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WebAula II - Unidade II - Tópicos Integradores II - Virologia

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Tópicos 
Integradores II
Virologia
P ro f ª D r ª S u e len C r i s t i n a d e L i m a
Virologia
Unidade II
Objetivos de aprendizagem
Revisar os aspectos gerais relacionados aos aspectos gerais os vírus, seu 
material genético, taxonomia e replicação viral.
Avaliar as principais viroses e suas características em termos de saúde 
pública;
Explorar os mecanismos de prevenção e como as vacina são ferramentas 
profiláticas;
Entender as principais ferramentas diagnósticas para infecções virais.
VISÃO GERAL SOBRE OS VÍRUS
Os vírus são estruturas compostas basicamente por
uma molécula de ácido nucleico, envolta por uma
capa protetora formada de proteínas, e que,
ocasionalmente podem apresentar um envelope
lipídico. Os vírus são considerados parasitas
intracelulares obrigatórios, pois não apresentam
mecanismos enzimáticos próprios para realizar o
processo de replicação, necessitando, desta forma,
dos aparatos celulares das para concluir o seu ciclo
reprodutivo.
VISÃO GERAL SOBRE OS VÍRUS
Embora apresentem uma estrutura 
relativamente simples, os vírus ostentam 
propriedades que os permite infectar diferentes 
tipos de células (dependendo do seu tropismo) e 
promover danos funcionais. De maneira geral, 
os mecanismos de infecções por vírus são 
conduzidos pelo material genético (que pode ser 
DNA ou RNA), que induzem a célula alvo a 
codificar proteínas específicas, que formam os 
seus componentes estruturais, promovendo a 
formação de novas partículas virais.
Tamanho dos vírus
• Apesar dos primeiros estudos das viroses tenham começado no
início do século XX, foi a partir de 1930, com o aparecimento do
microscópio eletrônico, que as evidências da composição química e
estrutura dos vírus foram conhecidas.
Vírus
Envelope
Capsídeo
Ácido Nucléico
Matriz Protéica
Nucleocapsídeo
Estrutura Básica dos vírus
Vírion = partícula viral completa, ou seja, infecciosa
Estrutura Básica dos vírus
Os vírus são estruturalmente formados por dois componentes básicos, o
genoma viral e a capa proteica que o envolve, denominada capsídeo. A
estrutura conjunta, formada pelos dois componentes, recebe o nome
nucleocapsídeo.
Podem ser organizados em diferentes grupos, a partir da análise das
variações estruturais e de propriedades físico-químicas e biológicas,
permitindo a classificação dos vírus quanto a sua morfologia, tipo de material
genético, presença ou ausência de envelope lipídico, estratégias de
replicação, entre outras.
• Agentes causadores de infecções no homem, outros 
animais, vegetais e bactérias.
• São desprovidos de organelas e sem metabolismo 
próprio.
• Parasitas intracelulares obrigatórios.
• Não se desenvolvem em ambientes extracelulares.
Vírus
• Tipo de material genético (DNA ou RNA)
• Tamanho e Forma
• Natureza do envoltório (com ou sem envelope)
• Genoma muito simples
Características distintivas
Estrutura Básica dos vírus
A estrutura viral não é tão complexa quanto à das células, sendo
constituídas basicamente de ácido nucléico e proteína. Abaixo
segue a relação de estruturas:
• 1. Ácido nucléico: Os vírus contêm, em geral, apenas um tipo 
de ácido nucléico, DNA ou RNA.
• 2. Capsídio: Envoltório protéico que contém o ácido nucléico. 
O capsídio tem uma simetria característica.
Estrutura Básica dos vírus
• 3. Envelope: O envelope é uma estrutura que recobre o
capsídio, mas está presente apenas em alguns vírus. O envelope
viral constitui de uma bicamada lipídica com proteínas e 
vírus que o possuem, o adquiriram porcarboidratos. Os 
brotamento, sendo essa estrutura parte da membrana
citoplasmática da célula infectada.
