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Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS 
 
 
APOSTILA DO 
consurso 
ISE 
AC/2021 
APOSTILAS PRÉ -Z 
TODO O MATERIAL POR 25 REAIS PIX 
SUA APROVACÃO É DO TAMANHO DO SEU SONHO 
 
 
 
 
 
 
Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS 
ESTADO DO ACRE SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO INSTITUTO 
SOCIOEDUCATIVO 
36 ANEXO IV – CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS 
ATENÇÃO: TODA A LEGISLAÇÃO CITADA NOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS SERÁ 
UTILIZADA PARA ELABORAÇÃO DE QUESTÕES LEVANDO-SE EM CONSIDERAÇÃO AS 
ATUALIZAÇÕES VIGENTES ATÉ A DATA DE PUBLICAÇÃO DO EDITAL. 
 NÍVEL MÉDIO LÍNGUA PORTUGUESA 
01 - Leitura e Interpretação de texto literário e não literário, (compreensão geral do texto; 
ponto de vista ou ideia central defendida pelo autor; argumentação; elementos de coesão; 
inferências; estrutura e organização do texto e dos parágrafos). 
02 - Tipologia e gêneros textuais. - Figuras de linguagem. Coerência e coesão textual. 
Relações semânticas estabelecidas entre orações, períodos ou parágrafos (oposição/contraste, 
conclusão, concessão, causalidade, adição, alternância etc.). O sentido das palavras – 
adequação vocabular, denotação, conotação, polissemia e ambiguidade. Homonímia, 
sinonímia, antonímia e paronímia. Valor semântico e emprego dos conectivos. Sintaxe da 
oração (período simples; termos fundamentais e acessórios da oração; tipos de predicado) e 
do período (período composto por coordenação e por subordinação). 
03 - Acentuação gráfica. - Ortografia. Emprego dos sinais de pontuação e suas funções 
no texto. 
04 - Concordâncias verbal e nominal. 
05 - Regências verbal e nominal. 
06 - Emprego de tempos e modos verbais. Locuções verbais (perífrases verbais). 
07 - Paralelismo sintático e paralelismo semântico. 
08 - Emprego das classes gramaticais. Estrutura e formação de palavras. 
 
 RACIOCÍNIO LÓGICO QUANTITATIVO 
01 - Entendimento da estrutura lógica de relações arbitrárias entre as pessoas, lugares, 
objetos ou eventos fictícios; dedução de novas relações em função de relações fornecidas e 
avaliação das condições usadas para estabelecer a estrutura daquelas relações. 
Compreensão e análise da lógica de uma situação, utilizando as funções intelectuais; raciocínio 
verbal, raciocínio matemático, raciocínio sequencial, orientação espacial e temporal, formação 
de conceitos e discriminação de elementos; problemas utilizando as operações fundamentais. 
HISTÓRIA E GEOGRAFIA DO ACRE 
1.HISTÓRIA, HISTORIOGRAFIA E REALIDADE ÉTNICA E SOCIAL DO ACRE: A anexação do Acre 
ao Brasil. O processo de ocupação das terras acreanas, a ocupação indígena, a imigração 
nordestina e a produção da borracha e a insurreição. Organização social do Acre e expressão 
literária. 
Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS 
02 - A chegada dos “paulistas” nas terras acreanas a partir dos anos 1970 do século passado: 
êxodo rural, conflitos pela terra e invasões do espaço urbano. Comemorações cívicas. 
2. POLÍTICA E ECONOMIA DO ACRE: INDICADORES SOCIOECONÔMICOS: 
Economia, Produto Interno Bruto, Evolução das Ocupações e do Emprego, População. 
Trabalhos e produção nas diferentes nações indígenas, uso e posse da terra dos indígenas da 
Amazônia no auge do ciclo da borracha, ocupação e utilização da terra, ocupação e disputa 
pela terra entre povos indígenas e grupos de interesse socioeconômico e atividades 
econômicas mais relevantes no estudo da história da Amazônia e do Acre. 
3. GEOGRAFIA DO ACRE: Amazônia e características gerais: O espaço acreano. Aspectos 
geográficos e ecológicos da Amazônia e do Acre. Formação econômica do Acre. Processo de 
anexação do Acre ao Brasil: tratados e limites. 
 O território do Acre, municípios e populações do Acre: população e localização. Nova 
configuração do mapa. Microrregiões. Atuais municípios. Relevo, vegetação e suas 
características, clima, solo, hidrografia, fluxo migratório, extrativismo e Zoneamento Ecológico 
do Acre. Hidrografia: Bacia Amazônica e principais rios do Acre. Modos de vida no campo e na 
cidade. 
 ATUALIDADES Questões relacionadas a acontecimentos políticos, econômicos, sociais e 
culturais, nacionais e internacionais. Tópicos relevantes e atuais de diversas áreas, 
especialmente sobre o Brasil e o Estado do Acre (tópicos e questões ocorridos até a data de 
publicação do Edital de abertura). 
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS AGENTE SOCIOEDUCATIVO 
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE – ECA: Parte Geral - Título I: Das Disposições 
Preliminares. Título II: Dos Direitos Fundamentais - Capítulo I: Do Direito à Vida e à Saúde, 
Capítulo II: Do Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade, Capítulo III: Do Direito à 
Convivência Familiar e Comunitária (Seção I: Disposições Gerais e Seção II: Da Família Natural), 
Capítulo IV: Do Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer, Capítulo V: Do Direito à 
Profissionalização e à Proteção no Trabalho. Título III: Da Prevenção - Capítulo I: Disposições 
Gerais. Parte Especial - Título I: Da Política de Atendimento - Capítulo II: Das Entidades de 
Atendimento. Título II: Das Medidas de Proteção. Título III: Da Prática de Ato Infracional. Título 
IV: Das Medidas Pertinentes aos Pais ou Responsável. Título V: Do Conselho Tutelar. Título VI: 
Do Acesso à Justiça - Capítulo I: Disposições Gerais. Título VII: Dos Crimes e das Infrações 
Administrativas. 
SISTEMA NACIONAL DE ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO – SINASE E LEGISLAÇÃO 
PERTINENTE: 
Resolução CONANDA nº 119/2006 e Lei federal nº 12.594, de 18 de janeiro de 2012. 
NOÇÕES DE DIREITOS HUMANOS: 
Declaração Universal dos Direitos Humanos; Declaração dos Direitos da Criança; Regras 
Mínimas das Nações Unidas para a Administração da Justiça da Infância e da Juventude – 
Regra de Beijing; Princípios Orientadores de Riad - Princípios Orientadores das Nações Unidas 
para a Prevenção da Delinquência Juvenil; Regras das Nações Unidas para a Proteção dos 
Menores Privados de Liberdade. 
Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS 
ÉTICA E LEGISLAÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: Constituição Federal de 1988, artigos 1º 
ao 16 e artigos 37 ao 41. Lei de Improbidade Administrativa (Lei Federal nº 8.429/92). Lei de 
acesso à informação (Lei Federal nº 12.527/11). Artigos 312 ao 326, do Código Penal, que 
tratam dos crimes cometidos por funcionário público contra a Administração Pública. LEI 
ESTADUAL Nº 3.777, DE 23 DE AGOSTO DE 2021, que dispõe sobre a criação de Observatório 
da Proteção Integral à Infância e Adolescência. Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e 
outras Drogas. Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e 
Transexuais (LGBT). Relacionamento interpessoal e ética no trabalho. Noções de Primeiros 
Socorros. Classes de incêndios e tipos de extintores de incêndio. 
 NOÇÕES BÁSICAS DE DIREITO: Noções de Direito Administrativo: Estado, governo e 
administração pública: conceitos, elementos, poderes e organização; natureza, fins e 
princípios. Organização administrativa da União: administração direta e indireta. Princípios da 
Administração Pública. Agentes públicos: espécies e classificação; poderes, deveres e 
prerrogativas; cargo, emprego e função públicos; regime jurídico único: provimento, vacância, 
remoção, redistribuição e substituição; direitos e vantagens; regime disciplinar; 
responsabilidade civil, criminal e administrativa. Poderes administrativos: poder hierárquico; 
poder disciplinar; poder regulamentar; poder de polícia; uso e abuso do poder. Serviços 
públicos: conceito, classificação, regulamentação e controle; forma, meios e requisitos; 
delegação: concessão, permissão, autorização. Controle e responsabilização da administração: 
controle administrativo; controle judicial; controle legislativo; responsabilidade civil do Estado.Noções de Direito Penal: Infração penal: elementos, espécies. Sujeito ativo e sujeito passivo da 
infração penal. Tipicidade, ilicitude, culpabilidade, punibilidade. Erro de tipo e erro de 
proibição. Imputabilidade penal. Concurso de pessoas. Crimes contra a pessoa. Crimes contra 
o patrimônio. Crimes contra a administração pública. Lei de tortura (Lei nº 9.455/97). 
 
Noções de Direito Processual Penal: 
Do inquérito policial. Da prova. Dos peritos e intérpretes. 
EDUCAÇÃO: Lei nº 9.394, de 20/12/1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação 
nacional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS 
 
 
 
 
 
 
1. COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS. LEITURA, 
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS Leitura 
 
 A leitura é prática de interação social de linguagem. A leitura, como prática 
social, exige um leitor crítico que seja capaz de mobilizar seus conhecimentos prévios, 
quer linguísticos e textuais, quer de mundo, para preencher os vazios do texto, 
construindo novos significados. Esse leitor parte do já sabido/conhecido, mas, 
superando esse limite, incorpora, de forma reflexiva, novos significados a seu universo 
de conhecimento para melhor entender a realidade em que vive. 
Compreensão 
 A compreensão de um texto é a análise e decodificação do que está 
realmente escrito nele, das frases e ideias ali presentes. A compreensão de texto 
significa decodificá-lo para entender o que foi dito. É a análise objetiva e a assimilação 
das palavras e ideias presentes no texto. Para ler e entender um texto é necessário obter 
dois níveis de leitura: informativa e de reconhecimento. Um texto para ser 
compreendido deve apresentar ideias seletas e organizadas, através dos parágrafos que é 
composto pela ideia central, argumentação/desenvolvimento e a conclusão do texto. 
Quando se diz que uma pessoa tem a compreensão de algo, significa que é dotada do 
perfeito domínio intelectual sobre o assunto. 
 
