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RESUMOS RESUMOS II Simpósio de Comunicação, Tecnologia e Educação Cidadã LECOTEC 2009 RESUMOS DO II SIMPÓSIO DE COMUNICAÇÃO, TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO CIDADÃ Capa Clarice Martins Diamantino Projeto gráfico e diagramação Aline Emi Naoe Preparação de originais Rafaela Bonsarin Simpósio de Comunicação, Tecnologia e Educação Cidadã (2.: 2009) 2° Simpósio de Comunicação, Tecnologias e Educação Cidadã: re- sumos. -Bauru: Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação. LECOTEC, 2009. 116 p. 1. Comunicação -Congressos. 2. Políticas de Comunicação - Con- gressos. 3. Cultura Digital - Congressos. 4. Comunicação e ciência - Con- gressos. 5. Regulação em Comunicação - Congressos. I. UNESP/FAAC. II. Título. Laboratório de Estudos em Comunicação, Tecnologia e Educação Cidadã Unesp - Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação Av Eng Luiz Edmundo Carrijo Coube, n° 14-01 CEP: 17033-360 Bauru - SP Tel: (55) 14-3103.6168 contato@lecotec.org.br SUMÁRIO APRESENTAÇÃO 11 Nilson Ghirardello INTRODUÇÃO 13 Juliano Maurício de Carvalho e Antonio Francisco Magnoni PROGRAMAÇÃO 15 MESAS 31 GRUPOS DE TRABALHO 41 Cultura Digital 43 Educação 108 Políticas e Economia de Informação e Comunicação 165 SERVIÇOS 20 HOTÉIS 23 ALIMENTAÇÃO 34 LAZER 36 Herman Jacobus Cornelis Voorwald Reitor Julio Cezar Durigan Vice-reitor Carlos Antonio Gamero Chefe de Gabinete Sheila Zambello de Pinho Pró-Reitora de Graduação Marilza Vieira Cunha Rudge Pró-Reitora de Pós-Graduação Maria José Soares Mendes Giannini Pró-Reitor de Pesquisa Maria Amélia Máximo de Araújo Pró-Reitora de Extensão Ricardo Samih Georges Abi Rached Pró-Reitor de Administração Maria Dalva Silva Pagotto Secretária Geral FACULDADE DE ARQUITETURA, ARTES E COMUNICAÇÃO Roberto Deganutti Diretor Nilson Ghirardello Vice-Diretor DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL Letícia Passos Affini Chefe Mauro de Souza Ventura Vice-Chefe UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” LABORATÓRIO DE ESTUDOS EM COMUNICAÇÃO, TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO CIDADÃ LÍDERES Juliano Maurício de Carvalho Antonio Francisco Magnoni PESQUISADORES Angela Maria Grossi de Carvalho Antonio Francisco Maia de Oliveira Francisco Rolfsen Belda James Marlon Azevedo Görgen Jayça Lima Sant’Ana José Misael Ferreira do Vale Marcelo Sacrini Marcos Américo Maria da Graça Mello Magnoni Octavio Penna Pieranti Romulo Augusto Orlandini Sandra Maria de Freitas Solange Bueno Vania Cristina Pires Nogueira Valente ESTUDANTES Aline Camargo Aline Emi Naoe Amália Lage Ana Carolina Lorencetti Chica Ana Carolina de Souza Silva André Luís Lourenço Caio Moreira Parazzi Carolina Bortoleto Firmino Clarice Martins Diamantino Daniel Souza Danielle Martins Mota da Cruz Diego Vazquez Érica Masiero Nering Fernanda Testa Fernando Ramos Geloneze Gabriela Estefano Reis Cleto Guilherme Michelon Sette Helena Sylvestre Henri Chevalier Ingrid Aigner Ostroski Juliana Heiffig Penteado Leandro Cardoso de Barros Luiz Marcos Ferreira Júnior Lurian Dionizio Marcella Maria Mendonça de Azevedo Maria Carolina Vieira Marina Ricciardi Mateus Yuri Ribeiro da Silva Passos Mozarth Dias de Almeida Miranda Patrícia Bellini Patrícia Benetti Ikeda Patrícia Vergara Rafaela Bolsarin Renan França Renan Schlup Xavier Renan Stuchi Renata Penzani Ruy Corrêa Júnior Selma Miranda Vitor Amaral Vivian Lourenço Wagner Ferreira dos Santos Júnior Willem Fernandes de Almeida TÉCNICO César Fernandes Casella Comissão organizadora Coordenação Geral: Juliano Maurício de Carvalho Antônio Francisco Magnoni Coordenação de Infra-Estrutura: Antônio Francisco Magnoni Coordenação Financeira: Solange Bueno Diretor Executivo: Mateus Yuri Ribeiro da Silva Passos Coordenação Científica: Juliano Maurício de Carvalho Mateus Yuri Ribeiro da Silva Passos Maria da Graça Mello Magnoni Diretor de Comunicação: Renan Xavier Diretor de Relações Públicas: Diego Vazquez Comissão de Tecnologia: Caio Moreira Parazzi Clarice Diamantino Ingrid Aigner Ostroski Leandro Cardoso de Barros Renan Stuchi Captação de Recursos: Willem Fernandes de Almeida Marina Ricciardi Mozarth Dias de Almeida Miranda Colaboradores: Aline Emi Naoe Daniele Vasques Danielle Martins Mota da Cruz Érica Masiero Nering Helena Sylvestre Henri Chevalier Juliana Heiffig Penteado Lurian Dionizio Maria Elisa Nicolielo Rafaela Bolsarin Renata Penzani Renan França Vitor Amaral Eventos anteriores I Simpósio de Comunicação e Tecnologias Interativas 11 de agosto de 2008 11 Aos Leitores Vivemos a era da integração proporcionada pela digitalização de todas as formas de comunicação, audiovisuais e impressas. Todos os meios têm como suporte zero e um. Essa mudança introduzida pela Revolução da Informática implica o aparecimento de uma nova formalização da cultura mediada pelos dispositivos digitais, fruto da conflu- ência entre a comunicação, as telecomunicações e a informática. Isso da mesma forma que Marshall McLuhan dividiu a História da Civilização em três momentos distintos, de acordo com o impacto ocasionado pela tecnologia na produção do conhecimento: mundo tribalizado, mundo destribalizado e mundo retribalizado. Muniz Sodré acredita que a digitalização das esferas sociais supõe outras relações com o espaço e o tempo, agora ancorados na aceleração dos fluxos eletrônico e digital. Fala-se, por conseguinte, de uma simulação que, a partir da confluência com o computa- dor, digitaliza-se. Ou seja, temos uma informação veiculada por compressão numérica, passando dos atuais termos do analógico para o digital, embora os dois campos estejam em contínua interface. Essas mudanças impõem a construção de novos paradigmas. Portanto, não nos en- contramos em condições de mostrar soluções, mas tão somente de propor possíveis caminhos para a convergência midiática que, por sua vez, exige o desenvolvimento de uma nova linguagem para um meio que faz uso de interfaces gráficas, que permite a elaboração de mensagens híbridas e interativas. Essa condição digitalizada contribui para que o simpósio apresente um tema polê- Apresentação 12 mico, capaz de incitar debates calorosos e discussões interessantes, uma vez que a co- munidade científica está buscando alguns pontos de consenso para realinhar a pesquisa. Neste caderno há questões relacionadas à gestão, a políticas e à economia da comunica- ção e informação, incluindo ainda as relativas à educação e à cultura digital, e à comu- nicação científica. Essa segunda edição do Simpósio registra um número muito maior de trabalhos inscritos, em relação à anterior, já indicando que será ainda mais produtiva tanto do ponto de vista da qualidade quanto da diversidade. É com satisfação que entregamos à comunidade acadêmica o caderno de resumos do LECOTEC 2009 – II Simpósio de Comunicação, Tecnologia e Educação Cida- dã, promovido pelo Laboratório de Estudos em Comunicação, Tecnologia e Educação Cidadã (LECOTEC) com o apoio da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação (FAAC) da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP). É um caderno muito especial para a FAAC, uma vez que consolida o LECOTEC como cen- tro de excelência que fomenta a pesquisa no Departamento de Comunicação Social. Para o corpo discente, esse simpósio representa uma primeira oportunidade de publi- cação e de participação na organização do evento. Acompanhei os trabalhos e aproveito a oportunidade para parabenizar e agradecer à equipe – corpo discente e docente – em nome do Departamento de Comunicação Social. Leticia Passos Affini Chefe do Departamento de Comunicação Social Ângelo Sottovia Aranha Docente do Departamento de Comunicação Social 13 É com muita alegria e satisfação redobrada que o Laboratório de Estudos em Comunicação, Tecnologia e Educação Cidadã (LECOTEC) realiza em 2009, a segun- da edição do Simpósio de Comunicação, Tecnologia e Educação Cidadã - LECOTEC 2009, nos dias11, 12 e 13 de novembro no campus de Bauru/SP da Universidade Esta- dual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, a UNESP. O evento é resultado do esforço coletivo dos integrantes, pesquisadores, colaborado- res, bolsistas e amigos do LECOTEC, uma equipe que busca inserir gradativamente o grupo de pesquisa vinculado aos Cursos de Comunicação e a Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação - FAAC, no cenário das atividades de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas na UNESP. É um trabalho contínuo e árduo, realizado desde a fundação do Laboratório em 2007. Nesse contexto nacional e internacional complexo, e atento às conjunturas sócio- educativas e culturais do país, o LECOTEC se propôs a realizar o seu segundo simpósio numa perspectiva de ampla integração das temáticas com as suas três linhas de pesquisa: “Comunicação, Conhecimento e Linguagens”, “Educação e Cultura Digital” e “Gestão, Políticas e Economia da Informação e Comunicação”. Os encontros e as atividades previstas devem articular uma discussão sobre o impas- se da apropriação cidadã e o uso social dos instrumentos tecnológicos de comunicação no país. Para cumprir esse desafio, a programação concilia atividades conceituais e apli- cadas, que mesclam a apresentação de trabalhos com mesas temáticas e diversas oficinas. Além das muitas discussões que deverão ser desenvolvidas durante as atividades programadas, vale destacar o debate proposto no âmbito da Conferência Nacional de Introdução Comunicação (CNC), que acontecerá pela primeira vez no Brasil, ainda em dezembro próximo. O LECOTEC 2009 apresenta em três dias de evento dez oficinas, cinco mesas pa- ralelas e onze sessões com a apresentação dos trabalhos selecionados. Este caderno traz os resumos desses trabalhos, juntamente com a programação completa