Buscar

COMPILADO HISTORIA DO RN

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Contexto histórico RN 
 
Expansão marítima: grandes navegações (Portugal x Espanha – disputa de territórios) 
Mercantilismo era a prática econômica da monarquia europeia para conseguir novos territórios. 
Pacto colonial: colônia só podia comprar e vender (comércio) com sua metrópole (Portugal). 
Rompido em 1908, Dom João abre as portas. 
Portugal e Espanha – tratados e limites 
-Bula Intercarta (1493) 100 léguas de Cabo Verde 
-Tordesilhas (1494) 370 léguas de Cabo Verde 
 
Período Pré-colonial (1500-1530) 
Presença de navegadores antes de 1500 (Alonso de Hojeda - Delta do Rio Açu em 1499, Diogo de 
Lepe, Vincente Rinzón). 
 
1500 – Cabral aporta no Brasil 
• Índio do litoral: Tupy-guarany, contato com Cabral 
• Brasil – Portugal: pigmento de cor de brasa do pau-brasil; Indígenas: Terra de pindorama 
(palmeira) 
• 1501 – expedição exploradora de Gaspar de Lemos em Touros (litoral do RN) 
• Marco de Touros: Cruz da Ordem de Cristo dos reis de Portugal e escudo de armas de Portugal; 
Original; marco de posse mais antigo do Brasil. Feito de mármore. Significava posse. 
• Abandono e desinteresse – Brasil não apresentava possibilidades econômicas: não havia com 
quem fazer comércio nem metal; envio de expedições costeiras 
 
Invasões estrangeiras 
• Brasil usado como escala; posição privilegiada do RN - ponto de abastecimento 
• Franceses aproveitam abandono para explorar pau-brasil (pau de quinta) no litoral – apoio dos 
tupis-guaranis; lidam melhor com os índios, demonstravam apenas fazer negócio, não impunham 
nada, nem tomar terra/mulheres, faziam propaganda negativa dos portugueses que queriam colonizar 
e impor costumes aos indígenas. 
 
1533 – 1534 – Conquista da capitania 
• D. João III: Capitanias hereditárias (15) – Portugal sem capital usa donatários para fazer o 
investimento inicial 
• Holandeses investem na empresa açucareira exigindo direito de refinar e distribuir o produto. 
• Rio Grande: uma das maiores, 100 léguas. João de Barros (nunca pisou no RN) e Aires da 
Cunha (morre em naufrágio na primeira tentativa de colonização em 1535) 
• Rio dos Tapuias – Rio Potengi – Rio do camarão; potiguar – tribo potiguares = comedor de 
camarão 
• 1535 – primeira tentativa de colonização: Aires da Cunha e filhos de João de Barros tentam 
desembarcar na foz do rio Ceará-Mirim, rechaçados por índios potiguares aliados aos franceses. 
• 1550: franceses se limitam a explorar pau-brasil. Expulsos do RJ em 1567 (perseguição 
religiosa), voltam-se para o nordeste firmando aliança com indígenas (escambo) = resistência dos 
índios ao convívio com portugueses 
• 1555 - segunda tentativa: filhos de João de Barros, também fracassa. 
 
Período colonial – capitania da coroa (1530-1815) 
• 1549 - Portugal institui governo-geral 
• 1571 – convertida para capitania real, abandono até final do século XVI 
• 1580-1640: União Ibérica (Portugal e Espanha mesmo Rei – Felipe II) 
• Necessidade de conquista por segurança (invasores) – franceses, Jean Jacques Rffaut 
• 1596 e 1597 – Cartas Régias: Ordem Filipina para colonizar capitania do Rio Grande e 
pacificar indígenas, construir fortaleza para consolidar conquista (construir forte, fundar cidade, 
expulsar franceses, usava RN como base p atacar PB) 
• Expedição de conquista: Manuel Mascarenhas Homem (capitão Mor de PE), Feliciano Coelho 
(capitão Mor de PB), Jerônimo de Albuquerque (sobrinho de Duarte Coelho, donatário de PE, depois 
capitão da fortaleza) mar e terra 
• Jesuítas, franciscanos, indígenas (PE e PB) Tupi e negros da Guiné. Expedição terrestre pega 
varíola – Jerônimo escapa e se junta a Mascarenhas Homem 
• 25/12/1597 – expedição aporta no rio Potengi 
• Construção do Forte: início 06/01/1598 – Marco da colonização, possibilitou conquista e 
colonização do restante do norte e nordeste. 1614 – projetada planta, padre Jesuíta Gaspar de 
Samperes, conclui em 1628 
• 1599 – Pacificação indígenas, consolida colonização e expulsa franceses. Padres jesuítas 
Gaspar de Samperes, Francisco Pinto e o mestiço Jerônimo de Albuquerque, indígenas Pau Seco e 
Mar Grande – em Filipéia (atual João Pessoa) 
• 25/12/1599: Fundação da cidade do Natal – polêmica: Manuel Mascarenhas Homem, João 
Rodrigues Colaço (capitão Mor do Forte), Jerônimo de Albuquerque 
• Centro de Natal era atual Praça André de Albuquerque, Praça vermelha, antiga Catedral. 
• Primeiro bairro: Santos Reis; Pobreza – poucos habitantes 
• Igrejas – 1ª Nossa Senhora da Apresentação, 2ª Nossa Senhora do Rosário dos presos, 3ª Igreja 
do Galo. 
 