 Para que haja a compreensão de algo, como um texto, por exemplo, é 
necessária a sua interpretação. Para isso, o indivíduo deve ser capaz de desvendar o 
significado das construções textuais, com o intuito de compreender o sentido do 
contexto de uma frase. 
 Assim, quando não há uma correta interpretação da mensagem, 
consequentemente não há a correta compreensão da mesma. 
Interpretação 
 Interpretar é a ação ou efeito que estabelece uma relação de percepção da 
mensagem que se quer transmitir, seja ela simultânea ou consecutiva, entre duas pessoas 
ou entidades. A importância dada às questões de interpretação de textos deve-se ao 
caráter interdisciplinar, o que equivale dizer que a competência de ler texto interfere 
decididamente no aprendizado em geral, já que boa parte do conhecimento mais 
importante nos chega por meio da linguagem escrita. A maior herança que a escola pode 
legar aos seus alunos é a competência de ler com autonomia, isto é, de extrair de um 
texto os seus significados. 
Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS 
 
 Num texto, cada uma das partes está combinada com as outras, criando um 
todo que não é mero resultado da soma das partes, mas da sua articulação. Assim, a 
apreensão do significado global resulta de várias leituras acompanhadas de várias 
hipóteses interpretativas, levantadas a partir da compreensão de dados e informações 
inscritos no texto lido e do nosso conhecimento do mundo. A interpretação do texto é o 
que podemos concluir sobre ele, depois de estabelecer conexões entre o que está escrito 
e a realidade. São as conclusões que podemos tirar com base nas ideias do autor. Essa 
análise ocorre de modo subjetivo, e são relacionadas com a dedução do leitor. 
 
 A interpretação de texto é o elemento-chave para o resultado acadêmico, 
eficiência na solução de exercícios e mesmo na compreensão de situações do dia-a-dia. 
Além de uma leitura mais atenta e conhecimento prévio sobre o assunto, o elemento de 
fundamental importância para interpretar e compreender corretamente um texto é ter o 
domínio da língua. E mesmo dominando a língua é muito importante ter um dicionário 
por perto. Isso porque ninguém conhece o significado de todas as palavras e é muito 
difícil interpretar um texto desconhecendo certos termos. 
 
Dicas para uma boa interpretação de texto: 
 
- Leia todo o texto pausadamente 
- Releia o texto e marque todas as palavras que não sabe o significado 
- Veja o significado de cada uma delas no dicionário e anote 
- Separe os parágrafos do texto e releia um a um fazendo o seu resumo 
- Elabore uma pergunta para cada parágrafo e responda 
- Questione a forma usada para escrever 
- Faça um novo texto com as suas palavras, mas siga as ideias do autor. 
 
Lembre-se que para saber compreender e interpretar muito bem qualquer tipo de 
texto, é essencial que se leia muito. 
Quanto mais se lê, mais facilidade de interpretar se tem. E isso é fundamental em 
qualquer coisa que se faça, desde um concurso, vestibular, até a leitura de um anúncio 
na rua. 
 
Resumindo: 
 
 
 Compreensão Interpretação 
O que é 
É a análise do que 
está escrito no texto, 
a compreensão das 
frases e ideias pre 
sentes. 
É o que podemos con 
cluir sobre o que está 
escrito no texto. É o 
modo como interpret 
amos o conteúdo. 
Informação A informação está A informação está fora 
Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS 
presente no texto. do texto, mas tem 
conexão com ele. 
Análise 
Trabalha com a 
objetividadem, com 
as frases e palavras 
que estão escritas no 
texto. 
Trabalha com a sub 
jetividade, com o que 
você entendeu sobre 
o texto. 
 
 
QUESTÕES 
01. SP Parcerias - Analista Técnic - 2018 – FCC Uma compreensão da História 
 
Eu entendo a História num sentido sincrônico, isto é, em que tudo acontece 
simultaneamente. Por conseguinte, o que procura o romancista - ao menos é o que eu 
tento fazer - é esboçar um sentido para todo esse caos de fatos gravados na tela do 
tempo. Sei que esses fatos se deram em tempos distintos, 
mas procuro encontrar um fio comum entre eles. Não se trata de escapar do presente. 
Para mim, tudo o que aconteceu está a acontecer. E isto não é novo, já o afirmava o 
pensador italiano Benedetto Croce, ao escrever: “Toda a História é História 
contemporânea”. Se tivesse que escolher um sinal que marcasse 
meu norte de vida, seria essa frase de Croce. 
 
(SARAMAGO, José. As palavras de Saramago. São Paulo: 
Companhia das Letras, 2010, p. 256) 
José Saramago entende que sua função como romancista é 
A) estudar e imaginar a História em seus movimentos sincrônicos predominantes. 
B) ignorar a distinção entre os tempos históricos para mantê-los vivos em seu passado. 
C) buscar traçar uma linha contínua de sentido entre fatos 
dispersos em tempos distintos. 
D) fazer predominar o sentido do tempo em que se vive sobre o tempo em que se 
viveu. 
E) expressar as diferenças entre os tempos históricos de 
modo a valorizá-las em si mesmas. 
02. Pref. de Chapecó – SC – Engenheiro de Trânsito – 2016 
- IOBV 
Por Jonas Valente*, especial para este blog. 
A Comissão Parlamentar de Inquérito sobre Crimes Cibernéticos da Câmara dos 
Deputados divulgou seu relatório final. 
Nele, apresenta proposta de diversos projetos de lei com a 
justificativa de combater delitos na rede. Mas o conteúdo dessas proposições é 
explosivo e pode mudar a Internet como a 
conhecemos hoje no Brasil, criando um ambiente de censura 
na web, ampliando a repressão ao acesso a filmes, séries e outros conteúdos não 
Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS 
oficiais, retirando direitos dos internautas e 
transformando redes sociais e outros aplicativos em máquinasde vigilância. 
Não é de hoje que o discurso da segurança na Internet é 
usado para tentar atacar o caráter livre, plural e diverso da Internet. 
Como há dificuldades de se apurar crimes na rede, as solu- 
ções buscam criminalizar o máximo possível e transformar a navegação em algo 
controlado, violando o princípio da presunção 
da inocência previsto na Constituição Federal. No caso dos crimes contra a honra, a 
solução adotada pode ter um impacto trá- 
gico para o debate democrático nas redes sociais – atualmente 
tão importante quanto aquele realizado nas ruas e outros locais 
da vida off line. Além disso, as propostas mutilam o Marco Civil 
da Internet, lei aprovada depois de amplo debate na sociedade 
e que é referência internacional. 
(*BLOG DO SAKAMOTO, L. 04/04/2016) 
Após a leitura atenta do texto, analise as afirmações feitas: 
I. O jornalista Jonas Valente está fazendo um elogio à visão 
equilibrada e vanguardista da Comissão Parlamentar que legisla 
sobre crimes cibernéticos na Câmara dos Deputados. 
II. O Marco Civil da Internet é considerado um avanço em 
todos os sentidos, e a referida Comissão Parlamentar está querendo cercear o direito à 
plena execução deste marco. 
III. Há o temor que o acesso a filmes, séries, informações 
em geral e o livre modo de se expressar venham a sofrer censura 
com a nova lei que pode ser aprovada na Câmara dos Deputados. 
IV. A navegação na internet, como algo controlado, na visão 
do jornalista, está longe de se concretizar através das leis a serem votadas no 
Congresso Nacional. 
V. Combater os crimes da internet com a censura, para o jornalista, está longe de ser 
uma estratégia correta, sendo mesmo 
perversa e manipuladora. 
Assinale a opção que contém todas as alternativas corretas. 
A) I, II, III. 
B) II, III, IV. 
C) II, III, V. 
D) II, IV, V. 
 
03. Pref. de São Gonçalo – RJ – Analista de Contabilidade 
– 2017 - BIO-RIO 
Édipo-rei 
Diante do palácio de Édipo. Um grupo de crianças está ajoelhado nos degraus da 
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entrada. Cada um tem na mão um ramo de 
oliveira. De pé, no meio delas, está o sacerdote de Zeus. 
(Edipo-Rei, Sófocles, RS: L&PM, 2013) 
O texto é a parte introdutória de uma das maiores peças 
trágicas do teatro grego e exemplifica o modo descritivo de organização discursiva. O 
elemento abaixo que NÃO está presente 
nessa descrição é: 
A)a localização da cena descrita. 
B) a identificação dos personagens presentes. 
C) a distribuição espacial dos personagens. 
D) o processo descritivo das partes para o todo. 
E) a descrição de base visual. 
 
04. MPE-RJ – Analista do Ministério Público - Processual – 
2016 - FGV 
Problemas Sociais Urbanos 
Brasil escola 
Dentre os problemas sociais urbanos, merece destaque a 
questão da segregação urbana, fruto da concentração de renda 
no espaço das cidades e da falta de planejamento público que 
vise à promoção de políticas de controle ao crescimento desordenado das cidades. A 
especulação imobiliária favorece o encarecimento dos locais mais próximos dos 
grandes centros, tornando-os inacessíveis à grande massa populacional. Além disso, 
à medida que as cidades crescem, áreas que antes eram baratas 
e de fácil acesso tornam-se mais caras, o que contribui para que 
a grande maioria da população pobre busque por moradias em 
regiões ainda mais distantes. 
Essas pessoas sofrem com as grandes distâncias dos locais 
de residência com os centros comerciais e os locais onde trabalham, uma vez que a 
esmagadora maioria dos habitantes que sofrem com esse processo são trabalhadores 
com baixos salários. 
Incluem-se a isso as precárias condições de transporte público e 
a péssima infraestrutura dessas zonas segregadas, que às vezes 
não contam com saneamento básico ou asfalto e apresentam 
elevados índices de violência. 
A especulação imobiliária também acentua um problema 
cada vez maior no espaço das grandes, médias e até pequenas 
cidades: a questão dos lotes vagos. Esse problema acontece por 
dois principais motivos: 1) falta de poder aquisitivo da popula- 
ção que possui terrenos, mas que não possui condições de construir neles e 2) a espera 
pela valorização dos lotes para que esses se tornem mais caros para uma venda 
posterior. Esses lotes 
vagos geralmente apresentam problemas como o acúmulo de 
Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS 
lixo, mato alto, e acabam tornando-se focos de doenças, como 
a dengue. 
PENA, Rodolfo F. Alves. “Problemas socioambientais urbanos”; Brasil Escola. Disponível 
em http://brasilescola.uol.com. 
br/brasil/problemas-ambientais-sociais-decorrentes-urbaniza- 
ção.htm. Acesso em 14 de abril de 2016. 
A estruturação do texto é feita do seguinte modo: 
 
A) uma introdução definidora dos problemas sociais urbanos e um desenvolvimento 
com destaque de alguns problemas; 
B) uma abordagem direta dos problemas com seleção e explicação de um deles, visto 
como o mais importante; 
C) uma apresentação de caráter histórico seguida da explicitação de alguns problemas 
ligados às grandes cidades; 
D) uma referência imediata a um dos problemas sociais urbanos, sua explicitação, 
seguida da citação de um segundo problema; 
E) um destaque de um dos problemas urbanos, seguido de 
sua explicação histórica, motivo de crítica às atuais autoridades. 
 
