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Atividades Práticas para Desenvolver Habilidades Socioemocionais

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Agora que já exploramos ao máximo os conceitos fundamentais da Autoconsciência e da Autorregulação, 
vamos em frente explorar algumas atividades práticas sobre essas habilidades que podem ser 
implementadas na sua prática escolar! 
Mas antes, reveja o que foi estudado até aqui, lendo o RESUMO do conteúdo, a seguir: 
 Habilidades socioemocionais são um guarda-chuva que compreende diversas habilidades. 
 Duas importantes habilidades que fazem parte deste guarda-chuva são a autoconsciência e a 
autorregulação. 
 A autoconsciência inclui a capacidade de reconhecer e compreender emoções. 
 O reconhecimento e a compreensão de emoções se desenvolvem gradualmente ao longo do 
desenvolvimento. Em crianças pré-escolares o processo fundamental é nomear as emoções básicas de 
alegria, tristeza, nojo, raiva, medo e surpresa. 
 A autorregulação inclui a tolerância à frustração e a regulação emocional. 
 A regulação emocional inclui as estratégias utilizadas para lidar com as emoções experienciadas e estas 
estratégias são aprendidas através das interações sociais. 
 
 As habilidades do professor de reconhecer, nomear e regular emoções são fatores primordiais para as 
interações professor-criança. 
 
5. Prática do Professor 
Começo de conversa 
Professor(a), sabemos que o desenvolvimento global da criança se dá por meio do movimento, da ação, da 
experiência e da criatividade, levando-a a alcançar a consciência de si mesma e de sua realidade, através 
do que ela sente e pensa. 
Além disso, ela também vai se movimentar no espaço, encontrar-se com os objetos e, gradativamente, 
distinguir suas formas; conscientizando-se das relações de si com o espaço e o tempo. 
Por isso, acreditamos que nos diferentes níveis de ensino, por meio de atividades lúdicas, as crianças, 
jogam, brincam e se divertem. Elas também agem, sentem, pensam, aprendem e se desenvolvem. 
Assim, destacamos neste planejamento algumas atividades que possibilitam o direito das crianças de se 
expressarem e conhecerem-se por meio de atividades lúdicas. 
 
Vamos, agora, conhecer um pouco mais das propostas dessas atividades. 
 
Dados das Atividades Propostas 
O que a criança poderá aprender com as atividades propostas: 
 Conhecer em si e no outro, suas características físicas e motoras. 
 Identificar e reconhecer o outro. 
 Identificar e conhecer as partes externas do corpo. 
 Reconhecer semelhanças e diferenças físicas existentes entre as crianças da sala. 
 Criar possibilidades de interação mediante o conhecimento e reconhecimento do outro. 
 Desenvolver competências e habilidades para expor ideias próprias, bem como perceber a importância da 
socialização do conhecimento. 
 Possibilitar o desenvolvimento motor, emocional e da linguagem. 
 Estabelecer vínculos afetivos entre os pares. 
 
 Desenvolver atitudes de interação, de colaboração e de troca de experiências. 
 Desenvolver atitudes de respeito durante a escuta e a fala do outro. 
 Reconhecer emoções e sentimentos por meio da influência que pessoas e situações exercem sobre ela. 
 Desenvolver a oralidade. 
 Expressar sentimentos, opiniões, emoções, dúvidas, vontades, angústias, medos, dentre outros. 
 Narrar acontecimentos vivenciados em seu cotidiano dentro ou fora do ambiente escolar. 
 Desenvolver habilidades de leitura e de escrita. 
 Ler diferentes textos de forma autônoma ou com ajuda. 
 Desenvolver a capacidade de ler, de escrever e de compreender, por meio do lúdico. 
 Formular hipóteses sobre o tema ou assunto abordado. 
 
 Desenvolver atitudes de interação, de colaboração e de troca de experiências em grupos. 
 Trabalhar em equipe. 
Duração das atividades 
Aproximadamente 60 minutos cada uma. 
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno 
Não há necessidade de conhecimentos prévios, trata-se de atividades que irão ampliar os conhecimentos 
das crianças acerca das competências socioemocionais e da aprendizagem socioemocional, por meio de 
alguns de seus direitos de aprendizagem que é Conhecer-se e Expressar. 
Caso você tenha alguma indagação sobre o que são as competências socioemocionais e a aprendizagem 
socioemocional, retome a leitura da Introdução deste presente Módulo. 
Siga em frente para ver mais alguns detalhes das Atividades Práticas que serão desenvolvidas. 
 
Estratégias e recursos da aula 
Informações ao professor 
Professor(a), as atividades propostas neste planejamento visam contemplar dois dos direitos de 
aprendizagem e desenvolvimento na Educação Infantil, segundo a Base Nacional Comum Curricular 
(BNCC): Conhecer-se e Expressar. 
Veja o que diz a BNCC em relação a esses dois direitos: 
Conhecer-se e construir sua identidade pessoal, social e cultural, constituindo uma imagem positiva de si e 
de seus grupos de pertencimento, nas diversas experiências de cuidados, interações, brincadeiras e 
linguagens vivenciadas na instituição escolar e em seu contexto familiar e comunitário (BNCC, p.38). 
 
 
Expressar como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas necessidades, emoções, sentimentos, dúvidas, 
hipóteses, descobertas, opiniões, questionamentos, por meio de diferentes linguagens (BNCC p.38). 
Você pode acessar a BNCC por meio deste link: 
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf 
Para o desenvolvimento das atividades deste planejamento, sugerimos que antes de realizá-las, você avalie 
o espaço físico a ser utilizado em cada etapa, identificando barreiras físicas que possam impedir que uma 
criança ou o grupo participe e aprenda. 
Verifique quais materiais você possui e, se necessário, faça adaptações. As atividades permitem organizar 
tarefas específicas, realizáveis numa única aula, embora algumas possam ser decompostas em outras, se 
se considerar oportuno. 
Evidentemente, não serão esgotadas todas as possibilidades, e caberá a você, criar variantes possíveis de 
acordo com as especificidades de sua turma. É importante que avalie as atividades de acordo com os 
objetivos que você se propôs ao planejá-las. 
Reflita e proponha diferentes tipos de apoio para atender as necessidades e diferenças de cada criança e 
de todos. Caso você não possua professor auxiliar, convide crianças maiores para ajudar os menores, ou 
outros profissionais da instituição ou, até mesmo, familiares das crianças para participarem dos momentos 
que você considerar necessário. 
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf%C2%A0
 
IMPORTANTE 
Para se ter um planejamento condizente com a aprendizagem das crianças, é necessário que você fique 
atento(a) às diferentes necessidades delas, garantindo os direitos de aprendizagem a todos e todas. Assim, 
é fundamental considerar o conhecimento prévio, se for o caso, e os saberes cotidianos que são a ponte 
para a construção de novos conhecimentos. Orientamos que, em alguns momentos, as crianças sejam 
incentivadas a elegerem, elas mesmas, o tipo de registro que usarão, podendo ser: desenhos, colagens, 
pinturas, escrita, fotos e objetos que representam e expressam os acontecimentos da atividade proposta. 
Se a criança optar pela escrita, permita que ela realize tentativas livres e espontâneas dessa linguagem, ou 
você poderá escrever por ela, se esse for o desejo, respeitando exatamente o que ela disser. O mais 
importante deste processo é explorar a criatividade, a expressão e a autonomia da criança na realização 
das ações propostas. 
 
ATENÇÃO 
As atividades apresentadas neste e nos seguintes Módulos consideram a criança como protagonista do seu 
processo de aprendizagem, o que significa valorizar o seu jeito de relacionar-se com o mundo e de 
conhecer-se e expressar-se, por exemplo, por meio das mais diferentes linguagens. 
Nesse contexto, é imprescindível levar em conta o ritmo de cada criança, suas necessidades e diferenças e 
pensar em um planejamento flexível, aberto à contribuição das crianças e aos acontecimentos imprevistos e 
significativos para ogrupo. 
Destacamos, em cada atividade, uma proposta de faixa etária para que você, professor, possa focar no 
que é possível realizar, de modo que a criança se desenvolva, respeitando a individualidade de cada uma. 
Ressaltamos que a classificação por faixa etária é apenas um norteador e não um limitador. 
 
1ª Atividade “Espelho na caixa” 
 
Campos de Experiência: 
O eu, o outro e o nós 
Corpo, gestos e movimentos 
Motivando os alunos por meio da dinâmica “Espelho na caixa” 
Professor, para esta atividade, organize as crianças em uma roda de conversa e estabeleça um diálogo 
sobre o que elas sabem a respeito das pessoas que trabalham na escola. Indague se elas conhecem a 
função de cada um deles. Ouça suas ideias, aproveite e fale sobre a função de cada um: aluno, professor, 
diretor, coordenador, secretária, bibliotecária, faxineira, cantineira, dentre outros. 
Depois de ouvir as crianças e de acrescentar o que for necessário para responder ao seu questionamento, 
informe à turma que vocês farão uma atividade, na qual todos terão oportunidade de conhecer a pessoa 
mais importante que tem dentro da escola. 
 
