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PROF. RAVAN LEÃO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - ESQUEMATIZADO LEI 8.069-90 – Instagram @profravanleao – Youtube Prof.Ravan Leão – Transmissão 061985098848 1 PROF. RAVAN LEÃO - Legislação especial e Direitos humanos Contatos em redes sociais – LISTA DE TRANSIMISSÃO 61 985098848 Nota sobre o autor: Especialista em Políticas Públicas e Socioeducação pela UNB-ENS- UNB; Advogado; Servidor Público do Sistema Socioeducativo do DF; Concursando na área jurídica, aprovado e classificado na PMMG, PMSP, SEJUS-DF OAB 1ª e 2º fases. Aprovado e não classificado para a segunda fase na PCSC 2008 - INVESTIGADOR, TRF 1- SEGURANÇA 2011, AGEPEN DF 2015, PCTO 2015 - DELEGADO. Professor do preparatório Processus Concursos e Gran Cursos On line e outros cursos no DF e entorno do Goiás ( Instituto Stive) Pesquisa da youtube Prof. Ravan Leão E-mail. ravanams@outlook.com INTRODUÇÃO Do tratado internacional de DH sobre criança Considera criança qualquer pessoa com menos de 18 anos , art. 1º da Conv. Dir. da Criança) norma com valor Tal normativa tem valor supra legal - STF 1. DECRETO No 99.710, DE 21 DE NOVEMBRO DE 1990. Promulga a convenção sobre os direitos da criança.) Lei Federal 8069/90 Disposições Preliminares (arts. 1º ao 6º) 1) Doutrinas utilizadas no ECA! PROTEÇÃO INTEGRAL X SITUAÇÃO IRREGURAR -A primeira ( Atenção voltada a todas crianças e adolescentes) é implícita no art.227 CF e expressa art. 1º do ECA e a segunda ( Atenção voltada somente a crianças e adolescentes abandonados, vítimas de violência, moralmente abandonados e autores de infração penal) é expressamente prevista no Código de Menores 1979 2) Definição de CRIANÇA (art. 2º) pessoa com 12 anos INCOMPLETOS( - 12 anos) ADOLESCENTE, (art. 2º), pessoa ENTRE 12 e 18 anos ( = ou + 12 anos e – de 18 anos) Excepcionalmente aplica-se as pessoas ENTRE 18 e 21 anos (JOVEM mailto:ravanams@outlook.com http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%2099.710-1990?OpenDocument http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%2099.710-1990?OpenDocument PROF. RAVAN LEÃO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - ESQUEMATIZADO LEI 8.069-90 – Instagram @profravanleao – Youtube Prof.Ravan Leão – Transmissão 061985098848 2 ADULTO TERMO DOUTRINÁRIO) P.U ( = ou + de 18 anos e – 21 anos) que esteja cumprindo MSE. 3) Usufruto de todos direitos fundamentais buscando o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social garantida aliberdade e a dignidade. 4) Entes responsáveis por garantir a ABSULUTA PRIORIDADE no exercício dos direitos a VIDA, ALIMENTAÇÃO, LIBERDADE, LAZER, EDUCACÃO, PROFISSIONALIZAÇÃO, ESPORTE, SAÚDE, CULTURA, (A) COMPLEMENTAÇÃO, RESPEITO - CONVIVENCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA e DIGNIDADE. Mnemônico da professora Fernanda Gama VALLE PESCAR CD . Tal garantia de prioridade está ligada a primazia no socorro em qualquer situação; precedência no atendimento nos serviços públicos e ou relevância pública. Ex. hospitais, ou filas de bancos privados. Preferência no que tange as políticas públicas e destinação privilegiada de recursos públicos para a proteção a infância e juventude. (Art. 4º e P.U) 5) Proibição de tratamento negligente, cruel, opressor, violento, surgindo aqui um mandamento legislativo quanto a punição em lei quanto a conduta ativa ou omissiva que viole tais direitos. 6) Método de interpretação do ECA segue segundo o promotor Guilherme freire o método TELEOLÓGICO, busca o fim da a norma se destina que o da proteção integral então a lei manda levar em conta na sua aplicação os fins sociais, cuidado não é fim político, literal, jurídico ou sociológico ou simbólico. (art.6) 7) ECA possuinatureza principiológica 8) Princípios constitucionais e positivados também no ECA – 1) Proteção Integral ( implícito no art. 227) (expresso no art. 3º do ECA) 9) Expressos Absoluta prioridade (art. ) e Brevidade, Excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa PROF. RAVAN LEÃO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - ESQUEMATIZADO LEI 8.069-90 – Instagram @profravanleao – Youtube Prof.Ravan Leão – Transmissão 061985098848 3 em desenvolvimento,quando da aplicação de qualquer medida privativa da liberdade ( inc. v, do § 3º, art. 227 ) 10) Outros prícipios trazidos pela lei 12.010 de 2009 ( 1ª reforma sobre adoção) cabe ressaltar em em 2017 ocorreu uma 2ª reforma pela lei 13.509. 1) Princípio da prevenção geral: É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente as necessidades básicas para seu pleno desenvolvimento (art. 54, I a VIII) e prevenir a ocorrência de ameaça ou violação desses direitos (art. 70). 2) Princípio da prevenção especial: o Poder Público regulará, através de órgãos competentes, as diversões e espetáculos públicos (art. 74). 3) Princípio de Atendimento Integral: o menor tem direito à atendimento total e irrestrito (vida, saúde, educação, esporte, lazer, profissionalização, etc) necessários ao seu desenvolvimento (arts. 3º, 4º e 7º, do ECA). 4) Princípio da Garantia Prioritária: Tem primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias, assim como formulação e execução das políticas, sociais, públicas e destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude (art. 4º, a,b,c,d). 5) Princípio da proteção estatal: visa a sua formação biopsíquica, social, familiar e comunitária, através de programas de desenvolvimento (art. 101). 6) Princípio da prevalência dos interesses infantojuvenispois na interpretação do estatuto levar-se-ão em conta os fins sociais a que ele se dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e sua condição peculiar de pessoa em desenvolvimento (art. 6º). 7) Princípio da indisponibilidade dos direitos infantojuvenis: pois o reconhecimento do estado de filiação é direito personalíssimo, indisponível e imprescritível, podendo ser exercido contra os pais, ou seus herdeiros, sem qualquer restrição, observado o segredo de justiça (art. 27). 8) Princípio da sigilosidade: sendo vedada a divulgação de atos judiciais, policiais e administrativos que digam PROF. RAVAN LEÃO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - ESQUEMATIZADO LEI 8.069-90 – Instagram @profravanleao – Youtube Prof.Ravan Leão – Transmissão 061985098848 4 respeito a crianças e adolescentes a que se atribua autoria de ato infracional. 