Atuação do TO na UTI Neonatal

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CENTRO UNIVERSITARIO IESB 
CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL 
 
 
 
 
 
MARIA EDUARDA ROMUALDO RIBEIRO 
MATRICULA: 24111125045 
 
 
 
 
 
 
 
ATUAÇÃO DO TERAPEUTA OCUPACIONAL NA UNIDADE NEONATAL 
 
 
 
BRASILIA - DF 
2024 
MARIA EDUARDA ROMUALDO RIBEIRO 
MATRICULA: 24111125045 
 
 
 
ATUAÇÃO DO TERAPEUTA OCUPACIONAL NA UNIDADE NEONATAL 
 
Relatório da palestra proferida pela Terapeuta 
Ocupacional, Hellen Delchova. No dia 25 de março 
de 2024. Elaborado como atividade avaliativa da 
disciplina de fundamentos Terapia Ocupacional, 
ministrada pela Profa. Ângela Sacramento, do 
curso de graduação em Terapia Ocupacional da 
Universidade IESB. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BRASILIA – DF 
 2024 
1. APRESENTAÇÃO 
 
Este relatório se refere a palestra proferida pela Terapeuta Ocupacional, Hellen 
Delchova, que atua na UTI neonatal do Hospital Regional da Ceilândia, abordando o 
tema “Atuação do Terapeuta Ocupacional na unidade neonatal". O evento ocorreu na 
sala de aula, no dia 25 de março de 2024, com duração de três horas, das 8:30 às 
11h. 
 A Terapeuta Ocupacional Hellen é formada pela Universidade de Brasília (UNB) 
e tutora do método canguru. Atualmente a palestrante trabalha no Hospital Regional 
da Ceilândia (HRC) atua na unidade neonatal e também no atendimento em 
ambulatórios de follow- up de bebês que recebem alta na unidade neonatal. 
 Durante a palestra, a Terapeuta compartilhou sua experiência profissional e 
apresentou de forma detalhada seu cotidiano com os prematuros e seus familiares. A 
palestrante também trouxe fotos de seus pacientes para que tudo pudesse ser mais 
lúdico e compreendido pelos alunos e futuros Terapeutas Ocupacionais. 
 
2. DESENVOLVIMENTO DA PALESTRA 
 A Terapeuta Hellen iniciou com uma pergunta simples para os alunos, quais 
as ocupações do TO na UTI neonatal? e a resposta foi inusitada, mas 
compreendida ao final da palestra. Depois disso ela destacou a importância da 
intervenção precoce dos bebês prematuros, desde a gestação. Dessa forma 
diminuindo a taxa de mortalidade dessa população. 
 Explicou sobre as co-ocupações da família e as ocupações do bebê na UTI 
neonatal, que são: dormir, brincar, alimentar-se e interagir, e que todas as 
intervenções feitas pelo TO devem considerar nas ocupações do bebê, e esse 
profissional precisa saber o que esperar do bebê desde o primeiro dia de vida e 
seu desempenho com a mãe. 
 Além disso, abordou sobre a estimulação na UTI neonatal quebrando muitos 
paradigmas sobre isso. É sim função do TO fazer estimulação do bebê, mas no 
ambiente no qual ele está já é repleto de estímulos como luz, sons, cheiros. Então 
o Terapeuta precisa ordenar esses estímulos de forma que faça sentido para o 
bebê, um exemplo disso é usar a voz da mãe como estimulo ao invés de um 
chocalho. A estimulação bem executada não sobrecarrega os bebês, uma vez que 
a experiência do prematuro na UTI neonatal é bastante estressante, por conta de 
muitos procedimentos dolorosos, excesso de luminosidade e poucas interações 
afetuosas. 
 Logo depois ela falou sobre o posicionamento do bebe no ninho e as redinhas 
utilizadas na UTI para o conforto dos bebês. Sobre as órteses e como é diferente 
da de um adulto, exige mais paciência, atenção e cuidado por ser tão pequena. 
 Mencionou sobre a importância do contato mãe e filho no contexto da UTI, que 
muitas mães não tem por medo ou falta de um auxílio do TO, e a terapeuta Hellen 
estimula as mães com esse contato com o bebê por meio do método canguru. Que 
se torna benéfico quanto para mãe quanto para o bebê, criando um vínculo. 
 Foi mostrado que, a saúde mental e a UTI neonatal andam juntas. De forma 
que as famílias e principalmente as mães também precisam ser assistidas e 
olhadas com um olhar diferente pelo terapeuta, tanto no contexto hospitalar quanto 
depois da alta. O contexto do bebê é sua família. 
 Por fim, foi dada a resposta do início da palestra, a função de um terapeuta 
ocupacional é diversa. O TO auxilia a família e o bebê durante a internação em 
todos os aspectos desde o simples como proporcionar o vínculo mãe e filho desde 
ao mais complexo confeccionar uma órtese minúscula. 
 
 
3. CONSIDERAÇÕES PESSOAIS DA PALESTRA 
 A palestra da Terapeuta Ocupacional Hellen proporcionou uma oportunidade 
de aprendizado e aprofundamento no campo da Terapia Ocupacional na área da 
unidade neonatal. Durante a apresentação, pude ver na pratica como é a rotina de 
um TO e a frase que ela disse no começo vai marcar toda a minha vida profissional, 
“Passamos tempo demais no trabalho para fazer algo que não faça sentido” 
 Além disso, a qualidade da palestra foi excepcional. A profissional demostrou 
amplo conhecimento sobre o assunto. Apresentando de forma clara e aprofundada 
a atuação de um terapeuta ocupacional na UTI neonatal. A profundidade com que 
a palestrante abordou o tema revelou o seu domínio na área. 
 A adequação do tempo foi outro aspecto que merece ser destacado. A 
terapeuta conseguiu transmitir informações relevantes dentro do tempo estipulado, 
não fazendo a apresentação se tornar cansativa. 
 A didática foi admirável, ela utilizou exemplos claros e uma linguagem de 
entendimento de todos. Ate para os que não são familiarizados com a área. 
 Em minhas perspectivas vejo uma constante evolução, desde a criatividade 
dos profissionais da área ate um processo de humanização diária. Essa 
apresentação despertou meu interesse em explorar mais profundamente essa 
área de atuação encantadora. 
 Em resumo, a palestra da Terapeuta Hellen proporcionou uma experiência 
enriquecedora e inspiradora.