os estudantes serão incentivados a refletir sobre como a linguagem pode tanto unir 
quanto dividir, tanto celebrar a diversidade quanto perpetuar preconceitos.
15
Confrontar e desmontar o preconceito linguístico é um objetivo crucial deste planejamento. Os 
estudantes serão expostos a uma gama de exemplos linguísticos, desafiados a examinar suas próprias 
atitudes e convidados a participar de diálogos abertos sobre como a língua impacta a sociedade. Ao 
longo do caminho, aprenderão que o preconceito linguístico é uma barreira para a compreensão 
e para a inclusão, e que reconhecer e celebrar a diversidade linguística é um passo vital para 
a construção de uma comunidade mais justa e equitativa. Esses momentos irão além do mero 
acadêmico, pois equiparão os estudantes com a sensibilidade e as ferramentas necessárias para 
serem agentes de mudança positiva no mundo.
DESENVOLVIMENTO
1º MOMENTO: ATIVIDADE DE SENSIBILIZAÇÃO À VARIAÇÃO LINGUÍSTICA
Organização da turma À escolha do(a) professor(a).
Recursos e providências 
Disponibilize textos e gravações que ilustram a variação linguística.
Trechos de textos literários de autores regionais.
Letras de músicas.
Caro(a) professor(a), a jornada para entender a linguagem como um reflexo vibrante da identidade 
e da sociedade começa com a sensibilização para a sua diversidade. Você está prestes a guiar 
seus estudantes através de uma experiência auditiva e reflexiva que revelará a riqueza da variação 
linguística presente no mundo ao redor deles. Vamos iniciar com a exploração auditiva: comece 
reunindo gravações de diferentes dialetos e gírias. Você pode acessar uma variedade de recursos, 
como o site do Atlas Linguístico do Brasil (https://alib.ufba.br/), plataformas de podcasts que 
apresentam falantes de diferentes regiões, a saber, o Spotify é o serviço de streaming mais utilizado 
no Brasil e foi o primeiro a popularizar este formato de consumo de conteúdo em áudio. Foi 
lançado oficialmente em 2008 e é a principal plataforma no mundo inteiro. Bem como os demais 
concorrentes, o Spotify oferece dois tipos de serviços: gratuito e pago. Já o serviço premium possui 
recursos adicionais, como qualidade de transmissão aprimorada e downloads de música, ou até 
mesmo o YouTube, em que criadores de conteúdo frequentemente exibem as peculiaridades de 
sua fala regional. Certifique-se de selecionar amostras que representem uma ampla gama de 
variantes linguísticas, de dialetos rurais a jargões urbanos, incluindo aqueles usados por diferentes 
faixas etárias e grupos sociais. Após ouvir cada gravação, peça aos estudantes que escrevam suas 
impressões iniciais. Que emoções ou imagens esses sons evocam? Há surpresa, desconforto ou 
familiaridade? Incentive-os a pensar sobre como essas reações podem estar ligadas a percepções 
sociais mais amplas. Em seguida, organize discussões em pequenos grupos, permitindo que os 
estudantes compartilhem suas ideias e desafiem as próprias noções pré-concebidas. 
Após esse momento, vamos desenvolver exercícios de compreensão textual que incluam transcrições 
ou exemplos escritos dessas variantes linguísticas. Textos de autores regionais, letras de músicas e 
transcrições de diálogos cotidianos podem servir como material didático. Estes exercícios ajudarão 
os estudantes a ver como a variação linguística se manifesta na escrita e como ela transporta 
aspectos da identidade e da cultura.
Para desenvolver exercícios de compreensão textual que explorem a variação linguística, é importante 
16
selecionar textos que apresentem de forma clara as características linguísticasde diferentes regiões, 
classes sociais, faixas etárias, profissões, entre outros grupos. Aqui estão exemplos de obras e de 
atividades que podem ser usadas em sala de aula com seus estudantes: Jorge Amado (Bahia) - Suas 
obras frequentemente incluem o dialeto baiano, com suas expressões idiomáticas e gírias locais. 
Um exemplo é “Gabriela, Cravo e Canela”, que retrata a vida na cidade de Ilhéus. Rachel de Queiroz 
(Ceará) - Em “O Quinze”, ela descreve o sertão nordestino e sua gente, utilizando uma linguagem 
que reflete o modo de falar da região. Graciliano Ramos (Alagoas) - Em “Vidas Secas”, o autor usa 
o dialeto do sertão nordestino para contar a história de uma família de retirantes. Guimarães Rosa 
(Minas Gerais) - “Grande Sertão: Veredas” é um exemplo clássico de uso inovador da linguagem para 
capturar a essência do sertão mineiro. Apresente trechos de textos literários de autores regionais. 
Leia ou ouça trechos selecionados e peça aos estudantes para identificar e listar características 
únicas de cada dialeto, como o uso de gírias, construções gramaticais ou pronúncia. Discuta como 
cada característica reflete aspectos culturais e sociais da região correspondente.
A Análise de letras de música é um recurso muito produtivo, você pode escolher músicas que são 
conhecidas por sua identidade regional e pela utilização de dialetos locais, gírias e expressões 
culturais. Aqui estão alguns exemplos de músicas brasileiras que podem ser utilizadas para analisar 
a variação linguística e como ela expressa a identidade cultural: “Asa Branca” - Luiz Gonzaga é 
muito rica para explorar o dialeto nordestino e as referências culturais do sertão. Analise a letra em 
busca de expressões típicas do Nordeste, discuta a representação da vida sertaneja e o contexto 
histórico da migração forçada pela seca. Com “Trem das Onze” de Adoniran Barbosa é possível 
identificar elementos do dialeto paulistano e gírias da época em que a música foi escrita. Examine 
a letra para entender como a linguagem reflete a cultura urbana de São Paulo e discuta a narrativa 
contida na canção. Se possível, apresente o curta que conta a vida de Adoniran Barbosa, que pode 
ser acessado através do link a seguir:
Em “Canto de Ossanha” de Baden Powell e Vinicius de Moraes, pode-se observar a influência da 
religiosidade afro-brasileira na linguagem. Explore as referências culturais e religiosas na música, e 
como elas se expressam através da linguagem. Ao “Pescador de Ilusões” do Rappa, os estudantes 
poderão investigar a linguagem urbana contemporânea e as mensagens sociais, aproveite e discuta 
como o uso de gírias e a narrativa da música refletem questões sociais e a identidade coletiva. 