05. MPE-RJ – Técnico do Ministério Público - Administrativa – 2016 - FGV 
O futuro da medicina 
O avanço da tecnologia afetou as bases de boa parte das 
profissões. As vítimas se contam às dezenas e incluem músicos, 
jornalistas, carteiros etc. Um ofício relativamente poupado até 
aqui é o de médico. Até aqui. A crer no médico e “geek” Eric Topol, autor de “The 
Patient Will See You Now” (o paciente vai vê- 
-lo agora), está no forno uma revolução da qual os médicos não 
escaparão, mas que terá impactos positivos para os pacientes. 
Para Topol, o futuro está nos smartphones. O autor nos 
coloca a par de incríveis tecnologias, já disponíveis ou muito 
próximas disso, que terão grande impacto sobre a medicina. Já 
é possível, por exemplo, fotografar pintas suspeitas e enviar as 
imagens a um algoritmo que as analisa e diz com mais precisão 
do que um dermatologista se a mancha é inofensiva ou se pode 
ser um câncer, o que exige medidas adicionais. 
Está para chegar ao mercado um apetrecho que transforma 
o celular num verdadeiro laboratório de análises clínicas, realizando mais de 50 
exames a uma fração do custo atual. Também 
é possível, adquirindo lentes que custam centavos, transformar 
o smartphone num supermicroscópio que permite fazer diagnósticos ainda mais 
sofisticados. 
Tudo isso aliado à democratização do conhecimento, diz Topol, fará com que as 
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pessoas administrem mais sua própria saú- 
de, recorrendo ao médico em menor número de ocasiões e de 
preferência por via eletrônica. É o momento, assegura o autor, 
de ampliar a autonomia do paciente e abandonar o paternalismo que desde 
Hipócrates assombra a medicina. 
Concordando com as linhas gerais do pensamento de Topol, 
mas acho que, como todo entusiasta da tecnologia, ele provavelmente exagera. Acho 
improvável, por exemplo, que os hospitais caminhem para uma rápida extinção. Dando 
algum desconto para as previsões, “The Patient...” é uma excelente leitura 
para os interessados nas transformações da medicina. 
Folha de São Paulo online – Coluna Hélio Schwartsman – 
17/01/2016. 
Segundo o autor citado no texto, o futuro da medicina: 
 
A) encontra-se ameaçado pela alta tecnologia; 
B) deverá contar com o apoio positivo da tecnologia; 
C) levará à extinção da profissão de médico; 
D) independerá completamente dos médicos; 
E) estará limitado aos meios eletrônicos. 
 
RESPOSTAS 
01 C 
02 C 
03 D 
04 B 
05 B 
 
 
 
 
TIPOLOGIA TEXTUAL. 
Gêneros Textuais 
Gêneros Textuais 
São textos encontradosno nosso dia-a-dia e apresentam 
características sócio comunicativas (carta pessoal ou comercial, 
diários, agendas, e-mail, facebook, lista de compras, cardápio 
entre outros). 
É impossível se comunicar verbalmente a não ser por um 
texto e obriga-nos a compreender tanto as características estruturais (como ele 
é feito) como as condições sociais (como ele 
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funciona na sociedade). 
Os gêneros são tipos relativamente estáveis de enunciados 
elaborados pelas mais diversas esferas da atividade humana. 
Por essa relatividade a que se refere o autor, pode-se entender 
que o gênero permite certa flexibilidade quanto à sua composi- 
ção, favorecendo uma categorização no próprio gênero, isto é, a 
criação de um subgênero. 
Os gêneros textuais são fenômenos históricos, profundamente vinculados à vida cultural e 
social, portanto, são entidades sócio discursivas e formas de ação social em qualquer 
situação comunicativa. Caracterizam-se como eventos textuais 
altamente maleáveis e dinâmicos. 
Os gêneros textuais caracterizam-se muito mais por suas 
funções comunicativas; cognitivas e institucionais, do que por 
suas peculiaridades linguísticas e estruturais. 
Os textos, tanto orais quanto escritos, que têm o objetivo 
de estabelecer algum tipo de comunicação, possuem algumas 
características básicas que fazem com que possamos saber em 
qual gênero textual o texto se encaixa. Algumas dessas características são: o tipo de assunto 
abordado, quem está falando, 
para quem está falando, qual a finalidade do texto, qual o tipo 
do texto (narrativo, argumentativo, instrucional, etc.). 
É essencial saber distinguir o que é gênero textual, gênero 
literário e tipo textual. Cada uma dessas classificações é referente aos textos, porém é preciso 
ter atenção, cada uma possui um significado totalmente diferente da outra. 
Gêneros textuais – cada um deles possui o seu próprio estilo de escrita e de estrutura. Desta 
forma fica mais fácil compreender as diferenças entre cada um deles e poder classifica-los de 
acordo com suas características. 
 
Gênero Literário –os textos abordados são apenas os literários, diferente do gênero textual, 
que abrange todo tipo de texto. O gênero literário é classificado de acordo com a sua forma, 
podendo ser do gênero líricos, dramático, épico, narrativo e etc. 
 
Tipo textual –forma como o texto se apresenta, podendo 
ser classificado como narrativo, argumentativo, dissertativo, 
descritivo, informativo ou injuntivo. Cada uma dessas classifica- 
ções varia de acordo como o texto se apresenta e com a finalidade para o qual foi escrito. 
 
 Quando pensamos nos diversos tipos e gêneros textuais, 
devemos pensar também na linguagem adequada a ser adotada em cada um deles. Por isso 
existem a linguagem literária e a linguagem não literária. Diferentemente do que acontece 
com os textos literários, nos quais há uma preocupação com o objeto linguístico e também 
com o estilo, os textos não literários apresentam características bem delimitadas para que 
possam cumprir sua principal missão, que é, na maioria das vezes, a de informar. 
 Quando pensamos em informação, alguns elementos devem ser elencados, como a 
objetividade, a transparência e o compromisso com uma linguagem não literária, afastando 
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assim possíveis equívocos na interpretação de um texto. 
 Os gêneros textuais são fenômenos históricos, profundamente vinculados à vida cultural e 
social, portanto, são entidades sócio discursivas e formas de ação social em qualquer situação 
comunicativa. 
 Caracterizam-se como eventos textuais altamente maleáveis e dinâmicos. 
 Os gêneros textuais caracterizam-se muito mais por suas funções comunicativas; 
cognitivas e institucionais, do que por suas peculiaridades linguísticas e estruturais. 
Tipos de Gêneros Textuais 
 Existem inúmeros gêneros textuais dentro das categorias tipológicas de texto, e cada 
texto possuiu uma linguagem e estrutura. Em outras palavras, gêneros textuais são estruturas 
textuais peculiares que surgem dos tipos de textos: narrativo, descritivo, dissertativo 
argumentativo, expositivo e injuntivo. 
 
Texto Narrativo: apresentam ações de personagens no tempo e no espaço. A estrutura da 
narração é dividida em: apresentação, desenvolvimento, clímax e desfecho. 
Exemplos de gêneros textuais narrativos: 
Romance 
Novela 
Crônica 
Contos de Fada 
Fábula 
Lendas 
Texto Descritivo: se ocupam de relatar e expor determinada pessoa, objeto, lugar, 
acontecimento. São textos cheios de adjetivos, que descrevem ou apresentam imagens a 
partir das percepções sensoriais do locutor (emissor). 
Exemplos de gêneros textuais descritivos: 
Diário 
Relatos (viagens, históricos, etc.) 
Biografia e autobiografia 
Notícia 
Currículo 
Lista de compras 
Cardápio 
Anúncios de classificados 
Texto Dissertativo-Argumentativo: encarregados de expor um tema ou assunto por meio de 
argumentações. São marcados pela defesa de um ponto de vista, ao mesmo tempo que tentam 
persuadir o leitor. Sua estrutura textual é dividida em três partes: tese (apresentação), antítese 
(desenvolvimento), nova tese (conclusão). Exemplos de gêneros textuais dissertativos: Editorial 
Jornalístico Carta de opinião Resenha Artigo Ensaio Monografia, dissertação de mestrado e 
tese de doutorado 
Texto Expositivo: possuem a função de expor determinada ideia, por meio de recursos como: 
definição, conceituação, informação, descrição e comparação. 
 Exemplos de gêneros textuais expositivos: Seminários Palestras Conferências Entrevistas 
Trabalhos acadêmicos Enciclopédia Verbetes de dicionários 
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Texto Injuntivo: também chamado de texto instrucional, indica uma ordem, de modo que o 
locutor (emissor) objetiva orientar e persuadir o interlocutor (receptor). Apresentam, na 
maioria dos casos, verbos no imperativo. 
Exemplos de gêneros textuais injuntivos: Propaganda Receita culinária Bula de remédio 
Manual de instruções Regulamento Textos prescritivos 
 
 QUESTÕES 01. SEDUC-CE - Professor - Língua Portuguesa – 2018 - UECE-CEV 
 Considerando que os gêneros estão agrupados em cinco modalidades retóricas 
correspondentes aos tipos textuais, assinale a opção em que a correspondência dos exemplos e 
as respectivas modalidades está correta. 
A) ARGUMENTAR: novela fantástica, texto de opinião, debate regrado. 
 B) EXPOR: seminário, conferência, entrevista de especialista. 
 C) NARRAR: fábula, curriculum vitae, lenda. 
 D) DESCREVER: regulamento, regras de jogo, carta do leito 
 
02. SEDUC-CE - Professor - Língua Portuguesa – 2018 - UECE-CEV 
Receita do amor 
Ingredientes: 
• 4 xícaras de carinho 
• 2 xícaras de atenção 
• 2 colheres de suspiros 
• 8 pedaços de saudades 
• 3 colheres de respeito 
• Amor, sorrisos bobos, pimenta e ciúmes a gosto 
Modo de preparo: 
– Misture 8 pedaços de saudade com 2 xícaras de atenção 
em uma panela até virar uma mistura onde qualquer momento 
seja especial. Acrescente sorrisos bobos até ficar homogêneo; 
– Junte todo o carinho na forma e caramelize com suspiros 
de paixão, ao sentir o cheiro de sonhos se espalhando no ambiente retire do fogo e 
acrescente uma pitada de pimenta para sentirmos a intensidade dentro de nós sempre 
que provarmos; 
– Misture bem todos os ingredientes anteriores; 
– Para não virar rotina, acrescente muito amor e uma colher de ciúmes. Para dar um 
pequeno sabor de dedicação, adicione 
3 colheres de respeito. (Caso erre na medida de ciúmes coloque 
respeito a gosto). 
(...) 
Rendimento: Duas porções 
Dica de acompanhamento: Aprecie com abraços e músicas. 
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Diêgo Cabó 
Fonte:https://www.pensador.com/frase/MTgyMjExMg/. 
Acesso em 08/09/2018. 
 
