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169 ENSINO DE CIÊNCIAS PARA O NOVO MILÊNIO Nelson Buck1 Resumo: O presente artigo trata da necessidade de mudança de paradigmas no ensino de ciências atual. A partir do desenvolvimento do projeto do Núcleo de Ensino “Melhoria do Ensino de Ciências na Escola Pública”, constatou-se nas escolas um fazer pedagógico cristalizado, baseado no paradigma cartesiano-newtoniano, que favoreceu nos últimos séculos a visão fragmentada do mundo e das ciências. A política de formação de professores, que não prioriza uma formação reflexiva e consistente, vem agudizando a prática pedagógica fragmentada, sem diálogo com todas as áreas do conhecimento. Tal paradigma distanciou ainda mais o ensino das ciências do seu principal objetivo, isto é, mostrar ao aluno como é a realidade a sua volta, como é seu próprio corpo e quais as relações que existem entre eles, todos os outros seres e o mundo. Neste sentido, o projeto trabalhou uma alternativa ao paradigma tradicional, investindo na visão holística, pela qual o estudo de ciências é feito analisando o todo, ao contrário do modo fragmentário de trabalho pedagógico presente na escola. Palavras-chave: ensino de Ciências, formação de professores, estudo holístico. O homem deve ser educado para viver em um grupo social em qualquer tempo e local. Onde quer que viva, o indivíduo deverá saber avaliar o seu meio e conviver com ele. A visão que o homem tem do mundo apóia-se em fundamentos filosóficos que se baseiam na Ciência da época. Do século XV até nossos dias, prevaleceu o paradigma cartesiano-newtoniano baseado principalmente na Física Clássica que favoreceu o materialismo, o racionalismo e a fragmentação, culminando com o que muitos estudiosos hoje chamam de reducionismo do século XX. Até a Idade Média imperava no mundo ocidental a visão teocêntrica, pela qual Deus, perfeito, era criador de tudo. Exigia-se o respeito cego às autoridades religiosas e aos textos bíblicos. Na Idade Moderna, a visão de mundo orgânico e perfeito foi substituída pela noção de mundo-máquina, composto de partes distintas. O teocentrismo deu lugar ao antropocentrismo, com a supervalorização do próprio homem. O homem deixou de admirar a natureza criada por Deus, e passou a transformá-la e explorá-la. O conceito da natureza como mãe nutridora deixou de existir e o 1 Docente (Metodologia do Ensino Fundamental – Ciências – Departamento de Didática), Faculdade de Filosofia e Ciências – UNESP – Campus de Marília. 170 objetivo do cientista agora é o de “extrair da natureza, sob tortura, todos os seus segredos” (CAPRA, 1998). A visão cartesiana-newtoniana do mundo moderno do Ocidente gerou também a questão da fragmentação, que ocorre tanto na concepção de mundo, como de indivíduo: a análise das coisas em seus componentes cada vez menores como se essas partes fossem isoladas e independentes. A fragmentação foi necessária e adequada ao homem para seus estudos na tentativa de lidar com um volume muito grande de informações provenientes de fatos, fenômenos e objetos, pois lidar com o todo da realidade, de uma só vez, é muito mais difícil. Essa tendência do homem em dividir a si próprio e o ambiente, classificando tudo em categorias, favoreceu um largo espectro de resultados negativos e destrutivos, levando ele próprio a uma série de crises com as quais hoje a humanidade convive. São muitas as implicações do pensamento cartesiano-newtoniano em nossas vidas. Há mais de trezentos anos essa visão é responsável por grandes problemas sociais, econômicos, ecológicos e até mesmo de saúde para a humanidade. O físico David Bohn diz a respeito do modelo cartesiano-newtoniano: “... esse modo de vida é o que vem ocasionando a poluição, a destruição do equilíbrio da natureza, a superpopulação, a desordem política e econômica em escala mundial, e a criação de um ambiente global que não é saudável, seja física ou mentalmente, para a maioria das pessoas que nele tem de viver” (BOHN, 1998). O físico e escritor Fritjof Capra concorda com essa idéia quando diz: “Temos taxas elevadas de inflação e desemprego, temos uma