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APRESENTAÇÃO Olá, Coruja! Chegamos, enfim, à última semana antes do grande dia : o momento de colocar todo o conhecimento em prática na prova do Concurso Unificado Nacional (CNU)! Que maratona, não foi? No decorrer dos últimos meses, trilhamos uma jornada intensa junto a você. Foram vários cursos, aulas e simulados, tudo isso para deixá-lo cada vez mais capacitado a alcançar seu tão almejado sonho e conseguir, de uma vez por todas, conquistar seu espaço no serviço público! Embora a ansiedade possa estar batendo na porta, sabemos que cada minuto, cada mínimo detalhe , poderá fazer a diferença na sua aprovação! Mais do que nunca, é preciso revisar, aperfeiçoar os detalhes e garantir que, no dia da prova, você estará 100% preparado! Neste contexto, nossos professores reuniram diversas dicas para que você possa ir para a prova com alguns detalhes importantes na cabeça, com observações diretas que poderão ajudá-lo a marcar o “X” naquela questão que fará a diferença no seu resultado final! Gostou da proposta? Então, vamos lá! Bons estudos e sucesso! Estratégia Concursos SUMÁRIO Bloco 02 - Tecnologia, Dados e Informação _______________________________ 4 Eixo Temático 1 – Gestão Governamental E Governança Pública _____________ 4 Gestão Governamental - Stefan Fantini _______________________________ 4 Gestão de riscos - Douglas Schneider ________________________________ 5 Sustentabilidade das contratações - André Rocha _______________________ 6 Compras governamentais - Antonio Daud _____________________________ 7 Contratações de Tecnologia da Informação: IN 94 e IN 65 - Paolla Ramos ___ 9 Eixo Temático 2 - Políticas Públicas ____________________________________ 10 O Processo de Elaboração de Políticas - Elisabete Moreira ______________ 10 Arranjos Institucionais para Implementação de Políticas Públicas - Rodrigo Rennó ________________________________________________________ 11 Políticas de Ciência, Tecnologia e Inovação - Jonathan Roitman __________ 11 Políticas de Governo Digital – Antonio Daud __________________________ 12 Decreto 11.260/22, Decreto nº 10.332/2020 e Decreto 9.319/18 - Géssica Ehle _ 20 Eixo Temático 3 – Gerência E Suporte Da Tecnologia Da Informação _________ 21 Segurança da informação – André Castro ____________________________ 21 Governança e Gestão de TI – Fernando Pedrosa ______________________ 21 Sistemas Operacionais - Evandro Dalla ______________________________ 22 Redes de Computadores - André Castro _____________________________ 23 Eixo Temático 4 – Desenvolvimento de Software __________________________ 23 Programação e Estruturas de Dados - Raphael Lacerda _________________ 23 Engenharia de Software - Fernando Pedrosa _________________________ 27 Banco de Dados - Thiago Cavalcanti ________________________________ 27 Arquitetura de Software - Fernando Pedrosa __________________________ 28 Eixo Temático 5 – Apoio À Decisão, Inteligência Artificial E Métodos Quantitativos _ 29 Big Data, DW, Mineração de Dados e Aprendizado de Máquina - Emannuelle Gouveia ______________________________________________________ 29 Estatística - Carlos Henrique ______________________________________ 31 Blocos 1 a 7 - Conhecimentos Gerais ___________________________________ 33 Políticas Públicas - Stefan Fantini __________________________________ 33 Políticas Públicas - Rodrigo Rennó _________________________________ 35 Desafios do Estado de Direito: Democracia e Cidadania - Nelma Fontana ___ 35 Desafios do Estado de Direito: Democracia e Cidadania - Ricardo Torques __ 36 Desafios do Estado de Direito: Democracia e Cidadania - André Rocha _____ 37 Ética e Integridade - Tiago Zanolla __________________________________ 38 Ética e Integridade - Antonio Daud __________________________________ 39 Ética e Integridade - Paolla Ramos _________________________________ 47 Diversidade e Inclusão na Sociedade - Rodolfo Gracioli _________________ 48 Administração Pública Federal - Herbert Almeida ______________________ 49 2 Finanças Públicas - Amanda Aires __________________________________ 52 Finanças Públicas - Leandro Ravyelle _______________________________ 53 3 Bloco 02 - Tecnologia, Dados e Informação Eixo Temático 1 – Gestão Governamental E Governança Pública Gestão Governamental - Stefan Fantini TIPOS DE PLANEJAMENTO ANÁLISE SWOT 4 BARREIRAS À COMUNICAÇÃO INOVAÇÃO Gestão de riscos - Douglas Schneider GESTÃO DE RISCOS – AVALIAÇÃO DE RISCOS A avaliação dos riscos objetiva comparar os resultados da análise com os respectivos critérios de risco para determinar se o risco, bem como sua magnitude, é aceitável ou tolerável. Qualquer associação dos processos de avaliação à eliminação ou à exclusão do risco tornará a assertiva errada, já que o risco de negócio é algo inevitável e inerente ao ambiente das organizações. GOVERNO ELETRÔNICO – ACCOUNTABILITY O conceito de accountability possui 3 dimensões: a informação (divulgação transparente das informações), a justificação (esclarecimento dos atos e da tomada de decisão) e a punição (responsabilização ou sanção dos gestores pelos atos de gestão em descumprimento da lei). 