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gabarito nutrição materno infantil

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NUTRIÇÃO MATERNO-INFANTIL
2020
Prof. Maria Sell
GABARITO DAS 
AUTOATIVIDADES
2
NUTRIÇÃO MATERNO-INFANTIL
UNIDADE 1
TÓPICO 1 
1 De acordo com o conteúdo estudado quais as alterações fisiológi-
cas a seguir estão relacionadas com a “anemia fisiológica da gesta-
ção”? 
 
( ) Aumento no débito cardíaco. 
(X) Aumento na expansão do volume plasmático de aproximada-
mente 50% e aumento da concentração de hemácias e hemoglobina 
de 20%. 
(        ) Aumento no tamanho dos rins e aumento do fluxo sanguíneo 
renal. 
(    ) Ação da progesterona nas células musculares lisas no útero e no 
intestino. 
 
2 Muitas mulheres perdem peso no início da gestação devido à pre-
sença de náuseas e vômitos comuns nesta fase. Muitas ficam preo-
cupadas que essa perda possa prejudicar o embrião. O profissional 
nutricionista deve estar preparado para esclarecer a gestante que 
esta perda não traz prejuízos para a gestação. De acordo com o que 
foi estudado sobre ganho de peso na gestação, quais as informações 
você utilizaria para deixar a gestante mais tranquila? 
 
R.: No primeiro trimestre o que mais influência na gestação é o estado 
nutricional pré-gestacional. Uma perda de peso de até 3 Kg no início 
da gestação é normal. A partir do segundo trimestre a gestante não 
deverá mais perder peso. É comum as gestantes perderem um pouco 
de peso nesta fase.
3
NUTRIÇÃO MATERNO-INFANTIL
TÓPICO 2
1 Caro acadêmico! Conforme o conteúdo estudado com relação à lac-
tação, é sabido que quanto mais o bebê mama no peito, mais a lac-
tante produz leite. Explique fisiologicamente este mecanismo. 
 
R.: Na  aureola da mama da  lactante  existem  terminações nervosas 
que são estimuladas pela sucção do bebê. Informações nervosas são 
transmitidas destas terminações até ao hipotálamo e a hipófise. A hi-
pófise anterior secreta a prolactina, hormônio que age nas glândulas 
mamárias e promove a produção de leite materno e a hipófise poste-
rior secreta a ocitocina que atua nas células mioepiteliais das glându-
las mamárias e estimula a ejeção do leite. 
 
2 Algumas expressões fazem parte do contexto do aleitamento ma-
terno como Aleitamento materno exclusivo e técnica de amamen-
tação em livre demanda. Explique com suas palavras o significado 
destas duas expressões. 
 
R.: Aleitamento materno exclusivo é a forma de alimentação de bebês 
na qual a criança recebe somente o leite materno. Pode ser quando 
ele mama diretamente no seio da mãe ou quando o leite é retirado 
(ordenhado) da mama da mãe ou de outra mulher. A criança não re-
cebe nenhum outro alimento na forma sólida ou liquida. Pode receber 
apenas gotas ou xaropes de vitaminas, sais de reidratação oral, medi-
camentos ou suplementos minerais. 
Técnica de amamentação em livre demanda é quando o bebê decide a 
hora das mamadas. A mãe oferece a mama para seu filho sempre que 
ele quiser. Não precisa oferecer somente de 3 em 3 horas. Se o bebê 
quiser mamar antes a mãe deve oferecer o leite. 
TÓPICO 3
1 A nutriz tem necessidades energéticas aumentada em decorrên-
cia da produção do leite materno. Foi determinado por centros de 
referência o acréscimo de 500 Kcal ao dia para nutrizes. Justifique o 
valor adicional de 500 Kcal nesta fase. 
4
NUTRIÇÃO MATERNO-INFANTIL
R.: Para a lactante produzir 1 litro de LM ela gasta 900 kcal. Sabe-se 
que 1/3 da energia necessária para a produção do LM é “retirada” dos 
estoques de gordura corporal da mulher. Durante a gestação a mu-
lher armazena energia na forma de gordura também se preparando 
para a lactação.  Desta forma restam um déficit de 600 kcal. A produ-
ção média diária é de 850 ml de LM.  Através de uma regra de três 
chega-se ao valor de 500 kcal. 
