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RESUMO PROTESE E ORTESE
ORTESE → Dispositivo destinado para corrigir uma alteração ou deficiência de uma função.
PROTESE → Dispositivo destinado para substituir algum membro ou parte de algum membro e órgão.
→ Conceitos sobre igualdade e a não discriminação – ESTATUTO DO DEFICIENTE FISICO:
 • habilitação; 
 • reabilitação; 
 •saúde de acordo com a legislação.
 → Lei n° 13.146, 06 DE JULHO DE 2015 – LEI BRASILEIRA DE INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA
• Objetivo: assegurar e promover a aplicação dos direitos da pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social.
AMPUTAÇÃO → Retirada total ou parcial de um membro.
As principais causas de amputação são:
• Doença vascular periférica – pé isquêmico e pé neuropático.
• Traumatismo 
• Malignidade (osteossarcoma) = câncer.
• Deficiência congênita (ao nascer ou antes)
• Infecciosa 
• Queimaduras térmicas ou elétricas
NIVEIS DE AMPUTAÇÃO
Transtibial → em 1991 foi definido que quanto mais distal a amputação, melhor o processo de reabilitação do paciente, pois permite: 
• Melhor cicatrização do coto;
• maior braço de alavanca para os movimentos;
• redução de deformidades articulares.
PRINCIPAIS NIVEIS DE AMPUTAÇÃO
1. Desarticulação Interfalangeana – SEM PROBLEMAS FUNCIONAIS OU ESTETICOS. 
Causas: Traumáticas e Vasculares
Prevenção: 
• Obrigatoriedade do uso de sapatos de segurança em indústrias metalúrgicas. 
• Indicação de calçados especiais para pacientes com doenças vasculares e neuropáticas.
• preferencial a amputação (rigidez, deformidade, dor) 
• não altera de forma significativa o equilíbrio e a deambulação. 
• Amputações do Hálux: procura-se manter a base da falange proximal.
2. Desarticulação Metatarsofalangeana 
Causas: Traumáticas ou Vasculares.
* Amputações de 2º a 5º dedo não causa alteração na marcha, mas normalmente provoca desalinhamento de artelhos.
* Amputação do Hálux é mais comprometedora.
* Dificulta a marcha, principalmente na fase de impulso.
3. Amputação Transmetatarsiana
Causas: Processos vasculares e Traumáticos
 Secção Óssea: pode ser feita de forma obliqua. 
Descarga de Peso: ainda é possível descarga distal;
Marcha prejudicada principalmente na fase de pré-balanço 
4. Desarticulação de Lisfranc – desarticulação dos metatarsos com o cuboide e cuneiformes.
Causas: Vasculares
5. Amputação Naviculocuneiforme-Transcubóide – entre os nível de Lisfranc e Chopart.
• Manutenção do navicular e secção parcial do cuboide.
 
6. Desarticulação de Chopart
Causas: Vasculares, Infecciosas, Traumáticas, em menor número tumorais.
• predomínio dos músculos flexores plantares.
• quase sempre evolui para um pé equino, diminuindo a área de apoio.
• recomenda-se a reinserção do tibial anterior no colo do tálus, juntamente com o alongamento do tendão calcâneo;
• amputação pouco funcional.
 ← AMPUTAÇÃO DE CHOPART.
Lisfranc e Chopart → 
• nas duas a possibilidade de deformidade em equino, o que torna a capacidade de prótese desafiadora
• calçados padronizados, e com preenchimento para melhor marcha. 
7. Desarticulação de Syme – amputação longa, acima dos maléolos 
Causas: Doenças Vasculares, Traumas, Anomalias Congênitas, Deformidades Adquirida, ou quando amputações de Lisfranc ou Chopart não é possível. 
• permite carga e descarga sobre o coto, parte final pode receber peso.
• chances de prótese futura.
• possibilidade de marcha sem o uso de prótese. 
 
8. Amputação de Pirogoff – similar a de Syme
• técnica mais difícil e demorada.
• Artrodese (fixação cirúrgica) entre a Tíbia e o Calcâneo.
9. Amputação Transtibial – nível entre a desarticulação tibiotársica e a do joelho.
← Terço proximal, médio e distal.
Causas: Doenças Vasculares (idosos), Traumas (jovens), processo infeccioso, Tumor, Anomalias Congênitas. 
• Importância da funcionalidade da articulação do joelho. 