das atividades. Ansioso com o resultado dessa empreitada ousada, o LECOTEC se orgulha por proporcionar entre os profissionais e pesquisadores de um amplo e efervescente campo de conhecimento os encontros, conversas, confrontos de idéias que virão junto com as atividades realizadas nos próximos dias. Prof. Dr. Juliano Maurício de Carvalho Líder do LECOTEC Prof. Dr. Antonio Francisco Magnoni Vice-líder do LECOTEC 15 Programação Quarta feira, 11 de novembro 14h - Credenciamento 19h - Abertura (Auditório Sala 01) 20h10 - Lançamento do selo editorial Lecotec 20h30 – Conferência de Abertura (Auditório Sala 01) Políticas de Comunicação e Economia da Cultura: uma agenda para o Brasil Adriana Cristina Omena dos Santos (UFU), Elaine Tozzi (Ministério da Cultura), José Eduardo Elias Romão (UnB) Mediação: Antonio Francisco Magnoni (UNESP) Quinta feira, 12 de novembro 9h - Oficinas Internet na educação (Sala 70) Ministrante: Samir Mustapha Ghaziri (UNESP) – 3h Coordenação: Márcia Fantinatti (PUC-Campinas) Produção em Telejornalismo (Sala 71) Ministrante: Romulo Augusto Orlandini (UFSCar) – 3h Coordenação: Fernanda Testa (UNESP) 16 A informática no processo de formação do professor (Laboratório de Técnica Redacional) Ministrante: Wassili de Freitas (UNESP) – 3h Coordenação: Fernando Ramos Geloneze (UNESP) (Im)pressões da sociedade urbana contemporânea sobre o indivíduo (Sala 72) Ministrante: Jayça Lima Sant’Ana (Lecotec-UNESP) – 3h Coordenação: André Luís Lourenço (UNESP) 10h – Mesa Paralela I (Auditório Sala 01) Desafios para a formação e a prática docente com tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC) Integrantes: Eloi Feitosa (IBILCE/UNESP), Rosemara Perpetua Lopes (UNESP) Mediação: Marcelo Sacrini (Lecotec-UNESP) 10h – Mesa Paralela II (Sala 2A) A arte como uma das fontes criadoras das mídias e áudio-visual: cinema, televisão e web Integrantes: Nelyse Ap. Melro Salzedas (PG/FAAC/UNESP), Guiomar Josefina Biondo (DARG/FAAC/UNESP), Eliane Patrícia Grandini Serrano (DG/FCT/ UNESP), Maria Luiza Calim de Carvalho Costa (DARG/FAAC/UNESP) Mediação: Dalva Aleixo Dias (UNESP) 13h30– Apresentação de trabalhos Sessão I – Cultura Digital (Sala 70) Coordenação: Letícia Passos Affini (UNESP) 1. Comunicação, cultura e juventude: a presença do tecnonarcisismo Bruno Fuser (UFJF) 2. O embate das tecnologias móveis no acesso às redes sociais Carolina Segatto Vianna (UNESP), Antonio Marin Neto (INSTITUTO NOKIA), Edberto Ferneda (USP/UNESP) 3. Telecentro como ferramenta de inclusão social Gabriela Contieri Ferro (UNESP) 4. Jornalismo em tempos de internet: fase de rupturas ou de consolidação de um modelo? Márcia Fantinatti (PUC/COMUNICARTE) 5. Declínio da relevância dos debates televisivos entre presidenciáveis, em tempos de expansão das fontes de informação Márcia Fantinatti (PUC/COMUNICARTE), Gabrielle Maise Adabo (PUC) 6. O desenho de interfaces, interatividade e Design de Relações Joana Gusmão Lemos (UNESP), João Baptista Winck (UNESP), Dorival Rossi (UNESP) 17 7. Novas Tecnologias e Novas ferramentas de Marketing: Semiótica e Narrativas Publici- tárias na Mídia Adenil Alfeu Domingos (UNESP) 8. Telecentros e Inclusão digital: resultados parciais sobre levantamentos de projetos inclu- sivos em Uberlândia-MG Cindhi Vieira Belafonte Barros (UFU), Adriana Cristina Omena dos Santos (UFU), Antonio Claudio Moreira da Costa (UFU) 9. Distribuição da informação nos projetos governamentais e a construção da cidadania digital Angela Maria Grossi de Carvalho (UNESP), Plácida Leopoldina Ventura Amorim da Costa Santos (UNESP) 10. Sociedade da informação e do conhecimento: uma breve reflexão sobre informação, conhecimento e novas tecnologias Martha P. Valentim (UNESP), Carolina S. Vianna (UNESP), Elaine Silva (UNESP), Tamara S. B. Guaraldo (UNESP) 11. A identidade/diversidade cultural no espaço comunicacional postmoderno, existe já um território digital indígena? Alejandra Aguilar Pinto (UNB) 12. A Construção de Sentido nas Convergências da Cultura Digital: o Corpo Fragmenta- do nas Videoartes Regilene A. Sarzi-Ribeiro (PUC) 13. Jornalismo para Plataformas Móveis - Uma Análise Global Douglas Cavallari de Santana (UBI/Taller Comunicação) 14. Comunicação Social, suas ferramentas e técnicas de produção de conteúdos: Difundindo e multiplicando o saber Suelyn Cristina Carneiro da Luz (PEAGADE), Beatriz Stamato (UCO), Joel Nogueira da Silva (PEAGADE), Fernanda Ribeiro da Silva Sessão II – Cultura Digital (Sala 71) Coordenação: Claudio Rodrigues Coração (UNESP) 1. A Internet na política brasileira: sites de deputados federais paulistas André Quitério (UNESP) 2. Avaliação do estágio atual de uso da Internet na prática jornalística Fabio Venturini (UNIRADIAL), Soraia Lima (UNIRADIAL) 3. Análise comparativa entre a Linguagem Audiovisual do cinema clássico X a Lingua- gem Audiovisual produzida para celular Reginaldo Tadeu Soeiro de Faria (IFSP-GRU) 4. A Dimensão Ontológica Frente aos Avanços da Tecnologia 18 Luciano José Secato, Renan Cipriano dos Santos 5. Transformações midiáticas: os blogs entre o continuum e o degradê Wagner Alonge (UNESP) 6. TV paga e interatividade: estudo de caso do canal Globo News Érika dos Santos Zuza (UNESP) 7. Realidade aumentada locativa como ferramenta de interatividade no espaço urbano Fernanda Testa (UNESP) 8. Recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência visual Flávia Oliveira Machado (UNESP) 9. Reflexões iniciais sobre o papel da interatividade no aprendizado coletivo Giovana Sanches (UNESP) 10. A influência da narrativa nos processos de produção em televisão digital Mozarth Dias de Almeida Miranda (UNESP) 11. A subjetividade portuguesa na Linguagem: As “Filhas de Bragança” do jornal Expresso Jéssica de Cássia Rossi (UNESP) 12. A Crise da Audiência e a Falta de Atenção na Mídia Televisiva Licínia de Freitas Iossi (UNESP) 13. Jornalismo narrativo: possibilidade para a sobrevivência do jornalismo impresso diário Lilian Martins (UNESP) 14. Convergência digital emeducação a distância: proposta para geração de conteúdo Everaldo Rodrigo Rodolpho (UNESP), Hilda Carvalho de Oliveira (UNESP) 15. Rádio no ciberespaço: do hipertexto ao extratextual João Flávio Moraes de Lima (UNESP) Sessão III – Cultura Digital (Sala 72) Coordenação: Ricardo Luis Nicola (UNESP) 1. A velocidade antropofágica das imagens digitais Júlio César Riccó Plácido da Silva (UNESP) 2. Por trás de um click. Uma reflexão sobre dois eventos imagéticos: o advento da fotografia e do computador iconográfico Rogério Daniel Salgado de Oliveira (MACKENZIE) 3. e-Bauru : Na rota para se tornar uma cidade digital David José Françoso (PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU) 4. Fanfiction: A Manifestação do Leitor como Produtor Textual na Internet Sarah Moralejo da Costa (UNESP) 5. Blog de ciência: uma proposta para a divulgação científica Érica Masiero Nering (UNESP), Juliano Maurício de Carvalho (UNESP), Mateus Yuri Passos (UFSCar/Lecotec-UNESP), Francisco Rolfsen Belda (USP/Lecotec- UNESP) 19 6. Portal Comunitário: uma experiência das novas tecnologias como espaço de cidadania Jussara Tech (UEPG) 7. A poderosa plataforma para inclusão social: um olhar sobre políticas públicas na im- plantação da televisão digital Juliano Maurício de Carvalho (UNESP), Patrícia Benetti Ikeda (UNESP), Gabrie- la Estefano Reis Cleto (UNESP) 8. Os rumos da linguagem: como se dá o processo de criação da linguagem online e quais os rumos da língua portuguesa na comunicação via internet e celular Karen Barbarini (UNESP), Antônio Francisco Magnoni (UNESP) 9. Relação entre jornalismo impresso e novas tecnologias: uma análise da revista Superinteressante Luana Fernanda Ibelli (UNESP), Roberta Danielle de O. Silva (UNESP) 10. Programando além do visual – Design para cegos Sarah Thais Trindade Wingeter Silva 11. A relação do idoso com as novas tecnologias – análise de mídia eletrônica Bruno César Tozatti Piola (UNESP), Marisa Naomi Sei (UNESP) 12. Ciberantropologia e o Twitter.com Henri Georges Chevalier (UNESP) 13. Sincretismo pós-moderno: a Sociedade da Informação e A “Crise” da Cultura Gabriela Jacques Albuquerque (UNESP), Jhonatas Mendonça Rocha da Silva (UNESP) 14. Bases de implantação da TV Digital no Brasil: Uma proposta de integração dos núcleos de pesquisa acadêmicos para a consolidação de uma TV Democrática e Cidadã Leonardo Enrico Schimmelpfeng (UNESP) 15. A transmissão e cobertura esportiva nas Copas do Mundo de Futebol no rádio e na internet: convergências e disparidades Renato Augusto Olívio Filho (UNESP), Douglas de Oliveira Calixto (UNESP), Mariana Leal (UNESP), Antônio Francisco Magnoni (UNESP) 16. Um novo formato, uma nova linguagem: os desafios da produção audiovisual para telefone celular Doélio Vinícius Dionísio Bérgamo (UNESP), Elissa Schpallir Silva (UNESP) Sessão IV – Educação (Sala 73) Coordenação: Mauro de Souza Ventura (UNESP) 1. A Formação Inicial (pré-serviço) de Professores de Língua Estrangeira na Era Digital: Uma experiência On_line Rodrigo Florencio de Atayde (UNESP) 2. Desafio do web jornal-laboratório é maior que o do impresso Ângelo Sottovia Aranha (UNESP) 20 3. Centro experimental de bioenergia: ciência e tecnologia a serviço da formação profissional e socioambiental do homem do século XXI Lourenço Magnoni Junior 4. Educação Cidadã através da mídia Pedro Celso Campos (UNESP) 5. Um Objeto de Aprendizagem (OA) sobre a fotossíntese para ensino de ciência Livia Cristina Gabos Martins (UNESP), Paulo Henrique Menzinger (UNESP), Wilson Massashiro Yonezawa (UNESP) 6. Comparação entre softwares do projeto “Inventor” & “Solid Edge” e sua relação como ferramenta tecnológica de informação e comunicação em sala de aula Luiz Antonio Vasques Hellmeister (UNESP), Renan Luís Fragelli (UNESP) 7. Edutretenimento: uma abordagem