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Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS APOSTILA DO consurso ISE AC/2021 APOSTILAS PRÉ -Z TODO O MATERIAL POR 25 REAIS PIX SUA APROVACÃO É DO TAMANHO DO SEU SONHO Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS ESTADO DO ACRE SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO INSTITUTO SOCIOEDUCATIVO 36 ANEXO IV – CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS ATENÇÃO: TODA A LEGISLAÇÃO CITADA NOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS SERÁ UTILIZADA PARA ELABORAÇÃO DE QUESTÕES LEVANDO-SE EM CONSIDERAÇÃO AS ATUALIZAÇÕES VIGENTES ATÉ A DATA DE PUBLICAÇÃO DO EDITAL. NÍVEL MÉDIO LÍNGUA PORTUGUESA 01 - Leitura e Interpretação de texto literário e não literário, (compreensão geral do texto; ponto de vista ou ideia central defendida pelo autor; argumentação; elementos de coesão; inferências; estrutura e organização do texto e dos parágrafos). 02 - Tipologia e gêneros textuais. - Figuras de linguagem. Coerência e coesão textual. Relações semânticas estabelecidas entre orações, períodos ou parágrafos (oposição/contraste, conclusão, concessão, causalidade, adição, alternância etc.). O sentido das palavras – adequação vocabular, denotação, conotação, polissemia e ambiguidade. Homonímia, sinonímia, antonímia e paronímia. Valor semântico e emprego dos conectivos. Sintaxe da oração (período simples; termos fundamentais e acessórios da oração; tipos de predicado) e do período (período composto por coordenação e por subordinação). 03 - Acentuação gráfica. - Ortografia. Emprego dos sinais de pontuação e suas funções no texto. 04 - Concordâncias verbal e nominal. 05 - Regências verbal e nominal. 06 - Emprego de tempos e modos verbais. Locuções verbais (perífrases verbais). 07 - Paralelismo sintático e paralelismo semântico. 08 - Emprego das classes gramaticais. Estrutura e formação de palavras. RACIOCÍNIO LÓGICO QUANTITATIVO 01 - Entendimento da estrutura lógica de relações arbitrárias entre as pessoas, lugares, objetos ou eventos fictícios; dedução de novas relações em função de relações fornecidas e avaliação das condições usadas para estabelecer a estrutura daquelas relações. Compreensão e análise da lógica de uma situação, utilizando as funções intelectuais; raciocínio verbal, raciocínio matemático, raciocínio sequencial, orientação espacial e temporal, formação de conceitos e discriminação de elementos; problemas utilizando as operações fundamentais. HISTÓRIA E GEOGRAFIA DO ACRE 1.HISTÓRIA, HISTORIOGRAFIA E REALIDADE ÉTNICA E SOCIAL DO ACRE: A anexação do Acre ao Brasil. O processo de ocupação das terras acreanas, a ocupação indígena, a imigração nordestina e a produção da borracha e a insurreição. Organização social do Acre e expressão literária. Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS 02 - A chegada dos “paulistas” nas terras acreanas a partir dos anos 1970 do século passado: êxodo rural, conflitos pela terra e invasões do espaço urbano. Comemorações cívicas. 2. POLÍTICA E ECONOMIA DO ACRE: INDICADORES SOCIOECONÔMICOS: Economia, Produto Interno Bruto, Evolução das Ocupações e do Emprego, População. Trabalhos e produção nas diferentes nações indígenas, uso e posse da terra dos indígenas da Amazônia no auge do ciclo da borracha, ocupação e utilização da terra, ocupação e disputa pela terra entre povos indígenas e grupos de interesse socioeconômico e atividades econômicas mais relevantes no estudo da história da Amazônia e do Acre. 3. GEOGRAFIA DO ACRE: Amazônia e características gerais: O espaço acreano. Aspectos geográficos e ecológicos da Amazônia e do Acre. Formação econômica do Acre. Processo de anexação do Acre ao Brasil: tratados e limites. O território do Acre, municípios e populações do Acre: população e localização. Nova configuração do mapa. Microrregiões. Atuais municípios. Relevo, vegetação e suas características, clima, solo, hidrografia, fluxo migratório, extrativismo e Zoneamento Ecológico do Acre. Hidrografia: Bacia Amazônica e principais rios do Acre. Modos de vida no campo e na cidade. ATUALIDADES Questões relacionadas a acontecimentos políticos, econômicos, sociais e culturais, nacionais e internacionais. Tópicos relevantes e atuais de diversas áreas, especialmente sobre o Brasil e o Estado do Acre (tópicos e questões ocorridos até a data de publicação do Edital de abertura). CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS AGENTE SOCIOEDUCATIVO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE – ECA: Parte Geral - Título I: Das Disposições Preliminares. Título II: Dos Direitos Fundamentais - Capítulo I: Do Direito à Vida e à Saúde, Capítulo II: Do Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade, Capítulo III: Do Direito à Convivência Familiar e Comunitária (Seção I: Disposições Gerais e Seção II: Da Família Natural), Capítulo IV: Do Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer, Capítulo V: Do Direito à Profissionalização e à Proteção no Trabalho. Título III: Da Prevenção - Capítulo I: Disposições Gerais. Parte Especial - Título I: Da Política de Atendimento - Capítulo II: Das Entidades de Atendimento. Título II: Das Medidas de Proteção. Título III: Da Prática de Ato Infracional. Título IV: Das Medidas Pertinentes aos Pais ou Responsável. Título V: Do Conselho Tutelar. Título VI: Do Acesso à Justiça - Capítulo I: Disposições Gerais. Título VII: Dos Crimes e das Infrações Administrativas. SISTEMA NACIONAL DE ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO – SINASE E LEGISLAÇÃO PERTINENTE: Resolução CONANDA nº 119/2006 e Lei federal nº 12.594, de 18 de janeiro de 2012. NOÇÕES DE DIREITOS HUMANOS: Declaração Universal dos Direitos Humanos; Declaração dos Direitos da Criança; Regras Mínimas das Nações Unidas para a Administração da Justiça da Infância e da Juventude – Regra de Beijing; Princípios Orientadores de Riad - Princípios Orientadores das Nações Unidas para a Prevenção da Delinquência Juvenil; Regras das Nações Unidas para a Proteção dos Menores Privados de Liberdade. Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS ÉTICA E LEGISLAÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: Constituição Federal de 1988, artigos 1º ao 16 e artigos 37 ao 41. Lei de Improbidade Administrativa (Lei Federal nº 8.429/92). Lei de acesso à informação (Lei Federal nº 12.527/11). Artigos 312 ao 326, do Código Penal, que tratam dos crimes cometidos por funcionário público contra a Administração Pública. LEI ESTADUAL Nº 3.777, DE 23 DE AGOSTO DE 2021, que dispõe sobre a criação de Observatório da Proteção Integral à Infância e Adolescência. Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas. Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT). Relacionamento interpessoal e ética no trabalho. Noções de Primeiros Socorros. Classes de incêndios e tipos de extintores de incêndio. NOÇÕES BÁSICAS DE DIREITO: Noções de Direito Administrativo: Estado, governo e administração pública: conceitos, elementos, poderes e organização; natureza, fins e princípios. Organização administrativa da União: administração direta e indireta. Princípios da Administração Pública. Agentes públicos: espécies e classificação; poderes, deveres e prerrogativas; cargo, emprego e função públicos; regime jurídico único: provimento, vacância, remoção, redistribuição e substituição; direitos e vantagens; regime disciplinar; responsabilidade civil, criminal e administrativa. Poderes administrativos: poder hierárquico; poder disciplinar; poder regulamentar; poder de polícia; uso e abuso do poder. Serviços públicos: conceito, classificação, regulamentação e controle; forma, meios e requisitos; delegação: concessão, permissão, autorização. Controle e responsabilização da administração: controle administrativo; controle judicial; controle legislativo; responsabilidade civil do Estado.Noções de Direito Penal: Infração penal: elementos, espécies. Sujeito ativo e sujeito passivo da infração penal. Tipicidade, ilicitude, culpabilidade, punibilidade. Erro de tipo e erro de proibição. Imputabilidade penal. Concurso de pessoas. Crimes contra a pessoa. Crimes contra o patrimônio. Crimes contra a administração pública. Lei de tortura (Lei nº 9.455/97). Noções de Direito Processual Penal: Do inquérito policial. Da prova. Dos peritos e intérpretes. EDUCAÇÃO: Lei nº 9.394, de 20/12/1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS 1. COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS. LEITURA, COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS Leitura A leitura é prática de interação social de linguagem. A leitura, como prática social, exige um leitor crítico que seja capaz de mobilizar seus conhecimentos prévios, quer linguísticos e textuais, quer de mundo, para preencher os vazios do texto, construindo novos significados. Esse leitor parte do já sabido/conhecido, mas, superando esse limite, incorpora, de forma reflexiva, novos significados a seu universo de conhecimento para melhor entender a realidade em que vive. Compreensão A compreensão de um texto é a análise e decodificação do que está realmente escrito nele, das frases e ideias ali presentes. A compreensão de texto significa