9) Princípio da gratuidade: pois é garantido o acesso de toda criança e adolescenter à Defensoria Pública, ao Ministério Público e ao Poder Judiciário, por qualquer de seus órgãos, sendo a assistência judiciária gratuita prestada DIFERENCIAÇÃO JURÍDICA ENTRE OS TERMOS DO DIREITO PENAL X ECA LEIS PENAIS Adulto pessoa com 18 anos de idade. ECA Criança nasceu com vida e menos de 12 anos. Adolescente 12 anos até antes de completar 18 anos Jovem Adulto – pessoas com 18 e menos de 21 anos que cumprem medidas socioeducativas por terem cometido atos infracionais quando adolescentes, ou seja, tinha mais 12 anos e menos de 18 anos. 1. Crime e contravenção ATO INFRACIONAL 2. Flagrante delito FLAGRANTE DE ATO PROF. RAVAN LEÃO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - ESQUEMATIZADO LEI 8.069-90 – Instagram @profravanleao – Youtube Prof.Ravan Leão – Transmissão 061985098848 5 INFRACIONAL 3. Mandado de prisão MANDADO DE BUSCA E APREENSÃO 4. Maior de (18 ANOS) preso MENOR DE 18 ANOS APREENDIDO 5. Prisão provisória/ preventiva ou temporária INTERNAÇÃO PROVISÓRIA 6. Imputação de crime ATRIBUIÇÃO DE ATO INFRACIONAL 7. Pena MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS E OUPROTETIVAS 8. Inicial acusatória de imputação de crime- Denúncia ou Queixa-Crime Peça inicial de atribuição REPRESENTAÇÃO 9. Réu- acusado REPRESENTADO 10. Interrogatório AUDIÊNCIA DE APRESENTAÇÃO 11. Sumário de acusação e de defesa 12. Condenado 13. REEDUCANDO AUD. EM CONTINUAÇÃO SENTENCIADO SOCIOEDUCANDO SÚMULAS ENVOLVENDO ECA – STJ E STF 1. Súmula 265 É necessária a oitiva do menor infrator antes de decretar- se a regressão da medida socioeducativa. Súmula 338 A prescrição penal é aplicável nas medidas socioeducativas. PROF. RAVAN LEÃO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - ESQUEMATIZADO LEI 8.069-90 – Instagram @profravanleao – Youtube Prof.Ravan Leão – Transmissão 061985098848 6 2. Súmula 342 No procedimento para aplicação de medida socioeducativa, é nula a desistência de outras provas em face da confissão do adolescente. 3. Súmula 383 A competência para processar e julgar as ações conexas de interesse de menor é, em princípio, do foro do domicílio do detentor de sua guarda. 4. Súmula 492 O ato infracional análogo ao tráfico de drogas, por si só, não conduz obrigatoriamente à imposição de medida socioeducativa de internação do adolescente. 5. Súmula 500 A configuração do crime do art. 244-B do ECA independe da prova da efetiva corrupção do menor, por se tratar de delito formal. 6. A Súmula 605 trata do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Diz que a superveniência da maioridade penal não tem capacidade de interferir na apuração de ato infracional nem na aplicabilidade de medida socioeducativa em curso. 7. Súmula 108 do STF: A aplicação de medidas socioeducativas ao adolescente, pela prática de ato infracional, é da competência exclusiva do juiz. 8. Súmula Vinculante nº 11 - Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade PROF. RAVAN LEÃO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - ESQUEMATIZADO LEI 8.069-90 – Instagram @profravanleao – Youtube Prof.Ravan Leão – Transmissão 061985098848 7 Título II Direitos Fundamentais (arts. 7º ao 69) Vida e à Saúde – CAP I (arts. 7º ao 14) 1. Alterações lei 13257/2016 atualmente a norma remete a todas a mulheres o direitos a políticas de saúde da mulher, planejamento reprodutivo, nutrição adequada, atenção humanizada à gravidez, parto, puerpério, pré-natal, pós natal via SUS / Antes era somente a gestante citada no artigo. (Art. 8º) 2. Atualmente o atendimento pré-natal realizado por equipe da atenção primária antes era preferencialmente o médico do pré natal que faria o parto. (§ 1º) e também atenção pois há um prazo pra garantir a vinculação ao estabelecimento onde ocorrerá o parto podendo a mulher optar- ULTIMO TRIMESTRE DA GRAVIDEZ (§ 2º) e ainda haverá um uma alta responsável com contra referência junto a atenção primária. 3. Assistência psicológica a gestante, a mãe, pré natal, pós natal buscando evitar problemas no estado puerperal, isto é a chamada depressão pós parto por ex. bem como a mãe que deseje entregar seu filho para adoção. 4. A gestante ou a parturiente tem direito a escolher um acompanhante, lembrando que o poder da escolha é dela! (§ 6º) 5. Parto humanizado e fixação da cesariana por motivos médicos. (§8º) Busca ativa ou seja o dever por parte do sistema de saúde de ir atrás da gestante que não iniciar o pré natal ou abandoná- lo 6. Mãe privadas de liberdade que tenham seus filhos na PRIMEIRA INFÂNCIA terão direito um ambiente saudável via normas do SUS para contato com seus filhos na primeira infância definida lei 13.257/16 Art. 2o Para os efeitos desta Lei, considera-se primeira infância o período que abrange os primeiros 6 (seis) anos completos ou 72 (setenta e dois) meses de vida da criança( §10, art. 8ª) PROF. RAVAN LEÃO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - ESQUEMATIZADO LEI 8.069-90 – Instagram @profravanleao – Youtube Prof.Ravan Leão – Transmissão 061985098848 8 7. O poder público, as instituições e os empregadores local para aleitamento materno, inclusive aos filhos de mães submetidas a medida privativa de liberdade.(art. 9º) 8. Os serviços de unidades de terapia intensiva neonatal deverão dispor de banco de leite humano ou unidade de coleta de leite humano. (Art. 9º § 2o Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016). Da obrigação das instituições de saúde! 1. Os hospitais e demais estabelecimentos, públicos e particulares, são obrigados a ( art. 10): manter registro prontuários individuais; prazo de dezoito anos; identificar o recém-nascido ; impressão plantar e digital e da impressão digital da mãe; proceder a exames visando ao diagnóstico e terapêutica de anormalidades no metabolismo fornecer declaração de nascimento intercorrências do parto e manter alojamento conjunto, possibilitando ao neonato a permanência junto à mãe. ( Art. 10.) atenção!! muito citado nos crimes e nas infrações administrativas. 