Para 1000 ml o gasto é de 600 kcal (900 – 300). 
Para 850 ml quanto será?  
O resultado é 510 kcal que é arredondado para 500 kcal. 
 
2 Além de um aumento das necessidades energéticas a nutriz tam-
bém necessita a ingestão maior de proteína. Qual é a recomendação 
proteica para lactantes? Justifique sua resposta. 
 
R.: A recomendação de proteína para nutriz é um acréscimo de 25 
gramas ao dia. Esse valor foi estipulado com base na composição do 
leite materno e no volume de produção. 
5
NUTRIÇÃO MATERNO-INFANTIL
UNIDADE 2
TÓPICO 1
1 Após estudar os aspectos fisiológicos do sistema gastrintestinal do 
lactente, é importante que você, acadêmico, seja capaz de entender 
os processos de amadurecimento deste sistema e relacioná-los com 
as funções alimentares do lactente. Para isso, relacione os aspectos 
e mecanismo fisiológicos do sistema gastrointestinal do lactente 
desde o nascimento até o momento de a introdução da alimentação 
complementar com o esquema alimentar recomendado no primeiro 
ano de vida. 
R.: O desenvolvimento do TGI do período pré-natal favorece o pre-
paro do sistema digestivo para o recebimento do leite materno logo 
após ao nascimento. Além da formação anatômica, a funcionalidade 
do sistema também ocorre  já na vida intrauterina. Um exemplo é a 
deglutição do líquido amniótico pelo feto, que prepara o sistema di-
gestório (a mucosa) para o recebimento do leite materno.
Até aos quatro meses de idade os lactentes possuem uma maturidade 
fisiológica do SGI que permite a ingestão de alimentos líquidos. Os 
reflexos de sucção e extrusão são fundamentais para o bebê consiga 
mamar. Aos seis meses algumas alterações do SGI já permitem a in-
trodução de alimentos semissólidos. Desaparece o reflexo de extru-
são, iniciam os movimentos de mordedura e aparecem os primeiros 
dentes.A digestão de carboidratos ocorre no intestino proximal, nos 
primeiros meses a amilase salivar tem baixa atividade. As proteínas 
são digeridas principalmente no intestino delgado. A secreção de áci-
do clorídrico e pepsina vão ocorrendo progressivamente com o pas-
sar dos meses.Os lactentes produzem a lipase lingual, importante na 
digestão dos glóbulos de gordura do leite.A mucosa ainda imatura, 
com a permeabilidade sensível, pode favorecer a passagem de prote-
ínas heterólogas e desencadear processos alérgicos. Esse fator reforça 
a importância do aleitamento materno exclusivo nos primeiros meses. 
A microbiota do RN está se formando, através das experiências com 
o meio, a alimentação e até com o tipo de parto. 
6
NUTRIÇÃO MATERNO-INFANTIL
2 O choro excessivo de lactentes de 0 a 4 meses associado a cólicas 
é uma queixa bem frequente das mães. Como você pôde constatar 
nos estudos sobre o tema, vários fatores já foram associados como 
causadores da cólica no lactente. O caráter multifatorial da etiologia 
da cólica do lactente é citado por vários autores. Cite três possíveis 
causas da cólica do lactente que são citadas na literatura. 
R.: Desequilíbrio da microbiota intestinal (imaturidade).
 Alergia à proteína do leite de vaca consumido pela mãe.
 Baixo vínculo mãe filho.
3 Foi visto no estudo proposto neste tópico, que os RN e lactentes 
nos primeiros anos de vida têm necessidades energéticas relativa-
mente maiores. Justifique através do conteúdo estudado o porquê 
deste aumento.
R.: Os RN e  lactentes  têm  taxas de  crescimento e desenvolvimento 
aumentadas, que envolve aumento do número e tamanho das células, 
aumento dos órgãos e sistemas, e o desenvolvimento adequado dos 
sistemas. Além dos requerimentos para o crescimento e desenvolvi-
mento do nível de atividade também influencia nos valores. 
