Alternativa de Níquel para Cobalto em Baterias

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Cientistas desenvolveram uma alternativa à base de níquel
para o cobalto na produção de baterias
Crédito da imagem: Unsplash+
Pesquisadores da Universidade da Califórnia, Irvine, desenvolveram uma alternativa à base de níquel para o
cobalto na produção de baterias, um desenvolvimento que poderia eliminar problemas de trabalho infantil
associados à mineração de cobalto.
Este avanço pode levar a uma nova geração de baterias de íons de lítio.
Questões com Cobalto e Níquel
O cobalto, muitas vezes proveniente de práticas controversas de mineração envolvendo trabalho infantil, tem
sido um componente crítico de baterias de íons de lítio que alimentam veículos elétricos (EVs) e outros
produtos.
O níquel, apesar de sua falta de controvérsias trabalhistas associadas, não tem sido um substituto
economicamente viável devido ao seu custo e às grandes quantidades necessárias para a criação de
baterias.
Uma direção de baixo nível
“Somos o primeiro grupo a começar a ir em uma direção de baixo teor de níquel”, disse Huolin Xin, professor
de física e astronomia da UCI, que liderou a equipe de pesquisa.
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Em um estudo anterior, a equipe de Xin havia eliminado com sucesso o cobalto, mas a formulação ainda
exigia quantidades significativas de níquel.
Uma solução inovadora: doping concentrado complexo
Ao longo de três anos, os pesquisadores criaram um processo conhecido como “doping concentrado
complexo”, permitindo que eles alterassem a fórmula química essencial em baterias de íons de lítio.
Este método efetivamente substitui o cobalto com níquel em componentes comerciais críticos, ao mesmo
tempo em que aumenta a eficiência do níquel, exigindo assim menos para a produção de bateria.
Impacto na indústria de baterias
A Xin acredita que essa nova química de níquel transformará rapidamente a indústria de baterias de íons de
lítio. As empresas de veículos elétricos já estão ansiosas para validar essa técnica e realizar testes de
segurança.
Xin afirmou: “Os fabricantes de veículos elétricos estão muito entusiasmados com baterias de baixo teor de
níquel, e muitas empresas de veículos elétricos querem validar essa técnica”.
O estudo foi publicado na Nature Energy.
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