Em “Disparada” de Geraldo Vandré, faça análise da linguagem poética e suas conexões com o 
movimento da música popular brasileira. Avalie o uso de metáforas e símbolos na letra, e como 
eles transmitem mensagens sobre o contexto político da época. É importante examinar como a 
variação linguística é usada na música para expressar identidade. Analise as letras e identifique 
termos ou expressões que sejam indicativos de uma variante linguística específica. Discuta o papel 
dessas variantes na mensagem da música e na expressão da identidade do artista. Providencie as 
letras das músicas para os estudantes ou acesse-as online através de sites de letras de músicas. 
Se possível, toque as músicas na sala de aula ou providencie links para que os estudantes possam 
ouvi-las online. Peça aos estudantes para lerem as letras enquanto ouvem as músicas, destacando 
palavras ou frases que sejam marcantes ou que representem a variação linguística. Oriente-os a 
pesquisar o significado de gírias ou referências culturais específicas que não sejam imediatamente 
claras. Incentive os estudantes a compartilhar suas interpretações das letras e a discutir como a 
Trem das Onze de Adoniran Barbosa
Disponível em: https://youtu.be/8hQxULN5WbE?si=xPURe2X_5wWgB4wJ. 
17
variação linguística contribui para a mensagem e a identidade expressa na música. Conduza uma 
discussão final sobre como a variação linguística nas letras de música pode influenciar a percepção 
do ouvinte e reforçar a identidade cultural dos artistas e de suas regiões. Essas atividades podem 
ajudar os estudantes a entender como a linguagem na música é um veículo poderoso para expressar 
e refletir identidades culturais e sociais.
Professor(a), outra atividade que é bastante enriquecedora é a transcrição e análise de diálogos para 
observar a variação linguística em situações comunicativas reais. Você pode solicitar aos estudantes 
que façam transcrições de diálogos cotidianos ou trechos de programas de televisão que retratem a 
fala coloquial, prestando atenção especial à variação linguística. Em seguida, analise as transcrições 
em classe, discutindo as escolhas linguísticas dos falantes e como elas se relacionam com seu 
contexto social e cultural. Peça aos estudantes para reescreverem o texto, adaptando-o para um 
dialeto ou variante linguística com a qual eles estejam familiarizados. Compare as versões originais 
com as adaptadas e discuta como a variação linguística altera a percepção do texto.
Esses exercícios não só ajudam os estudantes a reconhecer a variação linguística, mas também os 
encorajam a valorizar a riqueza e a diversidade da linguagem. Ao trabalhar com materiais autênticos, 
os estudantes têm a chance de aplicar seus conhecimentos de maneira prática e significativa, ao 
mesmo tempo em que desenvolvem uma compreensão mais profunda da linguagem como um 
elemento central de suas identidades e da sociedade como um todo.
Professor(a), caso tenha acesso a recursos digitais, mostre como utilizar esses recursos para 
encontrar exemplos e informações adicionais que enriquecerão as discussões, se possível facilite o 
acesso a bibliotecas digitais e bancos de dados linguísticos, como o Domínio Público, que oferece 
obras literárias gratuitas, ou bases de dados de universidades que contêm pesquisas e estudos 
linguísticos.
Finalize a atividade com uma roda de conversa, em que os estudantes podem compartilhar suas 
descobertas e reflexões. Este é um momento para eles expressarem como a variação linguística 
toca suas próprias vidas e identidades. Pergunte como eles veem a linguagem influenciando 
suas interações sociais e o papel que desempenha na construção de suas próprias identidades. 
Avalie a atividade com base na profundidade da participação dos estudantes nas discussões, na 
clareza de suas reflexões e na capacidade de conectarem o conhecimento adquirido com suas 
experiências pessoais. O objetivo é que eles saiam dessa atividade com uma apreciação renovada 
pela diversidade linguística e um entendimento de como ela molda e reflete quem somos. Este é um 
caminho para abrir as portas do entendimento e da valorização da riqueza que a variação linguística 
traz para a nossa comunicação e para as nossas vidas. Ao final dessa experiência, espera-se que os 
estudantes estejam mais preparados para reconhecer e respeitar a diversidade linguística como uma 
rica expressão da experiência humana.
Organização da turma À escolha do(a) professor(a).
Recursos e providências Textos (impressos ou digitais).
Projetor multimídia (caso opte por textos digitais).
2º MOMENTO: TRANSCRIÇÃO E ANÁLISE DE DIÁLOGOS E REESCRITA CRIATIVA
18
Professor(a), encoraje os estudantes a criar projetos que reflitam as variações linguísticas estudadas. 
Isso pode ser uma peça teatral, uma narrativa visual, ou uma apresentação multimídia que celebre 
a diversidade linguística.
Se for possível, disponibilize tecnologias de gravação de áudio e vídeo, softwares de edição e 
plataformas para compartilhamento de projetos, como blogs ou sites de escola, em que os estudantes 
possam publicar seus trabalhos.
Caso você não tenha acesso a recursos digitais, aqui estão algumas sugestões para projetos que 
podem ser realizados:
1. Peças Teatrais: Proponha que os estudantes escrevam e atuem em peças curtas 
que utilizemdiferentes variantes linguísticas. Estes podem ser monólogos, diálogos ou 
pequenas cenas que ilustrem a riqueza da língua falada em diferentes contextos. Para a 
apresentação, uma sala de aula pode ser adaptada como um espaço teatral improvisado.
2. Murais de Sala de Aula: Crie um projeto de arte coletiva onde cada estudante 
contribua com um pedaço de mural que represente visualmente uma variante linguística 
ou uma expressão cultural específica. O mural completo pode ser exibido na escola para 
promover o reconhecimento da diversidade linguística.
3. Álbuns de Recortes ou Colagens: Incentive os estudantes a criar álbuns de 
recortes ou colagens que capturem a essência de diferentes dialetos ou socioletos, 
utilizando recortes de revistas, jornais ou desenhos feitos à mão.
4. Exposição de Cartazes: Organize uma exposição de cartazes em que os estudantes 
apresentem pesquisas sobre diferentes variantes linguísticas, usando apenas papel, 
canetas e outros materiais não digitais.
5. Antologias de Texto: Peça aos estudantes para compilar uma antologia de textos 
escritos por eles, incluindo poemas, histórias curtas ou ensaios que celebrem a variação 
linguística.
Estabeleça critérios claros de avaliação, considerando a criatividade, o entendimento linguístico 
demonstrado e a capacidade de envolver o público. Finalize a atividade com uma roda de conversa, 
criando um espaço para que os estudantes compartilhem suas experiências durante o projeto. Discuta 
como esses projetos podem influenciar a percepção da comunidade sobre a variação linguística e o 
papel que os estudantes podem desempenhar na promoção de uma sociedade mais inclusiva.
