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bloco-3 comissário de voo

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Aspectos Fisiológicos ............................................................................3 
Anatomia e Fisiologia Humana .............................................................4 
Doenças ..................................................................................................7 
Primeiros Socorros ...............................................................................10 
Suporte Básico de Vida .......................................................................11 
Posição de Recuperação ......................................................................12 
Emergências Respiratórias ...................................................................13 
Emergências Clínicas ...........................................................................15 
Parto de Emergência ............................................................................18 
Emergências Traumáticas ....................................................................19 
Picadas, Ferroadas e Mordidas ............................................................23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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‣ A pressão atmosférica padrão é de 760 mmHg ao nível do mar; 
‣ Os dois principais gases atmosféricos são o nitrogenio e o oxigênio; 
‣ Existem diversas patologias relacionadas a alterações na pressão atmosférica, a 
despressurização, podem ser divididas na seguinte forma: Hipóxia hipobárica, aerodilatações 
e aeroembolismo; 
‣ Hipóxia hipobárica: 
É a diminuição das taxas de oxigênio no sangue arterial ou nos tecidos. Pode ser chamada 
de mal de altitude, que é causado por uma pressão parcial de oxigênio insuficiente no ar 
inspirado. A hipóxia também pode levar à anóxia que é a ausência de oxigênio no sangue 
arterial ou nos tecidos. 
‣ A zona de descompensação orgânica fica entre 12 e 24 mil pés de altitude; 
‣ No caso de despressurização, os pilotos descerão para o nível de 10 mil pés para poder 
respirar sem ajuda de equipamentos; 
‣ Tempo de consiência útil (TUC) ou tempo de lucidez (TLU) é o tempo em que o orgânismo 
pode permancer capaz de desempenhar suas funcões sob condição de hipóxia. Esse tempo 
diminui caso a pessoa esteja em movimento durante a despressurização, seja fumante, 
consuma bebidas alcólicas ou seja obeso; 
‣ O ser humano sobrevive apenas 6 minutos sem oxigênio; 
‣ Aerodilatação ou aerobarotrauma é a expansão gasosa que ocorre no estômago, nos seios da 
face, no ouvido médio e eventualmente nos dentes; 
‣ Evite comer alimentos como: Feijão, cebola, repolho, salsicha, pepino, melão ou abóbora; 
‣ Aerodilatação no ouvido médio ou aerotite ocorre quando a pressão interna dele não 
consegue se igualar á pressão externa. Pode causar dor de ouvido, que pode ser resolvida 
efetuando a Manobra de Valsalva (Fecha a boca, tampe o nariz e ao mesmo tempo sopre o 
ar para fora do nariz para equilibrar a pressão); 
‣ No interior do ouvido médio existe ar; 
‣ Se um bebê de colo estiver chorando durante um pouso ou decolagem pode ser que esteja 
sofrendo de dor de ouvido. A mãe pode colocar o bebê para mamar para ajudar a equilibrar 
a pressão no ouvido; 
‣ O canal que liga o ouvido médio á faringe e que ajuda a manter equilibrio da pressão entre 
os dois lados do tímpano é chamado de Trompa de Eustáquio; 
Trompa de 
Eustáquio 
Tímpano 
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‣ Quando a cabine é pressurizada o ar contido no ouvi médio dilata-se, podendo provocar uma 
sensação de ensurdecimento; 
‣ Aerobolismo ou Disbarismo é quando o nitrogênio dissolvido no sangue e nos tecidos do 
organismo é liberado formando bolhas gasosas. Ocorre em altitudes superiores a 30 mil pés 
com a cabine despressurizada; 
 
 
‣ O aerobolismo pode ocorrer na forma cutânea, na forma articular (bends), na forma 
pulmonar e nervosa; 
‣ A hiperventilação é o aumento de ar inalado, devido à aceleração e à intensificação da 
respiração. Causa a hipocapnia, redução da quantidade de CO² dissolvido no sangue; 
‣ Mal do ar é resposta do organismo à estimalação violenta e a normal do labirinto do ouvido 
(responsável pelo equilíbrio), podendo causar alterações visuais e alterar a sensibilidade 
muscular; 
‣ Alguns dos fatores que ocasionam o estresse são sons, ruídos e vibrações; 
‣ A baixa umidade do ar no interior da aeronave pode causar desidratação; 
‣ Desde o nascimento nosso organismo desenvolve ritmos ao longo de 24h que são chamados 
de ritmos circadianos. Cruzamento de 4 ou mais fusos afetará o mesmo; 
‣ A exposição continuada a um ou vários fatores estressantes relacionados ao voo poderá levar 
o aeronauta à fadiga; 
‣ Como medida preventiva para evitar a fadiga o aeronauta deve ter um descanso adequado de 
8 horas por dia; 
‣ A anatomia estuda a estrutura e a organização dos seres vivos; 
‣ A fisiologia estuda o funcionamento do organismo; 
‣ Células: Menor porção de matéria viva; 
‣ Tecidos: Conjunto de células que realizam determinada função num organismo; 
‣ Órgãos: Conjunto de tecidos que realizam uma determinada função; 
 