5 GOVERNO ELETRÔNICO – ACCOUNTABILITY A accountability vertical pressupõe uma relação entre partes desiguais, assim é exemplificada como a forma de os cidadãos controlarem os políticos e governos por meio de plebiscito, referendo e voto. Não confundir com accountability societal ou social , que se refere ao controle feito por entidades sociais, como associações, sindicatos, ONGs e pela mídia. GOVERNO ELETRÔNICO – ACCOUNTABILITY O conceito de accountability democrática surge no contexto da chamada segunda geração de reformas do Estado, objetivando tornar os governos não só mais eficientes com suas políticas públicas, mas também mais responsivos às demandas dos eleitores, e ela se subdivide nas seguintes formas: processo eleitoral, controle institucional durante o mandato e regras estatais intertemporais. GOVERNO ELETRÔNICO – COMUNICAÇÃO NA GESTÃO PÚBLICA A comunicação pública é ampla e objetiva educar, sensibilizar, orientar e mobilizar a sociedade, sendo gênero do qual a comunicação governamental faz parte, que, por sua vez, busca apresentar para a opinião pública as informações de interesse social. Sustentabilidade das contratações - André Rocha PRINCIPAIS TÓPICOS DA SUSTENTABILIDADE NAS CONTRATAÇÕES ⇒ O desenvolvimento nacional sustentável é princípio que deve ser observado na aplicação da Lei de Licitações; ⇒ Incentivar a inovação e o desenvolvimento nacional sustentável é um dos objetivos do processo licitatório; ⇒ Os anteprojetos de engenharia e os projetos básicos deverão considerar o impacto ambiental do empreendimento; ⇒ Os critérios de julgamento das propostas podem considerar os custos indiretos, relacionados com, entre outros fatores, o seu ciclo de vida, o impacto ambiental do objeto licitado; 6 ⇒ O estudo técnico preliminar deve considerar a descrição de possíveis impactos ambientais e respectivas medidas mitigadoras , incluídos requisitos de baixo consumo de energia e de outros recursos, bem como logísticareversa para desfazimento e reciclagem de bens e refugos, quando aplicável. MARGEM DE PREFERÊNCIA, CRITÉRIOS DE DESEMPATE E DISPENSA ⇒ No processo de licitação, pode ser estabelecida margem de preferência para bens reciclados , recicláveis ou biodegradáveis ; ⇒ Em caso de empate entre duas ou mais propostas, um possível critério de desempate é o serviço ser prestado por empresas que comprovem a prática de mitigação climática; ⇒ É dispensável a licitação para contratação que tenha por objeto a coleta, processamento e comercialização de resíduos sólidos urbanos recicláveis ou reutilizáveis , em áreas com sistema de coleta seletiva de lixo, realizados por associações ou cooperativas formadas exclusivamente de pessoas físicas de baixa renda reconhecidas pelo poder público como catadores de materiais recicláveis, com o uso de equipamentos compatíveis com as normas técnicas, ambientais e de saúde pública. Compras governamentais - Antonio Daud COMPRAS GOVERNAMENTAIS 7 8 Contratações de Tecnologia da Informação: IN 94 e IN 65 - Paolla Ramos VEDAÇÕES - ART. 5º Art. 5o É vedado: I - estabelecer vínculo de subordinação com funcionário de empresa prestadora de serviço terceirizado; II - fixar salário inferior ao definido em lei ou em ato normativo a ser pago pelo contratado; III - indicar pessoas expressamente nominadas para executar direta ou indiretamente o objeto contratado; IV - demandar a funcionário de empresa prestadora de serviço terceirizado a execução de tarefas fora do escopo do objeto da contratação; XI - nas licitações do tipo técnica e preço, incluir critérios de pontuação técnica que não estejam diretamente relacionados com os requisitos da solução de TIC a ser contratada ou que frustrem o caráter competitivo do certame; XII - aceitar autodeclarações de exclusividade, ou seja, cartas ou declarações emitidas pela empresa proponente afirmando que seu próprio produto é exclusivo no mercado; e XIII - definir forma de pagamento mediante exclusivo reembolso dos salários pagos. DEFINIÇÕES Documento de Formalização da demanda: Documento que contém o detalhamento da necessidade da Área Requisitante da solução a ser atendida pela contratação. DEFINIÇÕES Estudo Técnico Preliminar: Documento constitutivo da primeira etapa do planejamento de uma contratação que caracteriza o interesse público envolvido, a sua melhor solução e dá base ao Termo de Referência a ser elaborado caso se conclua pela viabilidade da contratação. 9 NOVIDADE NOS ATORES: FISCAL SETORIAL Fiscal Setorial do Contrato: Servidor representante de setores distintos ou em unidades desconcentradas de um órgão ou uma entidade, indicado pela autoridade competente dessa área para o acompanhamento da execução do contrato nos aspectos técnicos ou administrativos; Eixo Temático 2 - Políticas Públicas O Processo de Elaboração de Políticas - Elisabete Moreira O PAPEL DA BUROCRACIA E A DISCRICIONARIEDADE NO PROCESSO DE FORMULAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS A visão atual entende que o corpo burocrático exerce influência em todas as etapas do ciclo de políticas públicas, conhece o que está ocorrendo nos programas (detém conhecimento técnico sobre os serviços que prestam e conhecem o funcionamento da máquina estatal) e sabe do grau de aceitação que os programas e projetos geram (estão próximos dos destinatários), diferentemente