histórica e conceitual Marcos Américo (UNESP), Wilson Massahiro Yonezawa (UNESP) 8. Engajamento público em nanotecnologia Paulo Roberto Martins (IPT), Maria Fernanda Marques Fernandes (UFRJ) 9. Cheops: Laboratório Colaborativo para Aprendizagem Eduardo Martins Morgado (UNESP), Alexandre Nacari Eduardo Motta (UNESP), Henrique Manetta Perticarati (UNESP), Pedro Rogério Cavalca Mo- reira (UNESP), Thiago Neves Fabre (UNESP), João Bernardini Franco (UNESP), Bianca Ortega Bertoni (UNESP) 10. Novas linguagens na escola: material didático interativo para ciências na Educação Infantil e no Ensino Fundamental Rosemara Perpetua Lopes (UNESP), Fernanda de Souza Monteiro (UNESP), Eloi Feitosa (UNESP) 11. Inclusão de tecnologias digitais nas escolas da educação básica: aprendizagem de geome- tria mediada pelo uso de applets Rosemara Perpetua Lopes (UNESP), Vanessa Masitéli, (UNESP)Eloi Feitosa (UNESP) 12. O curso de Letras/UNIR na modalidade a distância: Interação x Tecnologias Iracema Gabler (UNIR) 13. A internet como canal de informação favorecendo os processos de inclusão de alunos com deficiência Ketilin Mayra Pedro (UNESP), Eliana Marques Zanata (UNESP) 14. Educação e Tecnologia: O uso de Ambiente Virtuais de Aprendizagem em Cursos da Universidade Federal de Uberlândia/UFU Laura Lais Alves Souza (UFU), Adriana Cristina Omena dos Santos (UFU), Mir- na TONUS (UFU) 21 Sessão V – Educação (Sala 74) Coordenação: Danilo Rothberg (UNESP) 1. A comunicação e a informação no processo ensino aprendizagem Maria Aparecida Rocha Santana (IESB) 2. Educação, comunicação e direitos humanos em ala de aula: a experiência da lousa digital e a co-autoria de conteúdo educativo Eliana E. Xavier Watanuki(UNICAMP), Maria Jose Daniel Rodrigues Manuel(UNICAMP), Ofelia Elisa Torres-Morales(UNICAMP) 3. Análise de características educativas no programa infantil Castelo Rá-Tim-Bum Patrícia Andrade Peniche de Mello (UNESP), Leticia Passos Affini (UNESP) 4. Os jogos eletrônicos no imaginário infantil: 25 anos de Tetris Wagner Antonio Júnior (UNESP), Maria do Carmo Monteiro Kobayashi (UNESP) 5. As mídias interativas e a formação dos profissionais da educação infantil Marta Fresneda Tomé (UNESP) 6. O uso das TIC’s em sala de aula como ferramenta mediadora no processo de ensino- aprendizagem Rosana Ramos Socha (UNESP), Rosemara Perpetua Lopes (UNESP), Júlio César D. Ferreira (UNESP), Eloi Feitosa (UNESP) 7. Autonomia na aprendizagem na educação a distância: contribuições do campo CTS (ciência-tecnologia-sociedade) Ana Cláudia de Oliveira Leite (UFSCar) 8. Cultura da convergência e a TV Digital interativa: novos desafios para o design instru- cional de cursos a distância mediados pelas TICs Elizabeth Fantauzzi (UNESP) 9. Aperfeiçoamento da prática de laboratório de línguas estrangeiras com a utilização da internet Inara Teles Xavier (UNESP) 10. A metodologia webquest como potencializadora do ensino superior Kelly Cristina Altafim (FAB), Cesar Augusto Cusin (FAB) 11. As marcas lingüísticas do discurso jornalístico Tássia Caroline Zanini (UNESP) 12. Metodologia participativa na construção do conhecimento: a contribuição do Curso de Formação de Formadores em Economia Solidária para a construção coletiva do conheci- mento Carolina Monteiro Santos (UNESP), Thais Rodrigues Marin (UNESP), Valquíria Pinotti Faustino (UNESP) 22 Sessão VI - Educação (Sala 76) Coordenação: João Eduardo Hidalgo (UNESP) 1. Programas de educação continuada para web 2.0 e TV digital Evaldo Aparecido de Abreu (UNESP) 2. Aplicação da tecnologia no ensino e aprendizagem da matemática escolar Graziella Ribeiro Soares Moura (IESB/FATEC/USC), Roberta Ribeiro Soares Moura Padoan (IESB/UNIP/PREVE), Talita Ribeiro Soares Moura (UNESP) 3. Imagem e som em sala de aula: o uso do videoclipe nas aulas de geografia CarlosHenrique Sabino Caldas (UNESP), Cláudio Benito Oliveira Ferraz (UNESP) 4. Internet: conflito entre seu uso para o entretenimento e a educação virtual Caroline Barbosa Zanferrari (UNIP) 5. Preconceito e estereótipos na teledramaturgia brasileira Larissa Pamela de Andrade (UNESP), Antônio Francisco Magnoni (UNESP) 6. Análise da Ciência Hoje Para Crianças Online: ciência clara, divertida e colorida Mariana Zaia (UNESP), Antônio Francisco Magnoni (UNESP) 7. Som e imagem na mídia educação: Estudando o modo como os jovens usam as linguagens da música e da fotografia numa experiência simultânea Marcele Tonelli de Oliveira (USC) 8. Ecoando: Educação e Atitude Marina Camara Paschoalli (UNESP), Beatriz Albuquerque e Castro (UNESP) 9. A grande reportagem e o livro-reportagem: ferramentas estratégicas do repórter e lugar vital das grandes narrativas jornalísticas Renata Penzani (UNESP), Antônio Francisco Magnoni (UNESP) 10. Implantação da Rádio-Escola UESCO: O papel mediador do jornalismo na Educo- municação Samanta Daisy Pinheiro Nascimento (UFPI) 11. A contribuição do designer em diferentes metodologias do desenvolvimento de produtos tecnológicos educacionais Talita Albuquerque Hayata (UNESP), Fernanda Rodrigues de Paula (UNESP) 12. Uma visão alternativa do uso das tecnologias de informação e comunicação na educação João Carlos de Souza Megale (UNESP) Sessão VII – Políticas e Economia de Comunicação e Informação (Sala 77) Coordenação: José Carlos Marques (UNESP) 1. Espaço Físico e Virtual no Processo de Transferência, Armazenamento e Interpreta- ção da Informação: Reflexões sobre a distribuição espacial dos pólos informacionais e seus efeitos sobre as sociedades regionais Christian Carvalho Ganzert (USP), Andréa Julia Soares Ganzert (FADISC/PRE- 23 FEITURA SÃO CARLOS), Dante Pinheiro Martinelli (USP) 2. Sociedade e Indivíduo no Capitalismo Informacional: Dinâmica Sistêmica, Inclusão e Exclusão sob a Lógica do Informacionalismo Christian Carvalho Ganzert (USP), Diogo Basei Garcia (FE-USP) 3. Gestão estratégica de comunicação como apoiadora do desenvolvimento das competências em informação Ana Flávia Sípoli Cól (UNESP), Maria Cristina Gobbi (UNESP) 4. Do fato à notícia ao filme: O Assalto ao Trem Pagador Márcia Valéria Alves Gomes (UNESP) 5. A Comunicação, o Sistema e as Relações de Consumo Edson de Paiva Dias (PUC) 6. Poder ampliado: quando a TV Câmara invade os lares pela TV aberta Ana Paula Saab de Brito (ULEPICC) 7. Reaproveitamento de notícias no jornalismo impresso: o caso Le Monde Diplomatique Fernanda Iarossi Pinto (UNESP) 8. A cobertura midiática das políticas ambientais: análise quantitativa do jornal O Esta- do de S.Paulo Katarini Giroldo Miguel (UNESP) 9. Publicidade e propaganda na televisão digital: o que vem por aí? Eliane Cintra Montresol (UNESP), Thalita Maria Mancoso Mantovani e Souza (UNESP) 10. Necessidade de comunicação na democracia latinoamericana André Luís Lourenço (UNESP) 11. Comunicação entre órgãos públicos: limites entre a intenção e a realização Bruno Sampaio Garrido (UNESP) 12. Conferência Nacional de Comunicação - Antecedentes, luta atual e perspectivas Renan Xavier (UNESP), Juliano Maurício de Carvalho (UNESP) 13. A campanha “Quem financia a baixaria é contra a cidadania”: estratégia para reduzir a desigualdade comunicacional na TV brasileira Carlos Henrique Demarchi (UNESP) Sessão VIII – Políticas e Economia de Comunicação e Informação (Sala 78) Coordenação:Lucilene dos Santos Gonzales (UNESP) 1. Políticas digitais: veículos de comunicação e profissionais em outra geração Mozarth Dias de Almeida Miranda (UNESP), Antonio Carlos de Jesus (UNESP) 2. Embratur: desenvolvimento do turismo externo e interno Helton Luiz Gonçalves Damas (UNESP) 3. Caso Gol 1907: Uma análise de enquadramento entre Brasil e Estados Unidos Laísa Amaral Queiroz (UNESP), Juliana de Mello Silva (UNESP), Maria Clara Lima (UNESP) 24 4. Mitos do jornalismo econômico Pâmela Perez Leite (UNESP) 5. A Televisão digital terrestre em Portugal Selma Miranda (UNESP) 6. Desvendando a série de reportagens “Mistérios do Rio”, de Benjamim Costallat Marcel Antonio Verrumo (UNESP), Marcelo Magalhães Bulhões (UNESP) 7. As características da linguagem do radiojornalismo esportivo Andressa Torresilha Borzilo (UNESP) 8. A convergência do jornalismo com as histórias em quadrinhos em “Palestina: Na Faixa de Gaza”, de Joe Sacco Caio de Freitas Paes (UNESP), Antônio Francisco Magnoni (UNESP) 9. A produção de sentido no suplemento cultural Mais!, da Folha de S. Paulo, à luz da teoria semiótica de Peirce Marcel Verrumo (UNESP) Sessão IX – Cultura Digital (Resumos) - Sala 79 Coordenação: Jean Cristtus Portela (UNESP) 1. Buscando a midia no túnel do tempo: “Conoscersi è il miglior modo per capersi” Nelyse Ap. Melro Salzedas (UNESP), Guiomar Josefina Biondo (UNESP) 2. Inteligência tecnológica: como os novos meios irão influenciar as relações sociais Marina Stempniewski Ricciardi (UNESP) 3. TV na internet – Uma análise de formatos e linguagens Carolina Nishikubo Lopes da Silva (UNESP), Antônio Francisco Magnoni (UNESP) 4. O papel da edição em um vídeo sem cortes Maiara Helena Ferreira Pedroso (UNESP), Letícia Affini Passos (UNESP) 5. Preparação e direção de atores na produção audiovisual Tainah Schuindt Ferrari Veras (UNESP), Letícia Passos Affini (UNESP) 6. Projeto Audioteca: comunicação pública de pesquisas científicas em saúde por meio de programas em áudio disponíveis em uma biblioteca virtual Carlos Antonio Teixeira (USP), Aline Moraes Silva (USP) 7. Catequesis, HayMotivo.com: análise semiótica Fouad Camargo Abboud Matuck (UNESP) 8. A reconfiguração da esfera pública na internet Mariana Dourado (UNESP) 9. Celular: jornalismo digital móvel e as novas funções do aparelho Sara Lemes Perenti Vitor 10. Comunicação, visibilidade e vínculo: a presença indígena na virtualidade Xenya de Aguiar Bucchioni (UNESP) 25 11. Modos de produção de conteúdos audiovisuais para multiplataforma - um estudo preliminar Cristiana