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Apostila de 
Odontopediatria 
 
Conteúdo licenciado para Lanna Giovanna Neves Santos - 621.678.843-46
Odontogênese 
Odontogênese é a formação, origem do 
dente. Os tecidos que formam o dente são: 
DENTINA, ESMALTE e POLPA. 
A cavidade primitiva é revestida por um 
epitélio delgado. Esse tecido de origem 
ectodérmica nas regiões de futuro crânio e 
da face faz o papel de mesênquima. 
No terço inferior da face na região da 
cavidade oral primitiva vai-se ter um 
espessamento do epitélio. Vão surgir duas 
regiões de epitélio: epitélio oral primitivo, de 
onde vai se desenvolver o germe dentário. 
A partir desse epitélio vão ocorrer algumas 
alterações, como a proliferação no sentido do 
ECTOMESÊNQUIMA (tecido conjuntivo 
embrionário da região da cabeça que está 
abaixo do epitélio oral primitivo). 
O epitélio oral primitivo vai penetrando, 
invadindo a região do ectomesênquima. 
Ectoderma bucal origina 
Epitélio bucal. 
A coroa do dente se forma primeiro, depois 
vem a formação da raiz. Dentro do processo 
de desenvolvimento crânio facial, nas duas 
regiões do processo maxilar e do processo 
mandibular vai surgir o espessamento de 
epitélio odontogênico. 
O processo maxilar e o processo mandibular 
vão se fundir para formar maxila e mandíbula 
e nessa região de maxila e mandíbula que vai 
ocorrer o processo de odontogênese, pois a 
odontogênese é a formação dos dentes e os 
dentes estão alojados na maxila e na 
mandíbula. 
Áreas basocelulares do epitélio bucal 
começam a se proliferar em proporção mais 
rápida que as células adjacentes invadindo o 
ectomesênquima adjacente e formando uma 
estrutura contínua em formato de ferradura. 
BANDA EPITELIAL PRIMÁRIA. 
Conteúdo licenciado para Lanna Giovanna Neves Santos - 621.678.843-46
Após 37 dias de desenvolvimento: Uma 
banda contínua de epitélio espessado se 
forma ao redor da boca nas futuras maxilas e 
mandíbula. 
Banda epitelial primária 
A partir da banda epitelial primária vão ser 
originadas duas regiões: 
Lâmina Dentária: se forma primeiro e vai 
originar o dente; 
Lâmina Vestibular: se forma logo depois e é 
posicionada em frente à lâmina dentária. Ela 
vai originar a região do vestíbulo. 
LÂMINA DENTÁRIA: A lâmina dentária origina 
o germe dentário e esse se desenvolve para 
formar os dentes; 
A partir desses instante, o desenvolvimento 
dos dentes prossegue nos estágios de: 
BOTÃO, CAPUZ, CAMPÂNULA, COROA e 
RAIZ 
LÂMINA VESTIBULAR: A banda epitelial 
primária sofre degeneração das células 
centrais, dando lugar a uma fenda, que é o 
vestíbulo 
 
1. Lâmina vestibular em formação; 
2. Germe dentário na fase de botão; 
3. Lâmina dentária primária. 
Aproximadamente na 8ª semana, a lâmina 
dentária de cada arco mostra dez centros de 
proliferação das células epiteliais espaçados 
entre si, formando uma estrutura 
arredondada - broto ou botão. 
Essa estrutura e o ectomesênquima que o 
envolve são os precursores dos dentes 
decíduos - germes dentários. 
A estrutura ectodérmica do germe dentário 
formará o ESMALTE. 
A porção mesodérmica formará polpa 
dentária, dentina, cemento e as estruturas de 
suporte. Após o início da formação dos 
decíduos, a lâmina dentária inicia formação de 
seus sucessores permanentes. 
Conteúdo licenciado para Lanna Giovanna Neves Santos - 621.678.843-46
Fase de botão 
É a primeira fase da odontogênese; A lâmina 
dentária passa a apresentar, em alguns locais, 
atividades mitóticas diferenciais. 
A proliferação vai invadindo o 
ectomesênquima, a partir da 8ª semana de 
vida intrauterina: em cada arco, originam-se 
dez pequenas esférulas (germes dos 
decíduos) que invadem o ectomesênquima – 
início da formação dos GERMES DECÍDUOS. 
Essas esférulas são regiões da lâmina dentária. 
 
Fase de Capuz 
Continuação da proliferação epitelial: o botão 
apresenta um crescimento desigual, adotando 
uma forma de boné ou capuz. 
Não vai ser mais redondo como era na fase 
de botão, vai apresentar uma região de 
concavidade, achatamento da parte mais 
profunda do botão. 
Germe dentário na fase de CAPUZ, tem-se 
3 componentes principais: 
a. Órgão do Esmalte; 
b. Papila Dentária; 
c. Folículo Dentário. 
 
Epitélios externo e interno do 
esmalte 
As células periféricas da fase de capuz são 
cuboidais, contornam a convexidade do capuz 
e formam o epitélio externo do esmalte. As 
células da concavidade do capuz são altas e 
representam o epitélio interno do órgão do 
esmalte. 
Retículo estrelado - As células no centro do 
órgão epitelial do esmalte, situadas entre os 
epitélios externo e interno, começam a se 
separar por aumento de volume do fluido 
intercelular. 
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Papila dentária 
Situada abaixo do órgão do esmalte, está 
próxima ao epitélio interno do órgão do 
esmalte, formada pelas células 
ectomesenquimais condensadas. Dá origem a 
duas estruturas do dente: DENTINA e POLPA. 
O ectomesênquima, parcialmente encerrado 
pela porção invaginada do epitélio interno do 
esmalte, condensa-se sob influência 
organizadora do epitélio interno do esmalte 
em proliferação. 
Essa condensação, que se deve mais à 
aproximação das células do que a uma 
atividade proliferativa, forma a papila dentária, 
o órgão formador da dentina e do primórdio 
da polpa dentária. 
FOLÍCULO DENTÁRIO 
Células ectomesenquimais condensadas: 
formam uma cápsula que limita a papila 
dentária e encapsulam o órgão do esmalte; 
Vai estar ao redor do germe dentário e limitar 
onde é papila dentária, dando um limite onde 
vai ser papila dentária. 
Tem contato com o epitélio externo do 
órgão do esmalte e termina do outro lado do 
epitélio externo, dando origem ao 
PERIODONTO DE INSERÇÃO. 
Fase de campânula 
Diminuição da proliferação das células 
epiteliais, ou seja, do crescimento do órgão 
do esmalte. A superfície interna do órgão do 
esmalte se aprofunda dando ao órgão a 
FORMA DE SINO. 
Na fase de campânula avançada, ocorre 
depósito de esmalte e dentina da coroa do 
futuro dente, caracterizando o processo de 
dentinogênese e amelogênese. No final da 
fase de coroa, quando os eventos de 
diferenciação alcançam a região cervical. 
FASE DE RAIZ 
 