decodificá-lo para entender o que foi dito. É a análise objetiva e a assimilação das palavras e ideias presentes no texto. Para ler e entender um texto é necessário obter dois níveis de leitura: informativa e de reconhecimento. Um texto para ser compreendido deve apresentar ideias seletas e organizadas, através dos parágrafos que é composto pela ideia central, argumentação/desenvolvimento e a conclusão do texto. Quando se diz que uma pessoa tem a compreensão de algo, significa que é dotada do perfeito domínio intelectual sobre o assunto. Para que haja a compreensão de algo, como um texto, por exemplo, é necessária a sua interpretação. Para isso, o indivíduo deve ser capaz de desvendar o significado das construções textuais, com o intuito de compreender o sentido do contexto de uma frase. Assim, quando não há uma correta interpretação da mensagem, consequentemente não há a correta compreensão da mesma. Interpretação Interpretar é a ação ou efeito que estabelece uma relação de percepção da mensagem que se quer transmitir, seja ela simultânea ou consecutiva, entre duas pessoas ou entidades. A importância dada às questões de interpretação de textos deve-se ao caráter interdisciplinar, o que equivale dizer que a competência de ler texto interfere decididamente no aprendizado em geral, já que boa parte do conhecimento mais importante nos chega por meio da linguagem escrita. A maior herança que a escola pode legar aos seus alunos é a competência de ler com autonomia, isto é, de extrair de um texto os seus significados. Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS Num texto, cada uma das partes está combinada com as outras, criando um todo que não é mero resultado da soma das partes, mas da sua articulação. Assim, a apreensão do significado global resulta de várias leituras acompanhadas de várias hipóteses interpretativas, levantadas a partir da compreensão de dados e informações inscritos no texto lido e do nosso conhecimento do mundo. A interpretação do texto é o que podemos concluir sobre ele, depois de estabelecer conexões entre o que está escrito e a realidade. São as conclusões que podemos tirar com base nas ideias do autor. Essa análise ocorre de modo subjetivo, e são relacionadas com a dedução do leitor. A interpretação de texto é o elemento-chave para o resultado acadêmico, eficiência na solução de exercícios e mesmo na compreensão de situações do dia-a-dia. Além de uma leitura mais atenta e conhecimento prévio sobre o assunto, o elemento de fundamental importância para interpretar e compreender corretamente um texto é ter o domínio da língua. E mesmo dominando a língua é muito importante ter um dicionário por perto. Isso porque ninguém conhece o significado de todas as palavras e é muito difícil interpretar um texto desconhecendo certos termos. Dicas para uma boa interpretação de texto: - Leia todo o texto pausadamente - Releia o texto e marque todas as palavras que não sabe o significado - Veja o significado de cada uma delas no dicionário e anote - Separe os parágrafos do texto e releia um a um fazendo o seu resumo - Elabore uma pergunta para cada parágrafo e responda - Questione a forma usada para escrever - Faça um novo texto com as suas palavras, mas siga as ideias do autor. Lembre-se que para saber compreender e interpretar muito bem qualquer tipo de texto, é essencial que se leia muito. Quanto mais se lê, mais facilidade de interpretar se tem. E isso é fundamental em qualquer coisa que se faça, desde um concurso, vestibular, até a leitura de um anúncio na rua. Resumindo: Compreensão Interpretação O que é É a análise do que está escrito no texto, a compreensão das frases e ideias pre sentes. É o que podemos con cluir sobre o que está escrito no texto. É o modo como interpret amos o conteúdo. Informação A informação está A informação está fora Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS presente no texto. do texto, mas tem conexão com ele. Análise Trabalha com a objetividadem, com as frases e palavras que estão escritas no texto. Trabalha com a sub jetividade, com o que você entendeu sobre o texto. QUESTÕES 01. SP Parcerias - Analista Técnic - 2018 – FCC Uma compreensão da História Eu entendo a História num sentido sincrônico, isto é, em que tudo acontece simultaneamente. Por conseguinte, o que procura o romancista - ao menos é o que eu tento fazer - é esboçar um sentido para todo esse caos de fatos gravados na tela do tempo. Sei que esses fatos se deram em tempos distintos, mas procuro encontrar um fio comum entre eles. Não se trata de escapar do presente. Para mim, tudo o que aconteceu está a acontecer. E isto não é novo, já o afirmava o pensador italiano Benedetto Croce, ao escrever: “Toda a História é História contemporânea”. Se tivesse que escolher um sinal que marcasse meu norte de vida, seria essa frase de Croce. (SARAMAGO, José. As palavras de Saramago. São Paulo: Companhia das Letras, 2010, p. 256) José Saramago entende que sua função como romancista é A) estudar e imaginar a História em seus movimentos sincrônicos predominantes. B) ignorar a distinção entre os tempos históricos para mantê-los vivos em seu passado. C) buscar traçar uma linha contínua de sentido entre fatos dispersos em tempos distintos. D) fazer predominar o sentido do tempo em que se vive sobre o tempo em que se viveu. E) expressar as diferenças entre os tempos históricos de modo a valorizá-las em si mesmas. 02. Pref. de Chapecó – SC – Engenheiro de Trânsito – 2016 - IOBV Por Jonas Valente*, especial para este blog. A Comissão Parlamentar de Inquérito sobre Crimes Cibernéticos da Câmara dos Deputados divulgou seu relatório final. Nele, apresenta proposta de diversos projetos de lei com a justificativa de combater delitos na rede. Mas o conteúdo dessas proposições é explosivo e pode mudar a Internet como a conhecemos hoje no Brasil, criando um ambiente de censura na web, ampliando a repressão ao acesso a filmes, séries e outros conteúdos não Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS oficiais, retirando direitos dos internautas e transformando redes sociais e outros aplicativos em máquinasde vigilância. Não é de hoje que o discurso da segurança na Internet é usado para tentar atacar o caráter livre, plural e diverso da Internet. Como há dificuldades de se apurar crimes na rede, as solu- ções buscam criminalizar o máximo possível e transformar a navegação em algo controlado, violando o princípio da presunção da inocência previsto na Constituição Federal. No caso dos crimes contra a honra, a solução adotada pode ter um impacto trá- gico para o debate democrático nas redes sociais – atualmente tão importante quanto aquele realizado nas ruas e outros locais da vida off line. Além disso, as propostas mutilam o Marco Civil da Internet, lei aprovada depois de amplo debate na sociedade e que é referência internacional. (*BLOG DO SAKAMOTO, L. 04/04/2016) Após a leitura atenta do texto, analise as afirmações feitas: I. O jornalista Jonas Valente está fazendo um elogio à visão equilibrada e vanguardista da Comissão Parlamentar que legisla sobre crimes cibernéticos na Câmara dos Deputados. II. O Marco Civil da Internet é considerado um avanço em todos os sentidos, e a referida Comissão Parlamentar está querendo cercear o direito à plena execução deste marco. III. Há o temor que o acesso a filmes, séries, informações em geral e o livre modo de se expressar venham a sofrer censura com a nova lei que pode ser aprovada na Câmara dos Deputados. IV. A navegação na internet, como algo controlado, na visão do jornalista, está longe de se concretizar através das leis a serem votadas no Congresso Nacional. V. Combater os crimes da internet com a censura, para o jornalista, está longe de ser uma estratégia correta, sendo mesmo perversa e manipuladora. Assinale a opção que contém todas as alternativas corretas. A) I, II, III. B) II, III, IV. C) II, III, V. D) II, IV, V. 03. Pref. de São Gonçalo – RJ – Analista de Contabilidade – 2017 - BIO-RIO Édipo-rei Diante do palácio de Édipo. Um grupo de crianças está ajoelhado nos degraus da Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS entrada. Cada um tem na mão um ramo de oliveira. De pé, no meio delas, está o sacerdote de Zeus. (Edipo-Rei, Sófocles, RS: L&PM, 2013) O texto é a parte introdutória de uma das maiores peças trágicas do teatro grego e exemplifica o modo descritivo de organização discursiva. O elemento abaixo que NÃO está presente nessa descrição é: A)a localização da cena descrita. B) a identificação dos personagens presentes. C) a distribuição espacial dos personagens. D) o processo descritivo das partes para o todo. E) a descrição de base visual. 