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SLIDE AULA 1,2

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ATENDIMENTO EDUCACIONAL 
ESPECIALIZADO e
SALAS DE RECURSOS 
MULTIFUNCIONAIS
Aula 1 
A EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Liliane Assumpção Oliveira
INTRODUÇÃO
Nesta aula serão abordados os
conceitos e bases filosóficas da
educação inclusiva, iniciando por
uma breve contextualização
histórica e dos marcos legais, a fim
de explicar a evolução no mundo e
no Brasil.
A perspectiva sobre as diferenças
individuais vem sendo tratada de
formas diferentes no decorrer da
história, inicialmente, pelo
extermínio, seguindo-se para a
segregação, integração e por fim,
a inclusão.
Exclusão X Inclusão 
As concepções relacionavam as
pessoas com deficiência às
questões sobrenaturais, como
personificação do mal, bruxaria ou
também, com significação
religiosa, por meio de castigo
divino.
Das antigas civilizações até 
a Idade Média
As primeiras bases 
científicas
- Idade Moderna - surgimento de
diferentes interesses culturais e
intelectuais;
- Valorização do ser humano -
responsabilidade coletiva para a
mudança de vida dos menos
favorecidos;
- O médico suíço Paracelso - primeiro
relato com a consideração médica de
um problema - “Sobre as doenças
que privam os homens da razão”.
- Thomas Willis (médico inglês) –
descrição da anatomia do cérebro
humano.
- Primeiras abordagens científicas
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Religião - assistência como forma
de cuidado e ajuda para a
sobrevivência, numa visão caritativa.
Itard (França) – preocupação
educacional dos deficientes –
menino criado sem contato
humano.
Foi o precursor da Educação Especial
Adoção de registro com a
classificação por níveis de
inteligência e de atraso mental:
- organização em diferentes
instituições:
• mais graves: disciplina por meio
do isolamento
• menor comprometimento: a
atendimentos educacionais
Primeiros agrupamentos por tipo
de deficiência - intelectual, visual,
física ou auditiva.
Segregação: reclusão das pessoas
com deficiência em ambientes
separados, afastamento do convívio
comum.
Maria Montessori
Educação - por meio das
motivações individuais dos alunos
juntamente com materiais didáticos
adaptáveis às formas de
aprendizagem de cada um.
- importante papel do professor –
motivação, ordem, disciplina,
repetição e trabalho.
Até o final do século XIX - visão
pedagógica seja equivocada -
treinamento de habilidades de
produção ou abrigo, como forma
de correção, de reabilitação, de
práticas pedagógicas terapêuticas,
a fim de humanizar, civilizar e
corrigir os deficientes.
Integração
1950 – final da 2ª Guerra Mundial e
Declaração Universal dos Direitos
Humanos: direitos fundamentais a
todos - direito à vida, à integridade
física, à liberdade, à igualdade, à
dignidade e à educação.
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O respeito às diferenças,
impulsiona ações de cidadania -
vários documentos internacionais
passam a delimitar as formas de
atuação das políticas sociais e
educacionais para pessoas com
deficiências.
No Brasil 
- fundação das primeiras APAEs;
- acesso e permanência na escola
para todos;
- Ciências sociais e Psicologia;
- Legislação – Lei de Diretrizes e
Bases da Educação – preferência
de atendimento da rede regular.
Integração - a pessoa com
deficiência deve se adequar às
instituições.
- Escolas: o aluno deveria ser
capaz de acompanhar o currículo,
métodos e etapas do ensino
regular.
Inclusão
- Necessidades Educacionais
Especiais – pessoas com deficiência,
transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades
ou superdotação;
- Ensino regular e rede de apoio.
Não é o aluno que tem que se
adaptar à escola, mas é ela que,
tendo consciência de sua função,
coloca-se à disposição do aluno,
transformando-se em um espaço
inclusivo.
- Respeito às diferenças
individuais.
Escola - não basta que se
modernize, mas que organize seus
espaços, derrube barreiras
arquitetônicas, que os professores
aperfeiçoem suas práticas
pedagógicas e que sejam
derrubadas a barreiras atitudinais.
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Conceitos
Exclusão – manter parcelas da
sociedade sem acesso à escola.
Segregação – promover o ensino
de forma separada, sem, contudo,
promover também, a convivência
social.
Integração – os alunos frequentam
as escolas regulares, mas em classe
separadas, ou juntamente com os
demais, desde que possa se adaptar
ao sistema.
Inclusão – igualdade de acesso para
todos, independentemente de sua
condição, sendo resguardados os
direitos e respeito às especificidades.
Fonte: http://desafiosnaedinclusiva.pot.com/2014/07/inclusao-estreitando-distancia-
entre.html
Converse Com Seus Colegas
Educação Especial Inclusiva:
tem certeza que a escola está
preparada? Quais os maiores
desafios e obstáculos? Quais
os caminhos a serem
percorridos?
CONCLUSÃO
Os avanços das concepções sociais e
educacionais para pessoas com
deficiência estão ligados à evolução
das sociedades e das políticas, a partir
de novos paradigmas pela mobilização
que defende o respeito às diferenças
individuais e a eliminação de qualquer
tipo de discriminação.
REFERÊNCIAS
BEYER, Hugo Otto. A educação inclusiva:
incompletudes escolares e perspectivas de
ação. In: Cadernos de Educação Especial.
Santa Maria: UFSM, 2003.
BRASIL. Congresso Nacional. Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional,
nº. 9394, de 20/12/1996.
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http://desafiosnaedinclusiva.blogspot.com/2014/07/inclusao-estreitando-distancia-entre.html
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BRASIL. Política Nacional de Educação
Especial na Perspectiva da Educação
Inclusiva. Brasília, MEC/SEESP, 2007.
Conselho Nacional de Educação – Câmara
de Educação Básica. Resolução CNE/CNB
n.2 de 11 de setembro de 2001 – Brasília.
EDLER CARVALHO, Rosita. Educação
inclusiva: com os pingos nos is. Porto
Alegre: Mediação, 2004.
FERNANDES, Sueli. Fundamentos para
Educação Especial. Curitiba: IBPEX, 2006.
MAZZOTA, M. Educação Escolar comum
ou especial? São Paulo: Livraria Pioneira
Editora, 1986.
SILVA, Maria Odete. Da exclusão à
inclusão: concepções e práticas. Revista
L. de Educação, n 13, Lisboa, 2009.
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