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Fisiologia aplicada a psicobiologia

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1 
 
 
 
 UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 BIOMEDICINA 
 
 
 
 
 
 
 FELIPE CRISTIANO BARBOSA 
 R.A 2193276 
 
 
 
 
 
 RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA 
 FISIOLOGIA APLICADA E PSICOBIOLOGIA 
 PROF: CARLOS EDUARDO FONSECA 
 
 
 
 
 
 POLO – BOTUCATU 
 2022 
2 
 
 
 RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA 
 FISIOLOGIA APLICADA E PSICOBIOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 FELIPE CRISTIANO BARBOSA 
 R.A 2193276 
 
 
 
 
 
 Apresentação resumida, À Universidade 
 Paulista UNIP, dos aspectos gerais dos 
 Procedimentos executados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 BOTUCATU 
 2022 
 
3 
 
SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO.........................................................................................................4 
SISTEMA NERVOSO..............................................................................................4 
SISTEMAS SENSORIAIS........................................................................................5 
SISTEMA ENDÓCRINO..........................................................................................8 
REPRODUÇÃO HUMANA......................................................................................10 
ESTÉTICA.................................................................................................................12 
AULA 1 ROTEIRO 1.................................................................................................13 
AULA 1 ROTEIRO 2.................................................................................................13 
AULA 1 ROTEIRO 3.................................................................................................14 
AULA 2 ROTEIRO 1.................................................................................................16 
AULA 2 ROTEIRO 2.................................................................................................17 
BIBLIOGRAFIA........................................................................................................19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
INTRODUÇÃO. 
FISIOLOGIA HUMANA 
Fisiologia é a ciência que estuda o funcionamento do corpo humano vivo. Seu foco são 
as reações químicas e físicas do metabolismo das pessoas. Ou seja, como os órgãos do 
corpo, seus subprodutos e suas células se relacionam entre si e se equilibram a fim de se 
manter vivo. 
 
SISTEMA NERVOSO 
O sistema nervoso representa uma rede de comunicações do organismo. 
É formado por um conjunto de órgãos do corpo humano que possuem a função de captar 
as mensagens, estímulos do ambiente, "interpretá-los" e "arquivá-los". 
Consequentemente, ele elabora respostas, as quais podem ser dadas na forma de 
movimentos, sensações ou constatações. 
 
 
O Sistema Nervoso está dividido em duas partes fundamentais: sistema nervoso 
central e sistema nervoso periférico 
Sistema Nervoso Central 
O Sistema Nervoso Central é constituído pelo encéfalo e pela medula espinhal, ambos 
envolvidos e protegidos por três membranas denominadas meninges. 
Encéfalo 
O encéfalo, que pesa aproximadamente 1,5 quilo, está localizado na caixa craniana e 
apresenta três órgãos principais: o cérebro, o cerebelo e o tronco encefálico; 
5 
 
Cérebro 
É o órgão mais importante do sistema nervoso. Considerado o órgão mais volumoso, pois 
ocupa a maior parte do encéfalo, o cérebro está dividido em duas partes simétricas: 
o hemisfério direito e o hemisfério esquerdo. 
Assim, a camada mais externa do cérebro e cheia de reentrâncias, chama-se córtex 
cerebral, o responsável pelo pensamento, visão, audição, tato, paladar, fala, escrita, etc. 
Ademais, é sede dos atos conscientes e inconscientes, da memória, do raciocínio, da 
inteligência e da imaginação, e controla ainda, os movimentos voluntários do corpo. 
Cerebelo 
Está situado na parte posterior e abaixo do cérebro, o cerebelo coordena os movimentos 
precisos do corpo, além de manter o equilíbrio. Além disso, regula os tônus muscular, ou 
seja, regula o grau de contração dos músculos em repouso. 
Tronco Encefálico 
Localizado na parte inferior do encéfalo, o tronco encefálico conduz os impulsos 
nervosos do cérebro para a medula espinhal e vice-versa. 
Além disso, produz os estímulos nervosos que controlam as atividades vitais como 
os movimentos respiratórios, os batimentos cardíacos e os reflexos, como a tosse, o 
espirro e a deglutição. 
Medula Espinhal 
A medula espinhal é um cordão de tecido nervoso situado dentro da coluna vertebral. Na 
parte superior está conectada ao tronco encefálico. 
Sua função é conduzir os impulsos nervosos do restante do corpo para o cérebro e 
coordenar os atos involuntários (reflexos). 
SISTEMA SENSORIAIS 
O sistema sensorial integra uma parte do sistema nervoso e é formado por um conjunto 
de órgãos que apresentam receptores sensoriais capazes de identificar e transmitir 
estímulos. 
Portanto, a função desse sistema é captar estímulos, tanto do ambiente externo quanto do 
próprio corpo, e converter em impulsos elétricos que são encaminhados para o sistema 
nervoso central. Essas informações são interpretadas e transformadas em sensações, como 
resposta após o processamento dos estímulos recebidos. 
São exemplos de tipos de estímulos captados pelo sistema sensorial: toque, pressão, 
temperatura, substâncias químicas, luz e dor. 
Os órgãos sensoriais pele, língua, olhos, nariz e ouvido são responsáveis, 
respectivamente, pelos sentidos sensoriais tato, paladar, visão, olfato e audição. 
Os olhos e a visão 
6 
 
