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1 UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP BIOMEDICINA FELIPE CRISTIANO BARBOSA R.A 2193276 RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA FISIOLOGIA APLICADA E PSICOBIOLOGIA PROF: CARLOS EDUARDO FONSECA POLO – BOTUCATU 2022 2 RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA FISIOLOGIA APLICADA E PSICOBIOLOGIA FELIPE CRISTIANO BARBOSA R.A 2193276 Apresentação resumida, À Universidade Paulista UNIP, dos aspectos gerais dos Procedimentos executados. BOTUCATU 2022 3 SUMÁRIO INTRODUÇÃO.........................................................................................................4 SISTEMA NERVOSO..............................................................................................4 SISTEMAS SENSORIAIS........................................................................................5 SISTEMA ENDÓCRINO..........................................................................................8 REPRODUÇÃO HUMANA......................................................................................10 ESTÉTICA.................................................................................................................12 AULA 1 ROTEIRO 1.................................................................................................13 AULA 1 ROTEIRO 2.................................................................................................13 AULA 1 ROTEIRO 3.................................................................................................14 AULA 2 ROTEIRO 1.................................................................................................16 AULA 2 ROTEIRO 2.................................................................................................17 BIBLIOGRAFIA........................................................................................................19 4 INTRODUÇÃO. FISIOLOGIA HUMANA Fisiologia é a ciência que estuda o funcionamento do corpo humano vivo. Seu foco são as reações químicas e físicas do metabolismo das pessoas. Ou seja, como os órgãos do corpo, seus subprodutos e suas células se relacionam entre si e se equilibram a fim de se manter vivo. SISTEMA NERVOSO O sistema nervoso representa uma rede de comunicações do organismo. É formado por um conjunto de órgãos do corpo humano que possuem a função de captar as mensagens, estímulos do ambiente, "interpretá-los" e "arquivá-los". Consequentemente, ele elabora respostas, as quais podem ser dadas na forma de movimentos, sensações ou constatações. O Sistema Nervoso está dividido em duas partes fundamentais: sistema nervoso central e sistema nervoso periférico Sistema Nervoso Central O Sistema Nervoso Central é constituído pelo encéfalo e pela medula espinhal, ambos envolvidos e protegidos por três membranas denominadas meninges. Encéfalo O encéfalo, que pesa aproximadamente 1,5 quilo, está localizado na caixa craniana e apresenta três órgãos principais: o cérebro, o cerebelo e o tronco encefálico; 5 Cérebro É o órgão mais importante do sistema nervoso. Considerado o órgão mais volumoso, pois ocupa a maior parte do encéfalo, o cérebro está dividido em duas partes simétricas: o hemisfério direito e o hemisfério esquerdo. Assim, a camada mais externa do cérebro e cheia de reentrâncias, chama-se córtex cerebral, o responsável pelo pensamento, visão, audição, tato, paladar, fala, escrita, etc. Ademais, é sede dos atos conscientes e inconscientes, da memória, do raciocínio, da inteligência e da imaginação, e controla ainda, os movimentos voluntários do corpo. Cerebelo Está situado na parte posterior e abaixo do cérebro, o cerebelo coordena os movimentos precisos do corpo, além de manter o equilíbrio. Além disso, regula os tônus muscular, ou seja, regula o grau de contração dos músculos em repouso. Tronco Encefálico Localizado na parte inferior do encéfalo, o tronco encefálico conduz os impulsos nervosos do cérebro para a medula espinhal