Essa parte do planejamento é um convite à ação e reflexão, inspirando os estudantes a apreciarem 
a diversidade linguística não só como um conceito, mas como uma realidade viva que enriquece 
suas interações diárias. É uma oportunidade para eles se afirmarem como defensores de um mundo 
onde a variação linguística é celebrada como um tesouro cultural e não vista como um obstáculo à 
Organização da turma À escolha do(a) professor(a).
Recursos e providências Recortes ou colagens.
Tecnologias de gravação de áudio e vídeo, softwares de edição.
3º MOMENTO: APLICAÇÃO E CRIAÇÃO
19
comunicação.
Nesse momento, os estudantes aplicam seus conhecimentos teóricos em projetos práticos, 
explorando e celebrando as relações entre linguagem, poder e identidade. Eles terão a oportunidade 
de expressar suas compreensões através de criações originais, que servirão como um testemunho 
de suas jornadas de aprendizado e um espaço para dialogar com a comunidade mais ampla sobre 
a importância da diversidade linguística.
Este percurso de aprendizagem não é apenas um exercício acadêmico; é um convite para que 
os estudantes se vejam como agentes ativos na construção de uma sociedade mais inclusiva e 
consciente das riquezas que a variação linguística traz para a nossa vida coletiva.
20
PLANEJAMENTO
Competência 1: Condições de Produção, Circulação e Recepção de Discursos Campo de Atuação 
na Vida Pública - O campo de atuação na vida pública contempla os discursos/textos normativos, 
legais e jurídicos que regulam a convivência em sociedade, assim como discursos/textos 
propositivos e reivindicatórios (petições, manifestos etc.). Sua exploração permite aos estudantes 
refletir e participar na vida pública, pautando-se pela ética.
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO:
HABILIDADE(S):
(EM13LP23) Analisar criticamente o histórico e o discurso 
político de candidatos, propagandas políticas, políticas públicas, 
programas e propostas de governo, de forma a participar do 
debate político e tomar decisões conscientes e fundamentadas. 
(EM13LGG102) Analisar visões de mundo, conflitos de interesse, 
preconceitos e ideologias presentes nos discursos veiculados 
nas diferentes mídias, ampliando suas possibilidades de 
explicação, interpretação e intervenção crítica da/na realidade.
Leitura e produção de textos 
dissertativos.
Relações entre textos, dis-
cursos e atos de linguagem.
Suportes de circulação de 
textos e efeitos de sentido.
Distinção de fato e opinião.
Posicionamentos enunciati-
vos (pontos de vista).
Estratégias argumentativas.
Tópico frasal.
Posicionamentos assumidos 
em discursos e a influência 
deles na sociedade.
Processo de análise crítica de 
produções textuais, discur-
sos e posicionamentos.
Políticos de candidatos, po-
líticas públicas, programas e 
propostas governamentais.
Participação em debates po-
líticos com criticidade, ética e 
argumentações fundamenta-
das.
Relação entre textos e dis-
curso da esfera política.
TEMA DE ESTUDO: Discurso Político e Democracia: Decifrando Estratégias Argumentativas e 
Posicionamentos Enunciativos.
APRESENTAÇÃO
Professor(a), prepare-se para embarcar com seus estudantes numa jornada crítica através do 
discurso político contemporâneo. Neste planejamento, exploraremos a arte da argumentação e 
a construção de posicionamentos enunciativos no discurso político, analisando suas dimensões 
retóricas e pragmáticas. Além dos momentos pedagógicos baseados em aula que envolvem leitura 
e análise de textos dissertativos, navegaremos através de métodos como a análise comparativa, 
debates simulados e a produção textual crítica.
Este planejamento busca desenvolver habilidades fundamentais para o exercício da cidadania 
consciente e crítica. Para tanto, propomos uma reflexão acerca dos discursos políticos, das estratégias 
argumentativas usadas por candidatos e da distinção entre fato e opinião nas propagandas políticas 
21
e nos programas de governo. Nossa meta é capacitar os estudantes a participarem ativamente 
do debate político, tomando decisões informadas e fundamentadas. Faremos uso de materiais 
autênticos, como discursos de políticos, propagandas eleitorais e documentos oficiais, para ensinar 
seus estudantes a distinguir entre fatos sustentados e a retórica inflamada de opiniões. Mostraremos 
a eles como desembaraçar os fios dos posicionamentos enunciativos e as técnicas argumentativas 
utilizadas para persuadir e influenciar o público.
Vamos propor aos estudantes que transformem a teoria em prática, desafiando-os a redigir textos 
dissertativos que demonstrem uma compreensão aprofundada dos discursos que analisaram. 
Encoraje-os a serem críticos e éticos em suas escritas, lembrando-os da importância de cada palavra 
e do impacto que diferentes formatos textuais podem ter sobre o entendimento dos leitores.
Professor(a), engaje sua classe em debates estruturados, em que cada estudante terá a oportunidade 
de defender suas ideias com convicção e respeito. Este será um espaço para eles praticarem o 
que aprenderam, utilizando evidências e lógica para reforçar suas argumentações. Esteja atento e 
interaja com eles, desafiando suas ideias para aprofundar a compreensão dos temas discutidos e 
afinar suas habilidades de debate.
E ao final dessa jornada, reúna seus estudantes em uma roda de conversa reflexiva. Este será 
o momento de compartilhar aprendizados e insights, de discutir como o discurso político molda 
as percepções e influencia as decisões individuais e coletivas. Pergunte a eles como a linguagem 
política afeta suas vidas e o tecido da sociedade em que vivem, incentivando-os a considerar o papel 
que desempenharão como participantes informados e ativos na democracia.
Este é um trabalho de suma importância, professor (a), e você equipará seus estudantes não apenas 
com conhecimento, mas com a capacidade de pensar criticamente e agir com discernimento no 
mundo.
DESENVOLVIMENTO
1º MOMENTO: A LINGUAGUEM DO PODER E O PODER DA LINGUAGUEM
Organização da turma À escolha do(a) professor(a).
Recursos e providências 
Textos de discursos políticos.
Acesso a vídeos de propaganda política.
Materiais didáticos sobre técnicas argumentativas e retórica.
Cópias de discursos, propagandas e documentos de políticas 
públicas.
Quadro branco ou flip chart, marcadores e/ou acesso a 
computadores com software de apresentação,se disponível.
Professor(a), inicie este momento convidando os estudantes a refletir sobre a importância da 
linguagem na política. Apresente o tema do dia: “A Linguagem do Poder e o Poder da Linguagem”. 