do entendimento do modelo burocrático weberiano, que encarava a discricionariedade como exceção e uma patologia que deveria ser combatida. IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS: PROBLEMAS, DILEMAS E DESAFIOS A fase de implementação de políticas públicas é aquela em que regras, rotinas e processos são convertidos de intenções em ações. A implementação não se traduz apenas em problemas técnicos ou administrativos, mas em um grande emaranhado de elementos políticos, que precisam ser visualizados e estruturados, analisando erros anteriores à tomada de decisão, problemas mal formulados, objetivos mal traçados ou otimismos exagerados, levando-se em consideração pessoas e organizações, interesses, competências e comportamentos variados, regras formais e informais, recursos e capacidade de influência. AVALIAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS A avaliação é o processo de julgamento deliberado sobre a validade de propostas para a ação pública, bem como sobre o sucesso ou a falha de projetos que foram colocados em prática. Distingue-se a avaliação ex-ante (anterior à implementação); ex-post (posterior à implementação); in intinere ou avaliação formativa ou monitoramento (durante o processo de implementação). 10 Arranjos Institucionais para Implementação de Políticas Públicas - Rodrigo Rennó DEFINIÇÃO DE ARRANJOS INSTITUCIONAIS Arranjos institucionais são as "regras do jogo" que definem como diferentes atores (públicos, privados e da sociedade civil) articulam-se para formular, implementar e avaliar políticas públicas. TIPOS DE ARRANJOS INSTITUCIONAIS Intragovernamentais (dentro do governo), intergovernamentais (entre governos) e público-privados (com participação privada) são os principais tipos de arranjos, cada um com características e desafios próprios. CONCEITO DE COORDENAÇÃO FEDERATIVA Refere-se à maneira como diferentes níveis de governo — federal, estadual e municipal — trabalham juntos para formular, implementar e monitorar políticas públicas de maneira coordenada. Políticas de Ciência, Tecnologia e Inovação - Jonathan Roitman ESTRATÉGIA BRASILEIRA PARA A TRANSFORMAÇÃO DIGITAL A Estratégia Brasileira para a Transformação Digital visa à harmonização das iniciativas do Poder Executivo federal ligadas ao ambiente digital , com o objetivo de aproveitar o potencial das tecnologias digitais para promover o desenvolvimento econômico e social sustentável e inclusivo, com inovação, aumento de competitividade, de produtividade e dos níveis de emprego e renda no País . COMPOSIÇÃO DO COMITÊ DE GOVERNANÇA DIGITAL Os órgãos e as entidades instituirão Comitê de Governança Digital, para deliberar sobre os assuntos relativos à implementação das ações de governo digital e ao uso de recursos de tecnologia da informação e comunicação. O Comitê é composto : I - por um representante da Secretaria-Executiva ou da unidade equivalente, que o presidirá 11 II - por um representante de cada unidade finalística III - pelo titular da unidade de tecnologia da informação e comunicação IV - pelo encarregado do tratamento de dados pessoais ELABORAÇÃO E O ENCAMINHAMENTO DA ESTRATÉGIA NACIONAL DE GOVERNO DIGITAL A Secretaria de Governo Digital da Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia , e m parceria com a Secretaria Especial de Modernização do Estado da Secretaria-Geral da Presidência da República , será o órgão responsável pela articulação da matéria e pela elaboração da minuta preliminar da Estratégia Nacional de Governo Digital . Políticas de Governo Digital – Antonio Daud POLÍTICAS DE GOVERNO DIGITAL 12 ▪ Manifestações do usuário são apresentadas perante a Ouvidoria : o Contendo a identificação do requerente (informação pessoal de acesso restrito) o Vedadas exigências quanto aos motivos da Solicitação o Em nenhuma hipóteseserá recusado o recebimento da manifestação 13 14 15 16 17 18 19 Decreto 11.260/22, Decreto nº 10.332/2020 e Decreto 9.319/18 - Géssica Ehle ESTRATÉGIA DE GOVERNO DIGITAL: COMITÊ DE GOVERNANÇA DIGITAL ESTRATÉGIA BRASILEIRA PARA A TRANSFORMAÇÃO DIGITAL - E-DIGITAL: EIXOS ORIENTADORES A E-Digital será estruturada a partir de: I. Eixos habilitadores: a) infraestrutura e acesso às tecnologias; b) pesquisa, desenvolvimento e inovação; c) confiança no ambiente digital; d) educação e capacitação profissional; e) dimensão internacional. II. Eixos de transformação digital: a) transformação digital da economia; b) cidadania e transformação digital do Governo. 