4 A oferta de líquidos para o lactente antes do sexto mês de vida é 
uma das causas frequentes do desmame precoce. Estudos demons-
traram que essa prática é bem frequente entre as mães e que temem 
que apenas o leite materno não sacie a sede do bebê de 0 a 6 meses 
de vida. Além desta, algumas outras causas são apontadas. Assinale 
com um X as alternativas que incluem situações que favoreçam o 
desmame precoce de acordo com a literatura. 
a) (X) Utilização de mamadeiras.
b) (X) Doenças da mama.
c) (X) O mito de que o leite materno é fraco.
d) (   ) As campanhas vinculadas pelo governo incentivam o uso fór-
mulas infantis por serem mais adequadas para o crescimentoe desen-
volvimento dos bebês e seu uso facilita o dia a dia das mães.
7
NUTRIÇÃO MATERNO-INFANTIL
TÓPICO 2
Agora que você já apreendeu quais as orientações devem ser trans-
mitidas para as mães ou cuidadores sobre a introdução de alimentos 
complementares, você deverá listar as recomendações e orientações 
sobre a introdução da proteína animal.
R.: A proteína  animal deverá  ser  oferecida  logo no  início da  intro-
dução da alimentação complementar, quando será oferecida a papa 
principal. É recomendado que haja uma variação dos tipos de proteí-
nas animal, como carne, frango, ovo e peixes. A quantidade de carne 
ao dia deve ser de 50 a 70 gramas, dividida para as duas papas. No 
início quando é indicada apenas uma papa principal, oferecer a me-
tade da quantidade. A carne deverá ser cozida e ter sua consistência 
modificada. Pode ser picada, tamisada ou desfiada. O ovo poderá ser 
oferecido inteiro (clara e gema). Ter atenção em relação à presença de 
espinhas dos peixes. A oferta de peixe somente deverá ser cautelosa 
quando houver antecedentes de alergia familiar a produtos marinhos. 
2 Leia com atenção as afirmativas a seguir e assinale com um X qual 
delas está de acordo com as recomendações sobre a ingestão de água 
para lactentes com a literatura científica da área.
a) (    ) Crianças de 0 a 6 meses de idade, em qualquer esquema ali-
mentar, não devem ingerir água, com exceção para a administração 
de medicamentos. 
b) (X) Para lactentes com idade entre 0 a 6 meses de idade em aleita-
mento exclusivo, não é necessário oferecer água.
c) (    ) Em situações em que é necessário oferecer água para lactentes, 
deve-se utilizar colher ou copo. 
d) (   ) Quando for iniciada a alimentação complementar após aos 6 
meses, a agua deverá ser oferecida. 
3 Descreva a técnica de introdução alimentar BLW.
R.: É uma técnica de introdução alimentar proposta por Gill Rapley. 
Esta técnica é baseada nos conceitos de que as crianças têm uma certa 
autonomia para escolher os momentos de início das refeições; o que 
vai ser consumido, claro com opções saudáveis oferecidas pelo cuida-
8
NUTRIÇÃO MATERNO-INFANTIL
dor; o ritmo que as refeições são realizadas e a quantidade que será 
ingerida. A criança passa a ser a “condutora” do processo alimentar. 
Os  cuidadores  assumem um papel  intermediário, disponibilizando 
os alimentos,  favorecendo um ambiente agradável para o  exercício 
das habilidades motoras pelos bebês.
4 Após ler o “Guia alimentar para crianças brasileiras menores de 2 
anos”, publicado em 2019, identifique quais as alternativas incluem 
alguns dos 12 passos para uma alimentação saudável.
a) (     ) Oferecer o leite materno até aos 2 anos de idade. Até aos 6 me-
ses deverá ser oferecido somente leite materno. Após os 2 anos, o leite 
materno não deverá ser consumido pela criança.
b) ( X ) A partir dos 6 meses de idade além do leite materno, oferecer 
para a criança alimentos in natura e minimamente processados.
c) (    ) Além do leite materno, após aos 6 meses de idade, devem ser 
oferecidos alimentos na forma liquidificada. 
d) ( X ) Proteger a criança da publicidade de alimentos.
TÓPICO 3
1 Além de alguns critérios para que um alimento possa ser fortifi-
cado com algum nutriente, é preciso que algumas caraterísticas e 
regras sejam respeitadas. De acordo com o estudo proposto, quais 
são?