 
 
Ocritério que impera na determinação interpretativa do gênero apresentado é 
 
A) o suporte. 
B) o contexto. 
C) a forma. 
D) a função. 
 
03. CREMESP - Oficial Administrativo - Área Administrativa 
– 2016 – FCC 
 Outro dia, em busca de determinada informação, caiu-me às mãos um 
calendário de 1866. Por força do hábito, examinei-o pelo avesso e descobri um 
panorama encantador. Como todos antes dele, foi um ano cheio de domingos. Nasceu 
e morreu gente. Declararam-se guerras e fizeram-se as pazes, não necessariamente 
nessa ordem. O barco a vapor, o telégrafo e a fotografia eram as grandes novidades, e 
já havia no ar um xodó pela tecnologia. Mas não adiantava: aquele mundo de 150 anos 
atrás continuava predominantemente literário. 
 Eram tempos em que, flanando pelas grandes cidades, os mortais podiam 
cruzar com os escritores nas ruas — poetas, romancistas, pensadores —, segui-los até 
seus cafés, sentar-se à mesa do lado, ouvir o que eles diziam e, quem sabe, puxá-los 
pela manga e oferecer-lhes fogo. Talvez em nenhuma outra época tantos gênios 
morassem nas mesmas cidades, quem sabe até em bairros vizinhos. E todos em idade 
madura, no auge de suas vidas ativas e criativas. 
 Na Paris de 1866, por exemplo, roçavam cotovelos Alexandre Dumas, Victor 
Hugo, Baudelaire. Em Lisboa, Antero de Quental, Camilo Castelo Branco, Eça de 
Queiroz. E, no Rio, bastava um pulinho à rua do Ouvidor para se estar diante de 
Machado 
de Assis e José de Alencar. 
 
Que viagem, a 1866. 
(Adaptado de: CASTRO, Ruy. Viagem a 1866. Disponível em: www.folha.uol.com.br) 
Uma característica do gênero crônica que pode ser observada no texto é a presença de 
uma linguagem 
http://www.folha.uol.com.br/
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A) imparcial, que se evidencia em: Talvez em nenhuma outra época tantos gênios 
morassem nas mesmas cidades... 
 
B) formal, que se evidencia em: ... já havia no ar um xodó pela tecnologia. 
 
C) arcaica, que se evidencia em: Que viagem, a 1866. 
D) coloquial, que se evidencia em: ... foi um ano cheio de domingos 
E) argumentativa, que se evidencia em: Nasceu e morreu 
gente. 
 
 
04. CREMESP - Oficial Administrativo - Área Administrativa- 2016 – FCC 
 O Dia do Médico, celebrado em 18 de outubro, foi a data escolhida pelo 
Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) para o lançamento 
de uma campanha pela humanização da Medicina. Com o mote “O calor humano 
também cura”, a ação pretende enaltecer a vocação humanitária do médico e 
fortalecer a relação entre esses profissionais e seus pacientes, um dos pilares da 
Medicina. 
 As peças da campanha ressaltam, por meio de filmes, anúncios e banners, que o 
médico é especialista em pessoas e que o toque, o olhar e a conversa são tão 
essenciais para a Medicina quanto a evolução tecnológica. 
(No Dia do Médico, Cremesp lança campanha pela humanização da Medicina. 
Disponível em: www.cremesp.org.br) 
Levando em conta a linguagem, o formato e a finalidade do 
texto, conclui-se que se trata de 
 
A) uma notícia. 
B) um artigo de opinião. 
C) uma carta comercial. 
D) uma reportagem. 
E) um editorial. 
 
 
05. Pref. de Maceió - AL - Técnico Administrativo – 2017 – COPEVE-UFAL 
Nada de exageros 
http://www.cremesp.org.br/
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 Consumir dentro do limite das próprias economias é um bom exemplo para as 
crianças. “Endividar-se para consumir não está certo”, afirma a advogada Noemi Friske 
Momberger, autora do livro A publicidade dirigida a crianças e adolescentes, 
regulamentos e restrições. Isso vale tanto para as crianças como para os pais. É preciso 
dar exemplo. Não adianta inventar regras apenas para quem tem menos de 1 metro e 
meio. É preciso ajudar as crianças a entender o que cabe no orçamento familiar. 
“Explico para meus filhos que não podemos ter algumas coisas, mesmo que muitos na 
escola tenham três vezes mais”, diz a professora de Inglês Lucia Razeira, de 30 anos, 
mãe de Vitor, de 7, e Clara, de 10. 
 
 
A) é seguramente uma reportagem em que se observam argumentos do autor. 
B) se enquadra no tipo narrativo, uma vez que há predomínio de sequências descritivas. 
C) foi totalmente explicitado no recorte apresentado, já que diz respeito a um artigo de opinião. 
D) é uma notícia, já que narra um fato verídico, com informações sobre a necessidade de se ensinar os 
limites do consumo. 
E) é delimitado pela esfera do campo opinativo, uma ve que defende o ponto de vista de que é preciso 
haver limites para o consumo, por meio de três argumentos básicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESPOSTAS 
01 B 
02 D 
03 D 
04 A 
05 E 
 
 
 
 
 
 
ORTOGRAFIA OFICIAL. 
ORTOGRAFIA 
 
A Ortografia estuda a forma correta de escrita das palavras 
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de uma língua. Do grego “ortho”, que quer dizer correto e “grafo”, por sua vez, que 
significa escrita. 
É influenciada pela etimologia e fonologia das palavras. 
Além disso, são feitas convenções entre os falantes de uma mesma língua que visam 
unificar a sua ortografia oficial. 
 
Trata-se dos acordos ortográficos. 
Alfabeto 
O alfabeto é formado por 26 letras 
Vogais: a, e, i, o, u, y, w. 
Consoantes: b,c,d,f,g,h,j,k,l,m,n,p,q,r,s,t,v,w,x,z. 
Alfabeto: a,b,c,d,e,f,g,h,i,j,k,l,m,n,o,p,q,r,s,t,u,v,w,x,y,z. 
 
 
Regras Ortográficas 
Uso do x/ch 
O x é utilizado: 
- Em geral, depois dos ditongos: caixa, feixe. 
- Depois da sílaba -me: mexer, mexido, mexicano. 
- Palavras com origem indígena ou africana: xavante, xingar. 
- Depois da sílaba inicial -en: enxofre, enxada. 
- Exceção: O verbo encher (e palavras derivadas) escreve-se 
com ch. 
 
Escreve-se com x Escreve-se com ch 
 
bexiga bochecha 
bruxa boliche 
caxumba broche 
elixir cachaça 
faxina chuchu 
graxa colcha 
lagartixa fachada 
 
 
Uso do h 
O h é utilizado: 
- No final de interjeições: Ah!, Oh! 
- Por etimologia: hoje, homem. 
- Nos dígrafos ch, lh, nh: tocha, carvalho, manhã. 
- Palavras compostas: sobre-humano, super-homem. 
- Exceção: Bahia quando se refere ao estado. O acidente geográfico 
baía é escrito sem h. 
 
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Uso do s/z 
O s é utilizado: 
- Adjetivos terminados pelos sufixos -oso/-osa que indicam 
grande quantidade, estado ou circunstância: maudoso, feiosa. 
- Nos sufixo -ês, -esa, -isa que indicam origem, título ou profissão: 
marquês, portuguesa, poetisa. 
- Depois de ditongos: coisa, pousa. 
- Na conjugação dos verbos pôr e querer: pôs, quiseram. 
 
O z é utilizado: 
- Nos sufixos -ez/-eza que formam substantivos a partir de 
adjetivos: magro - magreza, belo - beleza, grande - grandeza. 
- No sufixo - izar, que forma verbo: atualizar, batizar, hospitalizar. 
 
Escreve-se com s Escreve-se com z 
 
Alisar amizade 
atrás azar 
através azia 
gás giz 
groselha prazer 
invés rodízio 
 
Uso do g/j 
 
O g é utilizado: 
- Palavras que terminem em -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio: 
pedágio, relógio, refúgio. 
- Substantivos que terminem em -gem: lavagem, viagem. 
O j é utilizado: 
- Palavras com origem indígena: pajé, canjica. 
- Palavras com origem africana: jiló, jagunço. 
 
Escreve-se com g Escreve-se com j 
 
estrangeiro berinjela 
gengibre cafajeste 
geringonça gorjeta 
gíriajiboia 
ligeiro jiló 
tangerina sarjeta 
 
Parônimos e Homônimos 
 
Há diferentes formas de escrita que existem, mas cujo significado 
é diferente. 
Palavras parônimas são parecidas na grafia ou na pronúncia, 
mas têm significados diferentes. 
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Exemplos: 
cavaleiro (de cavalos) cavalheiro (educado) 
descrição (descrever) discrição (de discreto) 
emigrar (deixar o país) imigrar (entrar no país) 
Palavras homônimas têm a mesma pronúncia, mas significados 
diferentes. 
Exemplos: 
cela (cômodo pequeno) sela (de cavalos) 
ruço (pardo claro) russo (da Rússia) 
tachar (censurar) taxar (fixar taxa) 
Uso do hífen 
 
Desde a entrada em vigor do atual acordo ortográfico, a 
escrita de palavras com hífen e sem hífen tem sido motivo de 
dúvidas para diversos falantes. 
 
Palavras com hífen: 
segunda-feira (e não segunda feira); 
bem-vindo (e não benvindo); 
mal-humorado (e não mal humorado); 
micro-ondas (e não microondas); 
bem-te-vi (e não bem te vi). 
 
Palavras sem hífen: 
dia a dia (e não dia-a-dia); 
fim de semana (e não fim-de-semana); 
à toa (e não à-toa); 
autoestima (e não auto-estima); 
antirrugas (e não anti-rugas). 
 
