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Relatorio do Ensino Fundamental.docx 1 (1)

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CENTRO UNIVERSITÁRIO 
INTERNACIONAL UNINTER
Silvana Parapinski, RU: 1151931, TURMA: fev./2018
ESTÁGIO SUPERVISIONADO – ENSINO FUNDAMENTAL
CURITIBA
2022
CENTRO UNIVERSITÁRIO
INTERNACIONAL UNINTER
Silvana Parapinski, RU 1151931, TURMA: fev.2018
		RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Relatório de Estágio Supervisionado Híbrido -Ensino da disciplina de Estágio Ensino Fundamental apresentado ao curso de licenciatura em Pedagogia do Centro Universitário Internacional – UNINTER.
 Orientadora: Dra. Gisele do Rocio Cordeiro.
 CURITIBA
 2022
 SUMÁRIO
 INTRODUÇÃO.............................................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO...........................................................................................4
3 Estado da Arte.....................................................................................................15
4 Texto sobre o documentário, análise Imagética..............................................18
Roteiro.....................................................................................................................18
Personagens...........................................................................................................19
Reflexão Interdisciplinares...................................................................................19
5	CARACTERIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS QUE ATUAM NA INSTITUIÇÃO ESTAGIADA............................................................................................................20
CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................................22
REFERÊNCIAS........................................................................................................23
1 INTRODUÇÃO
O presente estágio no Ensino Fundamental tem como objetivo ,desenvolver a prática em sala de aula ,para assim analisar e desenvolver o que foi estudado teoricamente ,o assunto escolhido está relacionado à pratica da leitura diária apanharemos questões relacionadas sobre a importância da leitura para a formação do leitor ,os objetivos desse tema e despertar o prazer pela leitura através de diversas estratégias ,incentivar o processo de leitura diária ,transformar a leitura ,utilizando diversos recursos disponíveis na nossa escola , despertar a imaginação ,compreender a importância da família e dos professores no processo da leitura, o tema escolhido e de suma importância para os estudantes ,hoje em dia é muito raro um aluno ter a iniciativa de pegar um livro para ler , na maioria das vezes necessita de incentivo para então adquirir o habito prazeroso pela leitura ,o público atingido no meu tema foram os alunos do 6º ano do Ensino Fundamental dentro da sala de aula ,o processo de estágio desenvolvido é constituído por diferentes etapas, todas devidamente articuladas e visando a complementação do processo pedagógico da docência. O texto é oriundo do estágio supervisionado Ensino Fundamental , realizado em uma instituição de ensino ,o Colégio Estadual Santa Cândida ensino Fundamental ,Médio e Profissional, localizado na Rua Theodoro Makiolka, em Curitiba -Pr, o mesmo teve início no período de 29/11/21 a 22/12/2021 totalizando 18 dias de estágio, com a duração de 100 horas, esse trabalho foi construído com base nos resultados obtidos através das observações, participações em reuniões pedagógicas e participação em sala de aula, visando quais as atividades que o mesmo desenvolve no ambiente escolar. O período estágio Curricular estabelece relação entre teoria e prática, bem como a oportunidade de conhecer e analisar a atuação do profissional, em sua ação pedagógica além de elaborar, executar e avaliar um projeto de intervenção pedagógica, que contribui para a formação do estudante de pedagogia. O estágio supervisionado na educação do ensino Fundamental consiste em um processo planejado, visando à integração entre conhecimento práticos e teóricos que complementam a formação acadêmica do estudante, mais do que um aprendizado, é uma oportunidade para que o estudante tenha uma experiência vivenciada na prática de como é o dia a dia em uma sala de aula. Os objetivos do Estágio Supervisionado é observar o cotidiano da escola e a turma estagiada, ou seja, refletir sobre o processo educacional e as possíveis soluções -problemas enfrentados no cotidiano escolar, buscando contextualizar a teoria estudada, ferramenta indispensável para formação acadêmica dos alunos e legalmente exigido. Contempla a construção do conhecimento integra a prática curricular, e auxilia na construção da identidade do novo profissional, preparando o para o mercado de trabalho.
 Os procedimentos metodológicos utilizados para a realização desse trabalho foram: pesquisa bibliográfica cuja finalidade é colocar o pesquisador em contato direto com a literatura escrita sobre o assunto pesquisado favorecendo o suporte teórico: documental na qual a coleta de dados está restrita a documentos e de campo assim denominado o local do acontecimento dos fatos. 
São muitas as características que tornam a importância, do estágio supervisionado obrigatório, entre elas têm a grade do curso de pedagogia que deve atender adequadamente a formação do pedagogo, para que ele possa desempenhar suas atividades com qualidade, a prática do estágio, articula um processo de aprendizagem indispensável para um profissional que deseja estar preparado para enfrentar o mercado de trabalho. Também há uma grande importância no avanço na qualidade do ensino para os futuros pedagogos que assume uma postura firme diante dos desafios de sua futura profissão, observando a escola não somente como um campo de estudo e aperfeiçoamento, mas um lugar onde se aprende.
O estágio é indispensável para uma boa formação do futuro pedagogo, pois é por meio dele que é possível ter contato com a realidade escolar e conhecimento do cotidiano da escola, está a oportunidade de assimilar a teoria e a prática baseado no princípio metodológico de que o desenvolvimento de competências profissionais implica em utilizar conhecimentos adquiridos, quer na vida profissional e pessoal. Sendo assim, o estágio constitui-se em importante instrumentos e de integração do aluno na realidade social, econômica e do trabalho em sua área profissional. 
2.DESENVOLVIMENTO
 Em meu período de estágio supervisionado observei inúmeras situações teóricas e práticas que o professor se expõe como mediador de conflitos no ambiente escolar, o educador e o mediador dos conhecimentos escolares, mas também é sua função mediar os conflitos sociais em sala de aula ,utilizando saberes adequados ele deve utilizar de um discurso democrático ,respeitando a cultura e a faixa etária de seus educandos, através do aprendizado são gerados conhecimentos amplos e históricos para que os alunos possam interpretar suas experiências e seus aprendizados na vida social.