Freitas (UNESP) 12. O storytelling do Blog Me Leva Brasil: um estudo de caso sobre o uso de diferentes mídias para a criação e o entrelaçamento de histórias Juliana dos Santos Padilha (UNESP) 13. Sites infantis: perspectivas para uma infância interativa Mayra Fernanda Ferreira (UNESP) 14. A Práxis na Televisão Digital: o despertar do hipertelejornalista – II parte Alan César Belo Angeluci (UNESP), Cosette Espíndola de Castro (UNESP) 15. A Televisão Digital Móvel e a Sociedade da Informação e Conhecimento Fernando Ramos Geloneze (UNESP) 16. Cultura digital: o fenômeno do consumo redimensionado Geso Batista de Souza Júnior (UNESP) 17. Desmitificando a IPTV Fábio Mastelari Mansano Leite (UNESP) 18. Autoria e Palavras de Ordem no discurso Copyleft Clarissa Corrêa Henning (FEEVALE) 19. Interações entre jornalismo ambiental, holístico e digital para a mídia futura Vivian Maria Federicci de Souza (UNESP) 20. Novos métodos de formação e informação Lílian Mendonça Guarnieri Silva 21. Portal-Agência: como manter uma rádio comunitária no ar Jussara Tech (UEPG) 22. Alterações no processo comunicacional com o advento das TICs Luis Enrique Cazani Junior (UNESP), Letícia Passos Affini (UNESP) Sessão X – Educação (Resumos) - Sala 81 Coordenação: Jayça Lima Sant’Ana (Lecotec-UNESP) 1. Produção de videos didáticos para uso em atividades na modalidade EaD AurélioHideki Barbosa Ono (UNESP), Eugenio Maria de França Ramos (UNESP) 2. Sobrepondo as muralhas por meio da educação: Reflexões sobre possibilidades oferecidas pela modalidade EaD para a Educação em ambientes de privação de liberdade Carlos Eduardo Perrenoud (UNESP), Eugenio Maria de França Ramos (UNESP) 3. A experiência de uso de ambiente virtual de aprendizagem: níveis de interatividade Vanessa Matos dos Santos (UNESP), Maria Teresa Miceli Kerbauy (UNESP) 4. A formação inicial dos professores para a integração das tecnologias educativas Sirley Terezinha Golemba Costa (PUCPR), Dilmeire Sant’Anna Ramos Vosgerau 26 (PUCPR), Natascha Abt 5. Pesquisa-ação: o espaço físico e sua importância na Educação Infantil Andreza Freitas (IESB), Leylane Arruda (IESB) 6. Educação para as mídias via televisão digital - Formação continuada de professores Larissa Fernanda Domingues Rosseto (UNESP) 7. O desafio da convergência de mídias: Ambiente Virtual de Aprendizagem e TV Digital Interativa Clausia Mara Antoneli (UNISA) 8. Formando cidadãos: Análise de uma prática de sala de aula de Física, questionamentos sobre o ensino de ciências e uso de TICs Wagner Garcia Pereira (USP) 9. Relação do conhecimento teórico/prático dos Alunos Universitários no ensino à distância da UNOPAR Nilson César Bertóli (UNIMAR/UNOPAR) 10. A sustentabilidade no jornal (IM)Pacto Ambiental Ana Carolina do Amaral Silva (UNESP) 11. A convergência do rádio com as mídias sociais digitais Davi Rocha de Lima (UNESP), Vinícius Santos Lousada (UNESP) 12. Trans-formação: direitos humanos nas ondas do rádio Felipe Ibrahim (UNESP), Clodoaldo Meneguel Cardoso (UNESP), Thiers Gomes da Silva (UNESP) 13. Alterações no processo comunicacional com o advento das TICs Luis Enrique Cazani Junior (UNESP), Letícia Passos Affini (UNESP) Sessão XI – Políticas e Economia de Comunicação e Informação (Resumos)- Sala 86 Coordenação: Ângelo Sottovia Aranha (UNESP) 1. O valor da informação: O papel do jornalismo científico no contexto da pós-modernidade Kelly Tatiane Martins Quirino (UNESP) 2. Possibilidade de relação simétrica entre políticos e eleitorado: o papel do twitter Cristiano Pátaro Pavini (UNESP), Antônio Francisco Magnoni (UNESP) 3. Infografia no jornalismo brasileiro: quando somente as palavras já não bastam! Fabiana Rodrigues (UTP) 4. Vinheta: apenas um aperitivo? Cláudia Franzão (UNESP), Audrey Sabbatini (ITE) 5. A importância da classificação indicativa nos meios de comunicação Daira Renata Martins Botelho (UNESP) 6. Instituições participativas online: um estudo de caso do Orçamento Participativo Digital Rafael Cardoso Sampaio(UFMG) 7. La prensa, un papel cambiante en la historia de la democracia Argentina Bárbara Graciela Campos Pérez (USACH), Cristian García de Álamo(UNC) 27 8. Programa Atividade: Cidadania e bem-estar para quem não cansa de curtir a vida. - Rádio Unesp FM (vinculado ao “Unesp Ciência”, da Vice-Reitoria) Daniela Penha (UNESP), Murilo Tomaz (UNESP) 9. A questão da liberdade de imprensa nos países emergentes Gilles Marcos Silva Caetano (UNESP) 10. Adaptação Metamórfica: uma análise da adaptação do conto A Metamorfose de Franz Kafka para história em quadrinho Fábio da Silva dos Santos (UNESP) 11. Gestão da comunicação: uma visão sistêmica e globalizada Vitor Amaral Magno da Silva (UNESP) 18h45 - Apresentação do Acervo Virtual sobre Televisão Digital (Lecotec) 19h30 – Mesa I (Auditório Sala 01) Conferência Nacional de Comunicação: Perspectivas e Desafios Convidados: César Bolaño (UFS/ALAIC), João Brant (Portal Direito a Comuni- cação), Juliano Maurício de Carvalho (FNDC/UNESP), Octavio Penna Pieranti (Ministério da Cultura) Mediação: Luciano Guimarães (UNESP) Sexta feira, 13 de novembro 9h - Oficinas Geografia e Cinema (Sala 70) Ministrante: José Misael Ferreira do Vale (UNESP) – 3h Coordenação: Leandro Cardoso de Barros (Lecotec-UNESP) Leitura na Cultura das Mídias: Reflexões e Ressignificações (Sala 71) Ministrante: Aldo Pontes (USP) – 3h Coordenação: Antonio Francisco Maia de Oliveira (Prefeitura Municipal de Bauru /Lecotec-UNESP) O jornal na sala de aula como recurso didático (Sala 72) Ministrante: Ângelo Sottovia Aranha (UNESP) – 3h Coordenação: Fábio Negrão Figueira Pinto (UNESP) Indicadores de Comunicação (Sala 73) Ministrante: João Brant (Portal Direito a Comunicação) – 3h Coordenação: Adriana Cristina Omena (UFU) 28 Gestão de crise (Sala 74) Ministrante: Dalva Aleixo Dias (UNESP) – 3h Coordenação: Adriana Cardoso Nogueira (UNESP) 10h – Mesa Paralela III (Auditório Sala 01) As novas e as novíssimas tecnologias na mediação do fato esportivo Integrantes: José Carlos Marques (FAAC/UNESP), Ary José Rocco Jr (FECAP), Marcos Américo (UNESP), Silvio Saraiva Jr. (Faculdades Integradas de Jahu), Sérgio Bruno Trivelato Mediação: Adenil Alfeu Domingos (UNESP) 10h – Mesa Paralela IV (Sala 2A) Inserção digital: olhares sobre a apropriação do espaço virtual Integrantes: Xenya de Aguiar Bucchioni(UNESP), Cláudio Rodrigues Coração (UNESP), João Daniel Donadeli (diretor do documentário Periferia.com) Mediação: Angela Maria Grossi de Carvalho (UNESP) 13h30 – Mesa Paralela V (Auditório Sala 01) Opinião Pública: Previsões e Tendências no Mundo Digital Integrantes: Célia Maria Retz Godoy dos Santos (UNESP), Maria Teresa Micely Kerbauy (UNESP), Sonia de Brito (UNESP) Mediação: Pedro Celso Campos (UNESP) 15h – Mesa II (Auditório Sala 01) Novos Modelos de Educação - Implicações e Perspectivas da Era Digital Convidados: Júlio César Minto (USP), Nelson de Lucca Pretto (UFBA), Wilken Sanches (ONG Coletivo Digital) Mediação: Ana Silvia Médola (UNESP) 17h – Encerramento (Auditório Sala 01) Mesas 33 Mesas MESA I CONFERÊNCIA NACIONAL DE COMUNICAÇÃO: PERSPECTIVAS E DESAFIOS Convidados: César Bolaño (UFS/ALAIC) João Brant (Portal Direito a Comunicação) Juliano Maurício de Carvalho (FNDC/UNESP) Octavio Penna Pieranti (Ministério da Cultura) Mediação: Luciano Guimarães (UNESP) Assim como outros setores da sociedade, a Comunicação terá em dezembro sua primeira con- ferência nacional, realizada após etapas regionais e locais em que serão sugeridos pontos de discussão. A realização da conferência é um ato de respeito à diversidade, oportunidade ímpar para dar visibilidade a um tema tratado como tabu pelos grandes conglomerados, mas decisivo para que o país avance. É a primeira vez em que o poder público, o empresariado das comu- nicações e o terceiro setor se reunirão para discutir os problemas e a necessidade de novos rumos da comunicação no país. Serão discutidos aqui os objetivos das conferências nacionais e o papel, tanto como mediador quanto ator do governo federal na democratização dos meios e na promoção da cidadania, assim como abordar os pontos-chave da discussão que a sociedade civil deve demandar. Deve-se aproveitar a paridade representativa entre representantes do setor empresarial e de movimentos sociais para que a comunicação brasileira siga novos rumos, mais igualitários e democráticos. 34 Mesas MESA II NOVOS MODELOS DE EDUCAÇÃO - IMPLICAÇÕES E PERSPECTIVAS DA ERA DIGITAL Convidados: Júlio César Minto (USP) Nelson de Lucca Pretto (UFBA) Wilken Sanches (ONG Coletivo Digital) Mediação: Ana Silvia Médola (UNESP) Finalmente, a educação tem sido reconhecida como ponto diferencial na obtenção de emprego e crescimento profissional. Novas expectativas em relação ao desempenho dos profissionais estão sempre surgindo; para enfrentá-las, o trabalhador precisa ter boa formação geral e pro- fissional. Também é de suma importância o domínio de plataformas digitais para inserir-se nesse mercado, quase totalmente digitalizado. A mesa discutirá políticas públicas, estratégias pedagógicas e inserção social das novas tecnologias de comunicação e informaçãopara superar os desafios da educação profissional e técnica no Brasil, tendo em vista a apropriação das TIC como ponto essencial na formação cidadã do brasileiro. 