20 Eixo Temático 3 – Gerência E Suporte Da Tecnologia Da Informação Segurança da informação – André Castro AUTENTICAÇÃO, AUTORIZAÇÃO E ACCOUNTABILITY Entenda a diferença desses conceitos, e como eles se complementam. A autenticação é feita com mecanismos de identificação e validação do usuário, tendo soluções como IAM e PAM, em conjunto com OAUTH e SAML. Além disso, é importante ter a clareza de mecanismos de segurança como MFA, que envolvem dois ou mais fatores de autenticação, tendo como recurso adicional o SSO, para login único e integrado com compartilhamento de sessões. ISO 27001 Atente-se para memorizar as novas categorias existentes dos controles da ISO em sua nova versão. Ter a clareza das relações entre os controles e categorias é um diferencial. Muitos controles são óbvios em relação ao seu contexto, portanto foque aqueles controles para fins de memorização que geram confusão em sua mente na hora de correlacionar com as categorias. Governança e Gestão de TI – Fernando Pedrosa CASCATA DE OBJETIVOS Familiarize-se com a ferramenta de Cascata de Objetivos e como ela conecta os objetivos de negócios aos objetivos de TI no COBIT 2019. Entender essa conexão ajuda a ilustrar como a TI suporta e habilita as metas e estratégias da organização. DOMÍNIOS DO COBIT 2019 Estude profundamente os cinco domínios do COBIT 2019 (EDM, APO, BAI, DSS, MEA) e seus objetivos específicos. É importante não apenas conhecer os nomes e as siglas dos domínios, mas também compreender o que cada um engloba em termos de processos de TI e como eles contribuem para a governança e gestão de TI como um todo. Isso o ajudará a responder perguntas que exploram a função e a importância de cada domínio dentro do framework do COBIT. 21 MODELO DE QUATRO DIMENSÕES Lembre-se de que o Modelo de Quatro Dimensões do ITIL 4 enfatiza a consideração holística de quatro aspectos essenciais: Organizações e Pessoas, Informação e Tecnologia, Parceiros e Fornecedores, e Fluxos de Valor e Processos. Esse modelo ajuda a garantir que a estratégia de serviço seja equilibrada e abrangente, cobrindo todas as áreas que impactam a entrega de serviços. SISTEMA DE VALOR DE SERVIÇO O SVS no ITIL 4 representa como todos os componentes e atividades da organização trabalham juntos para facilitar a criação de valor. É importante entender que o SVS inclui o Modelo de Serviço de Valor, as Práticas ITIL, a Cadeia de Valor de Serviço e a Governança, criando um sistema integrado que promove a cocriação de valor com os clientes. Sistemas Operacionais - Evandro Dalla ESCALONAMENTO DE PROCESSOS Tenha bem claro em mente o conceito de preempção: “O S.O. utiliza as interrupções do relógio para retirar a CPU do processo em execução.” Se não houver preempção, o S.O. não pode retirar a CPU do processo em execução, ou seja, um processo pode ser “fominha” e monopolizar o uso da CPU, deixando outro(s) processo(s) em starvation (inanição). ESCALONAMENTO DE PROCESSOS Os algoritmos de escalonamento costumam ser cobrados, principalmente o round-robin . Além dele, é importante saber o significado da “sopa de letrinhas” das siglas, como por exemplo: SJF ( Shortest Job First ), SJN ( Shortest Job Next ), FCFS ( First Come First Served ), entre outras. ESTADOS DOS PROCESSOS Foque saber os três estados de um processo e as suas transições. Você deve saber rabiscar em sua prova o desenho a seguir, pois facilita a compreensão. 22 POLÍTICAS PARA A SUBSTITUIÇÃO DE PÁGINAS DE MEMÓRIA Para os algoritmos/políticas de substituição de páginas de memória (memória virtual), a dica é entender como funcionam os algoritmos: NRU ( Not Recently Used ), LRU ( Least Recently Used ), Segunda chance e Clock (Relógio). Redes de Computadores - André Castro GERENCIAMENTO DE REDES A versão 3 do SNMP introduziu mecanismos de segurança e confidencialidade que permitem autenticar e criptografar os dados trocados entre os agentes e gerentes da rede. Além disso, é importante conhecer os conceitos de MIB, que diz respeito ao estado corrente de um objeto, e SMI, que define a estrutura e o formato dos objetos gerenciados pelo SNMP. VLAN E QOS Um dos principais protocolos de redes é a VLAN, representado pelo 802.1q, que carrega consigo, a partir de 3 bits, um protocolo auxiliar para QoS, o 802.1p, dentro da sua estrutura de TAG. A VLAN é implementada por dispositivos da camada de enlace, em que é possível criar redes com domínios de broadcast distintos. É necessária a existência de um roteador ou Switch L3 para roteamento das VLANs, com destaque ao modo TRUNK entre dispositivos de rede. Eixo Temático 4 – Desenvolvimento de Software Programação e Estruturas de Dados - Raphael Lacerda PYTHON Listas em Python podem ser fatiadas: [início : fim (excluído: passo]. Por exemplo: numeros = [10,20,30,40,50,60] print(numeros[0:4]) # [10, 20, 30, 40] print(numeros[0:4:2]) # [10, 30] 23 print(numeros[0::2]) # [10, 30, 50] print(numeros[-1]) # 60 print(numeros[: : -1]) # [60, 50, 40, 30, 20, 10] PESQUISA BINÁRIA VS SEQUENCIAL ● Sequencial: ○ Mais simples, verifica cada elemento sequencialmente até encontrar o elemento desejado ○ Ineficiente se dataset for grande ○ Pior caso: elemento procurado está na última posição ⇒ O(n) = n ○ Melhor caso: elemento procurado está na primeira posição ○ Caso médio: (pior + melhor) / 2 ● Binária: ○ Acesso aleatório aos elementos ○ Premissa de que o vetor esteja ordenado ○ Divide o vetor a partir do elemento central ■ Se == ao elemento → termina ■ Se < que o elemento → busca na metade posterior ■ Se > que o elemento procurado → busca na metade anterior COMO PERCORRER UMA ÁRVORE? 