2. A criança e o adolescente com deficiência serão atendidos, sem discriminação ou segregação, em suas necessidades gerais de saúde e específicas de habilitação e reabilitação. Incumbe ao poder público fornecer gratuitamente, àqueles que necessitarem, medicamentos, órteses, próteses e outras tecnologias (§ 1o § 2 ª ) 3. Os estabelecimentos de atendimento à saúde, inclusive as unidades neonatais, de terapia intensiva e de cuidados intermediários, deverão proporcionar condições para a permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de criança ou adolescente. (art. 12) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art20 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art20 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art20 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art21 PROF. RAVAN LEÃO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - ESQUEMATIZADO LEI 8.069-90 – Instagram @profravanleao – Youtube Prof.Ravan Leão – Transmissão 061985098848 9 4. Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais§ 1o As gestantes ou mães que manifestem interesse em entregar seus filhos para adoção serão obrigatoriamente encaminhadas, sem constrangimento, à Justiça da Infância e da Juventude. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) (art. 13) 5. Obrigatoriedade da vacinação recomendada pelas autoridades sanitárias.(art.14, § 1o ). Do Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade – CAP II (arts.15 ao 18B) 1. O direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis. (art. 15) 2. O direito à liberdade previsto no art. Art. 16 consiste. I - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições legai; II - opinião e expressão; III - crença e culto religioso; IV - brincar, praticar esportes e divertir-se; V - participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação; VI - participar da vida política, na forma da lei; VII - buscar refúgio, auxílio e orientação. ( MUITA ATENÇÃO!POIS AS QUESTÕES TROCAM O TÍTULO DESSES DIREITOS, A FIM DE, CONFUNDIR O CANDIDATO) O direito ao respeito Consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, idéias e http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art23 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art23 PROF. RAVAN LEÃO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - ESQUEMATIZADO LEI 8.069-90 – Instagram @profravanleao – Youtube Prof.Ravan Leão – Transmissão 061985098848 10 crenças, dos espaços e objetos pessoais. ( Art. 17) 3. Lei ( lei 13.010, de 2014) , Denominada lei da palmada ou menino Bernardo - Termos doutrinários, tal dispositivo não criminaliza apenas denota qual sanção jurídico-administrativa deve ser dada sem dispensar as sanções penais e civis. É dever de todos velar pela dignidade, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor. ( Art. 18.) 4. Do direito de ser educados e cuidados sem o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto. 5. Definições trazidas pela lei da Palmada! Para os fins desta Lei surge as definições de: I - castigo físico: ação de natureza disciplinar ou punitiva aplicada com o uso da força física que resulte em a) sofrimento físico; ou b) b) lesão; II - tratamento cruel ou degradante: conduta ou forma cruel de tratamento em relação à criança ou ao adolescente que: a) humilhe; ou b) b) ameace gravemente; ou c) c) ridicularize. 6. Sujeitos ativos ( Art.18-A) das violações e passivos quanto ao recebimento das SANÇOES JURÍDICO- ADMNISTRATIVAS (Art. 18-B.) Os pais, os integrantes da família ampliada, os responsáveis, Os agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou Qualquer pessoa encarregada de cuidá- los, sem prejuízo de outras sanções http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm#art1 PROF. RAVAN LEÃO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - ESQUEMATIZADO LEI 8.069-90 – Instagram @profravanleao – Youtube Prof.Ravan Leão – Transmissão 061985098848 11 cabíveis, às seguintes medidas, que serão aplicadas de acordo com a gravidade do caso: SANÇÕES JURÍDICO- ADMNISTRATIVAS (Art. 18-B.) I - encaminhamento a programa oficial ou comunitário de proteção à família; II - encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico; III - encaminhamento a cursos ou programas de orientação; IV - obrigação de encaminhar a criança a tratamento especializado; V - advertência. 7. ÓRGÃO DE APLICAÇÃO das MEDIDAS previstas na LEI DA PALMADA! Conselho Tutelar, sem prejuízo de outras providências legais. (quais? Penal e cível) P.U Do Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer – CAP IV (arts.53 ao 59) Tal direito visa o: Pleno desenvolvimento de sua pessoa, Preparo para o exercício da cidadania Qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes (Art. 53): 1. igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; 2. direito de ser respeitado por seus educadores; direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores; 3. direito de organização e participação em entidades estudantis;(I ao IV) 4. ( princípio do georreferenciamento estudantil) V - acesso à escola pública e gratuita, próxima de sua residência, garantindo-se vagas no mesmo estabelecimento a irmãos que frequentem a mesma etapa ou ciclo de ensino da educação básica. (VI) 5. Parágrafo único. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais. PROF. RAVAN LEÃO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - ESQUEMATIZADO LEI 8.069-90 – Instagram @profravanleao – Youtube Prof.Ravan Leão – Transmissão 061985098848 12 6. Prevenção sobre o uso de DROGAS - Art. 53-A. É dever da instituição de ensino, clubes e agremiações recreativas e de estabelecimentos congêneres assegurar medidas de conscientização, prevenção e enfrentamento ao uso ou dependência de drogas ilícitas. (Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019 É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente: (Art. 54. Incisos I ao VII) 1. Ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria; 2. progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio; 3. atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a cinco anos de idade; acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um; 4. oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do adolescente trabalhador; 5. atendimento no ensino fundamental, através de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde. 6. O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo. (§ 1º,art. 54) 7. O não oferecimento do ensino obrigatório pelo poder público ou sua oferta irregular importa responsabilidade da autoridade competente. 8. Os pais ou responsável têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino. (Art. 55.) Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de: I - maus-tratos envolvendo seus alunos; II - reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares; http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art16 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13840.htm#art16 PROF. RAVAN LEÃO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - ESQUEMATIZADO LEI 8.069-90 – Instagram @profravanleao – Youtube Prof.Ravan Leão – Transmissão 061985098848 13 III - elevados níveis de repetência. (art.56) PRODUTOS PROIBIDOS, VIAGEM E HOSPEDAGEM Seção II Dos Produtos e Serviços PRODUTOS PROIBIDOS - Art. 81. É proibida a venda à criança ou ao adolescente de: I - armas, munições e explosivos; II - bebidas alcoólicas; III - produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica ainda que por utilização indevida; IV - fogos de estampido e de artifício, exceto aqueles que pelo seu reduzido potencial sejam incapazes de provocar qualquer dano físico em caso de utilização indevida; V - revistas e publicações a que alude o art. 78; VI - bilhetes lotéricos e equivalentes. HOSPEDAGEM -Art. 82. É proibida a hospedagem de criança ou adolescente em hotel, motel, pensão ou estabelecimento congênere, salvo se autorizado ou acompanhado pelos pais ou responsável. Seção III Da Autorização para Viajar DA AUTORIZAÇÃO PARA VIAJAR -Art. 83. Nenhuma criança ou adolescente menor de 16 (dezesseis) anos poderá viajar para fora da comarca onde reside desacompanhado dos pais ou dos responsáveis sem expressa autorização judicial. (Redação dada pela Lei nº 13.812, de 2019) DA INEXIGIBILIDADE DA AUTORIZAÇÃO - § 1º A autorização não será exigida quando: a) tratar-se de comarca contígua à da residência da criança ou do adolescente menor de 16 (dezesseis) anos, se na mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região metropolitana; http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13812.htm#art14 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13812.htm#art14 PROF. RAVAN LEÃO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - ESQUEMATIZADO LEI 8.069-90 – Instagram@profravanleao – Youtube Prof.Ravan Leão – Transmissão 061985098848 14 (Redação dada pela Lei nº 13.812, de 2019) b) a criança estiver acompanhada: b) a criança ou o adolescente menor de 16 (dezesseis) anos estiver acompanhado: (Redação dada pela Lei nº 13.812, de 2019) 1) de ascendente ou colateral maior, até o terceiro grau, comprovado documentalmente o parentesco; 2) de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável. DA AUTORIZAÇÃO VÁLIDA POR 2 ANOS - § 2º A autoridade judiciária poderá, a pedido dos pais ou responsável, conceder autorização válida por dois anos. DA VIAGEM AO EXTERIOR - Art. 84. Quando se tratar de viagem ao exterior, a autorização é dispensável, se a criança ou adolescente: I - estiver acompanhado de ambos os pais ou responsável; II - viajar na companhia de um dos pais, autorizado expressamente pelo outro através de documento com firma reconhecida. DA VEDAÇÃO DA SAÍDA PARA O EXTERIOR - Art. 85. Sem prévia e expressa autorização judicial, nenhuma criança ou adolescente nascido em território nacional poderá sair do País em companhia de estrangeiro residente ou domiciliado no exterio Capítulo III, Seção I Do Direito à Convivência Familiar e Comunitária (arts. 19 ao 52) 1. criado e educado no seio de sua família e, excepcionalmente, em família substituta,(GUARDA,TUTELA OU ADOÇÃO – GTA) em ambiente que garanta seu desenvolvimento integral.(art. 19) ALTERAÇÃO dada pela Lei nº 13.257, de 2016) pois, foi retirada a expressão : (livre da presença de pessoas dependentes de substâncias entorpecentes.) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13812.htm#art14 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13812.htm#art14 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13812.htm#art14 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13812.htm#art14 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art25 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art25 PROF. RAVAN LEÃO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - ESQUEMATIZADO LEI 8.069-90 – Instagram @profravanleao – Youtube Prof.Ravan Leão – Transmissão 061985098848 15 2. Estiver inserido em programa de acolhimento familiar ou institucional terá sua situação reavaliada, no máximo, a cada 3 (três) meses, ( atenção aqui o prazo era de 6 meses) foi retirado pela lei . ( nº 13.509, de 2017) 3. A autoridade judiciária competente, com base em relatório elaborado por equipe interprofissional ou multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela possibilidade de reintegração familiar ou pela colocação em família substituta, em quaisquer das modalidades previstas no art. 28 desta Lei (§ 1o 4. DO PRAZO DE PERMANÊNCIA DO ACOLHIDO: Em se tratando de programa de acolhimento institucional não se prolongará por mais de 18 (dezoito meses), salvo comprovada necessidade que atenda ao seu superior interesse, devidamente fundamentada pela autoridade judiciária. Cuidado o prazo antes era de 2(dois) anos (Alteração dada pela Lei nº 13.509, de 2017) 5. ATO DE MANUTENÇÃO OU REINTEGRAÇÃO! A FAMÍLIA têm preferência em relação a qualquer outra providência, caso em que será esta incluída em serviços e programas de proteção, apoio e promoção, nos termos do § 1o do art. 23, dos incisos I e IV do caput do art. 101 e dos incisos I a IV do caput do art. 129 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) 6. VISITAÇÃO A MÃE E PAI PRIVADO DE LIBERDADE ( § 4o ) Dar-se-á por meio de visitas periódicas promovidas pelo responsável ou, nas hipóteses de acolhimento institucional, pela entidade responsável, independentemente de autorização judicial. (mudança ocorrida em 2014) 7. CONVIVÊNCIA INTEGRAL ENTRE MÃE ADOLESCENTE ACOLHIDA e seu filho .Essa mãe adolescente será assistida por equipe especializada multidisciplinar. (5§, 6§) 8. ENCAMINHAMENTO DA GESTANTE OU MÃE A JUSTIÇA DA INFÂNCIA EM CADO DE ENTREGA (antes ou logo após o nascimento) PARA ADOÇÃO (Art. 19-A.) (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art25 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art25 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 PROF. RAVAN LEÃO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - ESQUEMATIZADO LEI 8.069-90 – Instagram @profravanleao – Youtube Prof.Ravan Leão – Transmissão 061985098848 16 9. OITIVA POR EQUIPE INTERPROFISSIONAL DA (JIV) esta apresentará a relatório à autoridade judiciária, considerando inclusive os eventuais efeitos do estado gestacional e puerperal. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 10. ENCAMINHAMENTO(, mediante sua expressa concordância) AO SUS e SUAS - De posse do relatório, a autoridade judiciária poderá determinar atendimento especializado. 11. PRAZO DE BUSCA À FAMÍLIA EXTENSA, definida nos termos do p.u, do art. 25 desta Lei, respeitará o prazo máximo de 90 (noventa) dias, prorrogável por igual período. (§ 3º) (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 12. DECRETAÇÃO DE EXTINÇÃO DO PODER FAMILIAR e COLOCAÇÃO EM FAMÍLIA SUBSTITUTA ( Guarda provisória) por NÃO EXITENCIA DE GENITOR e FAMÍLIA EXTENSA APTA A RECEBER A GUARDA. (§ 4o) . Terá a guarda provisória pessoa ou casal habilitado a adotá-la ou de entidade que desenvolva programa de acolhimento familiar ou institucional. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 13. MANIFESTAÇÃO DA VONTADE DE ENTREGAR PARA ADOÇÃO APÓS O NASCIMENTO DA CRIANÇA(§ 5o_ ) A mãe ou ambos os genitores, se houver pai registral ou pai indicado, deverão manifestar em audiência a que se refere o § 1o do art. 166 desta Lei, garantido o sigilo sobre a entrega. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 14. NÃO COMPARECIMENTO DO GENITOR OU FAMILIA EXTENSA NA AUDIÊNCIA DE MANISFESTAÇÃO DA VONTADE DE ENTREGAR PARA ADOÇÃO (§ 6º ), GERA suspenção do poder familiar da mãe, e a criança será colocada sob a guarda provisória de quem esteja habilitado a adotá-la, lembrando que esta decisão é da autoridade judiciária. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 15. PRAZO PARA PROPOSITURA DE AÇÃO DE ADOÇÃO por quem detem a guarda(§ 7o ) prazo de 15 (quinze), http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art2 PROF. RAVAN LEÃO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - ESQUEMATIZADO LEI 8.069-90 – Instagram @profravanleao – Youtube Prof.Ravan Leão – Transmissão 061985098848 17 contado do dia seguinte à data do término do estágio de convivência. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 16. DA DESISTÊNCIA DE ENTREGAR PARA ADOÇÃO! (§ 8o ) (§ 8o ) Se após o nascimento da criança os genitores – manifestarem a negativa em audiência ou perante a equipe interprofissional -, eles permanecerãocom a criança e será determinado pela Justiça da Infância e da Juventude o acompanhamento familiar pelo prazo de 180 (cento e oitenta) dias. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 17. Semana Nacional de Prevenção da Gravidez - Art. 8º-A. Fica instituída a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência, a ser realizada anualmente na semana que incluir o dia 1º de fevereiro, com o objetivo de disseminar informações sobre medidas preventivas e educativas que contribuam para a redução da incidência da gravidez na adolescência. (Incluído pela Lei nº 13.798, de 2019) 18. Parágrafo único. As ações destinadas a efetivar o disposto no caput deste artigo ficarão a cargo do poder público, em conjunto com organizações da sociedade civil, e serão dirigidas prioritariamente ao público adolescente. (Incluído pela Lei nº 13.798, de 2019) 19. GARANTIA DE SIGILO SOBRE O NASCIMENTO(§ 9o) , respeitado o disposto no art. 48 desta Lei. ( este artigo trata do direito do adotando saber sua origem biológica após os 18 anos de idade) (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 20. PRAZO PARA QUE UM RECEM- NASCIDO SEJA CADASTRADO PARA ADOÇÃO(§ 10.) Se não forem procuradas por suas famílias no prazo de 30 (trinta) dias, contado a partir do dia do acolhimento. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 21. PROGRAMA DE APADRINHAMENTO (Art. 19-B.) Se destina a crianças e adolescentes sob acolhimento institucional ou familiar (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 22. DEFINIÇÃO DE APADRINHAMENTO (§ 1o) ] Consiste em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13798.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13798.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13798.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13798.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 PROF. RAVAN LEÃO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - ESQUEMATIZADO LEI 8.069-90 – Instagram @profravanleao – Youtube Prof.Ravan Leão – Transmissão 061985098848 18 estabelecer e proporcionar aos apadrinhados ou afilhados, vínculos externos à instituição para fins de convivência familiar e comunitária e colaboração com o seu desenvolvimento nos aspectos social, moral, físico, cognitivo, educacional e financeiro. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 23. REQUISITOS PARA SER PADRIDRINHO OU MADRINHA(§ 2º) 24. Pessoas maiores de 18 (dezoito) anos não inscritas nos cadastros de adoção, desde que cumpram os requisitos exigidos pelo programa de apadrinhamento de que fazem parte. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 25. Pessoas jurídicas a fim de colaborar para o seu desenvolvimento.( § 3o ) (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 26. PERFIL DO APADRINHADO OU AFILHADO (§ 4o ) Será definido no âmbito de cada programa de apadrinhamento, SENDO A PRIORIDADE PARA AQUELES, com remota possibilidade de reinserção familiar ou colocação em família adotiva. Os programas ou serviços de apadrinhamento apoiados pela Justiça da Infância e da Juventude poderão ser executados por órgãos públicos ou por organizações da sociedade civil.( § 5o) 27. CASO DE VIOLAÇÃO DAS REGRAS DO APADRINHAMENTO (§ 6o ) os responsáveis pelo programa e pelos serviços de acolhimento deverão imediatamente notificar a autoridade judiciária competente. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 28. TRATAMENTO ISONOMICO AO FILHOS (havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção), terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação. 29. IGUALDADE DE CONDIÇÕES ENTRE O PAI E A MÃE PARA EXERCÍCIO DO PODER FAMÍLIAR.(Art. 21) O pai e a mãe, na forma do que dispuser a legislação civil, assegurado a qualquer deles o direito de, em caso de discordância, recorrer à http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1 PROF. RAVAN LEÃO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - ESQUEMATIZADO LEI 8.069-90 – Instagram @profravanleao – Youtube Prof.Ravan Leão – Transmissão 061985098848 19 autoridade judiciária competente para a solução da divergência. 