 Segundo a revista Escola (2011), a influência que o educador tem sobre o educando acontece devido a muitos fatores, tendo em vista que vários deles são resvalos da cultura familiar dele, é o estímulo que os pais dão ao materialismo. O trabalho realizado em sala de aula e de suma importância, tem como propósito de vivenciar e entender a teoria e a prática, não havendo possibilidades de um agir sem o outro. Como menciona a Constituição Federal 1988 é direito de todos e dever do Estado sediar uma educação pública e de qualidade, que tem como objetivo o pleno desenvolvimento da pessoa humana. Sendo um direito assegurado pela CF 1998 e tendo como base legal para essa educação venha acontecer para LDB 1996 a lei que regulamenta o sistema de ensino do país, organiza asdiretrizes educação nacional níveis de ensino profissionais entre outros organiza a educação brasileira, baseando -se nos princípios Constitucionais. É importante destacar o que é afirmado na LDB 1996, no 2°art.que ¨A educação, dever da família e do estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho¨ (BRASIL,1996). Desta forma, a educação como dever da família e do estado que tem o propósito no engrandecimento da pessoa cidadã, o ensino fundamental é a segunda etapa da educação básica no nosso país, está entre a educação infantil e o ensino médio, atualmente, o ensino fundamental é composto de nove anos e compreende duas fases. A primeira fase corresponde do 1° ao 5°, e a segunda, do 6°ao 9° ano de ensino .Cada uma tem características distintas ,problemas e desafios a serem enfrentados na atualidade, o ensino fundamental é obrigatório e cabe às famílias garantir a frequência do aluno à escola a importância dessa etapa da educação básica relaciona-se à alfabetização e ao letramento dos alunos , bem como de modo geral , ao acesso às bases de matemática ,história ,geografia ,ciências ,arte e educação física, portanto ,tem um papel fundamental na constituição da cidadania plena dos sujeitos de nossa sociedade. É importante também destacar que o ensino fundamental durante muito tempo o único grau de ensino que a maioria da população tivesse acesso. O ensino fundamental conhecido como ensino primário já foi organizado com duração de 4(quatro) anos, conforme CF de 1934, a partir do ano 2004 começou a ser discutida a ampliação do Ensino Fundamental de 8 (oito) para 9 (nove) anos ,estratégia para alunos possam ter mais tempo no ambiente escolar .¨Ampliação do Ensino Fundamental para nove anos significa ,também, uma possibilidade de qualificação do ensino aprendizagem da Alfabetização e do letramento ,pois a criança terá mais tempo para se aprimorar desses conteúdo.¨ (BRASIL,2007 p.8) . Assim, os nove anos de obrigatoriedade do ensino fundamental podem contribuir para que uma grande parcela da população tenha acesso aos conhecimentos científicos, sistematizados e necessários à construção da cidadania. A esse respeito, destacamos:
 
 No ensino fundamental, o desafio para a expansão será 
 Bem menor que na educação infantil. Será preciso criar a 
 possibilidade de apenas 878.427 novas matrículas em re-
 lação a 2013. Isso significará um acréscimo da ordem de 4,5 
 bilhões, considerando o valor médio divulgado pelo Inep
 para os recursos financeiros aplicados por estudante do 
 EF de 5.049,00 em 2011, valor corrigido pelo IPCA 
 para janeiro de 2014 (INEP,2012). Considerou-se também 
 nesse caso, todas as novas matrículas no segmento 
 público. (Amaral, 2014, p.301)
 Na atualidade fala -se muito sobre o ensino, podemos citar o método Paulo Freire é uma proposta de alfabetização, baseada na pesquisa das linguagens e palavras geradoras de uma comunidade, o método é constituído também por etapas de investigação, tematização e problematização. Paulo Freire desenvolveu seu método de alfabetização para jovens e adultos, o qual obteve resultados significativos em um pequeno espaço de tempo. 
Segundo Paulo Freire (1997), nos articula que educação e pedagogia dizem a respeito à formação cultural o trabalho pedagógico precisa favorecer a experiência com o conhecimento cientifico e com a cultura ,entendida tanto na sua dimensão de produção nas relações sociais cotidianas e na produção historicamente acumulada ,presente na literatura ,na música ,na dança, no teatro, no cinema , na produção artística ,histórica e cultural que se encontra na sociedade .A forma de educar de Freire como exemplo, que se embasa na ( citação dele que educava as pessoas com o mundo a sua volta), essa prática atribuída por Paulo Freire e ensinada no processo de formação dos professores ,é uma experiência relatada pelo mesmo ,que transmite aprendizado ,sendo usada até mesmo na prática de alguns docentes na área . Após a fase da educação primitiva ,sucede a educação oriental que segundo Saviani (2015) tem como principal característica a preocupação na preservação reprodução do passado mediante a supressão da individualidade ,onde surge nesse contexto a escrita centrada no condomínio da linguagem e da literatura ,surgindo assim as cidades ,os estados e as organizações políticas ,essa educação tinha como objetivo transmitir ensinamentos adquirindo com as experiências já vividas, desenvolvendo uma forma de reprodução do passado.
Sucessiva a educação oriental, veio a educação grega que segundo Moacir Flores (2006), objetivava o desenvolvimento individual de cada indivíduo, um grande educador que pode concretizar afirmação dada e o filosofo da época Sócrates, quando investigava ¨conhece-te a ti mesmo¨, pois acreditava que só com autoconhecimento, sobre si conseguiria compreender o mundo a sua volta. Sócrates trabalhava conhecimentos de si próprio, como forma de aquisição de conhecimento conceituando a liberdade política e moral, ouve sucessores que embasavam na mesma linha do conhecimento, sendo eles Platão e Aristóteles. Percebe -se que a educação grega contribuiu com a educação no que se refere desenvolvimento intelectual e racional. A discussão a respeito do ensino Fundamental não é recente , e consiste nas controvérsias da história da política e educação ,onde esteve e ainda está vinculada a interesses econômicos e políticos mundial e esse vínculo é perceptível em inúmeros momentos da história da educação como por exemplo o acordo de Punta Del este e Santiago (conferência de Punta Del ,ocorrido em 1961,conferência de Santiago ,ocorrida em 1962),onde o governo brasileiro se comprometeu a ampliar a oferta da educação obrigatória (ensino primário) para seis anos duração até o ano 1970. 
