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Portfólio Gato-Do-Mato-Pequeno Reino: Animalia Filo: Chordata Classe: Mammalia Ordem: Carnívora Família: Felidae Gênero: Leopardus Espécie: Leopardus tigrinus Características Biológicas Características Morfológicas: Leopardus tigrinus é a menor espécie de felino do Brasil. Possui tamanho e proporções corporais semelhantes ao gato doméstico (Felis catus), com comprimento da cabeça e corpo de 49,1 cm (40 a 59,1 cm), patas pequenas e proporcionais ao corpo, além de cauda longa, com comprimento de 26,4 cm (20,4 a 32 cm), o que equivale a 60% do comprimento da cabeça e corpo. A massa corporal varia de 1,75 a 3,5 kg, com uma média de 2,4 kg (OLIVEIRA; CASSARO, 2005). A pele é espessa e macia, exibindo uma ampla variedade de tons que vão do marrom claro ao ocre escuro, adornada com numerosas rosetas escuras nas costas e nos flancos. Sua região ventral é de cor mais clara, com manchas escuras, enquanto a cauda apresenta anéis. As partes posteriores das orelhas são pretas, destacando-se por manchas brancas marcantes. As rosetas, geralmente pretas ou marrons, possuem um centro aberto e uma forma irregular. Nas pernas, as manchas são de tamanho médio, diminuindo em direção às patas. Essa coloração peculiar auxilia o animal a se camuflar na luz solar filtrada do sub-bosque da floresta tropical. Sua mandíbula é encurtada, possuindo menos dentes, mas com caninos e carniceiros bem desenvolvidos (LEYHAUSEN, 1963). Dados Reprodutivos: O acasalamento ocorre no início da primavera (PATEL, 2011). Portanto, o período de gestação é de 73 a 78 dias, após o qual podem nascer de um a quatro filhotes (OLIVEIRA; CASSARO, 2005). Informações Comportamentais: O gato-do-mato-pequeno é um animal principalmente terrestre, mas também é um alpinista hábil (LEYHAUSEN, 1979). Geralmente são notívagos, mas em áreas como a Caatinga, onde sua principal fonte de alimento consiste em lagartos diurnos, têm maior probabilidade de serem ativos durante o dia. Observou-se que jovens ronronam, enquanto adultos fazem gritos curtos e gorgolejantes quando próximos uns dos outros (SUNQUIST, MELVIN; SUNQUIST, FIONA, 2002). Sua dieta é composta principalmente por mamíferos pequenos, menores que 100 gramas. Mamíferos de maior porte maiores que 700 gramas, inclusive cutias e pacas, também chegam a fazer parte da dieta (PATEL, 2011), (MOTTA, 2010). Alimenta-se ainda de aves e répteis, ovos, invertebrados e, ocasionalmente, rãs arboríferas e gramíneas (LEYHAUSEN, 1979). Distribuição Geográfica: Leopardus tigrinus ocorre nas regiões norte, nordeste e centro-oeste do Brasil, e provavelmente nas Guianas e Venezuela (NASCIMENTO, 2010), (TRIGO, et al., 2013). No entanto, sua presença na Amazônia pode ser fragmentada (OLIVEIRA, 2011), ou periférica (NASCIMENTO, 2010), e a espécie é naturalmente bastante rara (OLIVEIRA, 2011). Embora não haja evidências de uma redução significativa na área de ocorrência do L. tigrinus no Brasil, sua área de habitat foi consideravelmente diminuída, especialmente nas regiões de Cerrado e Caatinga (BEISIEGEL et al., 2018). Referências: BEISIEGEL, B.M.; CAMPOS, C.B.; ALMEIDA, L.B.; TORTATO, M.A.; OLIVEIRA, T.G.; TRIGO, T. 2018. Leopardus tigrinus. In: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. (Org.). Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção: Volume II - Mamíferos. Brasília: ICMBio. p. 344-346. LEYHAUSEN, P.; Tonkin, B. A. 1979. Cat behaviour. The predatory and social behaviour of domestic and wild cat. Nova Iorque: Garland STPM Press. LEYHAUSEN, P. 1963. Über südamerikanische Pardelkatzen. Zeitschrift für Tierpsychologie. 