Explique que eles irão mergulhar nos discursos políticos para desvendar como as palavras moldam 
as realidades e influenciam as decisões. Primeiramente, vamos fazer a análise de material político: 
forneça aos estudantes exemplos de discursos de políticos, propagandas de campanha e excertos 
de políticas públicas. Esses materiais podem ser encontrados em discursos de inauguração, 
22
debates eleitorais, pronunciamentos em momentos de crise, discursos em assembleias legislativas 
ou parlamentos, que são frequentemente disponibilizados em sites oficiais de governos ou canais 
de mídia. Oriente-os a identificar estratégias argumentativas, distinções entre fato e opinião, e 
pontos de vista enunciativos e incite-os para identificar apelos emocionais (patos), uso de dados 
e estatísticas (logos), e a credibilidade do orador (ethos). Além disso, devem diferenciar entre as 
promessas políticas e os planos de ação concretos, e reconhecer o uso de falácias argumentativas. 
Propagandas eleitorais disponíveis em plataformas de vídeo como o YouTube ou em arquivos digitais 
de partidos políticos. É importante também, orientar os estudantes a discernir a mensagem implícita 
e explícita das propagandas, a presença de mensagens subliminares, e como as imagens e a música 
são usadas para influenciar a opinião pública. Esses documentos de políticas públicas podem ser 
encontrados em sites governamentais, bibliotecas digitais e repositórios acadêmicos. Aproveite o 
momento e incentive os estudantes a investigar a linguagem técnica usada nestes documentos e 
como ela pode esclarecer ou obscurecer o entendimento de questões políticas. Devem também 
analisar como as políticas são justificadas e quais os grupos de interesse que elas beneficiam ou 
prejudicam. Se preferir, divida os estudantes em pequenos grupos, e atribua a cada grupo um tipo 
de material político para análise: um discurso político, uma propaganda eleitoral ou um documento 
de política pública. Certifique-se de que os materiais representem uma variedade de perspectivas e 
gêneros discursivos.
1. Instruções para Análise:
 – Oriente os grupos a identificar as principais estratégias argumentativas usadas no material, 
como apelos emocionais, uso de estatísticas, testemunhos ou autoridade.
 – Instrua-os a diferenciar claramente os fatos apresentados de quaisquer opiniões ou 
interpretações subjetivas.
 – Peça que examinem como o falante ou o texto posiciona-se sobre um assunto, quais são os 
valores e perspectivas representados e como esses elementos influenciam a recepção do 
público.
2. Preparação da Apresentação:
 – Cada grupo deve preparar uma apresentação para a turma que sintetize sua análise. A 
apresentação deve incluir exemplos concretos retirados do material e deve ser estruturada de 
forma a argumentar claramente as conclusões do grupo.
 – Os estudantes devem utilizar recursos visuais, como cartazes ou slides, mesmo que de forma 
simples, para ilustrar pontos-chave
3. Critérios de Avaliação:
 – Comunique claramente os critérios de avaliação para as apresentações, incluindo a profundidade 
da análise, clareza na comunicação e eficácia em sustentar as conclusões com evidências.
4. Apresentações e Feedback:
 – Permita que cada grupo apresente sua análise para a classe. Após cada apresentação, conduza 
uma sessão de perguntas e respostas, onde os outros estudantes e o(a) professor(a) possam 
fazer perguntas e oferecer feedback. Podemos, ainda, fazer uma Roda de Conversa. Após a 
análise, proponha uma roda de conversa com questões como: 
• Quais estratégias foram usadas para convencer o público?
• Como distinguir um fato de uma opinião dentro do discurso?
• De que forma os posicionamentos políticos influenciam a sociedade?
23
Conclua com uma reflexão coletiva, pedindo aos estudantes que compartilhem suas percepções 
sobre o poder das palavras na política e como isso afeta o seu papel enquanto cidadãos.
Professor(a), comece este momento discutindo a responsabilidade do cidadão em compreender e 
questionar os discursos políticos. Anuncie que o foco será a pesquisa e a produção de textos que 
analisem criticamente propostas e políticas governamentais.
Em seguida, encaminhe os estudantes em uma pesquisa guiada, em que eles devem buscar 
informações sobre um tópico político específico, usando um roteiro que inclui fontes confiáveis, 
critérios de seleção de informações e técnicas de anotação crítica. Eles devem buscar discursos, 
entrevistas e documentos relacionados a propostas de governo, posicionamentos políticos e políticas 
públicas. Após a pesquisa, solicite que escrevam um texto dissertativo argumentativo em que 
apresentem suas análises e conclusões. Instrua-os a utilizar tópico frasal claro, desenvolvimento 
coerente e conclusão que reafirme o posicionamento crítico.
Posteriormente, vamos organizar em grupos para debate, divida a classe em grupos e dê a cada um, 
um ponto de vista político diferente para defender. Isto irá prepará-los para debates simulados em 
que poderão praticar suas habilidades argumentativas e de refutação. Escolha um espaço apropriado 
para debates, seja na sala de aula ou em um ambiente ao ar livre.
Finalize com uma sessão de compartilhamento em que os grupos apresentam suas descobertas 
e textos. Promova uma discussão sobre o impacto do discurso político na sociedade e como eles, 
como estudantes, podem participar de maneira consciente e fundamentada no debate político.
Esses dois momentos do desenvolvimento são projetados para equipar os estudantes com as 
habilidades analíticas e críticas necessárias para navegar no complexo mundo do discurso político. Ao 
final desse processo, eles não apenas terão uma compreensão mais aprofundada dos mecanismos 
do discurso político, mas também estarão mais aptos a se expressar e participar ativamente como 
cidadãos informados.
Organização da turma À escolha do(a) professor(a).
Recursos e providências 
Acesso a bibliotecas digitais e bases de dados para pesquisa.
Guias de escrita dissertativa e argumentativa.
2º MOMENTO: PESQUISA E PRODUÇÃO TEXTUAL CRÍTICA
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PLANEJAMENTO
Competência 1 - Condições de Produção, Circulação e Recepção de Discursos Campo de Atuação 
na Vida Pública - O campo de atuação na vida pública contempla os discursos/textos normativos, 
legais e jurídicos que regulam a convivência em sociedade, assim como discursos/textos 
propositivos e reivindicatórios (petições, manifestos etc.). Sua exploração permite aos estudantes 
refletir e participar na vida pública, pautando-se pela ética.
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO:
HABILIDADE(S):
(EM13LP29) Resumir e resenhar textos, por meio do uso de 
paráfrases, de marcas do discurso reportado e de citações, para 
uso em textos de divulgação de estudos e pesquisas.
