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deficiencias multiplas

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FACULESTE
 Valeska Westerfan Rezende
 Educação Especial/ Educação Inclusiva
 Deficiências Múltiplas
 
 GOIANIA
 2023
VALESKA WESTERFAN REZENDE
	Educação Especial/ Educação Inclusiva
 Deficiências Múltiplas 
 
 Monografia apresentada a Faculeste do curso pós-graduação em Educação Especial/ Educação Inclusiva/ Múltiplas Deficiências.
 
 GOIANIA
 2023
SUMARIO
Resumo-----------------------------------------------------------------------------------------4
Introdução------------------------------------------------------------------------------------- 5
O que e deficiência múltipla---------------------------------------------------------------5- 6
Causas da deficiência múltipla---------------------------------------------------------- 6-7
Característica da deficiência múltipla-------------------------------------------------7-8
Caracterização geral---------------------------------------------------------------------- 8
A criança com deficiência---------------------------------------------------------------- 8-9-10
Prevenção --------------------------------------------------------------------------------- 10-11
O que é a inclusão educacional--------------------------------------------------------11-12
Direito a educação -------------------------------------------------------------------------12-13
Legislação federal -------------------------------------------------------------------------13-14-15
CONADE --------------------------------------------------------------------------------------15-16
metodologia------------------------------------------------------------------------------------16
considerações finais-------------------------------------------------------------------------16- 17
referencias------------------------------------------------------------------------------------- 17
anexos ------------------------------------------------------------------------------------------18
RESUMO
Este trabalho apresenta uma pesquisa bibliográfica, documental, qualitativa, onde se almeja observar o que é a deficiência múltiplas, os tipos de deficiências múltiplas, as causa e classificações. A deficiência múltipla é a associação de duas ou mais deficiências primarias em um so indivíduo que acarreta atrasos no desenvolvimento, elas podem der de origem sensorial motora e linguísticas, podem ser originadas de acidentes intoxicação, tumores etc. Suas classificações podem ser: física e motora, visual e auditiva, deficiências intelectuais. Além da deficiência essas pessoas ainda enfrentam muitos obstáculos relacionadas com a mobilidade nos serviços de saúde, barreiras arquitetônicas ligadas a estruturas físicas, como escadas, vias públicas, corredores, estreitos entre outros
Palavra-chave: Educação. Deficiências Múltiplas. Inclusão. Dificuldades.
1-INTRODUÇÃO
Na sociedade atual, a inclusão de pessoas com necessidades especiais tornou-se necessária em todas as esferas sociais.
No Brasil, cerca de 45 milhões de pessoas possuem algum tipo de deficiência, certamente uma parcela importante da população que ainda precisa de atenção.
Segundo dados do Censo Demográfico de 2000, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estima a população brasileira em 187.434.170 pessoas com, aproximadamente, 34.580.721 pessoas portadoras de deficiência. Considerando esses números expressivos, a política educacional para a inclusão da pessoa portadora de deficiência, no ensino superior, possui uma plataforma programática que se dedica a garantir o direito à educação para essas pessoas, permitindo o acesso e permanência em igualdade de oportunidades para estudantes com deficiência.
O objetivo desse trabalho foi identificar aspectos de inclusão educacionais de pessoas com deficiência múltiplas. O que é a deficiência múltipla, os tipos de deficiências múltiplas, suas classificações, legislação federal referente à inclusão, os desafios da educação inclusiva. Usando uma metodologia qualitativa, documental bibliográfica etc.
A escolha desse tema foi feita para o aumento do conhecimento em relação à Deficiência, a inclusão de Alunos com Necessidades Educacionais Especiais (ANEES), e a lei que garante esse direito.
A filosofia da inclusão defende uma educação eficaz para todos, sustentada em que as escolas, enquanto comunidades educativas devem satisfazer as necessidades de todos os alunos, sejam quais forem suas características sociais ou psicológicas (SANCHEZ 2005). 
 