• Descarga de peso = TENDÃO PATELAR
• Descarga distal = contra-indicada
10. Desarticulação de Joelho - A secção da fíbula deve ser de 1 a 1,5 cm acima da tíbia.
← • muito curto = deformidade em flexão/ máximo é abaixo da tuberosidade da tíbia (ligamento patelar). 
• Muito longo = Sem coxim suficiente ou suprimento sanguíneo adequado.
• A amputação transtibial de terço médio (40 a 50% da tíbia) é considerada ideal para esse nível.
• com bom coxim, bom comprimento do coto.
• Reabilitação mais favorável.
VANTAGENS: 
• Manutenção da articulação do joelho. 
• Menor gasto energético durante a marcha. 
• Facilidade para colocação e remoção da prótese. 
• Marcha mais fisiológica
*Indicações: anomalias congênitas da tíbia ou da fíbula e alguns tipos de tumores mais distais.
VANTAGENS sobre as transfemorais: 
• Maior braço de alavanca. 
• Maior força muscular.
• Possibilidade de descarga de peso distal.
• Bom controle rotacional sobre a prótese. 
• Facilidade de colocação e retirada da prótese. 
• Menor gasto energético.
11. Amputação Transfemoral 
• 3 níveis: terço proximal, médio e distal.
Causas: Doenças Vasculares, Traumáticas, Infecciosas, Tumores e Anomalias Congênitas. 
 
12. Desarticulação do Quadril – retirada de todo membro inferior, incluindo a cabeça do fêmur. 
Indicações → traumatismos, e tumores
• sem coto ósseo, apenas cobertura musculocutânea do glúteo máximo.
• Cicatrização anterior
• Descarga de peso na tuberosidade isquiática.
• difícil protetização
 
13. Desarticulação Sacro-Ilíaca – cirurgia radical 
• Remoção da metade da pelve e de todo Membro Inferior homolateral
→ Indicações: câncer ósseo, de tecidos moles com invasão pélvica e metástases regionais.
_______________________________________________________________________
TECNICAS CIRURGICAS 
• Amputações em crianças deve-se preservar regiões discos epifisários → discos de crescimento – pois permitira crescimento do coto. 
• Deve-se analisar criteriosamente a região que ira ser amputada, para que haja interação eficaz com a futura prótese. 
MUSCULOS →
Mioplastia: agonistas e antagonistas são reorganizados, fixados uns aos outros – {Reconstituição do tecido muscular por meio de cirurgia plástica. Procedimento cirúrgico que trata deformidades com a utilização de um ou mais músculos parcialmente deslocados.}
Miodese: união dos músulos e inserção em ossos – {Sutura para fixação de um músculo a um osso ou a outro músculo}
COMPLICAÇÕES ???
• É comum, é deve ser tratado rapidamente.
• Contraturas: ocorrem nas articulações e podem acontecer antes ou após a amputação
• Causa: mal posicionamento do membro
• DOR LOCAL → Tem origem no coto. 
• DOR FANTASMA → Paciente relata dor no membro amputado, são causadas por neuromas.
• SENSAÇÃO FANTASMA → relata sentir a parte ausente do membro que foi amputado.
COMPLICAÇÕES:
→ Problemas cutâneos: devido ao processo de amputação, podem ocorrer diversas alterações da pele, como irritação, lesões, inflamações, escoriações e alteração da coloração. 
→ Infecções: ocorrem por contaminação dos pontos de suturas ou do próprio curativo.
→ Problemas psicológicos
______________________________________________________________________
TIPOS DE PROTESES
PROTESES Exoesqueléticas ou Convencionais →
 • pouca aplicabilidade atualmente.
 • Indicação é quase nula – apresenta estrutura rígida, por não ser modulares (peças que pode ser substituídas) não permitem a combinação de componentes e sua troca ou reparo de modo ágil.
PROTESES Endoesqueléticas ou modulares →
 • montadas a partir de componentes que podem ser combinados entre si, escolhe-se um encaixe, um tipo de joelho, um tipo de pé, etc.
• Permite que ajusta seu alinhamento de modo individualizado. 
PÉ PROTETICO – AQUELE QUE IMITA O PÉ BIOLOGICO NAS SUAS FUNCIONALIDADES.
→ Fundamentais para o bom alinhamento da prótese e boa qualidade da marcha. 
• Considerar: nível de amputação, tipo de prótese, atividade física e profissional.