R.: O alimento deve manter-se estável nas condições de estocagem, 
distribuição e uso. O nutriente adicionado não deve favorecer o des-
balanceamento dos nutrientes essenciais. A adição do nutriente deve 
acontecer sob uma forma biologicamente disponível. A dose do nu-
triente utilizada deve ser segura mesmo quando ingerido em quanti-
dades excessivas. Não pode ter efeitos tóxicos. Para o enriquecimento 
de alimentos com vitaminas deve-se considerar a solubilidade da vi-
tamina. A vitamina A, por exemplo, pode ser incorporada à alimen-
tos na forma de éster de retinil que contenham gordura. A dosagem 
do nutriente adicionado deve seguir a  seguinte norma: O alimento 
9
NUTRIÇÃO MATERNO-INFANTIL
enriquecido/fortificado deve fornecer, em 100ml ou 100g do produto 
pronto para o consumo, no mínimo 15% a 30% da IDR (Ingestão Di-
ária Recomendável) no caso de líquidos e sólidos, respectivamente.
2 Do que trata a estratégia NutriSus?
R.: A estratégia NutriSus que faz parte do Programa saúde na escola 
– PSE – é uma estratégia de fortificação da alimentação infantil com 
micronutrientes (vitaminas e minerais). Consiste na adição direta de 
sachés, com pó contendo 15 micronutrientes, aos alimentos em am-
biente escolar, inclusive nas creches, para lactentes. 
3 A legislação brasileira prevê a incorporação de iodo ao sal de co-
zinha no Brasil desde 1953. Esta determinação veio em decorrência 
à endemia de bócio causado por deficiência deste mineral. Por que 
o sal foi o ingrediente escolhido como parte de uma estratégia para 
diminuir a deficiência de iodo na população brasileira?
R.: O sal é um ingrediente utilizado de forma universal, que significa 
neste contexto, pela maioria das pessoas, de diferentes lugares, cultu-
ras e condições socioeconômicas. 
4 Sobre o zinco nos primeiros anos de vida é correto afirmar:
(X) O aleitamento exclusivo garante um aporte adequado de zinco 
até aos 6 meses de vida. 
(X) Hábitos alimentares inadequados podem interferir no aporte de 
zinco corporal das crianças.
(X) A presença de grandes quantidades de fitatos podem interferir 
negativamente na absorção do zinco. 
(X) A suplementação de zinco para crianças desnutridas é importan-
te para favorecer o ganho de peso corporal.
10
NUTRIÇÃO MATERNO-INFANTIL
UNIDADE 3
TÓPICO 1
1 Uma avaliação nutricional completa em qualquer idade deverá 
incluir vários parâmetros. Quais são os parâmetros que devem ser 
utilizados para realizar a avaliação nutricional do pré-escolar?
R.: Uma avaliação nutricional completa na infância deverá conter in-
formações que incluem:
Anamnese clínico nutricional
Dados de referências antropométricos 
Exame físico
Exames bioquímicos
Informações sobre os padrões alimentares realizados através de  in-
quéritos alimentares como recordatório de 24 horas, registro alimen-
tar e questionário de frequência alimentar.
2 A recomendação em relação à ingestão de gorduras vai se modi-
ficando de acordo com a fase da vida de um indivíduo. Em nossos 
estudos podemos constatar que nos primeiros meses de vida as ne-
cessidades lipídicas são maiores quando comparadas a outras fases. 
Quais são as orientações em relação ao consumo de gorduras para 
as crianças acima de dois anos?
R.: A quantidade de gordura recomendada para crianças acima de 2 
anos é de 30 a 40% do VCT até três anos e de 25 a 35% até o final da 
adolescência. Em relação aos tipos de gordura deve-se dar preferên-
cia aos alimentos fontes de ácidos graxos poli-insaturados e monoin-
saturados. Os alimentos industrializados e ou ultraprocessados como 
biscoitos recheados, salgadinhos fritos, sorvetes de massa, carnes gor-
das, pele de aves, embutidos etc. devem ser evitados ou consumidos 
esporadicamente. Cuidar com produtos alimentícios que contenham 
gordura vegetal hidrogenada, pois têm quantidades elevadas de gor-
dura trans. As mães ou responsáveis devem preparar os alimentos 
com quantidades razoáveis de óleos para cocção, e não exagerar no 
11
NUTRIÇÃO MATERNO-INFANTIL
uso de outras fontes de gordura como bacon, manteiga e margarina. 