20 (5): 627-640. <doi:10.1111/j.1439-0310.1963.tb01179.x> MOTTA, M.C.; REIS, N.R. 2010. Elaboração de um catálogo comportamental de gato- do-mato-pequeno, Leopardus tigrinus (Schreber, 1775) (Carnivora: Felidae) em cativeiro. Biota Neotropical. p. 165-171. Consultado em 02 de mar. 2024. NASCIMENTO, F.O. 2010. Revisão Taxonômica do Gênero Leopardus Gray, 1842 (Carnivora, Felidae). Tese (Doutorado em Zoologia). Universidade de São Paulo. 366p. OLIVEIRA, T.G. 2011. Ecologia e conservação de pequenos felinos no Brasil e suas implicações para o manejo. Tese (Doutorado). Universidade Federal de Minas Gerais. 204p. OLIVEIRA, T.G. & CASSARO, K. 2005. Guia de campo dos felinos do Brasil. Instituto Pró- carnívoros, Fundação Parque Zoológico de São Paulo, Sociedade de Zoológicos do Brasil, Pró- vida Brasil. 80p. PATEL, C. 2011. Leopardus tigrinus (little spotted cat), Animal Diversity Web, disponível em: <https://animaldiversity.org/accounts/Leopardus_tigrinus/>. Acesso em 2 mar. 2024. SUNQUIST, M.; SUNQUIST, F. 2002. Wild Cats of the World. Chicago: Imprensa da Universidade de Chicago. p. 130–134. ISBN 0-226-77999-8. TRIGO, T.C.; SCHNEIDER, A.; OLIVEIRA, T.G.; LEHUGEUR, L.M.; SILVEIRA, L.; FREITAS, T.R.O. & EIZIRIK, E. 2013. Molecular Data Reveal Complex Hybridization and a Cryptic Species of Neotropical Wild Cat. Current Biology, 23 (24): 2528–2533. https://www.google.com.br/books/edition/Cat_Behavior/yqrwAAAAMAAJ?hl=pt-BR&gbpv https://www.google.com.br/books/edition/Cat_Behavior/yqrwAAAAMAAJ?hl=pt-BR&gbpv https://www.google.com.br/books/edition/Cat_Behavior/yqrwAAAAMAAJ?hl=pt-BR&gbpv https://pt.wikipedia.org/wiki/Digital_object_identifier https://pt.wikipedia.org/wiki/Digital_object_identifier https://animaldiversity.org/accounts/Leopardus_tigrinus/ https://pt.wikipedia.org/wiki/International_Standard_Book_Number Ameaça de Extinção Nível de Ameaça de Extinção: Em perigo (EN) C2 (MMA, 2014), (BEISIEGEL et al., 2018). Principais Ameaças: Estima-se que nos próximos 15 anos, ou três gerações, ocorrerá um declínio de pelo menos 10% desta população, principalmente pela perda e fragmentação de habitat causado pela expansão agrícola. Portanto, a espécie foi categorizada como Em Perigo (EN), pelo critério C2. (BEISIEGEL et al., 2018). Atualização: De acordo com o ministério do meio ambiente essa espécie não se encontra mais ameaçada em extinção (MMA, 2022). Referências parte 3: BEISIEGEL, B.M.; CAMPOS, C.B.; ALMEIDA, L.B.; TORTATO, M.A.; OLIVEIRA, T.G.; TRIGO, T. 2018. Leopardus tigrinus. In: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. (Org.). Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção: Volume II - Mamíferos. Brasília: ICMBio. p. 344. BRASIL. Ministério do Meio Ambiente (MMA). Portaria MMA nº 148, de 7 de junho de 2022. Altera os Anexos referentes à atualização da Lista Nacional de Espécies Ameaçadas de Extinção. BRASIL. Ministério do Meio Ambiente (MMA). Portaria MMA nº 444 de 17 de dezembro de 2014. Reconhece como espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção aquelas constantes da Lista Nacional Oficial de Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção. Alimentação Sua dieta é composta principalmente por mamíferos pequenos (< 100 gramas). Mamíferos de maior porte (> 700 gramas), inclusive cutias e pacas, também chegam a fazer parte da dieta. Alimenta-se ainda de aves e répteis, ovos, invertebrados e, ocasionalmente, rãs arboríferas e gramíneas. Espreita sua presa à distância e, uma vez dentro do alcance, ataca para capturar e matar. A biomassa média consumida está em torno de 150 gramas. Filhotes (em cativeiro): A alimentação de filhotes em cativeiro consiste em leite de vaca e água suplementado com carne (como vísceras de rato, camundongo, carne moída) e proteínas. Adultos (em cativeiro): Para adultos, a alimentação é baseada em carne, como neonatos de ratos vivos, carne em cubos, camundongos. Referências parte 4: Disponível em: <https://www.animalia.bio/pt/oncilla>. Acesso em: 28 abr. 2024. MOTA, L. et al. Área: MASTOZOOLOGIA Código: MAST0142 MANEJO EX-SITU DE Leopardus tigrinus (GATO-DO-MATO-PEQUENO) RESGATADO NA ÁREA DO PROJETO DE INTEGRAÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO COM BACIAS HIDROGRÁFICASDO NORDESTE SETENTRIONAL. [s.l: s.n.]