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Alan R. Panosso e Euclides B. Malheiros 
 
Departamento de Ciências Exatas 
FCAV / UNESP – campus de Jaboticabal 
TESTE QUI-QUADRADO PARA TABELAS DE CONTINGÊNCIA 
 
Pode-se ter a tabela de frequências ou todos os registros para então criar a tabela de 
frequencias. 
O teste mais usado é o Teste Qui-Quadrado, que tem a pressuposição de que as 
frequencias esperadas sejam ≥5. Se a pressuposição não for satisfeita usa-se o Teste 
Exato de Fisher (Teste não paramétrico) 
 
Teste Qui-quadrado: 
Sintaxe: 
chisq.test(x[, y])[$expected] 
onde: x – se x for a matriz da tabela de contingência; ou 
 x, y – se x e y são os registros (fatores) 
 $expected – para mostrar a tabela dos valores esperados, caso os fatores da tabela 
forem independentes. 
 
Exemplo 1 – Quando se tem a tabela de freqüências 
Em um experimento para testar se a ocorrência de uma determinada doença depende da 
espécie animal, obteve-se as frequências: 
Presença da doença Espécies Sim Não 
E1 25 90 
E2 180 230 
E3 2 25 
E4 4 8 
Fazer um teste de hipóteses para testar se a presença da doença independe ou não da 
espécie. 
 
> mx <- matrix(c(25,90,180,230,2,25,4,8), ncol=2, byrow=T) 
> mx 
 
> chisq.test(mx) 
> chisq.test(mx)$expected 
 
 
Teste Exato de Fisher 
Sintaxe: 
fisher.test(x[, y], [conf.level=1-alfa]) 
onde: x – se x for a matriz da tabela de contingência; ou 
 x, y – se x e y são os registros (fatores) 
 conf.level – para retornar o intervalo de confiança. 
 
Como a pressuposição para o teste qui-quadrado não fois satisfeita, analisamos os dados 
pelo Teste Exato de Fisher. 
 
> fisher.test(mx) 
 
Alan R. Panosso e Euclides B. Malheiros 
 
Departamento de Ciências Exatas 
FCAV / UNESP – campus de Jaboticabal 
 
Exemplo 2 – Quando se tem os registros. 
Visualize o arquivo folic.txt (disponível no site do curso). São dados de um experimento 
de reprodução animal em que cada folículo era classificado quanto ao Diâmetro (DF = 1 
- pequeno, 2 – médio e 3 – grande); Qualidade (QF = 1 – ruim, 2 – regular, 3 – bom) e 
qualidade do ovócito (QO = 1 – infértil, 2 – fértil). Salve-o na pasta GER e importe para 
o R. 
 
Testar se as variáveis são independentes duas a duas. 
 
> folic <- read.table("C://GER//folic.txt") 
> folic 
 
> v1<- as.factor(nome$V1); v1 
> v2<- as.factor(nome$V2); v2 
> v3<- as.factor(nome$V3); v3 
 
> table(v1,v2) 
> chisq.test(v1,v2) 
> chisq.test(v1,v2)$expected 
 
> table(v1,v3) 
> chisq.test(v1,v3) 
> chisq.test(v1,v3)$expected 
 
> table(v2,v3) 
> chisq.test(v2,v3) 
> chisq.test(v2,v3)$expected

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