 2. O Que é a Deficiência Múltipla
 
De acordo com a Política Nacional de Educação ( PNEE) a deficiência múltipla é a associação, no mesmo indivíduo, de duas ou mais deficiências primarias (visual, auditiva, motora, intelectual, psicossocial), com comprometimento que geram atrasos no desenvolvimento e na capacitação de adaptação.
O programa TECNEP (2008) afirma que é deficiência múltipla: deficiência auditiva ou visual associada com outra deficiência (mental e/ ou física) e também distúrbios neurológicos, emocionais, sociais, de linguagem, vocacional, dificultando a sua autossuficiência. O decreto federal n֩ 5296 também explica que essa associação também pode ser agravada por alguns aspectos, tais como idade de aquisição, o grau das deficiências e a quantidade de associações que o indivíduo apresenta.
Conforme o artigo Deficiências Intelectual Na Perspectiva Histórico-Cultural: contribuições ao Estudo do Desenvolvimento Adulto (2013):” As manifestações da deficiência podem ser classificadas em três grandes grupos: física, sensorial e intelectual. Em cada um deles existem especificidades que são definidas por um conjunto de fatores interligados, tais como a estrutura da própria deficiência, a constituição orgânica e subjetiva da pessoa, assim como suas vivencias e condições socioambientais”.
No entanto não é a soma da associação de deficiências que irá caracterizar a deficiência múltipla, mas sim o “nível de desenvolvimento, as possibilidades funcionais, de comunicação, interação, e de aprendizagem que determinam as necessidades educacionais dessas pessoas”. 
 
2.1- As Causas DA Deficiências Múltiplas 
As causas que envolvem a deficiência múltipla podem ser de ordem sensorial, motora e linguística e originada de “fatores pré-natais, perinatais ou natais e pós-natais, além de acidentes e traumas cranianos, intoxicação química, irradiação, tumores e outras” (SILVA, 2011).
O período pré-natal pode ocorrer eritoblastose (incompatibilidade de RH), microcefalia, HIV, etc. O perinatal corresponde ao momento do nascimento ou imediatamente após. Entre as causas de perinatais podemos citar a prematuridade, falta de oxigênio, medicações ototóxica (podem danificar a audição). Já no pós-natal temos oxigenioterapia, antibioticoterapia e situações amibentes. 
As causas também podem ser por má-formação congênita, hipotireoidismo, síndrome de RETT, infecções virais como rubéola congênita.
Outras doenças associadas a deficiência múltipla podem ser por icterícia, infecção de ouvido, falta de oxigênio no cérebro, tumor cerebral, sarampo, glaucoma, traumatismos, toxoplasmose, catarata e casamentos consanguíneos.
De acordo com a Associação Brasileira de Pais e Amigosdos Surdos-Cegos e dos Múltiplos Deficientes Sensoriais (Abrapacem), a forma que a deficiência afetará a vida, o aprendizado de atividades simples e o desenvolvimento da comunicação do indivíduo, varia de acordo com o grau de comprometimento proporcionado pelas deficiências, associado aos estímulos que essa pessoa irá receber na vida.
 2-2 Caracterização Da Deficiências Múltipla 
 	De acordo com a Fenapaes (2007, p.33 apud SILVA, 2011) a caracterização da deficiência múltipla deve ser levada em consideração seguindo as seguintes categorias, dentre outras:
Física e Psíquica: são exemplos dessa condição a deficiência física associada à deficiência intelectual; deficiência física associada a transtorno mental.
Sensorial e Psíquicas: Exemplificam essa condição a deficiência auditiva ou surdez associada a deficiência intelectual; deficiência visual ou cegueira associada a deficiência intelectual; deficiência auditiva ou surdez associada a transtorno mental. 
Sensorial e Física: São exemplos a deficiência auditiva ou surdez associada a física; deficiência visual ou cegueira associada a física.
Física, Psíquica e Sensorial: São ilustrativas dessa condição a deficiência física associada a cegueira e a deficiência intelectual; deficiência física associada a surdez e deficiência intelectual; deficiência física associada ou cegueira a deficiência visual e auditiva ou surdez
 
3- Caracterização Geral
De acordo com Nascimento (2006, p.11) essas características são:
· Dificuldade na rotina diária, nos gestos ou na comunicação;
· Dificuldade para reconhecer pessoas dos seu cotidiano;
· Movimentos corporais involuntários;
· Respostas a estímulos causados por barulhos, toques, etc.
 Segundo Sbaraini, as crianças também podem:
· Aprender mais lentamente 
· Tendem a esquecer o que não praticam
· Necessitam de instruções organizadas e sistematizadas
· Necessitam de ter alguém que possa mediar seu contato com o meio que o rodeia.
Sendo assim crianças com múltiplas deficiências podem apresentar movimentos estereotipados e repetitivo, não demostrar conheceras funções dos objetos, apresentam resistência a contato físico.
 