Colonização e povoamento 
• 1600 – Capitão Mor João Rodrigues Colaço substituto de Jerônimo de Albuquerque 1ª 
Sesmaria para povoamento, concedida por Mascarenhas Homem (polêmicas e contestações) 
• 1603 – 1º engenho de cana Várzea de Cunhaú, Canguaretama 
• Engenhos Cunhaú (Canguaretama), Uruaçu (São Gonçalo) e Ferreiro Torto (Macaíba) – 
sociedade elitista; expansão do açúcar faz crescer ocupação do solo e demanda pelo gado na segunda 
metade do século XVII 
• Solo arenoso: pouco potencial canavieiro 
• Gado levado para o interior ocupando espaço 
 
1633 – 1654: Presença holandesa (batava, flamenga) 
• Coroa portuguesa se vê obrigada a implementar política de colonização para assegurar o 
domínio sobre a colônia 
• Holandeses dominam quase todo o nordeste açucareiro por quase 2 décadas. Comercializavam 
açúcar na Europa 
• Empresa açucareira instalada com capital holandês em troca de refinar e comercializar (século 
XVI a XVII) 
• 1580 - Felipe II proíbe relações comerciais com Holanda (prejudicada) 
• Holandeses invadem nordeste. Companhia das Índias Ocidentais (WIC) em 1621: monopólio 
• 1625 – 1ª incursão no Rio Grande (1628,1630 e mais duas em 1631) – adentram por Cunhaú 
• Fazem saques de gado; aliança com Janduís (inimigos dos potiguares), Jacob Rabe 
• 1631 – incursão tenta desembarcar no Rio Potengi e é impedida pela artilharia da Fortaleza; 
param em Genipabu e saqueiam povoado 
• 1633 – Mathijs Van Keulen. Desembarcam em Ponta Negra, duas frentes (mar e terra) Cercam 
o Forte. Batalha dura 3 dias, tomam a fortaleza. 
• Fortaleza vira Castelo de Ceulen e Natal, Nova Amsterdã 
• Capitania abandonada – facilidade pra holandeses 
• Causas da invasão: Garantir comércio do açúcar (escoamento), ponto estratégico, defender 
posições, rebanho bovino que abastecia PE, 
• Tomam o engenho Ferreiro torto: proprietário Francisco Coelho – Massacre 
• 1637: Maurício de Nassau governador – conquista do nordeste. No Rio Grande só destruição, 
violência e terror. Tavares de Lyra: triste lembrança 
• Não vão para o interior; Rio Grande subordinada a PB 
• 1640 – Holandeses tinham feito acordo com portugueses após dissolução da União Ibérica 
para deixar o Brasil em 10 anos 
• Nassau pressionado a aumentar impostos é demitido: início da insurreição Pernambucana 
• Estratégia de convivência: propriedade dos engenhos respeitada, empréstimo em dinheiro para 
reconstrução e compra de escravos; imposto de exportação reduzido; liberdade de culto 
• 1644 – partida de Nassau: holandeses perseguem católicos, trazendo tensão religiosa da 
Europa 
• Massacres para desestimular resistência – Insurreição Pernambucana (fim da tolerância 
religiosa), Guerra dos 30 anos na Europa 
 