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Amelogênese 
À medida que ocorre o desenvolvimento do 
órgão do esmalte até a fase de campânula, o 
epitélio interno do órgão do esmalte 
diferencia-se em células altas. No local do 
encontro dos epitélios interno e externo do 
órgão do esmalte, forma-se um ângulo agudo 
- alça cervical, estrutura importante para a 
formação radicular do dente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALÇA 
CERVICAL 
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Erupção dentária 
É o momento no qual o dente irrompe na 
cavidade bucal. 
Pode ser dividido em 3 fases: 
• Pré-eruptiva; 
• Eruptiva; 
• Pós-eruptiva. 
Fase pré eruptiva 
É a fase intraóssea, ocorre a formação do 
broto, capuz, e campânula, tem seu início 
com a diferenciação dos germes e termina 
com a formação completa das coroas. 
Fase de movimentação pré-
eruptiva 
Movimento de corpo: Para estabelecer uma 
relação constante nos maxilares, os germes 
movem-se para oclusal (para compensar 
aumento em altura) e para vestibular (para 
compensar o aumento em largura). 
Movimento excêntrico: Uma parte do germe 
dentário em desenvolvimento permanece 
estacionado, enquanto o restante continua 
crescendo. 
 
Fase eruptiva 
Fase extraóssea, inicia-se quando a coroa 
está formada e termina quando o dente 
chega no plano oclusal. 
Se inicia por volta do 6º/7º período de 
estágio de Nolla, que é quando começa a 
formação da raiz, onde o dente inicia o 
processo de erupção dentária. 
Fase de erupção intraóssea: deslocamento 
do germe da sua posição inicial nacripta 
óssea até sua penetração na mucosa oral. 
Fase de penetração na mucosa: começa 
quando as cúspides em desenvolvimento 
alcançam a altura da crista alveolar. 
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Fase de erupção pós-oclusal: Após penetrar 
na mucosa bucal, o dente continua seu 
movimento eruptivo deslocando-se em 
direção oclusal. 
Fase pós-eruptivo 
Inicia-se quando o dente entra em oclusão e 
termina com sua perda ou remoção. 
Fase de erupção pós-oclusal: Quando o 
dente alcança a posição funcional no plano 
oclusal. 
 
Cronologia e sequência de 
erupção 
CRONOLOGIA DE ERUPÇÃO data que o 
dente esfolia na cavidade bucal. 
SEQUÊNCIA DE ERUPÇÃO ordem que os 
dentes esfoliam na cavidade bucal. 
 
Dentição decídua 
A erupção dos dentes decíduos inicia-se aos 
6 meses de vida. 
ICI ICS ILS ILI 1ºMI 
1ºMS CI CS 2ºMI 2ºMS 
ERUPÇÃO DOS DENTES DECÍDUOS 
 Dentes superiores Dentes inferiores 
Incisivos 
centrais 
8 meses 6 meses 
Incisivos 
laterais 
10 meses 9 meses 
Caninos 20 meses 18 meses 
Primeiros 
molares 
16 meses 16 meses 
Segundos 
molares 
29 meses 27 meses 
 
Teoria sobre Mecanismo de Erupção: A mais 
aceita é remodelagem da cripta óssea e ação 
conjunta do folículo dentário com o retículo 
estrelado: o folículo começaria sua influência 
no osso alveolar após receber indução a 
partir das células do órgão de esmalte, 
particularmente do retículo estrelado. 
Crescimento da maxila: Ocorre um 
crescimento significante no 1º ano de vida até 
a puberdade, a maxila praticamente duplica. O 
crescimento vertical ocorre através da 
deposição óssea, já na posição 
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anteroposterior a deposição óssea ocorre no 
tuber da maxila. 
Crescimento da mandíbula: Com a erupção 
dos dentes, o ramo torna-se mais reto e o 
ângulo goníaco (Go) mais agudo, o 
crescimento ocorre para baixo e para frente 
e a deposição acontece no corpo e ramo 
mandibular. 
 
Dentição mista 
A fase de dentição mista, inicia-se com a 
erupção dos 1º molares permanentes, entre 
os 6 e 12 anos de idade. 
Dentes irrompem quando estão no estágio 
8 de nolla, após esfoliar a raiz completa sua 
formação em 2/3 anos. 
 
1º período transitório: esfoliação dos 1º molares 
permanentes e troca dos incisivos centrais e 
laterais (sup/inf). 
Período intertransitório: período de pausa na 
substituição dos dentes decíduos. Ocorre 
reabsorção radicular dos caninos e molares 
decíduos para posterior esfoliação. 
2º período transitório: Esfoliação dos caninos 
e molares decíduos e erupção dos pré-
molares e caninos permanentes. 
Dentição permanente 
Esfoliação de todos os dentes decíduos e sua 
posterior substituição por dentes 
permanentes. 
DENTES DECÍDUOS 
ERUPÇÃO Dentes 
superiores 
Dentes 
inferiores 
Incisivos 
centrais 
7-8 ANOS 6-7 ANOS 
Incisivos 
laterais 
8-9 ANOS 7-8 ANOS 
Caninos 11-12 ANOS 9-11 ANOS 
1° pré-
molar 
10-11 ANOS 9-11 ANOS 
2° pré-
molar 
10-12 ANOS 10-12 ANOS 
1° molar 6-7 ANOS 6-7 ANOS 
2° molar 12-13 ANOS 11-12 ANOS 
3° molar 17-30 ANOS 17-30 ANOS 
 
Conteúdo licenciado para Lanna Giovanna Neves Santos - 621.678.843-46
Estágios de Nolla 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conteúdo licenciado para Lanna Giovanna Neves Santos - 621.678.843-46
Rizólise 
Rizólise dos dentes decíduos é um fenômeno 
que está relacionado reabsorção radicular, 
caracterizado pela destruição gradativa dos 
tecidos dentários duros e moles, podendo ser 
fisiologia ou patológica. 
 
É necessário que a reabsorção das raízes 
dos dentes decíduos ocorra para a erupção 
normal dos dentes permanentes. 
Nas etapas iniciais do desenvolvimento, os 
dentes decíduos e permanentes têm a 
mesma cripta óssea. Posteriormente, o 
decíduo apresenta uma cripta óssea individual, 
que separa o germe do permanente. 
Assim, o osso da cripta é absorvido, durante 
as etapas iniciais de erupção dos dentes 
permanentes para a formação da via eruptiva. 
Após inicia-se a reabsorção dos tecidos duros 
do dente decíduo (cemento e dentina), a qual 
pode começar pela superfície da raiz, antes 
do fechamento da porção apical. 
Aspecto clínico e radiográfico 
da reabsorção 
A reabsorção radicular na dentição decídua é 
um processo fisiológico que antecede a 
substituição dos dentes. 
Pode apresentar variações como: reabsorção 
precoce, onde os decíduos esfoliam mais 
cedo, ou reabsorção retardada, com a 
retenção prolongada. 
 