24 ALGORITMOS DE ORDENAÇÃO Não esquecer da complexidade dos algoritmos de ordenação no melhor, pior e médio JAVA Ordem de inicialização de blocos em Java: 1 - blocos estáticos (chamados apenas uma vez) 2 - blocos de instância (chamados toda vez que o objeto é criado) 3 - construtor da superclasse - super() 4 - construtor da classe public class Blocos { static 25 { System . out . println ( "O bloco static" ); } { System . out . println ( "Bloco não static" ); } public Blocos () { System . out . println ( "Construtor" ); } public static void main ( String args []) { System . out . println ( "Método main" ); Blocos bloco = new Blocos (); } } A saída do programa é: O bloco static Método main Bloco não static Construtor 26 Engenharia de Software - Fernando PedrosaPAPÉIS DO SCRUM O Product Owner define o que será feito, o Scrum Master facilita o processo, e a Equipe de Desenvolvimento executa as tarefas. TIPOS DE REQUISITOS Existem requisitos funcionais (o que o sistema faz), não funcionais (como o sistema opera) e de domínio (conhecimento específico necessário). TESTES DE SOFTWARE - ESTRATÉGIAS DE TESTES Caixa preta testa funcionalidades sem ver o código, enquanto a caixa branca examina o código interno e a estrutura do programa. DEVOPS - DEFINIÇÃO DE DEVOPS DevOps integra as equipes de desenvolvimento e operações para melhorar a colaboração e agilizar a entrega de software . Banco de Dados - Thiago Cavalcanti RESTRIÇÃO DE INTEGRIDADE: As restrições de integridade no modelo relacional são regras que garantem a consistência e a validade dos dados armazenados em um banco de dados. Os tipos principais de restrições incluem chave primária , que garante a unicidade e a não nulidade dos valores em um conjunto de colunas; chave estrangeira , que mantém a integridade referencial dos relacionamentos entre tabelas; unique , que assegura a exclusividade dos valores em uma coluna; check , que verifica se os valores atendem a uma condição específica; e not null , que exige que os valores não sejam nulos. DEPENDÊNCIA FUNCIONAL Dependência funcional em bancos de dados relacionais é uma relação entre atributos em uma tabela, em que o valor de um conjunto de atributos determina unicamente o valor de outro conjunto de atributos. Isso significa que, para cada valor único no conjunto de atributos A, existe exatamente um valor correspondente no conjunto de atributos B. Essa relação é denotada como A -> B, em que A é o conjunto de atributos determinantes (ou atributos de origem) e B é o conjunto de atributos 27 determinados (ou atributos dependentes). Essa notação é fundamental para o projeto de banco de dados, normalização de esquemas e garantia da integridade dos dados. NORMALIZAÇÃO A normalização é um processo crucial para organizar os dados de forma eficiente, minimizando redundâncias e evitando anomalias de atualização e inserção. A primeira forma normal (1FN) exige que todos os valores em uma tabela sejam atômicos, ou seja, indivisíveis, e que cada coluna contenha apenas um valor por célula. Na segunda forma normal (2FN), além de atender aos critérios da 1FN, uma tabela deve ter todas as suas dependências funcionais totalmente dependentes de sua chave primária. Isso significa que todos os atributos não chave devem depender da chave primária completa, não de partes dela. Por fim, a terceira forma normal (3FN) elimina dependências transitivas, garantindo que não haja atributos não chave dependentes de outros atributos não chave. BANCOS DE DADOS NOSQL Bancos de dados NoSQL, ou " Not Only SQL ", são sistemas de gerenciamento de bancos de dados que oferecem modelos de armazenamento e recuperação de dados alternativos aos tradicionais bancos de dados relacionais. Eles foram desenvolvidos para lidar com grandes volumes de dados não estruturados ou semiestruturados, e são altamente escaláveis e flexíveis. Os bancos de dados NoSQL podem usar uma variedade de modelos de dados, como documentos, grafos, pares de chave-valor e colunas. Isso permite que eles sejam mais adequados para aplicativos que exigem alta disponibilidade, escalabilidade horizontal e flexibilidade no esquema dos dados. GERENCIAMENTO ELETRÔNICO DE DOCUMENTOS O gerenciamento eletrônico de documentos (GED) abrange diversas etapas essenciais para a eficácia na manipulação de documentos digitais. Começando pela digitalização e captura , em que documentos físicos são convertidos em formatos digitais; seguindo pela indexação e classificação , que os organiza com metadados relevantes para facilitar a busca; em seguida, vem o armazenamento seguro e o gerenciamento dos documentos , garantindo sua integridade e acessibilidade. Posteriormente, os documentos podem ser compartilhados e acessados conforme necessário, com controle de acesso para proteger a confidencialidade. A recuperação e pesquisa eficientes permitem encontrar documentos rapidamente, enquanto recursos de colaboração e fluxo de trabalho facilitam a colaboração e a automação de processos. Arquitetura de Software - Fernando Pedrosa GED E WORKFLOW - IMPLEMENTAÇÃO DE GED PARA EFICIÊNCIA DE WORKFLOW A implementação de um sistema de Gestão Eletrônica de Documentos (GED) pode transformar os processos de workflow em uma organização, permitindo o acesso rápido e seguro aos documentos, reduzindo o tempo de busca e processamento de informações e garantindo a conformidade com normas de segurança e privacidade. Utilizar o GED como parte de sua estratégia de workflow aumenta a eficiência operacional e melhora a colaboração entre equipes. 