 
PARA REFLETIR UM POUCO MAIS 
Você sabe o que é uma Roda de Conversa e quais são seus objetivos? 
Você tem hábito de realizar rodas de conversa? 
Sua turma tem espaço para expor suas ideias? 
Para nós, a Roda de Conversa é uma prática educativa essencial no desenvolvimento das crianças. É um 
momento privilegiado para o diálogo e a troca de ideias sobre determinado assunto. Por meio dela, a 
criança é capaz de: 
 aprender a tomar decisões; 
 escutar e valorizar opinião das outras pessoas; 
 
 argumentar a respeito de um assunto; 
 respeitar o outro; 
 emitir opiniões e resolver questões problemáticas; 
 relatar episódios cotidianos e explicar fatos e fenômenos sociais e/ou naturais; 
 imaginar soluções para uma questão levantada e comunicá-las ao grupo; 
 cooperar enquanto trabalham juntas; 
 resolver conflitos de forma harmônica; 
 coordenar múltiplas perspectivas, dentre outros. 
Destacamos que a Roda de Conversa é um momento para que se efetive o diálogo. É expressivo que você 
compreenda que a sala de aula não é estática e não se constitui por meio de ideias, pensamentos e 
práticas acabadas; ela se organiza pelo estabelecimento da contradição que gera conflitos; e é importante 
que você saiba que seus participantes têm pontos de vistas diferentes, com opiniões que coincidem ou não. 
 
Assim, a linguagem, nesse contexto, é instrumento fundamental na construção do conhecimento das 
crianças, sendo necessário que a Roda de Conversa traga o protagonismo da criança para o espaço 
escolar, uma vez que esse espaço é colaborativo democrático, e as diferentes vozes devem ser ouvidas e 
consideradas. 
IMPORTANTE 
Ao propor uma Roda de Conversa, organize um espaço adequado, em que todas as crianças se sintam 
confortáveis e possam se ver. 
 
 
Dinâmica: Espelho na caixa 
 
Professor, você poderá realizar a dinâmica da seguinte maneira: 
 Informe às crianças que a dinâmica será iniciada e que a pessoa mais importante dentro da escola está 
representada por meio de uma imagem, de uma fotografia. Informe a elas, também, que a imagem/foto está 
 
dentro de uma caixa. (Nesse momento, você pode destacar que ninguém poderá contar o que verá dentro 
da caixa, por exemplo: “Não pode contar para o colega. É um segredo só nosso”.) 
 Como as crianças estarão sentadas em rodinha, você poderá mostrar a caixa um a um. Ressalte sempre: 
“Aqui dentro está a pessoa mais importante da escola”. Ao chegar na última criança, você fechará a caixa e 
irá observar atentamente a reação de cada uma ao ver sua própria imagem refletida no espelho. Fique 
atento para verificar qual o semblante delas ao se deparar consigo mesmas 
 Ao abrir a caixa, você poderá fazer algumas indagações que deverão ser respondidas pelas crianças. As 
perguntas poderão estar relacionadas às partes externas do corpo. Veja algumas sugestões: 
o Como é a pessoa que aparece dentro da caixa? 
o Quais são as características dela? 
o Como é o cabelo dela? Qual é a cor? É cabelo curto, longo ou médio? É liso? É encaracolado? 
o Como são os olhos dela? Qual a cor deles? Quantos olhos e orelhas ela tem? E o nariz e a boca, quantos 
são? 
o Qual a cor da pele dela? 
o E os dentes como são? Está faltando algum dente? 
IMPORTANTE 
Ao elaborar os questionamentos, você deverá analisar os conhecimentos prévios da turma. A quantidade de 
crianças vai influenciar nas perguntas, uma vez que se a turma for muito grande, o melhor é não fazer 
muitos questionamentos para que a turma não se disperse. 
 
Variação da dinâmica 
 Ao invés de passar a caixa, você poderá solicitar que as próprias crianças a entreguem para o(a) colega 
que está sentado, por exemplo, à direita delas. 
 Você também poderá utilizar um espelho fixado na parede, principalmente para crianças bem pequenas. O 
mesmo poderá ser fixado na sala de aula ou em outro espaço da escola como, por exemplo, no final de um 
corredor, ou próximo a entrada dos banheiros utilizados pelos alunos, ou em uma área externa. Ao 
apresentar a atividade, sempre ressalte que elas irão conhecer a pessoa mais importante para a escola. 
Caminhe com elas até o espelho e apresente esta pessoa. 
ATENÇÃO 
É extremamente importante que o espelho seja de material que ofereça segurança às crianças, 
independente da faixa etária. É necessário, também, que crianças muito pequenas que ainda não possuem 
autonomia para se locomover ou crianças com deficiência física sejam levadas no colo, a fim de serem 
incluídas na atividade. 
 Se for utilizar o espelho fixado na parede, você poderá inserir outros questionamentos além dos descritos 
anteriormente. Por exemplo: peça que as crianças fiquem em frente ao espelho e se observem. À medida 
que elas forem se observando, convide-as para expressarem oralmente sobre suas observações. Faça os 
seguintes questionamentos: 
o O seu cabelo é da mesma cor que o de seu colega? 
 
o Quem é mais alto? 
o Faça uma cara feliz, triste, de dor, de susto, de medo, brava, dentre outros (Você também pode mostrar 
cartazes com diversas fisionomias para que as crianças imitem). 
 Solicite que a criança toque diferentes partes de seu corpo (cabeça, olhos, nariz...). Peça que façam ações 
como: levantar os ombros, cruzar os braços, levantar os braços, bater palma etc. Você poderá nomear as 
partes do corpo e pedir que as crianças as quantifiquem, por exemplo: quantas mãos, dedos, nariz, 
orelhas... 
 Crianças bem pequenas ou bebês, ao verem sua imagem refletida, poderão chorar, sorrir, balbuciar, querer 
fugir da imagem refletida ou querer pegá-la... Por isso, converse com a criança. Destaque as diferenças 
entre ela e você, ou entre ela e os demais participantes da brincadeira. Evidencie o tamanho dos braços, 
das pernas, das mãos, dos pés, a altura, a cor da pele, se tem marcas no corpo (pintas, por exemplo), a cor 
dos cabelos, se o cabelo é liso ou enrolado... Nesta atividade, não necessariamente a criança terá que 
verbalizar. Para as crianças que não se comunicam verbalmente, o adulto será o intérprete e o instrumento 
de comunicação delas. Dessa forma, ele poderá dizer: “Veja como o meu braço é maior que o seu! Vamos 
medir?”, “Olhe os meus pés, veja o tamanho deles. E o seu? Vamos medir? “Como o seu cabelo é parecido 
com o meu?” etc. 
E com bebês? Como brincar? 
Sugerimos colocar o bebê na frente do espelho a uma curta distância. Comece com um movimento simples, 
como franzir o nariz, mostrar a língua, colocar as mãos no cabelo. Repita várias e várias vezes. A repetição 
é uma fórmula fundamental para a formação de conexões neurais e que acompanhará a criança por muitos 
anos. 
 
 
IMPORTANTE 
Faça adaptações conforme a realidade de suas crianças e do ambiente escolar. Se sua escola não tem 
recursos para adquirir um espelho, dialogue com os familiares das crianças sobre essa necessidade, pois 
pode serque alguém tenha um espelho que possa doar. 
 
Avaliação da atividade 
Para finalizar a atividade, solicite que as crianças avaliem esse momento dizendo o que acharam da 
atividade. Para isso, você poderá solicitar que digam se gostaram ou não de ver suas imagens refletidas no 
espelho, não esquecendo de pedir que justifiquem suas respostas. Se estiverem em frente ao espelho, 
peça que façam alguma cara demonstrando o que acharam da atividade. 
Para crianças de 4 a 5 anos, você poderá solicitar que elas façam um desenho representando o próprio 
corpo. Utilize papel sulfite ou caderno de desenho, lápis de cor ou de cera, caneta hidrocor e carvão. Peça 
para a turma pensar sobre os seguintes apontamentos: 
 O que não pode faltar em seu desenho? 
 
 O que tem no rosto? 
 Quantos braços vocês devem desenhar? 
 E as mãos como são? 
 Como deverá ser a cabeça? 
 
 
Se as crianças, ou parte delas, conseguem escrever de forma autônoma, você poderá solicitar que elas 
façam o desenho do corpo, escrevendo em cada parte o seu nome (braços, pernas etc.). As crianças que 
ainda não conseguem ler e escrever por conta própria poderão utilizar a escrita espontânea ou apenas 
apontar as partes e dizer o nome e você, professor(a), será o(a) escriba. 
Avaliação alternativa 
Se a criança não for capaz de responder verbalmente, ou tiver dificuldades importantes na fala ou não 
verbais, você poderá utilizar a Comunicação Alternativa, abaixo, para avaliar a atividade. Solicite que elas 
apontem ou peguem a ficha, para representar se gostaram ou não. 
 
REFLEXÃO 
Professor, avalie a atividade que você planejou e executou. A avaliação faz parte de todo o processo aqui 
sugerido, pois envolverá sua observação cotidiana e os seus registros e os das crianças. Além do mais, ela 
permite o reconhecimento de conquistas, bem como a verificação das dificuldades e das necessidades das 
crianças no processo de ensino e aprendizagem. 
Ao longo de todo o trabalho desenvolvido, observe se as crianças conseguiram nomear as partes do seu 
corpo e do corpo do colega; se foram capazes de registrar, por meio do desenho, as partes do corpo; se o 
desenho apresentou formas, se a criança conseguiu quantificar as partes do corpo e se foi capaz de 
interagir com os pares. 
Você poderá realizar esta atividade em mais de uma aula ou dia, dependendo da realidade de sua turma. 
 