ACENTUAÇÃO GRÁFICA. 
 
 A acentuação gráfica é feita através de sinais diacríticos que, sobrepostos às 
vogais, indicam a pronúncia correta das palavra no que respeita à sílaba tônica e no que 
respeita à modulação aberta ou fechada das vogais. 
 Esses são elementos essenciais para estabelecer organizadamente, 
por meio de regras, a intensidade das palavras das sílabas portuguesas. 
 
Acentuação tônica 
 Refere-se à intensidade em que são pronunciadas as sílabas das palavras. 
Aquela que é pronunciada de forma mais acentuada é a sílaba tônica. As demais, 
pronunciadas com menos intensidade, são denominadas de átonas. 
 
De acordo com a posição da sílaba tônica, os vocábulos com 
mais de uma sílaba classificam-se em 
Oxítonos: quando a sílaba tônica é a última: café, rapaz, escritor, 
maracujá. 
Paroxítonos: quando a sílaba tônica é a penúltima: mesa, 
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lápis, montanha, imensidade. 
Proparoxítonos: quando a sílaba tônica é a antepenúltima: 
árvore, quilômetro, México. 
 
Acentuação gráfica 
 
- Proparoxítonas: todas acentuadas (místico, jurídico, bélico). 
- Palavras oxítonas: oxítonas terminadas em “a”, “e”, “o”, 
“em”, seguidas ou não do plural (s): (Paraná – fé – jiló (s)). 
- Também acentuamos nos casos abaixo: 
- Monossílabos tônicos terminados em “a”, “e”, “o”, seguidos 
ou não de “s”: (pá – pé – dó) 
- Formas verbais terminadas em “a”, “e”, “o” tônicos seguidas 
de lo, la, los, las: (recebê-lo – compô-lo) 
- Paroxítonas:Acentuam-se as palavras paroxítonas terminadas 
em: i, is (táxi – júri), us, um, uns (vírus, fórum), l, n, r, x, ps 
(cadáver – tórax – fórceps), ã, ãs, ão, ãos (ímã – órgãos). 
- Ditongo oral, crescente ou decrescente, seguido ou não de 
“s”: (mágoa – jóquei) 
Regras especiais: 
- Ditongos de pronúncia aberta “ei”, “oi”, perderam o acento 
com o Novo Acordo. 
 
Antes agora 
Assembléia Assembleia 
Idéia Ideia 
Geléia Geleia 
Jibóia Jiboia 
Apóia (verbo) Apoia 
Paranóico Paranoico 
 
“i” e “u” tônicos formarem hiato com a vogal anterior, acompanhados ou não de “s”, 
desde que não sejam seguidos por “-nh”, haverá acento: (saída – baú – país). 
- Não serão mais acentuados “i” e “u” tônicos formando hiato quando vierem depois de 
ditongo: 
 
Antes agora 
 
Bocaiúva Bocaiuva 
Feiúra Feiura 
Sauípe Sauipe 
 
 
- Vogais “i” e “u” dos hiatos se vierem precedidas de vogal idêntica, não tem mais 
acento: (xi-i-ta, pa-ra-cu-u-ba). 
- Haverá o acento em palavra proparoxítona, pois a regra de acentuação das 
proparoxítonas prevalece sobre a dos hiatos: (se-ri-ís-si-mo) 
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- Não há mais acento nas formas verbais que possuíam o acento tônico na raiz com “u” 
tônico precedido de “g” ou “q” e seguido de “e” ou “i”. 
 
Antes agora 
averigúe (averiguar) averigue 
argúi (arguir) argui 
 
 
 
- 3ª pessoa do plural do presente do indicativo dos verbos 
ter e vir e dos seus compostos (conter, reter, advir, convir etc.) tem acento. 
 
Singular plural 
ele tem eles têm 
ele vem eles vêm 
ele obtém eles obtêm 
 
→ Palavras homógrafas para diferenciá-las de outras semelhantes não se usa mais 
acento. Apenas em algumas exceções, como: 
A forma verbal pôde (3ª pessoa do singular - pretérito perfeito do indicativo) ainda é 
acentuada para diferenciar-se de pode (3ª pessoa do singular - presente do indicativo). 
Também o verbo pôr para diferenciá-lo da preposição por. 
 
Alguns homógrafos: 
pera (substantivo) - pera (preposição antiga) 
para (verbo) - para (preposição) 
pelo(s) (substantivo) - pelo (do verbo pelar) 
 
Atenção, pois palavras derivadas de advérbios ou adjetivos 
não são acentuadas 
Exemplos: 
Facilmente - de fácil 
Habilmente - de hábil 
Ingenuamente – de ingênuo 
Somente - de só 
Unicamente - de único 
Dinamicamente - de dinâmico 
Espontaneamente - de espontâneo 
 
Uso da Crase 
 
- É usada na contração da preposição a com as formas femininas do artigo ou pronome 
demonstrativo a: à (de a + a), às (de a + as). 
- A crase é usada também na contração da preposição “a” com os pronomes 
demonstrativos: 
 
àquele(s) 
àquela(s) 
àquilo 
àqueloutro(s) 
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àqueloutra (s) 
 
Uso do Trema 
- Só é utilizado nas palavras derivadas de nomes próprios. 
Müller – de mülleriano 
 
 
 
EMPREGO DAS CLASSES DE PALAVRAS. 
 
ESTRUTURA E FORMAÇÃO DAS PALAVRAS 
 Ao estudar a estrutura das palavras, estamos penetrando seu íntimo e 
conhecendo as várias partes que formam um todo acabado e repleto de significado. Uma 
palavra é formada por unidades mínimas que possuem significado, que são chamadas 
elementos mórficos ou morfemas. 
 
A palavra “maquininhas”, por exemplo, possui quatro morfemas: 
 
Maquin inh a s 
 
Base do Indica grau Indica gênero Indica 
 
Significado diminutivo feminino plural 
 
 
 
 
Raiz 
Origem das palavras. É onde se concentra a significação das palavras. 
Exemplo: Raiz (carr- raiz nominal de carro). 
Os morfemas que constituem as palavras são: radical, desinência, 
vogal temática, afixos, vogais e consoantes de ligação. 
 
Radical 
É a forma mínima que indica o sentido básico da palavra. Com o radical formamos 
famílias de palavras. 
Exemplos: 
Moço – moça – moçada – mocinha – moçoila - remoçar 
Desinência 
Elementos colocados no final das palavras para indicar aspectos 
gramaticais. As desinências são de dois tipos: 
- nominal: indica o gênero (masculino/feminino) e o número 
(singular/plural) dos substantivos, adjetivos pronomes e 
numerais. 
 Exemplo: menino, menina, meninos,meninas. 
- verbal: indica a pessoa (1ª, 2ª e 3ª), o número (singular/ 
plural), o tempo e o modo (indicativo, presente...). 
Exemplo: amássemos 
am- (radical) 
-á- (vogal temática) 
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- sse- (desinência modo subjuntivo e de tempo perfeito) 
-mos (desinência de primeira pessoa e de número plural) 
Vogal temática 
 
É o que torna possível a ligação entre o radical e a desinência. 
Observe o verbo dançar: 
Danç: radical 
A: vogal temática 
R: desinência de infinitivo. 
A junção do radical danç- com a desinência –r no português 
é impossível, é a vogal temática “a” que torna possível essa ligação. 
 
Afixos 
São morfemas que se colocam antes ou depois do radical 
alterando sua significação básica. São divididos em: 
- Prefixos: antepostos ao radical. 
Exemplo: impossível, desleal. 
- Sufixos: pospostos ao radical. 
Exemplo: lealdade, felizmente. 
 
Vogais ou consoantes de ligação 
As vogais ou consoantes de ligação podem ocorrer entre um 
morfema e outro por motivos eufônicos, facilitando ou até possibilitando 
a leitura de uma palavra. 
Exemplos: paulada, cafeteira, gasômetro. 
 
Formação das Palavras 
Há dois processos pelos quais se formam as palavras: Derivação 
e Composição. A diferença é que na derivação, partimos 
sempre de um único radical, enquanto na composição sempre 
haverá mais de um radical. 
Derivação: processo pelo qual se obtém uma palavra nova 
(derivada), a partir de outra já existente, (primitiva). 
Exemplo: Terra (enterrar, terráqueo, aterrar). Observamos 
que “terra” não se forma de nenhuma outra palavra, mas, possibilitam 
a formação de outras, por meio do acréscimo de um 
sufixo ou prefixo. Sendo assim, terra e palavra primitiva, e as 
demais, derivadas. 
 
Tipos de Derivação 
- Prefixal ou Prefixação: acréscimo de prefixo à palavra primitiva, 
e tem o significado alterado: rever; infeliz, desamor. 
 
CLASSE GRAMATICAIS 
 
ARTIGO 
 
Artigo é a palavra que colocamos antes dos substantivos, com a finalidade de 
determina-los e especificarmos seu gênero e número. 
Os artigos podem ser: 
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- definidos: o, a, os, as (Determinam os substantivos de forma particular). 
- indefinidos: um, uma, uns, umas (Determinam os substantivo de forma inespecífica). 
Exemplos: 
Comprei o carro. (Um carro específico) 
Comprei um carro. (Um carro qualquer) 
 
Artigo Definido 
Indica um substantivo específico, determinado. Dependendo 
da flexão de gênero e de número, assume as formas o, a, os, as. 
 
Observe as possíveis variações de gênero e número: 
O professor me repreendia. 
A professora me repreendia. 
Os professores me repreendiam. 
 
Artigo Indefinido 
Indica m ser qualquer dentre outros da mesma espécie. Dependendo 
da flexão de gênero e de número, assume as formas 
um, uma, uns, umas. 
 
Observe as possíveis variações de gênero e número, usando 
o mesmo exemplo anterior: 
Um professor me repreendia. 
Uma professora me repreendia. 
Uns professores me repreendiam. 
 
 Além das formas simples, os artigos apresentam formas combinadas com 
preposições. O artigo definido combina-se com as preposições a, de, em, por, 
originando, por exemplo, as formas ao, do, nas, pelos, etc. 
Quando o artigo definido feminino (a, as) aparece combinado com a preposição a, 
temos um caso que merece destaque especial: a essa fusão de duas vogais idênticas, 
graficamente representada por um a com acento grave (à, às), dá-se o nome de 
 
crase. 
Exemplo: 
Eles lançaram um alerta à nação. (à = preposição a + artigo definido a) 
\O artigo indefinido combina-se com as preposições em e de, originando, por exemplo, 
as formas num, numas, duns, etc. 
 