30. DO DEVER DE SUSTENTO, GUARDA E EDUCAÇÃO DO FILHOS MENORES (Art. 22.) Este dever cabe aos pais cabendo-lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as determinações judiciais. 31. DO CUIDADO COMPARTILHADO X GUARDA COMPATILHADA (código civil) institutos distintos. A mãe e o pai, ou os responsáveis,têm direitos iguais e deveres e responsabilidades compartilhados no cuidado e na educação da criança, devendo ser resguardado o direito de transmissão familiar de suas crenças e culturas, assegurados os direitos da criança estabelecidos nesta Lei. 32. FALTA OU CARÊNCIA DE RECURSOS MATERIAIS (Art. 23) não constitui motivo suficiente para a perda ou a suspensão do poder familiar. Não existindo outro motivo que por si só autorize a decretação da medida, a criança ou o adolescente será mantido em sua família de origem, a qual deverá obrigatoriamente ser incluída em serviços e programas oficiais de proteção, apoio e promoção. (§ 1o ) 33. CONDENAÇÃO CRIMINAL X DESTITUIÇÃO DO PODER FAMILIAR(§ 2o) Ao pai ou da mãe condenado não implica destituição do poder familiar. 34. EXCEÇÃO – CRIME DOLOSO – PUNIDO COM RECLUSÃO, A condenação criminal do pai ou da mãe não implicará a destituição do poder familiar, exceto na hipótese de condenação por crime doloso sujeito à pena de reclusão contra outrem igualmente titular do mesmo poder familiar ou contra filho, filha ou outro descendente. 35. PERDA E SUSPENSÃO DO PODER FAMILIAR É DE COMPETENCIA DA AUTORIDADE JUDICIRÁRIA(Art. 24.) e cabe procedimento contraditório, nos casos previstos na legislação civil, bem como na hipótese de descumprimento injustificado dos deveres e obrigações a que alude o art. 22. PROF. RAVAN LEÃO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - ESQUEMATIZADO LEI 8.069-90 – Instagram @profravanleao – Youtube Prof.Ravan Leão – Transmissão 061985098848 20 OBSERVAÇÕES IMPORTANTES QUANTO À FAMÍLIA SUBSTITUTA! Colocação em família, substituta - Guarda, tutela e adoção (art. 25 ao 52c) diferente de Guarda de família natural ou extensa regida pelo Código Civil art. 1583 ao 1590 que trata inclusive da guarda compartilhada. Em regra pela letra de lei no ECA as idades para ser GUARDIÃO, TUTOR, OU PAI, MÃE ADOTIVO é de no mínimo de 18 anos. Há vedação de adoção por avó bem como, por irmãos. Porém essas vedações e outras são mitigadas pelo princípio do SUPERIOR OU MELHOR INTERESSE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE, assim as jurisprudência acaba por quebrar algumas vedações trazidas pelo ECA como na adoção, porexemplo quando se trata da idade, avó, irmão e da revogação desta modalidade de família substituta. GUARDA TUTELA ADOÇÃO Gera uma obrigação de uma prestação, material, moral e educacional (art. 33) Tem os mesmos deveres da guarda em prestar, material, moral e educacional do tutelado e também gera o dever de administrar o patrimônio do tutelado. (ECA, art. 36, p. único combinado com o art. 1740 e 1741 do Código Civil. Modo de aquisição do poder familiar (art.41) tendo o adotado os mesmos direitos que os filhos naturais sem qualquer distinção. O adotante dever ter mais de 18 anos de idade e ser 16 anos mais velho que o adotado . Não gera perda ou suspensão do poder familiar Gera necessariamente a perda ou suspensão do E necessária a perda do poder familiar dos pais PROF. RAVAN LEÃO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - ESQUEMATIZADO LEI 8.069-90 – Instagram @profravanleao – Youtube Prof.Ravan Leão – Transmissão 061985098848 21 (art. 20,21 do ECA) e (art. 1634 do Código Civil) poder familiar conforme o art. 36, p. único do ECA biológicos ou responsáveis do adotado esse pedido deve estar expresso na ação de adoção. O guardião pode se opor aos pais (art. 33) Destinada a regularizar a posse de fato da criança e do adolescente. Destinada a dar proteção à criança ou adolescente quanto aos seus bens, em caso de ausência, herança pelo falecimento dos seus pais ou responsáveis ou ainda pela perda do poder familiar destes. Destinada a gerar outra família ao filho adotado gerando vínculo de paternidade e maternidade é irrevogável. Em regra, é deferida em processos de tutela ou adoção ou em pedido autônomo na falta dos pais ou responsáveis. (Art.33) salvo caso de adoção estrangeira. É possível a guarda no transcurso do processo de tutela (art.33) E possível guarda em processo de adoção salvo no caso de adoção estrangeira. Na jurisprudência que prevalece no STF e STJ que corroboram com a CF e o ECA que dispõe sobre Inclui direitos previdenciários atendidos os requisitos previstos na lei 8213/91 art. 16. Goza de plenos direitos previdenciários como se filho biológico fosse! PROF. RAVAN LEÃO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - ESQUEMATIZADO LEI 8.069-90 – Instagram @profravanleao – Youtube Prof.Ravan Leão – Transmissão 061985098848 22 direitos previdenciários. Porém, há de modo minoritário quem não admite direitos previdenciários por haver uma legislação especial que trata do tema. (STJ) art. 16 da lei 8213/91 da lei que trata do planos e benefícios da previdência não arrolou adolescente ou criança sob guarda. Revogável art. 35 Revogável (CC, art.1764, III) Irrevogável (art. 39) na letra de lei porém há jurisprudência que permite tal revogação quando prevalece o superior interesse da criança ou adolescente. Não há mudança de nome. Não há mudança de nome. O adotado recebe o sobrenome do adotante e pode modificar o prenome (art.47) DAS MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS (arts. 112 e seguintes VER ANEXO) DAS MEDIDAS DE PROTEÇÃO EM VIRTUDE DE AMEÇA OU VIOLAÇÃO DE DIREITOS. Das Medidas de Proteção Capítulo Disposições Gerais PROF. RAVAN LEÃO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - ESQUEMATIZADO LEI 8.069-90 – Instagram @profravanleao – Youtube Prof.Ravan Leão – Transmissão 061985098848 23 : I - por ação ou omissão da sociedade ou do Estado; II - por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsável; III - em razão de sua conduta. Das Medidas Específicas de Proteção (art.99) Podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, bem como substituídas a qualquer tempo, levar-se- ão em conta as necessidades pedagógicas, preferindo-se aquelas que visem ao fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários. (Art.s 99, 100) MEDIDAS ESPECÍFICAS DE PROTEÇÃO (art. 101) A APLICAÇÃO PELO CONSELHO TUTELAR ocorre