Os olhos são órgãos responsáveis pelo sentido da visão através da recepção de estímulos 
luminosos. 
Os olhos recebem a luz e as informações são processadas na retina, onde se localiza os 
fotorreceptores cones, que interpretam cores e tonalidades, e os bastonetes que são 
sensíveis à intensidade da luz e permite enxergamos com baixa luminosidade. O nervo 
óptico transmite as informações ao cérebro, que processa a imagem que vemos 
 
O sistema sensorial integra uma parte do sistema nervoso e é formado por um conjunto 
de órgãos que apresentam receptores sensoriais capazes de identificar e transmitir 
estímulos. 
Portanto, a função desse sistema é captar estímulos, tanto do ambiente externo quanto do 
próprio corpo, e converter em impulsos elétricos que são encaminhados para o sistema 
nervoso central. Essas informações são interpretadas e transformadas em sensações, como 
resposta após o processamento dos estímulos recebidos. 
São exemplos de tipos de estímulos captados pelo sistema sensorial: toque, pressão, 
temperatura, substâncias químicas, luz e dor. 
Órgãos e sentidos do sistema sensorial 
Os órgãos sensoriais pele, língua, olhos, nariz e ouvido são responsáveis, 
respectivamente, pelos sentidos sensoriais tato, paladar, visão, olfato e audição. 
Osolhos e a visão 
Os olhos são órgãos responsáveis pelo sentido da visão através da recepção de estímulos 
luminosos. 
Os olhos recebem a luz e as informações são processadas na retina, onde se localiza os 
fotorreceptores cones, que interpretam cores e tonalidades, e os bastonetes que são 
sensíveis à intensidade da luz e permite enxergamos com baixa luminosidade. O nervo 
óptico transmite as informações ao cérebro, que processa a imagem que vemos. 
Saiba mais sobre os olhos e a visão. 
A pele e o tato 
A pele é o maior órgão do corpo humano e responsável principalmente pelo sentido do 
tato através da recepção dos estímulos táteis. 
Existem corpúsculos nervosos na derme, camada inferior à epiderme, que identifica a 
temperatura (termorreceptores), toque e pressão (mecanorrepectores) e dor 
(nocirreceptores). 
Alguns receptores e sensações específicas identificadas na pele são: 
Receptores de Meissner: captação de toques leves 
Discos de Merkel: sensibilidade tátil e de pressão 
Receptores de Krause: captação de frio 
7 
 
Receptores de Ruffini: captação de calor 
Receptores de Vater Pacini: identificam estímulos vibratórios 
Terminação nervosa livre: captam estímulos mecânicos, térmicos e dolorosos 
O nariz e o olfato 
O nariz é responsável pelo sentido do olfato através da recepção dos estímulos olfativos 
e através disso podemos perceber e distinguir os odores. 
 