crise energética, uma crise na assistência à saúde, poluição e outros desastres ambientais, uma onda crescente de violência e assim por diante... tudo isso são facetas diferentes de uma só crise de percepção: a percepção distorcida do paradigma atual da ciência adotado pela humanidade” (CAPRA, 1986). Um dos aspectos problemáticos da fragmentação é justamente a pressuposição, geralmente aceita, de que o processo do pensamento é separado e independente de seu conteúdo. Na verdade, a fragmentação ilusoriamente fragmentou, separou, duas coisas que constituem dois aspectos da visão de um todo indivisível. Já afirmamos que a visão da realidade fragmentada pelo homem também envolve o conceito sobre si mesmo. O homem orgulha-se das diferenças pessoais. Com base nas falsas percepções de realidade, as pessoas adotam conceitos separatistas e crescem considerando-se pessoas independentes de outras e sem relações com elas. Em geral, as pessoas são autocentradas, individualistas, competitivas e egoístas, procurando sempre atender seus interesses e benefícios pessoais, mesmo em detrimento dos interesses dos outros. Enfatizam a distinção das raças, nações, 171 grupos étnicos, classes sociais, famílias, indivíduos, etc., embora a Genética comprove que todos têm parentesco gênico, já que todas as árvores genealógicas fundem-se em uma só num passado não muito distante: todos temos ancestrais entre europeus, chineses, malaios, africanos, esquimós, entre outros. As contribuições atuais, trazidas principalmente pela Física, Psicologia e Biologia, permitem uma nova visão da realidade, do mundo e do homem, a qual chamamos de visão holística. Poderíamos pensar que tais contribuições seriam novas pistas capazes de oferecer outras visões da realidade, o que para o filósofo Kuhn, seria uma revolução científica e marcaria o início de uma nova era, que poderíamos chamar de pós-moderna, favorecendo essa visão holística (KUHN, 1994). Quando falamos em visão holística devemos pensar em paradigma holístico. Muitas ciências fundamentam o paradigma holístico, mas pode-se dizer que a contribuição principal vem da teoria da relatividade. A visão holística é uma percepção muito mais abrangente da realidade, visto que envolve cada fenômeno e suas relações e, portanto, mais adequada em todas as áreas e principalmente na Educação. A Física Subatômica mostrou uma nova noção da estrutura da matéria. A relatividade demonstrou que, para velocidades muito grandes, massa pode transformar-se em energia, alterando o conceito de corpo rígido. O mundo, então, passou a ser concebido em termos de movimento e processos de mudança. O universo é quântico e tudo é energia em movimento e em contínua transformação. Tudo está em “vir a ser”. Por essa razão não conhecemos do real senão o que nele introduzimos, ou seja, o resultado de nossa intervenção, o resultado obtido pela ação do sujeito sobre o objeto observado (SCHRODINGER, 1990). Vivemos um tempo de internacionalização da vida das sociedades, de globalização de relações que criam tensões e conflitos de difícil interpretação. Ocorrem mudanças nos valores e tradições que conduzem a problemas éticos complexos com os quais temos que conviver. Necessitamos de uma educação renovada constantemente e que possa se completar durante a vida (MAYOR, 2000), pela qual o indivíduo consiga entender as relações do ser humano com seu ambiente em todos os seus aspectos e compreender a si mesmo e aos outros. A educação só poderá ser completada no decorrer da vida por indivíduos criativos, reflexivos e dotados de espírito crítico. A partir daí os cidadãos poderão encontrar um sentido para suas vidas, permitindo-lhes ser participativos e atuantes no seu meio social. A aquisição dessasqualidades individuais deverá começar na escola, com professores capazes de conduzir seus alunos à construção de um saber dinâmico, que se modifica com o tempo, à medida que cresce, por ação do próprio indivíduo. 