e vice-versa. Além disso, produz os estímulos nervosos que controlam as atividades vitais como os movimentos respiratórios, os batimentos cardíacos e os reflexos, como a tosse, o espirro e a deglutição. Medula Espinhal A medula espinhal é um cordão de tecido nervoso situado dentro da coluna vertebral. Na parte superior está conectada ao tronco encefálico. Sua função é conduzir os impulsos nervosos do restante do corpo para o cérebro e coordenar os atos involuntários (reflexos). SISTEMA SENSORIAIS O sistema sensorial integra uma parte do sistema nervoso e é formado por um conjunto de órgãos que apresentam receptores sensoriais capazes de identificar e transmitir estímulos. Portanto, a função desse sistema é captar estímulos, tanto do ambiente externo quanto do próprio corpo, e converter em impulsos elétricos que são encaminhados para o sistema nervoso central. Essas informações são interpretadas e transformadas em sensações, como resposta após o processamento dos estímulos recebidos. São exemplos de tipos de estímulos captados pelo sistema sensorial: toque, pressão, temperatura, substâncias químicas, luz e dor. Os órgãos sensoriais pele, língua, olhos, nariz e ouvido são responsáveis, respectivamente, pelos sentidos sensoriais tato, paladar, visão, olfato e audição. Os olhos e a visão 6 Os olhos são órgãos responsáveis pelo sentido da visão através da recepção de estímulos luminosos. Os olhos recebem a luz e as informações são processadas na retina, onde se localiza os fotorreceptores cones, que interpretam cores e tonalidades, e os bastonetes que são sensíveis à intensidade da luz e permite enxergamos com baixa luminosidade. O nervo óptico transmite as informações ao cérebro, que processa a imagem que vemos O sistema sensorial integra uma parte do sistema nervoso e é formado por um conjunto de órgãos que apresentam receptores sensoriais capazes de identificar e transmitir estímulos. Portanto, a função desse sistema é captar estímulos, tanto do ambiente externo quanto do próprio corpo, e converter em impulsos elétricos que são encaminhados para o sistema nervoso central. Essas informações são interpretadas e transformadas em sensações, como resposta após o processamento dos estímulos recebidos. São exemplos de tipos de estímulos captados pelo sistema sensorial: toque, pressão, temperatura, substâncias químicas, luz e dor. Órgãos e sentidos do sistema sensorial Os órgãos sensoriais pele, língua, olhos, nariz e ouvido são responsáveis, respectivamente, pelos sentidos sensoriais tato, paladar, visão, olfato e audição. Osolhos e a visão Os olhos são órgãos responsáveis pelo sentido da visão através da recepção de estímulos luminosos. Os olhos recebem a luz e as informações são processadas na retina, onde se localiza os fotorreceptores cones, que interpretam cores e tonalidades, e os bastonetes que são sensíveis à intensidade da luz e permite enxergamos com baixa luminosidade. O nervo óptico transmite as informações ao cérebro, que processa a imagem que vemos. Saiba mais sobre os olhos e a visão. A pele e o tato A pele é o maior órgão do corpo humano e responsável principalmente pelo sentido do tato através da recepção dos estímulos táteis. Existem corpúsculos nervosos na derme, camada inferior à epiderme, que identifica a temperatura (termorreceptores), toque e pressão (mecanorrepectores) e dor (nocirreceptores). Alguns receptores e sensações específicas identificadas na pele são: Receptores de Meissner: captação de toques leves Discos de Merkel: sensibilidade tátil e de pressão Receptores de Krause: captação de frio 7 Receptores de Ruffini: captação de calor Receptores de Vater Pacini: identificam estímulos vibratórios Terminação nervosa livre: captam estímulos mecânicos, térmicos e dolorosos O nariz e o olfato O nariz é responsável pelo sentido do olfato através da recepção dos estímulos olfativos e através disso podemos perceber e distinguir os odores. As células quimiorreceptoras localizadas no epitélio olfativo são capazes