Os dentes superiores reabsorvem mais 
rápido do que os dentes inferiores, e inicia-se 
mais cedo em meninas do que em meninos. 
Conteúdo licenciado para Lanna Giovanna Neves Santos - 621.678.843-46
Clinicamente, tem-se observado que, de 
modo geral, para caninos decíduos, quando a 
rizólise está entre 1/3 e 2/3, o estágio de Nolla 
do sucessor permanente está entre as fases 
7 e 8. Quando a reabsorção é menor que 1/3, 
o germe encontra-se entre os estágios 5 e 
6 de Nolla. 
A reabsorção radicular fisiológica, 
normalmente, ocorre de maneira uniforme e 
simétrica, de modo que o germe do 
permanente erupciona em sentido oclusal e 
se posiciona entre as raízes do dente 
decíduo. 
Dentes unirradiculares apresentam as 
reabsorções iniciadas por lingual, 
prosseguindo para vestibular, acompanhando 
o sentido transversal da raiz e do longo eixo. 
Portanto o sucessor permanente irrompe por 
lingual do decíduo, esse aspecto é observado 
com maior frequência na mandíbula. 
Determinados fatores influenciam a alteração 
etiológica da reabsorção dentária como: 
traumatismo, infecções ou distúrbios 
metabólicos, porém um grande percentual 
das reabsorções radiculares é de natureza 
desconhecida ou idiopática. 
A rizólise é um fenômeno que ocorre de 
forma intermitente, ou seja, passa por um 
período de reabsorção das estruturas 
mineralizadas e por outro de reorganização 
do periodonto e cemento. 
 
Distúrbios 
A anquilose ocorre por distúrbio local no 
metabolismo, quando o processo 
reorganização das fibras periodontais é mais 
lento do que a neoformação óssea, 
permitindo a união entre o osso de suporte 
e o dente. 
 
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Dos problemas gerais que provocam a perda 
precoce dos dentes decíduos destacam-se: 
Querubismo, Síndrome de Down, 
Hipofosfatasia, Tumores benignos e malignos 
dos ossos gnáticos. 
 
Quanto ao atraso da rizólise, as doenças mais 
comuns são: Hipotireoidismo, Hipopituitarismo, 
Desnutrição crônica e Disostose 
Cleidocraniana. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conteúdo licenciado para Lanna Giovanna Neves Santos - 621.678.843-46
Características da dentição 
decídua 
Primeira oclusão da dentição decídua, 
iniciando a mudança da deglutição infantil para 
madura. A dentição está completa, com a 
erupção e a oclusão dos quatro 2º molares 
decíduos (24 a 30 meses de vida da criança). 
Os 1º molares decíduos ao estabelecer o 
contato interoclusal obter-se-á a primeira e 
decisiva intercuspidação levando a 
determinação do senso de oclusão. 
Após a esfoliação dos caninos ao ficam 
espaços (primata) para mesial na arcada 
superior e distal na inferior que são os 
espaços primatas e levam o guia de oclusão 
mais para mesial. 
Plano Oclusal Incisal: A dentição decídua não 
apresenta curva de SPEE nem de Wilson, 
pois os dentes são implantados verticalmente 
e paralelos entre si na base óssea. 
As faces oclusais dos molares e incisais dos 
incisivos e caninos estão dispostos num plano 
quase reto. 
Os decíduos apresentam: 
Tubérculo de Zuckerkandl; 
Não apresenta curva de Spee. 
 
 
 
A ATM: o Localiza-se próxima ao plano 
oclusal dos dentes inferiores e paralela a este 
plano, conforme a criança cresce a 
articulaçãose estabelece. 
Colo mais 
definido; 
Câmara 
pulpar ampla. 
Raízes finas e 
longas; 
Oclusão topo 
a topo. 
. 
Conteúdo licenciado para Lanna Giovanna Neves Santos - 621.678.843-46
Com o crescimento da maxila e da mandíbula, 
a ATM tende a se elevar para posição mais 
superior. 
OVERJET - Trespasse horizontal. 
 
OVERBITE - Trespasse Vertical 
 
Classificação de Baume 
TIPO I: Possui diastemas entre os dentes 
anteriores em ambas as arcadas. É mais 
favorável para o posicionamento dos 
sucessores, logo, esses diastemas vão servir 
como espaços compensatórios para a 
erupção dos dentes permanentes. 
 
TIPO II: Ausência de diastemas na região 
anterior em ambas as arcadas. Pode-se 
encontrar diastemas entre os dentes 
posteriores. Mais desfavorável para a erupção 
dos permanentes. 
 
MISTO: Possui os dois tipos: arco tipo I 
superior e tipo II inferior (mais frequente) ou; 
o Arco tipo II superior e tipo I inferior. 
 
Espaço livre de Nance 
É a somatória do espaço entre a mesial do 
canino decíduo até a distal do 2º molar. 
 
Conteúdo licenciado para Lanna Giovanna Neves Santos - 621.678.843-46
Espaço primata 
São espaços compensatórios, iguais ou 
maiores que 0,5 mm. Na dentadura decídua, 
existem diastemas fisiológicos, tanto na região 
anterior como na posterior. 
MAXILA: Espaços presentes na dentadura 
decídua localizados entre os incisivos laterais 
e caninos. 
MANDÍBULA: Espaços presentes na 
dentadura decídua, localizados entre os 
caninos e 1ºs molares. 
 
Relação distal 
DEGRAU RETO : A face distal dos 2º molares 
estão terminando reto. 
 
DEGRAU MESIAL : O 2º molar inferior está 
mais para mesial em relação ao superior. 
 
DEGRAU DISTAL: O 2º molar inferior está 
mais para distal em relação ao superior. 
 
DECÍDUOS PERMANENTES 
20 dentes 32 dentes 
Mais esmalte Mais dentina 
Câmara pulpar 
ampla 
Câmara pulpar 
reduzida 
Série crescente Série decrescente 
Incisal reta Mamelões 
Tubérculo de 
Zuckerkand 
Tubérculo de carabelli 
Raízes finas, 
cônicas e longas 
Raízes largas 
Mais brancos Mais amarelos 
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Técnicas de manejo 
TÉCNICA OBJETIVO 
Comunicação 
não-verbal 
Condução do comportamento através do contato físico e das expressões 
faciais. 
Reforço positivo Ajustar comportamento do paciente com estímulos adequados com recepção 
calorosa e elogios 
Distração Distrair a atenção do paciente para que não perceba um procedimento 
desagradável; 
Diminuir percepção de desconforto; 
Evitar comportamento negativo ou evitação. 
Falar-Mostrar-
Fazer 
Ensinar ao paciente aspectos importantes da visitação do dentista e familiarizar 
o paciente com o consultório; 
Falar: explicar procedimentos de acordo com o desenvolvimento da criança; 
Mostrar: demonstrar por meio de sentidos os procedimentos definidos; 
Fazer: realizar o procedimento. 
Controle da voz Desviar a atenção da criança; 
Voltar ao grau inicial com firmeza; 
Rejeitar o comportamento inaceitável; 
Para crianças que não cooperam ou são desatentas, mas são capazes de 
comunicar-se. 
Estabilização 
protetora 
Reduzir ou eliminar movimentos controlados, proteger a criança e equipe; 
Previamente: é possível mudar plano de tratamento? Quais ideias sugerir? 
Existem outros problemas afligindo a criança? Existem distúrbios que justifiquem 
o comportamento? o acompanhante pode ser mudado? Profissional pode ser 
mudado? 
Contenção Física Pacientes que não podem cooperar, imaturidade, limitações físicas ou mental 
Não indicadas para pacientes colaboradores sem problemas sistêmicos. 
Técnica de 
dessensibilizarão 
Introduzir aos poucos procedimentos mais invasivos; 
Várias sessões. 
Mãos sobre a 
boca 
Obter atenção da criança 
Garantir segurança 
Para crianças saudáveis 
Contraindicadas para crianças com dificuldades e imaturas 
 