As células quimiorreceptoras localizadas no epitélio olfativo são capazes de identificar as 
substâncias químicas presentes no ambiente. A umidade dentro do nariz é necessária para 
dissolver essas partículas. 
A língua e o paladar 
A língua é responsável pelo sentido paladar ou gustação através da recepção dos estímulos 
que nos fazem diferenciar os sabores. 
As células quimiorreceptoras estão presentes nas papilas gustativas e identificam o sabor 
doce, salgado, azedo, amargo e umami. O olfato também é fundamental para a percepção 
dos sabores, assim como a saliva que dissolve as substâncias e a temperatura. 
O ouvido e a audição 
O ouvido é responsável pelo sentido da audição através da recepção dos estímulos 
sonoros. 
O som é convertido em estímulos que serão encaminhados ao sistema nervoso central. As 
ondas sonoras fazem com que os cílios das células ciliadas no ouvido interno vibrem e 
pelo nervo auditivo encaminhem as informações para o cérebro. 
Como funciona o sistema sensorial? 
O sistema nervoso central é formado pela medula espinhal e o encéfalo, este último recebe 
as informações captadas de receptores nos órgãos sensoriais. 
Os receptores podem ser formados por terminações nervosas dos neurônios, células do 
sistema nervoso, ou por células epiteliais especializadas e são classificados em três tipos: 
Exteroceptores: captam estímulos externos ao corpo, como frio, calor e pressão. 
Interoceptores: captam estímulos internos do corpo, como pH, pressão arterial e osmótica. 
Propioceptores: estão localizados nos músculos, ligamentos, articulações e tendões, 
permitindo assim perceber a posição. 
Nos animais, os estímulos que serão transformados em sinais neurais são captados por 
receptores, que quanto ao tipo de estímulo podem ser: 
Mecanorreceptores: ativados por estímulos mecânicos, como a pressão e tato. 
Termorreceptores: ativados pela variação de temperatura. 
8 
 
Quimiorreceptores: ativados por substâncias químicas. 
Fotorreceptores: ativados pela luz. 
Nocirreceptores: ativados pela dor. 
 
SISTEMA ENDÓCRINO 
O Sistema Endócrino é o conjunto de glândulas responsáveis pela produção dos 
hormônios que são lançados no sangue e percorrem o corpo até chegar aos órgãos-alvo 
sobre os quais atuam. 
Junto com o sistema nervoso, o sistema endócrino coordena todas as funções do nosso 
corpo. O hipotálamo, um grupo de células nervosas localizadas na base do encéfalo, faz 
a integração entre esses dois sistemas. 
 
Glândulas do Sistema Endócrino 
As glândulas endócrinas estão localizadas em diferentes partes do 
corpo: hipófise, tireoide e paratireoides, timo, suprarrenais, pâncreas e as glândulas 
sexuais. 
Hipófise 
A hipófise está localizada no centro da cabeça, logo abaixo do cérebro. Produz diversos 
hormônios, entre eles, o hormônio do crescimento. 
É considerada a glândula mestre do nosso corpo, pois estimula o funcionamento de outras 
glândulas, como a tireoide e as glândulas sexuais. 
O excesso da produção desse hormônio causa o gigantismo (crescimento exagerado) e a 
falta provoca o nanismo. 
Outro hormônio produzido pela hipófise é o antidiurético (ADH), substância que permite 
ao corpo economizar água na excreção (formação da urina). 
Tireoide 
A tireoide está localizada no pescoço, produz a tiroxina, hormônio que controla a 
velocidade do metabolismo celular, na manutenção do peso e do calor corporal, no 
crescimento e no ritmo cardíaco. 
O hipertireoidismo, funcionamento exagerado da tireoide, acelera todo o metabolismo: o 
coração bate mais rápido, a temperatura do corpo fica mais alta do que o normal, a pessoa 
emagrece por gastar mais energia. 
Esse quadro favorece o aparecimento de doenças cardíacas e vasculares, pois o sangue 
circula com mais pressão. Se não tratada pode provocar o surgimento do bócio (inchaço 
no pescoço), e também a exoftalmia (olhos saltados). 
9 
 