3-1- A Criança Com Deficiências 
 
 Desde o inicio dos tempos tudo que não se enquadra dentro dos padrões culturais tendem a ter uma dificuldade na sociedade, padrões como o jeito de anda, fala, trabalhos, condição social por exemplo são algo valorizado pela sociedade que culturalmente se convencionou com o belo, sadio, magro, forte produtivo, que dão uma perspectiva de normalidade. 
Todavia quem não se enquadra nesses padrões e que apresentem algum tipo de anomalia, trazem consigo o estigma da diferença.
È possível notar que o século XX é marcado por atitude sociais de exclusão educacionais, uma vez que era considerado incapazes de receber educação escolar.
Na década 50, segundo SILVA (2006, p.11), “começaram a surgir as primeiras escolas especializadas. A Educação Especial se consolidava como um subsistema de Educação comum”.
No início da década e 80 houve um aumento de alunos com deficiência que começou a frequentar classes regulares, começou a projetar-se a fase da inclusão, dessa forma começou a se perceber a necessidade de educar alunos com deficiências por causa do aumento de números de matriculas e insatisfação existentes em relação as modalidades de atendimento especial, que para muitos não atendia a necessidade do aluno.
Para que haja um aprendizado eficaz de aluno com necessidades especiais, é necessário que o projeto pedagógico e o currículo das escolas estejam em consonância com as necessidades educativas dos alunos, sendo na metodologia de trabalho ou avaliação, também podemos citar as adaptações de acesso ao espaço e materiais e curricular;
· Mobiliário adequado ( mesas, cadeiras, equipamentos para atividades em solo e locomoção independente);
· Equipamentos de tecnologia;
· Sistemas ampliados de comunicação;
· Adaptação do espaço e eliminação de barreiras arquitetônicas, ambientais;
· Situações onde apoiam a participação de todos;
· Adaptações de atividades pedagógicas e recreativas;
· Atividades, jogos e brinquedos inclusivos;
· Estimulação constante;
· Planejamento de toda a aprendizagem, incluindo aspectos simples e básicos de vida diária;
· Interação com o ambiente, seja ele natural, incluindo pessoas e objetos;
· Observação do ambiente, diminuindo os riscos de acidentes e aumentando assim a segurança.
Todavia, para que a criança com deficiências múltiplas participe de atividades pedagógicas é necessário um professor atento, capacitado, disponível para dialogar e efetuar mediações.
É essencial que haja acompanhamento multidisciplinar que inclua ações integradas entre a escola, a saúde e a família. Esse trabalho ajuda, portanto, a avaliar as necessidades especificas e a sugerir adaptações e recursos que facilitam o processo educacional, não e o adaptar do currículo somente, mas enxergar o indivíduo como um todo.
3-2. Prevenção
A prevenção pode ser feita com de algumas maneiras:
Antes de engravidar;
· Vacinar-se contra a rubéola (pode afetar o bebê em formação);
· Procurar serviço de acompanhamento genético ( principalmente quando houver casos de deficiência ou casamento consanguíneos na família);
· Fazer exames para detectar doenças, verificar tipo sanguíneo e fator RH;
Durante a gravidez:
· Consultar um médico obstetra mensalmente;
· Fazer exames de controle;
· Tomar medicações apenas prescritas pelo médico;
· Evitar bebidas alcoólica, cigarros ou outras drogas;
· Fazer controle de diabetes, pressão alta e infecções;
 Depois do nascimento:
· Exigir que sejam feitos testes preventivos no bebê e ter cuidados adequados, proporcionando amparo afetivo e ambiente propicio para seu desenvolvimento.
 A prevenção pode ser primária, secundaria, terciária.
 A prevenção primaria se associa a programas de combate a doenças e medicações inadequadas durante a gestação, a secundaria se refere a ações que revertem os efeitos e a duração das deficiências, como dietas a crianças que nascem com fenilcetonúria e a outras enfermidades, além de tratamentos de saúde e uso de medicamentos apenas quando prescritos, a terciária ocorre por meio de ações que limitam as consequências das deficiências já adquiridas e melhoram o nível de funcionamento da pessoa 
 4-O QUE É A INCLUSAO EDUCACIONAL