04. MPE-RJ – Analista do Ministério Público - Processual – 2016 - FGV Problemas Sociais Urbanos Brasil escola Dentre os problemas sociais urbanos, merece destaque a questão da segregação urbana, fruto da concentração de renda no espaço das cidades e da falta de planejamento público que vise à promoção de políticas de controle ao crescimento desordenado das cidades. A especulação imobiliária favorece o encarecimento dos locais mais próximos dos grandes centros, tornando-os inacessíveis à grande massa populacional. Além disso, à medida que as cidades crescem, áreas que antes eram baratas e de fácil acesso tornam-se mais caras, o que contribui para que a grande maioria da população pobre busque por moradias em regiões ainda mais distantes. Essas pessoas sofrem com as grandes distâncias dos locais de residência com os centros comerciais e os locais onde trabalham, uma vez que a esmagadora maioria dos habitantes que sofrem com esse processo são trabalhadores com baixos salários. Incluem-se a isso as precárias condições de transporte público e a péssima infraestrutura dessas zonas segregadas, que às vezes não contam com saneamento básico ou asfalto e apresentam elevados índices de violência. A especulação imobiliária também acentua um problema cada vez maior no espaço das grandes, médias e até pequenas cidades: a questão dos lotes vagos. Esse problema acontece por dois principais motivos: 1) falta de poder aquisitivo da popula- ção que possui terrenos, mas que não possui condições de construir neles e 2) a espera pela valorização dos lotes para que esses se tornem mais caros para uma venda posterior. Esses lotes vagos geralmente apresentam problemas como o acúmulo de Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS lixo, mato alto, e acabam tornando-se focos de doenças, como a dengue. PENA, Rodolfo F. Alves. “Problemas socioambientais urbanos”; Brasil Escola. Disponível em http://brasilescola.uol.com. br/brasil/problemas-ambientais-sociais-decorrentes-urbaniza- ção.htm. Acesso em 14 de abril de 2016. A estruturação do texto é feita do seguinte modo: A) uma introdução definidora dos problemas sociais urbanos e um desenvolvimento com destaque de alguns problemas; B) uma abordagem direta dos problemas com seleção e explicação de um deles, visto como o mais importante; C) uma apresentação de caráter histórico seguida da explicitação de alguns problemas ligados às grandes cidades; D) uma referência imediata a um dos problemas sociais urbanos, sua explicitação, seguida da citação de um segundo problema; E) um destaque de um dos problemas urbanos, seguido de sua explicação histórica, motivo de crítica às atuais autoridades. 05. MPE-RJ – Técnico do Ministério Público - Administrativa – 2016 - FGV O futuro da medicina O avanço da tecnologia afetou as bases de boa parte das profissões. As vítimas se contam às dezenas e incluem músicos, jornalistas, carteiros etc. Um ofício relativamente poupado até aqui é o de médico. Até aqui. A crer no médico e “geek” Eric Topol, autor de “The Patient Will See You Now” (o paciente vai vê- -lo agora), está no forno uma revolução da qual os médicos não escaparão, mas que terá impactos positivos para os pacientes. Para Topol, o futuro está nos smartphones. O autor nos coloca a par de incríveis tecnologias, já disponíveis ou muito próximas disso, que terão grande impacto sobre a medicina. Já é possível, por exemplo, fotografar pintas suspeitas e enviar as imagens a um algoritmo que as analisa e diz com mais precisão do que um dermatologista se a mancha é inofensiva ou se pode ser um câncer, o que exige medidas adicionais. Está para chegar ao mercado um apetrecho que transforma o celular num verdadeiro laboratório de análises clínicas, realizando mais de 50 exames a uma fração do custo atual. Também é possível, adquirindo lentes que custam centavos, transformar o smartphone num supermicroscópio que permite fazer diagnósticos ainda mais sofisticados. Tudo isso aliado à democratização do conhecimento, diz Topol, fará com que as Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS pessoas administrem mais sua própria saú- de, recorrendo ao médico em menor número de ocasiões e de preferência por via eletrônica. É o momento, assegura o autor, de ampliar a autonomia do paciente e abandonar o paternalismo que desde Hipócrates assombra a medicina. Concordando com as linhas gerais do pensamento de Topol, mas acho que, como todo entusiasta da tecnologia, ele provavelmente exagera. Acho improvável, por exemplo, que os hospitais caminhem para uma rápida extinção. Dando algum desconto para as previsões, “The Patient...” é uma excelente leitura para os interessados nas transformações da medicina. Folha de São Paulo online – Coluna Hélio Schwartsman – 17/01/2016. Segundo o autor citado no texto, o futuro da medicina: A) encontra-se ameaçado pela alta tecnologia; B) deverá contar com o apoio positivo da tecnologia; C) levará à extinção da profissão de médico; D) independerá completamente dos médicos; E) estará limitado aos meios eletrônicos. RESPOSTAS 01 C 02 C 03 D 04 B 05 B TIPOLOGIA TEXTUAL. Gêneros Textuais Gêneros Textuais São textos encontradosno nosso dia-a-dia e apresentam características sócio comunicativas (carta pessoal ou comercial, diários, agendas, e-mail, facebook, lista de compras, cardápio entre outros). É impossível se comunicar verbalmente a não ser por um texto e obriga-nos a compreender tanto as características estruturais (como ele é feito) como as condições sociais (como ele Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS funciona na sociedade). Os gêneros são tipos relativamente estáveis de enunciados elaborados pelas mais diversas esferas da atividade humana. Por essa relatividade a que se refere o autor, pode-se entender que o gênero permite certa flexibilidade quanto à sua composi- ção, favorecendo uma categorização no próprio gênero, isto é, a criação de um subgênero. Os gêneros textuais são fenômenos históricos, profundamente vinculados à vida cultural e social, portanto, são entidades sócio discursivas e formas de ação social em qualquer situação comunicativa. Caracterizam-se como eventos textuais altamente maleáveis e dinâmicos. Os gêneros textuais caracterizam-se muito mais por suas funções comunicativas; cognitivas e institucionais, do que por suas peculiaridades linguísticas e estruturais. Os textos, tanto orais quanto escritos, que têm o objetivo de estabelecer algum tipo de comunicação, possuem algumas características básicas que fazem com que possamos saber em qual gênero textual o texto se encaixa. Algumas dessas características são: o tipo de assunto abordado, quem está falando, para quem está falando, qual a finalidade do texto, qual o tipo do texto (narrativo, argumentativo, instrucional, etc.). É essencial saber distinguir o que é gênero textual, gênero literário e tipo textual. Cada uma dessas classificações é referente aos textos, porém é preciso ter atenção, cada uma possui um significado totalmente diferente da outra. Gêneros textuais – cada um deles possui o seu próprio estilo de escrita e de estrutura. Desta forma fica mais fácil compreender as diferenças entre cada um deles e poder classifica-los de acordo com suas características. Gênero Literário –os textos abordados são apenas os literários, diferente do gênero textual, que abrange todo tipo de texto. O gênero literário é classificado de acordo com a sua forma, podendo ser do gênero líricos, dramático, épico, narrativo e etc. Tipo textual –forma como o texto se apresenta, podendo ser classificado como narrativo, argumentativo, dissertativo, descritivo, informativo ou injuntivo. Cada uma dessas classifica- ções varia de acordo como o texto se apresenta e com a finalidade para o qual foi escrito. Quando pensamos nos diversos tipos e gêneros textuais, devemos pensar também na linguagem adequada a ser adotada em cada um deles. Por isso existem a linguagem literária e a linguagem não literária. Diferentemente do que acontece com os textos literários, nos quais há uma preocupação com o objeto linguístico e também com o estilo, os textos não literários apresentam características bem delimitadas para que possam cumprir sua principal missão, que é, na maioria das vezes, a de informar. Quando pensamos em informação, alguns elementos devem ser elencados, como a objetividade, a transparência e o compromisso com uma linguagem não literária, afastando Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS assim possíveis equívocos na interpretação de um texto. Os gêneros textuais são fenômenos históricos, profundamente vinculados à vida cultural e social, portanto, são entidades sócio discursivas e formas de ação social em qualquer situação comunicativa. Caracterizam-se como eventos textuais altamente maleáveis e dinâmicos. Os gêneros textuais caracterizam-se muito mais por suas funções comunicativas; cognitivas e institucionais, do que por suas peculiaridades linguísticas e estruturais. Tipos de Gêneros Textuais Existem inúmeros gêneros textuais dentro das categorias tipológicas de texto, e cada texto possuiu uma linguagem e estrutura. Em outras palavras, gêneros textuais são estruturas textuais peculiares que surgem dos tipos de textos: narrativo, descritivo, dissertativo argumentativo, expositivo e injuntivo. Texto Narrativo: apresentam ações de personagens no tempo e no espaço. A estrutura da narração é dividida em: apresentação, desenvolvimento, clímax e desfecho. Exemplos de gêneros textuais narrativos: Romance Novela Crônica Contos de Fada Fábula Lendas Texto Descritivo: se ocupam de relatar e expor determinada pessoa, objeto, lugar, acontecimento. São textos cheios de adjetivos, que descrevem ou apresentam imagens a partir