 Massacre de Cunhaú – julho 1645 
• Engenho Cunhaú: principal centro econômico, também tomado com ajuda de janduís. Tinha 
gado, peixes e farinha de mandioca (abastecimento de tropas) 
• Engenho Cunhaú: Mais importante do Rio Grande. Irmãos Antônio e Matias de Albuquerque 
(sesmaria doada por Jerônimo de Albuquerque) – vendida pela Companhia, depois da invasão, a 
Jarris Garstman (1º governador holandês do Rio Grande) e Baltasar Wintgens (conselheiro) 
• 1645 – Cunhaú pertencia a Gonçalo Ribeiro. Jacob Rabe manda colonos para a capela. Índios 
janduís/tapuias matam a todos (70 pessoas), inclusive padre André de Soveral (73 anos) feito em 
pedaços. Proprietário levado para CasteloCeulen (Forte); 
• Colonos se refugiam nas margens do Rio Potengi e são atacados até rendição 
• Diminuição da população – migram para PB 
• 30 canonizados 
 
Massacre de Uruaçu – outubro 1645 
• 80 pessoas mortas, inclusive ancião João Lostão Navarro, Mathias Moreira (coração 
arrancado pelas costas) 
• Assassinato de prisioneiros 
• Ataque indígena Tapuia ao povoado e população 
• Antes do massacre habitantes se recusam a consolação de pastor protestante – tortura dos que 
não renunciam a fé católica 
• Requintes de crueldade – reúnem comunidade na igreja, fecham as portas e índios matam 
todos 
 
• Reação luso-brasileira: atacam flamengos, destroem propriedades, assassinam funcionários 
• 1646 – Jacob Rabe é morto a tiros e golpes de espada, janduís pedem justiça à Companhia, é 
negado 
• Holanda aumenta cobrança de impostos 
• Causas da expulsão: conflitos de interesse entre senhores de engenho e comerciantes 
holandeses; crescente dívida dos senhores de engenho com a Companhia; resistência cultural; 
conflitos religiosos (portugueses católicos, holandeses calvinistas); apoio da Inglaterra 
• Economia açucareira afetada pela guerra de expulsão dos holandeses; expansão territorial para 
os sertões (pecuária) – revolta indígena em larga escala 
• Expansão da pecuária para os sertões implicou na expulsão dos índios das ribeiras dos rios 
• Consequência: Guerra dos Bárbaros 
 
Sublevação indígenas 
• Terços (expedições armadas), sertanismo de contrato – bandeirante Domingo Jorge Velho -
bandeiras de apresamento indígena (vendia índios como escravos, fim com a expulsão dos 
holandeses) e bandeiras de prospecção de pedras preciosas 
• Gado/pecuária cria área de atrito com índios 
• Lucros do açúcar baixam 
• Antônio Vaz Gondim (1656 – 1662) governador: retoma obra colonizadora 
• 1660 – D. Vasco Mascarenhas: regimento geral regulamenta ação dos capitães Mores 
 
• Grupos indígenas 
• Potiguares: potiguares legítimos, paiaguós, jundiás, guaraíras – habitavam o litoral (nação 
tupi-guarani) 
• Tapuias: não pertencentes a tupi-guarani. Cariris, viviam no interior (ariús ou areias, panatis, 
curemas, icós, pebas, caicós, paiacus, pajéus, janduís, moxorós..) 
• Rebelião indígena: atacam fazendas, incendeiam, matam o gado 
• 1687 – levante tapuia ganha radicalidade 
 
Guerra dos Bárbaros ou Confederação dos Cariris 
• Tentativa do governo de pacificar índios rebelados no interior. Durou meio século, aniquilou 
indígenas 
• Causas: expansão portuguesa pelo interior (sertão); conflito com indígenas do sertão (Tapuias), 
que se levantaram contra a colonização e a ocupação das terras via sesmarias (grandes lotes de terra 
doados pela coroa aos colonos) 
• 1688 – terço dos paulistas – Domingos Jorge Velho 
• Indígenas massacrados, sobreviventes aldeados 
• influência na formação cultural do sertão (o caboclo) 
• Conflito entre jesuítas e milícias que reprimiam a revolta 
• Terço dos paulistas permanece por 36 anos (1688-1724) 
• paz com índios necessária para concretizar processo de colonização (final do século XVII) – 
Capitão Mor Bernardo Vieira de Melo e jesuítas 
• Consequências: consolidação e expansão do domínio português; dizimação das tribos e 
caboclização 
• Interior prestou-se a criação de gado vacum 
 
Início da colonização 
• Agropecuária, caça, coleta, pesca 
• Importância do ciclo do gado 
• Interiorização da colonização – o caminho do gado e dos ribeiros 
• Surgimento de vilas: Currais Novos e Pau dos Ferros 
• Missão Jesuítica: educação e catequese dos nativos 
 