35 MESA PARALELA I DESAFIOS PARA A FORMAÇÃO E A PRÁTICA DOCENTE COM TECNOLOGIAS DIGITAIS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TDIC) Convidados: Eloi Feitosa (IBILCE/UNESP) Rosemara Perpetua Lopes (UNESP) Mediação: Marcelo Sacrini (Lecotec-UNESP) A emergência de novas linguagens é hoje uma realidade (KENSKI, 1998). Segundo Belloni (1999), a familiaridade de crianças e jovens com artefatos tecnológicos é um forte argumento para a adoção dos mesmos na educação escolar. Mas não basta investir nos materiais, confor- me observa Barreto (2002); é preciso integrar as Tecnologias de Informação e Comunicação ao projeto político-pedagógico da escola (MORAES, 2003); é preciso investir na formação inicial de professores (LOPES; FURKOTTER, 2009), promover mudanças na cultura esco- lar (COSTA, 2008) e rever políticas que primam pela substituição tecnológica (BARRETO, 2001). Nesta mesa temática, pretendemos discutir estes e outros assuntos correlatos, articu- lando formação e prática docente para o uso crítico e criativo das novas tecnologias em am- biente escolar, tendo como parâmetro a realidade brasileira. Na oportunidade, discutiremos possibilidades metodológicas que prevêem o uso de recursos como computador, Internet e softwares educativos, relatando experiências concretas vividas no interior da universidade e de escolas públicas. Buscamos, assim, articular áreas específicas inscritas no âmbito da Educação, Comunicação e Tecnologias, contribuindo para o debate e a reflexão sobre a seguinte questão: cabe à escola promover a democratização do acesso às novas linguagens? O que se tem feito nesse sentido? 36 Mesas MESA PARALELA II A ARTE COMO UMA DAS FONTES CRIADORAS DAS MÍDIAS E ÁUDIO-VISUAL: CINEMA, TELEVISÃO E WEB Convidados: Nelyse Ap. Melro Salzedas (PG/FAAC/UNESP) Guiomar Josefina Biondo (DARG/FAAC/UNESP) Eliane Patrícia Grandini Serrano (DG/FCT/ UNESP) Maria Luiza Calim de Carvalho Costa (DARG/FAAC/UNESP) Mediação: Dalva Aleixo Dias (UNESP) O núcleo Básico dessa mesa Redonda discute a pintura presente na estrutura e forma das composições das mídias impressa e audio-visual, apoiados por dois textos teóricos: A ilumina- ção em programas de TV: Arte e Técnica em Harmonia, de William Balan (1997); Cinema e Pintura, Art Dossier, N.16 (1998); dois pintores: Giotto e Mantegna; três diretores: Posolini; Fellini; Eisenstein; três filmes: “Mamma Roma”, , “Satiricom” de Decameron e o “Encouraçado Potenkin”. Todos eles possuem fotogramas e enquadramentos de “ O Cristo Morto (1485), de Andrea Mantegna e de Giotto, com seu afresco “Juízo Final” (1304- 1306), da Capela Scroveg- ni, Pádua que faz parceria com Píer Paolo Pasolini no “Decameron” (1971), ao recriar a visão premiada do paraíso e a condenatória do inferno. Balan enfoca a contribuição da pintura e da fotografia à construção do discurso televisivo e cinematográfico, usando textos de Kemiel (s/d) e de Sagaro (1968), enfatiza a iluminação e o enquadramento. A revista Art Dossier tece considerações criticas com telas e fotografias con- siderando épocas e estéticas diversas. Além destes textos, a mídia televisiva e cibernética usam da arte como fonte criadora em suas vinhetas, caracterização de personagens, espaços interiores, e ainda em novelas e logotipos de emissoras. 37 MESA PARALELA III AS NOVAS E AS NOVÍSSIMAS TECNOLOGIAS NA MEDIAÇÃO DO FATO ESPORTIVO Convidados: José Carlos Marques (FAAC/UNESP) Ary José Rocco Jr (FECAP) Marcos Américo (UNESP) Silvio Saraiva Jr. (Faculdades Integradas de Jahu) Sérgio Bruno Trivelato Mediação: Celina Marta Corrêa (UNESP) Na década de 1930, o tor¬cedor brasileiro que quisesse acompanhar os jogos da seleção nacio- nal no exterior deveria acotovelar-se à porta dos grandes jornais do Rio de Janeiro e São Paulo, à espera da divulgação dos resultados – que chegavam via telex pelas agências internacionais. A primeira transmissão radiofônica de uma partida brasileira em Copas do Mundo dá-se no Mundial de 1938, na França (com o jogo Brasil 6 x 5 Polônia). Vinte anos depois, em 1958, a Copa disputada na Suécia traria a grande novidade advinda com a televisão: o videoteipe per- mitia que os torcedores pudessem as-sistir, nos cinemas, às partidas ouvidas três dias antes pelo rádio. Já a primeira transmissão ao vivo de uma Copa do Mundo pela televisão deu-se apenas em 1970, no Mundial do México. A partir da década de 1990, a internet passou a representar um novo meio de se acompanhar o evento esportivo. Desde então, as “novíssimas tecnologias” têm oferecido múltiplas possibilidades de consumo dessa notícia. Esta mesa temática propõe- se a analisar como a mediação do esporte tem sido modificada a partir do surgimento de novos meios de comunicação que, ao longo das últimas oito décadas, têm alterado a recepção do acontecimento esportivo. 38 Mesas MESA PARALELA IV INSERÇÃO DIGITAL: OLHARES SOBRE A APROPRIAÇÃO DO ESPAÇO VIRTUAL Convidados: Xenya de Aguiar Bucchioni(UNESP) Cláudio Rodrigues Coração (UNESP) João Daniel Donadeli (diretor do documentário Periferia.com) Mediação: Angela Maria Grossi de Carvalho (UNESP) A proposta da mesa tem por objetivo discutir e demonstrar algumas formas de apropriação do espaço virtual, comumente chamado de ciberespaço, a fim de refletir sobre os limites e possibilidades das tecnologias de comunicação e informação na construção da dita “sociedade do conhecimento”. Grupos de Trabalho 43 GT Cultura Digital NOVAS TECNOLOGIAS E NOVAS FERRAMENTAS DE MARKETING: SEMIÓTICA E NARRATIVAS PUBLICITÁRIAS NA MÍDIA: Adenil Alfeu Domingos (UNESP) Objetivo: relacionar aqui semiótica, storytelling, mídia e publicidade que se tornaram membros de uma mesma família, pois seus vínculos são notórios. Metodologia: entende-se aqui que o storytelling é construído de símbolos que são representações de mundo que, por sua vez, passam a ser veiculados por toda mídia, seja ela clássica, ou mesmo, nos meios de tecnologia moderna como a Internet, celulares e discos rígidos. Por isso, a semiótica se coloca na base de tudo, já que não há pensamento sem signo, nem signo sem pensamento. Resultados: Storytelling são histórias antropomórficas, por ser um produto feito de signos para marcar a história da humanidade. Narrar é fazer um mergulho na problemática existencial humana. Conclusões: os storytelling acabam por instituir uma empatia, também meteórica, entre esses heróis e o sujeito que acompanha a aventura dos mesmos, sendo, portanto, narrativas persuasivas, além da informação. Palavras chave : semiótica, comunicação, mídia, narrativa, tecnologia A PRÁXIS NA TELEVISÃO DIGITAL: O DESPERTAR DO HIPERTELEJORNALISTA – II PARTE Alan César Belo Angeluci (UNESP) Cosette Espíndola de Castro (UNESP) Dando continuidade ao artigo anteriormente publicado no Grupo de Pesquisa “Conteúdos Digitais e Convergências Tecnológicas” do XXXII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Intercom 2009 –, os autores refletem sobre as mudanças na rotina produtiva dos jornalistas com a chegada da Televisão Digital (TVD) com interatividade, multiprogramação, convergência e mobilidade. A passagem do mundo analógico para o digital ainda é recente e pouco representativa no país, mas vem crescendo significativamente em outros continentes. A partir do conceito de hipertelevisão (Scolari, 2009) e de transmídias ( Jenkins, 2006), os autores discutem essas transformações desde uma perspectiva transdisciplinar e inclusiva. Parte-se da figura do hipertelejornalista, profissional capaz de criar uma nova organização da informação, novos fluxos de acesso para respaldar a qualidade das informações – superando o status de simples narrador de fatos. Baseado nos novos sistemas de informação, ele organiza 44 GT Cultura Digital a informação por meio da unidade-chave – o link – e combina um conjunto muitomais amplo de fatos e circunstâncias contextualizados por meio de uma hierarquia. O hipertelejornalista é o guia de informações noticiosas no ciberespaço, independente da plataforma tecnológica, pois ele poderá desenvolver conteúdos digitais interativos para uma ou várias plataformas, cada vez mais convergentes entre si. Outro aspecto importante concerne nas características da implantação do Sistema Brasileiro de Televisão Digital Terrestre (SBTVD-T), que busca atender as exigências de um contexto brasileiro, com pressupostos de democratização e inclusão social. Nessa perspectiva, faz-se clara a necessidade de se refletir sobre a construção de um novo telejornalismo brasileiro, mais colaborativo, que acate a participação da audiência e respeite as diferenças regionais do país. Desta forma, busca-se evidenciar que não há mais como manter a estrutura convencional de uma redação de TV, com pauteiros, produtores, repórteres e editores, com funções-estanques. Aponta-se também nesse processo a aproximação de profissionais desenvolvedores de sistemas com os da produção de conteúdos. As equipes deverão levar em consideração as características da programação a serem desenvolvidas, o uso da multiprogramação, os níveis de convergência entre diferentes plataformas tecnológicas e o tipo de interatividade a ser utilizada. A TVD muda, sobretudo, a lógica de ver e fazer jornalismo na televisão. Palavras-chave: Televisão digital. Jornalismo. Hipertelejornalista. A IDENTIDADE/DIVERSIDADE CULTURAL NO ESPAÇO COMUNICACIONAL POSTMODERNO, EXISTE JÁ UM TERRITÓRIO DIGITAL INDÍGENA? Alejandra Aguilar Pinto (UNB) O objetivo deste documento é refletir sobre o impacto das tecnologias de informação e comunicação (TICs) principalmente Internet no ser humano como sujeito histórico individual e coletivo, mas visando conhecer o aspecto cultural e político, referido à recuperação, fortalecimento e mudança nos seus costumes, tradições, cosmovisões, valores e subjetividades, pois desde o surgimento das Indústrias Culturais a sua auto-identificação passou a ser transformada , sendo ainda mais impactada pelos fluxos informacionais das redes eletrônicas. A identidade/diversidade cultural viu-se “ampliada” e difundida no espaço em rede, mas ao mesmo tempo em uma constante ameaça pela globalização hegemônica. O foco principal será o ciberespaço, mas desde um ponto de vista da chamada cibercultura, o que implica a expressão identitária através de diversas manifestações simbólicas-culturais, procurando enfocar-se nas