De acordo com a campanha educacional implementada em2018 pelo Núcleo de Acessibilidade e Inclusão Acadêmica a inclusão educacional constitui a prática mais recente no processo de universalização da educação. Ela se caracteriza em princípios que visam à aceitação das diferenças individuais, à valorização da contribuição de cada pessoa, à aprendizagem através da cooperação e à convivência dentro da diversidade humana. 
Sendo assim, a educação inclusiva abrange também alunos acometidos de alguma doença ou impossibilidade, alunos oriundos de populações nômades e etnias, além dos alunos em situação de risco, entre outros.
SOUZA (2002, p.10) descreve que: “A inclusão não e um ato espontâneo, pede uma intenção e uma intervenção e, portanto requer planejamento de métodos e conteúdo; requer estrutura e formalização”. 
A prática de incluir envolve a mudança de paradigmas, na medida em que a estrutura escolar e modificada. 
Essa complexidade do processo de inclusão ocorre porque envolvem profissionais, familiares, a população em geral e o próprio sujeito da inclusão. No Brasil, o discurso referente a essa temática propõe a inserção de todos os alunos na escola regular, independentemente de suas diferenças.
Um dos objetivos da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversificação e Inclusão (Secadi) e a garantia do acesso à educação a todos os alunos, a fim de assegurar seu desenvolvimento.
MRECH (1998, p.37) define educação inclusiva da seguinte maneira:
Processo de inclusão dos portadores de necessidades especiais ou de distúrbios de aprendizagem na rede comum de ensino em todos os seus níveis, da pré-escola ao quarto grau. Na escola inclusivao processo educativo e entendido como um processo social. Ela se apresenta como vanguarda do processo educacional.
Podemos entender a inclusão educacional como uma questão de direitos humanos, considerando que não pode haver discriminação entre as pessoas pelo fato de alguém apresentar alguma necessidade especial, por causo do seu gênero ou da sua etnia, ou, ainda, por apresentar dificuldades de aprendizagem. “A educação inclusiva representa um sistema de valores e crenças” (FALVEY; GIVNER; KIMM, 1995, s. p).
Para o conceito de escola inclusiva, a Declaração de SALAMANCA, (BRASIL, 1994), teve um contributo fundamental, porque definiu novas diretrizes de ações de maneira a permitir o acesso de todas as crianças à escola, incluindo aquelas que apresentam incapacidades graves no sentido de educá-las com sucesso.
5- O DIREITO A EDUCAÇÃO
Nas últimas décadas, progressos e mudanças têm ocorrido na educação especial. O propósito desse avanço e a atuação da família, comunidade e a tecnologia todas juntas no sentido de reduzir os déficits da educação especial.
O direito a educação é constitucional e a educação especial é uma modalidade de ensino que perpassa todos os níveis, etapas e modalidade, garante a educação no ensino regular de todas as crianças e jovens, independentes das suas condições. (UNESCO, 1994). 
As crianças dever se matricular na escola mais próxima a sua residência na idade certa, e as escolas não pode se recusar a matricular em razão da deficiência, nem exigir laudos médicos como condição para essa matricula. A escola deve garantir ao aluno condições para que ele tenha uma permanência de sucesso na instituição através do atendimento educacional especializado, adicional à sua sala de aula. 
São inúmeros os desafios com que as escolas regulares se deparam para atuarem de maneira inclusiva. “A cultura, as políticas e as práticas educacionais são elementos que apresentam forte impacto nesse processo de integração de alunos com necessidades especiais nas escolas regulares” (CARVALHO, 2005, s. p).
MANTOAN (2005, p.26) destaca os principais obstáculos referentes à inclusão dos alunos que possuem alguns tipos de Necessidades Educativas Especiais (NEE):
Escolas que carecem de possibilidades de acesso físico a alunos com deficiência motora; sala de aulas superlotadas; falta de recursos especializados para atender as necessidades de alunos com deficiências visuais; necessidade de se dominar a linguagem de sinais (libras) e de interpretes para os alunos surdos, ausência ou distanciamentos de professores que alegam falta de preparo para atender aos alunos com deficiência, nas salas de aulas comuns; reticências dos pais dos alunos com e sem deficiência.
 
