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119 Neste capítulo, serão abordadas as principais rotinas de pagamento de empregados, com destaque para a elaboração da folha de pagamen- to, a qual deverá ser preenchida com a correta observância da legisla- ção, sob pena de o empregador arcar com eventual passivo oriundo de processos trabalhistas, fiscais e previdenciários. Trata-se, ainda, de um tema de muita importância para este curso, pois é a principal parte prática do que foi lecionado nos capítulos an- teriores, na qual o profissional da área de recursos humanos aplicará, com zelo, os acréscimos e descontos previstos na folha de pagamento do empregado. Capítulo 10 Principais rotinas de pagamento de empregados – parte 1 120 Legislação, rotinas de pessoal e benefícios M at er ia l p ar a us o ex cl us ivo d e al un o m at ric ul ad o em c ur so d e Ed uc aç ão a D is tâ nc ia d a Re de S en ac E AD , d a di sc ip lin a co rre sp on de nt e. P ro ib id a a re pr od uç ão e o c om pa rti lh am en to d ig ita l, s ob a s pe na s da L ei . © E di to ra S en ac S ão P au lo . 1 Folha de pagamento: acréscimos legais e descontos A folha de pagamento é um documento elaborado pelo empregador, na qual são relacionados os nomes dos empregados, o período a que se refere o pagamento, o salário-base, os acréscimos previstos em lei, os descontos, bem como o valor líquido recebido pelo empregado. Conforme previsto no artigo 457, parágrafo 1o, da Consolidação das Leis do Trabalho (BRASIL, 1943), o salário é integrado não apenas pela parte fixa convencionada, mas também pelas comissões, que correspon- dem a uma parcela variável, condicionada ao volume de vendas ou produ- ção, e por eventuais gratificações. Na elaboração da folha de pagamento, o responsável sempre deverá discriminar os acréscimos e descontos incidentes para não recair sobre a configuração do salário complessivo,1 vedado por força da Súmula no 91 do Tribunal Superior do Trabalho, a seguir exposta: Súmula no 91 do TST SALÁRIO COMPLESSIVO (mantida) – Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003. Nula é a cláusula contratual que fixa determinada importância ou percentagem para atender englobadamente vários direitos legais ou contratuais do trabalhador. (BRASIL, 2003b) Conforme se verifica no artigo 464 da Consolidação das Leis do Trabalho (1943), o pagamento do salário deverá ser efetuado contra recibo, assinado pelo empregado. Se o empregado for analfabeto, de- verá apor sua impressão digital no recibo, sendo admitida a assina- tura de terceira pessoa em seu lugar, desde que na presença de duas 1 O salário complessivo consiste na contraprestação paga ao empregado de forma englobada, sem que sejam discriminadas as parcelas acrescidas ou descontadas do salário-base. 121Principais rotinas de pagamento de empregados – parte 1 M aterial para uso exclusivo de aluno m atriculado em curso de Educação a Distância da Rede Senac EAD, da disciplina correspondente. Proibida a reprodução e o com partilham ento digital, sob as penas da Lei. © Editora Senac São Paulo. testemunhas. O comprovante de depósito bancário em conta-salário também terá força de recibo, desde que haja o consentimento do em- pregado na abertura de tal conta e que sua instituição financeira acolhe- dora seja próxima ao local de trabalho. Por outro lado, o artigo 465 da Consolidação das Leis do Trabalho (1943) dispõe que o pagamento será efetuado em dia útil e no local do trabalho, dentro do horário de serviço ou imediatamente após seu encer- ramento, salvo quando efetuado através de depósito em conta bancária. As principais parcelas que incidem sobre o salário e devem constar da folha de pagamento são: a. Adicional de insalubridade: enquanto o empregado trabalhar expos to a agentes insalubres, receberá um acréscimo, cujos per- centuais são na ordem de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento), em conformidade com a classifica- ção da insalubridade em graus máximo (ex.: enfermeira que atende pacientes com doenças infectocontagiosas), médio (ex.: operário que trabalha exposto a níveis de ruído contínuo) e mínimo (ex.: pes- soa que trabalha com carga e descarga de silos), respectivamente. b. Adicional de horas extras: segundo o artigo 7o, inciso XVI, da Constituição Federal (1988), o valor da remuneração da hora extra, no mínimo, será superior a 50% do valor