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ECA - ESQUEMATIZADO - atualizado dez 2019

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PROF. RAVAN LEÃO 
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - 
ESQUEMATIZADO 
 
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PROF. RAVAN LEÃO - Legislação 
especial e Direitos humanos 
Contatos em redes sociais – LISTA DE 
TRANSIMISSÃO 61 985098848 
Nota sobre o autor: 
 
Especialista em Políticas Públicas e 
Socioeducação pela UNB-ENS- UNB; 
Advogado; Servidor Público do Sistema 
Socioeducativo do DF; 
 Concursando na área jurídica, aprovado 
e classificado na PMMG, PMSP, SEJUS-DF 
OAB 1ª e 2º fases. 
 Aprovado e não classificado para a 
segunda fase na PCSC 2008 - 
INVESTIGADOR, TRF 1- SEGURANÇA 2011, 
AGEPEN DF 2015, PCTO 2015 - DELEGADO. 
 Professor do preparatório Processus 
Concursos e Gran Cursos On line e outros 
cursos no DF e entorno do Goiás ( Instituto 
Stive) 
Pesquisa da youtube Prof. Ravan Leão 
E-mail. ravanams@outlook.com 
INTRODUÇÃO 
Do tratado internacional de DH 
sobre criança 
Considera criança qualquer 
pessoa com menos de 18 anos , 
art. 1º da Conv. Dir. da Criança) 
norma com valor 
Tal normativa tem valor supra 
legal - STF 
1. DECRETO No 99.710, DE 21 DE 
NOVEMBRO DE 1990. Promulga a 
convenção sobre os direitos da criança.) 
 
 
Lei Federal 8069/90 Disposições 
Preliminares (arts. 1º ao 6º) 
1) 
Doutrinas utilizadas no ECA! PROTEÇÃO 
INTEGRAL X SITUAÇÃO IRREGURAR -A 
primeira ( Atenção voltada a todas crianças 
e adolescentes) é implícita no art.227 CF e 
expressa art. 1º do ECA e a segunda ( 
Atenção voltada somente a crianças e 
adolescentes abandonados, vítimas de 
violência, moralmente abandonados e 
autores de infração penal) é expressamente 
prevista no Código de Menores 1979 
2) 
Definição de CRIANÇA (art. 2º) pessoa com 
12 anos INCOMPLETOS( - 12 anos) 
ADOLESCENTE, (art. 2º), pessoa ENTRE 
12 e 18 anos ( = ou + 12 anos e – de 18 
anos) Excepcionalmente aplica-se as 
pessoas ENTRE 18 e 21 anos (JOVEM 
mailto:ravanams@outlook.com
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%2099.710-1990?OpenDocument
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%2099.710-1990?OpenDocument
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ADULTO TERMO DOUTRINÁRIO) P.U ( = 
ou + de 18 anos e – 21 anos) que esteja 
cumprindo MSE. 
3) 
Usufruto de todos direitos 
fundamentais buscando o 
desenvolvimento físico, 
mental, moral, espiritual 
e social garantida 
aliberdade e a dignidade. 
4) 
Entes responsáveis por garantir a 
ABSULUTA PRIORIDADE no exercício dos 
direitos a VIDA, ALIMENTAÇÃO, 
LIBERDADE, LAZER, EDUCACÃO, 
PROFISSIONALIZAÇÃO, ESPORTE, SAÚDE, 
CULTURA, (A) COMPLEMENTAÇÃO, 
RESPEITO - CONVIVENCIA FAMILIAR E 
COMUNITÁRIA e DIGNIDADE. Mnemônico 
da professora Fernanda Gama VALLE 
PESCAR CD . Tal garantia de prioridade 
está ligada a primazia no socorro em 
qualquer situação; precedência no 
atendimento nos serviços públicos e ou 
relevância pública. Ex. hospitais, ou filas de 
bancos privados. Preferência no que tange 
as políticas públicas e destinação 
privilegiada de recursos públicos para a 
proteção a infância e juventude. (Art. 4º e 
P.U) 
5) 
Proibição de tratamento negligente, cruel, 
opressor, violento, surgindo aqui um 
mandamento legislativo quanto a punição 
em lei quanto a conduta ativa ou omissiva 
que viole tais direitos. 
6) 
Método de interpretação do ECA segue 
segundo o promotor Guilherme freire o 
método TELEOLÓGICO, busca o fim da a 
norma se destina que o da proteção 
integral então a lei manda levar em conta 
na sua aplicação os fins sociais, cuidado 
não é fim político, literal, jurídico ou 
sociológico ou simbólico. (art.6) 
7) ECA possuinatureza principiológica 
8) Princípios constitucionais e 
positivados também no ECA – 1) 
Proteção Integral ( implícito no art. 227) 
(expresso no art. 3º do ECA) 
9) Expressos Absoluta prioridade (art. ) 
e Brevidade, Excepcionalidade e 
respeito à condição peculiar de pessoa 
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em desenvolvimento,quando da aplicação 
de qualquer medida privativa da liberdade ( 
inc. v, do § 3º, art. 227 ) 
 
10) Outros prícipios trazidos pela lei 
12.010 de 2009 ( 1ª reforma sobre 
adoção) cabe ressaltar em em 2017 
ocorreu uma 2ª reforma pela lei 13.509. 
1) Princípio da prevenção geral: É dever 
do Estado assegurar à criança e ao 
adolescente as necessidades básicas para 
seu pleno desenvolvimento (art. 54, I a 
VIII) e prevenir a ocorrência de ameaça ou 
violação desses direitos (art. 70). 
2) Princípio da prevenção especial: o 
Poder Público regulará, através de órgãos 
competentes, as diversões e espetáculos 
públicos (art. 74). 
3) Princípio de Atendimento Integral: o 
menor tem direito à atendimento total e 
irrestrito (vida, saúde, educação, esporte, 
lazer, profissionalização, etc) necessários ao 
seu desenvolvimento (arts. 3º, 4º e 7º, do 
ECA). 
4) Princípio da Garantia Prioritária: Tem 
primazia de receber proteção e socorro em 
quaisquer circunstâncias, assim como 
formulação e execução das políticas, 
sociais, públicas e destinação privilegiada 
de recursos públicos nas áreas relacionadas 
com a proteção à infância e à juventude 
(art. 4º, a,b,c,d). 
5) Princípio da proteção estatal: visa a 
sua formação biopsíquica, social, familiar e 
comunitária, através de programas de 
desenvolvimento (art. 101). 
6) Princípio da prevalência dos 
interesses infantojuvenispois na 
interpretação do estatuto levar-se-ão em 
conta os fins sociais a que ele se dirige, as 
exigências do bem comum, os direitos e 
deveres individuais e coletivos, e sua 
condição peculiar de pessoa em 
desenvolvimento (art. 6º). 
7) Princípio da indisponibilidade dos 
direitos infantojuvenis: pois o 
reconhecimento do estado de filiação é 
direito personalíssimo, indisponível e 
imprescritível, podendo ser exercido contra 
os pais, ou seus herdeiros, sem qualquer 
restrição, observado o segredo de justiça 
(art. 27). 
8) Princípio da sigilosidade: sendo 
vedada a divulgação de atos judiciais, 
policiais e administrativos que digam 
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respeito a crianças e adolescentes a que se 
atribua autoria de ato infracional. 
9) Princípio da gratuidade: pois é 
garantido o acesso de toda criança e 
adolescenter à Defensoria Pública, ao 
Ministério Público e ao Poder Judiciário, por 
qualquer de seus órgãos, sendo a 
assistência judiciária gratuita prestada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIFERENCIAÇÃO JURÍDICA ENTRE OS TERMOS DO DIREITO PENAL X 
ECA 
LEIS PENAIS 
Adulto pessoa com 18 anos de idade. 
ECA 
Criança nasceu com vida e menos 
de 12 anos. 
Adolescente 12 anos até antes de 
completar 18 anos 
Jovem Adulto – pessoas com 18 e 
menos de 21 anos que cumprem 
medidas socioeducativas por 
terem cometido atos infracionais 
quando adolescentes, ou seja, tinha 
mais 12 anos e menos de 18 anos. 
1. Crime e contravenção ATO INFRACIONAL 
2. Flagrante delito FLAGRANTE DE ATO 
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INFRACIONAL 
3. Mandado de prisão 
MANDADO DE BUSCA E 
APREENSÃO 
4. Maior de (18 ANOS) preso 
 MENOR DE 18 ANOS 
APREENDIDO 
5. Prisão provisória/ preventiva ou 
temporária 
INTERNAÇÃO PROVISÓRIA 
6. Imputação de crime 
ATRIBUIÇÃO DE ATO 
INFRACIONAL 
7. Pena 
MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS E 
OUPROTETIVAS 
8. Inicial acusatória de imputação de 
crime- Denúncia ou Queixa-Crime 
Peça inicial de atribuição 
REPRESENTAÇÃO 
 