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Exame clínico 
O exame clínico vai nos auxiliar no 
diagnóstico, no prognóstico, no planejamento. 
O exame clínico é dividido em: 
1. Anamnese; 
2. Exame Físico: 
a. Extrabucal; 
b. Intrabucal; 
3. Exames complementares. 
Anamnese 
É a coleta de dados que irão compor o 
panorama físico e psíquico, passado e 
presente do paciente, realizada através de 
entrevista, com o objetivo de se obter o 
maior número de informações. 
Dados pessoais: 
Manter contato com a criança; 
Contém nome completo, apelido, idade, 
endereço, telefone, data de nascimento, 
número de irmãos e nome, ocupação dos 
pais, escola, série, nome do pediatra da 
criança e o telefone. 
Importante para manter o contato com a 
criança e para ter uma melhor ideia do 
contexto socioeconômico e cultural em que 
ela está inserida. 
Devem-se conhecer os hábitos dos pais 
quanto a tabagismo, alimentação e higiene. 
Perfil Psicológico: 
É registrado não apenas o comportamento 
psicológico da criança, mas também a atitude 
dos pais com relação ao tratamento 
odontológico. 
História Dentária: 
Motivo da consulta ou queixa principal; 
Tratamento odontológico prévio; 
Comportamento pregresso no consultório; 
Primeira vez no consultório odontológico; 
Questionar a queixa principal, tratamento 
odontológico prévio, comportamento 
pregresso no consultório. 
Conteúdo licenciado para Lanna Giovanna Neves Santos - 621.678.843-46
Exame físico 
Sucede a anamnese e o objetivo é identificar 
os sinais e sintomas pertinentes ao quadro 
clínico. 
Deve ser feito de maneira ordenada e requer 
do profissional conhecimento de todas as 
áreas afins da odontologia. 
Coletar informações sobre possíveis 
alterações que possam indicar doenças 
sistêmicas; 
• Inspeção; 
• Palpação; 
• Percussão; 
• Auscultação. 
É dividido em EXTRABUCAL e 
INTRABUCAL. 
Exame Clínico Extrabucal 
1º: exame geral da fala, postura, mãos, 
membros superiores e inferiores; 
2º: exame das estruturas faciais e seus 
anexos: Ver o peso da criança, altura e 
temperatura. 
Região de cabeça e pescoço: Observar 
integridade das estruturas, patologias, função 
e desenvolvimento. 
Palpação: 
• Submandibular; 
• Submentoniana; e 
• Parotídea. 
 
Clínico Intrabucal 
Realizado após a limpeza das superfícies 
bucais e com boa iluminação, deve ser 
realizado de forma ordenada e sistemática. 
O exame intrabucal é iniciado com uma 
avaliação geral dos aspectos anatômicos e 
funcionais de toda cavidade. 
Exame dos tecidos moles: Cor, textura, 
ulcerações, vesículas, selamento labial e 
tumefações. 
 
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Exames complementares 
Radiográficos; 
Laboratoriais; 
Panorâmica: supranumerários, relação 
espacial do dente decíduo com o germe 
sucessor, processo de rizólise. 
Servem para auxiliar na composição do 
diagnóstico e prognóstico, devendo sempre 
ser analisados em conjunto aos dados físicos 
e anamnésicos do paciente. 
O diagnóstico de cárie deve ser : 
Visual + Radiográfico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Cárie 
Doença responsável pela desmineralização 
do esmalte devido ao biofilme cariogênico 
(placa dentária), associada a uma dieta 
inadequada e constante falta de higiene bucal, 
levando a perda irreversíveis do tecido 
dentário. A destruição pode afetar esmalte, 
dentina e cemento. 
Índices 
CPO-d → Dente permanente 
• Não avalia mancha branca; 
• Saber diferenciar o período. 
Nos permite avaliar a experiência de cárie em 
dentes permanentes. 
CEO-d → Dentes decíduos 
• Os que esfoliam não conta. 
Nos permite avaliar a experiência de cárie em 
dentes decíduos. 
PREVALÊNCIA: quantidade da manifestação 
da doença na população. 
INCIDÊNCIA: novos casos. 
ICDAS 
• Avalia o grau de progressão; 
• Consideradentes restaurados. 
Do inglês International Caries Detection and 
Assessment System (ICDAS), é um sistema 
de escores baseado na inspeção visual 
auxiliado por uma sonda ball-point, sendo que 
maiores escores indicam lesões mais severa. 
 
Processo DES-RE 
O processo que altera de forma equilibrada a 
perda (desmineralização) e ganho 
(remineralização) de mineral pela estrutura 
dentária (Quando nos alimentamos). 
Quando o pH abaixa, ocorre perda de: 
Cálcio; 
Fosfato; 
Fluoreto. 
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Cárie dentária 
Fatores determinante. 
+ 
Fatores confundidores 
 
Fatores confundidores 
• Idade; 
• Sexo; 
• Raça; 
• Genético; 
• Padrão sociocultural; 
• Socioeconômico. 
Fatores de riscos a cárie 
• Anatomia dentária (defeitos 
estruturais); 
• Dentes recém-erupcionados; 
• Posição dos dentes (apinhamento). 
Papel da saliva 
• Limpeza dos dentes; Diluição e 
neutralização dos ácidos (proteção). 
• Pacientes submetidos a radioterapia; 
Diminuição da secreção salivar. 
XEROSTOMIA 
Microbiota 
Streptococcus mutans - fase inicial 
• Presentes logo após a erupção dentária; 
• Início da lesão; 
• Colonização em dentes com anatomia 
retentiva. 
Lactobacillus - progressão 
• Progressão da lesão; 
• Presentes em estágios mais avançados. 
Actinomyces 
• Radicular. 
1ª janela de infectividade: 6 a 30 meses; 
Introdução alimentar. 
 
2ª janela de infectividade: 6 e 12 meses; 
irrompe 1º e 2º molar permanente. 
 