de identificar as substâncias químicas presentes no ambiente. A umidade dentro do nariz é necessária para dissolver essas partículas. A língua e o paladar A língua é responsável pelo sentido paladar ou gustação através da recepção dos estímulos que nos fazem diferenciar os sabores. As células quimiorreceptoras estão presentes nas papilas gustativas e identificam o sabor doce, salgado, azedo, amargo e umami. O olfato também é fundamental para a percepção dos sabores, assim como a saliva que dissolve as substâncias e a temperatura. O ouvido e a audição O ouvido é responsável pelo sentido da audição através da recepção dos estímulos sonoros. O som é convertido em estímulos que serão encaminhados ao sistema nervoso central. As ondas sonoras fazem com que os cílios das células ciliadas no ouvido interno vibrem e pelo nervo auditivo encaminhem as informações para o cérebro. Como funciona o sistema sensorial? O sistema nervoso central é formado pela medula espinhal e o encéfalo, este último recebe as informações captadas de receptores nos órgãos sensoriais. Os receptores podem ser formados por terminações nervosas dos neurônios, células do sistema nervoso, ou por células epiteliais especializadas e são classificados em três tipos: Exteroceptores: captam estímulos externos ao corpo, como frio, calor e pressão. Interoceptores: captam estímulos internos do corpo, como pH, pressão arterial e osmótica. Propioceptores: estão localizados nos músculos, ligamentos, articulações e tendões, permitindo assim perceber a posição. Nos animais, os estímulos que serão transformados em sinais neurais são captados por receptores, que quanto ao tipo de estímulo podem ser: Mecanorreceptores: ativados por estímulos mecânicos, como a pressão e tato. Termorreceptores: ativados pela variação de temperatura. 8 Quimiorreceptores: ativados por substâncias químicas. Fotorreceptores: ativados pela luz. Nocirreceptores: ativados pela dor. SISTEMA ENDÓCRINO O Sistema Endócrino é o conjunto de glândulas responsáveis pela produção dos hormônios que são lançados no sangue e percorrem o corpo até chegar aos órgãos-alvo sobre os quais atuam. Junto com o sistema nervoso, o sistema endócrino coordena todas as funções do nosso corpo. O hipotálamo, um grupo de células nervosas localizadas na base do encéfalo, faz a integração entre esses dois sistemas. Glândulas do Sistema Endócrino As glândulas endócrinas estão localizadas em diferentes partes do corpo: hipófise, tireoide e paratireoides, timo, suprarrenais, pâncreas e as glândulas sexuais. Hipófise A hipófise está localizada no centro da cabeça, logo abaixo do cérebro. Produz diversos hormônios, entre eles, o hormônio do crescimento. É considerada a glândula mestre do nosso corpo, pois estimula o funcionamento de outras glândulas, como a tireoide e as glândulas sexuais. O excesso da produção desse hormônio causa o gigantismo (crescimento exagerado) e a falta provoca o nanismo. Outro hormônio produzido pela hipófise é o antidiurético (ADH), substância que permite ao corpo economizar água na excreção (formação da urina). Tireoide A tireoide está localizada no pescoço, produz a tiroxina, hormônio que controla a velocidade do metabolismo celular, na manutenção do peso e do calor corporal, no crescimento e no ritmo cardíaco. O hipertireoidismo, funcionamento exagerado da tireoide, acelera todo o metabolismo: o coração bate mais rápido, a temperatura do corpo fica mais alta do que o normal, a pessoa emagrece por gastar mais energia. Esse quadro favorece o aparecimento de doenças cardíacas e vasculares, pois o sangue circula com mais pressão. Se não tratada pode provocar o surgimento do bócio (inchaço no pescoço), e também a exoftalmia (olhos saltados). 