Segundo (Saviani 1999, p 21) a nova conjuntura educacional carecia de remodelamentos, o que impulsionava modificações nas leis que norteavam a educação, porém o governo da época não estabeleceu necessidades de edição por inteiro da lei de diretrizes educacional com isso nota-se que tratava de garantir procedimento e avanços sociais, como um instrumento para dinamizar a própria ordem.
Para Young (1971-2000), o currículo deve ser entendido com o propósito em si mesmo, que é o desenvolvimento intelectual dos alunos. E tal desenvolvimento é baseado em conceitos e não em habilidades, explica que os conteúdos são importantes, por meio desses é possível formar conceitos. O ensino Fundamental é o ciclo mais longo da Educação básica, esta etapa de escolarização compreende a fase do 1º ao 9° ano e atende crianças dos seis aos quatorze anos de idade, o objetivo principal dessa etapa escolar é a formação básica do cidadão ,como foco principalmente no desenvolvimento intelectual e social do aluno .Por ser o mais longo período de convívio escolar ,o Ensino Fundamental é organizado em duas fases :Anos Iniciais e Anos Finais ,as práticas pedagógicas desse segmento ,além de estarem de acordo com variações de faixa etária ,precisam considerar a transição entre etapas importantes da Educação Básica :a Educação Infantil e o Ensino Médio .No ensino Fundamental que se inicia a formação da personalidade do indivíduo ,nesta faixa etária também a criança tem facilidade sobremaneira em assimilar conteúdos e informações e ativa os conhecimentos sistemáticos dos capacidades ,habilidades e atitudes necessárias a aprendizagem ,no intuito é queo ensino e a implementação dos conceitos de cidadania estejam vinculados na vida do brasileiro desde do início da vida estudantil ,cabe aos estados e a coordenação das atividades de ensino com a cooperação dos municípios .
O Ensino Fundamental de nove ,e o principal 1° ano que se inicia no processo de alfabetização ,assimilação de conteúdos que deverá se estender até o 3° ano da escolaridade ,quando todos os alunos devem ter desenvolvimento um conjunto de conhecimentos e habilidades intelectuais que consideras fundamentais para a aprendizagem e o desenvolvimento da alfabetização e letramento a escola democrática deve ser com aspectos de vigorar o mecanismos de gestão interna democrata onde se faça presente a participação conjunta da direção ,dos professores e pais . Segundo Isabel Solé, o modo de construção lento e progressivo da leitura, que requer uma intervenção docente respeitosa e adequada, está vinculado a alguns princípios norteadores, a saber: “Aprender a ler significa aprender a encontrar sentido e interesse na leitura. Significa aprender a se considerar competente para a realização das tarefas de leitura e a sentir a experiência emocional gratificante da aprendizagem” (Solé,1998, p.172).
2.2.1 Ensino de ciências e Alfabetização científica nos anos iniciais
 A importância do ensino de Ciências é reconhecida por pesquisadores da área em todo mundo, havendo uma convergência de opiniões quanto aos seus objetivos, tendo em vista as inúmeras inter-relações que o ser humano mantém com o ambiente e vice-versa e as demandas que isso gera para a formação dos sujeitos. 
Fracalanza (1986) afirma que o ensino de Ciências além de permitir o aprendizado dos conceitos básicos das ciências naturais ,conhecimentos ,experiencias e habilidades inerentes a esta matéria, e da aplicação dos princípios aprendidos a situações praticas ,deve desenvolver o pensamento lógico e a vivência de momentos de investigação ,convergindo para o desenvolvimento das capacidades de observação ,reflexão ,criação ,formação de valores ,julgamento ,comunicação ,convívio ,cooperação ,decisão e ação .Todavia ,o ensino de ciências praticado nas escolas ,de modo geral ,tem sido descontextualizado ,pautado em exercícios e problemas que não exigem a compreensão dos conceitos trabalhados (SANTOS,2007). Utiliza -se de uma “linguagem esotérica”, contribuindo para a “construção de outro mundo -o mundo das ciências -que tem suas próprias palavras para explicá-lo, distinto do mundo em que vivemos, dos acontecimentos cotidianos e da linguagem coloquial.” Dessa maneira, ao invés de contribuir para ampliar as possibilidades de acesso à ciência, a escola acaba mais escondendo, do que ensinando novas possibilidades de entender o mundo (LOPES; DULAC,2007, p.43).
 É assim que para Lopes e Dulac (2007, p.44) “[...]aprende -se respeitar a ciência e sua linguagem. Isto significa aprender ciência (?), isto talvez a escola tenha ficado devendo. Na opinião de Driver et al. (1999) a aprendizagem das ciências envolve inserir o aluno em um mundo de significados novos. Implica em iniciá-lo em um mundo diferente de pensar, ver e explicar o mundo -o modo científico – e de familiarizá-lo com uma linguagem diferente daquela utilizada no cotidiano.
Delizoicov, Angotti e Pernambuco (2009, p.34), alertam para o fato de que “o trabalho docente precisa ser direcionado para a sua apropriação crítica pelos alunos, de modo que efetivamente se incorpore no universo das representações sociais e se constitua como cultura”, emerge assim, segundo autores a necessidade de que a ação docente busque construir o entendimento de que o processo e produção do conhecimento que caracteriza a ciência e a tecnologia constitui uma atividade humana.