28 Eixo Temático 5 – Apoio À Decisão, Inteligência Artificial E Métodos Quantitativos Big Data , DW, Mineração de Dados e Aprendizado de Máquina - Emannuelle Gouveia MINERAÇÃO DE DADOS As tarefas da mineração de dados, conforme é apresentado na imagem a seguir, podem ser divididas em duas categorias: Preditivas e Descritivas. APRENDIZADO DE MÁQUINA Os tipos principais de aprendizado de máquina são: Supervisionado: árvores de decisão, regressão linear, regressão logística, redes neurais, K-Nearest Neighbors (KNN), Support Vector Machines (SVM). Não supervisionado: Regras de Associação — Apriori e PCA ( Principal Component Analysis ); Agrupamento — k-Means e Agrupamento Hierárquico. Semi-supervisionado Por reforço REDES NEURAIS A estrutura básica das redes neurais Feed-Foward é: 29 REDES NEURAIS As principais funções de ativação são: 30 BIG DATA As premissas do big data são: Estatística - Carlos Henrique COVARIÂNCIA Covariância é a média dos produtos menos o produto das médias. COV (X,Y) = E(xy) – E(x) . E(y) Ou Covariância é a média dos produtos dos desvios em relação à média aritmética. COV (X, Y) = E [(x – E(x)) (y – E(y))] CÁLCULO DA RETA DE REGRESSÃO ou RETA DOS MÍNIMOS QUADRADOS A equação da reta de reta de regressão é dada por: y = A + B x + e i Em que A é o coeficiente linear; B é o coeficiente angular; e i são os resíduos. B = cov(x,y)/ σ x 2 Para calcularmos o coeficiente linear, basta substituirmos o y pela média dos y e o x pela média dos x. 31 CARACTERÍSTICAS DA RETA DE REGRESSÃO OU RETA DOS MÍNIMOS QUADRADOS ▪ E(e i ) = 0 ▪ é um valor mínimo. Tal propriedade gera o nome de reta dos mínimos quadrados ∑ 𝑒 𝑖 2 ▪ A centroide (par ordenado formado pela média de x e pela média do y) está sobre a reta de regressão 32 Blocos 1 a 7 - Conhecimentos Gerais Políticas Públicas - Stefan Fantini CICLO DE POLÍTICAS PÚBLICAS TIPOS DE ANÁLISE DE POLÍTICAS PÚBLICAS 33 POLITY X POLITICS X POLICY POLÍTICAS DISTRIBUTIVAS X POLÍTICAS REDISTRIBUTIVAS 34 Políticas Públicas - Rodrigo Rennó DEFINIÇÃO E ORIGENS DO FEDERALISMO Federalismo é uma forma de governo que divide o poder entre um governo central e várias entidades subnacionais, promovendo autonomia regional dentro de uma estrutura nacional. Originou-se para equilibrar controle e liberdade local. VANTAGENSDO FEDERALISMO Promove a diversidade regional, permitindo que políticas sejam adaptadas às necessidades locais, ao mesmo tempo que mantém a estabilidade e a unidade nacional. DESAFIOS DO FEDERALISMO O principal desafio do federalismo é encontrar o equilíbrio certo entre autonomia local e controle central. Questões de distribuição de recursos e competências legais surgem frequentemente, exigindo negociações contínuas e ajustes políticos. Desafios do Estado de Direito: Democracia e Cidadania - Nelma Fontana DEMOCRACIA No Brasil, adotamos uma democracia partidária, uma vez que um dos requisitos indispensáveis para que alguém possa concorrer a um mandato eletivo é a filiação partidária no prazo determinado por lei. DEMOCRACIA REPRESENTATIVA No Brasil, o povo exerce seu poder de duas formas: 1) por meio da eleição de representantes que exercerão mandatos no Executivo e no Legislativo; 2) por meio de participação direta, quando faz uso de institutos como plebiscito, referendo e iniciativa popular. Assim, adotamos um modelo de democracia semidireta. 35 Desafios do Estado de Direito: Democracia e Cidadania - Ricardo Torques PNDH-3 # Envolve diferentes dimensões de direitos humanos; # Devem ser implementados por intermédio de uma visão de transversalidade; e # Leva em consideração a indivisibilidade e a interdependência dos direitos humanos DEFICIÊNCIA # Caracteriza-se pela limitação de longo prazo + barreira; # Cordão de fita com desenhos de girassóis é o símbolo nacional de identificação de pessoas com deficiências ocultas (de uso opcional e não dispensa apresentação de documento comprobatório); # É uma pessoa civilmente capaz que, excepcionalmente, pode ter limitada sua capacidade, por intermédio da curatela, para a prática de atos negociais e patrimoniais. RACISMO ESTRUTURAL O racismo é parte da estrutura social. A ordem social tem o racismo como um de seus elementos estruturantes. A atuação meramente inerte ou "normal" das instituições resulta em práticas racistas, pois as instituições reproduzem a ordem social racista. 36 Desafios do Estado de Direito: Democracia e Cidadania - André Rocha CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL TRIPÉ DA SUSTENTABILIDADE ( TRIPLE BOTTOM LINE ) DIFERENÇA ENTRE MITIGAÇÃO E ADAPTAÇÃO NO CONTEXTO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS Adaptação : iniciativas e medidas para reduzir a vulnerabilidade dos sistemas naturais e humanos diante dos efeitos atuais e esperados das mudanças do clima. Mitigação : mudanças e substituições tecnológicas que reduzam o uso de recursos e as emissões por unidade de produção, bem como a implementação de medidas que reduzam as emissões de gases de efeito estufa e aumentem os sumidouros. 