(EM13LGG108MG) Elaborar textos para veiculação nos diversos 
suportes segundo normas da ABNT.
Referenciação de textos se-
gundo as normas da ABNT.
Normas técnicas de refe-
renciação e formatação de 
textos.
Normas técnicas para pro-
dução de textos acadêmi-
cos.
Estratégias e métodos para 
utilização de paráfrases, ci-
tações, marcas de discurso 
e resumos.
Análise do contexto de pro-
dução, circulação e recep-
ção de textos no campo de 
práticas de estudos e pes-
quisa.
Organização tópico-discur-
siva.
Produção e circulação de 
textos de divulgação cien-
tífica.
TEMA DE ESTUDO: A Arte da Escrita Científica: Dominando a Referenciação e a Divulgação do 
Conhecimento.
APRESENTAÇÃO 
Prezado(a) professor(a), ao empreender este percurso pedagógico sobre a arte da escrita científica, 
convidamos você a adentrar um campo vital para o desenvolvimento acadêmico dos estudantes: o 
domínio das normas técnicas e da capacidade de sintetizar e transmitir conhecimentos complexos com 
clareza e precisão. Neste planejamento,vamos desvendar os mistérios da referenciação bibliográfica 
conforme a ABNT, uma habilidade crucial na produção e na circulação de textos acadêmicos. Através 
de métodos analíticos e práticos, os estudantes serão guiados a entender não apenas como citar 
corretamente, mas também como a escolha de fontes e a forma de apresentação de suas ideias 
podem influenciar a recepção e o impacto de seus textos no campo acadêmico.
Nesta jornada de aprendizagem, exploraremos a organização tópico-discursiva dos textos científicos, 
focando na habilidade de resumir e resenhar obras acadêmicas e científicas de maneira ética e 
eficiente. Estudaremos estratégias de paráfrase, uso de citações e marcas do discurso reportado, 
25
elementos essenciais para uma comunicação eficaz na divulgação de estudos e pesquisas. Ao longo 
deste processo, os estudantes irão aprimorar sua capacidade de análise crítica, construindo uma 
compreensão robusta sobre o contexto de produção, circulação e recepção de textos no campo das 
práticas de estudos e pesquisa.
Ao concluir este planejamento, você, como mediador do conhecimento, encontrará em mãos uma 
série de ferramentas pedagógicas projetadas para instigar a curiosidade intelectual e aprofundar a 
habilidade de escrita científica dos estudantes. Encoraje-os a questionar, a explorar e a se expressar 
com autoridade e responsabilidade. Mostre como cada parágrafo, cada citação e cada referência 
são pedras fundamentais na construção do edifício do saber. Incentive a prática constante, pois é 
através do fazer que se alcança a maestria. E lembre-se, neste caminho de rigor e precisão, é seu 
papel crucial orientar, esclarecer e inspirar.
DESENVOLVIMENTO
1º MOMENTO: FUNDAMENTOS DA REFERENCIAÇÃO ABNT
Organização da turma Em grupos.
Recursos e providências 
Um guia resumido da ABNT com exemplos visuais de referências 
corretas.
Texto impresso.
Papel, canetas coloridas, post-its.
Quadro.
Professor(a), inicie a sessão com uma breve história sobre a origem das normas da ABNT e sua 
evolução ao longo do tempo, destacando sua relevância no cenário acadêmico atual. Apresente 
os princípios básicos da referenciação e da formatação de textos acadêmicos, utilizando o quadro-
negro ou cartazes para ilustrar os formatos padrão. 
 
 
Se possível, distribua um manual simplificado com as regras mais usadas da ABNT, como as normas 
para citações diretas, indiretas, referências bibliográficas, e formatação de trabalhos.
Tabela simplificada com as regras de referenciação da ABNT e exemplos para cada categoria. No link 
acima você encontrará mais informações e exemplos.
Desenvolva uma atividade colaborativa em que os estudantes revisem um texto pré-formatado, 
identificando e corrigindo erros comuns de formatação e referenciação. Encerre com uma dinâmica 
Sugestão para referenciação: 
Disponível no endereço: https://brasilescola.uol.com.br/redacao/normas-da-abnt.htm.
TABELA I: REGRAS DE REFERENCIAÇÃO DA ABNT E EXEMPLO PARA CADA 
CATEGORIA (ícone clicável)
26
de grupo em que os estudantes criem um “mapa mental” das normas da ABNT, conectando 
visualmente os conceitos chave.
1. Preparação do Texto Pré-formatado: Crie um documento que contenha erros 
intencionais de formatação e referências, seguindo as normas da ABNT. Inclua erros 
comuns, como incorreta utilização de itálico em títulos, citações mal formatadas, ou 
referências incompletas.
2. Instruções para Revisão: Divida os estudantes em pequenos grupos e distribua cópias 
do texto pré-formatado. Forneça uma lista de checagem baseada nas normas da ABNT 
para que eles possam identificar os erros.
3. Atividade de Revisão: Peça para cada grupo revisar o texto, corrigindo os erros de 
formatação e referenciação. Estabeleça um tempo limite para garantir que a atividade seja 
dinâmica e mantenha os estudantes engajados.
4. Compartilhamento das Correções: Convide cada grupo a compartilhar suas correções 
com a classe, discutindo as decisões tomadas. Realize uma revisão coletiva das correções 
para consolidar o aprendizado.
5. Criação de um Mapa Mental: Forneça materiais como papel grande, marcadores e 
post-its para a criação de mapas mentais. Oriente os estudantes a criar um mapa mental 
que represente visualmente as normas da ABNT, conectando os conceitos chave, como 
“Autoria”, “Títulos”, “Citações”, etc. Encoraje a criatividade e a colaboração no desenho e 
na explicação das conexões entre os conceitos.
6. Dinâmica de Grupo: Finalize a atividade com uma dinâmica em que os estudantes 
apresentem seus mapas mentais para a turma. Promova uma discussão sobre como as 
diferentes equipes visualizaram e entenderam as normas da ABNT.
7. Reflexão: Encerre a atividade com uma reflexão sobre a importância da precisão e da 
ética na pesquisa acadêmica. Pergunte aos estudantes sobre o que aprenderam e como 
eles podem aplicar esse conhecimento em futuras tarefas escolares.
Esta atividade não só reforça o conhecimento das normas da ABNT, mas também promove habilidades 
de colaboração, comunicação.
Organização da turma À escolha do(a) professor(a).