• 4. Espícula: Complexo de glicoproteínas expostas na superfície
viral, o que constitui o principal antígeno viral. Muitos vírus
utilizam as espículas para ancorarem na célula hospedeira,
agindo com receptores para o reconhecimento das proteínas de
membrana das células a serem infectadas.
Estrutura Básica dos vírus
Observar as estruturas básicas de uma partícula viral completa.
Capsídeo
 Proteínas codificadas pelo genoma viral (protômeros);
 Proteção e rigidez;
 Simetria:
Icosaédrica Helicoidal Complexa
Capsídeo
 Simetria – Microscopia Eletrônica
Icosaédrica Helicoidal Complexa
Vírus Icosaédricos
Vírus Helicoidais
Vírus 
complexos
Vírus Complexos
Bainha
Fibra da cauda
Pino
Placa de Base
Genoma Viral
DNA ou RNA
DNA RNA
dsDNA
ssDNA
dsRNA
ssRNA
dsDNA(do inglês, double - stranded DNA viruses) são vírus que possuem material genético constituído por DNA fita dupla.
ssDNA (do inglês, single - stranded DNA viruses) são vírus que possuem material genético constituído por DNA fita simples.
Ácidos Nucleicos
O material genético pode ser de DNA ou RNA, o que favorece as variações estruturais do genoma, já que 
os dois ácidos nucleicos possuem sequências de nucleotídeos diferentes. Os vírus podem ser organizados 
pela sua composição genômica e estratégias de replicação, a partir da classificação proposta por David 
Baltimore, que agrupam os vírus em sete classes diferentes, compostas respectivamente por:
• Classe I: DNA de fita dupla.
• Classe II: DNA de fita simples.
• Classe III: RNA de fita dupla.
• Classe IV: RNA de fita simples com polaridade positiva.
• Classe V: RNA de fita simples com polaridade negativa.
• Classe VI: RNA de fita simples com polaridade positiva e DNA intermediário.
• Classe VII: DNA de fita dupla com RNA intermediário.
Bicamada fosfolipídica e
proteínas
• Bicamada: membrana do
hospedeiro Glicoproteínas:
geralmente virais
• Importantes no reconhecimento do 
hospedeiro
Envelope Viral
Envelope viral
Exemplos de formas e simetria
Helicoidal
Icosaédrica
Icosaédrica
• Dependente de organelas e enzimas do hospedeiro.
• Geralmente promove a morte 
hospedeira → ciclo lítico.
• Estágios do ciclo lítico
– Adsorção
– Penetração
Direta – injeção do material genético 
Fusão com a membrana
Endocitose
– Síntese
– Montagem
– Liberação
e lise da célula
Replicação viral
Replicação de Bacteriófagos
Penetração direta - injeção do material genético
Ciclo lítico de um bacteriófago
Anexo
Montagem
Montagem
BainhaFibra
O processo é 
coordenado ...
O genoma é modular
Ciclo lisogênico
Descendência
Reprodução bacteriana 
(transdução)
• Semelhante ao ciclo lítico de bacteriófagos
• Diferenças:
– Presença de envelope em alguns vírus
– Compartimentalização da célula hospedeira
– Ausência de parede celular na célula hospedeira
Adesão de vírus de animais
• Atração química
• Espículas glicoproteícas geralmente fazem o 
reconhecimento.
Replicação de vírus de animais
Entrada e desnudamento
Montagem e liberação
• A maioria dos vírus de DNA faz a montagem no núcleo, sendo 
então liberada no citoplasma
• A maioria dos vírus de RNA se desenvolve no citoplasma
• A quantidade de partículas produzidas é variável
• Liberação com ou sem lise
• Várias estratégias, dependendo do 
localização do vírus.
material genético e da
Síntese
Herpes Simplex Tipo I
Liberação de vírus envelopados por 
brotamento
Brotação
Brotamento
• Permanecem dormentes nas células hospedeiras 
por anos, sem atividade e sem sintomas ou sinais.