. Disponível em: <http://www.cemafauna.univasf.edu.br/arquivos/files/tigrinus_cbzoo_2010.pdf>. Acesso em: 28 abr. 2024. Contenção Física Contenção animal envolve restringir os movimentos ou mesmo imobilizar completamente o animal. Isso pode ser alcançado fisicamente, usando as mãos ou equipamentos apropriados, ou quimicamente, com o uso de tranquilizantes e anestésicos com objetivo de reduzir o stress do animal. No caso específico do gato-do-mato Leopardus Tigrinus, empregamos uma variedade de técnicas e equipamentos, como puçás, jaulas de contenção, redes, jaulas de prensa, dardos e rifles para anestesia, além de luvas de couro e mascaras faciais para garantir a segurança tanto do manipulador quanto do animal. No manejo de animais em cativeiro, é essencial que exista um acesso separado para que o tratador possa entrar no recinto e realizar atividades como limpeza e alimentação. Antes de entrar no biotério dos animais, é necessário atraí-los para uma área segura dentro do recinto, utilizando iscas. Após a contenção do animal, é preciso remover excreções e restos de alimentos do local, além de limpar o corredor de acesso com água e sabão, evitando o uso de desinfetantes que possam irritar a mucosa nasal dos animais. Para felinos de até 10 kg, recomendamos o uso de puçás de 50 cm x 80 cm x 3 cm para captura, sedação para contenção e uma seleção específica de materiais para manejo, incluindo luvas de couro, jaula de prensa e jaula de contenção, além de máscaras descartáveis. Todos os membros adultos e selvagens da família Leopardus, independentemente de seu tamanho ou taxonomia, requerem contenção química para a realização de um exame físico completo e coleta de amostras. A única exceção a essa recomendação são os indivíduos treinados para permitir a obtenção de amostras biológicas. A anestesia dissociativa é comumente empregada nesses mamíferos. http://www.animalia.bio/pt/oncilla http://www.cemafauna.univasf.edu.br/arquivos/files/tigrinus_cbzoo_2010.pdf http://www.cemafauna.univasf.edu.br/arquivos/files/tigrinus_cbzoo_2010.pdf Referências parte 5: Associação Mata Ciliar. (2013). Manejo e contenção adequada de animais na Associação Mata Ciliar. In: Anais do X Encontro Nacional de Educação em Saúde (ENEDS), Rio de Janeiro, RJ, 10 a 13 de setembro de 2013. Disponivel em: https://anais.eneds.org.br/index.php/eneds/article/view/573/522 Pesquisa Veterinária Brasileira. Contenção farmacológica do gato-do-mato-pequeno, Leopardus tigrinus, para colheita de sêmen, pela associação de tiletamina zolazepam e xilazina. Pesquisa Veterinária Brasileira, 28(11):541-546, novembro de 2008. Disponível em: https://www.scielo.br/j/pvb/a/XRrHnJ49Z8M5B3vjFdJ34DN/?format=pdf&lang=pt Araújo, M. P. Avaliação do bem-estar em felinos selvagens em cativeiro. Dissertação (Mestrado Integrado em Medicina Veterinária) - Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real, 2016. Disponivel em: https://repositorio.utad.pt/server/api/core/bitstreams/c043f0f9-1e2a-4eda-807a-e88c1d755bfe/content Contenção Química A contenção farmacológica é necessária para o manejo de animais silvestres, pois permite a manipulação e a realização de procedimentos terapêuticos ou diagnósticos, tendo sido empregada para indução da anestesia inalatória (SCHRADER et al. 2012), exame físico (FIORELLO et al. 2007) e/ou coleta de amostras biológicas (WENGER et al. 2010). Usualmente, em felinos silvestres, são empregados fármacos anestésicos dissociativos, agonistas alfa 2-adrenérgicos, benzodiazepínicos e/ou opioides em diferentes associações ou isoladamente nas mais diversas