9 O hipotireoidismo é quando a tireoide trabalha menos e produz menos tiroxina. Assim, o metabolismo se torna mais lento, algumas regiões do corpo ficam inchadas, o coração bate mais vagarosamente, o sangue circula mais lentamente, a pessoa gasta menos energia, tende a engordar e as respostas físicas e mentais tornam-se mais lentas e se não tratada pode ocorrer o bócio. Paratireoides As paratireoides são quatro pequenas glândulas, localizadas atrás da tireoide, que produzem o paratormônio, hormônio que regula a quantidade de cálcio e fósforo no sangue. A diminuição desse hormônio reduz a quantidade de cálcio no sangue e faz com que os músculos se contraiam violentamente. Esse sintoma é chamado de tetania, pois é semelhante ao que ocorre em pessoas com tétano. Por sua vez, o aumento da produção desse hormônio, transfere parte do cálcio para o sangue, de modo que enfraquece os ossos, tornando-os quebradiços. Timo O timo está situado entre os pulmões. Produz um hormônio que atua na defesa do organismo do recém-nascido contra infecções. Nessa fase, apresenta um volume acentuado, crescendo normalmente até a adolescência, quando começa a atrofiar. Na idade adulta diminui de tamanho, pois tem suas funções reduzidas. Suprarrenais As glândulas suprarrenais situam-se acima dos rins e produzem a adrenalina, hormônio que prepara o corpo para a ação. Os efeitos da adrenalina no organismo são: Taquicardia: o coração dispara e impulsiona mais sangue para as pernas e braços, aumentando a capacidade de correr ou de se exaltar em situações tensas; Aumento da frequência respiratória e da taxa de glicose no sangue, liberando mais energia para as células; Contração dos vasos sanguíneos da pele, de modo que o organismo envia mais sangue para os músculos esqueléticos e, por isso, ficamos “pálidos de susto” e também “gelados de medo”. Pâncreas O pâncreas é uma glândula mista pois além de hormônios (insulina e o glucagon) produz também o suco pancreático, que é lançado no intestino delgado e desempenha importante papel na digestão. A insulina controla a entrada da glicose nas células (onde será utilizada na liberação de energia) e o armazenamento no fígado, na forma de glicogênio. A falta ou a baixa produção de insulina provoca o diabetes, doença caracterizada pelo excesso de glicose no sangue (hiperglicemia). 10 O glucagon funciona de maneira oposta à insulina. Quando o organismo fica muitas horas sem se alimentar, a taxa de açúcar no sangue cai muito e a pessoa pode ter hipoglicemia, que gera a sensação de fraqueza, tontura, levando, em muitos casos, ao desmaio. Nesse caso o pâncreasproduz o glucagon, que age no fígado, estimulando a "quebra" do glicogênio em moléculas de glicose. Por fim, a glicose é enviada para o sangue normalizando a hipoglicemia. Veja também: Sistemas do Corpo Humano Glândulas sexuais As glândulas sexuais são os ovários e os testículos, que fazem parte do sistema reprodutor feminino e do sistema reprodutor masculino respectivamente. Os ovários e os testículos são estimulados por hormônios produzidos pela hipófise. Assim, enquanto os ovários produzem o estrogênio e a progesterona, os testículos produzem diversos hormônios, entre eles a testosterona, responsável pelo aparecimento das características sexuais secundárias masculinas: barba, voz grave, ombros volumosos etc. FISIOLOGIA APLICACADA A REPROSUÇÃO HUMANA A continuidade da vida depende da capacidade das espécies de se reproduzirem. A reprodução sexuada se inicia com a fusão dos gametas masculino (espermatozoide) e feminino (óvulo), produzidos pelas gônadas e que apresentam metade do número de cromossomos da espécie. A fusão dos gametas dá origem a uma célula diploide (denominada zigoto), que através da embriogênese é capaz de formar um organismo inteiro. Em mamíferos, o sistema reprodutor é composto pelas gônadas (responsáveis pela geração dos gametas), pelos aparelhos reprodutores (de onde os gametas são liberados) e por tecidos acessórios que produzem moléculas reguladoras. O desenvolvimento das gônadas ocorre durante a embriogênese, e a maturação sexual irá ocorrer ao longo do desenvolvimento dos indivíduos sob controle por hormônios específicos que também são responsáveis pela gametogênese (produção de gametas), acasalamento e cuidados com a