da hora normal, cabendo salientar que, por meio de acordo coletivo de trabalho ou convenção coletiva de trabalho, o empregado poderá rece- ber sua hora extra com percentual maior do que aquele previsto constitucionalmente. c. Adicional noturno: no caso do trabalhador urbano, a lei estabe- lece um adicional de, no mínimo, 20% sobre a hora diurna, en- quanto no caso do trabalhador rural o acréscimo é de 25%. d. Adicional de periculosidade: enquanto perdurar a exposição do empregado às atividades que impliquem risco acentuado 122 Legislação, rotinas de pessoal e benefícios M at er ia l p ar a us o ex cl us ivo d e al un o m at ric ul ad o em c ur so d e Ed uc aç ão a D is tâ nc ia d a Re de S en ac E AD , d a di sc ip lin a co rre sp on de nt e. P ro ib id a a re pr od uç ão e o c om pa rti lh am en to d ig ita l, s ob a s pe na s da L ei . © E di to ra S en ac S ão P au lo . em virtude de exposição permanente a produtos inflamáveis, explosivos, energia elétrica, roubos ou a outras espécies de vio- lência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patri monial, o mesmo terá direito a um acréscimo na folha de pagamento na ordem de 30% (trinta por cento) sobre o salá- rio sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa. Um exemplo de empre- gado que faz jus a esse adicional é o vigilante de banco. Ainda, será devido o adicional para os profissionais que exercem suas funções conduzindo motocicletas, a teor do disposto no artigo 193, § 4o, da CLT. e. Comissões: as comissões constituem verba atrelada ao salário pago na modalidade por tarefa. Possuem natureza salarial e in- cidem sobre FGTS, férias, aviso prévio e décimo terceiro salário. f. Décimo terceiro salário: o seu pagamento deverá estar discrimi- nado na folha de pagamento. O artigo 462 da CLT (1943) estabelece que é vedado efetuar qualquer desconto nos salários do empregado, salvo quando resultar de adianta- mentos, de dispositivos de lei ou de contrato coletivo. Ainda, o parágrafo 1o do referido artigo (1943) dispõe que, em caso de dano causado pelo empregado, o desconto será lícito, desde que essa pos- sibilidade tenha sido acordada ou na ocorrência de dolo do empregado. No caso de dano intencional, Ricardo Resende (2016, p. 588) cita que: [...] se o empregado provoca um dano qualquer ao empregador, e o faz dolosamente, ou seja, com a intenção de fazê-lo, deve ressarcir o empregador dos prejuízos experimentados. E este ressarcimento pode ser feito inclusive através do desconto nos salários, a teor do disposto no art. 462, § 1o, da CLT. Por outro lado, caso o dano seja causado por culpa do empregado, ou seja, de forma não intencional, o desconto do respectivo prejuízo do 123Principais rotinas de pagamento de empregados – parte 1 M aterial para uso exclusivo de aluno m atriculado em curso de Educação a Distância da Rede Senac EAD, da disciplina correspondente. Proibida a reprodução e o com partilham ento digital, sob as penas da Lei. © Editora Senac São Paulo. salário somente poderá ser efetivado mediante expressa autorização do empregado. Os descontos mais comuns a serem discriminados na folha de pa- gamento são: a. Abonos: uma vez efetuado o adiantamento de parte do salário do empregado, em geral na primeira quinzena do mês, o respectivo valor recebido pelo empregado constará do campo “descontos”. b. Contribuição sindical: conforme previsão contida no artigo 582da Consolidação das Leis do Trabalho (1943), os empregadores são obrigados a descontar da folha de pagamento de seus em- pregados relativa ao mês de março de cada ano a contribuição sindical por estes devida aos respectivos sindicatos, desde que haja prévia e expressa autorização do empregado. Tal contribui- ção corresponde a 1 (um) dia de trabalho do empregado. c. Vale-transporte: conforme previsto na Lei no 7.418/1985 (BRASIL, 1985), o empregador, pessoa física ou jurídica, antecipará ao em- pregado o valor correspondente às despesas de deslocamento residência-trabalho e vice-versa, através do sistema de transporte coletivo público, urbano ou intermunicipal e/ou interestadual com características semelhantes aos urbanos. Apesar de não ter natu- reza salarial, a referida lei permite que seja descontado do salário básico do empregado ou do valor do vale-transporte a quantia equivalente a 6% para participação no custeio das respectivas despesas, sendo adotado o critério