conforme o art. 101, I ao VII Letra de lei ( art. 136, I), porém a doutrina jurisprudência analisando o art. 101, inciso VI, que denota ao CT a aplicação das medidas previstas de I a VI do art. 101 quando estabelecida pelo JUIZ DA INFANCIA, ou seja, a aplicação das med. Prot. do inc. I ao VI assim, ficam excluídas as, de colocação em acolhimento institucional ou familiar bem como a medida de colocação em família substituta ( GUARDA, TUTELA E ADOÇÃO) EXCLUSIVAS DO JUIZ DA INFANCIA 101, VII, VIII E IX MOMENTO DE APLICAÇÃO - Constatadas quaisquer hipóteses do art. 98, a autoridade competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas: I - encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade; II - orientação, apoio e acompanhamento temporários; PROF. RAVAN LEÃO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - ESQUEMATIZADO LEI 8.069-90 – Instagram @profravanleao – Youtube Prof.Ravan Leão – Transmissão 061985098848 24 Título IV Das Medidas Pertinentes aos Pais ou Responsável ( Art. 129) 1. Medidas aplicáveis aos pais ou responsável ÓRGÃO DE APLICAÇÃO> JUIZ – TODAS > CONSELHO TUTELAR ( I,VII) I - encaminhamento a serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção, apoio e promoção da família; (Redação dada dada pela Lei nº 13.257, de 2016) II - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos; III - encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico; IV - encaminhamento a cursos ou programas de orientação; V - obrigação de matricular o filho ou pupilo e acompanhar sua freqüência e aproveitamento escolar; VI - obrigação de encaminhar a criança ou adolescente a tratamento especializado; VII - advertência; VIII - perda da guarda; IX - destituição da tutela; X - suspensão ou destituição do poder familiar. 2. Parágrafo único. Na aplicação das medidas previstas nos incisos IX e X deste artigo, observar-se-á o disposto nos arts. 23 e 24. 3. Essas medidas tem a finalidade de atenuar a ameaça ou leão ao direito da criança e do adolescente e para tanto, surge várias possibilidade de cunho escolar, ou de saúde além de situações drásticas como a perda ou suspensão do poder familiar, deve-se ter cuidado com esse termo pois as provas o chamam de pátrio poder e desse forma torna a questão errada. 4. MEDIDA CAUTELAR DE AFASTAMENTO DO AGRESSOR DA MORADIA COMUM 5. Em casos de maus tratos, abuso sexual realizados pelos pais ou responsáveis, estes poderão ser afastados do lar afim file:///D:/Usuário/Ravan/Documents/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm%23art34 file:///D:/Usuário/Ravan/Documents/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm%23art34 PROF. RAVAN LEÃO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - ESQUEMATIZADO LEI 8.069-90 – Instagram @profravanleao – Youtube Prof.Ravan Leão – Transmissão 061985098848 25 de, proteger a criança ou adolescente tal, afastamento pode ocorrer tão somente por ordem de Juiz competente e para tanto será utilizada da força se necessário por meio de órgãos políciais 6. Outra medida aplicada pelo magistrado é a FIXAÇÃO PRÓVISÓRIA DE ALIMENTOS, ou seja o Juiz pode determinar o pagamento de pensão alimentícia de modo cautelar. Título V Do Conselho Tutelar Capítulo I Disposições Gerais DEFINIÇÃO 1. Órgão permanente NÃO PODE PARAR O ATENDIMENTO 2. Autônomo NÃO SOFRE SUBORDINAÇÃO HIERARQUICA 3. Não jurisdicional SÓ O JUIZ TEM JURISDIÇÃO que o poder de dizer o Direito no caso concreto, o CT é um órgão de condão administrativo, desempenha segundo a doutrina um tipo de justiça social fora do poder judicipario 4. Encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos A SOCIOEDADEOUTORGOU AO CT A DEFESA DOS DIREITOS previstos no ECA.(art. 131) 5. ESTRUTURA - No mínimo 01 (um) em cada Município e em cada Região Administrativa do Distrito Federal. 6. ALOCAÇÃO ADMINISTRATIVA Órgão integrante da administração pública local, 7. COMPOSIÇÃO 5 (cinco) membros, escolhidos pela população local. 8. TEMPO MANDATO 4 (quatro) anos, permitida permitida recondução por novos processos de escolha. (Redação dada pela Lei nº 13.824, de 2019) ( Art. 132). 9. REQUISITOS PARA CANDIDATURA I - reconhecida idoneidade moral II - idade superior a vinte e um ano III - residir no município. (art. 133) 10. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13824.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13824.htm#art1 PROF. RAVAN LEÃO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - ESQUEMATIZADO LEI 8.069-90 – Instagram @profravanleao – Youtube Prof.Ravan Leão – Transmissão 061985098848 26 Delegação a lei municipal e distrital quanto > local > dia > horário e remuneração > tema tratado na LOA > recursos para funcionamento e remuneração e treinamento dos conselheiros. ( P.U art. 134) 11. Direitos Sociais I-cobertura previdenciária II - gozo de férias anuais remuneradas, acrescidas de 1/3 (um terço) do valor da remuneração mensal III - licença-maternidade IV - licença-paternidade V - gratificação natalina 12. MÚNUS PÚBLICO ( termo doutrinário) Art. 135. O exercício efetivo da função de conselheiro constituirá serviço público relevante e estabelecerá presunção de idoneidade moral. Atribuições do Conselho I - atender nos casos arts. 98 e 105, Art. 98. As medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados: I - por ação ou omissão da sociedade ou do Estado; II - por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsável; III - em razão de sua conduta. [...] Art. 105. Ao ato infracional praticado por criança corresponderão as medidas previstas no art. 101 aplicando as medidas previstas no art. 101, I a VII Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá PROF. RAVAN LEÃO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - ESQUEMATIZADO LEI 8.069-90 – Instagram @profravanleao – Youtube Prof.Ravan Leão – Transmissão 061985098848 27 determinar, dentre outras, as seguintes medidas: I - encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade; II - orientação, apoio e acompanhamento temporários; III - matrícula e freqüência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental; IV - inclusão em serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção, apoio e promoção da família, da criança e do adolescente; (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) V - requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial; VI - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos; VII