As preparações fritas devem ser limitadas e devem ser priorizadas as 
preparações cozidas principalmente no vapor e assadas. 
3 A velocidade de crescimento deve ser utilizada na avaliação do 
crescimento de crianças. Essa ferramenta é importante para distin-
guir se a altura do pré-escolar coletada na hora da avaliação nutri-
cional que está abaixo do valor de referência reflete problemas de 
saúde, como desequilíbrios nutricionais. O valor em centímetros 
por período de tempo relativo ao crescimento linear abaixo do re-
comendado deve ser investigado, pois é um indicativo da presençade algum problema. Sobre o exposto, analise as sentenças a seguir:
I- A velocidade de crescimento é a mesma para ambos os sexos em 
todas as fases de crescimento.
II- Meninas até os quatro anos têm velocidade de crescimento dis-
cretamente menor que os meninos.
III- O valor da altura de um menino de 3,5 anos abaixo dos valores 
de referência do padrão de percentil de altura para idade, pode ser 
decorrente de fatores genéticos. A velocidade de crescimento é uma 
ferramenta pouco útil para auxiliar no diagnóstico nutricional desta 
criança. 
IV- Alguns fatores podem interferir na velocidade de crescimento 
do pré-escolar, entre estes destaca-se a desnutrição energético pro-
teica crônica. 
V- Sempre que houver desequilíbrio nutricional na fase pré-escolar 
ocorrerá prejuízo na altura.
Assinale a alternativa CORRETA:
a) (   ) As sentenças I, II e IV estão corretas. 
b) (   ) As sentenças I, IV e V estão corretas.
c) (   ) As sentenças I, II e III estão corretas.
d) (   ) As sentenças I, III e V estão corretas
e) (X) Somente a sentença IV está correta.
Comentário: 
I- Incorreta: A velocidade de crescimento é diferente entre meninos e 
meninas. 
II- Incorreta: Até os quatro anos as meninas têm velocidade de cresci-
12
NUTRIÇÃO MATERNO-INFANTIL
mento discretamente mais elevada que os meninos.
III- Incorreta: A velocidade de crescimento é fundamental para distin-
guir valores de altura abaixo dos valores de referência decorrentes de 
influencias genéticas ou de problemas de saúde da criança. 
IV- Correta: A desnutrição primária, que é aquela decorrente da baixa 
ingestão de alimentos e nutrientes, quando é crônica poderá diminuir 
a velocidade de crescimento do pré-escolar. 
V- Os desequilíbrios nutricionais agudos que podem ocorrer na fase 
pré-escolar não interferem no crescimento linear.
4 Mudanças no padrão de crescimento são características da fase 
pré-escolar. Com essas mudanças o padrão alimentar também é 
observado. As crianças nesta fase apresentam uma diminuição do 
apetite, já após ao segundo ano de vida. Por outro lado, o desenvol-
vimento dos órgãos e sistemas desta fase, influenciam na aceitação 
de maior variedade de alimentos e também da consistência destes. 
Todas essas mudanças devem ser levadas em consideração pelo nu-
tricionista na hora de fazer as orientações aos pais. Sobre o exposto, 
analise as sentenças a seguir:
I- Como é comum a criança na fase pré-escolar ingerir uma quanti-
dade de alimentos relativamente menor quando comparada à fase 
anterior de desenvolvimento, algumas atitudes dos pais em relação 
às refeições devem ser encorajadas. A sociedade brasileira de Pe-
diatria (2012) salienta a importância de definir um tempo para que 
a criança realize suas refeições. Ao término deste tempo definido, 
deve-se encerrar a refeição e oferecer alimentos a criança somente 
na próxima refeição. 
II- A quantidade de alimentos, oferecido em cada refeição, deve 
ser de acordo com a aceitação da criança. Recomendam-se volumes 
pequenos de alimentos no prato. Caso a criança aceite mais, servir 
novamente. 
III- Na fase pré-escolar a criança demonstra maior independência, 
inclusive na hora das refeições. A criança tende a demonstrar inte-
resse em usar os talheres para se alimentar. É muito importante que 
os pais ou cuidadores estimulem tal comportamento. 