Consolidação da colonização 
• cana-de-açúcar: litoral 
• Algodão: interior (contexto da guerra de independência dos EUA – Guerra de secessão) 
• Dependência da política externa 
• Mão de obra: indígena, negra 
• Período de colônia se encerra em 1822 com independência 
 
1817-Revolução Pernambucana no RN (questão tributária) 
• RN governado por José Inácio Borges: traído por André de Albuquerque que assume o poder 
• Governo revolucionário de 1817: 
• destaque: André de Albuquerque Maranhão (sr do engenho Cunhaú) – governo provisório; 
• Causas: declínio econômico do sistema açucareiro; instalação das elites locais 
• Presença de frei Miguelinho (seminário de Olinda) 
• Movimento elitista (pouca participação popular), separatista, liberal e republicano – clero e 
maçonaria 
• Não abolicionista: elite açucareira precisava de mão de obra escrava 
• reação monárquica: fuga de revolucionários; André Albuquerque ferido prisioneiro no forte, 
morre. Corpo levado nu e algemado para túmulo na Igreja Matriz de Nª Senhora da Apresentação 
(antiga catedral) – praça André de Albuquerque 
• Prisão e morte dos revoltosos 
• Consequências: José Inácio Borges volta ao poder (até 1821); independência administrativa e 
econômica de PE (evitar rebeliões futuras) e jurídica da PB (recebe juiz próprio – criação de 
comarca); autonomia judicial e fiscal. 
 
1822 – 1889 RN Império 
• 1821: Inácio substituído por junta Constitucional provisória (partidários da independência ex 
participantes de 1817) – instabilidade política; até 1824 
• 1822 – Independência do Brasil: conduzida pela elite (proprietários rurais); sem participação 
popular; manteve escravidão; implantou monarquia; manteve unidade territorial; 
• RN adota papel meramente adesista (a favor) – notícia chega 4 meses depois. 
• Província do RN – domínio das oligarquias (Sertão – gado/algodão; Litoral – cana-de-açúcar) 
• Guerra do Paraguai: voluntários da pátria – muitos recrutados à força; presidente Olinto Meira 
no RN, 2.000 homens, 1.200 morreram 
 
Economia no RN século XIX 
• Açúcar: cresce na 1ª metade do século, 2ª metade decadência 
• Cera de Carnaúba: Chapéus e esteira de palha, vela 
• Pecuária: oficinas de charque; afetada pelas secas; 1844-1846; sertanejos dependentes da 
agricultura 
• algodão: auge em 1860 (guerra civil americana); 1865 fim da guerra - decadência 
• Portos: dinamização Natal, Macau, Areia Branca; exportação 
• Sal: litoral norte, pouca qualidade, Macau, Areia Branca, Grossos 
• Ferrovia: construída em 1880; Natal - Nova Cruz 
• Empresas importadoras, exportadoras e têxtil 
 
Revoltas Sociais 
• Banditismo: quadrilhas, ataques a vilas; Jesuíno Brilhante (Robin Hood) - 1879 
• Quebra-quilos: contra o sistema métrico decimal; ataque a feiras, estabelecimentos comerciais. 
Imposto do chão (expor na feira); novos impostos, novas regras de recrutamento - 1872 
• Motim das mulheres (Mossoró): novas medidas de recrutamento; rasgam lista de sorteio 
• Revolta do ronco da abelha: contra censo geral de nascimentos e óbitos; receio de tomarem 
pobres como escravos; ataque a vilas e engenhos; 1855 
 
 
• Formação da província: figura dos presidentes – 1º Tomás de Araújo Pereira 
• 1822 – 1931: Primeiro reinado 
• 1824 confederação do Equador no RN: liberais x conservadores; sem choque militar; grupos 
prós e contra Imperador; controle por parte do governo provincial; demissão de Tomás de Araújo 
• 1831-1840: Período regencial 
• 1840-1889: Segundo Reinado 
 
Movimento abolicionista 
• Economia: poucos escravos – pecuária tem demanda reduzida de mão de obra em comparação 
com açúcar 
• 1850 – Lei Euzébio de Queiroz: extingue tráfico negreiro; aumenta tráfico interprovincial; 
reduz ainda mais a quantidade de escravos no RN (vendidos para o sul) 
• Clubes abolicionistas 
• quilombos no RN (Sibaúma, Traíras) 
• Mossoró (perfil comercial): 1883 pioneirismo (espetáculo Alto da Liberdade) – 5 anos antes 
da Lei Áurea (1888) – influência do abolicionismo cearense 
• Sociedade Libertadora Mossoroense (Spartacus) 
• Poeta Segundo Wanderley, Almino Afonso; Poetisa Nísia Floresta, padre João Maria; Juvino 
Barreto 
 