identidades étnicas ou minorias culturais, que conformam um 45 aspecto mínimo da cibercultura, mas que tem transcendido o assunto técnico informático informacional; acrescentando à comunicação em rede a “diversidade cultural”. A metodologia empregada consistiu numa revisão de literatura tradicional e via internet, procurando conhecer como a identidade/diversidade cultural está sendo afetada nesta nova etapa chamada de Sociedade de Informação /Comunicação. Desde já um tempo, existem diversas expressões ou manifestações identitárias no ciberespaço (gênero, minorias sexuais, étnicas, etc.), sendo algumas destas as dos povos indígenas, mas espalhadas em alguns casos particulares de etnias, que conseguiram uma via de comunicação. Contudo, é um fato que ainda existe uma extensa exclusão digital da maioria dos povos indígenas. Para as minorias étnicas e aquelas identidades que lutam por um reconhecimento- valorização o aspecto comunicativo, é algo chave para a sua sobrevivência no tempo e espaço. A manutenção de seus costumes, tradições, valores pode ser conseguida através de registros eletrônicos em constante difusão e interação. Assim como a memória a interação e troca de experiências são fundamentais para sua existência e projeção. Desde o surgimento das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), algumas comunidades nativas, detectaram nelas uma forte potencialidade para apoiar sua organização social, política e cultural. A estrutura em rede das novas mídias constituiu certa forma de expansão técnica do sistema indígena, com um forte sentido coletivo da comunidade. As mídias tradicionais em geral nunca forneceram o espaço comunicativo para entidades minoritárias, se eram considerados era desde uma visão folclórica, essencialista até conflituosa, pois ao ser parte de uma identidade nacional, eram sujeitas a uma pauta hegemônica que as qualificava desde expressões “sobreviventes” de um passado em vias de evolução até de incapazes sem capacidade de expressão. Esta situação veio em parte a mudar desde que surgiram as redes digitais as quais permitiram uma comunicação em ambos os sentidos, existindo agora uma autonomia para pôr conteúdos e divulgá-los a uma mais ampla audiência. Algumas conclusões: os povos nativos têm conseguido muito apesar da falta de recursos tecnológicos, o uso criativo e autônomo, fora dos canais oficias, fez frente à normatividade e homogeneidade dos canais de comunicação de governo e privados que os usaram como entidades turísticas, ‘objetos” de um passado estanque, sem possibilidade de manifestação. Palavras-chave: Identidade/diversidade cultural. Povos indígenas. Comunicação. Sociedade da informação. Internet. TICs. 46 GT Cultura Digital A INTERNET NA POLÍTICA BRASILEIRA: SITES DE DEPUTADOS FEDERAIS PAULISTAS André de Mendonça Quitério (UNESP) A Internet completa mais uma etapa do desenvolvimento histórico-tecnológico dos meios de comunicação eletrônicos, e traz em si outros meios de comunicação, criando uma nova am- bientação, modificando o ambiente humano, inserindo novas formas de relacionamento, tanto subjetivas quanto sociais. É a tecnologia da comunicação que melhor aproxima a humanidade de um “campo único de experiência”, nas palavras de Herbert Marshall McLuhan. Na política brasileira, as mudanças provocadas por meio e em função da comunicação total e instantânea podem ser evidenciadas pelos sites de deputados federais paulistas. Foram estudados sites de deputados em exercício de mandato, analisando os três eleitos com as maiores votações nas Eleições 2006, pertencentes a partidos diferentes e com site atualizado periodicamente. O conceito de meio de comunicação foi compreendido sob os paradigmas de McLuhan, enquan- to as relações dos sites com outros sistemas abertos foram determinadas pelas hipóteses de agendamento. Buscou-se verificar se as propriedades da Internet estão promovendo alterações nas ações parlamentares dos deputados e criando espaços para maior participação social nos processos políticos. Para isso, foram confeccionados mapas com as concentrações eleitorais dos deputados federais paulistas estudados, a fim de ilustrar como a variação do perfil geográfico- eleitoral influencia nas ações parlamentares de cada deputado e, consequentemente, nas políti- cas editoriais dos sites estudados. Também foram mapeados os próprios sites, a fim de observar as estruturas e padrões da arquitetura da informação de casa site, permitindo a classificação de todos os meios de comunicação contidos em cada site. Palavras-chave: Cultura eletrônica. Internet. Deputados federais paulistas. Eleições. Compartilhamento. DISTRIBUIÇÃO DA INFORMAÇÃO NOS PROJETOS GOVERNAMENTAIS E A CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA DIGITAL Angela Maria Grossi de Carvalho (UNESP) Plácida Leopoldina Ventura Amorim da Costa Santos (UNESP) Para além de um bom uso da informação disponível na rede, deve-se pensar e planejar qual informação será gestada e com qual propósito. Aqui nosso objetivo é explorar como se processa a gestão da informação em órgãos ligados ao governo federal e, especialmente, em programas de inclusão digital, bem como conceituar gestão da informação, gestão pública da informa- 47 ção e política de informação. Para tanto, buscamos por meio de uma pesquisa bibliográfica e documental apontar os principais conceitos acerca da cidadania digital e a distribuição da informação nos projetos governamentais. Palavras-chaves:Inclusão Digital. Cidadania Digital. Distribuição da Informação. Informação e Tecnologia. A RELAÇÃO DO IDOSO COM AS NOVAS TECNOLOGIAS – ANÁLISE DE MÍDIA ELETRÔNICA Bruno César Tozatti Piola (UNESP) Marisa Naomi Sei (UNESP) O crescente aumento da população com idade igual ou superior a 60 anos no Brasil faz com que os meios de comunicação tenham a necessidade de se envolver com assuntos rela- cionados à terceira idade. Novas tecnologias de informação e comunicação, como a internet, ganham cada vez mais adeptos devido a políticas de inclusão social e a necessidade da socieda- de em consumir mais informação em menos tempo. O estudo pretende verificar quais são os assuntos destacados pela mídia eletrônica relacionados à terceira idade, sendo o Portal Terceira Idade e o Mais de 50 dois sites destinados aos idosos e, por isso, tratam de temas de relação especial com a terceira idade. A pesquisa também se propõe a contribuir para a inclusão social do idoso e destacar qual o papel social do jornalismo em relação ao idoso e sua inclusão social. A metodologia de trabalho apropriada para o desenvolvimento deste projeto é a Análise de Conteúdo, para verificar qual é a abordagem que a mídia dá ao tema “terceira idade” e como é a recepção do conteúdo por essa faixa etária. Nessa metodologia, a mensagem é analisada qualitativa e quantitativamente, visando a uma descrição objetiva e sistemática do meio de co- municação escolhido. Segundo Minayo (2003), a Análise de Conteúdo visa verificar hipóteses ou descobrir o que o conteúdo manifesto intenciona. É uma técnica para identificar, baseando- se em dados, o que está sendo dito a respeito de determinado tema. No caso desta pesquisa, o tema é a terceira idade. Como resultados, percebemos no trabalho que os sites apresentam uma temática variada e específica para o idoso, embora “saúde”, como na mídia em geral, seja ainda o tema mais tratado. Como conclusão, percebemos que os sites em questão tem quantidade de matérias jornalísticas e qualidade adequadas para a terceira idade, mas é preciso que ela tome conhecimento da internet, o que acontece muito lentamente. A solução encontrada é o aumen- to de campanhas de inclusão digital para a terceira idade. Palavras-chave: Inclusão Social. Terceira Idade. Jornalismo. Internet. 48 GT Cultura Digital COMUNICAÇÃO, CULTURA E JUVENTUDE: A PRESENÇA DO TECNONARCISISMO Bruno Fuser (UFJF) O texto discute as atividades de uma oficina de fotografia desenvolvida com jovens ado- lescentes do Dom Bosco, um bairro pobre de Juiz de Fora, Minas Gerais, realizada em projeto de extensão e pesquisa denominado Comunicação, Memória e Ação Cultural. Este projeto, de forma geral, está centrado na produção cultural – entendida aqui de forma ampla, além das artes e do entretenimento – a partir de oficinas em que assume importância central a construção de histórias de vida dos velhos e a de narrativas sobre a vida do bairro, com par- ticipação de integrantes de outras gerações. Em torno da coleta e produção dessas narrativas, como documentos sobre a história da coletividade, estão sendo envolvidas outras instâncias do bairro, como escolas, posto de saúde, ONGs e igrejas, com participação, assim, de velhos, adultos e jovens na produção de vídeos, história das famílias, do próprio bairro,das perspectivas de futuro e análise de presente e passado das diversas gerações. O envolvimento da população na coleta de informações e na elaboração de produtos audiovisuais, assim como a aproximação com entidades locais, pretende ao mesmo tempo realizar experiência de cidadania cultural e contribuir para a formação / fortalecimento de um movimento social em rede, que facilite a conquista de melhores condições de vida dos moradores do bairro Dom Bosco, onde o projeto se desenvolve. A partir de conceitos de cidadania e ação cultural e de tecnocultura, procura-se refletir em que medida as ações - em especial as fotografias compostas pelas jovens - desen- volvidas durante a oficina se caracterizam como exemplos de algumas práticas culturais, como tecnonarcisismo, cultura popular, superação de valores de mercado e de consumo, ou sua repe- tição. Foram realizadas 14 sessões semanais da oficina, de março a junho deste ano, com oito jovens entre 13 e 16 anos, nas dependências do Grupo Espírita Semente, entidade com quem o projeto – que conta com apoio da FAPEMIG - possui parceria para várias atividades em perspectiva intergeracional. Palavras-chave: Tecnocultura. Redes sociotécnicas. Comunicação e cidadania. Comunicação e juventude. 