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Dieta 
A sacarose é o carboidrato fermentável mais 
cariogênico. 
Açúcar intrínsecos: frutas; 
Açúcar extrínsecos: industrializado. 
Atividade de Cárie 
LESÕES ATIVAS 
• Esmalte opaco e sem brilho visualizado 
antes ou em seguida a secagem; 
• Desgaste em esmalte com alo opaco e 
sem brilho; 
• Cavidade no esmalte opaco e sem brilho 
com envolvimento superficial de dentina; 
• Cavidade expondo uma dentina amarela 
e amolecida; 
• Tecido amolecido sem suporte (destaca 
fácil). 
 
LESÕES INATIVAS 
• Esmalte opaco com brilho, com ou sem 
descoloração amarronzada, visto após 
secagem; 
• Destruição localizada da superfície 
circundada por esmalte amarronzado; 
• Cavidade no esmalte envolvendo dentina, 
sendo ambos amarronzados; 
• Cavidade expondo dentina dura e 
amarronzada/escura; 
• Tecido endurecido 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Dentística em odontopediatria 
O tratamento restaurador deve ser o último 
recurso: quando tiverem falhadas todas as 
alternativas de controle, prevenção e 
remineralização. 
Dente decíduo: pode optar por não restaurar. 
A necessidade de intervenção depende do 
controle da lesão, idade, se a lesão é passível 
de limpeza. 
Objetivos do tratamento 
restaurador 
• Reparar ou limitar os danos causados pela 
cárie; 
• Preservar ao máximo a estrutura dentária; 
• Restabelecer função e estética; 
• Proporcionar uma condição que facilite 
uma manutenção e uma boa higiene bucal. 
Métodos 
• Remoção seletiva do esmalte- decíduos e 
permanentes (dentina amolecida não 
remineraliza, deixa um halo escuro na 
radiografia); 
• Remoção até a dentina firme- decíduos e 
permanentes; 
• Remoção stepwise- permanentes/ 
tratamento expectante (1ª etapa: seletivo; 2ª 
etapa: até dentina firme). 
 
Paralização da cárie 
Retirada de toda dentina infectada; 
Restauração com eficiente vedamento 
marginal (selamento hermético da cavidade). 
A eliminação do tecido cariado deve ser 
baseada em critérios clínicos tanto visual, 
quanto tátil. Deve-se ainda, levar em 
consideração a coloração, consistência e 
umidade da dentina. 
 
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Tratamento restaurador 
atraumático (ART) 
O termo atraumático se refere a ausência de 
sensação dolorosa, pois como somente a 
dentina infectada é removida não há 
mudanças na hidrodinâmica da dentina, não 
sensibilizando fibra nervosa. 
OBJETIVOS 
Paralisar a desmineralização no da lesão de 
CÁRIE; 
Restabelecer a função e auxiliar no controle 
da doença cárie. 
Maior conforto; 
Sem anestesia; 
Instrumentos manuais; 
Tempo reduzido; 
Mínima intervenção. 
Indicação 
Aplicação em todos os pacientes; não tem 
contraindicações. 
Atendimento em campo ou no consultório; 
Dentes decíduos e permanentes com lesão 
de cárie. 
 
Técnica ART 
A) Isolamento relativo do campo operatório. 
 
 
B) Remoção total ou parcial dos tecidos 
cariados; 
 
C) Ácido poliacrílico de 10 a 20 segundos; 
Lavar e secar; 
 
Bebês, 
Crianças, 
Pacientes especiais. 
 
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D) Levar CIV; comprimir com vaselina por 40 
segundos; retirar excesso; proteger com 
verniz e evitar comer no lado por uma hora. 
 
Tratamento restaurador 
atraumático modificado 
(ARTm) 
Remoção do esmalte sem sustentação, com 
o auxílio de pontas diamantadas em lesões 
dentinárias de pequena abertura ou em 
lesões ocultas. 
O ARTm prevê a remoção do tecido 
dentinário lesado (lesão de cárie) 
exclusivamente com instrumento manual, as 
pontas diamantadas auxiliam na remoção de 
estruturas rígidas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Cirurgia em odontopediatria 
Aspectos importantes: avaliação pré-
operatória (saúde geral odontológica), 
avaliação do comportamento, analgesia, 
anestesia. 
Cuidados: 
• Não mostrar seringas, agulhas e 
instrumental cirúrgico para criança; 
• Evitar máximo de visualização de sangue 
pela criança; 
• Não quebrar cadeia de biossegurança; 
• Atuar de forma serena; 
• Explicar: uso de EPIs para crianças. 
Técnica cirúrgica 
ANESTESIA - Para controlar a dor, uma 
anestesia feita de modo eficaz é fundamental. 
O forame mandibular na dentição decídua 
está localizado abaixo do plano oclusal); 
SINDESMOTOMIA - Faz-se rompimento das 
fibras do ligamento que mantém o dente 
articulado com o osso alveolar; 
LUXAÇÃO - Cuidadosa para não lesionar o 
germe do permanente; 
EXTRAÇÃO; 
SUTURA (se necessário). 
O cirurgião dentista deve possuir uma 
radiografia periapical de boa qualidade do 
dente a ser extraído. A radiografia deve 
permitir observar: o padrão de rizólise, a 
relação entre o dente decíduo e o germe do 
dente sucessor permanente, o grau de 
rizogênese do dente permanente, a 
existência de doença óssea regional. 
Uso do fórceps 
A parte ativa do fórceps deverá prender 
corretamente a coroa dental, para que a 
força aplicada ao cabo seja 
convenientemente transmitida ao dente, 
possibilitando sua luxação. 
Posicionar o fórceps com os mordentes 
paralelos ao eixo longo do dente; aplicar 
pressão em direção ao ápice; cuidado para 
não fraturar o dente. 
Dentes anteriores: Realizar movimentos de 
rotação. 
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Dentes posteriores: Devem ser feitos 
movimentos vestibulolinguais e movimentos 
pendulares. 
FÓRCEPS (tamanho infantil) 
1: canino e incisivos superiores; 
18D: molar superior direito e esquerdo; 
65: raízes superiores; 
69: raízes superiores e inferiores; 
68: raízes inferiores de ambos os lados. 
 
Alavancas 
Os mais usados são: alavancas seldin Ponto de 
apoio: entre a parede óssea alveolar e a 
parede radicular. 
No caso de utilizar a alavanca, deve ser 
colocada e posicionada entre a parede 
alveolar e a raiz do dente, sendo introduzida 
o mais profundamente possível. 
Pós- operatório 
Analgésicos (depende da intervenção); 
Hemostasia – gaze estéril; 
Dieta líquida e pastosa; 
Não fazer bochecho nas primeiras 24h; 
Cuidado: Mordida pós-anestésica. 
Odontosecção 
Divisão cirúrgicado dente; 
Transformação de estruturas 
multirradiculares em unirradiculares. 
Osteotomia 
Remoção cirúrgica do osso; 
Indicada anquilose e fratura radicular; 
Retalho mucoso o Instrumentos – cinzéis. 
Cirurgias em tecidos moles 
Ulotomia e Ulectomia 
• Fibrose gengival (medicamento e trauma 
constante); 
• Dentes parcialmente erupcionados; 
• Erupção lenta; 
• Pericoronarite; 
• Ulotomia: incisão na gengiva (perto da 
oclusal e borda incisal) e divulsão para 
expor os dentes; 
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• Ulectomia: exérese do tecido gengivo-
fibroso. Molar: incisão circular / Incisivo: 
incisão elíptica; 
• Não indicados em dentes decíduos 
intraósseos. 
 