das percepções sensoriais do locutor (emissor). Exemplos de gêneros textuais descritivos: Diário Relatos (viagens, históricos, etc.) Biografia e autobiografia Notícia Currículo Lista de compras Cardápio Anúncios de classificados Texto Dissertativo-Argumentativo: encarregados de expor um tema ou assunto por meio de argumentações. São marcados pela defesa de um ponto de vista, ao mesmo tempo que tentam persuadir o leitor. Sua estrutura textual é dividida em três partes: tese (apresentação), antítese (desenvolvimento), nova tese (conclusão). Exemplos de gêneros textuais dissertativos: Editorial Jornalístico Carta de opinião Resenha Artigo Ensaio Monografia, dissertação de mestrado e tese de doutorado Texto Expositivo: possuem a função de expor determinada ideia, por meio de recursos como: definição, conceituação, informação, descrição e comparação. Exemplos de gêneros textuais expositivos: Seminários Palestras Conferências Entrevistas Trabalhos acadêmicos Enciclopédia Verbetes de dicionários Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS Texto Injuntivo: também chamado de texto instrucional, indica uma ordem, de modo que o locutor (emissor) objetiva orientar e persuadir o interlocutor (receptor). Apresentam, na maioria dos casos, verbos no imperativo. Exemplos de gêneros textuais injuntivos: Propaganda Receita culinária Bula de remédio Manual de instruções Regulamento Textos prescritivos QUESTÕES 01. SEDUC-CE - Professor - Língua Portuguesa – 2018 - UECE-CEV Considerando que os gêneros estão agrupados em cinco modalidades retóricas correspondentes aos tipos textuais, assinale a opção em que a correspondência dos exemplos e as respectivas modalidades está correta. A) ARGUMENTAR: novela fantástica, texto de opinião, debate regrado. B) EXPOR: seminário, conferência, entrevista de especialista. C) NARRAR: fábula, curriculum vitae, lenda. D) DESCREVER: regulamento, regras de jogo, carta do leito 02. SEDUC-CE - Professor - Língua Portuguesa – 2018 - UECE-CEV Receita do amor Ingredientes: • 4 xícaras de carinho • 2 xícaras de atenção • 2 colheres de suspiros • 8 pedaços de saudades • 3 colheres de respeito • Amor, sorrisos bobos, pimenta e ciúmes a gosto Modo de preparo: – Misture 8 pedaços de saudade com 2 xícaras de atenção em uma panela até virar uma mistura onde qualquer momento seja especial. Acrescente sorrisos bobos até ficar homogêneo; – Junte todo o carinho na forma e caramelize com suspiros de paixão, ao sentir o cheiro de sonhos se espalhando no ambiente retire do fogo e acrescente uma pitada de pimenta para sentirmos a intensidade dentro de nós sempre que provarmos; – Misture bem todos os ingredientes anteriores; – Para não virar rotina, acrescente muito amor e uma colher de ciúmes. Para dar um pequeno sabor de dedicação, adicione 3 colheres de respeito. (Caso erre na medida de ciúmes coloque respeito a gosto). (...) Rendimento: Duas porções Dica de acompanhamento: Aprecie com abraços e músicas. Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS Diêgo Cabó Fonte:https://www.pensador.com/frase/MTgyMjExMg/. Acesso em 08/09/2018. Ocritério que impera na determinação interpretativa do gênero apresentado é A) o suporte. B) o contexto. C) a forma. D) a função. 03. CREMESP - Oficial Administrativo - Área Administrativa – 2016 – FCC Outro dia, em busca de determinada informação, caiu-me às mãos um calendário de 1866. Por força do hábito, examinei-o pelo avesso e descobri um panorama encantador. Como todos antes dele, foi um ano cheio de domingos. Nasceu e morreu gente. Declararam-se guerras e fizeram-se as pazes, não necessariamente nessa ordem. O barco a vapor, o telégrafo e a fotografia eram as grandes novidades, e já havia no ar um xodó pela tecnologia. Mas não adiantava: aquele mundo de 150 anos atrás continuava predominantemente literário. Eram tempos em que, flanando pelas grandes cidades, os mortais podiam cruzar com os escritores nas ruas — poetas, romancistas, pensadores —, segui-los até seus cafés, sentar-se à mesa do lado, ouvir o que eles diziam e, quem sabe, puxá-los pela manga e oferecer-lhes fogo. Talvez em nenhuma outra época tantos gênios morassem nas mesmas cidades, quem sabe até em bairros vizinhos. E todos em idade madura, no auge de suas vidas ativas e criativas. Na Paris de 1866, por exemplo, roçavam cotovelos Alexandre Dumas, Victor Hugo, Baudelaire. Em Lisboa, Antero de Quental, Camilo Castelo Branco, Eça de Queiroz. E, no Rio, bastava um pulinho à rua do Ouvidor para se estar diante de Machado de Assis e José de Alencar. Que viagem, a 1866. (Adaptado de: CASTRO, Ruy. Viagem a 1866. Disponível em: www.folha.uol.com.br) Uma característica do gênero crônica que pode ser observada no texto é a presença de uma linguagem http://www.folha.uol.com.br/ Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS A) imparcial, que se evidencia em: Talvez em nenhuma outra época tantos gênios morassem nas mesmas cidades... B) formal, que se evidencia em: ... já havia no ar um xodó pela tecnologia. C) arcaica, que se evidencia em: Que viagem, a 1866. D) coloquial, que se evidencia em: ... foi um ano cheio de domingos E) argumentativa, que se evidencia em: Nasceu e morreu gente. 04. CREMESP - Oficial Administrativo - Área Administrativa- 2016 – FCC O Dia do Médico, celebrado em 18 de outubro, foi a data escolhida pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) para o lançamento de uma campanha pela humanização da Medicina. Com o mote “O calor humano também cura”, a ação pretende enaltecer a vocação humanitária do médico e fortalecer a relação entre esses profissionais e seus pacientes, um dos pilares da Medicina. As peças da campanha ressaltam, por meio de filmes, anúncios e banners, que o médico é especialista em pessoas e que o toque, o olhar e a conversa são tão essenciais para a Medicina quanto a evolução tecnológica. (No Dia do Médico, Cremesp lança campanha pela humanização da Medicina. Disponível em: www.cremesp.org.br) Levando em conta a linguagem, o formato e a finalidade do texto, conclui-se que se trata de A) uma notícia. B) um artigo de opinião. C) uma carta comercial. D) uma reportagem. E) um editorial. 05. Pref. de Maceió - AL - Técnico Administrativo – 2017 – COPEVE-UFAL Nada de exageros http://www.cremesp.org.br/ Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS Consumir dentro do limite das próprias economias é um bom exemplo para as crianças. “Endividar-se para consumir não está certo”, afirma a advogada Noemi Friske Momberger, autora do livro A publicidade dirigida a crianças e adolescentes, regulamentos e restrições. Isso vale tanto para as crianças como para os pais. É preciso dar exemplo. Não adianta inventar regras apenas para quem tem menos de 1 metro e meio. É preciso ajudar as crianças a entender o que cabe no orçamento familiar. “Explico para meus filhos que não podemos ter algumas coisas, mesmo que muitos na escola tenham três vezes mais”, diz a professora de Inglês Lucia Razeira, de 30 anos, mãe de Vitor, de 7, e Clara, de 10. A) é seguramente uma reportagem em que se observam argumentos do autor. B) se enquadra no tipo narrativo, uma vez que há predomínio de sequências descritivas. C) foi totalmente explicitado no recorte apresentado, já que diz respeito a um artigo de opinião. D) é uma notícia, já que narra um fato verídico, com informações sobre a necessidade de se ensinar os limites do consumo. E) é delimitado pela esfera do campo opinativo, uma ve que defende o ponto de vista de que é preciso haver limites para o consumo, por meio de três argumentos básicos. RESPOSTAS 01 B 02 D 03 D 04 A 05 E ORTOGRAFIA OFICIAL. ORTOGRAFIA A Ortografia estuda a forma correta de escrita das palavras Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS de uma língua. Do grego “ortho”, que quer dizer correto e “grafo”, por sua vez, que significa escrita. É influenciada pela etimologia e fonologia das palavras. Além disso, são feitas convenções entre os falantes de uma mesma língua que visam unificar a sua ortografia oficial. Trata-se dos acordos ortográficos. Alfabeto O alfabeto é formado por 26 letras Vogais: a, e, i, o, u, y, w. Consoantes: b,c,d,f,g,h,j,k,l,m,n,p,q,r,s,t,v,w,x,z. Alfabeto: a,b,c,d,e,f,g,h,i,j,k,l,m,n,o,p,q,r,s,t,u,v,w,x,y,z. Regras Ortográficas Uso do x/ch O x é utilizado: - Em geral, depois dos ditongos: caixa, feixe. - Depois da sílaba -me: mexer, mexido, mexicano. - Palavras com origem indígena ou africana: xavante, xingar. - Depois da sílaba inicial -en: enxofre, enxada. - Exceção: O verbo encher (e palavras derivadas) escreve-se com ch. Escreve-se com x Escreve-se com ch bexiga bochecha bruxa boliche caxumba broche elixir cachaça faxina chuchu graxa colcha lagartixa fachada Uso do h O h é utilizado: - No final de interjeições: Ah!, Oh! - Por etimologia: hoje, homem. - Nos dígrafos ch, lh, nh: tocha, carvalho, manhã. - Palavras compostas: sobre-humano, super-homem. - Exceção: Bahia quando se refere ao estado. O acidente geográfico baía é escrito sem h. Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS Uso do s/z O s é utilizado: - Adjetivos terminados pelos sufixos -oso/-osa que indicam grande quantidade, estado ou circunstância: maudoso, feiosa. - Nos sufixo -ês, -esa, -isa que indicam origem, título ou profissão: marquês, portuguesa, poetisa. - Depois de ditongos: coisa, pousa. - Na conjugação dos verbos pôr e querer: pôs, quiseram. O z é utilizado: - Nos sufixos -ez/-eza que formam substantivos a partir de adjetivos: magro - magreza, belo - beleza, grande - grandeza. - No sufixo - izar, que forma verbo: atualizar, batizar, hospitalizar. Escreve-se com s Escreve-se com z Alisar amizade atrás azar através azia gás giz groselha prazer invés rodízio Uso do g/j O g é utilizado: - Palavras que terminem em -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio: pedágio, relógio, refúgio. - Substantivos que terminem em -gem: lavagem, viagem. O j é utilizado: - Palavras com origem indígena: pajé, canjica. - Palavras com origem africana: jiló, jagunço. Escreve-se com g Escreve-se com j estrangeiro berinjela gengibre cafajeste geringonça gorjeta gíriajiboia ligeiro jiló tangerina sarjeta Parônimos e Homônimos Há diferentes formas de escrita que existem, mas cujo significado é diferente. Palavras parônimas são parecidas na grafia ou na pronúncia, mas têm significados diferentes. Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS Exemplos: cavaleiro (de cavalos) cavalheiro (educado) descrição (descrever) discrição (de discreto) emigrar (deixar o país) imigrar (entrar no país) Palavras homônimas têm a mesma pronúncia, mas significados diferentes. Exemplos: cela (cômodo pequeno) sela (de cavalos) ruço (pardo claro) russo (da Rússia) tachar (censurar) taxar (fixar taxa) Uso do hífen Desde a entrada em vigor do atual acordo ortográfico, a escrita de palavras com hífen e sem hífen tem sido motivo de dúvidas para diversos falantes. Palavras com hífen: segunda-feira (e não segunda feira); bem-vindo (e não benvindo); mal-humorado (e não mal humorado); micro-ondas (e não microondas); bem-te-vi (e não bem te vi). Palavras sem hífen: dia a dia (e não dia-a-dia); fim de semana (e não fim-de-semana); à toa (e não à-toa); autoestima (e não auto-estima); antirrugas (e não anti-rugas). ACENTUAÇÃO GRÁFICA. A acentuação gráfica é feita através de sinais diacríticos que, sobrepostos às vogais, indicam a pronúncia correta das palavra no que respeita à sílaba tônica e no que respeita à modulação aberta ou fechada das vogais. Esses são elementos essenciais para estabelecer organizadamente, por meio de regras, a intensidade das palavras das sílabas portuguesas. Acentuação tônica Refere-se à intensidade em que são pronunciadas as sílabas das palavras. Aquela que é pronunciada de forma mais acentuada é a sílaba tônica. As demais, pronunciadas com menos intensidade, são denominadas de átonas. De acordo com a posição da sílaba tônica, os vocábulos com mais de uma sílaba classificam-se em Oxítonos: quando a sílaba tônica é a última: café, rapaz, escritor, maracujá. Paroxítonos: quando a sílaba tônica é a penúltima: mesa, Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS lápis, montanha, imensidade. Proparoxítonos: quando a sílaba tônica é a antepenúltima: árvore, quilômetro, México. Acentuação gráfica - Proparoxítonas: todas acentuadas (místico, jurídico, bélico). - Palavras oxítonas: oxítonas terminadas em “a”, “e”, “o”, “em”, seguidas ou não do plural (s): (Paraná – fé – jiló (s)). - Também acentuamos nos casos abaixo: - Monossílabos tônicos terminados em “a”, “e”, “o”, seguidos ou não de “s”: (pá – pé – dó) - Formas verbais terminadas em “a”, “e”, “o” tônicos seguidas de lo, la, los, las: (recebê-lo – compô-lo) - Paroxítonas:Acentuam-se as palavras paroxítonas terminadas em: i, is (táxi – júri), us, um, uns (vírus, fórum), l, n, r, x, ps (cadáver – tórax – fórceps), ã, ãs, ão, ãos (ímã – órgãos). - Ditongo oral, crescente ou decrescente, seguido ou não de “s”: (mágoa – jóquei) Regras especiais: - Ditongos de pronúncia aberta “ei”, “oi”, perderam o acento com o Novo Acordo. Antes agora Assembléia Assembleia Idéia Ideia Geléia Geleia Jibóia Jiboia Apóia (verbo) Apoia Paranóico Paranoico “i” e “u” tônicos formarem hiato com a vogal anterior, acompanhados ou não de “s”, desde que não sejam seguidos por “-nh”, haverá acento: (saída – baú – país). - Não serão mais acentuados “i” e “u” tônicos formando hiato quando vierem depois de ditongo: Antes agora Bocaiúva Bocaiuva Feiúra Feiura Sauípe Sauipe - Vogais “i” e “u” dos hiatos se vierem precedidas de vogal idêntica, não tem mais acento: (xi-i-ta, pa-ra-cu-u-ba). - Haverá o acento em palavra proparoxítona, pois a regra de acentuação das proparoxítonas prevalece sobre a dos hiatos: (se-ri-ís-si-mo) Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS - Não há mais acento nas formas verbais que possuíam o acento tônico na raiz com “u” tônico precedido de “g” ou “q” e seguido de “e” ou “i”. Antes agora averigúe (averiguar) averigue argúi (arguir) argui - 3ª pessoa do plural do presente do indicativo dos verbos ter e vir e dos seus compostos (conter, reter, advir, convir etc.) tem acento. Singular plural ele tem eles têm ele vem eles vêm ele obtém eles obtêm → Palavras homógrafas para diferenciá-las de outras semelhantes não se usa mais acento. Apenas em algumas exceções, como: A forma verbal pôde (3ª pessoa do singular - pretérito perfeito do indicativo) ainda é acentuada para diferenciar-se de pode (3ª pessoa do singular - presente do indicativo). Também o verbo pôr para diferenciá-lo da preposição por. Alguns homógrafos: pera (substantivo) - pera (preposição antiga) para (verbo) - para (preposição) pelo(s) (substantivo) - pelo (do verbo pelar) Atenção, pois palavras derivadas de advérbios ou adjetivos não são acentuadas Exemplos: Facilmente - de fácil Habilmente - de hábil Ingenuamente – de ingênuo Somente - de só Unicamente - de único Dinamicamente - de dinâmico Espontaneamente - de espontâneo Uso da Crase - É usada na contração da preposição a com as formas femininas do artigo ou pronome demonstrativo a: à (de a + a), às (de a + as). - A crase é usada também na contração da preposição “a” com os pronomes demonstrativos: àquele(s) àquela(s) àquilo àqueloutro(s) Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS àqueloutra (s) Uso do Trema - Só é utilizado nas palavras derivadas de nomes próprios. Müller – de mülleriano EMPREGO DAS CLASSES DE PALAVRAS. ESTRUTURA E FORMAÇÃO DAS PALAVRAS Ao estudar a estrutura das palavras, estamos penetrando seu íntimo e conhecendo as várias partes que formam um todo acabado e repleto de significado. Uma palavra é formada por unidades mínimas que possuem significado, que são chamadas elementos mórficos ou morfemas. A palavra “maquininhas”, por exemplo, possui quatro morfemas: Maquin inh a s Base do Indica grau Indica gênero Indica Significado diminutivo feminino plural Raiz Origem das palavras. É onde se concentra a significação das palavras. Exemplo: Raiz (carr- raiz nominal de carro). Os morfemas que constituem as palavras são: radical, desinência, vogal temática, afixos, vogais e consoantes de ligação. Radical É a forma mínima que indica o sentido básico da palavra. Com o radical formamos famílias de palavras. Exemplos: Moço – moça – moçada – mocinha – moçoila - remoçar Desinência Elementos colocados no final das palavras para indicar aspectos gramaticais. As desinências são de dois tipos: - nominal: indica o gênero (masculino/feminino) e o número (singular/plural) dos substantivos, adjetivos pronomes e numerais. Exemplo: menino, menina, meninos,meninas. - verbal: indica a pessoa (1ª, 2ª e 3ª), o número (singular/ plural), o tempo e o modo (indicativo, presente...). Exemplo: amássemos am- (radical) -á- (vogal temática) Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS - sse- (desinência modo subjuntivo e de tempo perfeito) -mos (desinência de primeira pessoa e de número plural) Vogal temática É o que torna possível a ligação entre o radical e a desinência. Observe o verbo dançar: Danç: radical A: vogal temática R: desinência de infinitivo. A junção do radical danç- com a desinência –r no português é impossível, é a vogal temática “a” que torna possível essa ligação. Afixos São morfemas que se colocam antes ou depois do radical alterando sua significação básica. São divididos em: - Prefixos: antepostos ao radical. Exemplo: impossível, desleal. - Sufixos: pospostos ao radical. Exemplo: lealdade, felizmente. Vogais ou consoantes de ligação As vogais ou consoantes de ligação podem ocorrer entre um morfema e outro por motivos eufônicos, facilitando ou até possibilitando a leitura de uma palavra. Exemplos: paulada, cafeteira, gasômetro. Formação das Palavras Há dois processos pelos quais se formam as palavras: Derivação e Composição. A diferença é que na derivação, partimos sempre de um único radical, enquanto na composição sempre haverá mais de um radical. Derivação: processo pelo qual se obtém uma palavra nova (derivada), a partir de outra já existente, (primitiva). Exemplo: Terra (enterrar, terráqueo, aterrar). Observamos que “terra” não se forma de nenhuma outra palavra, mas, possibilitam a formação de outras, por meio do acréscimo de um sufixo ou prefixo. Sendo assim, terra e palavra primitiva, e as demais, derivadas. Tipos de Derivação - Prefixal ou Prefixação: acréscimo de prefixo à palavra