2ª Atividade: Caminhar diferente 
 
Campos de Experiência: 
O eu, o outro e o nós 
Corpo, gestos e movimentos 
Traços, sons, cores e formas 
Escuta, fala, pensamento e imaginação 
Informações ao professor 
Professor(a), as habilidades físicas e motoras são algumas das primeiras que desenvolvemos na vida. As 
crianças usam os grandes músculos do corpo para se sentar, ficar em pé e pular. 
O ato de andar também é uma das primeiras habilidades que a criança desenvolve. Andamos quase 
sempre sem perceber nossa ação de caminhar, sem prestar atenção nos movimentos e implicações que 
englobam esse ato. Dessa forma, a atividade que propomos, a seguir, tem como intuito possibilitar que as 
crianças reflitam e percebam como o caminhar é fundamental em nossas vidas. 
Com esta atividade, esperamos que seja possível perceber o ritmo de cada um, e o ritmo do grupo ao qual 
fazemos parte, não importando de que maneira se ande, mas sim a percepção de si mesmo e do outro. 
 
Aproveite este momento para refletir sobre o seu próprio ritmo de caminhar e sobre as questões que serão 
apresentadas nesta atividade. Vamos lá?! 
Dialogando com a turma 
Organize as crianças em uma roda de conversa e estabeleça um diálogo sobre o que elas observam 
enquanto caminham. Pergunte se elas prestam atenção nos seus próprios movimentos que fazem no ato de 
caminhar. Indague se já tiveram a oportunidade de perceber o ritmo quando caminham, se andam rápido ou 
devagar. 
Ao ouvir suas ideias, aproveite para indagá-las com as seguintes perguntas: 
 Vocês acham que andar é importante? Por quê? 
 Como as pessoas que têm limitações físicas para andar fazem para se locomover? 
 Que parte de nosso corpo atua como suporte do corpo e é indispensável para locomoção? 
Ouça as crianças e elabore novas indagações a partir do diálogo estabelecido. Depois de ouvir, proponha a 
realização da atividade “Caminhar diferente”. 
Para isso, lance um desafio, por meio de diálogo coletivo, para a participação de todas as crianças, 
inserindo aquelas que não têm o hábito de falar e questionando-as sobre o que pensam a respeito de 
determinada questão. 
 
 
Caminhar diferente 
Veja como você poderá realizar a atividade “Caminhar diferente”: 
 Organize um espaço amplo e sem obstáculos para realizar a atividade. Providencie aparelho de som, CD, 
pendrive ou outro recurso auditivo. Coloque alguma música de sua preferência que possibilite movimentos 
como: andar, correr e saltar. 
 Explique para turma que será realizada a atividade chamada “Caminhar diferente”, em que eles terão a 
oportunidade de se movimentar conforme sua indicação, devendo respeitar o ritmo de cada colega e tendo 
concentração e atenção. 
 
 Convide as crianças para irem para uma área externa. Pode ser o pátio, uma quadra de esporte, ou a 
própria sala de aula. Se optarem por permanecer na sala de aula, retire as carteiras/mesas para que os 
alunos possam se movimentar. 
Iniciando a atividade: 
 Solicite que as crianças andem, à vontade, no seu próprio ritmo e naturalmente. 
 Peça que observem se estão caminhando da mesma forma e ouça o que elas têm a dizer. 
 Você poderá colocar uma música para influenciar os movimentos. 
 A seguir, vá sugerindo formas de andar como, por exemplo: 
 Levante, alternadamente, os braços ao alto. 
 Bata palmas (à frente do corpo, ao alto, acima da cabeça...). 
 Cumprimente os colegas com aperto de mão. 
 Ande de costas. 
 Ande de lado. 
 Ande de mãos dadas com o colega. 
 Ande e gire. 
 Ande nas pontas dos pés, nos calcanhares, com os pés abertos. 
 
 Imite robôs, boneco de mola, girafa, gigante, sapo... 
Ao finalizar a atividade, faça uma avaliação da mesma, por meio das seguintes perguntas: 
 O que vocês acharam da atividade? 
 Achou fácil ou difícil sentir o próprio ritmo e realizar os movimentos propostos? 
 Se você tivesse um sapato mágico que fosse capaz de levá-lo, sem se cansar, para qualquer lugar do 
mundo, para onde você gostaria de ir? 
ATENÇÃO 
Desafie, por meio de diálogo coletivo, a participação de todas as crianças, e insira aquelas que não têm o 
hábito de falar, questionando-as sobre o que pensam sobre determinada questão. 
Variações da Atividade 
Você poderá realizar a atividade individualmente ou em duplas, ou iniciar como individual e transformar-se 
em duplas. Ao realizar a atividade em duplas, você pode, além das movimentações citadas anteriormente, 
pedir para as crianças andarem frente a frente, agachadas de mãos dadas, de costas, dentre outras 
maneiras. Poderá, ainda, solicitar que elas digam outras formas de andar para que todos possam caminhar. 
Também será possível sugerir que façam uma pesquisa sobre músicas que elas gostariam que fossem 
colocadas durante a realização da atividade. Nessa situação, você deverá explicar, alguns dias antes da 
realização da atividade, qual é a proposta, a fim de que as crianças possam pesquisar a música. 
 
 
Prog 
 
 
Fazendo Arte: Carimbando os pés 
 
Convide a turma para produzir um desenho com os pés, carimbando os pés. 
Para isso, providencie cartolina, ou outro material que você tiver disponível, que seja suficiente para que as 
crianças possam carimbar os seus pés. Se preferir, você poderá usar o piso do pátio para que elas façam 
as suas marcas. 
Também providencie tinta para pintura a dedo de diferentes cores, mas que seja possível lavar os pés e sair 
com facilidades. O papel deverá ser colocado no chão e as tintas deverão ser colocadas em pratinhos de 
isopor ou papelão (caixa de papelão aberta), ou, se preferirem, as crianças poderão utilizar o pincelpara 
passar a tinta no pé do outro. Por fim, arrume um espaço para que as crianças possam lavar os pés e uma 
toalha/pano para secá-los. 
 
 
Para realização desta atividade, você poderá pedir ajuda a colegas de trabalho e/ou familiares das crianças. 
Se você utilizar algum tipo de papel para carimbar os pés, exponha os trabalhos na sala de aula ou nos 
corredores da escola. Não se esqueça de registrar o nome da atividade e seus objetivos. 
No final da atividade pergunte à turma o que acharam dela e o que sentiram ao molhar os pés na tinta. 
Aproveite para comparar os pés uns dos outros. Ressalte as diferenças e o respeito por elas. 
Você poderá aproveitar essa atividade para dialogar com as crianças sobre as pessoas que possuem 
alguma limitação física, para conversar sobre os sapatos que usam... Sempre destacando a importância do 
respeito às diferenças. 
Faça uma pesquisa com as crianças sobre a importância dos pés e das pernas, desenhando esses 
membros e escrevendo os nomes de cada uma de suas partes. 
Como carimbar os pés dos bebês e crianças bem pequenas? 
Professor(a), você também poderá passar tinta nos pés das crianças e carimbá-los, por exemplo, em um 
lençol ou papel kraft, em uma cartolina, dentre outros. Com aquelas crianças que conseguem sustentar o 
corpo, você pode pedir que caminhem sobre o material que você definir, deixando as marcas de seus 
pézinhos. 
 
 
A tinta escolhida deve ser atóxica, à base de água e não conter ácido, pois será usada na pele delicada do 
bebê. 
Veja como proceder com os pequeninos: 
 Lave os pés dos bebês com sabão neutro e água morna para garantir que eles fiquem bem limpos. Seque 
os pés com uma toalha. 
 Coloque os bebês em uma posição confortável e segura, por exemplo, segurando-os ou colocando-os em 
uma cadeira alta. Prepare os materiais, garantindo que estejam próximos de vocês. 
 Pinte os pés dos bebês com a tinta. Você poderá usar uma esponja para passar a tinta para os pés dos 
bebês. 
 
 Segure delicadamente um pé de cada vez com uma das mãos e pressione contra o papel e/ou lençol. 
Pressione com cuidado, até obter um bom resultado. 
 Reaplique a tinta e refaça os carimbos se o bebê mexer e o carimbo não ficar com uma boa marca. 
 Lave o pé dos bebês com água e sabão neutro. Seque-os com toalha. 
DICA 
Carimbe a pegada dos bebês durante o período em que eles estiverem calmos para melhores resultados. 
 
 
3ª Atividade: Movimentando o rosto/ Música Boneca de lata/ Conhecendo um pouco mais de minha 
história 
 
Campos de Experiência: 
O eu, o outro e o nós 
Corpo, gestos e movimentos 
Traços, sons, cores e formas 
Escuta, fala, pensamento e imaginação 
Espaço, tempo, quantidades, relações e transformações 
Professor(a), dar oportunidade à criança de fazer escolhas sobre a atividade a ser realizada garante a 
possibilidade de expressar seus desejos. Dessa forma, propomos que você apresente, sempre que 
possível, momentos para que a turma possa optar pela atividade que quer realizar. 
IMPORTANTE 
Lembre-se dos aprendizados deste módulo sobre expressões faciais e retome seus conhecimentos sobre a 
importância do rosto e de nossas expressões ao planejar essas atividades. 
 