37 OBJETIVO GERAL DO ACORDO DE PARIS Manter o aumento da temperatura média global bem abaixo de 2°C acima dos níveis pré-industriais e envidar esforços para limitar o aumento da temperatura a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais. Ética e Integridade - Tiago Zanolla DIRETRIZES DE GOVERNANÇA PÚBLICA Consistem em práticas essenciais para avaliar, direcionar e monitorar a administração, visando a eficácia das políticas públicas e dos serviços prestados à sociedade, tendo como princípios a capacidade de resposta, a integridade, a confiabilidade, a melhoria regulatória, a responsabilidade e a transparência. ÉTICA E DEMOCRACIA A ética no serviço público exige mais do que simples obediência às normas, requer um compromisso com a cidadania ativa, incentivando os servidores a participarem ativamente na construção de uma administração pública mais justa, transparente e participativa. COMPORTAMENTO E PROFISSIONALISMO A atuação descortês viola os princípios de dignidade, decoro e boa-fé, sendo essencial que os servidores mantenham um comportamento exemplar em todas as suas ações, preservando a imagem da Administração Pública e garantindo um atendimento de qualidade aos cidadãos. COMPORTAMENTO E PROFISSIONALISMO: A ética é uma responsabilidade tanto individual quanto coletiva dos servidores, sendo fundamental para a construção de uma Administração Pública mais justa, transparente, eficiente e focada no bem comum. 38 Ética e Integridade - Antonio Daud PRINCÍPIOS E OBJETIVOS DA POLÍTICA DE TRANSPARÊNCIA E ACESSO À INFORMAÇÃO 39 40 QUALIDADES DA INFORMAÇÃO 41 42 43 44 45 46 Ética e Integridade - Paolla Ramos ASPECTOS DO USO DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL DE FORMA RESPONSÁVEL ● A inteligência artificial (IA) pode ser definida como "sistemas baseados em máquinas que podem, para um dado conjunto de objetivos definidos por humanos, realizar predições, recomendações ou decisões que influenciam ambientes reais ou virtuais" ● Viés algorítmico, ou Discriminação algorítmica, é um conceito que corresponde ao ato de algoritmos tomarem atitudes discriminatórias ou exclusórias em relação a seres humanos. Essas atitudes podem ser desde simples erros em detecções faciais, até a condenação de um indivíduo por algoritmos jurídicos baseados em suas características raciais. ● A Estratégia Brasileira de Inteligência Artificial fundamenta-se nos cinco princípios definidos pela OCDE, entre eles: transparência e explicabilidade e responsabilização ou prestação de contas (accountability). ● Para promover transparência e imparcialidade no uso da IA no âmbito do serviço público, os sistemas devem ser, entre outros aspectos: ○ Transparentes: capacidade de um modelo ser intrinsecamente compreensível; ○ Explicáveis: capacidade de oferecer explicações como uma interface entre humanos e o modelo; ○ Interpretáveis: capacidade de um modelo explicar ou providenciar o significado em termos compreensíveis para humanos; 47 ○ Compreensíveis: capacidade de um modelo representar o conhecimento aprendido de uma forma compreensível por humanos. ● A IA explicável é usada para descrever um modelo de IA, seu impacto esperado e potenciais vieses. Ela ajuda a caracterizar a precisão, justiça, privacidade, transparência e resultados em tomadas de decisão alimentadas por IA. ● No Brasil, a Resolução 332/2020 CNJ diz, no Art. 7º, que as decisões judiciais apoiadas em ferramentas de Inteligência Artificial devem preservar a igualdade, a não discriminação, a pluralidade e a solidariedade, auxiliando no julgamento justo, com criação de condições que visem eliminar ou minimizar a opressão, a marginalização do ser humano e os erros de julgamento decorrentes de preconceitos. Por fim, qualquer solução computacional do Poder Judiciário que utilize modelos de Inteligência Artificial deverá assegurar total transparência na prestação de contas, com o fim de garantir o impacto positivo para os usuários finais e para a sociedade. ● São direitos do titular dos dados como previsto na LGPD (Lei nº 13.709) no art. 20: o titular dos dados tem direito a solicitar a revisão de decisões tomadas unicamente com base em tratamento automatizado de dados pessoais que afetem seus interesses, incluídas as decisões destinadas a definir seu perfil pessoal, profissional, de consumo e de crédito ou os aspectos de sua personalidade. Diversidade e Inclusão na Sociedade - Rodolfo Gracioli O CONCEITO DE INTERSECCIONALIDADE O termo interseccionalidadepermite-nos compreender melhor as desigualdades e a sobreposição de opressões e discriminações existentes em nossa sociedade. Pode ser considerado uma ferramenta analítica importante para refletir sobre as relações sociais de raça, sexo e classe, e os desafios para a adoção de políticas públicas eficazes. RACISMO Segundo dados do IBGE, o Brasil conta com 55,5% da população brasileira autodeclarada negra (pretos e pardos). Esse aspecto reforça a necessidade de desenvolver ações para enfrentamento do racismo e injúria racial, bem como as demais formas de intolerância. ORIENTAÇÃO SEXUAL A orientação sexual é a atração ou ligação afetiva que se sente por outra pessoa. Ela geralmente também envolve questões sentimentais, não somente sexuais. Assim, se a pessoa gosta de indivíduos do sexo oposto, falamos que ela é heterossexual (ou heteroafetiva). Se a atração é por aqueles do mesmo sexo, sua orientação é homossexual (ou homoafetiva). Há também aqueles que se interessam por ambos: os bissexuais (ou biafetivos). " 48 POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA Garantir os direitos básicos das pessoas em situação de rua é o objetivo central da Lei 14.821 , que instituiu a Política Nacional de Trabalho Digno e Cidadania para a População em Situação de Rua (PNTC PopRua). Administração Pública Federal - Herbert Almeida TETO CONSTITUCIONAL ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA 49 https://normas.leg.br/?urn=urn:lex:br:federal:lei:2024-01-16;14821 AGENTES PÚBLICOS 50 LEI 8.112/1990 – ESTATUTO DOS SERVIDORES 51 Finanças Públicas - Amanda Aires FUNÇÕES DO GOVERNO O governo desempenha três funções na economia: a. Função distributiva, b. Função alocativa, c. Função estabilizadora. 