9. Réu- acusado REPRESENTADO 
10. Interrogatório AUDIÊNCIA DE APRESENTAÇÃO 
11. Sumário de acusação e de defesa 
12. Condenado 
13. REEDUCANDO 
AUD. EM CONTINUAÇÃO 
SENTENCIADO 
SOCIOEDUCANDO 
 
SÚMULAS ENVOLVENDO ECA – STJ E STF 
 
1. Súmula 265 É necessária a oitiva do menor infrator antes de decretar-
se a regressão da medida socioeducativa. 
 
Súmula 338 A prescrição penal é aplicável nas medidas socioeducativas. 
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2. Súmula 342 No procedimento para aplicação de medida 
socioeducativa, é nula a desistência de outras provas em face da confissão do 
adolescente. 
 
3. Súmula 383 A competência para processar e julgar as ações conexas 
de interesse de menor é, em princípio, do foro do domicílio do detentor de sua 
guarda. 
 
4. Súmula 492 O ato infracional análogo ao tráfico de drogas, por si só, 
não conduz obrigatoriamente à imposição de medida socioeducativa de 
internação do adolescente. 
 
5. Súmula 500 A configuração do crime do art. 244-B do ECA independe 
da prova da efetiva corrupção do menor, por se tratar de delito formal. 
 
6. A Súmula 605 trata do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). 
Diz que a superveniência da maioridade penal não tem capacidade de interferir 
na apuração de ato infracional nem na aplicabilidade de medida socioeducativa 
em curso. 
7. Súmula 108 do STF: A aplicação de medidas socioeducativas ao adolescente, 
pela prática de ato infracional, é da competência exclusiva do juiz. 
8. Súmula Vinculante nº 11 - Só é lícito o uso de algemas em casos de 
resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria 
ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por 
escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da 
autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem 
prejuízo da responsabilidade 
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Título II Direitos Fundamentais (arts. 
7º ao 69) 
Vida e à Saúde – CAP I (arts. 7º ao 14) 
 
1. Alterações lei 13257/2016 atualmente 
a norma remete a todas a mulheres o 
direitos a políticas de saúde da mulher, 
planejamento reprodutivo, nutrição 
adequada, atenção humanizada à 
gravidez, parto, puerpério, pré-natal, pós 
natal via SUS / Antes era somente a 
gestante citada no artigo. (Art. 8º) 
2. Atualmente o atendimento pré-natal 
realizado por equipe da atenção 
primária antes era preferencialmente o 
médico do pré natal que faria o parto. (§ 
1º) e também atenção pois há um prazo 
pra garantir a vinculação ao 
estabelecimento onde ocorrerá o parto 
podendo a mulher optar- ULTIMO 
TRIMESTRE DA GRAVIDEZ (§ 2º) e 
ainda haverá um uma alta responsável 
com contra referência junto a atenção 
primária. 
3. Assistência psicológica a gestante, a 
mãe, pré natal, pós natal buscando 
evitar problemas no estado puerperal, 
isto é a chamada depressão pós parto 
por ex. bem como a mãe que deseje 
entregar seu filho para adoção. 
4. A gestante ou a parturiente tem direito 
a escolher um acompanhante, 
lembrando que o poder da escolha é 
dela! (§ 6º) 
5. Parto humanizado e fixação da 
cesariana por motivos médicos. (§8º) 
Busca ativa ou seja o dever por parte do 
sistema de saúde de ir atrás da gestante 
que não iniciar o pré natal ou abandoná-
lo 
6. Mãe privadas de liberdade que tenham 
seus filhos na PRIMEIRA INFÂNCIA 
terão direito um ambiente saudável via 
normas do SUS para contato com seus 
filhos na primeira infância definida lei 
13.257/16 Art. 2o Para os efeitos desta 
Lei, considera-se primeira infância o 
período que abrange os primeiros 6 
(seis) anos completos ou 72 (setenta 
e dois) meses de vida da criança( §10, 
art. 8ª) 
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7. O poder público, as instituições e os 
empregadores local para aleitamento 
materno, inclusive aos filhos de mães 
submetidas a medida privativa de 
liberdade.(art. 9º) 
8. Os serviços de unidades de terapia 
intensiva neonatal deverão dispor de 
banco de leite humano ou unidade de 
coleta de leite humano. (Art. 9º § 
2o Incluído pela Lei nº 13.257, de 
2016). 
 
Da obrigação das instituições de 
saúde! 
 
1. Os hospitais e demais estabelecimentos, 
públicos e particulares, são obrigados 
a ( art. 10): 
 
 manter registro prontuários individuais; 
prazo de dezoito anos; 
 identificar o recém-nascido ; impressão 
plantar e digital e da impressão digital 
da mãe; proceder a exames visando ao 
diagnóstico e terapêutica de 
anormalidades no metabolismo fornecer 
declaração de nascimento 
intercorrências do parto e 
 manter alojamento conjunto, 
possibilitando ao neonato a 
permanência junto à mãe. ( Art. 10.) 
atenção!! muito citado nos crimes e nas 
infrações administrativas. 
 