IV- É importante que mesmo que a criança aceite somente peque-
nos volumes de alimentos em determinada refeição, os pais ou cui-
dadores, insistam e ofereçam o alimento até a criança aceitar todo 
13
NUTRIÇÃO MATERNO-INFANTIL
a quantidade que está no prato. As crianças tendem a ter muito in-
teresse pelos estímulos externos do ambiente também na hora da 
refeição o que provavelmente interfere na aceitação de quantidades 
adequadas de alimentos.
V- O tempo da refeição deve sempre ser determinado pela criança, 
independentemente da situação. 
Assinale a alternativa CORRETA:
a) (   ) As sentenças I, II e IV estão corretas.
b) (   ) As sentenças I, IV e V estão corretas.
c) (X) As sentenças I, II e III estão corretas.
d) (   ) as sentenças I e III estão corretas.
e) (   ) As sentenças I, II e V estão corretas.
Comentário: 
IV) Está  incorreta. De acordo  com a Sociedade brasileira de pedia-
tria (2012), a quantidade de alimentos de que uma criança necessita 
é controlado por mecanismos fisiológicos de saciedade. Esse tipo de 
controle deve ser respeitado, observando das manifestações de acei-
tação pela criança.
V) Está incorreta não está de acordo com o que é aconselhado pela So-
ciedade brasileira de pediatria (2012), que aconselha determinar um 
tempo para a criança realizar sua refeição.
TÓPICO 2 
1 O Ministério da Saúde do Brasil, indica os índices antropomé-
tricos recomendados pelo OMS (2006/2007) para fazer a avaliação 
nutricional de crianças e adolescentes. Quais são os índices antro-
pométricos utilizados para avaliar escolares?
R.: Peso para idade
IMC para idade
Estatura para a idade
2 A adolescência é caracterizada por significativas mudanças tanto 
corporais como psicológicas. Além das particularidades relaciona-
14
NUTRIÇÃO MATERNO-INFANTIL
das ao crescimento linear, as mudanças hormonais também trazem 
impacto ao organismo do adolescente. Relacione as alterações mor-
fofisiológicas desta fase com as recomendações nutricionais tanto 
em relação à energia como aos nutrientes (macro e micro). 
R.: Na adolescência ocorre um aumento da velocidade de crescimen-
to, principalmente no estirão do crescimento que aumentam as neces-
sidades  energéticas desta  fase,  além das demandas  com atividades 
físicas. Como ocorre um aumento na replicação celular e aumento da 
massa muscular também ocorre um aumento da demanda proteica. 
O aumento no volume plasmático e eritrocitário desencadeia uma de-
manda maior de ferro e ácido fólico. O folato também é importante 
para as funções reprodutivas das adolescentes. A vitamina A também 
interfere nos mecanismos de crescimento que estão acelerados. As ne-
cessidades de cálcio aumentadas estão relacionadas com o aumento 
na massa óssea.  A vitamina D também participa no metabolismo do 
cálcio, favorecendo a absorção deste mineral e na deposição de cálcio 
no osso. Além da participação na regeneração muscular e óssea, in-
fluenciar no maior ganho de peso na adolescência o zinco tem papel 
importante na maturação sexual nesta fase. 
3 O ritmo de crescimento, o ganho de peso e o comportamento ali-
mentar na fase escolar apresentam algumas características que fa-
zem parte de um conjunto de especificidades que devem ser levadas 
em consideração durante a avaliação nutricional. Sobre o exposto, 
analise as sentenças a seguir:
I- A quantidade esperada de quilos de peso corporal ganhos nesta 
fase é proporcionalmente maior que a de centímetros de altura. 
II- Ocorre uma amplitude muito grande em relação ao crescimento 
na fase escolar com alternância entre aumento abrupto e lento.
III- Nesta fase pode ocorrer o início da instalação de transtornos 
alimentares.
IV- O nível de atividade física, além da alimentação, é um fator que 
deve ser avaliado para reduzir o risco de instalação de sobrepeso e 
obesidade que pode ocorrer nesta fase. 
V- Os índices indicados pelo Ministério da Saúde (2006/2007) para 
realizar a avaliação antropométrica de escolares incluem peso para 
idade, IMC para idade e estatura para idade. 