O hipotireoidismo é quando a tireoide trabalha menos e produz menos tiroxina. Assim, o 
metabolismo se torna mais lento, algumas regiões do corpo ficam inchadas, o coração 
bate mais vagarosamente, o sangue circula mais lentamente, a pessoa gasta menos 
energia, tende a engordar e as respostas físicas e mentais tornam-se mais lentas e se não 
tratada pode ocorrer o bócio. 
Paratireoides 
As paratireoides são quatro pequenas glândulas, localizadas atrás da tireoide, que 
produzem o paratormônio, hormônio que regula a quantidade de cálcio e fósforo no 
sangue. 
A diminuição desse hormônio reduz a quantidade de cálcio no sangue e faz com que os 
músculos se contraiam violentamente. 
Esse sintoma é chamado de tetania, pois é semelhante ao que ocorre em pessoas com 
tétano. Por sua vez, o aumento da produção desse hormônio, transfere parte do cálcio para 
o sangue, de modo que enfraquece os ossos, tornando-os quebradiços. 
Timo 
O timo está situado entre os pulmões. Produz um hormônio que atua na defesa do 
organismo do recém-nascido contra infecções. 
Nessa fase, apresenta um volume acentuado, crescendo normalmente até a adolescência, 
quando começa a atrofiar. Na idade adulta diminui de tamanho, pois tem suas funções 
reduzidas. 
Suprarrenais 
As glândulas suprarrenais situam-se acima dos rins e produzem a adrenalina, hormônio 
que prepara o corpo para a ação. Os efeitos da adrenalina no organismo são: 
Taquicardia: o coração dispara e impulsiona mais sangue para as pernas e braços, 
aumentando a capacidade de correr ou de se exaltar em situações tensas; 
Aumento da frequência respiratória e da taxa de glicose no sangue, liberando mais energia 
para as células; 
Contração dos vasos sanguíneos da pele, de modo que o organismo envia mais sangue 
para os músculos esqueléticos e, por isso, ficamos “pálidos de susto” e também “gelados 
de medo”. 
Pâncreas 
O pâncreas é uma glândula mista pois além de hormônios (insulina e o glucagon) produz 
também o suco pancreático, que é lançado no intestino delgado e desempenha importante 
papel na digestão. 
A insulina controla a entrada da glicose nas células (onde será utilizada na liberação de 
energia) e o armazenamento no fígado, na forma de glicogênio. 
A falta ou a baixa produção de insulina provoca o diabetes, doença caracterizada pelo 
excesso de glicose no sangue (hiperglicemia). 
10 
 
O glucagon funciona de maneira oposta à insulina. Quando o organismo fica muitas horas 
sem se alimentar, a taxa de açúcar no sangue cai muito e a pessoa pode ter hipoglicemia, 
que gera a sensação de fraqueza, tontura, levando, em muitos casos, ao desmaio. 
Nesse caso o pâncreasproduz o glucagon, que age no fígado, estimulando a "quebra" do 
glicogênio em moléculas de glicose. Por fim, a glicose é enviada para o sangue 
normalizando a hipoglicemia. 
Veja também: Sistemas do Corpo Humano 
Glândulas sexuais 
As glândulas sexuais são os ovários e os testículos, que fazem parte do sistema reprodutor 
feminino e do sistema reprodutor masculino respectivamente. 
Os ovários e os testículos são estimulados por hormônios produzidos pela hipófise. 
Assim, enquanto os ovários produzem o estrogênio e a progesterona, os testículos 
produzem diversos hormônios, entre eles a testosterona, responsável pelo aparecimento 
das características sexuais secundárias masculinas: barba, voz grave, ombros volumosos 
etc. 
FISIOLOGIA APLICACADA A REPROSUÇÃO HUMANA 
A continuidade da vida depende da capacidade das espécies de se reproduzirem. A 
reprodução sexuada se inicia com a fusão dos gametas masculino (espermatozoide) e 
feminino (óvulo), produzidos pelas gônadas e que apresentam metade do número de 
cromossomos da espécie. A fusão dos gametas dá origem a uma célula diploide 
(denominada zigoto), que através da embriogênese é capaz de formar um organismo 
inteiro. Em mamíferos, o sistema reprodutor é composto pelas gônadas (responsáveis pela 
geração dos gametas), pelos aparelhos reprodutores (de onde os gametas são liberados) e 
por tecidos acessórios que produzem moléculas reguladoras. O desenvolvimento das 
gônadas ocorre durante a embriogênese, e a maturação sexual irá ocorrer ao longo do 
desenvolvimento dos indivíduos sob controle por hormônios específicos que também são 
responsáveis pela gametogênese (produção de gametas), acasalamento e cuidados com a 
prole. 
Sistemas reprodutores 
O sistema reprodutor masculino é composto pelos testículos, epidídimo, ductos 
deferentes, vesícula seminal, próstata e pênis; já o sistema reprodutor feminino é formado 
por dois ovários, duas tubas uterinas, útero, vagina e vulva (veja as figuras a seguir). As 
gônadas, que são os testículos e os ovários, são responsáveis pela produção de gametas 
masculinos (espermatogênese) e femininos (oogênese), respectivamente. 
Gametogênese 
A geração dos gametas (gametogênese) ocorre por meioses sucessivas de células 
germinativas (oogônia e espermatogônia). Uma vez que cada indivíduo é capaz de 
produzir milhões de gametas geneticamente diferentes e que o número de combinações 
possíveis dos gametas femininos e masculinos na hora da formação da prole diploide é 
muito grande, esse tipo de reprodução é fonte de grande variabilidade genômica. Em 
humanos, a produção dos gametas femininos ocorre durante o desenvolvimento e os 
11 
 