• Mudança no perfil econômico do RN 
• Gado, algodão (seridó), cana-de-açúcar – comércio de exportação 
• Secas em 1844, 1846, 1867 – crise da pecuária 
• variações econômicas: açúcar (novos engenhos), salinas, algodão (crisenos EUA guerra de 
secessão) – pequenas fábricas têxteis (linha e saco de açúcar) 
• Desenvolvimento urbano de Natal 
• Ribeira: cais do porto, cidade alta 
• Surto do algodão e comércio: 1775-1785 Independência dos EUA-76 e 1861-1865 Guerra de 
secessão nos EUA – surgimento e crescimento da cotonicultura no RN; crescimento comercial – 
Macaíba e Mossoró; fim do surto e decadência 
• Modernização estrutural: ferrovias (capital inglês) 
 
O RN REPÚBLICA (1889-Hoje) 
Movimento republicano 1889-1930 
• Imprensa republicana: Jornal O Jaguarari (Manuel Brandão) 1851, revista O Eco Miguelinho 
(Joaquim Fagundes) 1874 
• 1871: adesão de senhores de engenho, fazendeiros, comerciantes (fragilidade dos partidos 
Liberal e Conservador na província. 
• A República (01/07/1889 – Pedro Velho de Albuquerque Maranhão) 
• 1889: Manifesto “O povo” – Centro Republicano Seridoense 
• Transição pacífica, participação de civis 
• Pedro Velho de Albuquerque Maranhão: líder, funda o jornal “A República”; governa 
provisoriamente 1889 1º presidente do estado (20 dias)– tendência autoritária, concentrava poder; 
fundação do Partido Republicano Norte riograndense; manutenção dos interesses das elites rurais 
• Nomeação, pelo Governo Provisório, do Dr. Adolfo Afonso da Silva Gordo - desprestígio – 
instabilidade, 9 nomeações de governadores 
• Pedro Velho derruba dois governadores em menos de 1 ano; em 1891 derruba Miguel Castro; 
eleito indiretamente em 1892 - 1896 
• Reprodução dos vícios do Império; corrupção eleitoral (sistema elitista e fraudulento), 
clientelismo, coronelismo (guarda Nacional, patentes, coronel) 
• 1894: República da Espada (Presidentes eram Marechais) 
• 1895 – 1930: Oligarquias (fazendeiros) 
• Economia: Continuidade da estrutura econômica do final do Império; pouco desenvolvimento 
(bases agrárias e exportadores) 
 
República Velha (1889-1930) 
• Fundação e controle de partido republicano por grupo oligarca 
• Clientelismo, coronelismo, nepotismo, corrupção, violência 
• 1889 – Proclamação da República 
• 1889 – 1924: família Albuquerque Maranhão (açúcar, litoral) 
• 1893 – 1902 Deputado federal: Augusto Severo (pai da aviação no RN: pax dirigível – morre 
1902) 
• A partir de 1924: família Bezerra de Medeiros (algodão, interior) 
• algodão em crise ou alta contrária dos EUA (Independência e Secessão – crises no EUA, alta 
no RN) 
• Declínio com praga do bicudo 
Período Oligárquico 
• Famílias com força oligárquica no RN: voto de cabresto, clientelismo, uso da máquina estatal 
e eleitoral, uso da força para afastar concorrentes, fraudes 
 