Pé Protético – NÃO ARTICULADO SACH = Tornozelo sólido - calcanhar amortecido
• central de madeira; calcanhar flexível, absorve impacto no contato inicial e simulaflexão plantar.
• leve e barato.
Pé Protético – NÃO ARTICULADO DINAMICO 
• Grande capacidade de deformação elástica nos médio e antepés
• Bom amortecimento do toque de calcâneo
→ Indicações: Pacientes ativos, de boa força muscular e bom comprimento de coto.
Pé Protético – PÉ ARTICULADO MONOAXIAL 
• Núcleo central de madeira, revestido externamente por material plástico elástico similar a borracha;
• Articulação monocêntrica metálica, permite movimento de flexão plantar aprox. 15º e dorsiflexão de aprox. 5º
Pé Protético – ARTICULADO MULTIAXIAL 
• Núcleo central em madeira, possui articulação em forma de U e anel de borracha, haste conecta pé com o tornozelo;
• Possibilita movimento em todas as direções; 
→ Indicados para pacientes que deambulam frequentemente sobre terrenos muito acidentados.
_______________________________________________________________________
AVALIAÇÃO FUNCIONAL DOS PACIENTES AMPUTADOS
Fases da REABILITAÇÃO
→ Pré – AMPUTAÇÃO
→ Pós – OPERATORIA
→ Pré – PROTETIZAÇÃO
→ Pós – PROTETIZAÇÃO
Condições para um bom coto:
a) → O coxim: 
• É o revestimento músculo cutâneo da região distal de um membro amputado. 
• Mioplastia e miodese → proteção óssea, controle e na sustentação da prótese , melhorando a propriocepção 
• Deve ser firme não podendo ser escasso ou volumoso 
 – Escasso: ↑ áreas de hiperpressão 
 – Volumoso: dificulta o encaixe protético
c) A cicatriz cirúrgica
d) Espículas ósseas: 
• Observadas por RX. 
• Dores localizadas durante a palpação ou uso da prótese. 
• Podem comprometer a protetização. 
• Em alguns casos: cirurgia de ressecção.
e) Neuromas: 
• Fenômeno natural → reparação da transecção de um nervo 
• Fase de reparação → nervo cresce desorganizadamente → botão terminal. 
• Sua importância: 
– tamanho e sua localização
– Quanto + distal > sensibilidade → sensação de choque dentro do coto
f) Dor Fantasma: 
• é a sensação dolorosa do membro amputado. 
• Geralmente na região distal 
• Relatos: disparos dolorosos, apertos, cãibras e queimações.
• tendem a desaparecer → podem durar anos. 
• Fatores que interferem na sua incidência: 
– Procedimento cirúrgico
 – Anestesia 
– Fatores psicológicos 
g) Deformidades: 
• Encurtamentos musculares e contraturas articulares proximais à amputação: 
– flexão plantar → amp. de Lisfranc 
– flexão de joelho → amp. Transtibiais 
– flexão e abdução do quadril → amp. transfemural. 
• Dificultam o processo de reabilitação e protetização.
Membro Fantasma x Dor Fantasma
→ MEMBRO FANTASMA 
• Sensação não dolorosa no membro amputado (intensidade/tempo) 
• Pressão, formigamento, dormência, etc.
→ DOR FANTASMA
• Sensação dolorosa do membro amputado
• Causa: Não há consenso 
• Disparos dolorosos, apertos, queimações, fincadas.
___________________________________________________________________
REABILITAÇÃO
• Reabilitação Pós Amputados: 
 Objetivo:
→ Prevenir contraturas. 
→ Fortalecer e coordenar o controle muscular do membro amputado.
→ Fortalecer e mobilizar o MI não amputado. 
→ Fortalecer e mobilizar o tronco.
→ Controlar o edema do coto. 
→ Estimular a independência. 
→ Estimular a deambulação precoce com dispositivos auxiliares.
Cicatrização: 
→ Cuidado no local da sutura. 
→ Atenção com relação à presença de secreções, deiscências e necrose local.
 REABILITAÇÃO PRÉ PROTETIZAÇÃO
DOR FANTASMA → Conduta: Massagens,TENS, Estimulação mecânica.
• Dor residual: mais comum que a dor fantasma.
NEUROMAS → Massoterapia: deslizamento superficial e profundo. A medida que dessensibilização (UTILIZAR TEXTURAS DIFERENTES) seja obtida, aumentar a pressão. 