SUBSTANTIVO 
 Os substantivos nomeiam seres, coisas, ideias. Como palavra 
variável, apresenta flexões de gênero, número e grau. 
 
Classificação 
Substantivo Comum: Designa os seres de uma espécie de 
forma genérica: casa, felicidade, mesa, criança, etc. 
Substantivo Próprio: Designa um ser específico, determinado, 
como: Recife, Mariana, Brasil, etc. 
Substantivo Concreto: Designa seres propriamente ditos 
(pessoas, objetos, lugares), independentemente de sua existência 
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real. Assim sendo, são exemplos: fada, saci, mesa, cinema, 
etc. 
Substantivo Abstrato: Designa ações qualidades, ou estados, tomados como seres. 
Indica coisas que não existem por si, que são resultado de uma abstração. É o caso de 
felicidade, pobreza, 
caridade, etc.. 
Formação dos substantivos 
 
Substantivo Primitivo: erve de base para a formação de outros substantivos. Exemplo: 
rosa, pedra, gelo, etc. 
Substantivo Derivado: É formado a partir de um substantivo primitivo, como: 
roseiral, pedregulho, geleira, etc. 
 
Substantivo Simples: É formado por um só radical, como: 
janela, livro, trem, etc. 
 
Substantivo Composto: É formado por mais de um radical, 
como em: arco-íris, arranha-céu, etc. 
 
Substantivo Coletivo: É coletivo o substantivo no singular que designa um conjunto de 
seres da mesma espécie. 
- buquê – de flores 
- alcateia – de lobos 
- elenco – de artistas 
- legião – de soldados 
 
Gênero 
De acordo com o gênero (feminino e masculino) das palavras substantiva, são 
classificadas em: 
 
Substantivos Biformes: apresentam duas formas, uma para o masculino e outra para o 
feminino. Exemplo: médico e médica; namorado e namorada. 
Substantivos Uniformes: somente um termo especifica os dois gêneros (masculino e 
feminino), sendo classificados em: 
- Epicenos: palavra que apresenta somente um gênero e refere-se aos animais, por 
exemplo: baleia (macho ou fêmea). 
- Sobrecomum: palavra que apresenta somente um gênero e refere-se às pessoas, por 
exemplo: criança (masculino e feminino). 
- Comum de dois gêneros: termo que se refere aos dois gêneros (masculino e feminino), 
identificado por meio do artigo que o acompanha, por exemplo: “o dentista” e “a 
dentista”. 
 
Número 
São classificados em: 
Singular: palavra que designa uma única coisa, pessoa ou 
um grupo, por exemplo: cama, homem. 
Plural: palavra que designa várias coisas, pessoas ou grupos, 
por exemplo: camas, homens. 
 
Grau 
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São classificados em aumentativo e diminutivo: 
Aumentativo: Indica o aumento do tamanho de algum ser 
ou alguma coisa. Divide-se em: 
- Analítico: substantivo acompanhado de adjetivo que indica grandeza, por exemplo: 
menino grande. 
- Sintético: substantivo com acréscimo de um sufixo indicador de aumento, por 
exemplo: meninão. 
 
Diminutivo: Indica a diminuição do tamanho de algum ser ou alguma coisa. Divide-se 
em: 
- Analítico: substantivo acompanhado de um adjetivo que indica pequenez, por 
exemplo: menino pequeno. 
- Sintético: substantivo com acréscimo de um sufixo indicador de diminuição, por 
exemplo: menininho. 
 
ADJETIVO 
 
Adjetivo é a palavra que modifica o substantivo, atribuindo-lhe um estado, qualidade ou 
característica. 
 Classificação 
 
Simples - formado por um só radical. Exemplo: bonita. 
Composto - formado por mais de um radical. Exemplo: latino-americano. 
Primitivo - não deriva de outra palavra. Exemplo: claro, grande. 
Derivado - tem origem em outra palavra. Exemplo: tolerante 
(vem de tolerar). 
Pátrio - é o que se refere a países, estados, cidades, etc. 
Exemplo: brasileiro, mineiro, carioca, etc. 
 
Locução Adjetiva 
É toda reunião de duas ou mais palavras com valor de uma só. Geralmente, as locuções 
adjetivas são formadas por uma 
preposição e um substantivo, ou uma preposição e um advérbio. 
Exemplos: 
- dente de cão (= canino) 
- água de chuva (= pluvial) 
- pneus de trás (= traseiro) 
Flexão 
 
Gêneros 
- Adjetivos Uniformes: uma forma para os dois gêneros (feminino e masculino). 
Exemplo: alegre. 
- Adjetivos Biformes:varia conforme o gênero (masculino e 
feminino). Exemplo: dengoso, dengosa. 
Número 
Os adjetivos podem vir no singular ou plural, concordando com o número do 
substantivo referido. Assim, a sua formação é parecida à dos substantivos. 
 
Grau 
São classificados em: 
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- Grau Comparativo: utilizado para comparar qualidades. 
Comparativo de Igualdade – Chocolate é tão bom quanto pizza. 
Comparativo de Superioridade – Rui é mais esforçado que Marcos. 
Comparativo de Inferioridade – Mariana é menos feliz que Paula. 
 
- Grau Superlativo - utilizado para intensificar qualidades. Superlativo 
Absoluto: 
Analítico - A casa é extremamente luxuosa. 
Sintético - Larissa é organizadíssima. 
Superlativo Relativo de: 
Superioridade - A cidade é a mais bonita da região. 
Inferioridade - Este computador é o menos moderno do escritório. 
Somente seis adjetivos têm o grau comparativo de superioridade 
 
sintético. Veja-os: 
bom – melhor 
mau – pior 
grande – maior 
pequeno – menor 
alto – superior 
baixo – inferior 
 
NUMERAL 
 O numeral é a palavra que indica, em termos numéricos, um número exato ou a 
posição que tal coisa ocupa numa série. 
 
]Classificação 
 
Cardinais: Forma básica dos números, indicam contagem, medida. Exemplo, um, dois, 
três… 
Ordinais: Indica ordem de uma sequência. Exemplo, primeiro, segundo, terceiro… 
Fracionários: Indicam a diminuição das proporções numéricas, ou seja, representam 
uma parte de um todo. Exemplo, meio, terço, quarto, quinto… 
 
Multiplicativos: Determina o aumento da quantidade por meio de múltiplos. Exemplo, 
dobro, triplo, quádruplo, quíntuplo… 
 
Coletivos: Número exato que faz referência a um conjunto de seres. Exemplo: dúzia 
(conjunto de 12), dezena (conjunto de 10), centena (conjunto de 100), semestre 
(conjunto de 6), bimestre (conjunto de 2). 
 
Cardinal Ordinal Cardinal Ordinal 
 
Um Primeiro Vinte Vigésimo 
Dois Segundo Trinta Trigésimo 
Três Terceiro Cinquenta Quinquagésimo 
Quatro Quarto Sessenta Sexagésimo 
Cinco Quinto Oitenta Octogésimo 
Seis Sexto Cem Centésimo 
Sete Sétimo Quinhentos Quingentésimo 
Oito Oitavo Setecentos Setingentésimo 
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Nove Nono Novecentos Noningentésimo 
Dez Décimo Mil Milésimo 
 
PRONOME 
 
 Pronome é a palavra que substitui ou acompanha o substantivo, indicando sua 
posição em relação às pessoas do discurso ou mesmo situando-o no espaço e no tempo. 
 
Pronomes Pessoais 
Retos – têm função de sujeito da oração: eu, tu, ele, nós, 
vós, eles. 
Oblíquostêm função de complemento do verbo (objeto direto / objeto indireto) ou as, 
lhes. - Ele viajará conosco. (elepronome reto / vaiverbo / conosco complemento 
nominal). 
- tônicos com preposição: mim, comigo, ti, contigo,si, consigo, conosco, convosco; 
- átonos sem preposição: me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os,pronome oblíquo) 
 
Pronomes de Tratamento 
 
Dependendo da pessoa a quem nos dirigimos, do seu cargo, idade, título, o tratamento 
será familiar ou cerimonioso: Vossa Alteza (V.A.) - príncipes, duques; Vossa 
Eminência (V.Ema) - cardeais; 
Vossa Excelência (V.Ex.a) - altas autoridades, presidente, 
oficiais; Vossa Magnificência (V.Mag.a) - reitores de universidades; Vossa Majestade 
(V.M.) – reis, imperadores; Vossa Santidade (V.S.) - Papa; Vossa Senhori (V.Sa) - 
tratamento cerimonioso. 
- Além desses, são pronomes de tratamento: senhor, senhora, senhorita, dona, você. 
- A forma Vossa (Senhoria, Excelência) é empregada quando 
se fala com a própria pessoa: Vossa Senhoria não compareceu à 
reunião dos semterra? (falando com a pessoa) 
- A forma Sua (Senhoria, Excelência ) é empregada quando se fala sobre a pessoa: Sua 
Eminência, o cardeal, viajou paraum Congresso. (falando a respeito do cardeal) 
 
Pronomes Possessivo 
Os pronomes possessivos são aqueles que transmitem a 
ideia de posse, por exemplo: Esse carro é seu? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Quadro 
 
 
 
 
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Pronomes Demonstrativos 
Os pronomes demostrativos são utilizados para indicar algo. Reúnem palavras variáveis 
(esse, este, aquele, essa, esta, aquela) e invariáveis (isso, isto, aquilo). 
 
Relação ao tempo 
Este (s), esta (s), isto: indicam o tempo presente em relação ao momento em que se fala. 
Exemplo: Esta semana é a última antes da prova. Esse (s), essa (s), isso: indicam tempo 
no passado ou no futuro. 
Exemplos: Onde você foi esse feriado? / Serei reconhecido pelo meu esforço. Quando 
esse dia chegar, estarei satisfeito. 
Aquele (s), aquela (s), aquilo: indicam um tempo distante em relação ao momento em 
que se fala. Exemplo: Lembro-me bem aquele tempo em que viajávamos de trem. 
 
Relação ao espaço 
Este (s), esta (s), isto: o ser ou objeto que está próximo da pessoa que fala. Exemplo: 
Este é o meu filho. 
Esse (s), essa (s), isso: a pessoa ou a coisa próxima daquela com quem falamos ou para 
quem escrevemos. Exemplo: Por favor, poderia passar esse copo? 
Aquele (s), aquela (s), aquilo: o ser ou objeto que está longe de quem fala e da pessoa 
de quem se fala (3ª pessoa). Exemplo: Com licença, poderia dizer o preço daquele 
casaco? 
 