2º MOMENTO: PRÁTICA DE PARÁFRASES, CITAÇÕES E ANÁLISES DE ARITGOS 
CIENTÍFICOS
Professor(a), explique o conceito de paráfrase, destacando-a como uma reformulação das ideias do 
autor, mantendo o mesmo significado. Mostre exemplos de paráfrases bem e mal elaboradas para 
compreender a diferença entre uma paráfrase correta e a cópia indevida.
Recursos e providências Texto impresso e quadro.
27
Sugestões:
Paráfrase bem elaborada.
• Texto Original: “A Revolução Industrial teve um impacto significativo na sociedade do século
XIX, transformando drasticamente os métodos de produção e o estilo de vida das pessoas.”
• Paráfrase: No século XIX, a Revolução Industrial provocou mudanças profundas na
sociedade, alterando consideravelmente os processos de fabricação e o modo de vida das
populações.
Paráfrase mal elaborada (Plágio):
• Texto Original: “O aquecimento global é um fenômeno preocupante que resulta
principalmente das emissões de gases de efeito estufa, causadas pela atividade humana.”
• Paráfrase (Plágio): O aquecimento global é uma questão alarmante originada das emissões
de gases de efeito estufa, as quais são provocadas pela intervenção humana.
Percebe-se que na paráfrase bem elaborada, as ideias do texto original são expressas com palavras 
diferentes, mantendo o mesmo significado e estrutura gramatical. Não há cópia direta das frases 
originais. Em contrapartida, na paráfrase mal elaborada (plágio), há uma cópia indevida das palavras 
e estrutura do texto original, apenas substituindo algumas palavras por sinônimos. Isso constitui 
plágio, pois não há uma reelaboração genuína das ideias originais.
Em seguida, escolha um dos trabalhos premiados em 2023 da UFMG Jovem, através do link abaixo 
e selecione um artigo breve e claro de sua preferência. 
Sugira aos estudantes que leiam o texto cuidadosamente, buscando compreender o seu conteúdo 
e identificar as ideias principais apresentadas em cada parágrafo. E para cada parágrafo, que 
destaquem a frase que melhor resuma a ideia principal abordada naquele trecho. Essa frase deve 
ser clara e sucinta, capturando a essência do parágrafo. Após identificarem as frases-chave de 
cada parágrafo, peça-lhes que elaborem um resumo do texto, utilizando essas frases para compor 
um resumo por parágrafos. Isso ajudará a organizar as ideias centrais de forma concisa e coesa. 
Incite-os a refletirem sobre o processo de identificação das ideias centrais e a importância de saber 
resumir um texto de forma eficaz. Mostre aos estudantes como essa habilidade pode ser útil em seus 
estudos e na vida acadêmica. Peça-lhes que compartilhem os resumos com os colegas de turma 
para comparar e discutir as diferentes abordagens na identificação das ideias principais do texto. 
Sugerimos que se certifique de escolher textos apropriados ao nível de compreensão da turma, 
preferencialmente relacionado aos interesses e conhecimentos prévios dos estudantes.
UFMGJovem - Trabalhos premiados.
Disponível em: https://www.ufmg.br/ufmgjovem/feira-da-educacao-basica/trabalhos-
premiados/.
28
ANEXO
TABELA I: REGRAS DE REFERENCIAÇÃO DA ABNT E EXEMPLO PARA CADA CATEGORIA. 
(ícone clicável)
Elemento Descrição Exemplo
Elementos Essenciais
Incluem autor(es), título, edição, 
local, editora e ano de publica-
ção.
Silva, J. A.; Costa, M. Título do 
Livro. 3. ed. São Paulo: Editora 
Exemplo, 2020.
Autoria
Sobrenome em maiúsculas, se-
guido de nome e iniciais dos de-
mais nomes. Múltiplos autores 
separados por ponto e vírgula.
SILVA, J. A.; COSTA, M.; 
SANTOS, P. L.
Títulos e Subtítulos
Títulos destacados e subtítulos 
seguem após dois pontos, sem 
destaque.
Título do Livro: Subtítulo do 
Livro
Publicações Periódicas
Incluir título do artigo, nome do 
periódico, volume, numeração, 
páginas do artigo e ano.
SILVA, J. A. “Título do Artigo”. 
Nome do Periódico, v. 10, n. 5, 
p. 20-30, 2020.
Documentos Eletrônicos
Incluir URL completo e data de 
acesso.
COSTA, M. Título do Documento. 
Disponível em: http://www.
exemplo.com.br. Acesso em: 25 
mar. 2020.
Citações
Citações longas com recuo e 
fonte menor sem aspas; citações 
curtas com aspas no texto.
Segundo Silva (2020), “texto da 
citação”.
29
PLANEJAMENTO
Competência 1: Campo Jornalístico-Midiático - O campo jornalístico-midiático caracteriza-se pela 
circulação dos discursos/textos da mídia informativa (impressa, televisiva, radiofônica e digital) e 
pelo discurso publicitário. Sua exploração permite construir uma consciência crítica e seletiva em 
relação à produção e circulação de informação, posicionamentos e induções ao consumo.
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO:
HABILIDADE(S):
(EM13LP57MG) Reconhecer estratégias de organização textual 
em gêneros da esfera jornalística.
(EM13LGG106MG) Analisar o tratamento linguístico da 
informação nos diversos gêneros textuais/ discursivos e digitais 
e seus suportes e plataformas (revistas, jornais, sites, blogs, 
etc.), de forma produtiva e autônoma, considerando suas 
relações com o público-alvo.
Graus de informatividade de 
um texto oral ou escrito.
Suportes textuais e efeitos 
de sentido.
Intencionalidade discursiva.
Tratamento da informação 
em diferentes fontes.
Análise de textos.
Comparação entre narrati-
vas.
TEMA DE ESTUDO: Dissecação de Notícias: Da Informação ao Impacto.
APRESENTAÇÃO
Professor(a), no planejamento que segue, iremos desembaraçar a complexa rede de informações, 
estratégias de escrita e intenções ocultas que permeiam os gêneros jornalísticos. A missão é 
desenvolver um olhar crítico nos estudantes, afiando suas habilidades analíticas e capacitando-os a 
identificar não apenas o que é dito, mas como e porque é dito.
Ao longo deste planejamento, seus estudantes serão transformados em verdadeiros detetives da 
linguagem, aprendendo a discernir entre nuances e intenções nas linhas e entrelinhas do discurso 
jornalístico. Eles serão imersos em uma variedade de textos – desde notícias breves e blogs até 
análises aprofundadas e reportagens investigativas – para entender como a escolha das palavras, a 
estrutura do texto e o contexto da publicação afetam a mensagem transmitida.