Auler (2007) indica que a educação em ciências, deve contemplar como ponto de partida para o processo de ensino e aprendizagem, a realidade social dos alunos e que o trabalho pedagógico longe de constituir uma espécie de preparação para o futuro, se efetive como formação capaz de fornecer subsídios para um pensar e agir com autonomia e responsabilidade no espaço atualizado. Nessa perspectiva, segundo Carvalho et al. (1998) a escola, aparece como espaço privilegiado de construção de conhecimentos, capaz de contribuir ,desde a etapa inicial da escolaridade ,para ampliar o conhecimento público da ciência, discute -se a necessidade ,não só de buscar novas abordagens para o ensino de ciências ,mas também de estimular os docentes a refletirem sobre concepções que possuem sobre a educação e sobre a ciência e a tecnologia, os conhecimentos pedagógicos adquiridos e pensar sobre o que e como devemos melhorar, nosso objetivo e constante processo de aperfeiçoamento e constante até chegar ao patamar aceitável . As atividades investigativas nas quais o professor assegura um espaço rico em interações, constituem tarefas que contribuem para inserir o aluno numa nova prática de discurso, auxiliando -o a socializar com o mundo científico (LIMA; MAUÉS ,2006; ROSA; DRUM,2007). 
Conforme os autores ,na fase inicial de escolarização ,o importante é que a criança tenha oportunidades de envolver -se em situações investigativas, de experimentar ,testar hipóteses ,questionar ,expor suas ideias e confrontá-las com as de outros, nesse sentido ,o papel do professor é propiciar um espaço favorável à descoberta ,à pergunta ,à investigação cientifica, instigando os alunos a levantar suposições e construir conceitos sobre os fenômenos naturais ,os seres vivos e as inter-relações entre o ser humano ,meio ambiente e as tecnologias, o ensino requer que o professor assuma o seu papel de mediador entre o conhecimento cientifico e os alunos ,consolidando sua prática na relação dialógica, na valorização dos saberes prévios dos alunos e na busca constante entre o conteúdo escolar e o cotidiano dos alunos. Pesquisas revelam que muitos docentes em decorrência de uma formação precária, apresentam dificuldades em propiciar em ambiente desafiador, favorável à construção de conhecimentos (ROSA; PEREZ; DRUM,2007; RAMOS; ROSA,2008). Muitos se sentem inseguros para desenvolver um trabalho sistemático com as crianças, sobretudo no que se refere ao conteúdo da área física ou abordagens que envolvem a experimentação.
Rosa, Perez e Drum (2007) realizaram uma pesquisa com professores que atuam nos anos iniciais do Ensino Fundamental, com objetivo de identificar a presença de conteúdos da área de física nessa etapa da escolarização, entre outros aspectos, os pesquisadores verificaram a ausência de atividades experimentais, a dificuldades em que os professores se deparam em relação ao conteúdo. Além disso, “é bastante comum o professor trabalhar com a leitura de textos que oferecem respostas prontas e correspondência direta com as perguntas dos questionários apresentados após o texto.” Essa prática traz consequências, como distanciamento entre a vida social dos alunos e os conteúdos escolares, uma vez que esse tipo de trabalho não leva em consideração a realidade do aluno, nem seus conhecimentos prévios, não propicia o questionamento e a reflexão e “[...] faz com que as aulas de ciência, na escola, acabem sendo administradas com um pouco mais de regularidade, após os alunos estarem conseguindo ler e escrever”.
Conforme destacam os Parâmetros Curriculares Nacionais Das Ciencias Naturais (BRASIL,1997) o ensino de Ciências somente foi constituído com caráter obrigatório nas oito series do primeiro grau, a partir da Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional -Lei 5.692, de 11 de agosto de 1971(BRASIL,1971). Neste sentido, a ampliação das pesquisas, dos objetivos e das metodologias desta área foram acompanhadas do reconhecimento da necessária democratização do conhecimento científico.
Considerando os desafios e limitações em torno da educação em ciências nos anos iniciais ,o presente trabalho passa para os próximos itens, a discutir e apresentar uma abordagem metodológica em que se articulam pressupostos freirianos ,mais especificamente os três momentos pedagógicos ,com a proposta da alfabetizaçãocientifica ,como uma alternativa que pode contribuir para uma pratica dialógica e integrada ,condizente com as necessidades formativas dos alunos que frequentam os anos inicias do Ensino Fundamental.
2.2.3 - MOMENTOS PEDAGÓGICOS
 Os três momentos pedagógicos dizem a respeito à problematização inicial, organização do conhecimento e aplicação do conhecimento.
 A problematização inicial é um momento de fundamental importância ,tanto par ao professor como para o aluno, ao organizar as informações e explicações que estariam sendo apresentadas ,os professores passariam a apreendê-las ,entende-las e organizá-las ,como um conhecimento proveniente do senso comum e as experiencias vividas ,para então problematiza-las ,o reconhecimento dos conhecimentos e interpretes do aluno têm como finalidade “promover um distanciamento crítico ,para então aplica-lo em várias outras situações também ,do cotidiano ,procurando as suas possíveis consistências ,contradições, limitações” (DELIZOICOV,1991,p .183).
 Durante a organização do conhecimento -os conhecimentos científicos inicialmente identificados e planejados serão sistematicamente estudados ,sob a orientação do professor ,para que o aluno possa compreender os conceitos ,definições e relações que o conhecimento cientifico comporta ,nesse momento ganha destaque a ação do professor ,que poderá desenvolver várias atividades .O terceiro momento ,aplicação do conhecimento ,o conhecimento sistematizado que vem sendo compreendido e incorporado pelo aluno, que passa a ser utilizado para “analisar e interpretar tanto as situações iniciais que determinam o seu estudo, como em outras situações que não estejam diretamente ligadas ao motivo inicial ,mas que são explicadas pelo mesmo conhecimento”.(DELIZOICOV; ANGOTTI ,1990,p.55).
