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Direito Penal _ Mapa mental 38 Exame

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Prof. Nidal Ahmad
Prof. Arnaldo Quaresma
Mapa Mental
Direito Penal
Punibilidade Requisitos
Conceito: ocorre quando duas ou mais
pessoas, em conjugação de esforços e
comunhão de vontades, reúnem-se para
a prática de um ou mais delitos.
Pluralidade de 
condutas;
Relevância causal 
das condutas;
Liame subjetivo;
Identidade de 
infrações.
Participação de menor 
importância
Art. 29, §1º, do CP
Cooperação dolosamente 
distinta
Art. 29, §2º, do CP
Arts. 29, 30 e 31 do CP
Concurso de Pessoas 
Comunicabilidade dos elementares e 
circunstâncias do crime
Elementares
Comunicabilidade
Comunicabilidade
Integram o 
tipo penal.Circunstâncias
Pessoais Objetivas
Próprio agente Fato
Circunstâncias objetivas sempre 
se comunicam, desde que 
estejam dentro do alcance de 
previsibilidade do agente.
 
 As circunstâncias e as condições 
de caráter pessoal não se 
comunicam, salvo quando 
elementares do crime.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm
Relação de causa (conduta) e
efeito (resultado) = nexo de
causalidade. 
Relação de 
Causalidade ou 
Nexo Causal
Aliada à conduta do agente, outra 
causa contribui para o resultado. É 
a chamada concausa. 
Conceito
Art. 13 do CP
ConcausaAbsolutamente 
independente
Relativamente 
independente
São aquelas que não têm origem 
na conduta do agente.
Há uma quebra do nexo causal.
São três as espécies de causas
absolutamente independentes:
1. Preexistentes
Trata-se de causa que existia antes da 
conduta do agente e produz o 
resultado independentemente da sua 
atuação.
2. Concomitantes
São as causas que não têm nenhuma
relação com a conduta e produzem o
resultado independentemente desta, no
entanto, por coincidência, atuam
exatamente no instante em que a ação é
realizada.
3. Superveniente
São causas que atuam após a conduta. Ou seja, que 
surgem depois da conduta desenvolvida pelo agente.
Ex: O agente desfere um disparo de arma de
fogo contra a vítima, que, contudo, falece
pouco depois, não em consequência dos
ferimentos recebidos, mas porque antes
ingerira veneno com a intenção de suicidar.
Ex: “A” desfere golpe de faca contra “B” no 
exato momento em que este vem a falecer 
exclusivamente por força de um ataque 
cardíaco.
Ex: “A” ministra veneno na comida de “B”. Antes do veneno 
produzir efeitos, há um incêndio na casa da vítima, que 
morre exclusivamente queimada pelo fogo.
Efeitos: Quando a causa é absolutamente independente,
há exclusão da causalidade decorrente da conduta. Ou seja,
o agente responde somente por aquilo que deu causa. Nos
exemplos citados, se o dolo era de matar, o agente
responderia por tentativa de homicídio.
São aquelas que tiveram origem 
na conduta do agente.
Não há uma quebra do nexo causal.
São três as espécies de causas
relativamente independentes:
1. Preexistentes
A causa que efetivamente gerou o 
resultado já existia ao tempo da
conduta do agente, que concorreu 
para a sua produção.
2. Concomitantes
A causa que efetivamente produziu o resultado 
surge no exato momento da conduta do agente.
3. Superveniente
A causa que efetivamente produziu o resultado ocorre 
depois da conduta praticada pelo agente.
Ex: “A”, com a intenção de matar, desfere um golpe 
de faca na vítima, que é hemofílica e vem a morrer 
em face da conduta, somada à contribuição de seu 
peculiar estado fisiológico.
Ex: ataque à vítima, por meio de faca, que, no exato 
momento da agressão, sofre ataque cardíaco, vindo 
a falecer, apurando-se que a soma desses fatores 
(causas) produziu a morte.
Ex. O agente desfere um golpe de faca contra a vítima, 
com a intenção de matá-la. Ferida, a vítima é levada ao 
hospital e sofre acidente no trajeto, vindo, por esse 
motivo, a falecer.