Assinale a alternativa CORRETA:
a) (X) As sentenças I, III, IV e V estão corretas.
b) (   ) As sentenças I e V estão corretas.
c) (   ) As sentenças II, III e V estão corretas.
d) (   ) As sentenças II e IV estão corretas.
e) (   ) As sentenças I, III e IV estão corretas.
Comentário:
II) Incorreta. O ritmo de crescimento na fase escolar é mais constante 
(VITOLO, 2015).
4 Entre as características das crianças na fase escolar está a de maior 
autonomia em suas escolhas, também em relação à alimentação. Sa-
bemos que muitos fatores ambientais interferem na formação e ma-
nutenção dos hábitos alimentares das pessoas. Nesta fase é preciso 
muita atenção emrelação a esses aspectos, uma vez que a criança 
tem acesso maior aos meios de comunicação e já frequenta grupos 
que também exercem certa influência nas escolhas alimentares. 
Além dos pais, a escola deverá atuar para que as crianças aprendam 
hábitos de vida saudáveis. Sobre o exposto, analise as sentenças a 
seguir:
I- Estão incluídas entre as recomendações nutricionais para promo-
ver o crescimento e desenvolvimento adequados das crianças em 
fase escolar: a ingestão de fontes de proteína animal como carnes, 
aves, peixes, ovos, leite e derivados. 
II- Como a criança, nesta fase, está evoluindo para a puberdade, 
um adequado aporte de vitamina A, tanto pré-formada como os ca-
rotenoides, através da alimentação é importantíssimo para várias 
funções entre elas a formação de hormônios. 
III- Devido ao risco de sobrepeso nesta fase, é recomendado para as 
crianças a prática de dietas do tipo low carb ou cetogênicas. 
IV- Na fase escolar, a criança deverá consumir cinco porções de fru-
tas, legumes e verduras ao dia. É fundamental que pelo menos uma 
das porções de fruta sejam fontes de vitamina C. 
V- Como as crianças na fase escolar tendem a ter menos interes-
se pelas frutas, é recomendado a oferta de sucos de fruta natural à 
vontade no dia a dia com o intuito de garantir o aporte adequado de 
vitaminas e minerais. 
a) (   ) As sentenças I, III e V estão corretas.
b) (X) As sentenças I, II e IV estão corretas.
c) (   ) As sentenças II, III, IV e V estão corretas.
d) (   ) As sentenças II, IV e V estão corretas.
e) (   ) as sentenças I, III, IV estão corretas.
Comentário:
III- Incorreta. A recomendação em relação ao percentual de carboidra-
tos do valor calórico total para 24 horas, deve ser de aproximadamen-
te 55%, priorizando os complexos e principalmente do tipo integral.
 Incorreta. A quantidade de suco natural não deve ultrapassar 240 ml 
ao dia (VITOLO, 2015).
TÓPICO 3
1 A literatura sugere que muitos são os fatores que influenciam na 
formação dos hábitos alimentares de um indivíduo. Experiências 
“vivenciadas” durante a vida intrauterina parecem modular de 
alguma forma as preferências por alguns alimentos. Discorra bre-
vemente sobre fatores fisiológicos e preferências alimentares em 
crianças de acordo com o conteúdo abordado sobre o tema. 
R.: Entre os fatores fisiológicos está a tendência a preferências por sa-
bores doces ou salgados, uma aversão pelos sabores azedos e amar-
gos; a resistência a novos sabores, a neofobia e as preferências alimen-
tares baseadas nas consequências corporais pós-ingestão.
2 Uma queixa bem frequente de mães de crianças acima dos dois 
anos de idade, em consultórios de pediatria, é que a criança “não 
quer comer”. Está situação gera muita angústia e preocupação nos 
pais. É importante que o nutricionista que atende esse público es-
teja bem preparado para diferenciar as várias causas para a recusa 
de se alimentar da criança. Descreva a diferença entre inapetência 
orgânica e comportamental?
R.: A  inapetência  comportamental  é  considerada  de  origem  psico-
gênica.  Isso significa que a criança não apresenta problema orgâni-
co que possa causar tal situação. Neste caso, a dinâmica familiar in-
fluencia no comportamento da criança de se negar a comer ou comer 
quantidades muito reduzidas. Já, na inapetência orgânica, a redução 
ou falta de apetite é causada por uma deficiência nutricional. A mais 
frequente entre as crianças é a  inapetência causada pela deficiência 
de ferro. 