Pronomes Indefinidos 
Empregados na 3ª pessoa do discurso, o próprio nome já 
mostra que os pronomes indefinidos substituem ou acompanham 
o substantivo de maneira vaga ou imprecisa. 
 
 
 
 
 
 
 
Quadro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pronomes Relativos 
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Os pronomes relativos se referem a um substantivo já dito anteriormente na oração. 
Podem ser palavras variáveis e invariáveis. 
Essa palavra da oração anterior chamase antecedente: 
Viajei para uma cidade que é muito pequena. ercebese que o pronome relativo que, 
substitui na 2ª oração, a cidade, por isso a palavra que é um pronome relativo. 
São divididos em: 
Variáveis: o qual, os quais, a qual, as quais, cujo, cujos, cuja, cujas, quanto, quantos; 
Invariáveis: que, quem, quando, como, onde. 
Pronomes Interrogativos 
São palavras variáveis e invariáveis empregadas para formular perguntas diretas e 
indiretas. 
 
 
 
 
 
Quadro 
 
 
 
 
 
 
 
VERBO 
 
Exprime ação, estado, mudança de estado, fenômeno da natureza e possui inúmeras 
flexões, de modo que a sua conjugação é feita em relação as variações de pessoa, 
número, tempo, modo, voz e aspeto. 
 
Os verbos estão agrupados em três conjugações: 
1ª conjugação – ar: amar, caçar, começar 
2ª conjugação – er: comer, derreter, beber. 
3ª conjugação – ir: curtir, assumir, abrir. 
 
O verbo pôr e seus derivados (repor, depor, dispor, compor, impor) pertencem a 2ª 
conjugação devido à sua origem latina poer. 
 
Pessoas: 1ª, 2ª e 3ª pessoa, em 2 situações: singular e plural. 
1ª pessoa do singular – eu; ex.: eu viajo 
2ª pessoado singular – tu; ex.: tu viajas 
3ª pessoa do singular – ele; ex.: ele viaja 
1ª pessoa do plural – nós; ex.: nós viajamos 
2ª pessoa do plural – vós; ex.: vós viajais 
3ª pessoa do plural – eles; ex.: eles viajam 
 
Tempos do Verbo 
Presente: Ocorre no momento da fala. Ex.: trabalha 
Pretérito: Ocorrido antes. Ex.: trabalhou 
Futuro: Ocorrido depois. Ex.: trabalhará 
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O pretérito subdivide-se em: 
- Perfeito: Ação acabada. Ex.: Eu limpei a sala. 
- Imperfeito: Ação inacabada no momento a que se refere à narração. Ex.: Ele ficou no 
hospital por dias. 
- Mais-que-perfeito: Ação acabada, ocorrida antes de outro fato passado. Ex.: Para ser 
mais justo, ele partira o bolo em fatias pequenas. 
O futuro subdivide-se em: 
- Futuro do Presente: Refere-se a um fato imediato e certo. Ex.: Participarei do grupo. 
- Futuro do Pretérito: Pode indicar condição, referindo-se a uma ação futura, ligada a 
um momento já passado. Ex.: Iria ao show se tivesse dinheiro. (Indica condição); Ele 
gostaria de assumir esse compromisso. 
 
Modos Verbais 
Indicativo: Mostra o fato de maneira real, certa, positiva. 
Ex.: Eu falo alemão. 
Subjuntivo: Pode exprimir um desejo e apresenta o fato como possível ou duvidoso, 
hipotético. Ex.: Se eu tivesse dinheiro, compraria um carro. 
Imperativo: Exprime ordem, conselho ou súplica. Ex.: Descanse bastante nestas férias. 
 
Formas nominais 
Temos três formas nominais: Infinitivo, gerúndio e particípio, e são assim chamadas 
por desempenhar um papel parecido aos dos substantivos, adjetivos ou advérbios e, 
sozinhas, não serem capazes de expressar os modos e tempos verbais. 
Infinitivo 
Pessoal: Refere às pessoas do discurso. Não é flexionado nas 1ª e 3ª pessoas do singular 
e flexionadas nas demais: 
Estudar (eu) – não flexionado 
Estudares (tu) – flexionado 
Estudar(ele) – não flexionado 
Estudardes (voz) – flexionado 
Estudarem (eles) – flexionado 
 
Impessoal: É o infinitivo impessoal quando não se refere às pessoas do discurso. 
Exemplos: caminhar é bom. (a caminhada é boa); É proibido fumar. (é proibido o fumo) 
 
Gerúndio 
Caracteriza-se pela terminação -ndo. O verbo não se flexiona e pode exercer o papel de 
advérbio e de adjetivo. 
Exemplo: Ela estava trabalhando quando telefonaram. 
Particípio 
Pode ser regular e irregular. Particípio regular: se caracteriza pela terminação -ado, 
ido. 
Exemplo: Eles tinham partido em uma aventura sem fim. Particípio irregular: pode 
exercer o papel de adjetivo. 
Exemplo: Purê se faz com batata cozida. Por apresentar mais que uma forma, o 
particípio é classificado como verbo abundante. É importante lembrar que nem 
todos os verbos apresentam duas formas de particípio: (aberto, coberto, escrever). 
 
Tempos Simples e Tempos Compostos 
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Tempos simples: formados apenas pelo verbo principal. Indicativo: 
Presente - canto, vendo, parto, etc. 
Pretérito perfeito - cantei, vendi, parti, etc. 
Pretérito imperfeito - cantava, vendia, partia, etc. 
Pretérito mais-que-perfeito - cantara, vendera, partira, etc. 
Futuro do presente - cantarei, venderei, partirei, etc. 
Futuro do pretérito - cantaria, venderia, partiria, etc. 
Subjuntivo: apresenta o fato, a ação, mas de maneira incerta, imprecisa, duvidosa ou 
eventual. 
Presente - cante, venda, parta, etc. 
Pretérito imperfeito - cantasse, vendesse, partisse, etc. 
Futuro - cantar, vender, partir. 
Imperativo: Ao indicar ordem, conselho, pedido, o fato verbal 
 pode expressar negação ou afirmação. São, portanto, duas 
as formas do imperativo: 
- Imperativo Negativo (Formado pelo presente do subjuntivo): 
 
Não abram a porta. 
- Imperativo Afirmativo (Formado do presente do subjuntivo, 
com exceção da 2ª pessoas do singular e do plural, que são retiradas do presente do 
indicativo sem o “s”. Ex: Anda – Ande – Andemos – Andai – Andem: Abram a porta. 
 
Obs.: O imperativo não possui a 1ª pessoa do singular, pois 
não se prevê a ordem, conselho ou pedido a si mesmo. 
Tempos compostos: Formados pelos auxiliares ter ou haver. 
Infinitivo: 
Pretérito impessoal composto - ter falado, ter vendido, etc. 
Pretérito pessoal composto - ter (teres) falado, ter (teres) 
vendido. 
Gerúndio pretérito composto – tendo falado, tendo vendido. 
Indicativo: 
Pretérito perfeito composto - tenho cantado, tenho vendido, 
etc. 
Pretérito mais-que-perfeito composto - tinha cantado, tinha 
vendido, etc. 
Futuro do presente composto - terei cantado, terei vendido, 
etc. 
Futuro do pretérito composto - teria cantado, teria vendido, 
etc. 
Subjuntivo: 
Pretérito perfeito composto - tenha cantado, tenha vendido, 
etc. 
Pretérito mais-que-perfeito composto - tivesse cantado, tivesse 
vendido, etc. 
Futuro composto - tiver cantado, tiver vendido, etc. 
 
ADVÉRBIO 
 
São palavras que modificam um verbo, um adjetivo ou outro advérbio. 
Classificação dos Advérbios 
Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS 
Modo: Bem, mal, assim, adrede, melhor, pior, depressa, acinte, debalde, devagar, ás 
pressas, às claras, às cegas, à toa, à vontade, às escondas, aos poucos, desse jeito, desse 
modo, dessa maneira, em geral, frente a frente, lado a lado, a pé, de cor, em vão e a 
maior parte dos que terminam em -mente: calmamente, tristemente, propositadamente, 
pacientemente, amorosamente, docemente, escandalosamente, bondosamente, 
generosamente. 
 
Intensidade: Muito, demais, pouco, tão, menos, em excesso, bastante, pouco, mais, 
menos, demasiado, quanto, quão, tanto, assaz, que (equivale a quão), tudo, nada, todo, 
quase, de todo, de muito, por completo, bem (quando aplicado a propriedades 
graduáveis). 
Lugar: Aqui, antes, dentro, ali, adiante, fora, acolá, atrás, além, lá, detrás, aquém, cá, 
acima, onde, perto, aí, abaixo, aonde, longe, debaixo, algures, defronte, nenhures, 
adentro, afora, alhures, nenhures, aquém, embaixo, externamente, a distância, a 
distância de, de longe, de perto, em cima, à direita, à esquerda, ao lado, em volta. 
 
 
Obs.: O imperativo não possui a 1ª pessoa do singular, pois não se prevê a ordem, 
conselho ou pedido a si mesmo. 
 
Tempos compostos: Formados pelos auxiliares ter ou haver. 
Infinitivo: 
Pretérito impessoal composto - ter falado, ter vendido, etc. 
Pretérito pessoal composto - ter (teres) falado, ter (teres) vendido. 
Gerúndio pretérito composto – tendo falado, tendo vendido. 
Indicativo: 
Pretérito perfeito composto - tenho cantado, tenho vendido, etc. 
Pretérito mais-que-perfeito composto - tinha cantado, tinha vendido, etc. 
Futuro do presente composto - terei cantado, terei vendido, etc. Futuro do pretérito 
composto - teria cantado, teria vendido, etc. 
Subjuntivo: 
Pretérito perfeito composto - tenha cantado, tenha vendido, etc. 
Pretérito mais-que-perfeito composto - tivesse cantado, tivesse vendido, etc. 
Futuro composto - tiver cantado, tiver vendido, etc. 
 