https://anais.eneds.org.br/index.php/eneds/article/view/573/522 https://www.scielo.br/j/pvb/a/XRrHnJ49Z8M5B3vjFdJ34DN/?format=pdf&lang=pt https://repositorio.utad.pt/server/api/core/bitstreams/c043f0f9-1e2a-4eda-807a-e88c1d755bfe/content espécies. A escolha do protocolo mais adequado está ligada a diversos fatores, como espécie, idade, condições clínicas do animal, habitat (cativeiro ou vida livre), condições do ambiente de captura e disponibilidade comercial dos fármacos. Os efeitos colaterais comumente encontrados são redução da frequência cardíaca (ROCKHILL et al. 2011), depressão respiratória (GOODRICH et al. 2001), rigidez muscular, convulsões (GRASSMAN et al. 2004), ataxia (FAHLMAN et al. 2005), hipotermia (WAELBERS et al. 2007), hipertermia (SONTAKKE et al. 2009) e sialorreia (BELSARE & ATHREYA, 2010). Da mesma forma que a contenção, a recuperação compreende um período delicado no manejo, pois intervenções neste momento são impraticáveis, e o animal, principalmente o de vida livre, deve ter uma recuperação rápida (EPSTEIN et al. 2002). Assim sendo, o emprego de antagonistas farmacológicos também foi alvo de diferentes estudos nestas espécies animais. Os fármacos mais empregados na contenção de felinos silvestres são os anestésicos dissociativos, como a cetamina e a tiletamina (SHINDLE & TEWES, 2000). O termo anestesia “dissociativa” é utilizado para descrever um estado onde há depressão das funções neuronais do eixo córtico- talâmico e do núcleo central do tálamo, com estimulação simultânea de partes do sistema límbico, como o hipocampo, induzindo a um estado cataléptico, com manutenção dos refl exos palpebrais (LI, 2007). Dentre as vantagens destas substâncias, incluem a efetividade em grande variedade de espécies, alto índice terapêutico, mínimos efeitos respiratórios em doses recomendadas e analgesia somática (LI, 2007). E como desvantagens, relatase a rigidez muscular, convulsões, aumento da pressão intracraniana, sialorreia, indução e recuperação tempestuosas com presença de ataxia, hiperrefl exia, aumento da atividade. motora e sensibilidade ao toque (GUNKEL & LAFORTUNE, 2007; LI, 2007). A cetamina, o principal representante dos dissociativos, pode ser administrada pela via intramuscular (IM), possui período de latência curto, alta biodisponibilidade, acessibilidade e compatibilidade farmacológica com outros agentes (LI, 2007; ROCKHILL et al. 2011). No entanto, tem como limitações a não existência de antagonista e a sua disponibilidade comercial em baixas concentrações, o que leva à necessidade de grandes volumes para imobilização de felinos de grande porte (LI, 2007). Os agonistas alfa 2-adrenérgicos são amplamente empregados na contenção de felinos silvestres por promoverem potente depressão do SNC, com sedação dose-dependente, importante relaxamento muscular e, principalmente, pelo fato de possuírem antagonistas específi cos (LEMKE, 2007; BELSARE & ATHREYA, 2010; WENGER et al. 2010; ROCKHILL et al. 2011; SCHRADER et al. 2012), permitindo com isso recuperação anestésica mais rápida. Os representantes farmacológicos são a clonidina, detomidina, dexmedetomidina, medetomidina, romifi dina e xilazina. A principal diferença entre essas substâncias é a especifi cidade da ligação com os receptores alfa1 e alfa2 (LEMKE, 2007). Quanto maior a ligação com o receptor alfa2, mais específi co e mais potente é o efeito sedativo, como é o caso da medetomidina, que apresenta relação alfa2:alfa1 de 1620:1, enquanto a da xilazina é 160:1 (LEMKE, 2007; ROCKHILL et al. 2011). Referências parte 6: CEREJO, Sofia de Amorim; MATTOS JUNIOR, Ewaldo de. Contenção Farmacológica em Felinos Silvestres: Medicina Veterinária. Franca, São Paulo: Revista Investigação, 2015. Enriquecimento Ambiental Na natureza, os animais passam a maior parte do tempo buscando comida, evitando