2.2.4 PROPOSTA METODOLÓLICA 
 De acordo com as suposições, de proposta metodológica proporcionada a seguir é estruturada a partir dos três momentos pedagógicos e procura colocar os alunos a frente de questões que envolvem a ciência, tecnologia e a sociedade. Nesse contexto, o tema “ Reciclagem do lixo ” foi escolhido para demostrar uma proposta destinada aos alunos do 6º ano do Ensino Fundamental, o tema reciclagem ,como abordar o assunto em diferentes áreas do conhecimento e conscientizar a nova geração sobre a destinação do lixo, um dos mais graves problemas ambientais da atualidade brasileira, esse tema além de favorecer uma abordagem contextualizada e potencialmente rica em possibilidades de articulação entre os conhecimentos de diversas áreas, a escola como instituição formadora tem a responsabilidade de promover aquisição de conhecimentos ,a reciclagem depende de alguns fatores para conquistar uma estrutura sólida e efetiva, que passa pela cadeia do descarte correto até a coleta e triagem desses itens.
 
 PLANO DE AULA
 DISCIPLINA: Ciências 
 PROFESSORA: Cristiane 
 SÉRIE: 6º ano do Ensino Fundamental
 CARGA HORARIA :2 horas/aula (90min)
 HORÁRIO: 08H00- 9h30min
 - RECICLANDO O LIXO
CONTEÚDO
- Natureza e sociedade;
-Lixo;
 OBJETIVO
 
-Conscientizar os alunos que todo e qualquer ser humano é um produtor de lixo;
-Identificar os tipos de lixo produzidos;
-Diferenciar os tipos de lixo produzidos;
-Despertar o interesse dos alunos para a reciclagem;
-Reconhecer a importância da reciclagem seletiva do lixo para o meio ambiente.
2.2.5 DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO
 Nesta proposta, o trabalho será iniciado com as seguintes questões para discussão coletiva: 
-Iniciar a aula perguntando se os alunos sabem: O que é lixo? O que é reciclar? Para onde vai o lixo? Quem coleta o lixo? Como podemos reduzir o consumo? Qual o lixo produzido na minha escola e como fazer a reciclagem correta? Será que podemos reciclar tudo que encontramos no lixo?
-Explicar a importância da reciclagem do lixo para o meio ambiente.
-Assistir o vídeo “Os impactos do lixo na natureza. A reciclagem como uma solução”.
-Apresentar os materiais que podem ser reciclados.
-Explicar que para facilitar a separação dos materiais recicláveis são usados latões com cores diferentes;
-Elaborar cartazes, contendo o tempo de decomposição de alguns produtos que fazem parte do dia a dia das pessoas, tais como:
-Papel: de 3 a 6 meses
-Pano: de 6 meses a 1 ano Chiclete: 5 anos 
-Plástico: mais de 100 anos Borracha: tempo indeterminado
-Vidro: 1 milhão de anos.
-Propor aos alunos que tragam diferentes materiais recicláveis para construírem um objeto e / ou um brinquedo.
AVALIAÇÃO
A avaliação será feita através das observações e registro, será observado o desenvolvimento dos alunos durante cada momento da atividade, incluindo participação nas atividades e discussões, interesse e criação, as respostas dos alunos são registradas por meio de um esquema, elaborado coletivamente, para que ao final do trabalho os alunos e professores possam retomá-lo e compará-lo com os novos posicionamentos e conhecimentos adquiridos.
1. 
1. 
2. 
2.2.6 Estado da Arte 
 	 Após várias pesquisas e estudos foi nítida a falta de leitura e interpretação de texto de alunos, a falta de interesse em participar, consequentemente percebe que vários autores abordam o tema da leitura, para a sala de aula. Antes da análise reflexiva das atividades proporcionadas pelo estágio supervisionado faz-se necessário abordar temas como local onde o processo de aprendizagem se desenvolve, características físicas da instituição de ensino, assim instituição.
2.2.7 FICHA DE ANÁLISE DO DOCUMENTÁRIO
	Documentário: 
 Quando sinto que já sei 
	Título Original: 
 Quando sinto que já sei 
	ANO:
2014
	PAÍS: Brasil
	IDIOMA: Brasileiro 
	Duração: 78 min
	Gênero: 
 Documentário
	Cor: 
Colorido 
	Idade recomendada: Todas as Idades
	Palavras-chave: 
 Autonomia-Educação-Inovação-Ludicidade-Metodologias, Valores.
	Direção: 
 Vekante Educação e Cultura 
	Produção: 
Anderson Lima, Antônio Lovato e Raul Perez. 
	Elenco Principal: 
 A obra reúne depoimentos pais, alunos, professores e profissionais de diversas áreas sobre a necessidade de mudanças no tradicional modelo de escola. 
	Informações de Produção[footnoteRef:1]: [1: Informações de produção: são informações como locações, custos de produção, adaptações de livros, entre outras e que possibilitam ao professor contextualizar o uso da obra. Essas informações também podem estabelecer ações interdisciplinares com outras áreas;] 
O documentário partiu de uma necessidade de mudar a educação que encontramos atualmente em nosso país. Ela está sendo muito ¨retrógada¨ para os alunos dessa nova geração. O professor pode contextualizar o uso da obra de maneira benéfica na sua vida e na sua profissão, são lições para advertimos que a educação pode e deve mudar, a escola pode ser um lugar prazeroso, mais alegre e agradável, porém precisa ser mais aberta ao diálogo com as outras estâncias, trabalhar a interdisciplinaridade. 
	Restrições: Livre para todos os públicos.