A Lei de Henry explica o Aerobolismo: A solubilidade de um gás dissolvido em um 
líquido é diretamente proporcional à pressão parcial do gás acima do líquido. 
A Lei de Boyle-Mariotte explica as Aerodilatações: A pressão absoluta e o volume de 
uma certa quantidade de gás confinado são inversamente proporcionais se a temperatura. 
permanece constante em um sistema fechado.. 
A Lei de Dalton explica a Hipóxia: A pressão total de uma mistura de gases é igual à 
soma das pressões parciais de cada gás que o compõe. 
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‣ Sistema nervoso central: é formado pelo encéfalo e medula espinhal. Ele controla todos os 
sistemas do corpo; 
 
 
 
 
 
 
 
 
‣ Sistema auditivo: é dividido em três partes, ouvido externo, médio e interno. Sua função é 
captar as ondas sonoras e convertê-las em impulsos nervosos; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
‣ Sistema visual: é formado pela córnia, íris, cristalino, esclera, retina, humor aquoso e humor 
vítreo. Sua função é receber as imagens e transformá-las em impulsos elétricos; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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‣ Sistema digestivo: É formado por boca, dentes, língua, faringe, esôfago, estômago, fígado, 
pâncreas e intestino. Ele é responsável por obter os nutrientes necessários a partir dos 
alimentos ingeridos; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
‣ Sistema urinário: É formado por dois rins, ureteres, beixiga e uretra. Sua função é formar, 
armazenar e eliminar a urina; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
‣ Sistema respiratório: É o conjunto de orgãos responsáveis pela entrada, filtração, 
aquecimento, umidificação e saída de ar do nosso organismo. Os alvéolos pulmonares 
oxigenam o sangue realizando trocas gasosas com o meio (hematose); 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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‣ Sistema cardiovascular: Sua função é transportar oxigênio, nutrientes, toxinas e gás 
carbônico para manter vivas todas as células do corpo. O sangue é formado por hemácias 
(glóbulos vermelhos), leucócitos (glóbulos brancos), plaquetas (coagulam o sangue) e plasma 
(parte líquida). O sangue arterial é vermelho e é rico em oxigênio, já o sangue venoso é mais 
escuro e é rico em gás carbônico; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
‣ Pequena circulação ou circulação pulmonar: O sangue vai do coração para os pulmões 
rico em gás carbônico e volta, dos pulmões para o coração, rico em oxigênio; 
‣ Grande circulação ou circulação sistêmica: O sangue vai do coração para o corpo rico 
em oxigênio, irrigando os tecidos para que a respiração celular aconteça, e volta, do corpo 
para o coração, rico em gás carbônico; 
 
‣ A OMS tem por objetivo evitar a propagação de doenças entre países; 
‣ Vacina contra a febre amarela é obrigatória para aeronavegantes; 
‣ Algumas doenças comuns na infância são: Rubéola, Catapora, Sarampo e Caxumba; 
‣ Segundo a OMS, o indivíduo é consideravél saúdavel quando apresenta bem estar físico, 
mental e social; 
‣ Doenças endêmicas:É uma doença que se manifesta apenas numa determinada região, 
de causa local, não atingindo nem se espalhando para outras comunidades. Ex.: Sarampo, 
malária, Esquistossomose, Febre Amarela, dengue, Doença de Chagas, Tuberculose e 
Cólera. 
‣ Doenças epidêmicas: Tem rápida disseminação duma doença sobre um grande número 
de pessoas em uma região dentro dum curto período de tempo. Ex.: Dengue, Zika, 
Chikungunya e Febre Amarela. 
‣ Doenças pandêmicas: É quando uma doença espalha-se por uma grande quantidade de 
regiões no globo, ou seja, ela não está restrita apenas a uma localidade, estando presente 
em uma grande área geográfica. Ex.: COVID-19 e Gripe A (Suína). 
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‣ Hepatite B: Doença infectocontagiosa, transmitida pelo sangue e por materias 
contaminados com sangue ou fluidos corporais. 
‣ Hepatite C: Transmitida pelo sangue contaminado, geralmente os portadores sofrem 
dano no fígado, mas não se sentem doentes. Outros podem desenvolver cirrose hepática, 
que acarrete em falência do órgão. 
‣ AIDS: É transmitida através de fluidos corporais contaminados. Os portadores ficam 
mais vulneráveis a infecções, que invadem o organismo enquanto a doença se desenvolve. 
‣ Turbeculose: Doença infecctocontagiosa, causada por bactéria que afeta principalmente 
os pulmões. É transmitido através da tosse ou espirro de uma pessoa contaminada. 
‣ Meningite: É uma inflamação das membranas que revestem o cerébro e a medula 
espinhal causada por uma bactéria. Contágio ocorre através de tosse ou espirro da pessoa 
contaminada. A meningite mais perigosa é a meningocócita, que pode causar a morte em 
apenas 72h. 
‣ Dengue: É uma doença transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti 
infectado pelo vírus. 
 