predadores e procurando parceiros. No cativeiro, a falta de imprevisibilidade e estímulos compromete o bem-estar dos animais. O enriquecimento ambiental visa melhorar a qualidade de vida dos animais em cativeiro, oferecendo estímulos físicos, sensoriais, cognitivos, sociais e alimentares. Essas técnicas incluem aprimoramento da estrutura do recinto,estimulação sensorial, exercícios cognitivos, interações sociais e mudanças na alimentação. O uso adequado do enriquecimento ambiental considera a ecologia do animal, visando reduzir comportamentos estereotipados e promover uma maior exploração do ambiente. Em estudos realizados com leopardus tigrinus em cativeiro, verificamos que primeiro passo para estabelecer o enriquecimento adequado é registrar todos os comportamentos para construir o "repertório comportamental" do animal, utilizando o método ad libitum (DEL-CLARO, 2004). As observações ocorrem de duas a seis horas semanais, cobrindo todo o período de atividades do animal no zoológico. Depois, para as etapas seguintes, é utilizado o método de amostragem do animal focal, que consiste em observações cronometradas por sessões de cerca de 30 minutos, registrando os comportamentos exibidos. Durante a quantificação, o animal é observado por duas horas diárias, alternando-se os horários para cobrir todo o período de atividades. Na etapa III, são selecionados três tipos de enriquecimento ambiental (físico, alimentar e sensorial), com diferentes itens sugeridos para cada tipo, os quais devem ser autorizados pelo corpo técnico do zoológico antes de serem aplicados no recinto. Algumas opções utilizadas para testes com a espécie incluem: Alimentares: ● Presa viva dentro de caixa de papelão ● Carne dentro de abóboras ● Carne escondida em rolos de papel higiênico ● Peixes vivos dentro de bandeja com água Físicos: ● Coco seco com "Catnip" ● Tronco fixado no solo na posição vertical borrifado com "Catnip" Sensoriais: ● Espelho posicionado no cativeiro ● Trilhas de ervas aromáticas ● Sons de outros animais na natureza Realizar testes para determinar a opção de enriquecimento mais adequada é essencial para garantir o bem- estar do animal. Esses testes ajudam a entender as preferências individuais do animal e a promover um ambiente que o mantenha ativo e mentalmente engajado. Observando suas reações a diferentes estímulos, os cuidadores podem ajustar o ambiente para atender às suas necessidades específicas, prevenindo comportamentos estereotipados e proporcionando uma vida mais próxima possível da natureza selvagem em cativeiro. Referências parte 7 : Martins, V. N. B. Enriquecimento ambiental para Leopardus tigrinus Schreber, 1775 (Carnivora, Felidae) no Zoológico Municipal de Uberlândia, Uberlândia, MG. Uberlândia: Universidade Federal de Uberlândia, Instituto de Biologia, Curso de Ciências Biológicas, [Ano]. Disponível em: <https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/21895>. Silva, D. R. Técnicas de enriquecimento ambiental aplicadas para felídeos cativos no Brasil: uma revisão bibliográfica. Uberlândia: Universidade Federal de Uberlândia, Instituto de Biologia, Curso de Ciências Biológicas, 2020. Disponível em: <https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/33006/1/T%C3%A9cnicasEnriquecimentoAmbiental.pd f>. SANTOS, S. M. et al. Avaliação preliminar das respostas comportamentais da jaguatirica (Leopardus pardalis) (Carnivora: Felidae) ao Enriquecimento Ambiental desenvolvido no Zoológico de Uberaba “Bosque do Jacarandá”, Uberaba, MG. Disponível em: https://www.seb- ecologia.org.br/revistas/indexar/anais/viiceb/resumos/608a.pdf Características Biológicas Referências: Referências parte 3: Alimentação Referências parte 4: Contenção Física Referências parte 5: Contenção Química Referências parte 6: Enriquecimento Ambiental Referências parte 7 :