óvulos gerados são armazenados até serem necessários. Na vida intrauterina, células 
germinativas primordiais migram para o ovário em desenvolvimento e diferenciam-se em 
oogônias. As oogônias passam por mitoses sucessivas até originar o oócito primário. 
Ainda antes do nascimento, os oócitos iniciam o processo de meiose, que é interrompido 
na fase de prófase 1. Os oócitos formados são circundados por células que formam um 
folículo e secretam componentes de matriz extracelular, constituindo uma camada entre 
o oócito e o folículo, denominada zona pelúcida. As células foliculares (ou granulosas) 
coordenam a oogênese, retardando a maturação e a liberação do óvulo. Quando os oócitos 
primários são ativados (por exemplo, na puberdade), a meiose continua de forma 
assimétrica, levando à formação do oócito secundário (com a maior parte do citoplasma) 
e do corpúsculo celular primário que, geralmente, é degradado. O oócito secundário sofre 
então outra divisão meiótica, resultando no óvulo maduro (maior parte do citoplasma) e 
no segundo corpúsculo celular (que também é degradado). 
No sistema reprodutor masculino, os testículos são responsáveis pela produção dos 
gametas. Os testículos são formados por células de Leydig e de Sertoli e por 
espermatozoides em várias fases de desenvolvimento. As células de Leydig produzem a 
testosterona, enquanto as células de Sertoli, localizadas entre as células 
espermatogênicas, produzem moléculas reguladoras, que controlam a produção de 
proteínas ligadoras de andrógenos (como a testosterona) e regulam a sensibilidade das 
células testiculares ao hormônio FSH, secretando outros fatores espermatogênicos. A 
testosterona e os fatores produzidos pelas células de Sertoli controlam a espermatogênese. 
A espermatogênese também ocorre por meoise. Dessa forma, a divisão das 
espermatogônias começa com a formação dos espermatócitos primários, que se dividem 
em espermatócitos secundários. Os espermatócitos secundários, por sua vez, formam os 
espermátides haploides, que são liberadas para o lúmen dos testículos após algumas 
modificações estruturais. 
Fisiologia das altas altitudes 
 Uma viajante parte do Brasil para sua tão sonhada viagem ao Peru. Faz muitos meses 
que ele planeja seu roteiro para conhecer as belas paisagens de Machu Picchu. Nos 
primeiros dias, entretanto, ele se sente muito cansado. Caminhadas curtas que ele fazia 
tranquilamente no Brasil, ele tem dificuldade de fazer em Machu Picchu. Ele não entende 
o motivo, afinal, ele tem dormido o que ele considera tempo suficiente para renovar suas 
energias. O que será que está acontecendo com ele? Responder a essa e outras perguntas 
é o objetivo da fisiologia das altas altitudes. Essa área da fisiologia estuda as respostas 
fisiológicas, agudas e crônicas, do organismo à exposição a ambientes de altitudes 
moderadas (1.400 a 3.000 metros) ou elevadas (3.000 a 8.850 metros). O aumento da 
altitude está associado à diminuição exponencial da pressão barométrica e, paralelamente, 
da pressão parcial de oxigênio no ar atmosférico (PO2 ) (veja a figura a seguir). Dessa 
forma, promove alterações no conteúdo arterial de oxigênio e, em consequência, na 
“quantidade” de oxigênio fornecido aos tecidos. 
Fisiologia do mergulho profundo 
 Quando um mergulhador desce até as profundezas do mar, a pressão sobre ele aumenta 
e isso influencia diretamente na solubilidade do ar no seu sangue: quanto maior a pressão, 
maior a solubilidade de gases em um líquido. Além disso, o aumento da pressão também 
12 
 