acolhimento institucional; VIII - inclusão em programa de acolhimento familiar; IX - colocação em família substituta. RESUMINDO! MEDIDAS DE PROTEÇÃO (art.101) tem como órgãos APLICADORES: 1) JUIZ DA INFÂNCIA, por força do art. 101, caput pode aplicar todas as medidas previstas nos incisos I ao X 2) CONSELHO TUTELAR por força do artigo 136, pode aplicar as medidas previstas no art.101, I ao VII, porém por disposição do § 3º do artigo do art. 101 o instituto do ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL possui uma cláusula de reserva jurisdicional, isto é onde sua aplicação é de competência exclusiva da autoridade judiciária, excluindo-se implicitamente o Conselho Tutelar. Tal mudança ocorreu com a L. 12.010 de 2009, conhecida como lei de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art32 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art32 PROF. RAVAN LEÃO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - ESQUEMATIZADO LEI 8.069-90 – Instagram @profravanleao – Youtube Prof.Ravan Leão – Transmissão 061985098848 28 fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. Importante! 1- EXCEPCIONALIDADE PROVISORIEDADE do acolhimento institucional e o acolhimento familiar ( § 1o ) forma de transição para reintegração familiar ou, não sendo esta possível, para colocação em família substituta, não implicando privação de liberdade DA DEFLAGRAÇÃO DO PROCEDIMENTO JUDICIAL DE DESTITUIÇÃO DO PODER FAMILIAR( § 2o ) Em se tratando de vítimas de violência ou abuso sexual e das providências a que alude o art. 130 desta Lei, o afastamento da criança ou adolescente do convívio familiar é de competência exclusiva da autoridade judiciária. ATUAÇÃO DO MP ou INTERESSADO LEGÍTIMO - importará na deflagração de procedimento judicial contencioso, no qual se garanta aos pais ou ao responsável legal o exercício do contraditório e da ampla defesa. DA GUIA DE ACOLHIMENTO (§ 3o ) – Documento expedido exclusivamente pelo autoridade judiciária onde crianças e adolescentes somente poderão ser encaminhados às instituições que executam programas de acolhimento institucional, governamentais ou não, DADOS OBRIGATÓRIOS: I - sua identificação e a qualificação completa de seus pais ou de seu responsável, se conhecidos II - o endereço de residência dos pais ou do responsável, com pontos de referência III - os nomes de parentes ou de terceiros interessados em tê-los sob sua guarda; IV - os motivos da retirada ou da não reintegração ao convívio familiar PROF. RAVAN LEÃO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - ESQUEMATIZADO LEI 8.069-90 – Instagram @profravanleao – Youtube Prof.Ravan Leão – Transmissão 061985098848 29 Atribuições do Conselho II - atender e aconselhar os pais ou responsável aplicando as Med. 129, I a III - promover a execução de suas decisões, podendo para tanto: a) requisitar serviços públicos nas áreas de saúde, educação, serviço social, previdência, trabalho e segurança; b) representar junto à autoridade judiciária nos casos de descumprimento injustificado de suas deliberações. IV - encaminhar ao MP notícia de fato que constitua infração administrativa ou penal contra os direitos da criança ou adolescente; V - encaminhar à autoridade judiciária os casos de sua competência; VI - providenciar a medida estabelecida pela autoridade judiciária, dentre as previstas no art. 101, de I a VI, para o adolescente autor de ato infracional ; VII - expedir notificações ; VIII - requisitar certidões de nascimento e de óbito de criança ou adolescente quando necessário ; IX - assessorar o Poder Executivo local na elaboração da proposta orçamentária para planos e programas de atendimento dos direitos da criança e do adolescente; X - representar, em nome da pessoa e da família, contra a violação dos direitos previstos no art. 220, § 3º, inciso II, da Constituição Federal; XI - representar ao Ministério Público para efeito das ações de perda ou suspensão do poder familiar, após esgotadas as possibilidades de manutenção da criança ou do adolescente junto à família natural e XII - promover e incentivar, na comunidade e nos grupos profissionais, ações de divulgação e treinamento para o reconhecimento de sintomas de maus-tratos em crianças e adolescentes. 13. PROF. RAVAN LEÃO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - ESQUEMATIZADO LEI 8.069-90 – Instagram @profravanleao – Youtube Prof.RavanLeão – Transmissão 061985098848 30 NO USO DAS ATRIBUIÇÕES > AFASTAMENTO DE CRIANÇA E ADOLESCENTE DA FAMILIA > COMUNICAÇÃÇO IMEDIATA AO MP. (P.U art. 136) Esse instituto não se confunde com a colocação em família substituta, ou acolhimento institucional ou familiar, nem com a suspensão ou perda do poder familiar que são institutos próprios de aplicação pelo JUIZ. 14. REVISÃO DAS DECISÕES CT Só o JUIZ pode rever o ato decisório do Conselheiro Tutela além disso, o PEDIDO pode ser formulado por quem TEM TENHA INTERESSE LEGÍTIMO (art. 137) 15. Da Competência constante do art. 147 > FIRMA-SE pelo LOCAL DA RESIDENCIA DOS PAIS ou LOCAL ONDE SE ENCONTREM 16. ATENÇÃO em se trantando de ATO INFRACIONAL será competente o JUIZ do local da infração. 17. DO PROCESSO DE ESCOLHA - Será realizado sob a responsabilidade do Conselho Municipal dos Direitos com a fiscalização do MP 18. OCORRERÁ em data unificada em todo o território nacional, no primeiro domingo do mês de outubro do ano subsequente ao da eleição presidencial > A posse > ocorrerá no dia 10 de janeiro do ano subsequente ao processo de escolha. 19. Ex. eleição presidencial 2014 > eleição CT 1ª dom outubro 2015 > POSSE> 10 de janeiro 2016. 20. PRAZO do MANDATO - 4 (quatro) anos 21. PROF. RAVAN LEÃO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - ESQUEMATIZADO LEI 8.069-90 – Instagram @profravanleao – Youtube Prof.Ravan Leão – Transmissão 061985098848 31 PROIBIÇÕES - candidato doar, oferecer, prometer ou entregar ao eleitor bem ou vantagem pessoal de qualquer natureza, inclusive brindes de pequeno valor. 22. Impedimentos - Marido e mulher, ascendentes e descendentes, sogro e genro ou nora, irmãos, cunhados, durante o cunhadio, tio e sobrinho, padrasto ou madrasta e enteado. . Estende-se o impedimento, na forma deste artigo, em relação à autoridade judiciária e ao representante do Ministério Público com atuação na Justiça da Infância e da Juventude, em exercício na comarca, foro regional ou distrital.