2. A criança e o adolescente com deficiência 
serão atendidos, sem discriminação ou 
segregação, em suas necessidades 
gerais de saúde e específicas de 
habilitação e reabilitação. Incumbe ao 
poder público fornecer gratuitamente, 
àqueles que necessitarem, 
medicamentos, órteses, próteses e 
outras tecnologias (§ 1o § 2 ª ) 
3. Os estabelecimentos de atendimento à 
saúde, inclusive as unidades 
neonatais, de terapia intensiva e de 
cuidados intermediários, deverão 
proporcionar condições para a 
permanência em tempo integral de 
um dos pais ou responsável, nos 
casos de internação de criança ou 
adolescente. (art. 12) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art20
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art20
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art20
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art21
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4. Os casos de suspeita ou confirmação de 
castigo físico, de tratamento cruel ou 
degradante e de maus-tratos contra 
criança ou adolescente serão 
obrigatoriamente comunicados ao 
Conselho Tutelar da respectiva 
localidade, sem prejuízo de outras 
providências legais§ 1o As gestantes 
ou mães que manifestem interesse em 
entregar seus filhos para adoção 
serão obrigatoriamente encaminhadas, 
sem constrangimento, à Justiça da 
Infância e da 
Juventude. (Incluído pela Lei nº 
13.257, de 2016) (art. 13) 
5. Obrigatoriedade da vacinação 
recomendada pelas autoridades 
sanitárias.(art.14, § 1o ). 
Do Direito à Liberdade, ao Respeito e 
à Dignidade – CAP II (arts.15 ao 18B) 
1. O direito à liberdade, ao respeito e à 
dignidade como pessoas humanas em 
processo de desenvolvimento e como 
sujeitos de direitos civis, humanos e 
sociais garantidos na Constituição e 
nas leis. (art. 15) 
2. O direito à liberdade previsto no art. 
Art. 16 consiste. 
 I - ir, vir e estar nos logradouros 
públicos e espaços comunitários, 
ressalvadas as restrições legai; 
 II - opinião e expressão; 
III - crença e culto religioso; 
 IV - brincar, praticar esportes e 
divertir-se; 
V - participar da vida familiar e 
comunitária, sem discriminação; VI - 
participar da vida política, na forma da 
lei; 
VII - buscar refúgio, auxílio e orientação. 
( MUITA ATENÇÃO!POIS AS 
QUESTÕES TROCAM O TÍTULO 
DESSES DIREITOS, A FIM DE, 
CONFUNDIR O CANDIDATO) 
O direito ao respeito 
Consiste na inviolabilidade da 
integridade física, psíquica e moral da 
criança e do adolescente, abrangendo a 
preservação da imagem, da identidade, 
da autonomia, dos valores, idéias e 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art23
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art23
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crenças, dos espaços e objetos 
pessoais. ( Art. 17) 
 
3. Lei ( lei 13.010, de 2014) , 
Denominada lei da palmada ou 
menino Bernardo - Termos 
doutrinários, tal dispositivo não 
criminaliza apenas denota qual sanção 
jurídico-administrativa deve ser dada 
sem dispensar as sanções penais e civis. 
É dever de todos velar pela dignidade, 
pondo-os a salvo de qualquer tratamento 
desumano, violento, aterrorizante, 
vexatório ou constrangedor. ( Art. 18.) 
4. Do direito de ser educados e cuidados 
sem o uso de castigo físico ou de 
tratamento cruel ou degradante, como 
formas de correção, disciplina, 
educação ou qualquer outro pretexto. 
5. Definições trazidas pela lei da 
Palmada! 
 Para os fins desta Lei surge as 
definições de: 
 
 I - castigo físico: ação de natureza 
disciplinar ou punitiva aplicada com o 
uso da força física que resulte em 
 
a) sofrimento físico; ou 
b) b) lesão; 
 
 II - tratamento cruel ou 
degradante: conduta ou forma cruel de 
tratamento em relação à criança ou ao 
adolescente que: 
 
a) humilhe; ou 
b) b) ameace gravemente; ou 
c) c) ridicularize. 
 
6. Sujeitos ativos ( Art.18-A) das 
violações e passivos quanto ao 
recebimento das SANÇOES JURÍDICO-
ADMNISTRATIVAS (Art. 18-B.) 
 Os pais, os integrantes da família 
ampliada, os responsáveis, 
 Os agentes públicos executores de 
medidas socioeducativas ou 
 Qualquer pessoa encarregada de cuidá-
los, sem prejuízo de outras sanções 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1
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cabíveis, às seguintes medidas, que 
serão aplicadas de acordo com a 
gravidade do caso: 
 
SANÇÕES JURÍDICO-
ADMNISTRATIVAS (Art. 18-B.) 
 I - encaminhamento a programa 
oficial ou comunitário de proteção à 
família; 
 II - encaminhamento a tratamento 
psicológico ou psiquiátrico; 
 III - encaminhamento a cursos ou 
programas de orientação; 
 IV - obrigação de encaminhar a 
criança a tratamento especializado; 
 V - advertência. 
 
7. ÓRGÃO DE APLICAÇÃO das MEDIDAS 
previstas na LEI DA PALMADA! 
 Conselho Tutelar, sem prejuízo de 
outras providências legais. (quais? Penal 
e cível) P.U 
Do Direito à Educação, à Cultura, ao 
Esporte e ao Lazer – CAP IV (arts.53 
ao 59) 
Tal direito visa o: 
 Pleno desenvolvimento de sua 
pessoa, 
 Preparo para o exercício da cidadania 
 Qualificação para o trabalho, 
assegurando-se-lhes (Art. 53): 
1. igualdade de condições para o acesso e 
permanência na escola; 
2. direito de ser respeitado por seus 
educadores; direito de contestar 
critérios avaliativos, podendo recorrer 
às instâncias escolares superiores; 
3. direito de organização e participação 
em entidades estudantis;(I ao IV) 
4. ( princípio do georreferenciamento 
estudantil) V - acesso à escola pública e 
gratuita, próxima de sua residência, 
garantindo-se vagas no mesmo 
estabelecimento a irmãos que 
frequentem a mesma etapa ou ciclo de 
ensino da educação básica. (VI) 
5. Parágrafo único. É direito dos pais ou 
responsáveis ter ciência do processo 
pedagógico, bem como participar da 
definição das propostas educacionais. 
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6. Prevenção sobre o uso de DROGAS - 
Art. 53-A. É dever da instituição de 
ensino, clubes e agremiações recreativas 
e de estabelecimentos congêneres 
assegurar medidas de conscientização, 
prevenção e enfrentamento ao uso ou 
dependência de drogas 
ilícitas. (Incluído pela Lei nº 13.840, 
de 2019 
É dever do Estado assegurar à criança e 
ao adolescente: (Art. 54. Incisos I ao 
VII) 
1. Ensino fundamental, obrigatório e 
gratuito, inclusive para os que a ele não 
tiveram acesso na idade própria; 
2. progressiva extensão da 
obrigatoriedade e gratuidade ao 
ensino médio; 
3. atendimento em creche e pré-escola às 
crianças de zero a cinco anos de 
idade; acesso aos níveis mais 
elevados do ensino, da pesquisa e da 
criação artística, segundo a capacidade 
de cada um; 
4. oferta de ensino noturno regular, 
adequado às condições do adolescente 
trabalhador; 
5. atendimento no ensino fundamental, 
através de programas suplementares de 
material didático-escolar, transporte, 
alimentação e assistência à saúde. 
6. O acesso ao ensino obrigatório e gratuito 
é direito público subjetivo. (§ 1º,art. 
54) 
7. O não oferecimento do ensino obrigatório 
pelo poder público ou sua oferta irregular 
importa responsabilidade da 
autoridade competente. 
8. Os pais ou responsável têm a obrigação 
de matricular seus filhos ou pupilos 
na rede regular de ensino. (Art. 55.) 
Os dirigentes de estabelecimentos de 
ensino fundamental comunicarão ao 
Conselho Tutelar os casos de: 
 I - maus-tratos envolvendo seus 
alunos; 
 II - reiteração de faltas injustificadas e 
de evasão escolar, esgotados os recursos 
escolares; 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art16
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art16
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 III - elevados níveis de repetência. 
(art.56) 
 
