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Lei da inércia

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Lei da inércia 
A Lei da Inércia, formulada por Isaac Newton como o primeiro dos seus três princípios do 
movimento na sua obra "Philosophiæ Naturalis Principia Mathematica", é um dos pilares 
fundamentais da física clássica. Ela estabelece que um objeto permanecerá em seu estado de 
repouso ou movimento uniforme em linha reta, a menos que seja submetido a uma força 
externa. 
 
Essa lei reflete a ideia intuitiva de que os corpos têm uma resistência natural à mudança em 
seu estado de movimento, conhecida como inércia. Se um objeto está em repouso, ele tende a 
permanecer em repouso, e se está em movimento, tende a continuar em movimento com 
velocidade constante na mesma direção e sentido, a menos que uma força externa atue sobre 
ele. 
 
A Lei da Inércia é particularmente importante porque introduz o conceito de referencial 
inercial, que é um sistema de coordenadas no qual a Lei da Inércia se aplica sem a necessidade 
de introduzir termos de correção. Em outras palavras, se você estiver em um referencial 
inercial e observar um objeto em repouso, não haverá necessidade de invocar forças fictícias 
para explicar seu estado, ele simplesmente permanecerá em repouso de acordo com a Lei da 
Inércia. 
 
Essa lei tem aplicações em uma ampla variedade de contextos, desde o movimento dos 
planetas no sistema solar até o movimento de objetos no cotidiano. Ela fornece a base para a 
compreensão do movimento dos corpos e é essencial para o desenvolvimento de muitas 
outras teorias físicas, incluindo as leis de Newton sobre o movimento e a mecânica clássica 
como um todo. 
 
Em resumo, a Lei da Inércia afirma que um objeto permanecerá em seu estado de repouso ou 
movimento uniforme em linha reta, a menos que seja perturbado por uma força externa. Essa 
lei é fundamental para a compreensão do movimento na física clássica e continua a ser um 
conceito central em muitas áreas da física moderna.

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