• Muitos não se incorporam ao cromossomo.
Latência de vírus de animais
Patogênese
A patogênese está relacionada ao estudo de fatores virais, de resposta do 
hospedeiro e mecanismos de transmissão, que interferem na instalação das 
doenças virais.
As doenças virais podem causar sintomatologias clínicas acentuadas, leves 
ou até mesmo, sem sintomas clínicos evidentes. A presença de sintomas 
está ligada a fatores como o grau de patogenicidade da cepa viral e ao tipo 
de resposta imunológica realizada pelo hospedeiro. Os sintomas clínicos de 
doenças virais podem ser pouco específicos, já que existem vários vírus que 
inicialmente promovem os mesmos sintomas, ou que um mesmo vírus 
manifeste sintomas diferentes.Instauração da infecção 
• Para o estabelecimento de um processo infeccioso é necessário levar em 
consideração alguns fatores, como: a sobrevivência dos vírus no 
ambiente externo até entrar em contato com um hospedeiro, a presença 
de células que expressem proteínas que sejam reconhecidas pelos vírus e 
que apresentem os aparatos necessários para a replicação viral e o 
comprometimento dos mecanismos de defesa do hospedeiro. 
Transmissão 
A rota de entrada dos vírus corresponde principalmente as mucosas do 
sistema respiratório e gastrointestinal, mas também podem penetrar no 
organismo do hospedeiro através da mucosa da conjuntiva (membrana 
presente nos olhos), do sistema geniturinário e através da pele.
Alguns vírus podem ser transmitidos pela mucosa anal, como é o caso do 
vírus da imunodeficiência humana (HIV)
Transmissão
• A transmissão vetorial é principalmente associada aos Arbovírus (vírus 
presentes em artrópodes, em especial os mosquitos), que são 
transmitidos diretamente na corrente sanguínea pela picada de seus 
vetores. Os principais representantes são: Dengue Vírus, Zika Vírus e 
Chikungunya Vírus.
• OBS: A transmissão vertical é caracterizada pela contaminação causada 
pela mãe, ao seu filho. Pode acontecer por via placentária, no momento 
do parto e pela amamentação. Exemplos de vírus transmitidos pela via 
vertical: HIV e Citomegalovírus.
PREVENÇÃO E VACINAS
• As medidas profiláticas para doenças virais, são as mesmas utilizadas 
para outras doenças infecciosas. A partir da via de transmissão viral, é 
possível elaborar diferentes estratégias para a introdução de políticas de 
promoção a saúde, que visam garantir o acesso da população a 
informações educativas acerca dos métodos de prevenção individual. 
• A vacinação é uma medida de profilaxia que tem como objetivo, 
estimular o desenvolvimento de uma resposta imunológica específica 
contra um determinado patógeno, antes do seu contato com o 
organismo. As vacinas são normalmente constituídas pelos patógenos 
(atenuados ou inativados) de que se tem interesse em desenvolver 
imunidade. 
PREVENÇÃO E VACINAS
• A vacinação por vírus atenuados, se caracteriza pela utilização de vírus 
que sofreram múltiplas passagens por culturas celulares ou ovos 
embrionados, trazendo como consequência o acúmulo de mutações, que 
favorece a diminuição de sua patogenicidade. Esse tipo de vacina é mais 
potente do que as que utilizam os vírus inativados, pois a capacidade de 
replicação do vírus é preservada, garantindo não só a estimulação da 
produção de anticorpos, mas também a ativação de linfócitos TCD8, a 
partir do sistema antígeno leucocitário humano (HLA). Sua aplicação 
não é recomendada em indivíduos imunocomprometidos, pela 
possibilidade dos vírus sofrerem algum tipo de mutação que os leve a 
retroceder para um estágio patogênico. 