• Albuquerque Maranhão (sal e açúcar, 1889-1921): primeiras décadas; primeiros governadores 
da família ou ligados a ela 
• 1892-1896: Pedro Velho – Primeiro governador Republicano 
• 1895 – primeira eleição direta: eleito Ferreira Chaves 
• 1896-1900: Ferreira Chaves – aliado de Pedro Velho; Crise do encilhamento (quebra da bolsa, 
desvalorização da moeda); conchavo com Pedro Velho; Construção de açudes em Martins e Pau dos 
Ferros; Iniciou teatro Carlos Gomes; 1898 – movimento messiânico na Serra de João do Vale 
(sertanejos largavam seus afazeres para seguir pregações de João Ramalho – ação policial). 
Casuísmo político: altera constituição estadual redução de idade para presidência do Estado de 35 
para 25 (Alberto Maranhão 26 anos) 
• 1900-1904: Alberto Maranhão - Mediocridade, continua prática nepotista e empreguista; 
Questão de Grossos: RN x CE - disputa por território litoral indústria salineira, oficina de charque 
(monopólio precisava do sal); intervenção do Ministro Rui Barbosa (razão ao RN) prova 
historicamente a fronteira; morte de Augusto Severo 1902 
• 1904-1906: Tavares de Lyra – banco de Natal, rico em realizações; urbanização de natal, praça 
Augusto Severo, pavimentação, saques ao comércio pelos flagelados; Assume Ministro de Justiça 
• 1907-1908: Antônio de Melo e Souza – Estadista do Capió; recuperação do cais Tavares de 
Lyra, continua implantar iluminação pública; alteração constitucional mandato de 4 para 6 anos. 
• 1908-1913: Alberto Maranhão – livre da tutela de Pedro Velho; repleto de realizações; 
incentivador das artes; teatro Carlos Gomes; Reforma da capital (Belle Èpoque), modernização 
(energia, bonde, água, esgoto); moderniza ensino primário uma escola em cada comarca, escola 
mista em municípios; Modernização da capital (Ribeira), Natal: linhas eletrificadas, bondes elétricos, 
substitui encanamento de água, rede telefônica, reforma e amplia Vila Cincinato (residência do 
governador); Conclusão e reforma do teatro (Mecenas Potiguar); fábricas de gelo, frigoríficos e 
cerâmicas; hospital; interior: estradas carroçáveis; contas em desordem, excesso de funcionários, 
atraso no pagamento; Política das Salvações (combate a oligarquias) José da Penha lança 
candidatura de Leônidas Hermes (filho de Hermes da Fonseca) 
1912-1914: Ponte de Igapó – Não ligava nada porque não havia linha férrea; 1916: passagem 
ferroviária; 1944: adaptação para carros; 1968: governo Walfredo Gurgel constrói ponte de concreto, 
final dos anos 80 ampliada por Geraldo Melo 
• 1914-1920: Ferreira Chaves – equilibrar governo.; reduziu funcionários, cancela contratos, 
crescimento da economia, incentivos fiscais, setor salineiro; secas de 1915-1919; 1ª Guerra; 
desmonte da oligarquia Albuquerque Maranhão, decadência do açúcar, ascensão do algodão 
• 1921-1924: Antônio de Melo e Souza – ênfase educação e saúde; escola profissional Frei 
Miguelinho, Escola de Farmácia (1º curso superior) 
 
 
Bezerra de Medeiros (algodão, 1924-1930): 
• 1924-1927: José Augusto – reurbanização, Comissão de Saneamento de Natal; remodelação 
da cidade, água, esgoto, saúde; reforça poder de suas bases (algodão e pecuária); Serviço estadual 
do Algodão, fazendas de sementes. Estação experimental do Seridó passagem da coluna Prestes 
(juntava pessoas para ir contra governo da República velha); combate ao cangaço Lampião em 
Mossoró; obras de saneamento em Natal 
• Lampião ameaça invadir Mossoró, pedindo dinheiro para não invadir; é montada uma 
resistência (polícia + voluntários); mulheres evacuadas; Igreja Santa Luzia como ponto central; 
bando recebido a balas (espetáculo Chuva de balas no país de Mossoró); Cangaceiro Jararaca 
capturado, obrigado a cavar própria cova; 
• 1928-1930: Juvenal Lamartine (último da República Velha) – diversificação da produção 
agrícola; salva banco de natal da falência; Revolução de 30 (interrompe o governo, é deposto inicia 
período dos interventores); perseguição a opositores; 1ª mulher eleita no Brasil Alzira Teixeira 
Soriano norte riograndense; 1ª mulher a votar no Brasil (mossoroense Celina Guimarães); Aeroclube 
de Natal 
• Omar O’gray e Jácomo Palumbo 
 