No âmbito escolar ainda permeiam descriminação, o que faz com que os alunos portadores de algum tipo de deficiência muitas vezes até desistam de estudar em decorrência da sua aceitação na escoa.
Para DUTRA (2008, p. 28):
[...] a educação inclusiva constitui um paradigma fundamentado na concepção de direitos humanos, que conjuga igualdade e diferenças como valores indissociáveis e supera o modelo de equidade formal, passando a incidir para eliminar as circunstâncias históricas da produção e exclusão dentro e fora da escola.
 
Nesse sentido, outros profissionais deverão compor a equipe da escola inclusiva para atender ás necessidades dos alunos e garantia da democratização da educação, como interpretes de libras, monitores e instrutores de libras, cuidadores, braile e soroban
6- LEGISLAÇÕES FEDERAIS
Em 1988 os artigos 205 a 214: “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade” e “o ensino será ministrado com base nos princípios de igualdade de condições, liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e garantia de padrão de qualidade” (BRASIL, 1988).
Também e importante destacar que o art. 1º, III, Constituição Federal consagra o princípio da dignidade da pessoa humana, isto e, esse princípio resguarda vários direitos entre eles o direito a vida, a liberdade, a isonomia, ao devido processo legal, o qual e importantíssimo para todas as pessoas, visto que, com base nesse princípio que vários embasamentos legais foram criados. 
Em 1999 o decreto nº 3298 dispõe sobre a política nacional para a integração da pessoa portadora de deficiência. A educação especial e definida como uma modalidade transversal a todos os níveis e modalidades de ensino.
Em 2001 a resolução nº 2 da CNE afirma que os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos com e sem deficiência.
Em 2011 o plano nacional dos direitos da pessoa com deficiência no art. 3º garante um sistema educacional inclusivo como uma das diretrizes. O plano tem quatro eixos: educação, inclusão social, acessibilidade e saúde.
Em 2015 a lei nº 13146 dispõe em seu art. 1º. “e instituída a lei brasileira de inclusão de pessoa com deficiência, destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoas com deficiências, visando a sua inclusão e cidadania”, essa lei e de suma importância, visto que, vai priorizar a igualdade e a não discriminação, para que todos tenham a mesma oportunidade, sendo assim, essa lei representa um notável avanço para a proteção da dignidade da pessoa com deficiência (BRASIL, 2015).
Decreto Nº10502, de 30 de setembro de 2020 publicado no Diário Oficial Da União, Institui a Política Nacional de Educação Especial: Equitativa, Inclusiva e com Aprendizado ao Longo da Vida.
Art. 1º Fica instituída a Política Nacional de Educação Especial: Equitativa, Inclusiva e com Aprendizado ao Longo da Vida, por meio da qual a União, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, implementará programas e ações com vistas à garantia dos direitos à educação e ao atendimento educacional especializado aos educando com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.
Art. 2º Para fins do disposto neste Decreto (Nº10502, p. 1) considera-se:
I - educação especial - modalidade de educação escolar oferecida, preferencialmente, na rede regular de ensino aos educando com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação;
 III - política educacional equitativa - conjunto de medidas planejadas e implementadas com vistas a orientar as práticas necessárias e diferenciadas para que todos tenham oportunidades iguais e alcancem os seus melhores resultados, de modo a valorizar ao máximo cada potencialidade, e eliminar ou minimizar as barreiras que possam obstruir a participação plena e efetiva do educando na sociedade
X - escolas regulares inclusivas - instituições de ensino que oferecem atendimento educacional especializado aos educando da educação especial em classes regulares, classes especializadas ou salas de recursos; 