• Eletroterapia: US e TENS. 
• Hidroterapia: Turbilhão
• Percussão: manual, diferentes texturas (forma lenta e gradual)
• Edema: Presente em todos os pacientes ainda não protetizados.
→ Edema: Orientação Postural: manter o coto em posição de drenagem. 
- Dispositivos de posicionamento.
- Hidroterapia: estimulação da circulação periférica. 
- Massoterapia: técnicas de bombeamento e drenagem devem ser utilizadas.
- Cinesioterapia e meias compressivas.
- Enfaixamento (manter por 24h)
REABILITAÇÃO PÓS PROTETIZAÇÃO
→ O principal objetivo do treinamento com prótese é capacitar o paciente amputado e adquirir habilidade de caminhar novamente utilizando a prótese.
FASE 1 –ESTÁTICA:
• Ficar de pé na barra 
• manter o bom alinhamento corporal
Fase II: Dinâmica:
 • Integração das diversas fases da marcha, realizando de forma natural e sem esforço
• sem apoio ou com algum meio auxiliar (muletas, bengalas ou andador)
Fase III: Avançada:
• consegue caminhar sem apoio, ou com meios auxiliares, pode passar para uma marcha independente → maior domínio sobre a prótese; 
FASE IV - Propriocepção:
• exercícios são orientados após o domínio completo com a prótese das atividades gerais de independência são realizados exercícios com bicicletas ergométricas, jogos com bolas e etc.
____________________________________________________________________
ORTESES 
ORTESE → Dispositivo destinado para corrigir uma alteração ou deficiência de uma função.
As órteses podem ser consideradas como um sistema de forças que servem para controlar, compensar ou corrigir.
• ORTESES PARA MMII
 ← JOELHEIRA AJUSTAVEL COM HASTE DE AÇO 
OBJETIVO: IMOBILIZAR, ESTABILIZAR E PROTEGER
• Articulação/membro 
• Dor déficit muscular
← ORTESES NEUROFISIOLOGICAS
Objetivo: prevenir ou corrigir 
Contraturas e deformidades
← ORTESE PARA REABILITAÇÃO DE ESCOLIOSE
← TORNOZELEIRA ELASTICA
Nomenclatura 
De acordo com: 
• Nome do projetista - Colar de Thomas 
• Nome do lugar de origem - Colete de Milwaukee 
• Nome do comprometimento - Tala para punho de digitador
→ Nomenclatura 
De acordo com a localização no corpo
• Órteses MMII: 
Órtese para o pé (FO): Interna ou externa ao calçado 
Órtese tornozelo-pé (OTP – AFO): cobre porção da perna e do pé 
Órtese para joelho (OJ – KO): Parte da coxa e da perna 
(OJTP – KAFO): Coxa, perna e pé
De acordo com a localização no corpo
 Órteses MMII: 
Órtese para o quadril (OQ – HO): Pelve
 (OQJTP – HKAFO): da pelve até o pé
Órteses lombares; torácicas e cervicais: 
Órteses cervicais: (OC – CO) 
Órteses cervico-torácicas: (OCT – CTO) 
Órtese tóraco-lombo-sacra (OTLS – TLSO) 
Órtese lombo-sacra (OLS – LSO)
 Órteses para MMSS 
Órtese para ombro (OO – SO) 
Órtese para cotovelo (OC – EO) 
Órtese punho e mão (OPM – Splints)
→ Confeccionadas em materiais termoplásticos ou metálicos. 
→ Após confecção de molde em gesso (negativo). 
→ Após preenchimento em gesso líquido, resultará em novo molde (positivo). 
→ Nestes serão realizados ajustes para melhor adequação e modelagem à vácuo. 
→ Materiais: Polipropileno e polietileno (altas temperaturas).
ÓRTESES PARA MMII- AFOs
Órteses Tornozelo-Pé 
→ AFO – Ankle Foot Orthoses
• Manutenção das articulações tibiotársica e subtalar e posição funcional. 
• Indicadas para pacientes com sequelas neuromusculares, de origem central ou periférica.
→ AFO submaleolar ou SubMO 
• indicada para promover estabilidade médio lateral do retro e médio pé
• assegura estabilidade do calcâneo - Mantém livre ADM do tornozelo nos planos sagital e frontal 
• indicada para pacientes hipotônicos e pacientes com PC com pronação do pé.