PREVENÇÃO E VACINAS
• A vacinação por vírus inativados, utilizam vírus que foram induzidos a 
perder a capacidade de replicação, a partir de mudanças de PH, calor, 
utilização de agentes químicos ou radioativos. É o tipo de vacina mais 
segura, por não apresentar a possibilidade da regressão do vírus a um 
estágio patogênico, porém, resulta em uma baixa resposta imunológica, 
em decorrência da falta de ativação dos linfócitos.
• OBS: Com o advento da biologia molecular outros tipos de vacinas 
puderam ser produzidas, como as vacinas recombinantes, de DNA, entre 
outras.
PRINCIPAIS FERRAMENTAS 
DIAGNÓSTICAS
• O diagnóstico de infecções virais pode ser feito a partir de ensaios 
sorológicos ou moleculares. As metodologias sorológicas se baseiam em 
identificar os anticorpos produzidos como resposta as infecções virais 
(outras doenças infecciosas também), a presença de anticorpos IgM
indica a presença de infecções recentes, enquanto IgG sugere infecções 
pregressas. Na rotina laboratorial, a dosagem das imunoglobulinas IgG e 
IgM é normalmente feita por imunocromatografia de fluxo lateral (teste 
rápido), quimioluminescência ou ensaios imunoenzimáticos (ELISA –
Enzyme Linked Immunosorbent Assay).
PRINCIPAIS FERRAMENTAS 
DIAGNÓSTICAS
• Dos ensaios moleculares utilizados para o diagnóstico de doenças virais, 
destaca-se a reação em cadeia da polimerase (PCR). É um teste de alta 
sensibilidade e especificidade, que se baseia no uso de reações 
enzimáticas para amplificar sequências específicas do DNA do vírus de 
interesse (se o vírus possuir o genoma de RNA, é possível convertê-lo 
em DNA para realizar a amplificação). A partir do processo de 
amplificação de DNA, é possível quantificar as cópias virais presentes 
na amostra.
PRINCIPAIS FAMÍLIAS DOS 
VÍRUS
• Orthomyxoviridae
• Retroviridae
• Flaviviridae
• Coronaviridae
• Hepadnaviridae
Você sabia?
Algumas famílias de vírus correspondem aos chamados “vírus gigantes”. 
Esses vírus são caracterizados pela facilidade de sua visualização por 
microscopia óptica, o que vai contra a natureza conhecida dos vírus, que 
são tradicionalmente conhecidos por seu tamanho diminuto. Algumas 
espécies de vírus gigantes foram descobertas no Brasil, dentre elas, 
destacam-se o Tupanvírus e Sambavírus, que tiveram seus nomes 
escolhidos para homenagear a cultura do país. Os vírus gigantes 
descobertos atualmente, só são capazes de infectar algumas espécies de 
amebas.
Guarde essa ideia!
A aplicação de mais de uma dose de vacina, pode estar relacionada a 
fatores como: o tipo da vacina, mutações virais ou o desaparecimento da 
imunização ao longo do tempo. Apesar de mais seguras, as vacinas 
produzidas com patógenos mortos, não promovem uma imunização 
satisfatória na aplicação da primeira dose, por isso, se faz necessário a 
aplicação de outras doses em determinados intervalos de tempo, para 
potencializar a resposta imunológica. Os vírus podem desenvolver 
mutações espontâneas que são passadas aos seus descendentes, tornando 
necessária a aplicação de uma nova dose da vacina. Em determinados 
intervalos de tempo, e por diferentes fatores, a imunidade desenvolvida 
para um determinado patógeno diminui gradualmente, necessitando da 
aplicação de um reforço vacinal, que promova nova imunização.
Referências Bibliográficas
SANTOS, N.S.O; ROMANOS, M.T.V; WIGG, M.D. Virologia humana. 3. ed. 
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.
KNIPE, M.D; HOWLEY, PM. Fields Virology. 6. ed. Pensilvânia: Wolters
Kluwer Health, 2015.
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