XI - planos de desenvolvimento individual e escolar - instrumentos de planejamento e de organização de ações, cuja elaboração, acompanhamento e avaliação envolvam a escola, a família, os profissionais do serviço de atendimento educacional especializado, e que possam contar com outros profissionais que atendam educando com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.
7- CONADE
	O CONADE- Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiências é um órgão superior criado para acompanhar e avaliar as políticas nacionais para inclusão da pessoa com deficiência e das políticas setoriais de educação, saúde, trabalho, assistência social, transporte, cultura, turismo, desporto, lazer, e políticas urbanas dirigidas a esse grupo social.
O CONADE foi criado no âmbito do Ministério da Justiça (MJ), em 1 de junho de 1999, através do Decreto n֩,3076/1999. Em dezembro do mesmo ano o Decreto n, ֩3298/1999, que instituiu a Politica Nacional para pessoas com deficiência, revogou o Decreto n֩3076/1999, mas manteve o CONADE ligado ao MJ.
Em 2003 a Lei 10683, de 2003 trouxe em seu artigo 24 a menção do CONADE como parteda estrutura do governo.
Em março de 2010 a lei 106683 foi alterada atualizando o nome CONADE, necessária por conta da ratificação da ONU. Dessa forma o CONADE passou a ser Conselho Nacional da Pessoa com Deficiência
8- METODOLOGIA
Essa pesquisa tem uma metodologia qualitativa, com uma pesquisa exploratória e explicativa para que se possa compreender mais sobre o que e a Deficiências múltiplas a inclusão das pessoas com deficiências e as dificuldades enfrentadas. Os procedimentos utilizados foram por meio de levantamento bibliográfico feito a partir da análise de fontes como: livros, sites, artigos científicos, etc. também documental, filmes, revistas e, jornais, etc.
Tem por objetivo descrever a importância da inclusão, informação o que é a Deficiências Múltiplas e as leis que os protegem. A finalidade do trabalho e básica, usada para aprofundar o conhecimento em relação à Deficiências múltiplas e sua dificuldade na inclusão.
9-CONSIDERAÇÔES FINAIS
Como vimos a deficiência múltiplas é a associação, no mesmo indivíduo, de duas ou mais deficiências primarias (visual, auditiva, motora, intelectual, psicossocial), afetas milhares de pessoas.
Devemos ter a consciência que cada pessoa possui um cérebro diferente e, consequentemente, pensa, organiza as informações e aprende de maneira e ritmos diferentes, e que cada indivíduo possui aptidões e deficiência próprias, precisando assim ser visto de maneira única e não mais um número nos índices.
Percebe-se também que existe uma gama de deficiências, algumas necessitam de cuidados ainda mais específicos e são mais difíceis de serem trabalhados no que se refere as questões de ensino e aprendizagem além das limitações associadas a cuidados pessoais, habilidades intelectuais, saúde, acadêmicas, lazer, trabalho, etc. Mas devemos ter a consciência que todos merecem ser respeitados, compreendido, respeitando as diferenças naturais de cada pessoa. 
REFERÊNCIAS
ALTOE, S. M. L; ELIESER. S; HIGA. N. Diversidade Educacional: Uma abordagem no ensino da matemática. Curitiba, 2006
GONÇALVES. N. G: Constituição histórica da educação no Brasil. Curitiba, 2012. 
<HTTP: www.neurociencia.org> Acesso em 03 marc. 2023
<HTTP: www.camara.leg.br > Acesso em 12 mac.2023
<HTTP: www.jusbrasil.com.br> Acesso em 25 marc. 2023
<HTTP: www.prosaude.org.br >. Acesso em 29 marc. 2023
<HTTP: WWW.g1.com.br > Acesso em 24 de mar.2023 
<HTTP: WWW.jusbrasil.org.com.br> Acesso em 12 marc.2023
<HTTP: www.MEC.gov.com.br> acesso em 02 marc.2023
<HTTP: WWW.focoeducacaoprofissional.co.br> Acesso em 05 marc.2023
<HTTP: WWW.portaleducacao.com.br> Acesso em 18 jan.2021
<HTTP: WWW.portal.mec.gov.br> Acesso em 18 marc.2023
<HTTP: WWW.planalto.gov.com.br> Acesso em 29 marc.2023
<HTTP: WWW.apaecruzilia.org.br> Acesso em 29 marc.2023
ANEXOS
Foto: portal educação
foto: buzzero.com

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