	Sinopse:A proposta do documentário Quando Sinto Já Sei é levantar uma discussão sobre o atual momento da educação no Brasil. Carteiras enfileiradas, aulas de 50 minutos, provas, sinal de fábrica para indicar o intervalo, grades curriculares, conhecimento dividido em diferentes caixas. As escolas, como são hoje, oferecem os recursos necessários para que uma criança se desenvolva ou a transformam em um robô com habilidades técnicas, mas sem senso crítico? O projeto surgiu da nossa percepção de que valores importantes da formação humana estão sendo deixados fora da sala de aula, decidimos explorar novas maneiras de aprender que estão surgindo e se consolidando pelo Brasil, baseados na participação e na autonomia de cada pequeno ser humano, mostrar o quanto a educação evoluiu desde os primórdios da humanidade, mas que se estagnou de uma forma que não está acompanhando as necessidades dos alunos da nova geração tecnológica. No documentário estão evidentes propostas de escolas alternativas espalhadas pelo país, nessas escolas há o resgate de valores que estão sendo deixados de lado. Nelas estão presentes novas formas de ensino aprendizagem, que não seguem à risca a método tradicional. Ideias que transformam os alunos em agentes ativos, que possuem a liberdade de escolha de conteúdos e de formas de aprender, valorizando o tempo de cada um. No decorrer do documentário há depoimentos de pais, alunos, professores e demais envolvidos no corpo escolar, falando a respeito da forma de educação nas escolas em que são integrantes e de como a escola inovadora está contribuindo para a formação de cidadão mais autônomos, autoconfiantes e inteligentes emocionalmente, diante desta realidade , a escola tem o dever de formar pessoas para enfrentar problemas do qual ocorre no seu dia a dia ,os professores não estão preparando o ser humano , pois nesse modelo atual, somos seres passivos, que só recebem a informação , mas que não tem atitudes por isso, é preciso reaprender a ver, a ouvir e apensar. 
	Conteúdos Explícitos[footnoteRef:2]: [2: Conteúdos explícitos: são aqueles conteúdos que a narrativa apresenta de forma clara e direta, ou seja, que o aluno identifica sem dificuldades. Podem representar um desdobramento do Assunto;] 
Decadência da educação tradicional atualmente. Reflexões a cerca de novas possibilidades para a educação, a autonomia e a participação ativa dos alunos no processo de ensino aprendizagem. O documentário mostra alternativas inovadoras no qual o ensino aprendizagem está sendo ensinada de maneira qualitativa, a autonomia e trabalho em equipe está evidente, quebrando o padrão passivo da educação tradicional favorecendo o crescimento afetivo, social e cognitivo.
	Conteúdos Implícitos[footnoteRef:3]: [3: Conteúdos implícitos: são aqueles que de alguma forma podem ser subentendidos na narrativa. Não ocupam uma cena principal, porém fazem parte, implicitamente, da história. Podem surgir em diálogos, ações, figurinos, cenários, músicas ou outras f
ormas.] 
Difícil desde alcançar novidades por parte de professores que muitas vezes se tornam pacíficos ou até mesmo não tem o apoio da escola para realizar atividades ou aulas diferenciadas. 
	Interdisciplinaridade com outras áreas[footnoteRef:4]: [4: Interdisciplinaridade com outras áreas: relaciona as áreas que podem estabelecer diálogos com a área principal. A interdisciplinaridade ocorre ou, pode ser proposta, a partir da área de formação do professor que propõe a utilização do documentário.] 
 Todas as áreas da educação são favorecidas com as reflexões apresentadas no documentário. É fundamental que todos os envolvidos da escola trabalhem de maneira interdisciplinar, essa união fará que tenham resultados positivos, se todos os envolvidos embaraçarem um planejamento e um único objetivo e se empenhar teremos resultados filantrópicos.
	Observações: 
 Apresenta uma perspectiva excelente para o ensino brasileiro, merecendo mais atenção dos gestores responsáveis por esse setor, uma vez que as medidas relatadas poderiam contribuir para a melhoria estudantil, seja pelo fato de tornar o ensino mais atrativo e assim diminuir a evasão, como pela formação mais integral e cidadã. Com relação aos aspectos técnicos o documentário conta com imagens descritivas das instituições apresentadas, intercalando os relatos de experiência de alunos e profissionais, o que impede a discussão fique exaustiva. No entanto, conta com poucos recursos musicais e ilustrativos, o que poderia tornar mais atrativo ao espectador. Observei dois pontos principais sobre o documentário: as estruturas físicas das escolas retratadas são relativamente muito simples, ou seja, não é preciso muito investimento financeiro para colocá-las na prática. Além disso é nítida a paixão e o entusiasmo dos professores e coordenadores entrevistados. Percebe-se o quanto eles acreditam na importância do que fazem.
 
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2.2.8 Texto sobre o documentário, análise Imagética 
 O documentário “Quando sinto que já sei”, da despertar filmes, aborda essas questões pensando principalmente em um ambiente de aprendizagem: a escola, embora não seja o único local onde a criança aprende sobre o mundo, ela é um importante espaço educacional, no qual os estudantes passam boa parte de seu dia. Assim é necessário questioná-la e refletir sobre suas práticas, e possível que a educação escolar ocorra de várias maneiras e não só de forma como estamos habituar-se.
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 Contexto
 A fim de explorar essas novas maneiras de aprender que estão surgindo e se consolidando pelo Brasil, nasceu o documentário independente :Quando sinto que já sei. O filme percorreu o país mostrando diversos projetos com propostas educacionais na participação e na autonomia de cada ser humano.
 Roteiro
 A introdução do documentário mostra escolas que se abriram para as comunidades e mexeram com a organização industrial que domina o ensino brasileiro: O professor lê, o aluno cópia ,vem a prova e...pronto .Depoimentos marcantes aparecem a todo o momento ,como o educador e antropólogo Tião Rocha ,do Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento ,em Curvelo ,Minas Gerais ,que compara o modelo tradicional a um ¨serviço militar obrigatório¨ a partir dos seis anos de idade ,¨A criança não precisa sofrer para apender, diz . Também são acompanhadas experiências como a criação da ¨República de Estudantes ¨na Escola Municipal Campos Sales, em Heliópolis, a maior comunidade cidade de São Paulo. Seja nas escolas de ciências no Rio Grande do Norte e na Bahia fundadas pelo neurocientista Miguel Nicolelis, na Escola Municipal André Urani, no Rio de Janeiro, que recebeu o GENTE (Ginásio Experimental de Novas Tecnologias) ou nas outras que se abriram a experimentação, o resultado é estampado no rosto de cada criança, pai e professor. E ¨Quando Sinto que já sei ¨coloca todos como atores principais desta mudança
 Ambiente/Espaço
 O documentário explora diferentes localidades do território nacional a fim de analisar alternativas ao sistema convencional de ensino e explicitar a possibilidade do fazer diferente na educação. Na cidade de Cotia, no Estado de São Paulo, observamos a existência do ¨Projeto Âncora¨ que nasce com a iniciativa de assistência social ganhando, em 2012 o título de escola de Ensino Fundamental que atua em período integral. No estado do Rio de Janeiro, na própria capital vemos a Escola Municipal André Urani que conta com Ginásio Experimental de Novas Tecnologias Educacionais (GENTE).O documentário exibe a comunidade da Rocinha, localizada na zona Sul foi a primeira a receber o projeto GENTE a partir de uma parceria fechada entre secretaria Municipal de Educação. Outra instituição exibida pelo documentário é a EMEF Campos Salles na cidade de São Paulo, escola pública conta com mais de mil estudantes matriculados, o documentário também nos leva até o Rio de Grande do Norte, onde existe a escola Alfredo J. Monte Verde que, na realidade, é um projeto do Instituto de Neurociência Edmond e Lily Safra, idealizado por Miguel Nicodelis e Dora Montenegro. A produção do documentário ¨Quando Sinto que Já Sei ¨, mostram ambientes escolares que possuem como perspectiva central de valorização, com relação aos aspectos técnicos o documentário conta com imagens descritivas das instituições apresentadas, intercalando os relatos de experiência de alunos e profissionais, o que impede que a discussão fique exaustiva.