172 É necessário mostrar nas aulas de Ciências que existe uma teia de relações entre todos os seres e o ambiente. Tudo se relaciona e tudo está em conexão. Conexões de energia estabelecem essa relação entre tudo o que existe no universo. O ensino/aprendizagem nas escolas atuais tem sido abordado como mera transmissão de conhecimento científico, geralmente feito por um processo fragmentado, através de atividades ultrapassadas como cópias, ditados e exercícios de memorização. O fazer pedagógico deixa muito a desejar nas escolas em geral, onde muitas vezes as crianças elaboram lindos cadernos, repletos de textos apresentados por uma metodologia equivocada, cuja aprendizagem não perdura e nem representa conhecimento construído. Mas essa realidade satisfaz a professores e administradores, geralmente interessados em estatísticas. Nosso trabalho “Melhoria do Ensino de Ciências na Escola Pública” alcançou bons resultados em todas as escolas envolvidas. Os professores aceitaram a metodologia, modificaram sua maneira de encarar o ensino de Ciências e se propuseram a continuar utilizando os métodos apresentados. No entanto, o trabalho mostrou-nos quanto estamos distantes de uma educação para o futuro incerto da humanidade. Nossas observações mostraram que todos os professores participantes do projeto adotavam metodologias centradas no paradigma cartesiano da Ciência. A pesquisa, que coloca o indivíduo em contato com a realidade do mundo, não é uma prática freqüente no ensino de Ciências. Entendemos que o ensino deve se caracterizar como pesquisa desde as classes iniciais do ensino fundamental, pois o sujeito aprende na vida através de um constante processo de pesquisa e construção de conhecimento. Nas escolas, parece existir preocupação dos professores mais com os afazeres exigidos pela administração do que com o aluno.Também percebemos que nem sempre há o interesse dos professores pela atualização do conhecimento, uma das molas propulsoras da competência. O professor deveria inserir na sua vida profissional a necessidade de aperfeiçoar seu fazer pedagógico. Percebem-se dificuldades na formação do professor quanto ao ensino de Ciências pela resistência a novas metodologias, por mais simples que sejam e que a muitos parecem complicadas. As novas propostas são diferentes do rotineiro da escola, caracterizando-se como avanços pedagógicos que devem ser incorporados à práxis. No nosso entender, essas estratégias são pequenas variações do método rotineiro, apenas revestidas de alguma criatividade, característica há muito esquecida por diversos professores na rotina diária estressante, em busca de vários empregos para compensar os baixos salários. 173 O governo é o detentor da maior rede escolar, mas não se preocupa em criar um programa de apoio e atendimento ao professor no sentido de sua atualização pedagógica e do conhecimento científico. Freqüentemente, os cursos realizados por ele são voltados para aspectos burocráticos da escola, não havendo preocupação maior com a qualidade do ensino ministrado. No entanto, esta preocupação está sempre presente nos cursos realizados pela Universidade, como neste caso, os do Núcleo de Ensino. Como ensina o educador F. Morin, devemos nos preocupar com o ensino para a vida, porque os horizontes da Ciência se alargam a cada instante, e nossos jovens anseiam por conhecê- los, para que possam participar e atuar em uma sociedade cada vez mais planetária. (MORIN, 2000). O ensino ao longo da vida deve apoiar-se na sociedade como um todo, tirando subsídios da vida econômica, social e cultural. Por isso, o ensino de Ciências deve ir muito além das quatro paredes da sala de aula; e o professor, com seu compromisso voltado para a pesquisa, deve estimular o aluno a pesquisar. A pesquisa é necessária – pois, o mundo muda muito, e muito rapidamente; o indivíduo que nele vive, deve estar preparado para estas mudanças. Com certeza, a sociedade do futuro não corresponderá a nenhum modelo do passado, segundo Jaques Delors (DELORS, 2000). Nos países em desenvolvimento, torna-se difícil a formação de um bom professor. Não se investe na formação do professor reflexivo, mas na formação de professores capazes de passar informação, conteúdo de programas. Não se questiona se o professor é capaz de pensar a respeito do