Revolução de 30: ascensão de Getúlio vargas 
• Contribui para fim da República Velha – Início da Era Vargas 
• causas: rompimento da política do café com leite (SP café e MG leite sempre no poder) 
• indicação de Julio Prestes para sucessão presidencial (era para ser Antônio Carlos de Andrade 
SP) – Washington Luis (MG) estava no poder 
• formação da aliança liberal (RS+MG+PB): Chapa Getúlio Vargas e João Pessoa (assassinado 
– acusam Washington Luis) – estopim do movimento armado; Café Filho refugiado na PB 
• No RN governador era Juvenal Lamartine Bezerra de Medeiros (seridó) – apoia candidato de 
Washington Luís (deposto), Julio Prestes, contra Aliança Liberal de Getúlio vargas; persegue quem 
apoia Aliança Liberal; deposto foge para RJ deixando o poder. Assumem interventores 
• Violentas perseguições aos oposicionistas 
• Café Filho (volta ao BR e assume liderança da Revolução) PSP: entusiasta e apoia Revolução, 
liderança sindical do porto de natal – vice-presidente de Vargas, presidente após suicídio de Vargas 
(inaugura hidrelétrica de Paulo Afonso -Bahia) 
 
Período Interventorial 1930-1935 
• Instabilidade política. Interventores no RN: maioria militar (pressão dasoligarquias estaduais 
– afastados do poder) 
• Irineu Joffily (1930-janeiro 1931); Aluísio Moura (jan 1931-julho 1931); Cascardo (julho 
1931- junho 1932); Bertino Dutra (junho 1932 – agosto 1933); Mário Câmara (agosto 1933-outubro 
1935); Café Filho secretário de Segurança Pública; 
• Afastamento temporário das oligarquias do poder; violenta perseguição aos ligados; 
correligionários nomeados para cargo público 
• Câmara e Assembleia fechados para consolidar novo sistema; junta militar provisória – ação 
repressiva (homens elencados por Varga), censura a oposição. 
• 1934: CF; eleições indiretas; Rafael Fernandes (ligado à oligarquia Bezerra de Medeiros) 
 
Intentona comunista de 1935 
• Objetivou derrubar governo Vargas e instalar governo comunista 
• líder Luís Carlos Prestes (cavaleiro da esperança) 
• ANL (Aliança Nacional Libertadora) – Getúlio determina fechamento em 1935 
• Eclodiu em Recife, Natal (levante do 21º batalhão dos caçadores – tomam e prendem 
militares), RJ 
• governador Rafael Fernandes Gurjão (demissão em massa, extingue Guarda Civil, favorece 
participação popular) -foge para PB 
• Governo comunista em Natal – 4 dias; Jornal A Liberdade: edição única; violência contra 
burgueses, falta de apoio popular. 
• Rafael volta ao poder: prisão e processo dos participantes 
• episódio Serra do Doutor (Dinarte Mariz reúne sertanejos para resistência) 
• radicalização política, confronto entre grupos de oposição (comunistas, integralistas, cafeístas, 
perrés), alta politização nos sindicatos 
 
 
 
 
Segunda Guerra 
• 41 – 42: instalação de bases militares americanas no RN – Parnamirim Field (maior base aérea 
da II Guera fora dos EUA); rampa para hidroaviões 
• 43 – encontro conferência do Potengi (Vargas e Roosevelt), envio da força expedicionária 
brasileira; Base Naval pelo Almirante Ari Parreiras; oleoduto porto de Natal à Base aérea de 
Parnamirim 
• posição estratégica do RN (esquina do Brasil) – mais próximo da África; abastecer tropas 
aliadas 
• Rota Natal-Dakar (defesa Atlântico Sul) 
• 30 mil militares norte-americanos; black-outs (evitar ataque aéreo) e chiclets, coca-cola; dólar 
(economia dinamizada, aumento do custo de vida); Grande Hotel e cabaré Maria Boa; bailes (artistas 
de Hollywood) 
• Consequências gerais: Estruturais (bases, oleodutos, estradas, prédios); Econômicas 
(dinâmica, comercial e serviços); Socioculturais (cotidiano, padrões de consumo, jeans, fast-food, 
esportes, vocabulário, miscigenação) 
• Fim do conflito: decadência 
 
RN na república populista 
• Principais governadores: 
• José Augusto (1947-1951) – faculdade de direito 
• Dix Sept Rosado (1951) – morre em acidente aéreo; assume Sylvio Pedrosa (1951-1956): 
construção do Atheneu, prédio da PM e reaparelhamento da corporação 
• Dinarte Mariz (1956-1961) – oligarquia do seridó (algodão), criação da UFRN, instalação do 
corpo de Bombeiros 
 