que for menos oneroso ao empregado. d. Empréstimo consignado em folha: em conformidade com o ar- tigo 1o, da Lei no 10.820/2003 (BRASIL, 2003a), os empregados contratados nos moldes da Consolidação das Leis do Trabalho poderão autorizar, de forma irrevogável e irretratável, o desconto 124 Legislação, rotinas de pessoal e benefícios M at er ia l p ar a us o ex cl us ivo d e al un o m at ric ul ad o em c ur so d e Ed uc aç ão a D is tâ nc ia d a Re de S en ac E AD , d a di sc ip lin a co rre sp on de nt e. P ro ib id a a re pr od uç ão e o c om pa rti lh am en to d ig ita l, s ob a s pe na s da L ei . © E di to ra S en ac S ão P au lo . em folha de pagamento ou na sua remuneração disponível dos valores referentes ao pagamento de empréstimos, financiamen- tos, cartões de crédito e operações de arrendamento mercantil, concedidos por instituições financeiras e sociedades de arrenda- mento mercantil, quando previsto nos respectivos contratos. Tal desconto não poderá ser superior à quantia equivalente a 35% do valor recebido pelo empregado. e. Pensão alimentícia fixada judicialmente: muitas vezes, o empre- gado devedor de pensão alimentícia opta ou é obrigado judicial- mente a pagar a respectiva quantia através de desconto em folha de pagamento. Nesses casos, o empregador recebe um ofício oriundo do Poder Judiciário para o fim de descontar a pensão fixada do salário a ser pago ao empregado e repassar tal quantia para o credor da pensão. Tal obrigação encontra fundamento na Lei no 5.478/1968 (BRASIL, 1968), cabendo salientar que o arti- go 22 da referida lei prevê que é crime contra a administração da Justiça o embaraço ou a recusa do empregador em efetuar o desconto na folha de pagamento da pensão alimentícia devida pelo empregado. 2 Direito a férias: formas, prazos e pagamentos As férias são consideradas um descanso remunerado e, portanto, um direito garantido ao trabalhador que assume vínculo empregatício, sendo certo que o direito ao gozo de férias é absolutamente irrenunciá- vel, haja vista ter como objetivo a preservação da boa saúde, tanto física como psíquica, do empregado. Para que o empregado adquira este direito às férias é preciso que cumpra o chamado período aquisitivo, ou seja, que exerça seu trabalho por um período mínimo de doze meses, ao passo que o empregador 125Principais rotinas de pagamento de empregados – parte 1 M aterial para uso exclusivo de aluno m atriculado em curso de Educação a Distância da Rede Senac EAD, da disciplina correspondente. Proibida a reprodução e o com partilham ento digital, sob as penas da Lei. © Editora Senac São Paulo. terá os doze meses subsequentes para propiciar ao empregado o gozo dessas férias, sendo este denominado período de concessão, conforme artigo 134 da CLT (BRASIL, 1943). Caso esse período de concessão não seja respeitado pelo empre- gador, a remuneração do período de férias será devida em dobro, a teor do disposto no artigo 137, caput, da CLT (BRASIL, 1943), bem como o empregado poderá ingressar com reclamação trabalhista pedindo a fi- xação judicial do mesmo, com o estabelecimento de multa diária de 5% (cinco por cento) sobre o salário mínimo da região, a qual será devida até o efetivo cumprimento, e com o envio de cópia da decisão judicial proferida ao Ministério do Trabalho, para o fim de ser aplicada eventual multa de natureza administrativa, conforme §§ 1o, 2o e 3o do mesmo artigo supracitado (BRASIL, 1943). O período de férias, que será computado como tempo de serviço para todos os fins, a ser gozado dependerá diretamente da frequência do em- pregado em sua rotina de trabalho, conforme dispõe o artigo 130 da CLT (BRASIL, 1943): Art. 130. Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção: I – 30 (trinta) dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 5 (cinco) vezes; II – 24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tido de 6 (seis) a 14 (quatorze) faltas; III – 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15 (quinze) a 23 (vinte e três) faltas; IV – 12 (doze) dias corridos, quando houver tido de 24 (vinte e qua- tro) a 32 (trinta e duas) faltas. 