 
 
 
 
‣ Febre Amarela: Doença também transmitida por mosquitos contaminados, seu urbâno 
vetor é o Aedes aegypti. Na forma silvestre o vetor é o mosquito Haemagogus. Os 
sintomas aparecem repentinamente, umafebre muito alta, dor de cabeça intensa, dor nas 
costas e icterícia (cor amarelada da pele). 
‣ Febre Maculosa: Também conhecida como doença do carrapato. É transmitida pelo 
carrapato-estrela contaminado. O carrapato infectado precisa ficar pelo menos 4h fixado 
na pele da vítima para contaminar. 
Regiões endêmicas: SP, MG, RJ, ES, BH e PE. 
 
 
 
 
‣ Malária: Transmitido pela picada do mosquito Anopheles fêmea. 
Regiões endêmicas: AM, RO, SP e na divisa com MT. 
 
 
 
 
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‣ Verminose intestinais: São as doenças mais comuns no brasil, provocadas por parasitas 
que vive no interior do corpo do hospedeiro. As mais frequentes são a ascaridíase 
(lombrigas), teníase (solitária), oxiuríase, tricuríase e a ancilostomíase (amarelão). 
 
 
 
 
 
‣ Cólera: Transmitido pela bactéria vibrio cholae quando a pessoa ingere água, frutas, 
legumes, verduras e molúsculos contaminados. Leva a uma grande perda de líquido e 
consequente desidratação. 
‣ Esquistossomose: Transmitida por um caramujo que elimina as larvas na água. Seu 
principal sintoma é a barriga d’água (ascite). 
Regiões endêmicas: MG, SP e nordeste. 
‣ Doenças de chagas: É causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, através das feses do 
inseto barbeiro. A transmissão ocorre quando a pessoa coça o local da picada e as feses 
do barbeiro penetram o orifício que ele deixou. 
Regiões endêmicas: MG e BH. 
 
 
 
 
 
‣ Peste: É transmitida através da pulga contaminada que vive em ratos. Ainda se 
encontram focos no nordeste. 
‣ Leptospirose: O maior transmissor da doença é o rato. 
 
 
 
 
 
‣ Raiva: Doença infecciosa causada por um vírus encontrado geralmente em cães de rua 
que não são vacinados. 
‣ Tétano: Doença infecciosa grave não contagiosa. A bactéria geralmente vive em locais 
com ferrugem, quando a vítima se corta com esse objeto contaminado ocorre a 
transmissão. Se a pessoa não estiver vacinada ou não ir tomar a vacina antitetânica poderá 
ir a óbito. 
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‣ É o tratamento imediato e provisório prestado no local da ocorrência até que a vítima 
possa receber tratamento médico definitivo; 
‣ Ao fazer o checklist dos kits de primeiros socorros, verifique o cilindro de oxigênio, o 
manômetro deve estar a 1500 PSI, verifique se as máscaras estão lacradas e fixadas; 
‣ Caso a vítima esteja consciente, obtenha o seu consentimento antes de atendê-la; 
‣ Não movimentar a vítima desnecessariamente; 
‣ A permissão dada pela vítima para ser atendida pode ser por sinais, verbal ou implícito, 
quando ela estiver inconsciente e houver uma ameaça iminente à sua vida; 
‣ O número de conjuntos de kits de primeiros socorros varia de acordo com o número de 
assentos da aeronave: 
Assentos Número de kits 
0 a 100 1 
101 a 200 2 
201 a 300 3 
301 a 400 4 
401 a 500 5 
+ 500 6 
 
‣ Toda aeronave possui o conjunto de precaução universal que serva para limpar o produto 
corporal potencialmente infeccioso e protejer a tripulação. O número de kits de precaução é 
o dobro do número dos comissários; 
‣ Conjunto médico de emergência somente poderá ser aberto por médicos que estejam a bordo 
ou com a autorização do serviço médico remoto que orientará a tripulação. Ele deverá estar 
presente em aeronaves com 100 assentos ou mais e em trajetos com mais de 2h de duração. 
Uma aeronave pode conter no máximo 6 kits; 
‣ O conteúdo do conjunto de primeiros socorros, precaução universal e o médico de 
emergência deverá atender as especificações e requisitos estabelecidos pela ANVISA 
definido no Apêndice A do RBHA 121; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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‣ O comissário deve anotar o nome e o CRM do médico que abrir o kit médico de emergência; 
‣ De acordo com o RBHA, são medicações incluídas nos kits de primeiros socorros sempre que 
os regulamentos nacionais permitirem: Analgésico de ação leve, antiemético, anti-histamínico 
e antiácido; 
‣ O suporte básico de vida são técnicas utilizadas em vítimas que apresentem ameaça iminente 
de vida; 
‣ Emergência clínica: Desequilíbrio do organismo não originada por trauma; 
‣ Emergência traumática: É quando um fator externo age contra a vítima causando uma lesão; 
‣ Ao iniciar um socorro, o comissário deve acionar a tripulação, identificar tipo de emergência 
e verificar existencia de médico ou enfermeiro a bordo, solicitando seu apoio imediado se 
necessário; 
‣ Análise primária da vítima corrigir problemas que ameacem a vida: 
1. Segurança do local: Verificar se o local é seguro e usar o equipamento de proteção 
individual (EPI); 
2. Nivel de consciência: Perguntar para a vítima posso ajudar?. Caso esteja inconsciente 
avalie o CAB; 
3. C (circulation): Verificar o pulso carotídeo em adultos e crianças ou braquial em bebês; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. A (airways): Liberar as vias aéreas, a passagem de ar pode estar bloqueada; 
5. B (breathing): Verificar a respiração. Realize a hiperextensão do pescoço e aplique duas 
ventilações de 1 segundo cada, verificando sempre se o tórax está inflando; 
 