Por isso, sugerimos que você elabore seu planejamento, estabeleça seus objetivos e apresente duas ou 
mais atividades para que a escolha seja realizada, por meio de justificativas, pelos alunos, decidindo qual 
realizar em primeiro lugar. 
Que atividade escolher? 
Diga aos seus alunos que serão apresentadas três atividades que vocês irão realizar, cada uma em um dia, 
e que eles deverão escolher qual realizar primeiro. É preciso que eles pensem bem! 
Cada um dos alunos deve dizer para os colegas qual foi a sua escolha e justificar o porquê de querer fazer 
essa e não aquela. Antes de escolher, eles deverão pensar sobre algumas questões. No primeiro momento, 
não é preciso responder em voz alta, é apenas para pensar. Veja quais são essas questões: 
 Será que vocês se conhecem? 
 Sabem quem escolheu o seu nome? 
 Qual a cidade que você nasceu? 
 Sabem quais alimentos que comiam quando eram bebês? 
 Será que são criativos? 
 Conseguem fazer expressões de tristeza, cansaço, raiva? 
 
 Sabem cantar músicas? 
 Sabem ler músicas? 
 Conseguem escrever palavras? 
 E frases, conseguem escrever? 
Durante as atividades propostas, os alunos terão a oportunidade de responder cada uma das questões 
acima. 
Veja quais são as atividades às quais os alunos terão que escolher para realizar em um primeiro momento: 
 Movimentando o rosto - nesta atividade, será trabalhado o rosto e todas as partes que o compõem, além de 
experienciar expressões faciais, confeccionar máscaras de papel, e encenar histórias. 
 Música Boneco de lata - nesta atividade, vocês terão a oportunidade de ouvir e cantar músicas, produzir 
desenhos, falar sobre as emoções ao cantar e conhecer mais o corpo. 
 Conhecendo um pouco mais de minha história - nesta atividade, serão discutidas as transformações 
ocorridas em nosso corpo, conversaremos sobre o passado (o que já aconteceu), o presente (o que está 
 
acontecendo agora) e o futuro (o que vai acontecer daqui alguns anos), faremos entrevistas e veremos 
fotografias, roupas e calçados de quando éramos menores. 
A partir dessas explicações, dê um tempo para que as crianças possam refletir sobre o que desejam fazer 
primeiro. Se necessário, retome as explicações registradas anteriormente para que eles possam entender, 
votar e argumentar sobre as decisões que afetam o coletivo. Depois de feita a votação, você iniciará a 
atividade que foi mais votada. 
 
ATENÇÃO 
Professor(a), não se preocupe, pois as três atividades propostas serão desenvolvidas aqui. A primeira delas 
está registrada no slide, a seguir, e está dividida em 3 momentos distintos. Já as demais atividades 
apresentadas, que os alunos terão que escolher, estão registradas na 4ª e 5ª atividade deste módulo. 
Siga em frente para ver o desenvolvimento delas! 
 
1º Momento: Movimentando o rosto 
Dialogando com a turma 
Professor(a), 
 
Informe para as crianças que nesta atividade vocês irão trabalhar o rosto. Pergunte se elas sabem quais 
são as partes externas do rosto. Ouça as respostas e elabore questionamentos a partir delas. 
Depois de ouvir as crianças, destaque que as partes externas que o compõem são, principalmente, os 
olhos, as orelhas, o nariz e a boca. 
Nesta atividade, vocês irão experienciar expressões faciais, confeccionar máscaras de papel e encenar 
histórias, além de terem a oportunidade de expressar suas ideias e sentimentos, descontrair, dialogar e 
aprender coisas novas. 
 
Após nomearem as partes externas do rosto, pergunte à turma: 
 Como vocês acham que será essa atividade? 
 O que vocês esperam que vá acontecer? 
 
 Será que vão gostar? 
 Qual será a contribuição de vocês para que a atividade seja realizada com sucesso? 
Ouça as respostas das crianças e faça novos questionamentos, se for necessário. Em seguida, convide-os 
para iniciar a atividade. 
Vamos lá?! 
Iniciando a atividade 
Solicite que as crianças façam uma rodinha (poderá ser com as crianças sentadas no chão ou em cadeiras, 
mas, se preferir, poderão ficar de pé). Qualquer que seja a posição, solicite a elas que se sintam 
confortáveis, sem se descuidarem da postura e que olhem para frente. 
Explique que você fará alguns comandos, os quais elas deverão cumprir. Por exemplo: todos deverão 
balançar a cabeça de um lado para o outro. 
Pergunte se elas entenderam a atividade e repita a explicação quantas vezes forem necessárias. O 
importante é que elas entendam como a atividade será realizada. 
Veja quais são os comandos para esta atividade: 
 Feche os olhos bem devagar várias vezes. 
 Abra os olhos, arregalando-os como se estivessem assustados. 
 Pisque os olhos ao mesmo tempo e bem rápido. Faça isso várias vezes. 
 Pisque os olhos, um de cada vez. 
 Sem mexer a cabeça, olhe para um lado e para o outro, sem mover a cabeça. Olhe para cima e para baixo, sem mover a cabeça. 
 Levante as sobrancelhas, franzindo a testa, três vezes. 
 Passe a mão em suas sobrancelhas. 
 Mexa o nariz, franzindo-o para cima, para baixo e para os lados. 
 Coloque a mão direita na ponta de seu nariz. 
 Feche a boca o máximo possível. 
 Abra a boca o máximo possível. 
 Feche a boca fazendo biquinho. 
 Mande beijos. 
 Assopre somente com os lábios. 
 Encha a boca como se estivesse enchendo um balão. 
 Coloque a língua para fora, movimentando-a para os lados. 
 Eleve a língua até o céu da boca. 
 Faça sons utilizando a língua. 
 Coloque as mãos nas orelhas. 
 Aperte a língua contra as paredes das bochechas, como se estivesse com um caroço bem grande dentro da 
boca. 
 Limpe os dentes com a língua. 
 
 Agora, façam expressões com o rosto para que possamos descobrir qual é. Por exemplo: espanto, medo, 
susto, choro, alegria, tristeza... 
 Pergunte se as crianças querem fazer um concurso de caretas em que cada um deverá apresentar a careta 
que quiser: feia, engraçada, assustadora... 
ATENÇÃO 
Algumas crianças poderão ter dificuldades de seguir determinadas ordens, por questões genéticas. Fique 
atento a esse fato. Ressalte sempre: 
 “Vamos ver quem é capaz de fazer...?” 
 “Quero ver quem consegue!” 
 “Isso mesmo, vá em frente…” 
 “Quer ajuda?” 
 “Observe como seu colega faz.” 
 “Vou fazer para você ver, quem sabe poderá conseguir.” 
 “Vamos fazer de outra forma.” 
Finalize a atividade solicitando que as crianças criem um rosto utilizando massinha de modelar. Você 
poderá preparar a receita da massinha junto com elas. 
 
 
Veja, a seguir, o registro de uma receita de massinha. 
 
2º Momento: Trabalhando com massinha 
Sugestão para o preparo da massinha 
Ingredientes: 
 1 xícara de farinha de trigo 
 1 xícara de sal 
 1 colher de chá de óleo de cozinha 
 1 xícara de água 
 Anilina cores variadas 
Modo de Fazer 
 
1. Misture o sal, a farinha e o óleo e mexa 
2. Vá colocando a água aos poucos até alcançar a textura que precisa. 
3. Separe em bolinhas faça um furo no meio e coloque a anilina 
4. Amasse até misturar a anilina à massa. 
 
Prontinho, agora é só brincar! 
Organize um local para que possam preparar a massinha. Este deverá ter uma mesa onde serão expostos 
os materiais que vocês utilizarão e onde as crianças possam ficar em volta para manusear os ingredientes e 
acompanhar o preparo. 
 
Antes de apresentar os ingredientes, pergunte às crianças se elas sabem o que é preciso para fazer a 
massinha. Ouça as hipóteses delas e elabore questionamentos a partir das respostas dadas. Depois de 
ouvi-las, apresente os ingredientes que serão utilizados e questione-as sobre como preparar a massinha 
com aqueles ingredientes. 
Assim, com a ajuda das crianças prepare a massinha. Permita que elas coloquem os ingredientes (uma 
criança coloca uma colher de sal, a outra a farinha de trigo, por exemplo). Após, misture e sove a massa. O 
momento de sovar, cabe a você professor(a), assim, poderá perceber se a massa está no ponto. 
 
Deixe que elas manipulem a massa um pouco, e separe em pequenos pedaços, adicionando as cores. No 
final, divida a massa entre as crianças para que elas possam criar o rosto da forma que conseguirem. Caso 
queira, após a confecção do rosto, deixe as crianças brincarem livremente. 
IMPORTANTE 
Elabore seu planejamento com massinhas de acordo com o desenvolvimento e a faixa etária das crianças, 
para que elas consigam manusear adequadamente. 
Você poderá providenciar palitos de picolé, tesouras sem ponta, potinhos, panelinhas, objetos que deixam 
marcas (pente, régua, brinquedos), dentre outros. Dependendo do objeto utilizado, você poderá explorar 
diferentes texturas, cores, formas e traços. 
Também é possível propor atividades com temáticas, como: animais, casas, alfabeto, escrita de nomes, 
escrita de números etc. 
Avaliando a atividade 
Faça uma roda de conversa para que a turma possa avaliar a atividade. Indague sobre o que acharam, 
através das seguintes perguntas: 
 O que vocês acharam da atividade? 
 Nosso rosto pode transmitir muitas coisas. Pode dizer se estamos tristes, alegres, preocupados. O que mais 
ele pode dizer? 
 Qual a função da boca? Ela serve apenas para falar? 
 Para que serve o nariz? 
 E os olhos, servem para quê? 
 