primitiva, e tem o significado alterado: rever; infeliz, desamor. CLASSE GRAMATICAIS ARTIGO Artigo é a palavra que colocamos antes dos substantivos, com a finalidade de determina-los e especificarmos seu gênero e número. Os artigos podem ser: Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS - definidos: o, a, os, as (Determinam os substantivos de forma particular). - indefinidos: um, uma, uns, umas (Determinam os substantivo de forma inespecífica). Exemplos: Comprei o carro. (Um carro específico) Comprei um carro. (Um carro qualquer) Artigo Definido Indica um substantivo específico, determinado. Dependendo da flexão de gênero e de número, assume as formas o, a, os, as. Observe as possíveis variações de gênero e número: O professor me repreendia. A professora me repreendia. Os professores me repreendiam. Artigo Indefinido Indica m ser qualquer dentre outros da mesma espécie. Dependendo da flexão de gênero e de número, assume as formas um, uma, uns, umas. Observe as possíveis variações de gênero e número, usando o mesmo exemplo anterior: Um professor me repreendia. Uma professora me repreendia. Uns professores me repreendiam. Além das formas simples, os artigos apresentam formas combinadas com preposições. O artigo definido combina-se com as preposições a, de, em, por, originando, por exemplo, as formas ao, do, nas, pelos, etc. Quando o artigo definido feminino (a, as) aparece combinado com a preposição a, temos um caso que merece destaque especial: a essa fusão de duas vogais idênticas, graficamente representada por um a com acento grave (à, às), dá-se o nome de crase. Exemplo: Eles lançaram um alerta à nação. (à = preposição a + artigo definido a) \O artigo indefinido combina-se com as preposições em e de, originando, por exemplo, as formas num, numas, duns, etc. SUBSTANTIVO Os substantivos nomeiam seres, coisas, ideias. Como palavra variável, apresenta flexões de gênero, número e grau. Classificação Substantivo Comum: Designa os seres de uma espécie de forma genérica: casa, felicidade, mesa, criança, etc. Substantivo Próprio: Designa um ser específico, determinado, como: Recife, Mariana, Brasil, etc. Substantivo Concreto: Designa seres propriamente ditos (pessoas, objetos, lugares), independentemente de sua existência Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS real. Assim sendo, são exemplos: fada, saci, mesa, cinema, etc. Substantivo Abstrato: Designa ações qualidades, ou estados, tomados como seres. Indica coisas que não existem por si, que são resultado de uma abstração. É o caso de felicidade, pobreza, caridade, etc.. Formação dos substantivos Substantivo Primitivo: erve de base para a formação de outros substantivos. Exemplo: rosa, pedra, gelo, etc. Substantivo Derivado: É formado a partir de um substantivo primitivo, como: roseiral, pedregulho, geleira, etc. Substantivo Simples: É formado por um só radical, como: janela, livro, trem, etc. Substantivo Composto: É formado por mais de um radical, como em: arco-íris, arranha-céu, etc. Substantivo Coletivo: É coletivo o substantivo no singular que designa um conjunto de seres da mesma espécie. - buquê – de flores - alcateia – de lobos - elenco – de artistas - legião – de soldados Gênero De acordo com o gênero (feminino e masculino) das palavras substantiva, são classificadas em: Substantivos Biformes: apresentam duas formas, uma para o masculino e outra para o feminino. Exemplo: médico e médica; namorado e namorada. Substantivos Uniformes: somente um termo especifica os dois gêneros (masculino e feminino), sendo classificados em: - Epicenos: palavra que apresenta somente um gênero e refere-se aos animais, por exemplo: baleia (macho ou fêmea). - Sobrecomum: palavra que apresenta somente um gênero e refere-se às pessoas, por exemplo: criança (masculino e feminino). - Comum de dois gêneros: termo que se refere aos dois gêneros (masculino e feminino), identificado por meio do artigo que o acompanha, por exemplo: “o dentista” e “a dentista”. Número São classificados em: Singular: palavra que designa uma única coisa, pessoa ou um grupo, por exemplo: cama, homem. Plural: palavra que designa várias coisas, pessoas ou grupos, por exemplo: camas, homens. Grau Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS São classificados em aumentativo e diminutivo: Aumentativo: Indica o aumento do tamanho de algum ser ou alguma coisa. Divide-se em: - Analítico: substantivo acompanhado de adjetivo que indica grandeza, por exemplo: menino grande. - Sintético: substantivo com acréscimo de um sufixo indicador de aumento, por exemplo: meninão. Diminutivo: Indica a diminuição do tamanho de algum ser ou alguma coisa. Divide-se em: - Analítico: substantivo acompanhado de um adjetivo que indica pequenez, por exemplo: menino pequeno. - Sintético: substantivo com acréscimo de um sufixo indicador de diminuição, por exemplo: menininho. ADJETIVO Adjetivo é a palavra que modifica o substantivo, atribuindo-lhe um estado, qualidade ou característica. Classificação Simples - formado por um só radical. Exemplo: bonita. Composto - formado por mais de um radical. Exemplo: latino-americano. Primitivo - não deriva de outra palavra. Exemplo: claro, grande. Derivado - tem origem em outra palavra. Exemplo: tolerante (vem de tolerar). Pátrio - é o que se refere a países, estados, cidades, etc. Exemplo: brasileiro, mineiro, carioca, etc. Locução Adjetiva É toda reunião de duas ou mais palavras com valor de uma só. Geralmente, as locuções adjetivas são formadas por uma preposição e um substantivo, ou uma preposição e um advérbio. Exemplos: - dente de cão (= canino) - água de chuva (= pluvial) - pneus de trás (= traseiro) Flexão Gêneros - Adjetivos Uniformes: uma forma para os dois gêneros (feminino e masculino). Exemplo: alegre. - Adjetivos Biformes:varia conforme o gênero (masculino e feminino). Exemplo: dengoso, dengosa. Número Os adjetivos podem vir no singular ou plural, concordando com o número do substantivo referido. Assim, a sua formação é parecida à dos substantivos. Grau São classificados em: Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS - Grau Comparativo: utilizado para comparar qualidades. Comparativo de Igualdade – Chocolate é tão bom quanto pizza. Comparativo de Superioridade – Rui é mais esforçado que Marcos. Comparativo de Inferioridade – Mariana é menos feliz que Paula. - Grau Superlativo - utilizado para intensificar qualidades. Superlativo Absoluto: Analítico - A casa é extremamente luxuosa. Sintético - Larissa é organizadíssima. Superlativo Relativo de: Superioridade - A cidade é a mais bonita da região. Inferioridade - Este computador é o menos moderno do escritório. Somente seis adjetivos têm o grau comparativo de superioridade sintético. Veja-os: bom – melhor mau – pior grande – maior pequeno – menor alto – superior baixo – inferior NUMERAL O numeral é a palavra que indica, em termos numéricos, um número exato ou a posição que tal coisa ocupa numa série. ]Classificação Cardinais: Forma básica dos números, indicam contagem, medida. Exemplo, um, dois, três… Ordinais: Indica ordem de uma sequência. Exemplo, primeiro, segundo, terceiro… Fracionários: Indicam a diminuição das proporções numéricas, ou seja, representam uma parte de um todo. Exemplo, meio, terço, quarto, quinto… Multiplicativos: Determina o aumento da quantidade por meio de múltiplos. Exemplo, dobro, triplo, quádruplo, quíntuplo… Coletivos: Número exato que faz referência a um conjunto de seres. Exemplo: dúzia (conjunto de 12), dezena (conjunto de 10), centena (conjunto de 100), semestre (conjunto de 6), bimestre (conjunto de 2). Cardinal Ordinal Cardinal Ordinal Um Primeiro Vinte Vigésimo Dois Segundo Trinta Trigésimo Três Terceiro Cinquenta Quinquagésimo Quatro Quarto Sessenta Sexagésimo Cinco Quinto Oitenta Octogésimo Seis Sexto Cem Centésimo Sete Sétimo Quinhentos Quingentésimo Oito Oitavo Setecentos Setingentésimo Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS Nove Nono Novecentos Noningentésimo Dez Décimo Mil Milésimo PRONOME Pronome é a palavra que substitui ou acompanha o substantivo, indicando sua posição em relação às pessoas do discurso ou mesmo situando-o no espaço e no tempo. Pronomes Pessoais Retos – têm função de sujeito da oração: eu, tu, ele, nós, vós, eles. Oblíquostêm função de complemento do verbo (objeto direto / objeto indireto) ou as, lhes. - Ele viajará conosco. (elepronome reto / vaiverbo / conosco complemento nominal). - tônicos com preposição: mim, comigo, ti, contigo,si, consigo, conosco, convosco; - átonos sem preposição: me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os,pronome oblíquo) Pronomes de Tratamento Dependendo da pessoa a quem nos dirigimos, do seu cargo, idade, título, o tratamento será familiar ou cerimonioso: Vossa Alteza (V.A.) - príncipes, duques; Vossa Eminência (V.Ema) - cardeais; Vossa Excelência (V.Ex.a) - altas autoridades, presidente, oficiais; Vossa Magnificência (V.Mag.a) - reitores de universidades; Vossa Majestade (V.M.) – reis, imperadores; Vossa Santidade (V.S.) - Papa; Vossa Senhori (V.Sa) - tratamento cerimonioso. - Além desses, são pronomes de tratamento: senhor, senhora, senhorita, dona, você. - A forma Vossa (Senhoria, Excelência) é