 
 
 
 
6. Hemorragia grave: Verificar se há sangramento que requer atendimento imediatamente. 
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‣ Análise secundária da vítima é feita após eliminarmos qualquer ameaça iminente à vida: 
 
1. Nível de consciência; 
2. Nível de dor; 
3. Respiração: Rítmo respiratório normal ou difícil, rápido ou lento, superficial ou profundo; 
4. Pulsação: Pulso regular ou irregular, forte ou fino, cheio ou fraco; 
5. Condição da pele: Se está quente ou fria, úmida ou seca, com tom rosado ou pálido. 
Realizar a perfusão periférica, ou seja, apertar a ponta do dedo e ver se o tom avermelhado 
de sangue consegue voltar ao normal com rapidez, se demorar mais que 3 segundos 
significa que a circulação está com deficiência; 
6. Cindição das púpilas: Verifique se as púpilas estão normais e se reagem à luz; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. Capacidade de movimentação: Verifique se a vítima consegue se movimentar. A 
incapacidade de movimentode um ou mais membros pode indicar lesão no sistema 
nervoso central; 
8. Outros sintomas: Convulsão, vômitos, febre, sudorese (suor excessivo), diurese (fluxo de 
urina), etc; 
‣ Quando a vítima estiver inconsciente mas esteja respirando e que não tenha suspeita de lesão 
na coluna devem ser colocadas na posição de recuperação, deitadas de lado. Ela ajuda a manter 
as vias aéreas abertas e permite a saída de fluidos pela boca, evitando que a vítima engasgue; 
 
 
 
 
 
 
 
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‣ Frequência respiratória é o número de movimentos respiratórios por minuto: 
 
 
 
 
 
‣ Dispinéia: É a falta de ar, respiração irregular; 
‣ Apnéia: É a ausência de respiração; 
‣ Taquipnéia: Aceleração da respiração; 
‣ Bradipnéia: Redução da respiração; 
‣ Cianose: Pele com coloração azulada devido a uma insulficiência de oxigênio no organismo; 
 
 
 
 
 
 
‣ Parada respiratória é a emergência respiratória mais grave porque ocorre devido a uma lesão 
ou mal súbito. Para iniciar a ventilação utilize uma barreira de proteção entre você e a vítima. 
Não encha o peito para ventilar mais ar pois pode causar vômito. Se fizer corretamente haverá 
elevação torácica. Avalie o pulso a cada 2 minutos; 
‣ Para aplicar as ventilações realize a hiperextensão do pescoço e escolha a técnica mais 
adequada: 
1. Boca a boca: Colocar a vítima em decúbio dorsal (barriga para cima), pince o nariz e 
faça uma ventilação de 1 segundo a cada 5 segundos em adultos ou crianças; 
2. Boca a nariz: Deve ser feito se caso a boca da vítima não puder ser aberta; 
3. Boca a nariz e boca: É feito em bebês e crianças muito pequenas. O socorrista deve 
selar sua boca sobre o nariz e a boca da vítima; 
‣ Caso a vítima esteja tossindo e emitindo sons durante a respiração você deve encorajar a 
vítima a tossir mais para expulsar o corpo estranho; 
 
 
 
 
 
Frequência em repouso 
Adulto 12 a 20 por minuto 
Criança 20 a 30 por minuto 
Bebê 30 a 40 por minuto 
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‣ Utilize a Manobra de Heimlich para vítimas que aspiraram um corpo estranho. A manobra 
consiste em posicionar-se atrás da vítima, abraçando-a pelo abdômen, segure o punho da sua 
mão entre o apêndice xifóide (parte final do esterno) e o umbigo e realize compressões 
abdominais. A manobra não é recomendada para bebês com menos de 1 ano; 
 
 
 
 
 