PRODUTOS PROIBIDOS, VIAGEM E 
HOSPEDAGEM 
Seção II 
Dos Produtos e Serviços 
PRODUTOS PROIBIDOS - Art. 81. É 
proibida a venda à criança ou ao 
adolescente de: 
I - armas, munições e explosivos; 
II - bebidas alcoólicas; 
III - produtos cujos componentes possam 
causar dependência física ou psíquica 
ainda que por utilização indevida; 
IV - fogos de estampido e de artifício, 
exceto aqueles que pelo seu reduzido 
potencial sejam incapazes de provocar 
qualquer dano físico em caso de 
utilização indevida; 
V - revistas e publicações a que alude o art. 
78; 
VI - bilhetes lotéricos e equivalentes. 
HOSPEDAGEM -Art. 82. É proibida a 
hospedagem de criança ou adolescente em 
hotel, motel, pensão ou estabelecimento 
congênere, salvo se autorizado ou 
acompanhado pelos pais ou responsável. 
Seção III 
Da Autorização para Viajar 
 
 DA AUTORIZAÇÃO PARA VIAJAR -Art. 
83. Nenhuma criança ou adolescente 
menor de 16 (dezesseis) anos poderá 
viajar para fora da comarca onde reside 
desacompanhado dos pais ou dos 
responsáveis sem expressa autorização 
judicial. (Redação dada pela Lei nº 
13.812, de 2019) 
DA INEXIGIBILIDADE DA 
AUTORIZAÇÃO - § 1º A autorização não 
será exigida quando: 
a) tratar-se de comarca contígua à da 
residência da criança ou do adolescente 
menor de 16 (dezesseis) anos, se na 
mesma unidade da Federação, ou incluída 
na mesma região metropolitana; 
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 (Redação dada pela Lei nº 13.812, de 
2019) 
b) a criança estiver acompanhada: 
b) a criança ou o adolescente menor de 16 
(dezesseis) anos estiver 
acompanhado: (Redação dada pela 
Lei nº 13.812, de 2019) 
1) de ascendente ou colateral maior, até o 
terceiro grau, comprovado 
documentalmente o parentesco; 
2) de pessoa maior, expressamente 
autorizada pelo pai, mãe ou responsável. 
DA AUTORIZAÇÃO VÁLIDA POR 2 ANOS 
- § 2º A autoridade judiciária poderá, a 
pedido dos pais ou responsável, conceder 
autorização válida por dois anos. 
DA VIAGEM AO EXTERIOR - Art. 84. 
Quando se tratar de viagem ao exterior, a 
autorização é dispensável, se a criança ou 
adolescente: 
I - estiver acompanhado de ambos os pais 
ou responsável; 
II - viajar na companhia de um dos pais, 
autorizado expressamente pelo outro 
através de documento com firma 
reconhecida. 
DA VEDAÇÃO DA SAÍDA PARA O 
EXTERIOR - Art. 85. Sem prévia e 
expressa autorização judicial, nenhuma 
criança ou adolescente nascido em 
território nacional poderá sair do País em 
companhia de estrangeiro residente ou 
domiciliado no exterio 
 
Capítulo III, Seção I 
Do Direito à Convivência Familiar e 
Comunitária (arts. 19 ao 52) 
 