52 FUNÇÃO ALOCATIVA A função alocativa diz respeito à alocação dos recursos na economia por meio da provisão de bens e serviços. FUNÇÃO DISTRIBUTIVA Já a função distributiva se refere à redistribuição de rendas realizada através das transferências, dos impostos e dos subsídios governamentais. FUNÇÃO ESTABILIZADORA Finalmente, a função estabilizadora está associada à execução das políticas econômicas - fiscal ou monetária - com o objetivo de estabilizar emprego e renda na economia. Finanças Públicas - Leandro Ravyelle AGENDAS TRANSVERSAIS Agenda transversal é o conjunto de atributos que encaminha problemas complexos de políticas públicas, podendo contemplar aquelas focalizadas em públicos-alvo ou temas específicos, que necessitam de uma abordagem multidimensional e integrada por parte do Estado para serem encaminhados de maneira eficaz e efetiva. PROGRAMAS FINALÍSTICOS E PROGRAMAS DE GESTÃO Programa Finalístico é o conjunto coordenado de ações governamentais financiadas por recursos orçamentários e não orçamentários, com vistas à concretização do objetivo. Já os programas de gestão são o conjunto de ações governamentais relacionadas à gestão da atuação governamental ou à manutenção da capacidade produtiva das empresas estatais, financiadas por ações orçamentárias e não orçamentárias que não são passíveis de associação aos programas finalísticos ORÇAMENTAÇÃO DE MÉDIO PRAZO A orçamentação de médio prazo é uma abordagem moderna de elaboração do orçamento público que amplia o horizonte alocativo para além do calendário anual. Ela é importante porque ajuda a remediar a miopia alocativa, ou seja, a vista curta na alocação de recursos. Dado o caráter transversal e o impacto multissetorial das políticas públicas, uma mesma despesa pode contribuir para uma ou mais prioridades de Governo quando associadas às diretrizes do Plano Plurianual. 53 RECEITAS QUANTO AO IMPACTO NA SITUAÇÃO LÍQUIDA Receita orçamentária efetiva é aquela em que os ingressos de disponibilidade de recursos não foram precedidos de registro de reconhecimento do direito e não constituem obrigações correspondentes. Já a receita orçamentária não efetiva é aquela em que os ingressos de disponibilidades de recursos foram precedidos de registro do reconhecimento do direito ou constituem obrigações correspondentes, como é o caso das operações de crédito. POLÍTICA FISCAL Política fiscal reflete o conjunto de medidas pelas quais o Governo arrecada receitas e realiza despesas de modo a cumprir três funções: a estabilização macroeconômica, a redistribuição da renda e a alocação de recursos. A função estabilizadora consiste na promoção do crescimento econômico sustentado, com baixo desemprego e estabilidade de preços. A função distributiva visa assegurar a distribuição equitativa da renda. Por fim, a função alocativa consiste no fornecimento eficiente de bens e serviços públicos, compensando as falhas de mercado. RECEITAS E DESPESAS 🡪 CLASSIFICAÇÃO POR INDICADOR DE RESULTADO PRIMÁRIO As RECEITAS PRIMÁRIAS referem-se, predominantemente, às receitas correntes que advêm dos tributos, das contribuições sociais, das concessões, dos dividendos recebidos pela União, da cota-parte das compensações financeiras, das decorrentes do próprio esforço de arrecadação das UOs, das provenientes de doações e convênios e outras também consideradas primárias. As RECEITAS FINANCEIRAS são aquelas que não alteram o endividamento líquido do Governo (setor público não financeiro) no exercício financeiro correspondente, uma vez que criam uma obrigação ou extinguem um direito, ambos de natureza financeira, junto ao setor privado interno e/ou externo. São adquiridas junto ao mercado financeiro. A exceção a essa regra é a receita advinda dos juros de operações financeiras, que, apesar de contribuírem com a redução do endividamento líquido, também se caracterizam como receita financeira . RECEITAS PÚBLICAS Outras Receitas de Capital englobam arrecadações cujas características não permitam o enquadramento nas demais classificações da receita de capital, tais como resultado do Banco Central, remuneração das disponibilidades do Tesouro, entre outras. RECEITAS PÚBLICAS Receitas públicas originárias são as arrecadadas por meio da exploração de atividades econômicas pela Administração Pública e resultam, principalmente, de rendas do patrimônio mobiliário e imobiliário do Estado. Já as Receitas públicas derivadas são as obtidas pelo poder público por meio da soberania estatal. Decorrem de norma constitucional ou legal e, por isso, são auferidas de forma impositiva. 54 Página em branco