Cada aula é uma oportunidade para exercitar a compreensão e a expressão, medida que eles 
desconstroem e reconstroem narrativas, avaliando sua eficácia e veracidade. Este é um exercício de 
equilíbrio entre ceticismo saudável e confiança informada, onde os estudantes aprenderão a pesar 
a informatividade contra o sensacionalismo e a distinguir fato de opinião com a precisão de um 
especialista.
Neste planejamento, você encontrará atividades que encorajam a participação ativa e a discussão, 
moldando um espaço de aprendizado em que cada voz pode ser ouvida e cada perspectiva, 
valorizada. Estimule os estudantes a questionarem, a refletirem e, acima de tudo, a se conectarem 
com o material de forma significativa, permitindo que as lições do jornalismo ressoem em suas vidas 
diárias e em seu entendimento do mundo.
Aqui, os estudantes não serão apenas observadores passivos do fluxo de informações, mas sim 
30
participantes ativos na sua análise e criação. Eles sairão deste planejamento não apenas como 
estudantes mais informados, mas como cidadãos mais capacitados a interagir com o mundo à sua 
volta de forma crítica e consciente. Este é o verdadeiro poder da educação: não apenas iluminar 
mentes, mas também acender corações para a importância de uma imprensa livre e uma sociedade 
informada.
Professor(a), dê início ao nosso mergulho no universo jornalístico introduzindo o tema “A Arte 
de Informar: Estratégias Textuais no Jornalismo”. Contextualize a importância de entender os 
mecanismos por trás das notícias que permeiam nosso cotidiano, e como a habilidade de reconhecer 
essas estratégias é crucial para uma leitura crítica. Vamos começar com a análise textual. Forneça 
aos estudantes uma gama de artigos jornalísticos de diferentes suportes – impressos, digitais, 
blogs. Peça que identifiquem e anotem os graus de informatividade, diferenciem fato de opinião 
e reconheçam a intencionalidade discursiva. Aqui estão algumas sugestões: Bibliotecas Digitais e 
Bancos de Dados: acesso a bases de dados como a Biblioteca Nacional Digital, que podem conter 
arquivos de jornais e revistas. Plataformas de Notícias Online: Portais de notícias que mantêm 
arquivos digitais, como “O Globo”, “Folha de S.Paulo”, “Estadão”, entre outros. Repositórios 
Acadêmicos Bancos de dados acadêmicos que disponibilizam estudos e artigos sobre jornalismo 
e mídia, como o Scielo ou o Google Acadêmico Arquivos Públicos: Sites de arquivos públicos que 
podem ter coleções digitais de materiais jornalísticos. Agências de Notícias: acesso direto a agências 
de notícias como a Agência Brasil, que oferecem conteúdo jornalístico diversificado. Para atividades 
de análise textual, é importante que o professor verifique os direitos de uso e distribuição do 
material, assegurando que seja utilizado de maneira legal e ética em um contexto educacional. 
Ao fornecer esses recursos aos estudantes, o professor facilita o acesso à informação e promove 
uma aprendizagem mais rica e fundamentada. Após a análise, proponha uma roda de conversa 
em que cada estudante compartilhe suas descobertas, incentivando-os a questionar: “Como o 
suporte textual afeta o tratamento da informação?” ou “De que maneira a intencionalidade do autor 
influencia o efeito de sentido?” Conclua com uma atividade reflexiva, por exemplo, “Jornalismo 
ao Espelho: Reflexos da Mídia em Nossa Visão de Mundo”, que tem como objetivo fomentar uma 
reflexão crítica sobre o papel da mídia e como a análise detalhada de textos jornalísticos pode alterar 
a percepção dos estudantes sobre as notícias, assim os estudantes expressarão como a análise dos 
textos jornalísticos pode influenciar seu entendimento das notícias e da própria mídia. Inicie com 
uma discussão sobre a influência da mídia na sociedade. Peça aos estudantes para compartilharem 
suas percepções iniciais sobre a confiabilidade das notícias e a objetividade da mídia. Solicite que 
os estudantes escrevam brevemente sobre como a análise de textos jornalísticos durante as aulas 
DESENVOLVIMENTO
1º MOMENTO: : DISSECANDO O TEXTO JORNALÍSTICO
Organização da turma À escolha do(a) professor(a).
Recursos e providências 
Acesso a diversas publicações jornalísticas.
Fichas ou cadernos para anotações.
Papel e canetas ou acesso a computadores/tablets para a escrita 
individual.
31
mudou ou reforçou suas visões sobre a mídia. Divida os estudantes em pequenos grupos e peça que 
discutam as seguintes questões: 
• Como as técnicas jornalísticas que vocês analisaram podem influenciar a interpretação dos 
fatos pelo público?
• De que maneira o entendimento dessas técnicas pode torná-los leitores mais críticos?
Cada grupo apresentará um resumo de suas discussões, destacando insights particulares ou 
mudanças de perspectiva que. Abra um espaço para que os grupos compartilhemsuas reflexões 
com a classe inteira, promovendo um diálogo mais amplo. Encerre a atividade pedindo que cada 
estudante escreva uma conclusão individual, articulando como eles podem aplicar o pensamento 
crítico sobre a mídia em suas interações diárias com as notícias. Conclua a atividade com uma 
discussão sobre como a compreensão crítica da mídia é essencial para a cidadania ativa. Reforce que 
ser um consumidor crítico de mídia não é apenas uma habilidade acadêmica, mas uma ferramenta 
vital para a participação informada na democracia.
Professor(a), vamos nos aprofundar na atividade de Criação de Texto Jornalístico sob o tema 
“Narrativas Paralelas: Criando sua Versão da História”. Esse é um exercício de imersão no mundo do 
jornalismo que não só desafia os estudantes a aplicar estratégias textuais, mas também a entender 
a responsabilidade inerente ao ato de narrar eventos. Dedique um momento inicial para estabelecer 
o contexto. 
Discuta com os estudantes exemplos recentes de como diferentes mídias reportaram um mesmo 
evento. Destaque como as narrativas divergem dependendo do suporte textual e do público-
alvo. Apresente o conceito de “narrativas paralelas” e explique como elas podem influenciar a 
percepção pública. Comece por selecionar um evento atual relevante. Pode ser algo local que afeta 
a comunidade escolar ou um assunto de alcance nacional ou internacional que esteja em destaque. 
Instrua os estudantes a pesquisarem o evento de diferentes fontes para compreender a variedade 
de perspectivas existentes. Então, cada grupo deve planejar suas narrativas, decidindo como irão 
abordar o evento e quais estratégias textuais utilizarão para cada suporte escolhido. 