 
‣ Caso uma prótese dentária se solte durante a ventilação, deve-se retirar para evitar que a 
vítima se engasgue; 
‣ A ventilação não deve ser feita em casos de doenças infectocontagiosas e nas intoxicações 
por gases venenosos como o monóxido de carbono. Nesses casos utilize as máscaras auto 
infláveis (AMBU) presentes nos kits de primeiros socorros; 
 
 
 
 
 
 
‣ O comissário deve sempre desconfiar de obstrução das vias aéreas durante ou após as 
refeições, quando a pessoa estiver com a mão no pescoço e postura típica de engasgamento, 
quando a vítima apresenta cianose ou parar de respirar; 
‣ A asma é uma doença alérgica crônica que se caracteriza pela dificuldadede respirar devido 
a alguma inflamação no sistema respiratório. Ela tem início repentino e ruídos respiratórios 
são audíveis a uma curta distância. A que vítima apresenta pele azulada deve-se aplicar 
oxigênio terapêutico; 
 
 
 
 
 
 
‣ O afogamento é a entrada violenta de água nos pulmões que impede a entrada de ar causando 
asfixia. Se não for tratado a vítima pode ter uma parada cardíaca. Caso tenha que resgatar 
vítima que se encontra na água, utilize algum objeto flutuante pois ela pode te agarrar ou te 
afundar. O tratamento de emergência é colocá-la em decúbio dorsal com a cabeça levemente 
mais baixa que o corpo e com a cabeça lateralizada para facilitar a saída da água ou vômito. 
Avalie a vítima e inicie o RCP caso seja necessário; 
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‣ Choque anafilático: É uma reação alérgica grave e de rápida progressão que pode levar à 
morte. É causada pelo contato da vítima alérgica com uma determinada substância. Ela 
apresenta dificuldade de respirar, chiado, inchaço no corpo e até parada respiratória. Caso a 
vítima tenha o antialérgico, ajude-a na aplicação, e se não tiver, o medicamento mais indicado 
é a EpiPen (a lesgilação brasileira não permite seu uso); 
 
 
 
 
 
 
‣ A frequência cardíaca é o número de batimentos por minuto (bpm) do coração: 
 
 
 
 
‣ Bradicardia: É a redução do número dos batimentos cardíacos; 
‣ Taquicardia: É o aumento do número dos batimentos cardíacos; 
‣ Infarto agudo do miocárdio ou ataque cardíaco: É a morte dos tecidos do coração 
provocada pela deficiência ou ausência de circulação no mesmo. Geralmente é causado pela 
gordura que obstrui os vasos sanguíneos. O ataque causa uma dor forte e constante no peito 
que dura de 30 minutos a várias horas. A dor se irradia pelo pescoço, ombros ou braços. 
Administre 3 comprimidos de aspirina infantil para a vítima chupar (sem engolir) se a mesma 
não tiver alergia. Se nada for feito a vítima poderá evoluir para uma parada cardiorespiratória; 
 
 
 
 
 
 
 
‣ Angina de peito: Uma dor no peito causada pela deficiência da circulação coronariana (do 
coraçaõ), sem ocorrer a lesão do músculo cardíaco. Os sintomas são semelhantes ao do 
infarto, mas a diferença está no tempo da duração da dor, que é inferior a 10 minutos e 
melhora com o uso da medicação específica. Se a dor persistir por mais de 10 minutos ou 
Frequência em repouso 
Adulto 60 a 100 bpm 
Criança 70 a 130 bpm 
Bebê 80 a 150 bpm 
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parar e retomar, atenda como ataque cardíaco; 
‣ Parada cardiorrespiratória: Pode ocorrer por várias causas diferentes, ela pode levar a uma 
parada respiratória ou uma parada respiratória pode levar a uma parada cardíaca, provocando 
uma parada cardiorrespiratória. O principal sinal é a ausência de pulso por 10 segundos. Seu 
o tratamento é a ressuscitação cardiopulmonar (RCP); 
‣ Ressuscitação cardiopulmonar (RCP): RCP é a combinação de compressões toráxicas e de 
ventilações com o objetivo de manter os sinais vitais da vítima até a sua melhora, ou até a 
chegada do serviço médico de emergência. Procedimento para RCP é: 
1. Verifique se o local está seguro. 
2. Coloque a vítima em decúbito dorsal sobre um lugar firme. 
3. Verifique se a vítima não tem pulso e não respira normalmente. 
4. Útilize o DEA - se estiver disponível. 
5. Inicie o RCP pelas compressões 
6. Ajoelhe-se ao lado do ombro da vítima. 
7. Exponha o toráx da vítima. 
8. Encontre o centro da linha entre os mamilos e permaneça com seus ombros alinhaods 
e os cotovelos estendidos. 
9. Para adultos, posicione as duas mãos com os dedos entrelaçados na metade inferior 
do osso esterno e realize as compressões correspondentes ao tipo da vítima: 
 