Frenectomia Labial 
• Remoção de faixa; 
• Indicada quando há diastema (deve-se 
esperar até a erupção do canino), freio 
hipertrófico, recessão gengival); 
• Anestesia- pinça hemostática – retirar 
triangular- divulsão (desinserção de fibras) - 
sutura. 
 
 
Anquiloglossia 
Encurtamento de freio lingual; 
Interfere na alimentação, fonação/ dicção; 
Língua bilobulada (em coração); 
Uso de fio reabsorvível; 
Criança – uso de anestésico tópico (bebê). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Endodontia em odontopediatria 
Um dos principais objetivos da odontopediatria é 
a preservação dos dentes decíduos no arco em 
condições anátomo-funcionais, até a época da 
sua esfoliação fisiológica. 
A prática da endodontia em decíduos devem 
considerar que eles possuem ciclo vital próprio. 
O ciclo do dente decíduo possui 3 fases: 
1. Rizogênese: Fase de crescimento pulpar, 
juntamente ao da coroa e raiz; 
2. Maturação Pulpar: Desde a formação 
completa da raiz até o início da sua reabsorção, 
iniciando a rizólise; 
3. Regressão Pulpar: Início da reabsorção 
radicular (rizólise) até a esfoliação do dente. 
Exame radiográfico 
Observar a proximidade da lesão de cárie com 
a polpa, rarefação óssea periapical e óssea na 
região de furca, reabsorção radicular, formação 
do germe do sucessor permanente. 
ACESSO 
Realizado com uma ponta diamantada esférica, 
do tamanho compatível com o dente. O Teto 
deve ser removido com uma broca endo Z. 
 
Terapia pulpar 
CAPEAMENTO PULPA INDIRETO 
 
Remoção seletiva do tecido cariado em dentes 
com lesões de cárie profunda (metade interna 
de dentina), a fim de evitar risco de exposição 
e comprometimento pulpar. 
Exemplo: tratamento expectante, ART. 
Técnica: base (cimento de hidróxido de cálcio), 
restauração por 60 dias (ionômero de vidro). 
CAPEAMENTO PULPAR DIRETO 
 
Colocação de um medicamento diretamente 
sobre a exposição pulpar a fim de promover o 
restabelecimento da polpa, estimula o 
desenvolvimento de um tecido mineralizado e 
protegê-la de irritação adicional mantendo sua 
vitalidade. 
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Técnica: Otosporin (bolinha de algodão); 
Hidróxido de cálcio P.A; Cimento de hidróxido de 
cálcio, restauração com ionômero (60dias). 
Pulpotomia 
Remoção do tecido pulpar coronário inflamado, 
objetivando a manutenção da integridade da 
polpa radicular permitindo dessa forma a 
continuidade do ciclo biológico do dente decíduo. 
Consiste na amputação cirúrgica da polpa 
coronária, seguida do uso de fármacos com o 
objetivo de manter o remanescente radicular 
vital. 
INDICAÇÕES 
• Vitalidade pulpar; 
• Sangramento vermelho vivo; 
• Pouca reabsorção radicular; 
• Pouca destruição coronária. 
Pulpectomia 
Remoção/extirpação das polpas coronária e 
radicular e a obturação dos canais radiculares 
com o objetivo de preservar, até a esfoliação 
fisiológica, os dentes decíduos com 
comprometimento pulpar irreversível devido 
à lesão cariosa ou trauma. 
Contraindicação 
• Reabsorção radicular superior a 1 ∕ 3; 
• Lesão periapicais ou intrarradiculares 
muito extensas. 
PASTA DE GUEDES PINTO 
Composto por: 
Iodofórmio, Paramonoclorofenol Canforado 
(PMCC) e Rifocort. 
Colocar as pastas na entrada dos canais. 
TERAPIA PULPAR COM CTZ 
Composto por: 
Tetraciclina; 
Óxido de zinco e eugenol; 
Cloranfenicol. 
Em casos que não houve a instrumentação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Traumatismo dentário 
O incisivos central é normalmente o dente 
mais envolvido no trauma, com etiologia 
variada, as principais causas envolvem 
esportes, quedas de bicicleta, acidentes de 
moto e outros fatores como violência e 
abuso de drogas. 
Foi observado uma maior incidência no 
gênero masculino (meninos). Na dentição 
decídua, ocorre entre 2/3 anos de idade, 
quando a coordenação motora está em 
desenvolvimento. 
TRINCA DE ESMALTE 
Rachadura/Fratura incompleta do esmalte, 
sem perda de substância dentária. 
Fotopolimerizador pode auxiliar no 
diagnóstico. 
Tratamento: Teste de sensibilidade e 
acompanhamento radiográfico. 
FRATURA DE ESMALTE 
Fratura não complicada de coroa, perda de 
conteúdo dentário confinada ao esmalte 
dentário. 
Tratamento: 
Proteção dos túbulos dentinarios, em casos 
de pequenas extensões arredondar as bordas 
e aplicar flúor. Acompanhar radiograficamente. 
 
FRATURA DE ESMALTE E DENTINA SEM 
EXPOSIÇÃO PULPAR 
Fratura não complicada da coroa, confinada a 
esmalte e dentina, sem exposição pulpar. 
Tratamento: Proteção da polpa (se profundo) 
e restauração/ colagem do fragmento. 
Acompanhar radiograficamente. 
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FRATURA DE ESMALTE E DENTINA COM 
EXPOSIÇÃO PULPAR 
Fratura complicada da coroa, com presença 
de hemorragia local, sensibilidade térmica e 
dor a mastigação. 
Tratamento: Capeamento pulpar, curetagem 
pulpar, pulpotomia parcial, endodontia são 
opções de tratamento depende da situação 
clínica. 
 
FRATURA CORONORADICULAR 
Clinicamente observa-se sua extensão vai 
além do limite gengival, que envolve esmalte, 
dentina, cemento e em algumas situações a 
polpa. 
Tratamento: A extensão da fratura ditará a 
opção de tratamento, que vai desde os mais 
conservadores até a possibilidade de 
extração. 
FRATURA RADICULAR 
Fratura complexa que envolve, cemento, 
dentina e polpa. Podendo ser horizontal, 
diagonal e vertical (extração), além de 
acometer os terços apical, médio e cervical. 
 