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 Personagens
 O documentário, resultado um projeto de mais de três anos dos diretores Antonio Lovato, Raul Perez e Anderson Lima, narra a história de diversos personagens -entre educadores, estudantes, pais e gestores -de projetos como o Âncora, em Cotia (SP), e o Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento (CPCD), em Curvelo (MG). Em comum, a vontade de romper com o modelo tradicional escola.
 
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 Reflexão Interdisciplinares
 As relações interdisciplinares entre os campos do conhecimento da educação inclusiva com as tecnologias digitais informatizadas são mais que necessárias são essenciais. As tecnologias de informação e comunicação (TIC) são promissoras para a execução de uma educação compreensiva, por causa de seus resultados praticamente precisos na construção de probabilidades pedagógicas, Educação Especial e tecnologia agrupadas a construção de conhecimento e conteúdos curriculares é fundamental especialmente quando o público-alvo são pessoas com necessidades especiais. 
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 Relações com sua formação acadêmica - pedagógica
 O documentário traz uma reflexão acerca do Sistema Educacional Brasileiro atual, um olhar sobre o sistema de avaliação, sistema de ensino, de se relacionar com o conhecimento. O documentário é uma crítica forte sobre a relação de ensino aprendizagem, que na maioria dos colégios que adotam o sistema educacional Brasileiro têm.
3 CARACTERIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS QUE ATUAM NA INSTITUIÇÃO ESTAGIADA
O colégio Estadual Santa Cândida, dirigido pelas Irmãs Franciscanas da Sagrada Família de Maria, fundamenta seus princípios educacionais nos valores do Evangelho e no sentido de concretizar os anseios do fundador da Congregação Religiosa, Arcebispo D. Zygmunt Felinski, que preconiza que todos os envolvidos no processo educacional devem sentir -se membros da comunidade das Irmãs. 
Educar para a humanização e a personalização, abrindo espaço, onde a Boa Nova (Evangelho) possa ser ouvida, possibilitando que aconteça em cada educando o Projeto do Criador a fim de que, assumindo a realidade, viva dignamente sua identidade ao filho de Deus. Educar para a justiça, permitindo que nosso colégio se desenvolva a consciência crítica, própria da verdadeira educação, procurando regenerar permanentemente os princípios culturais e normas de integração social que possibilitem a criação de uma nova sociedade participativa e fraterna. A escola foi fundada no dia 1°de julho de 1912, a pedido do Padre Leon Niebieszanski, Vigário responsável da Paróquia Santa Cândida, que procurou atender as necessidades dos moradores do bairro, conseguindo a vinda das primeiras religiosas da Congregação Das Irmãs Franciscanas Da Sagrada Família De Maria, que foram as fundadoras do Colégio Santa Cândida: Irmãs Ludovica Babula e Ana Kornovski. No início a escola funcionava numa pequena casa de madeira com a denominação de Colégio Santa Cândida, este nome originou-se em homenagem a imagem da Santa Cândida que foi doada pelo Governo Imperial em Portugal no ano de 1877 e que ainda hoje encontra -se na Igreja Paroquial, em 1922, com o auxílio dos moradores, foi construído um prédio de alvenaria com duas salas amplas e moradia das Irmãs conhecido como casarão. Tombado como patrimônio histórico do bairro Santa Cândida, em agosto de 1998 foi iniciada a restauração do casarão, a cargo das Imãs Da Sagrada Família e apoio da APM do Colégio, preservando assim a memória histórica do bairro. Hoje, o casarão é utilizado para cursos de Informática e Idiomas, uma ampla sala de Vídeo, uma sala de Educação Artística e outra de Ensino Religioso, e um pequeno museu, onde permanece vivo o passado de nossa escola.