 
Governo Aluízio Alves – PSD 
• Deputado Federal 1946 (mais jovem do Brasil) - intermédio de Dinarte Mariz (líder UDN) 
• 1960 rompe com Dinarte – candidata contra Djalma Marinho (candidato de Dinarte) 
• maior expoente do populismo no RN – bacurau (pássaro de hábitos noturnos, comícios 
varavam a noite); 
• cruzada da esperança (PSD, TTB, PDC) 
• campanha política radical, apelo ao fanatismo, passeatas, comícios relâmpagos, Caminhões 
da esperança; 1ª pesquisa de intenção de votos; símbolos, cores (Aluízio Verde x Djalma vermelho), 
vigílias 
• criação da Cosern (luz de Paulo Afonso), Telern, Caern, Colégio Padre Miguelinho, Instituto 
Kennedy e Cidade da Esperança (1º conjunto habitacional da América Latina) – recurso do fundo 
norte-americano, Aliança para o Progresso (Kennedy); violenta perseguição dos opositores 
Governo Djalma Maranhão (1961-1964) – prefeito de Natal 
• Governo popular 
• Campanha “De pé no chão também se aprende a ler” 
• Alfabetização + cidadania (método Paulo Freire) 
• Incentivou construção de casas populares, cultura popular e folclore local 
• Golpe militar: cassado e preso, exilado no Uruguai (morre em 1971) 
• Golpe militar de 64: acusado de atividade subversiva, cassado e exilado 
• Aluízio Alves (1961-1966) x Dinarte Mariz (UDN); Dinarte 1969 cassação de Aluízio por 
corrupção, abuso de poder econômico e atos subversivos contra a revolução; 1973 absolvido filia-
se ao MDB (oposição do regime militar) 
 
Regime militar no RN 1964-1985 
• Monsenhor Walfredo Gurgel: eleito antes do golpe (última eleição direta antes do AI3 – 1966-
1971; seguidor do Aluizismo, construção do Hospital que recebe seu nome, Colégio Winston 
Churchill, Biblioteca Câmara Cascudo e Ponte de Igapó 
• Adesão Dinarte Mariz e Aluízio Alves ao ARENA 
• Cortez Pereira (eleito indiretamente 1971-1975): Governador biônico (eleito indiretamente 
pelo AI3); apoio de Dinarte Mariz; restaura nome do Palácio do Governo Palácio Potengi; 
desenvolve polos agroindustriais para evitar êxodo rural; Projeto das Vilas Rurais (produção e 
beneficiamento da castanha de caju, bicho da seda, projeto camarão, projeto coqueirão (coco); paz 
com os Alves 
 
Nova elite: a oligarquia Maia 
• Apoio do Regime militar – enfraquece grupos locais 
• Tarcísio Maia (1975-1979) - vinculado ao ARENA; imobilização dos projetos irregulares do 
governo anterior; indústrias; Secretarias da indústria e do comércio, Trabalho, Bem-estar Social e 
dos Transportes e Obras Públicas; Implantação da via costeira; 
• Lavoisier Maia (1979-1983)-conjuntos habitacionais; indicação de José Agripino para a 
prefeitura de natal; aliado do funcionalismo público; greves de professores; seca; reabertura política 
fim do regime militar; rompimento da paz entre Alves e Maia. 
• José Agripino Maia (1983-1986)- reabertura política; primeira eleição direta (1982 campanha 
de baixo nível x Aluízio Maia); vinculado ao PDS (sucessor da ARENA); período de estiagem 
continua; profunda crise econômica, projetos na área social, Terra Verde, Vilarejo, Crescer 
• Dados econômicos do período: crescimento econômico e falta de liberdade política, 
urbanização e industrialização; Natal capital e polo econômico; setor têxtil; 
• Repressão no RN; perseguição a comunistas e opositores; prisão de Djalma Maranhão e 
assessores 
• 1987 - 1991: Geraldo Melo (PMDB-Alves) x João Faustino (PFL-Maias)- Geraldo Novos 
tempos, novos ventos (oligarquia Maia fora do poder depois de 12 anos) 
• 1991: Aluízio Alves (PMDB) x Agripino Maia (PDS) – Agripino 1991-1994 
 
Nova república 
• Geraldo Melo (1987-1991) 
• José Agripino (1991-1994) – Fernando Freire vice assume para Agripino concorrer ao Senado 
• Garibaldi filho (1995-2002) - 1º governador reeleito no RN, privatização da Cosern (1997) 
• Wilma de Farias (2003-2010) – Projeto “Casa da Gente”, construção da adutora de Mossoró, 
reeleita – Iberê Ferreira de Souza vice assume para Wilma se candidatar a Senado 
• Rosalba Ciarlini (2011-2015) 
• Robinson Farias (2015-2019) 
• Fátima Bezerra (2019-atual)

Mais conteúdos dessa disciplina