aumenta de compressão dos gases para volumes menores, oferecendo risco de colapsar 
as câmaras de ar do corpo do mergulhador. O ar atmosférico é formado por nitrogênio, 
oxigênio e dióxido de carbono. Cada um desses gases, quando submetidos aos efeitos de 
alta pressão do mergulho, podem causar alterações fisiológicas sérias. Quando um 
mergulhador permanece nas profundezas do mar durante uma hora respirando ar 
comprimido ele pode começar a sofrer o efeito da narcose por nitrogênio. Os sintomas 
podem começar com o mergulhador perdendo um pouco dos cuidados. Na profundidade 
de 50 metros o mergulhador fica sonolento e a partir de 60 metros ele terá muita 
dificuldade em executar tarefas de forma adequada. 
FISIOLOGIA APLICADA À ESTÉTICA 
 A pele é um dos maiores órgãos do corpo humano, correspondendo a 3,5 kg de seu peso 
em um adulto e medindo entre 1,5 e 2 m2 . Recobre o corpo protegendo-o da perda 
excessiva de água, do atrito e dos raios ultravioleta do sol. Ela também apresenta 
receptores que permitem interagir com o ambiente (percepção de temperatura, textura, 
toque, dor) e tem papel essencial na regulação da temperatura corporal. A pele apresenta 
três camadas: epiderme (mais superficial), derme (intermediaria) e hipoderme (mais 
profunda). 
A superfície da epiderme é marcada por uma rede de sulcos. Há sulcos grandes, como os 
que ficam na frente das articulações, correspondendo a pregas da derme, ou formam 
cristas papilares que têm a função de impedir o escorregamento, como acontece nas 
polpas dos dedos (as impressões digitais). A hipoderme tem a função de apoiar e unir a 
pele ao resto do corpo. A pele tem estrutura complexa, o que podemos ver se ampliarmos 
um pequeno fragmento demonstradona figura anterior. A pele ainda apresenta estruturas 
anexas associadas a ela, como pelos, unhas e glândulas. A epiderme secreta proteínas (a 
principal é a queratina) e lipídios que protegem contra a invasão por patógenos, a injúria 
mecânica e o atrito. O tecido conjuntivo da derme também é uma estrutura fundamental 
na qual os fibroblastos depositam proteínas fibrilares com propriedades de resistência à 
tração e elasticidade, como o colágeno e a elastina. A melanina produzida pelos seus 
melanócitos protege contra a radiação, principalmente UV. A pele é um órgão importante 
do sistema imunitário. Ela contém diversos tipos de leucócitos. Há linfócitos que regulam 
a resposta imunitária e desenvolvem respostas específicas; células apresentadoras de 
antígeno, que recolhem moléculas estranhas (possíveis invasores) que levam para os 
gânglios linfáticos, onde as apresentam aos linfócitos CD4+; e mastócitos envolvidos em 
reações alérgicas e defesa contra parasitas. As funções metabólicas da pele são 
importantes. É lá que é fabricada, numa reação dependente da luz solar, a vitamina D, 
uma vitamina essencial para o metabolismo do cálcio e, portanto, na formação e na 
manutenção saudável dos ossos. 
 
 
 
 
 
13 
 
AULA 1 ROTEIRO 1 
TÍTULO: Histofisiologia de tecido muscular físico. 
OBJETIVO 
 Fazer uma retomada da Histologia básica, recapitulando componentes precursores da 
contração muscular. 
Resultado: 
 
 Tecido muscular Tecido muscular Tecido muscular 
 Esquelético Cardíaco Liso 
 
AULA 1 ROTEIRO 2 
TÍTILO: Fisiologia aplicada ao exercício físico. 
PROCEDIMENTO 1. Dividir os alunos, preferencialmente em duplas ou trios, e escolher 
um aluno por grupo constituído e que possa realizar uma prática de atividade física. 2. 
Orientar os alunos como proceder a fim de verificarem o pulso radial, pressão arterial, 
frequência respiratória e frequência cardíaca e registar os valores obtidos. 3. Solicitar que 
o aluno escolhido realize atividade física aeróbica (como sugestão: exercício de 
polichinelo) por 1 min. Realizar as medições. 4. Solicitar que repita a atividade por mais 
1 minuto e na sequência realizar novamente as medições. 5. Solicitar, por fim, a repetição 
por mais 1 minuto da atividade física e novamente fazer as medições. 6. Calcular 
condições físicas: 
RESULTADO. 
FELIPE 
Pressão Arterial antes do exercício. 
12/7 
Pressão Arterial pós exercício. 
13/8 
14 
 
RAFAEL 
Pressão Arterial antes do exercício. 
13/9 
Pressão Arterial pós exercício. 
15/12 
BRUNA 
Pressão Arterial antes do exercício. 
11/6 
Pressão Arterial pós exercício. 
13/8 
 