1. criado e educado no seio de sua 
família e, excepcionalmente, em família 
substituta,(GUARDA,TUTELA OU 
ADOÇÃO – GTA) em ambiente que 
garanta seu desenvolvimento 
integral.(art. 19) ALTERAÇÃO dada pela 
Lei nº 13.257, de 2016) pois, foi retirada a 
expressão : (livre da presença de pessoas 
dependentes de substâncias 
entorpecentes.) 
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2. Estiver inserido em programa de 
acolhimento familiar ou institucional 
terá sua situação reavaliada, no máximo, 
a cada 3 (três) meses, ( atenção aqui o 
prazo era de 6 meses) foi retirado pela 
lei . ( nº 13.509, de 2017) 
3. A autoridade judiciária competente, com 
base em relatório elaborado por equipe 
interprofissional ou multidisciplinar, decidir 
de forma fundamentada pela 
possibilidade de reintegração familiar ou 
pela colocação em família substituta, em 
quaisquer das modalidades previstas no art. 
28 desta Lei (§ 1o 
4. DO PRAZO DE PERMANÊNCIA DO 
ACOLHIDO: Em se tratando de programa 
de acolhimento institucional não se 
prolongará por mais de 18 (dezoito 
meses), salvo comprovada necessidade 
que atenda ao seu superior interesse, 
devidamente fundamentada pela 
autoridade judiciária. Cuidado o prazo 
antes era de 2(dois) anos (Alteração dada 
pela Lei nº 13.509, de 2017) 
5. ATO DE MANUTENÇÃO OU 
REINTEGRAÇÃO! A FAMÍLIA têm 
preferência em relação a qualquer outra 
providência, caso em que será esta incluída 
em serviços e programas de proteção, 
apoio e promoção, nos termos do § 1o do 
art. 23, dos incisos I e IV do caput do art. 
101 e dos incisos I a IV do caput do art. 
129 desta Lei. (Redação dada pela 
Lei nº 13.257, de 2016) 
6. VISITAÇÃO A MÃE E PAI PRIVADO DE 
LIBERDADE ( § 4o ) Dar-se-á por meio de 
visitas periódicas promovidas pelo 
responsável ou, nas hipóteses de 
acolhimento institucional, pela entidade 
responsável, independentemente de 
autorização judicial. (mudança ocorrida 
em 2014) 
7. CONVIVÊNCIA INTEGRAL ENTRE 
MÃE ADOLESCENTE ACOLHIDA e seu 
filho .Essa mãe adolescente será assistida 
por equipe especializada 
multidisciplinar. (5§, 6§) 
8. ENCAMINHAMENTO DA GESTANTE OU 
MÃE A JUSTIÇA DA INFÂNCIA EM CADO 
DE ENTREGA (antes ou logo após o 
nascimento) PARA ADOÇÃO (Art. 19-A.) 
 (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art2
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9. OITIVA POR EQUIPE 
INTERPROFISSIONAL DA (JIV) esta 
apresentará a relatório à autoridade 
judiciária, considerando inclusive os 
eventuais efeitos do estado gestacional e 
puerperal. (Incluído pela Lei nº 
13.509, de 2017) 
10. ENCAMINHAMENTO(, mediante 
sua expressa concordância) AO SUS e SUAS 
- De posse do relatório, a autoridade 
judiciária poderá determinar atendimento 
especializado. 
11. PRAZO DE BUSCA À FAMÍLIA 
EXTENSA, definida nos termos do p.u, do 
art. 25 desta Lei, respeitará o prazo 
máximo de 90 (noventa) dias, 
prorrogável por igual período. (§ 3º) 
 (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 
12. DECRETAÇÃO DE EXTINÇÃO DO 
PODER FAMILIAR e COLOCAÇÃO EM 
FAMÍLIA SUBSTITUTA ( Guarda 
provisória) por NÃO EXITENCIA DE 
GENITOR e FAMÍLIA EXTENSA APTA A 
RECEBER A GUARDA. (§ 4o) . Terá a 
guarda provisória pessoa ou casal 
habilitado a adotá-la ou de entidade que 
desenvolva programa de acolhimento 
familiar ou institucional. (Incluído 
pela Lei nº 13.509, de 2017) 
13. MANIFESTAÇÃO DA VONTADE 
DE ENTREGAR PARA ADOÇÃO APÓS O 
NASCIMENTO DA CRIANÇA(§ 5o_ ) A 
mãe ou ambos os genitores, se houver pai 
registral ou pai indicado, deverão 
manifestar em audiência a que se refere o 
§ 1o do art. 166 desta Lei, garantido o 
sigilo sobre a entrega. (Incluído 
pela Lei nº 13.509, de 2017) 
14. NÃO COMPARECIMENTO DO 
GENITOR OU FAMILIA EXTENSA NA 
AUDIÊNCIA DE MANISFESTAÇÃO DA 
VONTADE DE ENTREGAR PARA ADOÇÃO 
(§ 6º ), GERA suspenção do poder 
familiar da mãe, e a criança será 
colocada sob a guarda provisória de 
quem esteja habilitado a adotá-la, 
lembrando que esta decisão é da 
autoridade judiciária. (Incluído pela Lei 
nº 13.509, de 2017) 
15. PRAZO PARA PROPOSITURA DE 
AÇÃO DE ADOÇÃO por quem detem a 
guarda(§ 7o ) prazo de 15 (quinze), 
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contado do dia seguinte à data do término 
do estágio de convivência. 
 (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 
16. DA DESISTÊNCIA DE ENTREGAR 
PARA ADOÇÃO! (§ 8o ) (§ 8o ) Se após o 
nascimento da criança os genitores – 
manifestarem a negativa em audiência ou 
perante a equipe interprofissional -, eles 
permanecerãocom a criança e será 
determinado pela Justiça da Infância e da 
Juventude o acompanhamento familiar 
pelo prazo de 180 (cento e oitenta) 
dias. (Incluído pela Lei nº 13.509, 
de 2017) 
17. Semana Nacional de Prevenção 
da Gravidez - Art. 8º-A. Fica instituída a 
Semana Nacional de Prevenção da Gravidez 
na Adolescência, a ser realizada 
anualmente na semana que incluir o dia 1º 
de fevereiro, com o objetivo de disseminar 
informações sobre medidas preventivas e 
educativas que contribuam para a redução 
da incidência da gravidez na 
adolescência. (Incluído pela Lei nº 
13.798, de 2019) 
18. Parágrafo único. As ações 
destinadas a efetivar o disposto 
no caput deste artigo ficarão a cargo do 
poder público, em conjunto com 
organizações da sociedade civil, e serão 
dirigidas prioritariamente ao público 
adolescente. (Incluído pela Lei nº 
13.798, de 2019) 
 
19. GARANTIA DE SIGILO SOBRE O 
NASCIMENTO(§ 9o) , respeitado o disposto 
no art. 48 desta Lei. ( este artigo trata do 
direito do adotando saber sua origem 
biológica após os 18 anos de idade) 
 (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 
20. PRAZO PARA QUE UM RECEM-
NASCIDO SEJA CADASTRADO PARA 
ADOÇÃO(§ 10.) Se não forem procuradas 
por suas famílias no prazo de 30 (trinta) 
dias, contado a partir do dia do 
acolhimento. (Incluído pela Lei nº 13.509, 
de 2017) 
21. PROGRAMA DE 
APADRINHAMENTO (Art. 19-B.) Se 
destina a crianças e adolescentes sob 
acolhimento institucional ou familiar 
 (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 
22. DEFINIÇÃO DE 
APADRINHAMENTO (§ 1o) ] Consiste em 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13798.htm#art1
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estabelecer e proporcionar aos 
apadrinhados ou afilhados, vínculos 
externos à instituição para fins de 
convivência familiar e comunitária e 
colaboração com o seu desenvolvimento 
nos aspectos social, moral, físico, 
cognitivo, educacional e financeiro. 
 (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 
23. REQUISITOS PARA SER 
PADRIDRINHO OU MADRINHA(§ 2º) 
24. Pessoas maiores de 18 (dezoito) 
anos não inscritas nos cadastros de 
adoção, desde que cumpram os requisitos 
exigidos pelo programa de apadrinhamento 
de que fazem parte. (Incluído pela Lei nº 
13.509, de 2017) 
25. Pessoas jurídicas a fim de 
colaborar para o seu desenvolvimento.( 
§ 3o ) (Incluído pela Lei nº 13.509, 
de 2017) 
26. PERFIL DO APADRINHADO OU 
AFILHADO (§ 4o ) 
Será definido no âmbito de cada 
programa de apadrinhamento, SENDO A 
PRIORIDADE PARA AQUELES, com remota 
possibilidade de reinserção familiar ou 
colocação em família adotiva. Os 
programas ou serviços de 
apadrinhamento apoiados pela Justiça da 
Infância e da Juventude poderão ser 
executados por órgãos públicos ou por 
organizações da sociedade civil.( § 5o) 
27. CASO DE VIOLAÇÃO DAS 
REGRAS DO APADRINHAMENTO (§ 6o ) 
os responsáveis pelo programa e pelos 
serviços de acolhimento deverão 
imediatamente notificar a autoridade 
judiciária competente. (Incluído 
pela Lei nº 13.509, de 2017) 
28. TRATAMENTO ISONOMICO AO 
FILHOS (havidos ou não da relação do 
casamento, ou por adoção), terão os 
mesmos direitos e qualificações, 
proibidas quaisquer designações 
discriminatórias relativas à filiação. 
29. IGUALDADE DE CONDIÇÕES 
ENTRE O PAI E A MÃE PARA EXERCÍCIO 
DO PODER FAMÍLIAR.(Art. 21) O pai e a 
mãe, na forma do que dispuser a legislação 
civil, assegurado a qualquer deles o direito 
de, em caso de discordância, recorrer à 
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autoridade judiciária competente para a 
solução da divergência. 
30. DO DEVER DE SUSTENTO, 
GUARDA E EDUCAÇÃO DO FILHOS 
MENORES (Art. 22.) Este dever cabe aos 
pais cabendo-lhes ainda, no interesse 
destes, a obrigação de cumprir e fazer 
cumprir as determinações judiciais. 
31. DO CUIDADO COMPARTILHADO X 
GUARDA COMPATILHADA (código civil) 
institutos distintos. A mãe e o pai, ou os 
responsáveis,têm direitos iguais e 
deveres e responsabilidades 
compartilhados no cuidado e na 
educação da criança, devendo ser 
resguardado o direito de transmissão 
familiar de suas crenças e culturas, 
assegurados os direitos da criança 
estabelecidos nesta Lei. 
32. FALTA OU CARÊNCIA DE 
RECURSOS MATERIAIS (Art. 23) não 
constitui motivo suficiente para a perda 
ou a suspensão do poder familiar. Não 
existindo outro motivo que por si só 
autorize a decretação da medida, a criança 
ou o adolescente será mantido em sua 
família de origem, a qual deverá 
obrigatoriamente ser incluída em serviços e 
programas oficiais de proteção, apoio e 
promoção. (§ 1o ) 
33. CONDENAÇÃO CRIMINAL X 
DESTITUIÇÃO DO PODER FAMILIAR(§ 
2o) Ao pai ou da mãe condenado não 
implica destituição do poder familiar. 
34. EXCEÇÃO – CRIME DOLOSO – 
PUNIDO COM RECLUSÃO, A condenação 
criminal do pai ou da mãe não implicará a 
destituição do poder familiar, exceto na 
hipótese de condenação por crime doloso 
sujeito à pena de reclusão contra outrem 
igualmente titular do mesmo poder 
familiar ou contra filho, filha ou outro 
descendente. 
35. PERDA E SUSPENSÃO DO 
PODER FAMILIAR É DE COMPETENCIA 
DA AUTORIDADE JUDICIRÁRIA(Art. 24.) 
e cabe procedimento contraditório, nos 
casos previstos na legislação civil, bem 
como na hipótese de descumprimento 
injustificado dos deveres e obrigações a que 
alude o art. 22. 
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20 
 