que ensina. As maiores empresas privadas de “educação” do país utilizam-se de cursos apostilados que dificultam ao aluno o ato de pensar e não convidam o professor à reflexão. Nestes cursos, o aluno não é colocado em situações que o convidem a pensar, mas tão-somente é treinado para memorizar fórmulas, nomes ou situações. Tudo que lhe é passado não faz parte de sua realidade, não faz parte da vida ou da natureza que o cerca e tudo é logo esquecido, pois não lhe é significativo. Dessa forma, o aluno na maioria das vezes não entra em contato com o objeto do conhecimento, ação que, no entanto, lhe será cobrada na vida. Nas escolas onde executamos esse projeto verificamos uma certa dificuldade dos professores, com algumas exceções, com respeito à atualização do saber pedagógico. Alguns passaram-nos a impressão de que já construíram uma prática pedagógica que julgam definitiva e perfeita e a repetem a cada ano que se inicia. Não levam em conta as mudanças tecnológicas e o avanço da Ciência. Não consideram que o mundo mudou e que muda com rapidez, e que o ensino exige metodologias adequadas para atender pessoas que a cada dia são diferentes e mais informadas, portadoras de uma bagagem cultural cada vez maior, que necessita ser reconhecida e explorada na sala de aula. 174 O ensino de Ciências tem o objetivo de mostrar à criança como é a realidade à sua volta, como é seu próprio corpo e quais as relações que existem entre ele, todos os outros seres e o mundo. Como tal, o aluno deve ser tratado como um “todo”: indivíduo, cidadão e espécie interante de seu meio ambiente próximo, que ainda pertence a um sistema mais complexo, o universo, envolvendo, portanto, o tratamento holístico (PRIBRAN, 1994). Os alunos devem ser colocados em situações experimentais que se transformam em desafios que os levam a “insights” que estão além da linguagem, e acessíveis apenas a indivíduos que realizam ações vigorosas de mudança no pensar. Essas mudanças podem ocorrer quando o professor coloca o aluno em contato com a fenomenologia do mundo. A escola apresenta tudo de modo fragmentado e cada fragmento é considerado pronto, o que não contribui para a reflexão. Esse modo de ensinar decorre do paradigma cartesiano predominante ainda no início do século XXI, no qual, o “todo” só pode ser compreendido quando suas partes são estudadas separadamente. No holismo, ao contrário, o estudo é feito analisando o todo, entrando em contato com ele. Dessa análise pode-se inferir a importância das partes. Mostramos, a seguir, um exemplo desse procedimento, empregado em nosso projeto. ESTUDO HOLÍSTICO DE UM TEMA DE CIÊNCIAS Em nosso projeto, não perdemos de vista o princípio de que a criança aprende quando constrói conhecimento, ao entrar em contato com o objeto de estudo. O estudo do ambiente começará com a análise das partes que o compõem, e com a observação de como elas atuam e se relacionam no conjunto que formam. Cada componente poderá em seguida ser mais bem estudado em particular, mas ressaltando seu papel e suas funções dentro do todo. O todo é algo que não pode ser substituído por uma série de partes separadas, pois ele é mais do que a simples soma das partes. Essa premissa do método holístico conflita totalmente com a proposta cartesiana-newtoniana da Ciência. Isto pode ser visto no exemplo do estudode uma árvore, descrito abaixo. Pelo método tradicional cartesiano, uma árvore é uma “coisa” formada de partes bem definidas: raiz, caule, ramos, folhas, flores que poderão se transformar em frutos que contêm sementes. O aluno é levado a desenhar uma árvore com suas partes, o que o professor considera geralmente satisfatório, nesse tipo de estudo. No método holístico o professor conduz os alunos ao jardim da escola ou da cidade para a observação de árvores. Observando a realidade do ambiente os alunos deverão relacionar as 175 diferentes partes que percebem numa árvore. Portanto, o conhecimento das partes da árvore vem de uma atividade realizada pelos alunos ao observá-la. Instados pelo professor, os alunos deverão imaginar quais as relações da árvore com o ambiente e com os outros seres