Em 27 de outubro de 1963 foi inaugurado o novo prédio de alvenaria com 3 salas, secretaria e biblioteca, onde atualmente residem as Irmãs. Até o momento a escola funcionava apenas de 1° a 4° series e com o advento da Lei 5692,em 1973, teve início também o ensino de 5° a 8°séries ,sendo necessário funcionar em três turnos ,por causa da grande demanda, no início a escola era particular e com o passar dos anos ,foi estadualizada para a clientela mais carente ,que foi crescendo de ano a ano e, para que tudo fosse possível ,foi necessário fazer ao Estado , a doação do terreno onde foi construída a atual escola . A Mitra Arquidiocesana de Curitiba fez doação, porém manteve a Direção da escola para as Irmãs, constando na escritura do terreno onde uma cláusula desta garantia que foi aceita pelo estado, razão pela qual não se faz eleição de Diretor em nosso estabelecimento. Em 1977 foi inaugurado o prédio novo com dois pavilhões :o pavilhão das oitos salas e o pavilhão da administração, com passar do tempo e com o aumento da demanda foram sendo construídos mais pavilhões, totalizando hoje 6 pavilhões. Em 1994 foi implantado o 2° grau: um sonho da comunidade local, em 1997, em parceria APMF/FUNDEPAR, foi realizado mais um sonho: Cancha de Esportes e foi implantado e melhorado o laboratório de física, química e biologia. Em 1998, foram iniciadas as aulas de informática em um pequeno laboratório, conseguido pela FUNDEPAR, neste mesmo ano, com verba do PROEM, foram construídas amplas instalações para mais um laboratório de informática e biblioteca, também em 1998 no mês de agosto foi iniciada a restauração do casarão, preservando assim a memória histórica de Santa Cândida. Em julho de 2002, data em que o Santa Cândida comemorou seus brilhantes 90 anos de existência e do trabalho junto a comunidade. O colégio compõe-se de 8 blocos, intercalados por áreas verdes, com jardins, flores, árvores e grama o que confere uma singular beleza ao espaço físico. Bloco I (administrativo): sala da direção, uma sala da secretaria, quatro salas de coordenação, uma sala da APMF, uma sala de professores, uma sala para hora -atividade (equipada com livros, revistas, computadores, tv pendrive e impressora, dois banheiros (um masculino e um feminino) e um depósito, anexo a este pavilhão foi construída uma sala para o grêmio estudantil. Bloco II: oito salas, dois banheiros (masculino e feminino), um pátio coberto. Bloco III: seis salas de aula, um laboratório de biologia, física e química, uma sala de apoio e três depósitos, parte superior: um auditório com capacidade para 700 pessoas, dois banheiros. Bloco IV: oito salas, um pátio coberto, uma sala de coordenação e dois banheiros. Bloco V: uma sala de aula, uma sala de educação física, uma sala de artes e dois depósitos. Bloco VI: parte inferior uma cozinha, uma cantina comercial e três salas para depósito, parte superior um refeitório, um banheiro e uma sala de estudos. Bloco VII: uma casa para o caseiro. Bloco VIII: uma biblioteca, dois laboratórios de informática. O colégio oferece o Ensino Fundamental, Médio e Profissional, em três turnos -manhã, tarde e noite -tem capacidade para atender aproximadamente 1.700 alunos, segundo informações da Diretora atual JacielmaMartins, hoje o colégio conta com 2497 alunos matriculados dívidas em 82 turmas, os profissionais que lá atuam todos tem formação em pedagogia e todos são concursados.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
 O pressuposto de que alfabetização cientifica é uma das metas do ensino de ciências, requisita ações educativas para sua promoção no contexto escolar. 
Lorenzetti (2000) destaca atividades que desenvolvem a alfabetização cientifica relacionada com a literatura infantil, uso de revista de divulgação cientifica, uso de paródias e músicas , teatro e vídeos educativos ,aliando práticas dialógicas e problematizadoras com as saídas a campo ,aulas práticas ,uso do computador, internet ,feiras de ciências .Nessa perspectiva ,apresentou -se uma proposta de trabalho que articula os momentos pedagógicos indicando possibilidades de intervenção e encaminhamentos didático-pedagógicos que favorecem a formação do educando, entende-se que uma proposta de trabalho enfatizando a alfabetização cientifica ,o uso dos momentos pedagógicos articulados ao pressupostos de uma educação transformadora deva ser distribuída no contexto escolar ,nesse sentido registra -se a necessidade de formação continuada dos professores 
 A alteração imprescindível no ensino de ciências requisita o esforço pela renovação e revisão de conceitos e pelos métodos e práticas, que vêm norteando a ação educativa. FREIRE (1987) aconselha a refletir sobre as concepções engendradas em busca de uma prática docente crítica que, se baseada na dialética existente entre o fazer e o pensar sobre o fazer implicará no pensar certo. O trabalho direcionado a iniciação á Alfabetização Cientifica pode privilegiar uma seleção de conteúdos que alterem em conta a importância de temas sociais e estratégicas educacionais, orientadas para o desenvolvimento de capacidades ligadas a responsabilidade e educação de valores, de forma a colocar os aspectos éticos no mesmo nível de importância dos aspectos conceituais.
 O estágio supervisionado para a formação dos pedagogos licenciados possibilita o desenvolvimento de habilidades e competências, pois permite ajustar sua própria prática profissional ainda durante a sua graduação e, assim, a possibilidade de se modificar, adequar e entender a atuação profissional ao longo desse processo, sem a possibilidade, a teoria se desconectaria da prática e esta se tornaria incoerente da teoria, o que dificultaria a atuação do licenciado na sala de aula. 
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REFERÊNCIAS
-AULER, D. Enfoque ciência -tecnologia-sociedade: pressupostos para o contexto brasileiro. Ciência e Ensaio, v.1, n. especial, nov.2007. Disponível em: http://www.ige.unicamp.br/ojs/inndex.php/cienciaensaio/article/download/147/109. Acesso em: 11 nov.2011.
-AULER, D; DELIZOICOV, D. Alfabetização científico-tecnológica para quê? Ensaio -Pesquisa em Educação em Ciências, v. 3, n.1, p.1-13,2001. Disponível em: http://www.portal .fae.ufmg.br/seer/index.php/ensaio/article/viewFile/44/203. Acesso em :20 mar .2011.
-BRASIL-Lei nº 5692, de 11 de agosto de 1971.Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília :MEC/SEF ,1971 disponível em:http://www.planalto.gov.br/ccivill_03/leis/l5692.htm
-BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: ciências naturais. Brasília: MEC/SEF,1997.
-FREIRE, Paulo; MACEDO, Donaldo. Alfabetização: leitura do mundo da palavra. Rio de Janeiro :Paz e Terra ,2005.
- LORENZETTI, L. O ensino de ciências naturais das series iniciais. Disponível em: web//www.faculdadefortium.com.br/ana Karina/material/0%20Ensino%20De%20 Ciencias %20Naturais%20Nas%20Series%20Iniciais Acesso em 16/11/2008.
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