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES QUANTO À FAMÍLIA SUBSTITUTA! 
 Colocação em família, substituta - Guarda, tutela e adoção (art. 25 ao 52c) 
diferente de Guarda de família natural ou extensa regida pelo Código Civil art. 
1583 ao 1590 que trata inclusive da guarda compartilhada. 
 Em regra pela letra de lei no ECA as idades para ser GUARDIÃO, TUTOR, OU 
PAI, MÃE ADOTIVO é de no mínimo de 18 anos. 
 Há vedação de adoção por avó bem como, por irmãos. 
 Porém essas vedações e outras são mitigadas pelo princípio do SUPERIOR OU 
MELHOR INTERESSE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE, assim as jurisprudência 
acaba por quebrar algumas vedações trazidas pelo ECA como na adoção, porexemplo quando se trata da idade, avó, irmão e da revogação desta modalidade de 
família substituta. 
 
GUARDA TUTELA ADOÇÃO 
Gera uma obrigação de uma 
prestação, material, moral e 
educacional (art. 33) 
 Tem os mesmos deveres da 
guarda em prestar, material, 
moral e educacional do 
tutelado e também gera o 
dever de administrar o 
patrimônio do tutelado. (ECA, 
art. 36, p. único combinado 
com o art. 1740 e 1741 do 
Código Civil. 
Modo de aquisição do poder 
familiar (art.41) tendo o 
adotado os mesmos direitos 
que os filhos naturais sem 
qualquer distinção. O 
adotante dever ter mais de 
18 anos de idade e ser 16 
anos mais velho que o 
adotado . 
 
Não gera perda ou 
suspensão do poder familiar 
Gera necessariamente a 
perda ou suspensão do 
E necessária a perda do 
poder familiar dos pais 
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21 
 
(art. 20,21 do ECA) e (art. 
1634 do Código Civil) 
poder familiar conforme o 
art. 36, p. único do ECA 
biológicos ou responsáveis 
do adotado esse pedido deve 
estar expresso na ação de 
adoção. 
 
O guardião pode se opor aos 
pais (art. 33) 
 
 
 
Destinada a regularizar a 
posse de fato da criança e do 
adolescente. 
Destinada a dar proteção à 
criança ou adolescente quanto 
aos seus bens, em caso de 
ausência, herança pelo 
falecimento dos seus pais ou 
responsáveis ou ainda pela 
perda do poder familiar 
destes. 
Destinada a gerar outra 
família ao filho adotado 
gerando vínculo de 
paternidade e maternidade é 
irrevogável. 
 
Em regra, é deferida em 
processos de tutela ou 
adoção ou em pedido 
autônomo na falta dos pais 
ou responsáveis. (Art.33) 
salvo caso de adoção 
estrangeira. 
É possível a guarda no 
transcurso do processo de 
tutela (art.33) 
E possível guarda em 
processo de adoção salvo no 
caso de adoção estrangeira. 
 
Na jurisprudência que 
prevalece no STF e STJ que 
corroboram com a CF e o 
ECA que dispõe sobre 
Inclui direitos previdenciários 
atendidos os requisitos 
previstos na lei 8213/91 art. 
16. 
Goza de plenos direitos 
previdenciários como se filho 
biológico fosse! 
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direitos previdenciários. 
Porém, há de modo 
minoritário quem não admite 
direitos previdenciários por 
haver uma legislação 
especial que trata do tema. 
(STJ) art. 16 da lei 8213/91 
da lei que trata do planos e 
benefícios da previdência não 
arrolou adolescente ou 
criança sob guarda. 
 
Revogável art. 35 Revogável (CC, art.1764, III) Irrevogável (art. 39) na letra 
de lei porém há 
jurisprudência que permite 
tal revogação quando 
prevalece o superior 
interesse da criança ou 
adolescente. 
 
Não há mudança de nome. Não há mudança de nome. O adotado recebe o 
sobrenome do adotante e 
pode modificar o prenome 
(art.47) 
 
DAS MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS (arts. 
112 e seguintes VER ANEXO) 
DAS MEDIDAS DE PROTEÇÃO EM 
VIRTUDE DE AMEÇA OU VIOLAÇÃO DE 
DIREITOS. 
 Das Medidas de Proteção Capítulo 
Disposições Gerais 
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: 
 I - por ação ou omissão da sociedade ou 
do Estado; 
 II - por falta, omissão ou abuso dos 
pais ou responsável; 
 III - em razão de sua conduta. 
Das Medidas Específicas de Proteção 
(art.99) 
Podem ser aplicadas isolada ou 
cumulativamente, bem como 
substituídas a qualquer tempo, levar-se-
ão em conta as necessidades 
pedagógicas, preferindo-se aquelas que 
visem ao fortalecimento dos vínculos 
familiares e comunitários. (Art.s 99, 
100) 
MEDIDAS ESPECÍFICAS DE 
PROTEÇÃO (art. 101) 
 