 Você conhece todas as partes que compõem o nosso rosto? Vamos escrever cada uma delas? 
 Mostre a seguinte imagem e faça alguns questionamentos: 
 
 Ela está completa? 
 Falta alguma parte? 
 Ouça o que as crianças têm a dizer e, em seguida, peça que completem as partes externas da cabeça: 
olhos, orelhas, nariz e boca. Auxilie-as quando necessário. 
IMPORTANTE 
Lembre-se: é importante que você faça com a criança e não para a criança, ou seja, ajude-a por meio de 
questões do tipo: “Está com dúvidas onde colocar o nariz? Observe o seu nariz. Vamos passar a mão no 
 
rosto e verificar onde está o nariz. Isso mesmo! Agora, volte no desenho e coloque o nariz no local 
apropriado. Muito bem! Você conseguiu!” 
Siga em frente para ver o que vocês irão fazer no 3º momento. 
 
3º Momento: Fazendo Arte - Confeccionando máscaras de papel 
Neste terceiro momento, convide a turma para produzir máscaras. 
Para isso, providencie cartolina, ou outro material que você tiver disponível, que seja suficiente para que 
todas as crianças possam confeccionar máscaras com expressões de alegria e tristeza, por exemplo. 
Também forneça às crianças cordão, giz de cera, lápis de cor, caneta hidrocor, cola, tesoura, fita dupla face 
e pedaços de lã. Se preferir, poderá usar saco de papel (mais ou menos 10 quilos) que seja suficiente para 
que a criança cubra sua cabeça. 
 
 
Em uma folha de papel, desenhe o formato da máscara que pretendem construir, determinando o espaço 
para os olhos, nariz e boca. Usando a criatividade, cada criança irá decorar sua máscara utilizando os 
materiais que você disponibilizou. 
Se for utilizar saco de papel, as crianças deverão desenhar um retângulo de mais ou menos 3 cm de altura 
no saco de papel, recortar e desenhar as partes do rosto como olhos, boca, nariz… 
Nesse momento, a mediação é fundamental para que as crianças não cortem os olhos da máscara muito 
próximos, ou muito distantes, um do outro, por exemplo. Auxilie sempre que necessário. Em uma turma de 
crianças bem pequenas, você poderá levar as máscaras recortadas e as crianças apenas fazem a colagem 
e/ou desenham. 
Para finalizar a atividade, estimule a criança a falar o significado que a máscara tem para ela e o que 
acharam de suas produções. Permita que, ao terminar a confecção, as crianças brinquem livremente. 
 
Após, você pode sugerir e fazer a mediação em uma brincadeira em que encenações, em pequenos 
grupos, possam representar histórias criadas pelas crianças. Você também poderá organizar, com elas, um 
desfile pelos corredores da escola, assim poderão apresentar as máscaras produzidas. 
 
Para realizar esta atividade com os bebês, você deverá levar as máscaras já prontas. Brinque tirando e 
colocando, delicadamente, a máscara no rosto dos bebês. Coloque uma máscara em seu próprio rosto e 
leve as mãos dos bebês até o seu rosto (nos primeiros meses os bebês são sensíveis ao toque, 
principalmente na região do rosto e das mãozinhas). 
DICA 
Professor, assim como na atividade Movimentando o rosto, você também poderá elaborar outras 
atividades que movimentam diferentes partes do corpo como, por exemplo, pernas e pés. 
Veja algumas sugestões: 
 Pedir para as crianças sentarem no chão e mexer as pernas de um lado para o outro; 
 Mexer os dedos dos pés; 
 Agachar e ficar de cócoras, 
 Ficar em pé e correr no lugar, pular no lugar, dentre outros. 
 Realizar um diálogo, indagando: Quais são as funções das pernas e dos pés? O que as pernas nos 
possibilitam fazer? Se tivessem limitações nas pernas, como fariam para se locomover? 
Proponha pesquisas e entrevistas com profissionaisda área da saúde para dialogar com a turma sobre a 
importância do nosso corpo. 
 
ATENÇÃO 
Para realizar as atividades, observe atentamente as especificidades de sua turma, como a coordenação 
motora, o ritmo, o equilíbrio, a criatividade, o respeito pelo outro, dentre outras. 
 
Sugestão para roteiro de entrevista 
Anteriormente à entrevista, faça um roteiro com as crianças, contendo as questões que elas gostariam de 
ver respondidas. Elabore as perguntas e decidam quem irá fazê-las. Explique que depois de feitas todas as 
perguntas, elas poderão fazer outros questionamentos que não estejam no roteiro. 
Professor(a), o seu papel enquanto mediador é fundamental, mas procure dar autonomia para as crianças, 
pois a elaboração do roteiro e a organização prévia te possibilitam isso. 
É importante esclarecer a forma como as crianças deverão tomar nota durante a palestra. Explique à turma 
que não é preciso registrar todas as falas do convidado, apenas o que conseguirem, pois você também 
estará fazendo as suas anotações. 
Oriente aquelas que ainda não escrevem com autonomia para que fiquem atentas à fala para ajudarem a 
completar as anotações daquelas que ficaram responsáveis em registrar a palestra por escrito. 
 
Informe ao convidado sobre o que as crianças sabem, assim, ele poderá apresentar informações 
complementares ao estudo. Se for possível, e com o consentimento do palestrante, grave a entrevista. E 
 
para finalizar, induza as crianças a agradecerem ao convidado e também a dizerem o que acharam da 
atividade. Não se esqueça de pedir que justifiquem suas respostas. 
Logo após o encerramento da entrevista, produza um relatório coletivo que contemple as respostas dos 
questionamentos elencados, consultando os registros que você fez durante a entrevista. 
As crianças vão expondo suas ideias e você vai registrando na lousa. Leia várias vezes a produção, faça 
comentários, acrescente ou retire dados. No final, todos fazem uma revisão do texto e o copiam. Peça, 
também, que elas façam uma ilustração do que elas acabaram de presenciar. 
IMPORTANTE 
A revisão do texto deverá ter sua contribuição de forma que não anule as ideias das crianças, mas as 
enriqueça com suas indagações. Você e/ou outras crianças da turma poderão ser os escribas para ajudar 
os que, ainda, não conseguem escrever de forma autônoma. 
Procure registrar este momento, se possível fotografe ou grave a entrevista. Se perceber que seus alunos 
podem desempenhar este papel, delegue para eles a função de registrar, fotografando ou filmando. 
Salientamos que, na prática da sala de aula, competirá a você, professor(a), adequar cada passo ao nível 
da sua turma, devendo suprir o que ainda não é possível executar, ou acrescentar atividades que possam 
ampliar os conhecimentos da turma. 
Siga em frente para conhecer a 4ª atividade. 
 
 
4ª Atividade: Vamos cantar? - Boneca de lata 
 
Campos de Experiência: 
O eu, o outro e o nós 
Corpo, gestos e movimentos 
Traços, sons, cores e formas 
Escuta, fala, pensamento e imaginação 
Espaço, tempo, quantidades, relações e transformações 
Professor(a), a utilização da música na escola, principalmente na Educação Infantil, é muito significativa. 
Nela, a criança encontra-se na fase de conhecimentos e descobertas essenciais no processo de 
desenvolvimento, uma vez que as áreas cognitiva, afetiva/social, linguística e psicomotora são importantes 
e a música contribui para esse fim. 
 
 
Acreditamos que os estímulos que a música proporciona como o senso rítmico, a audição, o despertar da 
sensibilidade, a diferenciação de coisas e as noções de ordenação no tempo e no espaço são necessários 
de serem explorados desde cedo, para uma melhor aprendizagem e desenvolvimento. 
Nessa atividade, vamos realizar um trabalho com a música Boneca de lata do Grupo Emcantar. Para ter 
acesso a letra e a canção, acesse o site: 
https://www.letras.mus.br/projeto-emcantar/1510040/ 
Antes de apresentar a música para as crianças, faça as seguintes perguntas: 
 Vocês conhecem a música Boneca de lata? 
 Como poderia ser uma boneca de lata? 
https://www.letras.mus.br/projeto-emcantar/1510040/%C2%A0
 
 Será que ela conseguiria se mexer, andar? 
 Quais poderiam ser os materiais usados para fazer essa boneca? 
 Por quais motivos alguém poderia fazer uma boneca de lata? 
 Vocês gostariam de ter uma boneca de lata? Por quê? 
Ouça as respostas das crianças e elabore outras questões, a partir do diálogo estabelecido. Procure 
incentivar para que todas as crianças deem as suas opiniões. 
Ao terminar o diálogo, apresente a música. Você poderá fazer um cartaz ou projetar a letra por meio de 
algum recurso multimídia como, por exemplo, um retroprojetor. 
Faça a leitura da letra da música juntamente com as crianças e incentive a turma a ler, mesmo que não 
saibam ler convencionalmente. Entregue uma cópia para cada criança colar no caderno para levar para 
casa e ler com os familiares. 
Cante a música, acompanhando a letra, apontando e fazendo os ajustes necessários em relação à leitura 
do que está escrito, conforme elas forem cantando. 
 