49 PROJETO AUDIOTECA: COMUNICAÇÃO PÚBLICA DE PESQUISAS CIENTÍFICAS EM SAÚDE POR MEIO DE PROGRAMAS EM ÁUDIO DISPONÍVEIS EM UMA BIBLIOTECA VIRTUAL Carlos Antonio Teixeira (USP) Aline Moraes Silva (USP) Da associação do conceito de saúde preconizado pela Organização Mundial da Saúde em 1946, de que “saúde é o estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não somente a ausência de doença ou enfermidade”, com o enunciado do Artigo XXVII da Declaração dos Direitos Humanos de 1948, de que “todo ser humano tem o direito... de participar do progresso científico e de seus benefícios”, subentende-se que tal conceito envolve o direito à informação científica em saúde como base de uma cultura científi- ca global e de empoderamento social. A Constituição Brasileira de 1988, nos artigos 5º (Inciso XIV) e 196, trata, respectivamente, do direito à informação e à saúde. Partindo desses pres- supostos, a Faculdade de Saúde Pública da USP (FSP-USP) – cooperação do Departamento Materno-Infantil com a Biblioteca da FSP – está implantando o Projeto Audioteca. Este consiste num programa institucional de comunicação pública de pesquisas científicas, especifi- camente de teses e dissertações em saúde pública. Esse projeto objetiva alocar, por File Transfer Protocol (FTP), na Biblioteca Virtual em Saúde Pública (www.saudepublica.bvs.br), arquivos de áudio, de cerca de 5 minutos de duração cada um, contendo informações em linguagem jornalística para abranger a população em geral sobre temas em saúde pública. Um dos arqui- vos contém o depoimento do próprio pesquisador sobre sua tese e seu achado de pesquisa, e o outro, é constituído de entrevista sobre o pesquisador. Ambos os arquivos recebem tratamento sonoro no Laboratório de Áudio da FSP-USP e de indexação na base de dados LILACS, podendo ser ouvidos online, estando também disponíveis para download gratuito. O Projeto Audioteca terá uma interface com a Rede USP de Rádio (São Paulo capital e Ribeirão Preto), sendo que os arquivos de áudio serão transformados em Boletins que, por sua vez, serão vei- culados pela Rede USP de Rádio no formato de programas de rádio. Esses mesmos arquivos também serão alocados no Portal da Agencia de Noticias para la Difusión de la Ciencia y la Tecnologia (www.dicyt.com), mantida pela Universidade de Salamanca (Espanha) e que obje- tiva contribuir para o estabelecimento de uma cultura científica em território iberoamericano. Foram produzidos, em caráter experimental cerca de 100 arquivos de áudios já disponíveis na Biblioteca Virtual em Saúde (www.bvs.br, selecionando LILACS e formato áudio). Prevê-se uma avaliação do impacto público do projeto em suas diferentes interfaces, Biblioteca Virtual, Rádio e Agência de Notícias. Trata-se de um projeto que discute também o estabelecimento de uma política pública de comunicação científica por parte da universidade pública brasileira. Palavras-Chave: Biblioteca Virtual em Saúde. FTP. Divulgação Científica. Cultura Científica. 50 GT Cultura Digital TV NA INTERNET – UMA ANÁLISE DE FORMATOS E LINGUAGENS Carolina Nishikubo Lopes da Silva (UNESP) Antônio Francisco Magnoni (UNESP) Objetivo Geral: Analisar os formatos e linguagens de programas feitos exclusivamente para TVs na inter- net, observar sua audiência, perfil de seus espectadores, os níveis de interatividade alcançados pelos programas e por fim, tentar descobrir o que muda na forma de assistirTV. Objetivo Específico: Despertar o interesse em estudantes de rádio e TV em produzir mais programas de TV voltados exclusivamente para internet visando produzir novos formatos e linguagens que pro- curam explorar cada vez mais a interatividade. Justificativa da proposta: A convergência de mídia traz para a sociedade um novo modo de se comunicar. Com o avanço tecnológico e plataformas de programação mais padronizadas a tendência é a con- vergência de mídias, e isso não significa acabar com uma mídia ou a substituição de uma por outra, mas sim a junção de aspectos de várias mídias para o surgimento de uma nova. A TV está surgindo na internet e cada vez mais ganhando espaço. Seus programas são diferentes da TV tradicional, pois a internet é uma mídia que se pode ter um feed-back fácil e imediato. A inte- ratividade, o tamanho da tela, as ferramentas do computador, a individualização, entre outros, são aspectos que determinam mudanças nos formatos e linguagens desses novos programas e também determinam um novo modo de assistir televisão. Uma pesquisa desses novos formatos, linguagens e novas formas de se assistir televisão se tornam uma ferramenta fundamental para a formação de profissionais preparados que enten- dam os efeitos dessa nova mídia na sociedade e que possam produzir novos programas mais adaptados para essa convergência. Metodologia: A pesquisa consiste procurar por programas feitos exclusivamente para TVs na internet, assisti-los, analisar seus formatos e linguagens, seus níveis de interatividade e ob- servar quais as diferenças entre o programa produzido para a TV na internet e o programa produzido para televisão analógica. Resultados esperados: Descobrir a diferença de um programa produzido para as TVs na internet de um progra- ma feito para a televisão analógica e produzir um roteiro de programa exclusivo para internet levando em conta todos os pontos analisados e observados na pesquisa. Palavras-chaves: TV. Internet. Formatos. Linguagens. 51 O EMBATE DAS TECNOLOGIAS MÓVEIS NO ACESSO ÀS REDES SOCIAIS Carolina Segatto Vianna (UNESP) Antonio Marin Neto (INSTITUTO NOKIA) Edberto Ferneda (USP/UNESP) As formas de comunicação foram se modernizando e as informações passaram a ser trans- mitidas através da imprensa, dos meios de transporte, das telecomunicações, utilizando as mais diversas ferramentas, entre elas a Internet, os computadores, notebooks e dispositivos móveis. O avanço tecnológico pode ser observado no contexto do pós-guerra, e a partir de então, as tecnologias estão sempre em mutação, se transformando e atualizando a todo o momento, podendo ser consideradas imprevisíveis. É fato que a sociedade contemporânea depende cada vez mais de informação. E para tornar essa informação disponível para ser acessada de qual- quer lugar e a qualquer momento é fundamental o uso de tecnologias móveis. Os dispositivos móveis são tecnologias portáteis, facilmente transportadas em sua mão, no seu cinto, ou em uma mochila e com isso estão o tempo todo presente no cotidiano das pessoas. Uma obser- vação considerável, é que a maioria desses dispositivos, inclusive modelos mais simples e com menor custo financeiro, tem navegadores e acesso a Internet. É através do acesso a Internet que discute-se o aumento de acessos às Redes Sociais Virtuais pelos dispositivos móveis, inclusive com as fabricantes de celulares criando softwares móveis específicos para essas redes. Essas redes compreendem o Twitter, You Tube, Facebook, entre outras. A grande vantagem do uso de dispositivos móveis para acessar essas redes é a interação que o usuário pode ter a qualquer momento, em qualquer lugar, ou seja, a chamada mobilidade e para qualquer tipo de interação que deseja, seja ela profissional, pessoal, ou apenas como passatempo. As grandes empresas que focam a interação móvel aperfeiçoam-se cada vez mais, tornando disponível aplicativos exclusivos para celulares, PDAs, smarthphone, entre outros. Essas empresas também criam dispositivos que facilitem a mobilidade e o manuseio pelo usuário. Alguns estudiosos garantem que o futuro global está focado em tecnologias móveis, pois as estatísticas das empresas de telefonia móvel, bem como as agências nacionais de telecomunicações apontam o crescimento exponencial do consumo de celulares e acesso a tecnologia móvel, no Brasil, por exemplo, já são mais de 150 milhões de telefones celulares habilitados, de acordo com números da ANATEL. A principal idéia da tecnologia móvel é liberar o usuário das restrições de localização física, criando interações personalizadas, oferecendo serviços dedicados e específicos e que sejam de fácil manipulação. Ao que afeta a sociedade, pode-se destacar algumas características dessas Redes Sociais, tais como as classificações sociais feitas por usuários de diferentes classes sociais, de diferentes paises e com diferentes culturas e se acessadas pelos dispositivos móveis, o acesso 52 GT Cultura Digital permanente a Internet e a contribuição com cobertura de acontecimentos em tempo real. Palavras-chave: Tecnologias. Informação. Dispositivos móveis. Redes Sociais Virtuais. TELECENTROS E INCLUSÃO DIGITAL: RESULTADOS PARCIAIS SOBRE LEVANTAMENTOS DE PROJETOS INCLUSIVOS EM UBERLÂNDIA-MG Cindhi Vieira Belafonte Barros (UFU) Adriana Cristina Omena dos Santos (UFU) Antonio Claudio Moreira da Costa (UFU) O texto discute a influência das novas tecnologias, na transformação da sociedade para a “sociedade do conhecimento”, bem como suas implicações, que não ficam restritas à área tec- nológica, mas atingem também as áreas sociais, econômicas, culturais e principalmente educa- cionais, pois aborda o conhecimento e os desafios da educação nesta nova sociedade. Apresenta breve levantamento de projetos que visam a Inclusão Digital, presentes em Uberlândia- MG, advindos de iniciativa pública ou privada, com intuito de analisar a eficiência e o funcionamen- to destes programas inclusivos e traçar um perfil de seus visitantes, além de conhecer quais os usos que eles fazem das possibilidades de inclusão ao mundo digital. Palavras-chave: Telecentros. Sociedade da Informação. Inclusão Digital. Exclusão