 A APLICAÇÃO PELO CONSELHO TUTELAR 
ocorre conforme o art. 101, I ao VII 
Letra de lei ( art. 136, I), porém a 
doutrina jurisprudência analisando o art. 
101, inciso VI, que denota ao CT a 
aplicação das medidas previstas de I a 
VI do art. 101 quando estabelecida 
pelo JUIZ DA INFANCIA, ou seja, a 
aplicação das med. Prot. do inc. I ao VI 
assim, ficam excluídas as, de colocação 
em acolhimento institucional ou familiar 
bem como a medida de colocação em 
família substituta ( GUARDA, TUTELA E 
ADOÇÃO) 
 EXCLUSIVAS DO JUIZ DA INFANCIA 
101, VII, VIII E IX 
MOMENTO DE APLICAÇÃO - 
Constatadas quaisquer hipóteses do art. 
98, a autoridade competente poderá 
determinar, dentre outras, as seguintes 
medidas: 
 I - encaminhamento aos pais ou 
responsável, mediante termo de 
responsabilidade; 
II - orientação, apoio e 
acompanhamento temporários; 
 
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Título IV Das Medidas Pertinentes aos 
Pais ou Responsável ( Art. 129) 
1. Medidas aplicáveis aos pais ou 
responsável 
ÓRGÃO DE APLICAÇÃO> JUIZ – 
TODAS > CONSELHO TUTELAR ( I,VII) 
I - encaminhamento a serviços e 
programas oficiais ou comunitários de 
proteção, apoio e promoção da 
família; (Redação dada dada pela 
Lei nº 13.257, de 2016) 
II - inclusão em programa oficial ou 
comunitário de auxílio, orientação e 
tratamento a alcoólatras e toxicômanos; 
III - encaminhamento a tratamento 
psicológico ou psiquiátrico; 
IV - encaminhamento a cursos ou 
programas de orientação; 
V - obrigação de matricular o filho ou 
pupilo e acompanhar sua freqüência e 
aproveitamento escolar; 
VI - obrigação de encaminhar a criança 
ou adolescente a tratamento 
especializado; 
VII - advertência; 
VIII - perda da guarda; 
IX - destituição da tutela; 
X - suspensão ou destituição do poder 
familiar. 
2. Parágrafo único. Na aplicação das 
medidas previstas nos incisos IX e X 
deste artigo, observar-se-á o disposto 
nos arts. 23 e 24. 
3. Essas medidas tem a finalidade de 
atenuar a ameaça ou leão ao direito da 
criança e do adolescente e para tanto, 
surge várias possibilidade de cunho 
escolar, ou de saúde além de situações 
drásticas como a perda ou suspensão do 
poder familiar, deve-se ter cuidado com 
esse termo pois as provas o chamam de 
pátrio poder e desse forma torna a 
questão errada. 
4. MEDIDA CAUTELAR DE 
AFASTAMENTO DO AGRESSOR DA 
MORADIA COMUM 
5. Em casos de maus tratos, abuso sexual 
realizados pelos pais ou responsáveis, 
estes poderão ser afastados do lar afim 
file:///D:/Usuário/Ravan/Documents/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm%23art34
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de, proteger a criança ou adolescente 
tal, afastamento pode ocorrer tão 
somente por ordem de Juiz competente 
e para tanto será utilizada da força se 
necessário por meio de órgãos políciais 
6. Outra medida aplicada pelo magistrado 
é a FIXAÇÃO PRÓVISÓRIA DE 
ALIMENTOS, ou seja o Juiz pode 
determinar o pagamento de pensão 
alimentícia de modo cautelar. 
Título V Do Conselho Tutelar Capítulo 
I Disposições Gerais 
DEFINIÇÃO 
 
1. Órgão permanente NÃO PODE PARAR 
O ATENDIMENTO 
2. Autônomo NÃO SOFRE 
SUBORDINAÇÃO HIERARQUICA 
3. Não jurisdicional SÓ O JUIZ TEM 
JURISDIÇÃO que o poder de dizer o 
Direito no caso concreto, o CT é um 
órgão de condão administrativo, 
desempenha segundo a doutrina um tipo 
de justiça social fora do poder judicipario 
4. Encarregado pela sociedade de zelar 
pelo cumprimento dos direitos A 
SOCIOEDADEOUTORGOU AO CT A 
DEFESA DOS DIREITOS previstos no 
ECA.(art. 131) 
5. ESTRUTURA - No mínimo 01 
(um) em cada Município e em cada 
Região Administrativa do Distrito 
Federal. 
6. ALOCAÇÃO ADMINISTRATIVA Órgão 
integrante da administração pública 
local, 
7. COMPOSIÇÃO 5 (cinco) membros, 
escolhidos pela população local. 
8. TEMPO MANDATO 4 (quatro) anos, 
permitida permitida recondução por 
novos processos de escolha. 
 (Redação dada pela Lei nº 13.824, de 
2019) ( Art. 132). 
9. REQUISITOS PARA CANDIDATURA 
 I - reconhecida idoneidade moral 
 II - idade superior a vinte e um ano 
III - residir no município. (art. 133) 
10. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13824.htm#art1
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Delegação a lei municipal e distrital 
quanto > local > dia > horário e 
remuneração > tema tratado na LOA > 
recursos para funcionamento e 
remuneração e treinamento dos 
conselheiros. ( P.U art. 134) 
 
 
11. 
Direitos Sociais 
 I-cobertura previdenciária 
 II - gozo de férias anuais remuneradas, 
acrescidas de 1/3 (um terço) do valor da 
remuneração mensal 
 III - licença-maternidade 
 IV - licença-paternidade 
 V - gratificação natalina 
12. MÚNUS PÚBLICO ( termo doutrinário) 
Art. 135. O exercício efetivo da função 
de conselheiro constituirá serviço 
público relevante e estabelecerá 
presunção de idoneidade moral. 
 
Atribuições do Conselho 
I - atender nos casos arts. 98 e 105, 
Art. 98. As medidas de proteção à 
criança e ao adolescente são aplicáveis 
sempre que os direitos reconhecidos 
nesta Lei forem ameaçados ou violados: 
I - por ação ou omissão da 
sociedade ou do Estado; 
II - por falta, omissão ou abuso dos 
pais ou responsável; 
III - em razão de sua 
conduta. 
[...] 
Art. 105. Ao ato infracional 
praticado por criança corresponderão 
as medidas previstas no art. 101 
 aplicando as medidas previstas no art. 
101, I a VII 
Art. 101. Verificada qualquer das 
hipóteses previstas no art. 98, a 
autoridade competente poderá 
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determinar, dentre outras, as seguintes 
medidas: 
I - encaminhamento aos pais ou 
responsável, mediante termo de 
responsabilidade; 
II - orientação, apoio e 
acompanhamento temporários; 
III - matrícula e freqüência 
obrigatórias em estabelecimento oficial 
de ensino fundamental; 
IV - inclusão em serviços e 
programas oficiais ou comunitários de 
proteção, apoio e promoção da família, 
da criança e do 
adolescente; (Redação dada pela 
Lei nº 13.257, de 2016) 
V - requisição de tratamento 
médico, psicológico ou psiquiátrico, 
em regime hospitalar ou ambulatorial; 
VI - inclusão em programa oficial 
ou comunitário de auxílio, orientação e 
tratamento a alcoólatras e 
toxicômanos; 
 VII acolhimento 
institucional; 
 