 
‣ DEA - Desfibrilador externo automático: Equipamento para leigos utilizado em parada 
cardiorrespiratória, tem como função identificar o ritmo cardíaco "FV" ou fibrilação 
ventricular, presente em 90% das paradas cardíacas. Efetua a leitura automática do ritmo 
cardíaco através de pás adesivas no tórax. O RCP não deverá ser interompido para o 
socorrista buscar o DEA, o mesmo deverá pedir ajuda para outra pessoa pegar enquanto 
realiza o RCP; 
 
 
 
 
 
Compressão-ventilação para 1 ou 2 socorristas 
30:2 
Compressão-ventilação para 1 socorrista 30:2 
Compressão-ventilação para 2 socorristas 15:1 
Compressão-ventilação para 1 socorrista 30:2 
Compressão-ventilação para 2 socorristas 15:1 
 
Adultos 
Crianças 
Bebês 
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‣ O cilindro de oxigênio suplementar deve ser utilizado nos seguintes casos acompanhado de 
cianose ou até recuperação da vítima: Crises asmáticas, intoxicações por gases, 
descompressão súbta da aeronave, obstrução das vias aéreas (após a desobistução), 
afogamento e paradas cardiorespiratórias; 
‣ Deve-se suspender a administração do CO² se os sintomas desaparecerem pois pode levar a 
vítima à hipocapnia (diminuição de dióxido de carbono no sangue);‣ Caso a vítima esteja inconsciente e com suspeita de trauma, o socorrista deverá usar a técnica 
do VOS - Ver, Ouvir e Sentir. A princípio, ele deverá aproximar seus ouvidos bem 
próximos à boca da vítima, direcionando o seu olhar para o tórax da mesma e observando se 
há movimentos respiratórios; 
‣ Acidente vascular cerebral (AVC): É um dano no tecido cerebral causado por falha na 
irrigação sanguínea e oxigenação. Temos dois tipos: 
Acidente vascular cerebral isquêmico: Aproximadamente 80% dos casos de AVC. É o 
entupimento de um vaso sanguíneo, que interrompe o fluxo de sangue em uma região 
específica. 
Acidente vascular cerebral hemorrágico: Cerca de 20% dos casos de AVC. Rompimento 
de vaso sanguíneo, que provoca hemorraia, e aumenta a pressão intracraniana. 
OBS: A principal característica que indica que uma vítima está sofrendo de AVC são as 
pupílas desiguais (imagem no item Suporte Básico de Vida). 
‣ O estado de choque é a falta ou insulficiência de oxigênio nas células do corpo provocadas 
por uma crise de pânico, taquicardíaco, hipotermia, hemorragias intensas, etc. A vítima 
apresenta pulso fraco e acelerado, pele fria, úmida e palída e visão nublada. Se a vítima 
estiver consciente, posicione-a em decúbio dorsal (barriga para cima) com pernas elevadas 
em até 30cm para aumentar a irrigação cerebral. Afrocha as vestes e mantenha a cabeça 
lateralizada; 
‣ O desmaio é a perda súbta dos sentidos. Geralmente é causado por excesso de esforço físico 
ou mental, ambiente com pouca ventilação, choque emocionais, cansaço ou fome. posicione-
a em decúbio dorsal (barriga para cima) com pernas elevadas em até 30cm para aumentar a 
irrigação cerebral. Afrocha as vestes e tranquilize a vítima. Chama-se lipotimia a perda de 
consciência e síncope a impressão angustiante de quem vai desmaiar; 
‣ As convulsões são contrações involuntárias de partes ou da totalidade dos músculos por 
atividade elétrica anormal do cérebro. A febre alta em crianças pode levar à convulsão. É 
importante o soccorista proteger a vítima, não tentar restringir os movimentos, retirar os 
objetos perigosos em volta, afrouxar as vestes e não deixar pessoas em volta comprometendo 
a ventilação; 
‣ A hipoglicemia é a diminuição da quantidade de glicose (açucar) no sangue; 
‣ A hiperglicemia (diabetes) é o excesso de glicose (açucar) no sangue; 
‣ Insolação: elevação da temperatura corporal provocada pela ação dos raios de sol; 
‣ Intermação: elevação da temperatura corporal provocada por um ambiente aquecido, 
fechado e sem ventilação; 
‣ Hipotermia: queda da temperatura corporal abaixo da faixa média de 37,5°C por exposição 
de ambiente frio; 
 
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‣ Congelamento: Ocorre quando há ausência de circulação na região afetada. Ocorre 
geralmente nas extremidades. Temos três tipos de congelamento: 
1° Grau: vermelhidão e dormencia; 
2° Grau: bolhas; 
3° Grau: escurecimento da pele, ulceração, gangrena (apodrecimento) e necrose dos tecidos. 
 