prole. Sistemas reprodutores O sistema reprodutor masculino é composto pelos testículos, epidídimo, ductos deferentes, vesícula seminal, próstata e pênis; já o sistema reprodutor feminino é formado por dois ovários, duas tubas uterinas, útero, vagina e vulva (veja as figuras a seguir). As gônadas, que são os testículos e os ovários, são responsáveis pela produção de gametas masculinos (espermatogênese) e femininos (oogênese), respectivamente. Gametogênese A geração dos gametas (gametogênese) ocorre por meioses sucessivas de células germinativas (oogônia e espermatogônia). Uma vez que cada indivíduo é capaz de produzir milhões de gametas geneticamente diferentes e que o número de combinações possíveis dos gametas femininos e masculinos na hora da formação da prole diploide é muito grande, esse tipo de reprodução é fonte de grande variabilidade genômica. Em humanos, a produção dos gametas femininos ocorre durante o desenvolvimento e os 11 óvulos gerados são armazenados até serem necessários. Na vida intrauterina, células germinativas primordiais migram para o ovário em desenvolvimento e diferenciam-se em oogônias. As oogônias passam por mitoses sucessivas até originar o oócito primário. Ainda antes do nascimento, os oócitos iniciam o processo de meiose, que é interrompido na fase de prófase 1. Os oócitos formados são circundados por células que formam um folículo e secretam componentes de matriz extracelular, constituindo uma camada entre o oócito e o folículo, denominada zona pelúcida. As células foliculares (ou granulosas) coordenam a oogênese, retardando a maturação e a liberação do óvulo. Quando os oócitos primários são ativados (por exemplo, na puberdade), a meiose continua de forma assimétrica, levando à formação do oócito secundário (com a maior parte do citoplasma) e do corpúsculo celular primário que, geralmente, é degradado. O oócito secundário sofre então outra divisão meiótica, resultando no óvulo maduro (maior parte do citoplasma) e no segundo corpúsculo celular (que também é degradado). No sistema reprodutor masculino, os testículos são responsáveis pela produção dos gametas. Os testículos são formados por células de Leydig e de Sertoli e por espermatozoides em várias fases de desenvolvimento. As células de Leydig produzem a testosterona, enquanto as células de Sertoli, localizadas entre as células espermatogênicas, produzem moléculas reguladoras, que controlam a produção de proteínas ligadoras de andrógenos (como a testosterona) e regulam a sensibilidade das células testiculares ao hormônio FSH, secretando outros fatores espermatogênicos. A testosterona e os fatores produzidos pelas células de Sertoli controlam a espermatogênese. A espermatogênese também ocorre por meoise. Dessa forma, a divisão das espermatogônias começa com a formação dos espermatócitos primários, que se dividem em espermatócitos secundários. Os espermatócitos secundários, por sua vez, formam os espermátides haploides, que são liberadas para o lúmen dos testículos após algumas modificações estruturais. Fisiologia das altas altitudes Uma viajante parte do Brasil para sua tão sonhada viagem ao Peru. Faz muitos meses que ele planeja seu roteiro para conhecer as belas paisagens de Machu Picchu. Nos primeiros dias, entretanto, ele se sente muito cansado. Caminhadas curtas que ele fazia tranquilamente no Brasil, ele tem dificuldade de fazer em Machu Picchu. Ele não entende o motivo, afinal, ele tem dormido o que ele considera tempo suficiente para renovar suas energias. O que será que está acontecendo com ele? Responder a essa e outras perguntas é o objetivo da fisiologia das altas altitudes. Essa área da fisiologia estuda as respostas fisiológicas, agudas e crônicas, do organismo à exposição a ambientes de altitudes moderadas (1.400 a 3.000 metros) ou elevadas (3.000 a 8.850 metros). O aumento da altitude está associado à diminuição exponencial da pressão barométrica e, paralelamente, da pressão parcial de oxigênio no ar atmosférico (PO2 ) (veja a figura a