 VIII - inclusão em programa de 
acolhimento familiar; 
 IX - colocação em família 
substituta. 
RESUMINDO! 
MEDIDAS DE PROTEÇÃO (art.101) 
tem como órgãos APLICADORES: 
1) JUIZ DA INFÂNCIA, por força do 
art. 101, caput pode aplicar todas as 
medidas previstas nos incisos I ao X 
2) CONSELHO TUTELAR por força do 
artigo 136, pode aplicar as medidas 
previstas no art.101, I ao VII, porém por 
disposição do § 3º do artigo do art. 101 
o instituto do ACOLHIMENTO 
INSTITUCIONAL possui uma cláusula 
de reserva jurisdicional, isto é onde 
sua aplicação é de competência exclusiva 
da autoridade judiciária, excluindo-se 
implicitamente o Conselho Tutelar. Tal 
mudança ocorreu com a L. 12.010 de 
2009, conhecida como lei de 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art32
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fortalecimento de vínculos familiares e 
comunitários. 
 Importante! 
1- EXCEPCIONALIDADE 
PROVISORIEDADE do acolhimento 
institucional e o acolhimento 
familiar ( § 1o ) forma de transição 
para reintegração familiar ou, não 
sendo esta possível, para colocação em 
família substituta, não implicando 
privação de liberdade 
DA DEFLAGRAÇÃO DO 
PROCEDIMENTO JUDICIAL DE 
DESTITUIÇÃO DO PODER 
FAMILIAR( § 2o ) 
 Em se tratando de vítimas de violência 
ou abuso sexual e das providências a 
que alude o art. 130 desta Lei, o 
afastamento da criança ou 
adolescente do convívio familiar é de 
competência exclusiva da autoridade 
judiciária. 
ATUAÇÃO DO MP ou INTERESSADO 
LEGÍTIMO - importará na deflagração 
de procedimento judicial contencioso, no 
qual se garanta aos pais ou ao 
responsável legal o exercício do 
contraditório e da ampla defesa. 
 DA GUIA DE ACOLHIMENTO (§ 3o 
) – Documento expedido exclusivamente 
pelo autoridade judiciária onde 
 crianças e adolescentes somente 
poderão ser encaminhados às 
instituições que executam programas de 
acolhimento institucional, 
governamentais ou não, 
DADOS OBRIGATÓRIOS: 
 I - sua identificação e a qualificação 
completa de seus pais ou de seu 
responsável, se conhecidos 
 II - o endereço de residência dos 
pais ou do responsável, com pontos de 
referência 
 III - os nomes de parentes ou de 
terceiros interessados em tê-los sob sua 
guarda; 
 IV - os motivos da retirada ou da 
não reintegração ao convívio familiar 
 
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Atribuições do Conselho 
II - atender e aconselhar os pais ou 
responsável aplicando as Med. 129, I a 
III - promover a execução de suas 
decisões, podendo para tanto: 
a) requisitar serviços públicos nas áreas de 
saúde, educação, serviço social, 
previdência, trabalho e segurança; 
b) representar junto à autoridade 
judiciária nos casos de descumprimento 
injustificado de suas deliberações. 
 IV - encaminhar ao MP notícia de fato 
que constitua infração administrativa 
ou penal contra os direitos da criança ou 
adolescente; 
 V - encaminhar à autoridade judiciária 
os casos de sua competência; 
 VI - providenciar a medida 
estabelecida pela autoridade 
judiciária, dentre as previstas no art. 
101, de I a VI, para o adolescente autor 
de ato infracional ; 
 VII - expedir notificações ; 
 VIII - requisitar certidões de 
nascimento e de óbito de criança ou 
adolescente quando necessário ; 
 IX - assessorar o Poder Executivo 
local na elaboração da proposta 
orçamentária para planos e 
programas de atendimento dos direitos 
da criança e do adolescente; 
 X - representar, em nome da pessoa e 
da família, contra a violação dos direitos 
previstos no art. 220, § 3º, inciso II, da 
Constituição Federal; 
 XI - representar ao Ministério Público 
para efeito das ações de perda ou 
suspensão do poder familiar, após 
esgotadas as possibilidades de 
manutenção da criança ou do 
adolescente junto à família natural e 
 XII - promover e incentivar, na 
comunidade e nos grupos profissionais, 
ações de divulgação e treinamento 
para o reconhecimento de sintomas de 
maus-tratos em crianças e 
adolescentes. 
13. 
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NO USO DAS ATRIBUIÇÕES > 
AFASTAMENTO DE CRIANÇA E 
ADOLESCENTE DA FAMILIA > 
COMUNICAÇÃÇO IMEDIATA AO 
MP. (P.U art. 136) 
Esse instituto não se confunde com a 
colocação em família substituta, ou 
acolhimento institucional ou familiar, 
nem com a suspensão ou perda do poder 
familiar que são institutos próprios de 
aplicação pelo JUIZ. 
 
 
14. 
REVISÃO DAS DECISÕES CT 
Só o JUIZ pode rever o ato decisório do 
Conselheiro Tutela além disso, o 
PEDIDO pode ser formulado por quem 
TEM TENHA INTERESSE LEGÍTIMO (art. 
137) 
15. 
Da Competência constante do art. 
147 > FIRMA-SE pelo LOCAL DA 
RESIDENCIA DOS PAIS ou LOCAL 
ONDE SE ENCONTREM 
16. 
ATENÇÃO em se trantando de ATO 
INFRACIONAL será competente o 
JUIZ do local da infração. 
 
17. 
DO PROCESSO DE ESCOLHA - Será 
realizado sob a responsabilidade do 
Conselho Municipal dos Direitos com a 
fiscalização do MP 
 
18. OCORRERÁ em data unificada em todo o 
território nacional, no primeiro domingo 
do mês de outubro do ano subsequente 
ao da eleição presidencial > A posse > 
ocorrerá no dia 10 de janeiro do ano 
subsequente ao processo de escolha. 
19. Ex. eleição presidencial 2014 > 
eleição CT 1ª dom outubro 2015 > 
POSSE> 10 de janeiro 2016. 
 
 
20. PRAZO do MANDATO - 4 (quatro) 
anos 
21. 
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PROIBIÇÕES - candidato doar, oferecer, 
prometer ou entregar ao eleitor bem ou 
vantagem pessoal de qualquer natureza, 
inclusive brindes de pequeno valor. 
22. 
Impedimentos - Marido e mulher, 
ascendentes e descendentes, sogro e 
genro ou nora, irmãos, cunhados, 
durante o cunhadio, tio e sobrinho, 
padrasto ou madrasta e enteado. . 
Estende-se o impedimento, na forma 
deste artigo, em relação à autoridade 
judiciária e ao representante do 
Ministério Público com atuação na 
Justiça da Infância e da Juventude, em 
exercício na comarca, foro regional ou 
distrital.