 
Ouçam a música e divirtam-se com a canção. Além disso, vocês podem aprender a letra e fazer 
movimentos específicos de acordo com a música. 
Use a música para trabalhar o corpo com as crianças, já que elas têm que mostrar, em seus próprios 
corpos, a parte do corpo da boneca que "bateu" sempre que estiver cantando a música. 
Boneca de lata do Grupo Emcantar 
 
 
Minha boneca bateu o pé no chão 
Levou mais de uma hora 
Pra fazer arrumação 
Desamassa aqui 
Pra ficar boa 
 
Minha boneca bateu o outro pé no chão 
Levou mais de duas horas 
Pra fazer arrumação 
Desamassa aqui (2x) 
Pra ficar boa 
 
Minha boneca bateu o joelho no chão 
Levou mais de três horas 
Pra fazer arrumação 
 
Desamassa aqui (3x) 
Pra ficar boa 
Minha boneca bateu o outro joelho no chão 
Levou mais de quatro horas 
Pra fazer arrumação 
Desamassa aqui (4x) 
Pra ficar boa 
Minha boneca bateu o bumbum no chão 
Levou mais de cinco horas 
Pra fazer arrumação 
Desamassa aqui (5x) 
Pra ficar boa 
Minha boneca bateu o braço no chão 
Levou mais de seis horas 
Pra fazer arrumação 
Desamassa aqui (6x) 
Pra ficar boa 
Minha boneca bateu o outro braço no chão 
Levou mais de sete horas 
Pra fazer arrumação 
Desamassa aqui (7x) 
Pra ficar boa 
 
Minha boneca bateu o ombro no chão 
Levou mais de oito horas 
Pra fazer arrumação 
Desamassa aqui (8x) 
Pra ficar boa 
Minha boneca bateu outro ombro no chão 
Levou mais de nove horas (9x) 
Pra fazer arrumação 
Desamassa aqui 
Pra ficar boa 
 
Minha boneca bateu a cabeça no chão 
Levou mais de dez horas 
Pra fazer arrumação 
Desamassa aqui (10x) 
Pra ficar boa 
Depois de cantar e dançar, dialogue com as crianças sobre o que fala a música, perguntando: 
Quais as partes do corpo foram citadas na música? 
Que partes externas elas conhecem? 
Solicite que a turma tente identificar outras partes do corpo que não aparecem na música, por exemplo: 
dentes, cabelos, unhas, pele, língua, dentre outras. 
Para finalizar esse momento, peça que as crianças digam o que acharam da atividade. Não se esqueça de 
pedir que elas justifiquem suas respostas. 
 
 
Como trabalhar a música Boneca de Lata com bebês? 
Com o seu auxílio, os bebês irão tocar as partes do próprio corpo indicadas na canção. Você poderá 
estimular o bebê a tocá-las conforme a letra da música vai indicando. 
 
Veja, a seguir, outras ideias para trabalhar a música Boneca de lata: 
DICA 
 Proponha para as crianças a criação de corpos utilizando imagens de revistas, encartes de propagandas e 
jornais. Solicite que elas recortem algumas partes do corpo de pessoas e as colem numa folha, fazendo 
uma montagem de um corpo humano criado por elas. Retome com elas as partes do corpo que foram 
destacadas nas atividades descritas anteriormente. Procure ajudar aquelas que ainda não conseguem 
utilizar a tesoura adequadamente. 
 
 Produza frases ou palavrasou, até mesmo, escreva parte da letra da música com letras ou sílabas móveis. 
No site, a seguir, você terá acesso a uma aula chamada “Elaboração de frases”, que poderá contribuir no 
seu planejamento diário. Não se esqueça: é primordial que você faça adaptações de acordo com as 
especificidades de sua turma http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=23496 
 Desafie as crianças a reorganizarem a música na ordem certa. Para isso, você deverá fazer fichas com o 
primeiro verso de cada estrofe. Recorte as fichas e solicite que elas, em pequenos grupos ou 
individualmente, as organizem corretamente de acordo com a letra da música. Veja, a seguir, exemplos de 
fichas que estão desordenadas e as crianças deverão colocá-las em ordem: 
 Minha boneca bateu o pé no chão 
 Minha boneca bateu o joelho no chão 
 Minha boneca bateu o outro pé no chão 
 Minha boneca bateu o bumbum no chão 
 Minha boneca bateu o outro joelho no chão 
 Confeccione um jogo da memória abordando a leitura e a escrita, bem como as partes do corpo que 
aparecem na música. Para isso, faça cartelas com os nomes das partes do corpo e as figuras que as 
representam, uma vez que o jogo de memória consiste em encontrar pares. Confeccione duas cartelas de 
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=23496
 
cada. Antes de jogar, lembre-se de explorar as regras do jogo e aproveitar para trabalhar o gênero textual: 
texto instrucional. Veja a sugestão de uma cartela: 
 
 
 
 
5ª Atividade: Conhecendo a minha história 
 
Campos de Experiência: 
O eu, o outro e o nós 
Corpo, gestos e movimentos 
Traços, sons, cores e formas 
Escuta, fala, pensamento e imaginação 
Espaço, tempo, quantidades, relações e transformações 
Professor(a), nesta atividade, como registrado anteriormente, falaremos sobre as transformações ocorridas 
em nosso corpo, conversaremos sobre o passado (o que já aconteceu), o presente (o que está 
acontecendo agora) e o futuro (o que vai acontecer daqui alguns anos), faremos entrevistas, vamos ver 
fotografias de quando éramos menores e veremos roupas e calçados que usávamos antigamente. Enfim, 
vamos conhecer um pouco mais da história de cada criança. 
 
 
ATENÇÃO 
Para a realização desta atividade, encaminhe um bilhete para os familiares, ou outro responsável pelas 
crianças, solicitando que enviem fotografias de tempos passados, do tempo quando as crianças eram 
menores. Solicite, também, que as famílias, se possível, escrevam atrás da foto algumas informações sobre 
a foto, como a idade da criança, o local onde estava… 
Também peça para que tragam, se ainda tiverem, roupas e calçados deles de quando eram menores. 
Justifique a solicitação de tais objetos dizendo que vocês vão realizar algumas atividades que irão 
contemplar diferentes fases de nossas vidas. Informe, ainda, que os objetos serão devolvidos assim que 
todas as atividades forem finalizadas. Se possível, agende uma data para que os materiais sejam 
entregues. 
 
 
Professor(a), se você também tiver algum objeto (fotografias e/ou roupas) que represente essa fase de sua 
vida, leve-o para sala de aula. 
ATENÇÃO 
Se em sua turma tiver alguma criança que foi adotada, é importante que você dialogue com a família antes 
de realizar a tarefa sugerida anteriormente. É preciso ter cautela ao abordar a temática. Será que a criança 
adotada tem registros fotográficos, roupas e calçados de quando era bebê? Essas são algumas perguntas 
que você deverá refletir antes de propor a atividade. 
O recurso visual de fotografia promove situações de interação, reconhecimento e construção da 
autoimagem, favorecendo as trocas e a percepção do outro (igualdades e diferenças) e, 
consequentemente, de si. 
 
 
1º Momento da Atividade: Motivando os alunos 
Inicie a atividade organizando a turma em uma roda de conversa. Foque as perguntas no que os alunos 
sabem sobre o crescimento. Você poderá fazer os seguintes questionamentos: 
 Vocês se lembram quando eram menores? 
 Como eram as suas roupinhas? 
 E os calçados, como eram? 
 De que se alimentavam? 
 De que brincavam? 
 Alguém usou bico/chupeta? 
Ouça as crianças, faça comentários sobre suas respostas e elabore outros questionamentos a partir das 
respostas apresentadas. Em seguida, faça uma apresentação por meio de imagens, roupas, calçados e 
brinquedos de bebês. 
A seguir, dialogue com as crianças sobre as impressões que tiveram ao ver os objetos: o que elas sentiram, 
se acreditam ter algo em comum com suas vidas, se elas sabem como e quando utilizá-los. Para isso, você 
poderá utilizar imagens retiradas de revistas, panfletos de propaganda, jornais, desenhos ou sites. 
 
 
2º Momento da Atividade: 
Na anterior a essa, relembre a turma que a próxima aula será o dia de trazer os objetos que representam a 
vida deles quando eram menores. Destaque: "Amanhã vamos reviver um pouco de nossa história. Vamos 
falar de fatos ocorridos do passado, faremos comparações das fotos que trouxerem e vamos observar as 
mudanças e transformações no nosso corpo.” 
Faça o seguinte questionamento às crianças: 
Vocês sabem o que significa o tempo passado? 
Ouça as hipóteses delas e faça outros questionamentos baseados nas respostas. 
 
Revivendo um pouco de nossas histórias 
Professor(a), organize a turma em uma roda de conversa. Sentados no chão, inclusive você, estabeleça um 
diálogo a partir dos objetos trazidos. 
 