seguir). Dessa forma, promove alterações no conteúdo arterial de oxigênio e, em consequência, na “quantidade” de oxigênio fornecido aos tecidos. Fisiologia do mergulho profundo Quando um mergulhador desce até as profundezas do mar, a pressão sobre ele aumenta e isso influencia diretamente na solubilidade do ar no seu sangue: quanto maior a pressão, maior a solubilidade de gases em um líquido. Além disso, o aumento da pressão também 12 aumenta de compressão dos gases para volumes menores, oferecendo risco de colapsar as câmaras de ar do corpo do mergulhador. O ar atmosférico é formado por nitrogênio, oxigênio e dióxido de carbono. Cada um desses gases, quando submetidos aos efeitos de alta pressão do mergulho, podem causar alterações fisiológicas sérias. Quando um mergulhador permanece nas profundezas do mar durante uma hora respirando ar comprimido ele pode começar a sofrer o efeito da narcose por nitrogênio. Os sintomas podem começar com o mergulhador perdendo um pouco dos cuidados. Na profundidade de 50 metros o mergulhador fica sonolento e a partir de 60 metros ele terá muita dificuldade em executar tarefas de forma adequada. FISIOLOGIA APLICADA À ESTÉTICA A pele é um dos maiores órgãos do corpo humano, correspondendo a 3,5 kg de seu peso em um adulto e medindo entre 1,5 e 2 m2 . Recobre o corpo protegendo-o da perda excessiva de água, do atrito e dos raios ultravioleta do sol. Ela também apresenta receptores que permitem interagir com o ambiente (percepção de temperatura, textura, toque, dor) e tem papel essencial na regulação da temperatura corporal. A pele apresenta três camadas: epiderme (mais superficial), derme (intermediaria) e hipoderme (mais profunda). A superfície da epiderme é marcada por uma rede de sulcos. Há sulcos grandes, como os que ficam na frente das articulações, correspondendo a pregas da derme, ou formam cristas papilares que têm a função de impedir o escorregamento, como acontece nas polpas dos dedos (as impressões digitais). A hipoderme tem a função de apoiar e unir a pele ao resto do corpo. A pele tem estrutura complexa, o que podemos ver se ampliarmos um pequeno fragmento demonstradona figura anterior. A pele ainda apresenta estruturas anexas associadas a ela, como pelos, unhas e glândulas. A epiderme secreta proteínas (a principal é a queratina) e lipídios que protegem contra a invasão por patógenos, a injúria mecânica e o atrito. O tecido conjuntivo da derme também é uma estrutura fundamental na qual os fibroblastos depositam proteínas fibrilares com propriedades de resistência à tração e elasticidade, como o colágeno e a elastina. A melanina produzida pelos seus melanócitos protege contra a radiação, principalmente UV. A pele é um órgão importante do sistema imunitário. Ela contém diversos tipos de leucócitos. Há linfócitos que regulam a resposta imunitária e desenvolvem respostas específicas; células apresentadoras de antígeno, que recolhem moléculas estranhas (possíveis invasores) que levam para os gânglios linfáticos, onde as apresentam aos linfócitos CD4+; e mastócitos envolvidos em reações alérgicas e defesa contra parasitas. As funções metabólicas da pele são importantes. É lá que é fabricada, numa reação dependente da luz solar, a vitamina D, uma vitamina essencial para o metabolismo do cálcio e, portanto, na formação e na manutenção saudável dos ossos. 13 AULA 1 ROTEIRO 1 TÍTULO: Histofisiologia de tecido muscular físico. OBJETIVO Fazer uma retomada da Histologia básica, recapitulando componentes precursores da contração muscular. Resultado: Tecido muscular Tecido muscular Tecido muscular Esquelético Cardíaco Liso AULA 1 ROTEIRO 2 TÍTILO: Fisiologia aplicada ao exercício físico. PROCEDIMENTO 1. Dividir os alunos, preferencialmente em duplas ou trios, e escolher um aluno por grupo constituído e que possa realizar uma prática de atividade física. 2. Orientar os alunos como proceder a fim de verificarem o pulso radial, pressão arterial, frequência respiratória e frequência cardíaca e registar os valores obtidos. 