126 Legislação, rotinas de pessoal e benefícios M at er ia l p ar a us o ex cl us ivo d e al un o m at ric ul ad o em c ur so d e Ed uc aç ão a D is tâ nc ia d a Re de S en ac E AD , d a di sc ip lin a co rre sp on de nt e. P ro ib id a a re pr od uç ão e o c om pa rti lh am en to d ig ita l, s ob a s pe na s da L ei . © E di to ra S en ac S ão P au lo . Não obstante, não é permitido ao empregador descontar eventuais dias em que o empregado faltou ao serviço do período de férias, mesmo porque, conforme observado no artigo 130 da CLT, a própria legislação já se preocupa em promover as devidas compensações. Nesse cená- rio, tem-se que apenas faltas não justificadas são consideradas para o cômputo dessas proporções, assim consideradas aquelas que não se enquadrarem no artigo 131 da CLT (BRASIL, 1943). Como regra e conforme artigo 134 da CLT (BRASIL, 1943), as férias deverão ser concedidas pelo empregador ao empregado em período único e ininterrupto, mas, em casos excepcionais, esse tempo pode- rá ser fracionado em três partes, de modo que uma delas não poderá, em hipótese nenhuma, ser inferior a catorze dias, sob pena de restar descaracterizado o exercício do direito às férias, frise-se, de aporte constitucional. É importante ressaltar que a definição do exato período de gozo das férias incumbe ao empregador, que o fará considerando seus interes- ses internos, mas este deverá comunicar a decisão ao empregado com uma antecedência mínima de trinta dias, ao que este dará recibo e se comprometerá a apresentar a sua Carteira de Trabalho e Previdência Social, para que seja anotada essa concessão, sob pena de não se ini- ciar seu período de gozo das férias, devendo o empregador diligenciar no sentido de fazer tal anotação também no livro de registro dos em- pregados da empresa, de acordo com exigência do artigo 135 da CLT (BRASIL, 1943). A remuneração do período de férias deverá ser paga, acrescida de um terço do salário (denominado terço constitucional), ao empregado até dois dias antes do início do gozo das férias, conforme artigo 145 da CLT (BRASIL, 1943). O empregado, de acordo com o artigo 143 da CLT (BRASIL, 1943), também poderá pedir, com pelo menos quinze dias de 127Principais rotinas de pagamento de empregados – parte 1 M aterial para uso exclusivo de aluno m atriculado em curso de Educação a Distância da Rede Senac EAD, da disciplina correspondente. Proibida a reprodução e o com partilham ento digital, sob as penas da Lei. © Editora Senac São Paulo. antecedência, a conversão de um terço do período de férias em abono pecuniário, que igualmente deveráser pago até dois dias antes do início das férias. E, caso o salário do empregado seja variável, deverá ser feita uma média do período aquisitivo. Por fim, de acordo com o artigo 133 da CLT (BRASIL, 1943), o empre- gado perderá o direito às férias nas seguintes e taxativas hipóteses: caso deixe o emprego e não seja readmitido nos sessenta dias subsequentes; tenha gozado licença remunerada por período superior a trinta dias; te- nha deixado de trabalhar, sem prejuízo de sua remuneração, por perío- do superior a trinta dias, em virtude de paralisação, seja total ou parcial, das atividades da empresa, a qual deverá ser comunicada ao Ministério do Trabalho; ou tenha recebido benefício previdenciário por acidente de trabalho ou em razão de doença por período superior a seis meses, ain- da que não contínuos. Caso o empregado ostente número de faltas não justificadas superior a 32, perderá o mesmo o direito ao gozo das férias. IMPORTANTE O direito de reclamar eventual ajuste de período aquisitivo e correlata concessão de férias e pagamento da respectiva remuneração é passível de prescrição, iniciando-se a contagem desta a partir do término do pe- ríodo de concessão ou da extinção do contrato de trabalho, de acordo com o artigo 149 da CLT (BRASIL, 1943). 3 Décimo terceiro salário: formas, prazos e cálculos O décimo terceiro salário, também conhecido como gratificação na- talina, consiste na remuneração devida no mês de dezembro de todo 128 Legislação, rotinas de pessoal e benefícios M at er ia l p ar a us o ex cl us ivo d e al un o m at ric ul ad o em c ur so d e Ed uc aç ão a D is tâ nc ia d a Re de S en ac E AD , d a di sc ip lin a co rre sp on de nt e. P ro ib id a a re pr od uç ão e o c om pa rti lh am en to d ig ita l, s ob a s pe na s da L ei . © E di to ra S en ac S ão P au lo . ano, na proporção de 1/12 do salário mensal, sendo certo que o período igual ou superior a quinze dias trabalhados já é considerado na quali- dade de mês integral. Essa gratificação está prevista no artigo 7o, inciso VIII, da