Dê oportunidade para que as crianças falem sobre suas vidas através dos objetos trazidos. Elabore 
questionamentos do tipo: você sabe como era sua alimentação? Sua mamãe, vovó, titia, dentre outros, já 
lhe disseram do que você gostava de brincar? Como você era, chorava muito?... 
Diga às crianças para se lembrarem que estes objetos fazem parte de um tempo que já passou. São 
objetos dos primeiros anos da história de vida de cada uma, e que eles nos permitem o conhecimento de 
outros tempos e que todos nós temos uma história. 
Complemente sua fala dizendo que a nossa história é formada por todos os momentos da nossa vida e que 
estes momentos nós passamos juntos a outras pessoas, que fazem parte da nossa vida. Porém, é 
importante frisar que cada um de nós tem a sua própria identidade, com um nome, uma família, um 
endereço, uma escola, nossas preferências, alegrias e tristezas individuais. 
 
ATENÇÃO 
Professor, fique atento. 
Caso alguma criança não tenha nenhum objeto, inclusive fotografias, permita que ela também possa falar 
de momentos vividos e de objetos que já ganhou quando era bebê (neste caso seria algo que um adulto 
(pai, mãe ou familiares) possa ter lhe relatado). 
Para finalizar esse momento, destaque que os objetos e fotografias que as crianças trouxeram de casa 
representam os primeiros meses ou anos de suas vidas. Dialogue com elas sobre as impressões que 
tiveram ao vê-los. Pergunte o que sentiram. E não se esqueça de pedir que justifiquem suas respostas. 
Combine com a turma que, em outro momento, elas farão uma exposição com os objetos trazidos a fim de 
apresentar às outras turmas, que poderão ser crianças do mesmo ano escolar ou toda a comunidade 
escolar. 
 
3º Momento da Atividade: 
Relembre os momentos vividos na aula anterior e convide a turma para confeccionar um painel com as 
fotos que retratam a vida deles quando ainda eram menores. 
Produzindo painel 
Professor(a), para iniciar este 3º momento, pergunte às crianças: 
 Vocês sabem o que é um painel? 
 Para que serve um painel? 
 O que precisamos para fazer um painel? 
Depois do diálogo inicial, inicie a atividade com os seguintes questionamentos: 
Que título poderemos dar ao painel? 
Como será a organização das fotos? 
 
Será que em nosso painel cabem todas as fotos que vocês trouxeram? 
Quantas fotos cada um poderá colar? 
Quais fotos vocês irão selecionar para colar? 
Aproveite a ocasião e solicite que as crianças justifiquem porquê escolheram determinadas fotos. Peça, 
ainda, que elas colem suas fotos com fita adesivalarga ou dupla face em um papel e, em seguida, 
registrem seus nomes embaixo de cada foto. 
 
Professor(a), você poderá produzir um ou dois painéis, dependendo da quantidade de fotos. Ou, se preferir, 
será possível entregar para cada criança uma folha de papel sulfite A3, metade de uma cartolina, papel kraft 
ou outro tipo de papel que você tenha disponível em sua escola. Assim, cada criança será responsável por 
produzir o seu próprio painel. 
IMPORTANTE 
 
Fique atento às necessidades das crianças. Peça que selecionem as fotos que irão utilizar e que verifiquem 
o espaço disponível que elas têm para colar as imagens. Incentive-os a escreverem seus nomes e, se 
possível, alguma informação sobre a foto, por exemplo, se tiver alguma pessoa junto a ela, escreva o nome 
dessa pessoa e o grau de parentesco (papai, mamãe, vovô, vovó etc.). 
Concluído o painel, faça possíveis correções junto às crianças e, se necessário, seja o escriba delas. 
Convide-as para ajudarem a fixá-lo na parede, de preferência em um local onde as outras crianças e 
adultos, inclusive familiares, possam apreciar. Essa atividade de fixar o painel na parede junto com as 
crianças deve garantir que o mesmo fique no campo visual delas. 
Outras possibilidades 
 Instrua as crianças a fazerem uma linha do tempo com a idade delas a partir das fotografias que trouxeram 
de casa. Ajude-as a colocarem as fotos em ordem cronológica. Indague: qual vem primeiro? E depois? 
Como você sabe, como descobriu que esta vem em primeiro lugar? Como você sabe que esta vem depois? 
 Oriente as crianças a produzirem uma ficha com os dados de sua história de vida. Você poderá utilizar um 
roteiro e incluir uma produção artística das crianças: autorretrato. Esclareça que o autorretrato deve conter 
as principais características de seu rosto, como cor, formato, tipo de cabelo etc. O preenchimento da ficha 
com os dados poderão ser coletados através da família, como tarefa de casa. 
 
4º Momento da Atividade: Socializando objetos que compõem minha história de vida 
Professor(a), organize uma exposição com as fotos e com as roupas e sapatos que os alunos trouxeram de 
casa. Você poderá organizar a turma em pequenos grupos para exporem seus objetos conjuntamente e 
através de uma explicação oral para os visitantes da exposição. Combine as regras para o momento da 
exposição, tais como: respeitar a fala de cada participante do grupo, aguardar a sua vez para falar, ouvir 
 
atentamente as explicações dos colegas, responder às perguntas dos visitantes e ajudar o colega quando 
necessário. 
Ensaie com as crianças a melhor maneira para se realizar a apresentação. Além disso, veja como será a 
organização da sala de aula para esse dia. Se achar necessário, você poderá definir outro espaço para a 
realização do evento. Faça o planejamento juntamente com as crianças e incentive-as a elaborarem um 
título para a exposição. 
 
Produzam convites para as outras turmas. Não se esqueça de informar a data, o horário e o local da 
exposição. Se você achar conveniente, convide os familiares de sua turma para prestigiar a exposição. Para 
isso, envie o convite escrito pelas crianças endereçados a eles. 
Para realizar essa tarefa com bebês ou crianças bem pequenas, você poderá solicitar a vinda de familiares 
ou outro responsável para que possa apresentar os objetos, as roupas e as fotos das crianças. 
ATENÇÃO 
 
Provavelmente, até o dia da exposição, a criança ficará entusiasmada e poderá trazer outros objetos e 
fotos. Você poderá permitir que isso aconteça ou determinar uma data limite para trazê-los. 
5º Momento da Atividade: Exposição 
Relembre os combinados para o momento da exposição durante uma roda de conversa. Em seguida, 
organize o espaço e exponha os objetos. Depois de tudo organizado é só aguardar os convidados. 
Providencie a lista de presença dos convidados, escrevendo o título da exposição, o dia, o local e a hora. 
No momento da exposição, observe atentamente as crianças e as auxilie sempre que necessário. Faça 
intervenções que possam contribuir com as crianças durante suas respostas e possíveis dúvidas. 
 
Durante a exposição, utilize recursos tecnológicos, se possível, como máquina fotográfica, filmadora e tablet 
para se fazer os registros por meio de fotos e vídeos. Esses recursos também poderão ser utilizados para a 
realização de outras atividades com a turma. Por exemplo: rever os momentos vividos, refletir sobre as 
ações de cada um e de todos, produzir painéis com fotos do evento e analisar. 
 
Ao finalizar a exposição, reorganize o espaço juntamente com as crianças. Peça para guardarem seus 
pertences e verifique se cada criança recebeu seus objetos e fotografias. Solicite que as crianças avaliem a 
atividade, expondo seus sentimentos, o que acharam, quais foram as dificuldades e as facilidades 
vivenciadas naquele momento. Não se esqueça de solicitar que elas justifiquem suas respostas. 
 
6º Momento da Atividade : Registrando momentos vividos 
Professor(a), instrua a turma a relembrar os momentos vividos durante os diálogos sobre a 
Atividade Conhecendo a minha história. 
Diga às crianças que serão feitos registros sobre o que foi vivenciado. Ajude-as a lembrarem o que fizeram, 
quais atividades realizaram, por meio de perguntas como: Vocês se lembram o que fizemos primeiro? E 
depois?... 
Tente aguçar a memória delas, fazendo questionamentos a partir de suas respostas. Feito isso, diga que 
elas poderão fazer o registro em forma de frases, textos ou desenhos. Permita que cada uma escolha como 
fazer. Dê um tempo para decidirem. 
 
 
 
Lembre às crianças que é importante escrever um título para retratar as atividades realizadas. Nos 
momentos de escrita, aproveite para avaliar as dificuldades e as facilidades de cada criança, sanando as 
dúvidas que possam ocorrer, para que o aprendizado seja dinâmico e eficaz. 
PARA FINALIZAR 
Professor(a), orientamos que incentivem seus alunos e alunas a decidirem sobre a forma como realizarão 
as atividades, podendo ser: desenhos, colagens, pinturas, escrita, fotos e objetos que representam e 
expressam os acontecimentos da atividade proposta. Se a criança optar pela escrita, permita que ela realize 
tentativas livres e espontâneas dessa linguagem; ou você poderá escrever por ela, se esse for o desejo da 
criança, respeitando exatamente o que a criança disser. O mais importante de todo o processo é explorar a 
criatividade, a expressão e a autonomia dela na realização das ações propostas. 
 