ADVÉRBIO 
 
São palavras que modificam um verbo, um adjetivo ou outro advérbio. 
Classificação dos Advérbios 
 
Modo: Bem, mal, assim, adrede, melhor, pior, depressa, acinte, debalde, devagar, ás 
pressas, às claras, às cegas, à toa, à vontade, às escondas, aos poucos, desse jeito, desse 
modo, dessa maneira, em geral, frente a frente, lado a lado, a pé, de cor, em vão e a 
maior parte dos que terminam em -mente: calmamente, tristemente, propositadamente, 
pacientemente, amorosamente, docemente, escandalosamente, bondosamente, 
generosamente. 
Intensidade: Muito, demais, pouco, tão, menos, em excesso, bastante, pouco, mais, 
menos, demasiado, quanto, quão, tanto, assaz, que (equivale a quão), tudo, nada, todo, 
quase, de todo, de muito, por completo, bem (quando aplicado a propriedades 
graduáveis). 
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Lugar: Aqui, antes, dentro, ali, adiante, fora, acolá, atrás, além, lá,detrás, aquém, cá, 
acima, onde, perto, aí, abaixo, aonde, longe, debaixo, algures, defronte, nenhures, 
adentro, afora, alhures, nenhures, aquém, embaixo, externamente, a distância, 
a distância de, de longe, de perto, em cima, à direita, à esquerda, ao lado, em volta. 
 
PREPOSIÇÃO 
 
 Palavra invariável que liga dois termos da oração, numa relação de subordinação 
donde, geralmente, o segundo termo subordina o primeiro. As preposições estabelecem 
a coesão textual e possuem valores semânticos indispensáveis para a compreensão do 
texto. 
 
Tipos de Preposição 
 
Lugar: O voo veio de São Francisco. 
Modo: Os alunos eram colocados em carteiras. 
Tempo: Ele viajou por três anos. 
Distância: A vinte quilômetros daqui há um pedágio. 
Causa: Parou de andar, pois estava com sede. 
Instrumento: Ela cortou o bolo com uma faca pequena. 
Finalidade: A igreja foi enfeitada para o casamento. 
 
Classificação 
As preposições podem ser divididas em dois grupos: 
- Preposições Essenciais –palavras que só funcionam como preposição, a saber: a, ante, 
após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, per, perante, por, sem, sob, sobre, trás. 
- Preposições Acidentais –palavras de outras classes gramaticais que, podem funcionar 
como preposição, a saber: afora, como, conforme, consoante, durante, exceto, mediante, 
menos, salvo, segundo, visto etc. 
 
Locuções prepositivas: são formadas por duas ou mais palavras com o valor de 
preposição, sempre terminando por uma preposição, por exemplo: Abaixo de, acerca de, 
acima de, ao lado de, a respeito de, de acordo com, em cima de, embaixo de, em frente 
a, ao redor de, graças a, junto a, com, perto de, por causa de, por cima de, por trás de. 
A preposição é invariável. Porém, pode unir-se a outras palavras e estabelecer 
concordância em gênero ou em número. 
Ex.: por + o = pelo; por + a = pela. 
Essa concordância não é característica da preposição e sim das palavras a que se ela se 
une. Esse processo de junção de uma preposição com outra palavra pode se dar a partir 
de dois processos: 
- Combinação: A preposição não sofre alteração. 
preposição a + artigos definidos o, os 
a + o = ao 
preposição a + advérbio onde 
a + onde = aonde 
- Contração: Quando a preposição sofre alteração. 
Preposição + Artigos 
De + o(s) = do(s) 
De + a(s) = da(s) 
Agente Socio Educativo - APOSTILAS - PRÉ -Z CONCURSOS 
De + um = dum 
De + uns = duns 
De + uma = duma 
De + umas = dumas 
Em + o(s) = no(s) 
 
Em + a(s) = na(s) 
Em + um = num 
Em + uma = numa 
Em + uns = nuns 
Em + umas = numas 
A + à(s) = à(s) 
Por + o = pelo(s) 
Por + a = pela(s) 
- Preposição + Pronomes 
De + ele(s) = dele(s) 
De + ela(s) = dela(s) 
De + este(s) = deste(s) 
De + esta(s) = desta(s) 
De + esse(s) = desse(s) 
De + essa(s) = dessa(s) 
De + aquele(s) = daquele(s) 
De + aquela(s) = daquela(s) 
De + isto = disto 
De + isso = disso 
De + aquilo = daquilo 
De + aqui = daqui 
De + aí = daí 
De + ali = dali 
De + outro = doutro(s) 
De + outra = doutra(s) 
Em + este(s) = neste(s) 
Em + esta(s) = nesta(s) 
Em + esse(s) = nesse(s) 
Em + aquele(s) = naquele(s) 
Em + aquela(s) = naquela(s) 
Em + isto = nisto 
Em + isso = nisso 
Em + aquilo = naquilo 
A + aquele(s) = àquele(s) 
A + aquela(s) = àquela(s) 
A + aquilo = àquilo 
IN 
 
 
 
INTERJEIÇÃO 
É uma palavra invariável, que representa um recurso da linguagem afetiva, expressando 
sentimentos, sensações, estados de espírito, sempre acompanhadas de um ponto de 
exclamação 
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(!). As interjeições são consideradas “palavras-frases” na medida em que representam 
frases-resumidas, formadas por sons vocálicos (Ah! Oh! Ai!), por palavras (Droga! 
Psiu! Puxa!) ou por um grupo de palavras, nesse caso, chamadas de locuções 
interjetivas 
(Meu Deus! Ora bolas!). 
Tipos de Interjeições 
Mesmo não havendo uma classificação rigorosa, já que a mesma interjeição pode 
expressar sentimentos ou sensações diferentes, as interjeições ou locuções interjetivas 
são classificadas em: 
 
Advertência: Cuidado!, Olhe!, Atenção!, Fogo!, Calma!, Devagar!, 
Sentido!, Vê bem!, Volta aqui! 
 
Afugentamento: Fora!, Toca!, Xô!, Passa!, Sai!, Roda!, Arreda!, 
Rua!, Cai fora!, Vaza! 
Agradecimento: Graças a Deus!, Obrigado!, Agradecido!, 
Muito obrigada!, Valeu! 
Alegria: Ah!, Eh!, Oh!, Oba!, Eba!, Viva!, Olá!, Eita!, Uhu!, 
Que bom! 
Alívio: Ufa!, Uf!, Arre!, Ah!, Eh!, Puxa!, Ainda bem! 
Ânimo: Coragem!, Força!, Ânimo!, Avante!, Vamos!, Firme!, 
Bora! 
Apelo: Socorro!, Ei!, Ô!, Oh!, Alô!, Psiu!, Olá!, Eh! 
Aplauso: Muito bem!, Bem!, Bravo!, Bis!, É isso aí!, Isso!, 
Parabéns!, Boa! 
Chamamento: Alô!, Olá!, Hei!, Psiu!, ô!, oi!, psiu! 
Concordância: Claro!, Sem dúvida!, Então!, Sim!, Pois não!, 
Tá!, Hã-hã! 
Contrariedade: Droga!, Credo! 
Desculpa: Perdão!, Opa!, Desculpa!, Foi mal! 
Desejo: Oxalá!, Tomara!, Queira Deus!, Quem me dera! 
Despedida: Adeus!, Até logo!, Tchau!, Até amanhã! 
Dor: Ai!, Ui!, Ah!, Oh!, Meu Deus!, Ai de mim! 
Dúvida: Hum?, hem?, hã?, Ué! 
Espanto: Oh!, Puxa!, Quê!, Nossa!, Caramba!, Xi!, Meu 
Deus!, Crê em Deus pai! 
Estímulo: Ânimo!, Coragem!, Vamos!, Firme!, Força! 
Medo: Oh!, Credo!, Cruzes!, Ui!, Ai!, Uh!, Socorro!, Que 
medo!, Jesus! 
Satisfação: Viva!, Oba!, Boa!, Bem!, Bom! 
Saudação: Alô!, Oi!, Olá!, Adeus!, Tchau!, Salve! 
Silêncio: Psiu!, Shh!, Silêncio!, Basta!, Calado!, Quieto!, Bico 
fechado! 
 
CONJUNÇÃO 
 
É um termo que liga duas orações ou duas palavras de mesmo valor gramatical, 
estabelecendo uma relação (de coordenação ou subordinação) entre eles. 
 
Classificação 
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Conjunções Coordenativas: Ligam duas orações independentes. 
-Conjunções Aditivas: Exprimem soma, adição de pensamentos: 
e, nem, não só...mas também, não só...como também. 
Exemplo: João não lê nem escreve. 
-Conjunções Adversativas: Exprimem oposição, contraste, compensação de 
pensamentos: mas, porém, contudo, entretanto, no entanto, todavia. 
Exemplo: Não viajamos, porém, poupamos dinheiro. 
-Conjunções Alternativas: Exprimem escolha de pensamentos: 
ou...ou, já...já, ora...ora, quer...quer, seja...seja. 
 
 
 
Exemplo: Ou você casa, ou compra uma bicicleta. 
Conjunções Conclusivas: Exprimem conclusão de pensamento: logo, por isso, pois 
(quando vem depois do verbo), portanto, por conseguinte, assim. 
Exemplo: Estudou bastante, portanto será aprovado. 
-Conjunções Explicativas: Exprimem razão, motivo: que, porque, assim, pois (quando 
vem antes do verbo), porquanto, por conseguinte. 
Exemplo: Não pode ligar, pois estava sem bateria. 
Conjunções Subordinativas: Ligam orações dependentes uma da outra. 
-Conjunções Integrantes: Introduzem orações subordinadas com função substantiva: 
que, se. Exemplo: Quero que sejas muito feliz. 
-Conjunções Causais: Introduzem orações subordinadas que dão ideia de causa: que, 
porque, como, pois, visto que, já que, uma vez que. 
Exemplo: Como tive muito trabalho, não pude ir à festa. 
-Conjunções Comparativas: Introduzem orações subordinadas que dão ideia de 
comparação: que, do que, como. 
Exemplo: Meu cachorro é mais inteligente do que o seu. 
-Conjunções Concessivas: Iniciam orações subordinadas que exprimem um fato 
contrário ao da oração principal: embora, ainda 
que, mesmo que, se bem que, posto que, apesar de que, por mais que, por melhor 
que. 
Exemplo: Vou ao mercado, embora esteja sem muito dinheiro. 
-Conjunções Condicionais: Iniciam orações subordinadas que exprimem hipótese ou 
condição para que o fato da oração principal 
se realize ou não: caso, contanto que, salvo se, desde que, a não ser que. 
Exemplo: Se não chover, irei à festa. 
-Conjunções Conformativas: Iniciam orações subordinadas que exprimem acordo, 
concordância de um fato com outro: segundo, 
como, conforme. 
Exemplo: Cada um oferece conforme