Tratamento: 
Fraturas transversais no terço cervical, faturas 
longitudinais ou oblíquas – exodontia. 
Fraturas transversais no terço apical – não 
necessita de tratamento. 
Fraturas no terço médio – anestesia + 
pressão digital para aproximar os fragmentos, 
contenção semirrígida. 
 
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CONCURSSÃO 
Traumatismo às estruturas de suporte do 
dente sem aumento da mobilidade ou 
deslocamento do dente, mas com marcante 
sensibilidade a percussão. 
Lesão ao ligamento periodontal, ocorre 
edema e sangramento e dano ao suprimento 
neurovascular da polpa. 
Tratamento 
Ajuste oclusal, orientação de higiene e 
mudanças na dieta (alimentação pastosa e 
líquida) nos primeiros dias após o trauma. 
Acompanhamento radiográfico. 
SUBLUXAÇÃO 
Aumento da mobilidade, com ligeiro aumento 
do espaço pericementário, pode haver 
sangramento no sulco gengival e mudanças 
na coloração da coroa do dente (tempo). 
Tratamento: 
Ajuste oclusal, orientação de higiene e 
mudanças na dieta (alimentação pastosa e 
líquida) nos primeiros dias após o trauma. 
Acompanhamento radiográfico. 
LUXAÇÃO LATERAL 
Deslocamento lateral do dente em uma 
direção que não seja intrusiva, acompanhada 
por fratura das paredes do alvéolo. 
Tratamento 
Reposicionamento cuidados e contenção 
rígida 3 a 8 semanas (fratura do osso alveolar). 
Acompanhamento radiográfico. 
LUXAÇÃO EXTRUSIVA 
Deslocamento parcial do dente na direção 
axial. 
Tratamento:Na dentição decídua alguns autores 
recomendam a extração para não afetar o 
germe do permanente. 
Na dentição permanente contenção 
semirrígida de 2 a 3 semanas. Acompanhar 
radiograficamente. 
 
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LUXAÇÃO INTRUSIVA 
Deslocamento do dente para dentro do 
alvéolo (coroa encurta). 
Tratamento: 
Alguns autores recomendam a extração em 
casos de trauma em dentes decíduos se 
atingir o germe do permanente. 
Dentes com ápice aberto - reerupção 
espontânea em 2/4 meses. 
Dentes com ápice fechado - é necessário 
extrusão ortodôntica. 
Reposicionamento ortodôntico - iniciar na 
primeira consulta. 
 
AVULSÃO 
Remoção completa do dente do seu alvéolo 
decorrente de um acidente. 
Em dentes decíduos não faz o reimplante. 
Para reimplante de permanentes os requisitos 
são ausência de doença periodontal, meios de 
conservação e armazenagem e tempo do 
ocorrido. 
O dente deve ser armazenado 
prioritariamente na solução de Hank ou ainda 
em leite ou saliva. 
O REIMPLANTE DEVE SER REALIZADO 
SEMPRE QUE POSSÍVEL. 
Tratamento 
O grau de comprometimento ditará o 
tratamento. A contenção para esse tipo de 
trauma é semirrígida, é importante realizar a 
cobertura antibiótica e avaliar a profilaxia 
antitetânica (atualização da vacina). 
 
 
 
 
 
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Exames radiográficos 
As radiografias servem para auxílio no 
diagnóstico e planejamento no plano de 
tratamento. 
Tem-se algumas características na dentição 
decídua, que irão ser avaliadas além do 
exame clínico, no exame radiográfico 
Deve-se examinar a anatomia normal e sua 
correspondência à idade do paciente na 
seguinte ordem: 
1. Dentes; 
2. Estruturas ósseas; 
3. Limites; 
4. Cavidades aéreas 
Para que se consiga realizar um exame 
radiográfico em odontopediatria é necessário 
CONDICIONAR o paciente. 
Proteção às radiações 
As crianças são mais suscetíveis aos efeitos 
tardios da radiação que os adultos, e isso se 
deve ao fato das suas células ser mais jovens, 
então, estão em estado de menor 
diferenciação e o risco de alguma célula ser 
afetada pelos efeitos nocivos das radiações 
ionizantes pode ser maior nesse paciente. 
Para minimizar a exposição à radiação (sobre 
o paciente, profissional e ambiente) e os seus 
riscos, o profissional deve lançar mão de 
algumas manobras: 
1- Tempo de exposição baixo; 
2- Uso de aventais de chumbo; 
3- Filmes ultrarrápidos que permitam a 
redução do tempo de exposição; 
4- Cones longos e abertos; 
5- Uso de suportes para filmes e rigor na 
técnica, para reduzir a possibilidade de 
repetições. 
Para a proteção do PACIENTE: 
Proteção das gônadas, ter domínio da técnica 
para indicar a tomada correta, evitar 
repetições, ter cuidado com o 
processamento do filme radiográfico e 
armazenamento das radiografias, ter critérios 
para a solicitação dos exames radiográficos, 
utilização de avental de tecidos plumbífero, 
tendo proteção mínima de 0,25 mm. 
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Para a proteção do PROFISSIONAL: 
O profissional deve tomar máximo cuidado 
para não se expor diretamente à radiação 
durante as tomadas radiográficas. 
Nunca esteja na direção do feixe, NÃO 
segurar o cabeçote durante a tomada 
radiografia, não permanecer nem atrás do 
paciente nem atrás do cabeçote durante a 
tomada radiográfica. 
Quando há necessidade que segurar o filme 
na boca do paciente quem deve segurar é 
o responsável pela criança. 
 
Redução de risco 
Cuidados: idade, necessidade, 
condicionamento, coordenação motora, 
tamanho da boca, ânsia, posicionar cadeira e 
aparelho deixando colocação do filme por 
último; 
Recomendações: instrução e familiarização, 
posicionar cone e depois o filme, tamanho do 
filme compatível com a boca, região mais fácil 
primeiro (anterior) prender a atenção durante 
a exposição, uso do avental plumbífero, 
realizar técnica de exposição correta. 
Indicações 
Avaliação: atividade de cárie, crescimento e 
desenvolvimento, anomalias, defeitos 
genéticos, condições patológicas, trauma; 
Critérios para tomada radiográfica: tipo de 
dentadura, lesão de cárie recorrente ou 
primária, áreas de interesse, risco de cáries, 
anomalias familiares. 
 
Contraindicações 
Ausência de lesões de cárie, presença de 
espaço entre molares. 
 