Constituição Federal (BRASIL, 1988), mas já vinha disciplinada pela Lei no 4.090/1962 (BRASIL, 1962). De acordo com a Lei no 4.749/1965 (BRASIL, 1965), que igualmente vem tratar da chamada gratificação natalina, esta deverá ser paga proporcional ou integralmente até o dia 20 de dezembro de todo ano, sendo facultado ao empregador pagar antecipadamente parte des- te benefício no período compreendido entre os meses de fevereiro a novembro, somente sendo permitido o adiantamento no mês de janeiro se o empregado entrar em gozo de férias neste período e o requerer expressamente. Como bem lembrado por Frediani e Amorim (2011), o décimo ter- ceiro salário deverá ser efetuado regularmente em qualquer espécie de rescisão do contrato de trabalho, seja na sua integralidade ou de modo proporcional, exceto quando a rescisão for justificada pela prática de falta grave por parte do empregado. Considerações finais Questões como a folha de pagamento e os benefícios correspon- dentes às férias e ao décimo terceiro salário são muito importantes na rotina de trabalho do profissional de recursos humanos, pois exigem desse colaborador um profundo conhecimento acerca de grande parte do conteúdo proposto até aqui. É inegável que são temas com diversas minúcias e que demandam atenção especial no momento de suas aferições, haja vista os constan- tes cálculos que se mostram necessários para o perfeito ajuste desses pontos, sem se esquecer de prazos e formas de efetivação. 129Principais rotinas de pagamento de empregados – parte 1 M aterial para uso exclusivo de aluno m atriculado em curso de Educação a Distância da Rede Senac EAD, da disciplina correspondente. Proibida a reprodução e o com partilham ento digital, sob as penas da Lei. © Editora Senac São Paulo. Devem ser de claro conhecimento do profissional, para evitar equí- vocos e desrespeito a direitos do empregado, impedindo, com isso, a formação de passivos para o empregador. Referências BRASIL. Consolidação das Leis do Trabalho. Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943. Disponível em: <www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/ Del5452.htm>. Acesso em: 14 jun. 2017. __________. Constituição Federal de 1988. Promulgada em 5 de outubro de 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao. htm>. Acesso em: 21 jan. 2017. __________. Lei Federal no 4.090, de 13 de julho de 1962. Disponível em: <www. planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4090.htm>. Acesso em: 15 jun. 2017. __________. Lei Federal no 4.749, de 12 de agosto de 1965. Disponível em: <www. planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4749.htm>. Acesso em: 15 jun. 2017. __________. Lei Federal no 5.478, de 25 de julho 1968. Disponível em: <www.pla- nalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7418.htm>. Acesso em: 14 jun. 2017. __________. Lei Federal no 7.418, de 16 de dezembro 1985. Disponível em: <www. planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7418.htm>. Acesso em: 14 jun. 2017. __________. Lei Federal no 10.820, de 17 de dezembro 2003. Disponível em: <www. planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.820.htm>. Acesso em: 14 jun. 2017. __________. Tribunal Superior do Trabalho. Súmula no 91 do TST. Salário comples- sivo (mantida) – Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003. DJ, 2003b. Disponível em: <http://www3.tst.jus.br/jurisprudencia/Sumulas_com_indice/Sumulas_ Ind_51_100.html#SUM-91>. Acesso em: 21 jan. 2017. FREDIANI, Yone; AMORIM, José Roberto Neves (Coord.). Direito do trabalho. Barueri: Manole, 2011. RESENDE, Ricardo. Direito do trabalho esquematizado. 6. ed. rev., atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2016. 130 Legislação, rotinas de pessoal e benefícios M at er ia l p ar a us o ex cl us ivo d e al un o m at ric ul ad o em c ur so d e Ed uc aç ão a D is tâ nc ia d a Re de S en ac E AD , d a di sc ip lin a co rre sp on de nt e. P ro ib id a a re pr od uç ão e o c om pa rti lh am en to d ig ita l, s ob a s pe na s da L ei . © E di to ra S en ac S ão P au lo . M at er ia l p ar a us o ex cl us ivo d e al un o m at ric ul ad o em c ur so d e Ed uc aç ão a D is tâ nc ia d a Re de S en ac E AD , d a di sc ip lin a co rre sp on de nt e. P ro ib id a a re pr od uç ão e o c om pa rti lh am en to d ig ita l, s ob a s pe na s da L ei . © E di to ra S en ac S ão P au lo .