 
 
 
‣ Envenenamento: É causado por substâncias químicas no organismo. Pode ocorrer por 
ingestão, contato ou inoculação (mordida ou picada de animais). Caso a vítima tiver contato 
com plantas venenosas , lave a área com água e sabão. 
‣ Caso houver um falecimento a bordo, os comissários deverão informar o comandante que 
então notificará as as autoridades policiais e aeroportuárias no próximo pouso; 
 
‣ O parto de emergência é aquele que ocorre fora do ambiente médico-hospitalar. O parto é 
dividido em três partes: 
1. Dilatação do colo uterino: Caracteriza-se pelas contrações uterinas. 
 
 
 
 
 
 
 
2. Expulsão do feto: Caracteriza-se pela saída do feto do interior do útero. 
 
 
 
 
 
 
 
OBS: No congelamento de 2° e 3° grau você deve reaquecer a área afetada com água 
morna, mas nunca por atrito devido à sensibilidade da pele. 
 
 
 
 
 
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3. Expulsão da placenta: Caracteriza-se pelo desprendimento, a descida e a expulsão da 
placenta e das membranas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
‣ Até o terceiro ou quarto mês de gestação, o cinto de segurança poderá ser colocado 
indiferentemente. Numa gravidez avançada, o cinto deverá ser colocado com alguns 
travesseiros sobre o baixo ventre; 
‣ Gestantes acima do oitavo mês de gravidez deverão apresentar um atestado médico 
autorizando a viagem. 
‣ Após o nascimento do bebê, limpe o muco do nariz e boca, assegure-se de que ele esteja 
respirando; 
Se a criança não chorar ou respirar, segure-a de cabeça para baixo, pelas pernas, e dê alguns 
tapinhas nas costas para estimular a respiração. Se, ainda assim, o bebê não estiver respirando, 
aplique a respiração artificial delicadamente, insuflando apenas o volume suficiente para 
elevar o tórax da criança, como um movimento respiratório normal. Aja com delicadeza. 
‣ São todas as ocorrências nas quais um fator externo age contra a vítima causando uma lesão 
como cortes e fraturas, por exemplo; 
‣ As queimaduras são lesões na pele causadas por agentes térmicos ou químicos. Elas são 
classificadas de acordo com sua profundidade: 
1° grau: heritemas na pele (vermelhidão), atinge a epiderme. 
2° grau: pele inchada, vermelha e com aparição de bolhas, atinge a epiderme e derme. 
3° grau: necrose dos tecidos, atinge a epiderme, derme e tecidos profundos. 
 
 
 
 
 
 
 
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‣ A hemorragia é a perda sanguínea resultante de uma lesão vascular. A gravidade da 
hemorragia depende do tipo de vaso lesionado: 
Hemorragia arterial: é o mais grave porque sai em jatos acompanhando o rítmo cardíaco e 
tem a coloração vermelho vivo (rico em oxigênio). 
Hemorragia venosa: é quando o sangramento origina de uma veia, ela flui constantemente 
e tem a coloração escura (rico em gás carbônico). 
Hemorragia capilar: é a lesão em vasos de pequeno calibre geralmente em lesões 
superficiais. Tendem a se coagular espontanêamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
‣ O procedimento que interrompe a hemorragia se chama hemostasia. Ela consiste em fazer 
pressão e comprimir o local que sangra até estancar o sangramento; 
‣ Hemorragia externa: é o sangramento que fluí para fora do corpo como consequência de 
um trauma ou ferimento. eleve a área afetada; 
‣ Hemorragia interna: é o sangramento que ocorre no interior do organismo, portanto não é 
visível; 
‣ Choque hipovolêmico: é um estado de choque no qual o coração não consegue fornecer 
sangue o suficiente para o corpo porque a vítima perdeu muito sangue. O principal sintoma 
é o pulso rápido e o aumento do número de respirações, a vítima sente muita sede; 
‣ O torniquete ou garrote é utilizado para casos extremos de hemorrgia, devendo o socorrista 
afrouxa-ló e aperta-ló a cada 15 minutos; 
 
 
 
 
 
‣ Vamos citar alguns tipos específicos de hemorragias: 
Otorragia: Sangramento pelo ouvido; 
Epistaxe ou rinorragia: Sangramento pelo nariz; 
Hemoptise: Sangramento do aparelho respiratório pela boca; 
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Hematêmese: Sangramento do aparelho digestivo pela boca; 
Malena: Sangramento no intestino através de fezes enegrecidas; 
Enterorragia: Sangramento no intenstino através de fezes vermelhas; 
Hematúria: Sangramento pela urina; 
Metrorragia: Sangramento pela genital feminina; 
 
‣ Traumatismos no crânio: 
Superficial: somente no couro cabeludo; 
Craniana: quando ocorre fratura da caixa craniana; 
Encefálica: quando ocorre lesão na massa encefálica; 
Traumatismo crânio-encefálico (TCE): quando ocorre a lesão craniana e a encefálica ao 
mesmo tempo; 
 