Digital. AUTORIA E PALAVRAS DE ORDEM NO DISCURSO COPYLEFT Clarissa Corrêa Henning (FEEVALE) As práticas da Cibercultura colocam em xeque a lógica emissor-receptor da Indústria Cul- tural e deslocam valores caros à mídia de massa (LEMOS, 2004). Estruturada sobre o projeto da Modernidade, a Indústria Cultural sofre a crise da Modernidade Líquida (BAUMAN, 2001). O copyleft emerge como um contraponto a uma das emblemáticas ferramentas da In- dústria Cultural: o copyright. Contudo, o discurso copyleft apresenta certas Palavras de Ordem (DELEUZE & GUATTARI, 2004), indicando a existência de processos de assujeitamento. Por outro lado, nele também transparece um caráter de Resistência à legitimidade do copyright. Essa pesquisa analisa reportagens, posts de blogueiros e também uma petição midialivrista que circula pela internet. A metodologia parte do conceito de discurso em Foucault (2005, 2007). As continuidades discursivas nos mostram sobre quais valores tal discurso se estrutura. Por 53 outro lado, as descontinuidades nos indicam que um discurso linear é rompido quando emer- gem idéias que correm para outra direção. A análise dos excertos evidencia que o caráter da Modernidade compõe os discursos contestadores da Cultura Livre (LESSIG, 2008). Marcas da inclusão, da liberdade e da solidariedade indicam que ele se acha imerso no regime de ver- dade inaugurado pela Revolução Francesa. As palavras de ordem do discurso copyleft também apresentam um evidente desejo de Reterritorialização (DELUEZE, 1998 e GOMES, 2003). Mas, ao enaltecer o estilhaçamento do sujeito como uma criativa linha de fuga e ao derrubar os limites que separam a ciência das artes, desloca caros valores de nossa sociedade. Além disso, a Cultura Livre viabiliza uma forma de mobilização. O modelo Rizomático da web instauroure- des de Resistência (FOUCAULT, 2007) em plena Sociedade de Controle (DELEUZE, 2006). A Resistência foge por todos os lados e desautoriza a legitimidade do Império (HARDT & NEGRI, 2006). Os canais alternativos de emissão possibilitados pela web 2.0 permitem uma multiplicidade que ultrapassa a hegemonia da mídia de massa. Ao deslocar o autor e apagar sua Rostilidade (DELEUZE, 1998, 2006), o que toma força são as intensidades que percorrem o indivíduo, os fluxos de idéias e devires que continuamente o atravessam e o (des)constrói. Daí a impossibilidade de uma identidade, de uma autoria una, de um rosto. Palavras-chave: Cibercultura. Autoria. Copyleft. Palavra de Ordem. Resistência. MODOS DE PRODUÇÃO DE CONTEÚDOS AUDIOVISUAIS PARA MULTIPLATAFORMA - UM ESTUDO PRELIMINAR Cristiana Freitas (UNESP) Este artigo trata do impacto das novas tecnologias de comunicação (TICs) no modo de produção de conteúdos audiovisuais formatados para a interatividade em multiplataforma. O cenário contemporâneo da comunicação proporcionado pelas novas TICs trouxeram elementos inovadores para a construção de conteúdos audiovisuais interativos. Esse cenário leva pesquisadores, criadores e realizadores a investigar sobre o modo de produção dos novos conteúdos audiovisuais multimídia. A convergência e integração das mídias digitais permitem conceber um mesmo conteúdo audiovisual para diversas plataformas como TV digital, internet mediada pelo computador e celular, separados ou para estes diferentes suportes simultaneamente (BARBOSA F°, CAS- TRO, 2008:89). Estes meios, contudo, apresentam características, usos e linguagens próprias que devem ser respeitadas na elaboração de um conteúdo, desde o tamanho da tela até as di- ferenças entre os meios coletivos e os individuais. De acordo com Vilches, “cada meio tem cri- térios próprios de pertinência e para semantizar suas linguagens; por sua vez, cada linguagem 54 GT Cultura Digital depende de um suporte específico, para se expressar” (VILCHES, 2003:244). Assim, ao invés de simplesmente transpor um programa formatado originalmente para televisão para a interface da internet ou a tela do celular, a exploração das propriedades de cada plataforma e da complementaridade de conteúdos entre elas pode abrir possibilidades narrati- vas que venham a prender a audiência à história - e consequentemente ao emissor -, seja onde ela estiver. Da mesma forma, o potencial narrativo dos novos meios, onde ambientes virtuais funcionam como extensões do mundo ficcional ou documental transmitido pela TV, permitem a conjugação e experimentação de várias linguagens, com a hibridização de gêneros e formatos narrativos, abrindo novas possibilidades de comunicação entre o emissor e a audiência. Não se trata apenas de assistir à TV pela internet, ou acessar a internet via TV, mas ex- plorar as possibilidades narrativas de cada meio, e integrá-las quando da construção de novos conteúdos. Faz-se necessário explorar narrativas que permitam aproveitar os recursos de cada mídia para desenvolver conteúdos audiovisuais convergentes, otimizando os recursos interati- vos oferecidos por cada mídia. Os modos de produção destes novos conteúdos audiovisuais interativos, contudo, encon- tram-se em fase de experimentação, sobretudo no que tange à TV digital, em fase de implan- tação no Brasil. A partir da análise da estrutura narrativa de um roteiro interativo, das características e modelos de produção experimentados em websites e games, e considerando o modo de pro- dução de um programa para televisão analógica, investigaremos as diversas etapas de produção necessárias para a formatação de um conteúdo audiovisual com vistas à interação da audiência com um programa para mídias digitais convergentes, como a TV digital, a internet mediada pelo computador e o celular. Com este estudo esperamos apresentar subsídios que orientem o planejamento da produ- ção de um programa audiovisual interativo para TV digital, internet mediada pelo computador e celular. Palavras-Chave: Produção audiovisual. Mídias digitais convergentes. TV digital. Conteúdo interativo. E-BAURU : NA ROTA PARA SE TORNAR UMA CIDADE DIGITAL. David José Françoso (PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU) Apresenta-se como objeto deste artigo, a análise dos projetos e iniciativas na área de tec- nologia da informação e comunicação, no período de 2005 à 2008, que colocaram a cidade de Bauru na rota para se tornar uma cidade digital. Nosso objetivo é demonstrar o processo de informatização desencadeado em 2005, na 55 Prefeitura Municipal de Bauru, e a sua importância para a construção de uma cidade digital, tendo a inovação tecnológica como mola propulsora dessas ações, proporcionando ao Muni- cípio condições favoráveis para o desenvolvimento de projetos para a implementação de ações eficientes em diversas áreas da administração pública, inclusive com a criação de mecanismos que contribuam para uma inclusão social e digital do cidadão. Como justificativa destacamos a possibilidade da publicação ou exposição de um artigo elaborado através de um estudo de caso real da cidade de Bauru, com vários projetos desenvol- vidos e implementados na área de tecnologia da informação e comunicação, com característi- cas de criação de uma cidade digital, o registro das dificuldades encontradas e a necessidade de discussão sobre o tema, frente a importância desses projetos e ações para a criação de ambiente favorável para se alcançar uma gestão pública eficiente. Nesse sentido, estaremos abordando o conceito e as principais características de uma ci- dade digital, assim como a sua importância na sociedade atual e os seus benefícios para a implantação de gestões públicas eficientes. Traremos também algumas inovações tecnológicas que estão acontecendo em alguns Municípios brasileiros e a experiência concreta da cidade de Bauru e seus projetos. Nossos resultados e conclusões sinalizam que o modelo de cidade digital ideal ainda está longe de ser alcançado nos Municípios brasileiros. Estaremos demonstrando que tem muita cidade disponibilizando acesso à Internet gratuito, como se isso bastasse para a inclusão social e digital do cidadão, e na maioria dos casos, sem ao menos pensar na implantação de uma gestão pública eficiente. E que a cidade digital deve se adaptar às necessidades do cidadão em seu ciclo completo no exercício de cidadania, compreendendo as necessidades de cada grupo social, oferecendo serviços de qualidade, fomentando a atividade econômica e dinamizando a vida pública. Políticas públicas criadas para a construção de uma cidade digital devem estar centradas e preocupadas com a qualidade de vida e da relação entre as comunidades. Veremos que a decisão de criar uma cidade digital não passa apenas pela captação de recur- sos e escolha tecnológica, mas também por um plano de sustentabilidade, que exige recursos para a manutenção da rede, dos equipamentos e uma política de inovação focada no conteúdo e nas ações de governo eletrônico. Palavras-chave: Cidade digital. Sociedade da informação. Gestão pública eficiente. Governo eletrônico. 56 GT Cultura Digital UM NOVO FORMATO, UMA NOVA LINGUAGEM: OS DESAFIOS DA PRODUÇÃO AUDIOVISUAL PARA TELEFONE CELULAR Doélio Vinícius Dionísio Bérgamo (UNESP) Elissa Schpallir Silva (UNESP) Objetivo geral: Analisar a demanda social e os indicadores de mercado, as características técnicas e os novos critérios de produção e de desenvolvimento de linguagem para conteúdo audiovisual para dispositivos móveis. Analisar os produtos disponíveis para consumo e levantar as mudanças conceituais, criativas e técnicas dos novos formatos para distribuição em celulares, smartphone, ipod, mp4, PDA,entre outros; apontar algumas das modificações feitas nos conteúdos e formatos audiovisuais da televisão, vídeo e cinema, para que possam ser veiculadas nas pequenas telas das novas mídias portáteis. Objetivo específico: Pesquisar tecnologia, gêneros, formatos, linguagens e logística