Podemos concluir nessa prática que, quanto mais tempo de exercício o indivíduo praticar 
durante sua rotina, menos alteração na P.A ocorrerá podendo até mesmo não haver 
alterações. 
AULA 1 ROTEIRO 3 
TÍTULO: Hemólise em glóbulos vermelhos 
PROCEDIMENTO 
As hemácias serão expostas a soluções de sacarose, ureia e NaCl em diferentes 
concentrações, sendo observado o grau de turbidez das suspensões. Em seguida, as 
soluções serão centrifugadas, sendo suas colorações comparadas antes e após a 
centrifugação. Coletar sangue humano (2 ml) e adicionar um anticoagulante (heparina, 
25 unidades por ml de sangue ou 0,2 mg de oxalato de Na+ por ml de sangue). Em cada 
tubo de ensaio colocar 10 ml de cada uma das seguintes soluções: NaCl 0,5 e 1,0 M; ureia 
0,3 e 0,6 M; sacarose 0,3 e 0,6 M. A cada um dos tubos de ensaio adicionar 100 µl de 
sangue e agitar suavemente. Examinar os tubos logo após a adição de sangue contra um 
15 
 
fundo branco contendo letras impressas. Anotar a transparência das soluções. Centrifugar 
os tubos e compará-los novamente quanto à transparência, anotando as diferenças. 
Resultados. 
Antes a centrifugação. 
Ureia 0,3 e Ureia 0,6 - Transparência 
Na Cl 0,5 Na Cl 1 – Turvo 
Sacarose – Turvo 
Pós centrifugação. 
Ureia 0,3 e Ureia 0,6 – Não houve Sedimentação das hemácias. (Liberou hemoglobina) 
Na Cl 0,5 Na Cl 1 – Sedimentação das hemácias. (Mais translucido, não estourou) 
Sacarose – Sedimentação das hemácias. (Quase semelhante as hemácias) 
 
 
 
 
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AULA 2 ROTEIRO 1 
TÍTULO: Fisiologia Sensorial 
OBJETIVO O objetivo desta prática é estudar as experiências sensoriais iniciadas pela 
estimulação de diferentes tipos de receptores sensoriais e algumas de suas consequências. 
Parte 1 – Reflexo patelar - Escolher um aluno da bancada e solicitar que este sente na 
bancada com as pernas pendidas. - Outro colega da bancada deve dirigir-se ao aluno 
sentado na bancada, encontrar o tendão patelar deste e aplicar o estímulo com o martelo 
neurológico. - Verificar. - Solicitar que o mesmo aluno faça um gancho com as mãos na 
altura do tórax e pressione gerando força (Manobra de Jendarski). - Verificar e registrar 
resultado. 
Resultado: 4 com estimulo 2 poucos estimulo. 
Parte 2 – Percepção visual – Reflexo pupilar Aproxime o foco de uma lanterna do olho 
de um voluntário. O foco deverá se aproximar do olho direito (OD) lateralmente para que 
o nariz impeça a luz de estimular o olho esquerdo (OE) simultaneamente. Anote o que 
acontece com o diâmetro da pupila do olho estimulado e do não estimulado. Repita a 
operação com o OE. 
Resultado: Direito – estimulado miose. Não estimulado midríase 
 Esquerdo-estimulado miose. Não estimulado midríase 
 
Parte 3 – Percepção visual – Mecanismo de preenchimento fixe seu olho esquerdo sobre 
o símbolo +, na Figura 1, mantendo o olho direito fechado (se preferir, usar o olho direito, 
gire a figura em 180o, posicionando o símbolo + à esquerda do círculo). Sem desviar a 
fixação do olhar do símbolo +, afaste e aproxime a figura de seu rosto, prestando a atenção 
no círculo preto. Existe uma posição específica da figura, a uma certa distância de seu 
rosto, em que algo acontece com o círculo. Determine essa distância, inclusive medindo-
a com uma régua. 
Resultado: O ponto sumiu quando o papel estava bem próximo a face. 
 Parte 4 – Percepção visual – Visão central e periférica. 
Resultado: Foi possível identificar o objeto no ângulo de 45graus. 
Parte 5 – Gustação 
Com um cotonete limpo, umedecido em água potável, colete uma pitada da substância A 
e aplique na língua do colega na seguinte ordem: ponta, lateral e base da língua. Peça ao 
colega que anote em qual local da língua o sabor foi percebido antes do fechamento e 
após o fechamento da boca. O colega conseguiu reconhecer algum sabor? Com outros 
colegas, repita o procedimento com as substâncias B, C e D. Anotem os resultados na 
tabela seguinte. No final do procedimento solicite ao professor o código para a 
identificação das substâncias (anote na tabela se o voluntário identificou corretamente a 
substância). 
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Substância A Banana. Identificou com a boca fechada, sentiu o gosto com a boca aberta 
mas sem identificar. 
Substância B Café. Identificou com a boca aberta. 
Substância C Hortelã. Identificou com a boca aberta. 
Substância D Caldo de carne. Não identificou 
Substância E Alho. Identificou com a boca aberta. 
 