Efeitos: o agente responde pelo resultado pretendido. 
No caso, homicídio consumado.
Cuidado: se o agente não sabia do estado de saúde 
da vítima ou não lhe era previsível, responderia 
por tentativa de homicídio (se agiu com a intenção de 
matar).
Efeitos: o agente responde pelo resultado pretendido. No 
caso, homicídio consumado.
Efeitos: o agente responde pelos atos até então 
praticados. No caso, tentativa de homicídio.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm
Roubo
Extorsão
Furto
Art. 155 do CP
Furto noturno
Furto privilegiado
Furto qualificado
Retirar de outrem bem móvel, 
sem a sua permissão.
Conceito
Art. 155, § 1° do CP
Art. 155, § 2° do CP
Art. 155, § 4° do CP
Art. 157 do CP
Conceito
Retirar de outrem bem móvel, sem a
sua permissão, com o emprego de 
 grave ameaça ou violência contra a
pessoa.
Roubo 
próprio
Roubo 
impróprio
Meios violentos
Antes ou 
durante a 
execução da 
subtração.
Após a 
subtração da 
coisa a fim de 
assegurar a 
impunidade. 
Aumento de pena
Roubo majorado 
Art. 157, § 2° do CP
A diferença em relação ao roubo 
concentra-se no fato de a extorsão exigir 
a participação ativa da vítima fazendo 
alguma coisa, tolerando que se faça ou 
deixando de fazer algo em virtude da 
ameaça ou da violência sofrida.
Art. 158 do CP
Art. 158, §§ 2° e 3°
Extorsão qualificada
Extorsão mediante 
sequestro
Art. 159 do CPConsistente na finalidade de obtenção, para si ou para outrem, 
de qualquer vantagem como 
condição ou preço de resgate. 
 
São formas qualificadas conforme o 
art. 159, § 1° do CP:
a) sequestro por mais de 24 horas;
b) sequestro de menor de 18 ou maior de 60 anos;
c) sequestro praticado por bando ou quadrilha.
Dano
Crimes contra o 
patrimônio
Art. 163 do CP
Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa 
alheia.
É o dolo. Não há a forma culposa. 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm
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Crimes contra o 
patrimônio
Receptação
Escusas absolutórias
Apropriação indébita
A apropriação indébita propriamente dita ocorre
quando o sujeito realiza ato demonstrativo de que
inverteu o título da posse, como a venda, doação,
consumo, penhor, ocultação etc. Na negativa de
restituição, o sujeito afirma claramente ao ofendido
que não devolverá o objeto material.
Art. 171 do CP
Estelionato
Art. 168 do CP
Consiste em induzir ou manter alguém em erro,
mediante o emprego de artifício, ardil, ou qualquer
meio fraudulento, a fim de obter, para si ou para
outrem, vantagem ilícita em prejuízo alheio.
A receptação é o fato de adquirir,
receber, transportar, conduzir ou
ocultar, em proveito próprio ou
alheio, coisa que sabe ser produto
de crime, ou influir para que terceiro,
de boa-fé, a adquira, receba ou
oculte.
Art. 180 do CPArt. 181 a 183 do CP
Imunidade 
abosluta
Hipóteses:
a) Cônjuge, na constância da sociedade conjugal;
b) Ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou 
ilegítimo, seja civil ou natural.
 
Aumento de 
pena:
 a) em depósito necessário; 
b) na qualidade de tutor, curador, síndico, 
liquidatário, inventariante, testamenteiro ou 
depositário judicial; 
c) em razão de ofício, emprego ou profissão.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm
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Concurso FormalConcurso MaterialConceito
Aplicação da pena
Art. 69 do Código Penal;
Pluralidade de crimes;
Pluralidade de condutas.
Cúmulo material - as penas são 
somadas.
Conceito
Aplicação da pena
Número de crimes
2 crimes
3 crimes
4 crimes
5 crimes
5 crimes ou mais
Aumento da pena
1/6
1/5
1/4
1/3
1/2
Art. 70 do Código Penal;
Pluralidade de crimes;
Unidade de conduta.