3 A inapetência infantil é uma queixa relativamente comum nos 
consultórios dos pediatras e de nutricionistas que trabalham com 
o público infantil. É fundamental que o profissional identifique os 
tipos de inapetência, orgânica ou comportamental, para sua aborda-
gem nutricional e ou encaminhamentos necessários. Sobre o expos-
to, analise as sentenças a seguir:
I- A inapetência de etiologia psicológica caracteriza a inapetência 
comportamental.
II - A deficiência de algum micronutriente, como o ferro, por exem-
plo, pode levar ao quadro de inapetência orgânica.
III- A recusa da alimentação pela criança pode estar relacionada à 
dinâmica familiar em que a criança busca outros “ganhos” através 
de seu comportamento. 
IV- A inapetência comportamental é decorrente, tanto de uma defi-
ciência nutricional, como da forma que a criança encontra para cha-
mar a atenção da família. 
V- Na maioria dos casos, a inapetência orgânica é decorrente da de-
ficiência de um macronutriente. 
Assinale a alternativa CORRETA:
a) (   ) As sentenças I, IV e V estão corretas.
b) (   ) As sentenças I, II e IV estão corretas.
c) (   ) As sentenças II, III, IV e V estão corretas.
d) (X) As sentenças I, II e III estão corretas.
e) (   ) As sentenças I, II, III e IV estão corretas.
Comentário:
IV-  Incorreta. A  inapetência  comportamental  é  considerada de  ori-
gem psicogênica, a dinâmica  familiar  influencia neste  tipo de com-
portamento que envolve a recusa da alimentação.
VI-  Incorreta. A  inapetência orgânica é  frequentemente associada à 
deficiência  de  um  ou mais micronutrientes. Um  exemplo  bem  fre-
quente está relacionado à deficiência de ferro. 
4 Comportamento alimentar, incluindo a formação, manutenção e 
mudança, são assuntos que têm despertado muito interesse, tanto 
pelos profissionais como pelos estudantes de nutrição nos últimos 
anos. Esse interesse parece estar relacionado com o aumento nos 
casos de sobrepeso e obesidade em nossa sociedade e a dificuldade 
de tratamentos eficazes a médio e longo prazo. Na literatura, encon-
tramos vários autores afirmando que os padrões alimentares vão se 
instalando na infância. Forestell (2016) alerta para a associação das 
experiências dietéticas das gestantes com as escolhas baseadas em 
preferências das crianças. Leia com atenção as afirmativas a seguir:
I- Entre os fatores fisiológicos que influenciam na formação dos há-
bitos alimentares estão as consequências corporais pós-ingestão.
II- A dieta da lactante pode influenciar nas experiências sensoriais 
do feto e do bebê, que por sua vez deve ser considerado na consti-
tuição do padrão alimentar futuro.
III- Beauchamp e Menella (2011) associam a seleção de alimentos 
pelo bebê com a percepção de sabor e as preferências por alguns 
sabores. 
 IV- Crianças em sua maioria preferem alimentos com sabor salga-
do e azedo. 
V- Não existem evidências que a dieta da gestante exerça influên-
cias nas preferências alimentares do bebê. 
Assinale a alternativa CORRETA:
a) (   ) As sentenças I, II e IV estão corretas.
b) (X) As sentenças I, II e III estão corretas.
c) (   ) As sentenças II, III, IV e V estão corretas.
d) (   ) I As sentenças I, II, III e V estão corretas.
e) (   ) I As sentenças I, IV e V estão corretas.
Comentário:
IV- Incorreta. Os sabores preferidos pelas crianças são aqueles de ali-
mentos com alto teor de açúcares e sal. 
V-  Incorreta.  Existem várias  evidências  de  que  a  dieta  da  gestante 
exerce influências nas preferências alimentares do bebê, como nos ar-
tigos de Forestell (2016), Beauchamp; Johnson e Menella (1995), entre 
outros. Os autores  citam algumas experiências  sensoriais  já  experi-
mentada na vida intrauterina pelo feto.

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