 
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TÉCNICA CARACTERÍSTICAS 
Periapical Avaliar o grau de rizólise, cripta, reabsorção do tecido 
ósseo, lesão cariosa (foco bacteriano no decíduo afeta 
permanente). Cuidado com rizogênese incompleta e 
lesão periapical. Traumatismo dental. Controle e 
acompanhamento. Técnica da Bissetriz. Técnica do 
paralelismo. Técnica de Clark. 
Bite-wing Interproximal - lesões cariosas 
Oclusal Filme adulto de forma horizontal com a criança 
mordendo. Observar regiões anteriores 
Paralelismo Uso de posicionador - Terá menos erros devidos ao uso 
dos posicionadores. 
Bissetriz Não usa posicionador Feixe central = perpendicular ao 
eixo do dente, normalmente é feita com pressão digital. 
Panorâmica Avaliação do desenvolvimento ósseo. Patologias bucais. 
Observação de seios maxilares. Exame prévio da ATM. 
Observação bilateral. Traumatismo. Documentação 
ortodôntica 
Vantagens: visão em conjunto, baixa exposição, tomada 
única. Desvantagem: sobreposição 
 
Tomografia Cistos. Distância de germes. Dentes supranumerários 
 
 
 
 
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Radiografia em bebês 
Indicado para bebês com dente natal ou 
neonatal, nos casos de traumas ou anomalias. 
 O bebê deve ser posicionado no colo do 
responsável e o filme segurado por 
PRESSÃO DIGITAL. 
Região anterior da maxila, o feixe central deve 
ser posicionado na ponta do nariz, já na 
região anterior da mandíbula o feixe deve ser 
posicionado na sínfise mentoniana. 
O filme usado será nº 02. 
Erros na técnica 
• Alongamento; 
• Encurtamento; 
• Filme invertido; 
• Sobreposição; 
• Manchas escuras. 
Etapas da revelação 
Revelador = 1 min; 
Água = 30 seg; 
Fixador = 2 min; 
Água = 15 seg. 
R – A – F – A 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Terapêutica em odontopediatria 
As crianças apresentam imaturidade 
morfológica, bioquímica, fisiológica e 
psicológica – por isso devemos ter cuidado. 
Quando vamos prescrever medicações e 
anestésicos, devemos levar em consideração 
o PESO. 
Deve-se optar pelas formas líquidas (xarope, 
suspensão), fazendo a prescrição de acordo 
com o peso terá o máximo de efeito com 
mínimo de efeitos adversos. 
SUSPENSÃO: É necessário diluir o pó em 
água, onde no frasco do medicamento tem-
se uma marcação, até onde a água pode 
chegar. Ao final da mistura a solução deve 
estar no local marcado com a seta. 
SOLUÇÃO: A medicação já vem pronta, e 
geralmente vem um medidor em forma de 
copinho ou seringa. 
DOR: fenômeno complexo que organismo 
reage diante da possibilidade ou dá ocorrência 
da lesão. 
O medo pode ser: 
OBJETIVO: A criança já passou por uma 
experiência que não foi agradável. 
SUBJETIVO: Medo do desconhecido; ter 
visto ou escutado. 
Benzodiazepínicos 
São fármacos que atuam no sistema nervoso 
central (SNC) resultando na diminuição da 
ansiedade estresse e tensões. 
A sedação mínima deixa o paciente mais 
tranquilo, e é usado em pacientes que tem 
problemas com comportamento. 
Atualmente dois benzodiazepínicos são 
recomendadas para o uso em 
odontopediatria, o Diazepam e o Midazolam 
(1° escolha). 
 DIAZEPAM MIDAZOLAM 
Dose 
 
0,2 ou 0,5 mg 0,25 ou 0,5 mg 
Início de 
ação 
45 A 60 min 20 A 30 min 
Duração 6 a 8 horas 2 A 4 horas 
 
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Óxido nitroso 
Técnica segura e eficaz, reduz a ansiedade e 
promove analgesia. 
Causa redução de débito cardíaco enquanto 
a resistência periférica é aumentada. 
Desvantagens: Interferências da máscara 
nasal para incursões na região A-S da maxila; 
poluição e possível contaminação por 
exposição do profissional e auxiliar. 
A máscara utilizada deve estar totalmente 
vedada no nariz da criança. Não pode abrir a 
boca, para que ocorra a sedação e a criança 
consiga inspirar o gás. 
 
Analgésicos 
São usados para controle da dor aguda de 
intensidade leve. 
 DIPIRONA PARACETAMOL IBUPROFENO 
Posologia 
 
15mg ∕ 
kg 4/4 
horas 
10-15mg ∕ kg 
6/6 horas 
10-15 mg/kg 
6/6 horas 
Dose 1 gota para 
2kg 
1 gota para 
1 kg 
1 gota para 
1 kg 
 
Anti-inflamatórios 
Medicamentos à base de diclofenaco de sódio 
ou potássio são contraindicados. 
O único anti-inflamatório usado é o 
IBUPROFENO. 
Antibióticos 
São fármacos com a finalidade de combater 
m.o causadores de infecção no organismo. 
Uso profilático ou terapêutico. As penicilinas 
são de primeira escolha. 
AMOXICILINA 
125 mg/5mL até 3 anos; 
250mg/5mL 03 até 12 anos; 
500 mg/5mL acima de 40 kg. 
Dose: 5 ml; 
Posologia: 8 em 8 horas. 
Pode ser administrado de 12 em 12 horas em 
criança. 
Normalmente antibiótico é administrado de 7 
a 14 dias. 
 
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Anestésicos locais 
Perda temporária de sensação ou de dor 
produzida por um agente químico aplicado 
topicamente ou injetado, sem pera de 
consciência 
Diminui medo e ansiedade, pois previne a dor. 
Aumenta relação de confiança do paciente 
com o dentista. 
1) Tópico: 
• Lidocaína- gel (2%), pomada (5%), spray 
(10%); 
• Benzocaína (20%) – Cuidado com a 
alergia; 
• Lidocaína + prilocaína (EMLA) – 25g/g 
2) Injetável: 
• Lidocaína 2%; 
• Prilocaína 3%; 
• Mepivacaína 2%. 
Manejo 
• Preparar psicologicamente o paciente sem 
usar “é só uma picadinha” ou “não vai doer”; 
• Anestesia tópica- manter local seco; 
• Estabilizar a cabeça, alerta com movimentos 
abruptos; 
• Falar continuamente com a criança; 
• Não mostrar agulha 
desnecessariamente ao paciente; 
• Não usar agulha longa; 
• Anestésico deve sempre preceder ao 
avanço da agulha; 
• Explicar para criança que a anestesia é 
transitória. 
ANESTÉSICOS DOSE 
PONDERAL 
(mg/kg) 
DOSE 
MÁXIMA 
(mg/kg) 
Lidocaína 2 e 
3 % 
4,4 300 
Mepivacaína 2 
e 3 % 
4,4 300 
Articaína 4% 5,0 500 
Prilocaína 3% 6 400 
Bupivacaína 
0,5% 
1,3 90 
 
Cálculo 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: GUEDES-PINTO AC. 
Fundamentos de Odontologia Odontopediatria. 8. ed. 
São Paulo: Santos, 2010; Corrêa M. S. N. P. 
Odontopediatria na primeira infância, 3ª edição, 2011 
KATCBURIAN, Eduardo. Histologia e embriologia oral: 
texto, atlas, correlações clínicas. 3. ed. rev. e atual. Rio 
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012 
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