 
→ AFO Supramaleolar ou SMO 
• indicada para pacientes que apresentam instabilidade e desvios importantes em inversão ou eversão; 
• esta não mantém controle do movimento no plano sagital do pé; 
• pra modelagem a articulação subtalar deverá estar em neutro.
AFOs termoplásticos devem apresentar as seguintes características:
 - Borda superior 3cm abaixo da cabeça da fíbula 
- Região antepé, flexível, marcha mais harmônica (pré balanço) 
- Alívio nas áreas de saliência óssea, ex: maléolo medial, lateral 
- Velcros bem posicionados 
- Tirante antevaro/valgo para desvio da subtalar
→ AFO termoplástico dinâmico 
• Indicadas para pacientes com lesão periférica ou paralisia flácida que apresentam fraqueza muscular da musculatura dorsoflexora e inversora – Pé Caído;• Permite dorsiflexão passiva e limitação da flexão plantar; 
• Marcha funcional com menor gasto energético.
→ AFO termoplástico rígido 
• Indicação: Pacientes com espasticidade grave e algumas deformidades já instaladas em equino ou equino varo. (Tem que ter mobilidade) 
• Não permitem movimentos do tornozelo, porém a região do antepé é flexível. 
• Recortes passam anteriormente aos maléolos. 
• Tirante antevaro são indicadas para casos em que há um aumento da inversão levando a um contato do maléolo lateral na órtese.
→ AFO termoplástico semi rígido 
• Indicadas para pacientes lesões centrais com espasticidade leve ou moderada e pé em equino ou equino varo (flexível); 
• Recorte a nível dos maléolos, deixando região do tornozelo mais rígido. 
• Permitem poucos graus de dorsiflexão e limitam a flexão plantar completamente, posição neutra.
→ AFO termoplástico articulado 
• Articulações a nível de tornozelo e permite movimentos controlados de flexão plantar e dorsal de acordo com a órtese. 
• Indicação: Pacientes com dorsiflexão passiva a deambulação mesmo com sequelas espásticas ou flácidas. - Apresentam em vários designs. 
 • As articulações podem ser livres (SMO), com limitação da ADM ou movimentos assistidos.
→ AFO para redução de tônus 
 Classificadas como TRAFOs (Tone Reducing Ankle Foot Orthosis). 
• Indicadas para pacientes que apresentam hipertonicidade. 
• Órtese com apoio total, imobilização estática do retropé, envolvimento dorsal para estimular a musculatura dorsiflexora, apoio posterior a cabeça dos metatarsos a fim de manter extensão dos dedos.
→ AFO de Reação ao Solo 
• Indicadas para pacientes (PC diplégicos) com fraqueza de gastrocnêmio e sóleo que apresentam flexão de joelho, dorsiflexão, calcâneos valgos e pés planos associados durante a marcha. 
• Apresentam rigidez na região do antepé – VFRS anterior ao joelho no CI = EXTENSÃO - tornozelo em neutro, e apoio na região anterior do joelho.
ORTESES DE MMII → Mantém o tornozelo a 90° e impede a anteriorização da tíbia em relação ao pé. Pacientes diplégicos que assumem a marcha em agachamento (Croushing Gait) apresentam encurtamento dos flexores de quadril e joelhos, dificultando o ortostatismo e o equilíbrio com estas órteses.
→ AFO para metatarso ADUTO 
• Indicação: Pé torto congênito, ou seja, pés invertidos com metatarsos aduzidos e necessitam de tratamento conservador ou cirúrgico dependendo do resultado da intervenção. 
• Substituem as imobilizações gessadas e objetivam manter os pés em neutro. 
• Utilizadas no primeiro ano de vida de forma contínua. 
• Apresenta aba medial mais alta.
Molas de Codivila e Férula de Harris 
• A um novo contato do calcâneo com o solo, os estímulos são interrompidos promovendo o relaxamento muscular. 
• Indicação para pacientes com lesões flácidas ou com hipertonia discreta.
DENNIS BROWN
• é utilizada no tratamento de pé torto congênito e permite manter os pés em rotação externa.
→ AFO Metálico 
• Tutor curto ou órtese suropodálica;
• Apresenta um estribo fixo no calçado, articulação no tornozelo, duas hastes laterais e um aro posterior com velcro para fixação. 
• Indicados para pacientes com intolerância ao termoplástico e deformidades já instaladas e que não obtiveram sucesso com as termoplásticas. 
 • Desvantagem: peso e estética.
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