empregada quando se fala com a própria pessoa: Vossa Senhoria não compareceu à reunião dos semterra? (falando com a pessoa) - A forma Sua (Senhoria, Excelência ) é empregada quando se fala sobre a pessoa: Sua Eminência, o cardeal, viajou paraum Congresso. (falando a respeito do cardeal) Pronomes Possessivo Os pronomes possessivos são aqueles que transmitem a ideia de posse, por exemplo: Esse carro é seu? Quadro Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS Pronomes Demonstrativos Os pronomes demostrativos são utilizados para indicar algo. Reúnem palavras variáveis (esse, este, aquele, essa, esta, aquela) e invariáveis (isso, isto, aquilo). Relação ao tempo Este (s), esta (s), isto: indicam o tempo presente em relação ao momento em que se fala. Exemplo: Esta semana é a última antes da prova. Esse (s), essa (s), isso: indicam tempo no passado ou no futuro. Exemplos: Onde você foi esse feriado? / Serei reconhecido pelo meu esforço. Quando esse dia chegar, estarei satisfeito. Aquele (s), aquela (s), aquilo: indicam um tempo distante em relação ao momento em que se fala. Exemplo: Lembro-me bem aquele tempo em que viajávamos de trem. Relação ao espaço Este (s), esta (s), isto: o ser ou objeto que está próximo da pessoa que fala. Exemplo: Este é o meu filho. Esse (s), essa (s), isso: a pessoa ou a coisa próxima daquela com quem falamos ou para quem escrevemos. Exemplo: Por favor, poderia passar esse copo? Aquele (s), aquela (s), aquilo: o ser ou objeto que está longe de quem fala e da pessoa de quem se fala (3ª pessoa). Exemplo: Com licença, poderia dizer o preço daquele casaco? Pronomes Indefinidos Empregados na 3ª pessoa do discurso, o próprio nome já mostra que os pronomes indefinidos substituem ou acompanham o substantivo de maneira vaga ou imprecisa. Quadro Pronomes Relativos Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS Os pronomes relativos se referem a um substantivo já dito anteriormente na oração. Podem ser palavras variáveis e invariáveis. Essa palavra da oração anterior chamase antecedente: Viajei para uma cidade que é muito pequena. ercebese que o pronome relativo que, substitui na 2ª oração, a cidade, por isso a palavra que é um pronome relativo. São divididos em: Variáveis: o qual, os quais, a qual, as quais, cujo, cujos, cuja, cujas, quanto, quantos; Invariáveis: que, quem, quando, como, onde. Pronomes Interrogativos São palavras variáveis e invariáveis empregadas para formular perguntas diretas e indiretas. Quadro VERBO Exprime ação, estado, mudança de estado, fenômeno da natureza e possui inúmeras flexões, de modo que a sua conjugação é feita em relação as variações de pessoa, número, tempo, modo, voz e aspeto. Os verbos estão agrupados em três conjugações: 1ª conjugação – ar: amar, caçar, começar 2ª conjugação – er: comer, derreter, beber. 3ª conjugação – ir: curtir, assumir, abrir. O verbo pôr e seus derivados (repor, depor, dispor, compor, impor) pertencem a 2ª conjugação devido à sua origem latina poer. Pessoas: 1ª, 2ª e 3ª pessoa, em 2 situações: singular e plural. 1ª pessoa do singular – eu; ex.: eu viajo 2ª pessoado singular – tu; ex.: tu viajas 3ª pessoa do singular – ele; ex.: ele viaja 1ª pessoa do plural – nós; ex.: nós viajamos 2ª pessoa do plural – vós; ex.: vós viajais 3ª pessoa do plural – eles; ex.: eles viajam Tempos do Verbo Presente: Ocorre no momento da fala. Ex.: trabalha Pretérito: Ocorrido antes. Ex.: trabalhou Futuro: Ocorrido depois. Ex.: trabalhará Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS O pretérito subdivide-se em: - Perfeito: Ação acabada. Ex.: Eu limpei a sala. - Imperfeito: Ação inacabada no momento a que se refere à narração. Ex.: Ele ficou no hospital por dias. - Mais-que-perfeito: Ação acabada, ocorrida antes de outro fato passado. Ex.: Para ser mais justo, ele partira o bolo em fatias pequenas. O futuro subdivide-se em: - Futuro do Presente: Refere-se a um fato imediato e certo. Ex.: Participarei do grupo. - Futuro do Pretérito: Pode indicar condição, referindo-se a uma ação futura, ligada a um momento já passado. Ex.: Iria ao show se tivesse dinheiro. (Indica condição); Ele gostaria de assumir esse compromisso. Modos Verbais Indicativo: Mostra o fato de maneira real, certa, positiva. Ex.: Eu falo alemão. Subjuntivo: Pode exprimir um desejo e apresenta o fato como possível ou duvidoso, hipotético. Ex.: Se eu tivesse dinheiro, compraria um carro. Imperativo: Exprime ordem, conselho ou súplica. Ex.: Descanse bastante nestas férias. Formas nominais Temos três formas nominais: Infinitivo, gerúndio e particípio, e são assim chamadas por desempenhar um papel parecido aos dos substantivos, adjetivos ou advérbios e, sozinhas, não serem capazes de expressar os modos e tempos verbais. Infinitivo Pessoal: Refere às pessoas do discurso. Não é flexionado nas 1ª e 3ª pessoas do singular e flexionadas nas demais: Estudar (eu) – não flexionado Estudares (tu) – flexionado Estudar(ele) – não flexionado Estudardes (voz) – flexionado Estudarem (eles) – flexionado Impessoal: É o infinitivo impessoal quando não se refere às pessoas do discurso. Exemplos: caminhar é bom. (a caminhada é boa); É proibido fumar. (é proibido o fumo) Gerúndio Caracteriza-se pela terminação -ndo. O verbo não se flexiona e pode exercer o papel de advérbio e de adjetivo. Exemplo: Ela estava trabalhando quando telefonaram. Particípio Pode ser regular e irregular. Particípio regular: se caracteriza pela terminação -ado, ido. Exemplo: Eles tinham partido em uma aventura sem fim. Particípio irregular: pode exercer o papel de adjetivo. Exemplo: Purê se faz com batata cozida. Por apresentar mais que uma forma, o particípio é classificado como verbo abundante. É importante lembrar que nem todos os verbos apresentam duas formas de particípio: (aberto, coberto, escrever). Tempos Simples e Tempos Compostos Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS Tempos simples: formados apenas pelo verbo principal. Indicativo: Presente - canto, vendo, parto, etc. Pretérito perfeito - cantei, vendi, parti, etc. Pretérito imperfeito - cantava, vendia, partia, etc. Pretérito mais-que-perfeito - cantara, vendera, partira, etc. Futuro do presente - cantarei, venderei, partirei, etc. Futuro do pretérito - cantaria, venderia, partiria, etc. Subjuntivo: apresenta o fato, a ação, mas de maneira incerta, imprecisa, duvidosa ou eventual. Presente - cante, venda, parta, etc. Pretérito imperfeito - cantasse, vendesse, partisse, etc. Futuro - cantar, vender, partir. Imperativo: Ao indicar ordem, conselho, pedido, o fato verbal pode expressar negação ou afirmação. São, portanto, duas as formas do imperativo: - Imperativo Negativo (Formado pelo presente do subjuntivo): Não abram a porta. - Imperativo Afirmativo (Formado do presente do subjuntivo, com exceção da 2ª pessoas do singular e do plural, que são retiradas do presente do indicativo sem o “s”. Ex: Anda – Ande – Andemos – Andai – Andem: Abram a porta. Obs.: O imperativo não possui a 1ª pessoa do singular, pois não se prevê a ordem, conselho ou pedido a si mesmo. Tempos compostos: Formados pelos auxiliares ter ou haver. Infinitivo: Pretérito impessoal composto - ter falado, ter vendido, etc. Pretérito pessoal composto - ter (teres) falado, ter (teres) vendido. Gerúndio pretérito composto – tendo falado, tendo vendido. Indicativo: Pretérito perfeito composto - tenho cantado, tenho vendido, etc. Pretérito mais-que-perfeito composto - tinha cantado, tinha vendido, etc. Futuro do presente composto - terei cantado, terei vendido, etc. Futuro do pretérito composto - teria cantado, teria vendido, etc. Subjuntivo: Pretérito perfeito composto - tenha cantado, tenha vendido, etc. Pretérito mais-que-perfeito composto - tivesse cantado, tivesse vendido, etc. Futuro composto - tiver cantado, tiver vendido, etc. ADVÉRBIO São palavras que modificam um verbo, um adjetivo ou outro advérbio. Classificação dos Advérbios Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS Modo: Bem, mal, assim, adrede, melhor, pior, depressa, acinte, debalde, devagar, ás pressas, às claras, às cegas, à toa, à vontade, às escondas, aos poucos, desse jeito, desse modo, dessa maneira, em geral, frente a frente, lado a lado, a pé, de cor, em vão e a maior parte dos que terminam em -mente: calmamente, tristemente, propositadamente, pacientemente, amorosamente, docemente, escandalosamente, bondosamente, generosamente. Intensidade: Muito, demais, pouco, tão, menos, em excesso, bastante, pouco, mais, menos, demasiado, quanto, quão, tanto, assaz, que (equivale a quão), tudo, nada, todo, quase, de todo, de muito, por completo, bem (quando aplicado a propriedades graduáveis). Lugar: Aqui, antes, dentro, ali, adiante, fora, acolá, atrás, além, lá, detrás, aquém, cá, acima, onde, perto, aí, abaixo, aonde, longe, debaixo, algures, defronte, nenhures, adentro, afora, alhures, nenhures, aquém, embaixo, externamente, a distância, a distância de, de longe, de perto, em cima, à direita, à esquerda, ao lado, em volta. Obs.: O imperativo não possui a 1ª pessoa do singular, pois não se prevê a ordem, conselho ou pedido a si mesmo. Tempos compostos: Formados pelos auxiliares ter ou haver. Infinitivo: Pretérito impessoal composto - ter falado, ter vendido, etc. Pretérito pessoal composto - ter (teres) falado, ter (teres) vendido. Gerúndio pretérito composto – tendo falado, tendo vendido. Indicativo: Pretérito perfeito composto - tenho cantado, tenho vendido, etc. Pretérito mais-que-perfeito composto - tinha cantado, tinha vendido, etc. Futuro do presente composto - terei cantado, terei vendido, etc. Futuro do pretérito composto - teria cantado, teria vendido, etc. Subjuntivo: Pretérito perfeito composto - tenha cantado, tenha vendido, etc. Pretérito mais-que-perfeito composto - tivesse cantado, tivesse vendido, etc. Futuro composto - tiver cantado, tiver vendido, etc. ADVÉRBIO São palavras que modificam um verbo, um adjetivo ou outro advérbio. Classificação dos Advérbios Modo: Bem, mal, assim, adrede, melhor, pior, depressa, acinte, debalde, devagar, ás pressas, às claras, às cegas, à toa, à vontade, às escondas, aos poucos, desse jeito, desse modo, dessa maneira, em geral, frente a frente, lado a lado, a pé, de cor, em vão e a maior parte dos que terminam em -mente: calmamente, tristemente, propositadamente, pacientemente, amorosamente, docemente, escandalosamente, bondosamente, generosamente. Intensidade: Muito, demais, pouco, tão, menos, em excesso, bastante, pouco, mais, menos, demasiado, quanto, quão, tanto, assaz, que (equivale a quão), tudo, nada, todo, quase, de todo, de muito, por completo, bem (quando aplicado a propriedades graduáveis). Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS Lugar: Aqui, antes, dentro, ali, adiante, fora, acolá, atrás, além, lá,detrás, aquém, cá, acima, onde, perto, aí, abaixo, aonde, longe, debaixo, algures, defronte, nenhures, adentro, afora, alhures, nenhures, aquém, embaixo, externamente, a distância, a distância de, de longe, de perto, em cima, à direita, à esquerda, ao lado, em volta. PREPOSIÇÃO Palavra invariável que liga dois termos da oração, numa relação de subordinação donde, geralmente, o segundo termo subordina o primeiro. As preposições estabelecem a coesão textual e possuem valores semânticos indispensáveis para a compreensão do texto. Tipos de Preposição Lugar: O voo veio de São Francisco. Modo: Os alunos eram colocados em carteiras. Tempo: Ele viajou por três anos. Distância: A vinte quilômetros daqui há um pedágio. Causa: Parou de andar, pois estava com sede. Instrumento: Ela cortou o bolo com uma faca pequena. Finalidade: A igreja foi enfeitada para o casamento. Classificação As preposições podem ser divididas em dois grupos: - Preposições Essenciais –palavras que só funcionam como preposição, a saber: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, per, perante, por, sem, sob, sobre, trás. - Preposições Acidentais –palavras de outras classes gramaticais que, podem funcionar como preposição, a saber: afora, como, conforme, consoante, durante, exceto, mediante, menos, salvo, segundo, visto etc. Locuções prepositivas: são formadas por duas ou mais palavras com o valor de preposição, sempre terminando por uma preposição, por exemplo: Abaixo de, acerca de, acima de, ao lado de, a respeito de, de acordo com, em cima de, embaixo de, em frente a, ao redor de, graças a, junto a, com, perto de, por causa de, por cima de, por trás de. A preposição é invariável. Porém, pode unir-se a outras palavras e estabelecer concordância em gênero ou em número. Ex.: por + o = pelo; por + a = pela. Essa concordância não é característica da preposição e sim das palavras a que se ela se une. Esse processo de junção de uma preposição com outra palavra pode se dar a partir de dois processos: - Combinação: A preposição não sofre alteração. preposição a + artigos definidos o, os a + o = ao preposição a + advérbio onde a + onde = aonde - Contração: Quando a preposição sofre alteração. Preposição + Artigos De + o(s) = do(s) De + a(s) = da(s) Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS De + um = dum De + uns = duns De + uma = duma De + umas = dumas Em + o(s) = no(s) Em + a(s) = na(s) Em + um = num Em + uma = numa Em + uns = nuns Em + umas = numas A + à(s) = à(s) Por + o = pelo(s) Por + a = pela(s) - Preposição + Pronomes De + ele(s) = dele(s) De + ela(s) = dela(s) De + este(s) = deste(s) De + esta(s) = desta(s) De + esse(s) = desse(s) De + essa(s) = dessa(s) De + aquele(s) = daquele(s) De + aquela(s) = daquela(s) De + isto = disto De + isso = disso De + aquilo = daquilo De + aqui = daqui De + aí = daí De + ali = dali De + outro = doutro(s) De + outra = doutra(s) Em + este(s) = neste(s) Em + esta(s) = nesta(s) Em + esse(s) = nesse(s) Em + aquele(s) = naquele(s) Em + aquela(s) = naquela(s) Em + isto = nisto Em + isso = nisso Em + aquilo = naquilo A + aquele(s) = àquele(s) A + aquela(s) = àquela(s) A + aquilo = àquilo IN INTERJEIÇÃO É uma palavra invariável, que representa um recurso da linguagem afetiva, expressando sentimentos, sensações, estados de espírito, sempre acompanhadas de um ponto de exclamação Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS (!). As interjeições são consideradas “palavras-frases” na medida em que representam frases-resumidas, formadas por sons vocálicos (Ah! Oh! Ai!), por palavras (Droga! Psiu! Puxa!) ou por um grupo de palavras, nesse caso, chamadas de locuções interjetivas (Meu Deus! Ora bolas!). Tipos de Interjeições Mesmo não havendo uma classificação rigorosa, já que a mesma interjeição pode expressar sentimentos ou sensações diferentes, as interjeições ou locuções interjetivas são classificadas em: Advertência: Cuidado!, Olhe!, Atenção!, Fogo!, Calma!, Devagar!, Sentido!, Vê bem!, Volta aqui! Afugentamento: Fora!, Toca!, Xô!, Passa!, Sai!, Roda!, Arreda!, Rua!, Cai fora!, Vaza! Agradecimento: Graças a Deus!, Obrigado!, Agradecido!, Muito obrigada!, Valeu! Alegria: Ah!, Eh!, Oh!, Oba!, Eba!, Viva!, Olá!, Eita!, Uhu!, Que bom! Alívio: Ufa!, Uf!, Arre!, Ah!, Eh!, Puxa!, Ainda bem! Ânimo: Coragem!, Força!, Ânimo!, Avante!, Vamos!, Firme!, Bora! Apelo: Socorro!, Ei!, Ô!, Oh!, Alô!, Psiu!, Olá!, Eh! Aplauso: Muito bem!, Bem!, Bravo!, Bis!, É isso aí!, Isso!, Parabéns!, Boa! Chamamento: Alô!, Olá!, Hei!, Psiu!, ô!, oi!, psiu! Concordância: Claro!, Sem dúvida!, Então!, Sim!, Pois não!, Tá!, Hã-hã! Contrariedade: Droga!, Credo! Desculpa: Perdão!, Opa!, Desculpa!, Foi mal! Desejo: Oxalá!, Tomara!, Queira Deus!, Quem me dera! Despedida: Adeus!, Até logo!, Tchau!, Até amanhã! Dor: Ai!, Ui!, Ah!, Oh!, Meu Deus!, Ai de mim! Dúvida: Hum?, hem?, hã?, Ué! Espanto: Oh!, Puxa!, Quê!, Nossa!, Caramba!, Xi!, Meu Deus!, Crê em Deus pai! Estímulo: Ânimo!, Coragem!, Vamos!, Firme!, Força! Medo: Oh!, Credo!, Cruzes!, Ui!, Ai!, Uh!, Socorro!, Que medo!, Jesus! Satisfação: Viva!, Oba!, Boa!, Bem!, Bom! Saudação: Alô!, Oi!, Olá!, Adeus!, Tchau!, Salve! Silêncio: Psiu!, Shh!, Silêncio!, Basta!, Calado!, Quieto!, Bico fechado! CONJUNÇÃO É um termo que liga duas orações ou duas palavras de mesmo valor gramatical, estabelecendo uma relação (de coordenação ou subordinação) entre eles. Classificação Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS Conjunções Coordenativas: Ligam duas orações independentes. -Conjunções Aditivas: Exprimem soma, adição de pensamentos: e, nem, não só...mas também, não só...como também. Exemplo: João não lê nem escreve. -Conjunções Adversativas: Exprimem oposição, contraste, compensação de pensamentos: mas, porém, contudo, entretanto, no entanto, todavia. Exemplo: Não viajamos, porém, poupamos dinheiro. -Conjunções Alternativas: Exprimem escolha de pensamentos: ou...ou, já...já, ora...ora, quer...quer, seja...seja. Exemplo: Ou você casa, ou compra uma bicicleta. Conjunções Conclusivas: Exprimem conclusão de pensamento: logo, por isso, pois (quando vem depois do verbo), portanto, por conseguinte, assim. Exemplo: Estudou bastante, portanto será aprovado. -Conjunções Explicativas: Exprimem razão, motivo: que, porque, assim, pois (quando vem antes do verbo), porquanto, por conseguinte. Exemplo: Não pode ligar, pois estava sem bateria. Conjunções Subordinativas: Ligam orações dependentes uma da outra. -Conjunções Integrantes: Introduzem orações subordinadas com função substantiva: que, se. Exemplo: Quero que sejas muito feliz. -Conjunções Causais: Introduzem orações subordinadas que dão ideia de causa: que, porque, como, pois, visto que, já que, uma vez que. Exemplo: Como tive muito trabalho, não pude ir à festa. -Conjunções Comparativas: Introduzem orações subordinadas que dão ideia de comparação: que, do que, como. Exemplo: Meu cachorro é mais inteligente do que o seu. -Conjunções Concessivas: Iniciam orações subordinadas que exprimem um fato contrário ao da oração principal: embora, ainda que, mesmo que, se bem que, posto que, apesar de que, por mais que, por melhor que. Exemplo: Vou ao mercado, embora esteja sem muito dinheiro. -Conjunções Condicionais: Iniciam orações subordinadas que exprimem hipótese ou condição para que o fato da oração principal se realize ou não: caso, contanto que, salvo se, desde que, a não ser que. Exemplo: Se não chover, irei à festa. -Conjunções Conformativas: Iniciam orações subordinadas que exprimem acordo, concordância de um fato com outro: segundo, como, conforme. Exemplo: Cada um oferece conforme