Agora, os estudantes devem escrever as duas versões do artigo. Uma pode ser voltada para um blog 
e a outra para um jornal impresso, por exemplo. Eles devem considerar o estilo, o tom e o formato 
2º MOMENTO: DA TEORIA À PRÁTICA - CRIANDO NARRATIVAS JORNALÍSTICAS
Organização da turma À escolha do(a) professor(a).
Recursos e providências 
Materiais de escrita ou computadores para digitação.
Eventos atuais como estudos de caso.
Critérios de avaliação para os textos produzidos. 
Acesso à internet e a múltiplas fontes de notícias para pesquisa.
Materiais de escrita, como papel e canetas ou computadores.
Critérios de avaliação claros para as narrativas jornalísticas 
produzidas.
32
que cada suporte demanda. Após a escrita, uma fase de revisão por pares é essencial para polir as 
narrativas. Organize uma sessão de apresentações em que cada grupo compartilha suas versões da 
história. Isso deve ser seguido por uma discussão crítica, em que você e os estudantes avaliam o 
impacto das escolhas textuais e como elas podem moldar a compreensão dos leitores.
Finalize com uma reflexão profunda sobre o poder da palavra escrita e a responsabilidade do jornalista 
na sociedade. Relembre aos estudantes que, ao reconhecer e analisar as estratégias textuais, eles 
ganham não apenas a capacidade de interpretar as notícias com uma visão crítica, mas também a 
habilidade de criar narrativas responsáveis e éticas.
Este momento é crucial para consolidar a compreensão teórica e desenvolver a competência prática 
em comunicação. Professor (a), ao conduzir seus estudantes através deste processo, você os está 
preparando para serem não apenas consumidores de mídia, mas também potenciais criadores de 
conteúdo que valorizam a integridade e a precisão na era da informação.
33
PLANEJAMENTO
Competência 1: Campo Jornalístico-Midiático - O campo jornalístico-midiático caracteriza-se pela 
circulação dos discursos/textos da mídia informativa (impressa, televisiva, radiofônica e digital) e 
pelo discurso publicitário. Sua exploração permite construir uma consciência crítica e seletiva em 
relação à produção e circulação de informação, posicionamentos e induções ao consumo.
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO: HABILIDADE(S):
(EM13LP59MG) Identificar assimilações, rupturas e permanências 
no processo de constituição das literaturas africanas de países 
de língua portuguesa e ao longo de sua trajetória, por meio 
da leitura e análise de obras fundamentais dessa vertente 
literária para perceber a historicidade de matrizes africanas e 
procedimentos estéticos. 
(EM13LGG205MG) Conhecer e compreender os saberes, as 
tradições, os costumes, os modos e perspectivas de vida dos 
povos indígenas, campesinos, negros, quilombolas, ciganos, 
imigrantes e refugiados, sobretudo em Minas Gerais, para a 
integração de suas culturas e fortalecimento do sentimento de 
pertencimento.
Conhecimento valorização 
dos costumes, línguas, sa-
beres, tradições, modos e 
perspectiva de vida dos po-
vos indígenas, campesinos, 
negros, quilombolas, ciga-
nos, imigrantes e refugiados 
sobretudo os que estão em 
Minas Gerais.
Relações entre a língua e os 
aspectos sociais, culturais, 
políticos e históricos de ou-
tros povos.
Posicionamento ético, res-
ponsável e respeitoso.
Distinção entre ufanismo e 
sentimento de pertencimen-
to.
Os negros na literatura bra-
sileira.
Os indígenas na literatura 
brasileira.
Literatura contemporânea.
Autoria de negros e negras, 
indígenas, mulheres.
Intertextualidades.
TEMA DE ESTUDO: Entrelaçando Vozes: A Tapeçaria Cultural nas Literaturas Africanas e 
Brasileiras.
APRESENTAÇÃO 
Prezado(a) professor(a), convido você a embarcar com seus estudantes em uma jornada exploratória 
pelas ricas literaturas africanas de países de língua portuguesa e o mosaico de culturas em Minas 
Gerais. Neste planejamento, vamos mergulhar nas obras fundamentais que refletem a historicidade 
das matrizes africanas e os procedimentos estéticos que as caracterizam. Além dos momentos 
pedagógicos que ressoam nas paredes da sala de aula, iremos transcender os limites físicos por 
meio de métodos interativos, como análises literárias, discussões em grupo e projetos criativos.
Este planejamento tem como meta desenvolver a capacidade de identificar as assimilações, rupturas 
e permanências no processo de constituição dessas literaturas. Com isso, propomos uma reflexão 
34
profunda sobre a valorização dos costumes, línguas, saberes e tradições dos povos que compõem 
o tecido social e cultural não apenas de Minas Gerais, mas também do vasto mundo que partilha a 
língua portuguesa.
Ao adentrar neste planejamento, você encontrará um roteiro que visa fortalecer o sentimento de 
pertencimento e a compreensão ética das contribuições dos povos indígenas, negros, quilombolas e 
outros grupos. Faça um mergulho nas obras literárias que moldam a identidade cultural, apresente 
perspectivas diversas que enriquecem o entendimento, e exponha os estudantes a uma variedade 
de textos que dialogam com as questões de autoria e intertextualidade. Pergunte, debata e explore 
as histórias contadas e as vozes que ainda ecoam à espera de serem ouvidas.
Em sua jornada como educador (a), você se tornará um guia para os estudantes no reconhecimento 
das muitas vozes e histórias que têm moldado as literaturas africanas e brasileiras. Juntos, vocês 
irão desvendar a tapeçaria de narrativas que entrelaçam o passado ao presente, desafiando-os a 
tecer suas próprias contribuições no contínuo da tradição literária.
Inicie este segmento apresentando o tema “Literaturas em Diálogo: Conexões Transatlânticas”. 
Contextualize a importância das literaturas africanas de países lusófonos e sua interação com as 
narrativas culturais mineiras, ressaltando a necessidade de compreender essas obras dentro de seu 
contexto histórico e cultural.
Em seguida, selecione obras representativas das literaturas africanas de língua portuguesa e textos 
que refletem a diversidade cultural em Minas Gerais. Faça com que os estudantes leiam e analisem 
essas obras, identificando temas de assimilação, ruptura e permanência. Como sugestão, estas 
podem servir como ponto de partida para suas pesquisas e análises em sala de aula: Literaturas 
Africanas de Língua Portuguesa: “Terra Sonâmbula” de Mia Couto

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