Concurso formal perfeito
Art. 70, 1ª parte, do Código Penal.
Resulta de um único desígnio.
Concurso formal imperfeito
Art. 70, 2ª parte, do Código Penal.
Resulta de desígnios autônomos.
Concurso formal perfeito
Aplica-se a pena do crime mais grave 
ou, se iguais, somente uma delas, mas 
aumentada, em qualquer caso, de um 
sexto até metade.
Concurso formal imperfeito
Se da aplicação da regra da exasperação
da pena, no concurso formal, a pena tornar-se
superior à que resultaria se somadas, deve-se
adotar o critério do cúmulo material, porque,
nesse caso, será mais benéfico.
Crime continuado
Concurso de crimes
Conceito
Unidade de desígnios.
Natureza jurídica
Teoria da ficção jurídica;
Art. 71 do Código Penal;
Pluralidade de crimes da 
mesma espécie;
Pluralidade de condutas;
Conexão: temporal, modal e 
espacial;
Há uma pluralidade de delitos, 
mas o legislador, por uma ficção, 
presume que eles constituem um 
só crime, apenas para efeito de 
sanção penal.
Espécies e aplicação da pena
Crime continuado comum
Art. 71, caput, do CP;
Aplica-se a pena do crime mais 
grave, aumentada de 1/6 até 2/3.
Crime continuado específico
Art. 71, par. único, do CP;
Aplica-se a pena do crime mais 
grave aumentada até o triplo.
Número de crimes
2 crimes
3 crimes
4 crimes
5 crimes
6 crimes
7 crimes ou mais
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm
Extinção da 
Punibilidade
Anistia: é direcionada a fatos e não pessoas e 
a competência é do Congresso Nacional (ex: 
Lei 6.683/79) - apaga todos os efeitos penais.
Graça: de iniciativa do Presidente da 
República e é individual - não apaga os 
efeitos penais secundários - continua sendo 
reincidente se cometer novo crime.
Indulto: de iniciativa do Presidente da 
República e é coletivo - não apaga os 
efeitos penais secundários - continua 
sendo reincidente se cometer novo 
crime (Súmula 631 do STJ).
Morte do agente
Anistia, graça ou indulto
Abolitio criminis
Sendo personalíssima a responsabilidade penal, a 
morte do agente faz com que o Estado perca o 
direito de punir, não se transmitindo a seus herdeiros 
qualquer obrigação de natureza penal.
Cuidado: crimes hediondos ou
equiparados não possuem direito
a anistia, graça ou indulto.
Lei posterior deixar de considerar 
determinado fato como sendo 
criminoso.
Apaga todos os efeitos penais (se 
cometer novo crime não será 
reincidente).
Não apaga os efeitos civis da prática 
delituosa.
Perdão judicial
O juiz, não obstante comprovada a 
prática da infração penal pelo sujeito 
culpado, deixa de aplicar a pena em 
face de justificadas circunstâncias.
Ex: art. 121, §5º, do CP e art. 180, §5º, do CP
É uma decisão declaratória - não gera 
reincidência (Art. 120 do CP e Súmula 18 
do STJ).
 Decadência, perempção e 
prescrição
Decadência: é a perda do direito de ação 
do ofendido em face do decurso do 
tempo.
Perempção: é a perda do direito de 
demandar o querelado pelo mesmo crime 
em face de inércia do querelante, diante 
do que o Estado perde o jus puniendi - só 
é possível para crimes de ação penal 
exclusivamente privada.
Renúncia
Renúncia ou perdão 
do ofendido
Queixa-crime
Perdão do
ofendido
Renúncia: É a 
abdicação do 
ofendido ou de seu 
representante legal 
do direito de 
promover a ação 
penal privada.
Perdão do ofendido: 
é o ato pelo qual 
iniciada a ação penal 
privada, o ofendido 
ou seu representante 
legal desiste de seu 
prosseguimento.
Prescrição: é a perda do direito de punir 
do Estado pelo não exercício em 
determinado lapso de tempo. Constitui 
causa de extinção da punibilidade (art. 
107, IV, do CP).
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm
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