 
Parte 6 – Olfação 
 Abra o recipiente contendo a substância A e fazendo movimentos de “leque”, leve o ar 
para próximo das narinas do voluntário (atenção: não aproxime ou encoste a substância 
das narinas do voluntário). Anote na tabela a seguir se o voluntário percebe algum odor, 
identifica o odor, a sua expressão facial e avaliação do odor (Odor agradável? 
Desagradável?). Repita o procedimento com os recipientes B, C, D e E (pode ser com o 
mesmo voluntário). No final do procedimento, solicite ao professor o código para a 
identificação das substâncias. 
A- Hortelã. Não identificou 
B- Banana. Não identificou 
C- Alho. Identificou 
D- Tempero (CALDO DE CARNE). Identificou 
E- Café. Identificou. 
AULA2 ROTEIRO 2. 
TÍTULO: FISIOLOGIA SENSORIAL PARTE 2. 
Parte 1 – Batestesia (sentido cinético-postural, propriocepção) 
a) Sentido de posição: Resultado: Fez correto os movimentos. 
b) b) Tensão muscular: Só Identificou sem apoio. 
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Parte 2 – Discriminação entre dois pontos (Topognosia) 
Com um compasso (ou paquímetro), com aberturas diferentes, pesquisar em diferentes 
partes do corpo e cabeça, a distância mínima em que o colega percebe claramente os dois 
pontos estimulados. 
Resultado: Errou todos, e todo sentiu dois lugares. 
Parte 3 – Estereognosia Selecione um voluntário do sexo masculino e um do sexo 
feminino. Selecione um objeto mostre-o aos membros do grupo (que devem reconhecê-
lo em silêncio). Anote o nome do objeto e, em seguida, coloque a peça sobre a palma da 
mão do voluntário e peça-lhe que diga o nome do objeto com e sem a manipulação 
Resultados: 
ITEM GÊNERO Nome do objeto Sem manipulação Com manipulação 
1 F Seringa Não Sim 
2 F Pipetador Não Sim 
3 M Capa de celular Sim Sim 
4 M Tampa de caneta Não Sim 
5 F Borracha Sim Sim 
6 F Copo Não Sim 
 
 
Parte 4 – Sensibilidade térmica 
 Experimento 01: Somação espacial das sensações térmicas. Colocar um dedo da mão em 
um recipiente contendo água a 45ºC, em seguida, colocar a mão inteira. Compare a 
intensidade da sensação térmica sentida. Explique fisiologicamente e exemplifique 
situações do cotidiano em que experimentamos as sensações. 
Resultado: Quando uma certa temperatura (estímulo) atua sobre uma superfície maior do 
corpo, é possível discriminar variações muito menores de temperatura, ou seja, a 
sensibilidade é muito maior em relação a uma superfície corporal menor. Isso se deve 
graças a somação espacial na ação dos termorreceptores pelo fato de existirem menos 
receptores térmicos na superfície corporal. 
Experimento 02: Adaptações a estímulos térmicos. Colocar a mão direita em um 
recipiente contendo água a 45 ºC e a mão esquerda em outro recipiente contendo água a 
10 ºC. Aguarde cerca de um minuto e em seguida coloque as duas mãos em um recipiente 
contendo água a temperatura ambiente. 
Resultado: Na primeira etapa a mão com água morna ficou relaxada, e a outra retraída, 
após um tempo ela sentiu a mesma coisa em ambas as mãos. 
Na segunda etapa ela sentiu a inversão de temperatura. 
 
 
 
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REFERÊNCIAS DE TEXTOS E IMAGENS. 
www.todamateria.com.br

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