3. Solicitar que o aluno escolhido realize atividade física aeróbica (como sugestão: exercício de polichinelo) por 1 min. Realizar as medições. 4. Solicitar que repita a atividade por mais 1 minuto e na sequência realizar novamente as medições. 5. Solicitar, por fim, a repetição por mais 1 minuto da atividade física e novamente fazer as medições. 6. Calcular condições físicas: RESULTADO. FELIPE Pressão Arterial antes do exercício. 12/7 Pressão Arterial pós exercício. 13/8 14 RAFAEL Pressão Arterial antes do exercício. 13/9 Pressão Arterial pós exercício. 15/12 BRUNA Pressão Arterial antes do exercício. 11/6 Pressão Arterial pós exercício. 13/8 Podemos concluir nessa prática que, quanto mais tempo de exercício o indivíduo praticar durante sua rotina, menos alteração na P.A ocorrerá podendo até mesmo não haver alterações. AULA 1 ROTEIRO 3 TÍTULO: Hemólise em glóbulos vermelhos PROCEDIMENTO As hemácias serão expostas a soluções de sacarose, ureia e NaCl em diferentes concentrações, sendo observado o grau de turbidez das suspensões. Em seguida, as soluções serão centrifugadas, sendo suas colorações comparadas antes e após a centrifugação. Coletar sangue humano (2 ml) e adicionar um anticoagulante (heparina, 25 unidades por ml de sangue ou 0,2 mg de oxalato de Na+ por ml de sangue). Em cada tubo de ensaio colocar 10 ml de cada uma das seguintes soluções: NaCl 0,5 e 1,0 M; ureia 0,3 e 0,6 M; sacarose 0,3 e 0,6 M. A cada um dos tubos de ensaio adicionar 100 µl de sangue e agitar suavemente. Examinar os tubos logo após a adição de sangue contra um 15 fundo branco contendo letras impressas. Anotar a transparência das soluções. Centrifugar os tubos e compará-los novamente quanto à transparência, anotando as diferenças. Resultados. Antes a centrifugação. Ureia 0,3 e Ureia 0,6 - Transparência Na Cl 0,5 Na Cl 1 – Turvo Sacarose – Turvo Pós centrifugação. Ureia 0,3 e Ureia 0,6 – Não houve Sedimentação das hemácias. (Liberou hemoglobina) Na Cl 0,5 Na Cl 1 – Sedimentação das hemácias. (Mais translucido, não estourou) Sacarose – Sedimentação das hemácias. (Quase semelhante as hemácias) 16 AULA 2 ROTEIRO 1 TÍTULO: Fisiologia Sensorial OBJETIVO O objetivo desta prática é estudar as experiências sensoriais iniciadas pela estimulação de diferentes tipos de receptores sensoriais e algumas de suas consequências. Parte 1 – Reflexo patelar - Escolher um aluno da bancada e solicitar que este sente na bancada com as pernas pendidas. - Outro colega da bancada deve dirigir-se ao aluno sentado na bancada, encontrar o tendão patelar deste e aplicar o estímulo com o martelo neurológico. - Verificar. - Solicitar que o mesmo aluno faça um gancho com as mãos na altura do tórax e pressione gerando força (Manobra de Jendarski). - Verificar e registrar resultado. Resultado: 4 com estimulo 2 poucos estimulo. Parte 2 – Percepção visual – Reflexo pupilar Aproxime o foco de uma lanterna do olho de um voluntário. O foco deverá se aproximar do olho direito (OD) lateralmente para que o nariz impeça a luz de estimular o olho esquerdo (OE) simultaneamente. Anote o que acontece com o diâmetro da pupila do olho estimulado e do não estimulado. Repita a operação com o OE. Resultado: Direito – estimulado miose. Não estimulado midríase Esquerdo-estimulado miose. Não estimulado midríase Parte 3 – Percepção visual – Mecanismo de preenchimento fixe seu olho esquerdo sobre o símbolo +, na Figura 1, mantendo o olho direito fechado (se preferir, usar o olho direito, gire a figura em 180o, posicionando o símbolo + à esquerda do círculo). Sem desviar a fixação do olhar do símbolo +, afaste e aproxime a figura de seu rosto, prestando a atenção no círculo preto. Existe uma posição específica da figura, a uma certa distância de seu rosto, em que algo acontece com o círculo. Determine essa distância, inclusive medindo- a com uma régua. Resultado: O ponto sumiu quando o papel estava bem próximo a face. Parte 4 – Percepção visual – Visão central e periférica. Resultado: Foi