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palestra sobre musica

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Como era a música?
Muitos acreditam que a música produzida por instrumentos de percussão e acompanhados por dança eram comuns nos serviços religiosos. Por conseguinte, defendem que alguns estilos de música rock e danças são apropriados para os cultos na igreja hoje.
Um estudo cuidadoso da função da música do Velho Testamento revela o contrário. 
No Templo os músicos pertenciam a um clero profissional, só tocando em ocasiões restritas e especiais, e usavam alguns poucos instrumentos musicais específicos.
Quando o ministério levítico foi instituído, estavam ocorrendo alterações profundas na sociedade israelita. Ocorreu uma transição da vida nômade, tribal, para uma monarquia estável. Anteriormente, a adoração era feita, por famílias, sob a direção do chefe do clã. A construção do templo criou novas necessidades litúrgicas.
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Como era antes?
Antes desta época as referências sobre música estavam principalmente com as mulheres que cantavam e dançavam ao celebrarem eventos especiais.
Miriam na vitória sobre os egípcios no Mar Vermelho - (Êxodo 15:20-21).
As mulheres tocaram e dançaram pela conquista de Davi (I Samuel 18:6-7)
A filha de Jefté - (Juízes 11:34).
Davi organiza o ministério
O livro de Crônicas descreve com detalhes consideráveis como Davi organizou o ministério musical dos Levitas.
De acordo com o primeiro livro de Crônicas, Davi organizou esse ministério em três estágios:
Transporte da Arca até Jerusalém
Ministração diante da Arca
Implantação do ministério levítico no Templo
Primeiro Estágio segundo estágio terceiro estágio
Ordenou aos chefes das famílias levíticas que designassem uma orquestra e um coro para acompanharem o transporte da arca até a tenda em Jerusalém (I Crônicas 15:16-24).
Ocorreu depois que a arca foi colocada em segurança na tenda preparada em seu palácio (I Crônicas 16:1).
Davi organizou a apresentação regular de música coral na hora das ofertas queimadas com os corais posicionados em dois locais diferentes (I Crônicas 16:4-6, 37-42).
Um coro se apresentava sob a liderança de Asafe diante da arca em Jerusalém (I Crônicas 16:37-38), e o outro sob a liderança de Hemã e Jedutun diante do altar em Gibeon (I Crônicas 16:39-42)
Aconteceu no final de seu reinado quando ele planejou o serviço musical elaborado que seria realizado no templo que Salomão construiria (I Crônicas 23:2 a 26:32).
um grupo de 4.000 Levitas como artistas em potencial (I Crônicas 23:5).
um coro levítico profissional com 288 componentes (I Crônicas 25:6-7). 
Os levitas músicos correspondiam a mais de dez por cento dos 38.000 levitas (I Crônicas 23:3)
A música não é um fim em si mesma
Numa época em que muitos cristãos escolhem suas igrejas conforme o estilo musical da adoração, precisamos nos lembrar de que na Bíblia, a música nunca foi um fim em si mesma.
No templo, a música apresentada enriquecia o serviço sacrifical levando a congregação a envolver-se em alguns momentos específicos.
Na sinagoga e na igreja primitiva, a música reforçava o ensino e a proclamação da Palavra de Deus.
Para sermos verdadeiros ao testemunho bíblico, nossa música na igreja precisa apoiar o ensino e a pregação da Palavra de Deus, e não eclipsá-los.
Aplicação
Descobrimos que a música no Templo era “centrada no sacrifício”, ou seja, designada para louvar a Deus na provisão do perdão e da salvação através das ofertas sacrificais. Na sinagoga, a música era “centrada na Palavra”, ou seja, planejada para louvar a Deus recitando Sua palavra. Na igreja primitiva a música era “centrada em Cristo”, ou seja, projetada para exaltar as realizações redentoras de Cristo.
A música deve ser centrada em Deus, e não centrada no “eu”. A noção de louvar o Senhor para o entretenimento ou diversão é estranha à Bíblia.
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 música e adoração
A adoração é tema central do Grande Conflito:
Satanás desejou ser adorado (Isaías 14:13-14)
Ele e seus representantes ainda desejam isso hoje (II Tessalonicenses 2:3-4)
Foi uma das tentações de Jesus (Mateus 4:8-9)
Será o divisor final entre o Povo de Deus e os ímpios (Apocalipse 14:6-12)
Das três mensagens angélicas, duas tratam da adoração!
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A adoração é o tema central do grande conflito entre Deus e Satanás. A mensagem do terceiro anjo (Apocalipse 14:9-11) oferece a mais solene advertência de toda a Bíblia, uma advertência contra a falsa adoração. A mensagem do primeiro anjo (Apocalipse 14:6-7) é uma ordem para adorar a Deus. Mas, porque não temos dado à adoração a atenção exigida pela mensagem do primeiro anjo, tem sido criado um vácuo nesta área e agora estamos preocupados com o que está preenchendo este vazio. Temos a tendência de reagir àquilo que não gostamos na adoração, em vez de fazermos uma reflexão séria a respeito do que deveria constituir a genuína adoração adventista do sétimo dia.
As músicas perigosas
“A música, quando bem utilizada, é uma grande bênção, mas quando mal-usada, uma terrível maldição.” — Testemunhos para a Igreja 1:497. 
Mal utilizadas
Sinto-me alarmada ao testemunhar por toda a parte a frivolidade de jovens, rapazes e moças, que professam crer na verdade. Parece que Deus não está em suas cogitações. Têm a mente cheia de tolices. Sua conversa não passa de um falar vazio, frívolo. Têm ouvido aguçado para a música, e Satanás sabe que órgãos estimular para animar, cativar e encantar a mente, de modo que Cristo não seja desejado. Falta o anseio espiritual do coração, em busca de conhecimento divino e de crescimento na graça. 
Música Sacra e Adoração (musicaeadoracao.com.br)
Adoração Racional
Paulo explica um princípio básico, em Romanos 12 1.-2:
“Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.”
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