vivos. Essas relações podem ser observadas ou inferidas das observações, como segue: - a árvore nos oferece a sombra que é algo que não está nela, mas resulta dela. A sombra é benéfica para muitos seres, incluindo o homem; - a árvore abriga os ninhos das aves e outros animais, logo, é abrigo e proteção para muitos tipos de seres; - a árvore tem flores que embelezam o ambiente, servem como alimento a muitos seres e permitem a reprodução da planta; - a árvore fornece os frutos que podem servir como alimento para animais. Esses frutos contêm sementes que podem ser alimento, mas também permitem a reprodução do vegetal; - a árvore necessita de água, sais minerais e luz para permanecer viva: logo é um ser vivo e não uma “coisa” do ambiente; - a árvore faz fotossíntese, produz matéria orgânica, absorve o gás dióxido de carbono e elimina o oxigênio, purificando o ar. A necessidade da luz para a fotossíntese nos conduz à reflexão sobre a Ciência da Astronomia: como é a vida na Terra e sua dependência do Sol. Como a biosfera está organizada em cadeias alimentares, todas dependentes da luz solar; um sistema de vida tal como conhecemos, não poderia existir sem a participação dos vegetais clorofilados e a fotossíntese; - como ser vivo, a árvore mantém um grande número de relações com inúmeros outros seres vivos, e essas relações são as suas propriedades mais importantes; - quando cortada, a árvore fornece a madeira, material de inestimável valor para o homem. Concluindo, mas não esgotando o assunto, tudo na árvore revela uma relação de doação. Essa propriedade deve ser explorada intensamente: a relação que se converte em ajuda, coisa muito esquecida pelos seres humanos. O estudo de um tema, dessa forma ampla e abrangente, conduz à interdisciplinaridade, pois facilmente ultrapassa os limites das disciplinas para caracterizar uma pesquisa mais universal e ampla do tema. Os diferentes aspectos envolvidos exigem que diferentes Ciências sejam consultadas: Biologia, Física, Química, Astronomia, Matemática, Geografia, História, Português, etc. Praticamente todas as áreas do conhecimento humano terão de ser consultadas para entendimento das relações entre os seres. Mas não só a Ciência será necessária para o estudo 176 desse tema: também será necessário apelar para a emoção, o sentimento e a intuição ao tentar esclarecer as relações de ajuda. Esse aspecto é característico do método holístico e jamais foi utilizado no ensino cartesiano, preocupado apenas com o racional, o material, a competição, que levam ao egoísmo. O mundo é relacional e o estudo das relações deve ser valorizado em primeiro plano na formação do cidadão. Se quisermos que a criança entenda a importância da solidariedade, devemos ensiná- la a lidar com esse tipo de relação, perceber sua existência na rotina da vida, por exemplo, até mesmo no estudo do papel de uma árvore na natureza. Não formaremos pessoas solidárias se cultivarmos os princípios cartesianos- newtonianos, que formam indivíduos voltados para si mesmos, egoístas, que valorizam só a matéria e nada do espírito. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS KUHN, T. S. As Estruturas das Revoluções Científicas. São Paulo: Perspectiva, 1994. CAPRA, Fritjof. O Tao da Física: Um Paralelo Entre a Física Moderna e o Misticismo Oriental. S. Paulo, Cultrix, 1986. BOHM, D. A Totalidade e a Ordem Implicada. Uma Nova Percepção da Realidade. 10a. ed. São Paulo : Ed. Cultrix, 1998. SCHRODINGER, E. A Nossa Imagem da Matéria. In: M. BORN, P. AUGER, E. SCHRODINGER & W. HEISEMBERG (orgs.). Problemas da Física Moderna. São Paulo: Perspectiva, 1990. MORIN, F. Ciência com Consciência. Portugal, Europa-América, 1994. Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro. S. Paulo, Unesco/Cortez Ed. 2000. DELORS, J. Educação. Um Tesouro a Descobrir. Brasília: Cortez. Ed. MEC: UNESCO, 1999. MAYOR, F. in: Jaques Delors – Educação. Um Tesouro a Descobrir. S. Paulo, Unesco/Cortez Ed., 2000. PRIBRAM, Karl. Qual a Confusão que está por toda a parte? In: WILBER, Ken et alii. O Paradigma Holográfico e Outros Paradoxos. São Paulo, Cultrix. 1994, p. 31-37.