possível identificar o objeto no ângulo de 45graus. Parte 5 – Gustação Com um cotonete limpo, umedecido em água potável, colete uma pitada da substância A e aplique na língua do colega na seguinte ordem: ponta, lateral e base da língua. Peça ao colega que anote em qual local da língua o sabor foi percebido antes do fechamento e após o fechamento da boca. O colega conseguiu reconhecer algum sabor? Com outros colegas, repita o procedimento com as substâncias B, C e D. Anotem os resultados na tabela seguinte. No final do procedimento solicite ao professor o código para a identificação das substâncias (anote na tabela se o voluntário identificou corretamente a substância). 17 Substância A Banana. Identificou com a boca fechada, sentiu o gosto com a boca aberta mas sem identificar. Substância B Café. Identificou com a boca aberta. Substância C Hortelã. Identificou com a boca aberta. Substância D Caldo de carne. Não identificou Substância E Alho. Identificou com a boca aberta. Parte 6 – Olfação Abra o recipiente contendo a substância A e fazendo movimentos de “leque”, leve o ar para próximo das narinas do voluntário (atenção: não aproxime ou encoste a substância das narinas do voluntário). Anote na tabela a seguir se o voluntário percebe algum odor, identifica o odor, a sua expressão facial e avaliação do odor (Odor agradável? Desagradável?). Repita o procedimento com os recipientes B, C, D e E (pode ser com o mesmo voluntário). No final do procedimento, solicite ao professor o código para a identificação das substâncias. A- Hortelã. Não identificou B- Banana. Não identificou C- Alho. Identificou D- Tempero (CALDO DE CARNE). Identificou E- Café. Identificou. AULA2 ROTEIRO 2. TÍTULO: FISIOLOGIA SENSORIAL PARTE 2. Parte 1 – Batestesia (sentido cinético-postural, propriocepção) a) Sentido de posição: Resultado: Fez correto os movimentos. b) b) Tensão muscular: Só Identificou sem apoio. 18 Parte 2 – Discriminação entre dois pontos (Topognosia) Com um compasso (ou paquímetro), com aberturas diferentes, pesquisar em diferentes partes do corpo e cabeça, a distância mínima em que o colega percebe claramente os dois pontos estimulados. Resultado: Errou todos, e todo sentiu dois lugares. Parte 3 – Estereognosia Selecione um voluntário do sexo masculino e um do sexo feminino. Selecione um objeto mostre-o aos membros do grupo (que devem reconhecê- lo em silêncio). Anote o nome do objeto e, em seguida, coloque a peça sobre a palma da mão do voluntário e peça-lhe que diga o nome do objeto com e sem a manipulação Resultados: ITEM GÊNERO Nome do objeto Sem manipulação Com manipulação 1 F Seringa Não Sim 2 F Pipetador Não Sim 3 M Capa de celular Sim Sim 4 M Tampa de caneta Não Sim 5 F Borracha Sim Sim 6 F Copo Não Sim Parte 4 – Sensibilidade térmica Experimento 01: Somação espacial das sensações térmicas. Colocar um dedo da mão em um recipiente contendo água a 45ºC, em seguida, colocar a mão inteira. Compare a intensidade da sensação térmica sentida. Explique fisiologicamente e exemplifique situações do cotidiano em que experimentamos as sensações. Resultado: Quando uma certa temperatura (estímulo) atua sobre uma superfície maior do corpo, é possível discriminar variações muito menores de temperatura, ou seja, a sensibilidade é muito maior em relação a uma superfície corporal menor. Isso se deve graças a somação espacial na ação dos termorreceptores pelo fato de existirem menos receptores térmicos na superfície corporal. Experimento 02: Adaptações a estímulos térmicos. Colocar a mão direita em um recipiente contendo água a 45 ºC e a mão esquerda em outro recipiente contendo água a 10 ºC. Aguarde cerca de um minuto e em seguida coloque as duas mãos em um recipiente contendo água a temperatura ambiente. Resultado: Na primeira etapa a mão com água morna ficou relaxada, e a outra retraída, após um tempo ela sentiu a mesma coisa em ambas as mãos. Na segunda etapa ela sentiu a inversão de temperatura. 19 REFERÊNCIAS DE TEXTOS E IMAGENS. www.todamateria.com.br