‣ Em caso de lesão no olho não remova o objeto, estabilize-o com uma gaze ou pano dobrado. 
Cubra os dois olhos para evitar o movimento; 
‣ Em caso de sangramento no nariz sente a vítima com a face voltada para baixo e peça para 
pressionar levemente as narinas até que o sangramento cesse. 
‣ No caso de luxação da articulação tempero-mandibular (ATM) o mais recomendado é a 
técnica de redução, porém só deve ser feito por médicos. Você como comissáriodeve 
imobilizar a mandíbula contra o maxilar superior; 
‣ Uma vítima de traumatismo torácico que sofreu uma lesão aberta com saída de ar (presença 
de bolhas de ar no ferimento) deve ser atendida com curativo de 3 pontas (ou valvulado), que 
não deixa o ar entrar quando a pessoa inspira, porém deixa o ar sair quando a pessoa expira; 
 
 
 
 
 
 
‣ Em caso de traumatismo abdominal posicione a vítima em decúbio dorsal e peça para 
flexionar os joelhos para aliviar a dor; 
‣ No caso de evisceração não tente recolocar os órgãos de volta ou remover objetos empalados, 
cubra a lesão com compressa de gaze úmida ou com plástico limpo; 
‣ Os traumatismos fechados são traumas que se caracterizam pelo não rompimento da pele. 
Podem ser classificados como: 
Entorses: estiramento ou ruptura dos ligamentos de uma articulação; 
Luxações: se caracteriza pela perda total de contato entre os ossos de uma articulação; 
Contusões: mancha roxa, sangramento sob a pele, edema (inchaço, acumulo de líquidos) e 
hematomas; 
 
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‣ As feridas são rupturas da pele causadas por um trauma. Temos as seguintes feridas: 
Perfurantes: provocadas por objetos longos e pontiagudos, o ferimento pode ser profundo; 
Escoriações: lesões superficiais como ralar o joelho no asfalto, por exemplo; 
Incisas: provocada por agente cortante, lesão com bordas bem definidas. São provocadas por 
facas, cacos de vidro, etc. 
Contusas ou lacero contuso: ferimentos irregulares com bordas dilaceradas, que gerou 
retalhos; 
‣ Ao depilar a perna com uma lâmina uma pessoa se corta provocando uma ferida do tipo 
Incisa; 
 
 
 
 
 
‣ A fratura é o rompimento na continuidade de um osso, provocado por um traumatismo 
associado a dor, edema e impotência funcional: 
Fechada: Não há ruptura de pele. 
Exposta: Há ruptura de pele. 
Incompleta: O osso faturado não sofre afastamento. 
Completa: Os ossos se partem totalmente. 
Cominutiva: Quando se tem mais de dois fragmentos de osso. 
 
‣ Use o tratamento RICE no caso de entorses, fraturas e 
luxações: 
R - Repouso na área que foi lesionada; 
I - Inicie com o gelo; 
C - Comprima a área; 
E - Eleve a extremidade; 
 
‣ A fratura do crânio tem como principal sintoma a perda de consciência. Há afundamento 
do osso, hemorragia pelos ouvidos, boca e nariz. 
‣ No caso de uma fratura da coluna vertebral, movimente a vítima com cuidado. Coloque-a 
sobre uma prancha rígida, restrinja os movimentos da cabeça com ambas as mãos; 
‣ Uma vítima politraumatizada é aquela que sofreu lesões em várias partes do corpo; 
‣ Para imobilizar uma vítima a fim de transportá-la, utilize uma prancha rígida para o corpo e 
o head block para cabeça; 
‣ As talas para imobilização devem ser rígidas, acolchoadas e amarradas sem pressão excessiva; 
OBS: No tratamento para feridas você deve realizar uma limpeza cuidadosa com água e 
sabão, realizar hemostasia e, no caso de ferida incisa, fazer o ponto falso (borboleta). 
 
 
 
 
 
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‣ Mordida de cobra: 
1. Evite movimentar a vítima. 
2. Mantenha a área da mordida abaixo do nível do coração. 
3. Lavar com água e sabão. 
4. Não aplicar gelo sobre o local da mordida. 
 
‣ Picada de aranha: 
1. Lavar o local com água e sabão. 
2. Aplicar compressa de gelo. 
3. Obter atendimento médico no caso de picada de armadeira ou aranha marrom. 
 
‣ Picada de abelha ou vespa: 
1. Remova o ferrão da pele cuidadosamente. 
2. Lave com água e sabão. 
3. Aplicar compressa de gelo. 
4. Fique atento com reações alérgicas. 
 
‣ Ferroada de escorpião: 
1. Lave com água e sabão. 
2. Aplicar compressa de gelo. 
3. Obter atendimento médico em casos graves. 
 
‣ O metodo START (simple triage and rapid treatment) visa otimizar o atendimento 
simultâneo de multiplas vítimas em uma emergência; 
‣ São algumas técnicas de retirada rápida de vítimas em locais de risco: Apoio nas costas, 
arrasto, arrasto em manta, bombeiro, cadeirinha, maca e prancha rígida;

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