 
6ª Atividade - Detetive das Emoções 
 
Campos de Experiência: 
O eu, o outro e o nós 
Corpo, gestos e movimentos 
Traços, sons, cores e formas 
Escuta, fala, pensamento e imaginação 
Professor(a), nesta atividade iremos explorar a habilidade de reconhecer emoções através de uma 
brincadeira de detetive na qual iremos estimular as crianças a descobrirem as emoções nelas, nos colegas 
e em contextos apresentados pelo professor. 
Para esta atividade, retome seus conhecimentos sobre reconhecimento de emoções. Você se lembra quais 
são as emoções básicas? 
1º Momento da Atividade – Motivando as Crianças e Confecção de Lupas e Cartões das Emoções 
Comece esse primeiro momento lançando algumas perguntas: 
 Quem conhece alguma história de detetive? 
 
 O que um detetive faz? 
 E será que podemos investigar emoções? 
 Onde teríamos que procurar se quisermos descobrir as emoções? 
 E se fôssemos brincar de detetive, o que iríamos precisar? 
A primeira atividade a ser feita neste momento é a confecção da lupa e dos cartões representando as 
diferentes emoções 
Os materiais necessários são: Papelão ou Folha e Material de desenho 
Para a confecção da lupa de papel, siga os passos abaixo: 
 Desenhe um círculo no papelão usando um copo ou qualquer objeto cilíndrico virado para baixo ou corte um 
círculo de cerca de 4 ou 5 cm de diâmetro usando um cortador. 
 Dobre o papelão ao meio e desenhe o contorno da lupa. 
 Recorte o contorno com o papelão ainda dobrado.A lupa pode ser vazada ou você pode utilizar papel celofane, confeccionando lupas de variadas cores. Veja 
os exemplos abaixo: 
 
 
Já para a confecção dos cartões das emoções, convide as crianças a nomearem as emoções que elas 
conhecem. Você pode trazer imagens de revistas que expressem diferentes emoções para servir como 
estímulo caso o grupo tenha dificuldade na nomeação espontânea. 
Quando as crianças já tiverem nomeado todas as emoções básicas, distribua sete pedaços menores de 
papel (modelo cartão) para cada uma. Inicie, então, a confecção dos cartões com cada criança 
representando cada uma das emoções em um cartão. Assim, cada aluno terá o seu conjunto de emoções 
básicas (alegria, tristeza, raiva, medo, nojo, surpresa) além de um cartão com a emoção neutra (a pessoa 
não está sentindo nada). O professor também pode ter o seu conjunto de cartões. 
Uma outra alternativa é que ao invés dos cartões, também podem ser utilizadas máscaras em papel com 
emojis das diferentes emoções, pratos descartáveis, rolos de papel higiênico ou, ainda, os cartões colados 
em palitos. Para crianças de 3 anos, você pode restringir as emoções a alegria, tristeza e raiva. 
 
 
2º Momento da Atividade: Caça às Emoções 
O segundo momento compreende a procura/caça pelas emoções e pode ser realizado de diferentes formas 
utilizando as lupas, os cartões ou ambos. Veja: 
 Como caça ao tesouro: 
O professor esconde os cartões e sorteia qual a emoção que será procurada e as crianças com as lupas 
vão em busca das emoções, por exemplo: “Agora, os detetives devem encontrar um rosto de alegria!” 
 Como detetive das emoções dos colegas: 
O professor estabelece um ponto na sala e chama uma criança para fazer uma careta de alguma emoção. 
Os demais devem escolher o cartão que acham que corresponde àquela emoção. 
 Como detetives das emoções em outros ambientes: 
Pode ser feita uma caminhada pela escola e, ao encontrar pessoas, os detetives devem usar suas lupas e 
descobrir qual a emoção a pessoa está sentindo. 
 Como detetives de estímulos trazidos pelo professor como imagens de livros infantis. 
 Em crianças de 4-5 anos pode ser realizada a brincadeira Quem eu Sou em que uma criança ou o professor 
dá pistas sobre uma emoção, por exemplo: “É uma emoção que eu sinto quando ganho um presente!”, “É 
uma emoção que quando alguém a sente apresenta lágrimas.” e os detetives devem descobrir qual é a 
emoção ao mostrar o cartão correspondente. 
 
E como brincar com os bebês? 
Os bebês são detetives das emoções natos. Eles estão constantemente em busca de estímulos 
emocionais. Brincadeiras face a face de fazer caretas e imitar emoções são uma excelente forma de 
potencializar essa habilidade nos pequenos detetives. A brincadeira de esconde-esconde fazendo 
diferentes caretas também é uma ótima alternativa para bebês entre 4 e 12 meses. A partir dos 12 meses 
pode-se, também, utilizar recursos como fantoches ou dedoches com diferentes rostos. 
 
 
 
7ª Atividade Técnica da Tartaruga ou Técnica do Semáforo 
 
Campos de Experiência: 
O eu, o outro e o nós 
Corpo, gestos e movimentos 
Escuta, fala, pensamento e imaginação 
Nesta atividade, iremos explorar a habilidade de regular as emoções através de duas opções: a Técnica da 
Tartaruga ou a Técnica do Semáforo. 
Para esta atividade, retome seus conhecimentos sobre regulação emocional! O que é regulação emocional? 
Quais são as principais estratégias de regulação emocional? 
Técnica da Tartaruga 
Essa técnica pode ser utilizada com crianças a partir de 3 anos e beneficia aquelas que têm alto grau de 
agitação motora, ao experienciar emoções intensas. 
Realize a atividade Leitura do conto e aplicação da técnica de relaxamento. O material necessário para 
a realização é uma tartaruga de brinquedo ou qualquer outro brinquedo similar. Você pode ver mais 
 
detalhes desta Atividade através das instruções contidas neste site: (https://medium.com/infanciapositiva/a-
t%C3%A9cnica-da-tartaruga-d173729a0435) 
Para começar, use um boneco de pelúcia de tartaruga ou qualquer brinquedo de tartaruga similar. 
Apresente o boneco de tartaruga para as crianças, você pode escolher um nome fácil de memorizar ou 
pedir para que elas inventem um nome para o brinquedo. A tartaruga pode trazer um exemplo de uma vez 
em que ela ficou muito chateada ou com raiva. De acordo com a sequência original da história, a tartaruga 
fica chateada após um objeto cair em sua cabeça (você pode adaptar a história para a realidade, contexto e 
idade das crianças). Peça à tartaruga para perguntar às crianças se elas já se sentiram assim alguma vez 
na vida. Então, após ouvir as crianças, a tartaruga pode explicar que ela tem um jeito especial de se 
acalmar quando se sente irritada, chamado: “técnica da tartaruga”. Em seguida, faça com que a tartaruga 
apresente os passos básicos da técnica da tartaruga: 
 Identifique/perceba que você se sente irritado. 
 Pense em “Pare” para si mesmo. 
 Entre no seu “casco” e faça três respirações profundas. Pense em situações, como: “posso me acalmar”, 
“estou bem”, “posso pensar em soluções para o meu problema”, “sou bom em resolver problemas”. As 
crianças também podem pensar em relaxar seu corpo ou uma parte do corpo de cada vez. 
 Saia do seu casco quando estiver mais calmo e pronto para pensar em soluções para o problema. 
https://medium.com/infanciapositiva/a-t%C3%A9cnica-da-tartaruga-d173729a0435
https://medium.com/infanciapositiva/a-t%C3%A9cnica-da-tartaruga-d173729a0435
 
 
Na sala de aula, você pode sugerir que tenha um lugar especial, que seja aconchegante, onde todos 
poderão ir em um momento de irritação (lugar seguro). Configure esse espaço com a Técnica da Tartaruga 
na sala de aula onde as crianças poderão ir para descansarem e se regularem, além de se acalmarem. 
Você também pode pendurar lembretes visuais com a história da técnica. 
A técnica da tartaruga pode vir (ou não) acompanhada de relaxamento físico, como ficar em posição similar 
a tartaruga ou sentar-se em posição de buda. 
 
 
Técnica do Semáforo 
Para crianças a partir de 4 anos, familiarizadas com o conceito de semáforo, pode-se utilizar a Técnica do 
Semáforo, que consiste, assim como a Técnica da Tartaruga, em promover um espaço de pensamento 
entre a emoção e o comportamento. 
O semáforo das emoções é bem semelhante ao semáforo de trânsito, uma vez que o objetivo é relacionar 
as cores com as emoções e os comportamentos e, em momentos de alta intensidade emocional, utilizar 
cartas com as cores do semáforo para cortar o circuito de intensificação emocional. Veja a seguir o que 
significa cada cor do semáforo: 
 Vermelho: A raiva está ganhando força. Esta cor estaria associada a “parar”. Então, quando as crianças se 
sentem muito irritadas, ficam nervosas ou querem gritar e brigar, elas devem se lembrar de que a luz 
vermelha do semáforo está acesa e precisam parar. 
 
 Amarelo: É hora de pensar. É o momento de pensar, refletir sobre as consequências e dialogar sobre a 
situação. 
 Verde: A criança dialoga, fala e recebe explicações sobre o que deseja. Nessa fase, podemos oferecer uma 
solução para o seu problema e, inclusive, um reforço positivo. 
 
Finalizamos o conteúdo deste Módulo 1 - Conhecer-se e Expressar! No próximo slide, você terá acesso a 
algumas sugestões de links e de livros que poderão te auxiliar na leitura e na aplicação das atividades 
contidas neste módulo.

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