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UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA Graduação em Odontologia Emmanuelle Margareth Peixoto Viana Aldred ATIVIDADE DE ESTÁGIO DE CAPACITAÇÃO PARA CLÍNICA ODONTOLÓGICA I Campos dos Goytacazes 2022 Emmanuelle Margareth Peixoto Viana Aldred ESTÁGIO DE CAPACITAÇÃO PARA CLÍNICA ODONTOLÓGICA I Trabalho acadêmico do Curso de Graduação em Odontologia da Universidade Salgado de Oliviera – Campos dos Goytacazes, RJ. Campos dos Goytacazes 2022 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ............................................................................................ 4 2. DESENVOLVIMENTO ................................................................................ 5 2.1 Ergonomia na Odontologia ..................................................... 5 2.2 Biossegurança na Odontologia ...............................................10 3. CONCLUSÃO..............................................................................................11 REFERENCIAIS .............................................................................................12 4 1. INTRODUÇÃO: Diante de todo as atividades a serem desempenhadas na odontologia, é inegável a importância da ergonomia e da biossegurança, principalmente nos dias atuais que vimos uma pandemia que isolou todo o país. A ergonomia é a “ciência que estuda as leis naturais do trabalho humano”, fazendo com que o homem interaja com o ambiente de trabalho ao qual ele está inserido, fazendo com que sejam reduzidos vários eventos que possam interferir na atuação do profissional. Na odontologia, essa área contribui na racionalização do trabalho, eliminando manobras não produtivas, produzindo mais e melhor na unidade de tempo, proporcionando maior conforto e segurança tanto para o cirurgião dentista quanto para o paciente. No que se relaciona à biossegurança, entende-se que acima de tudo o maior objetivo desta engloba medidas e condutas de segurança que visa prevenir acidentes e contaminações em ambientes risco. O cirurgião dentista é um profissional que lida diariamente com risco e possibilidade de adquirir doenças virais e bacterianas altamente contagiosas, que em muitos casos podem ser fatais. Nos últimos dois anos, com o aparecimento da COVID-19 a biossegurança passou a ser ainda mais importante na odontologia, em prol de evitar a transmissão de microrganismos (VICENTE et al., 2020). Por tais motivos, pensando na proteção do profissional, os regulamentos de biossegurança que visam controlar e impedir a disseminação de doenças infectocontagiosas são de extrema importância na rotina do exercício da odontologia. 5 2. DESENVOLVIMENTO: 2.1 – Ergonomia na Odontologia: Dentro do cenário da ergonomia, o “ator” é o ser humano, sendo assim, é diante desta lógica em que ocorre uma avaliação das suas aptidões e deficiências fazendo com que o profissional cirurgião dentista esteja calcado de forma adequada nas suas atividades práticas e na solidez das normas e diretrizes ergonômicas recomendadas. Segundo GARBIN (2009), os conteúdos de ergonomia na estrutura curricular procuram identificar e promover a organização para a prática saudável da profissão, racionalizando o tempo de trabalho e contribuindo para a preservação da biossegurança; abordando conteúdos de adequação postural durante o atendimento clínico, visto que há maior prevalência de dores osteomusculares quando, durante o atendimento clínico, o cirurgião-dentista adota posturas de trabalho incorretas. Abaixo encontram-se subdivididos alguns tópicos referentes às características adequadas para promoção de uma boa ergonomia no ambiente de trabalho do cirurgião dentista: A – Localização Profissional: -Definir o local de instalação: prédio ou casa. -Verificar a existência dos serviços locais oferecidos em torno do local: laboratórios, lojas de artigos odontológicos, diversificação no comércio, bancos, serviços de saúde, etc. -Analisar o detalhamento cultural e perfil da população a ser atendida. -Verificar a segurança do local. -Analisar as possibilidades de marketing. -Possibilitar acesso de pessoas com deficiência, sejam elas pacientes, funcionários ou público em geral, de forma que consigam entrar no imóvel sem a ajuda de terceiros. B – Dimensionamento: -Seguir os regimentos e orientações preconizados pela ANVISA e órgãos superiores. 6 -Em caso de consultório individual, estruturar o ambiente numa área mínima de 9 m². -Para clínicas coletivas, onde serão realizados vários atendimentos por mais de um profissional, a área depende do número de equipamentos: • Distância mínima livre de 800 metros na cabeceira e mais de 1 metro nas laterais da cadeira odontológica. • Distância mínima de 2 metros entre duas cadeiras para possibilitar a circulação dos dentistas e reduzir a contaminação por aerossóis. • Sala de recepção para pacientes e acompanhantes: ao menos 6 a 8 m². • Escritório: 6 m². • Depósito de Material de Limpeza: mínimo de 2 m² e equipado com tanque. • Sanitários para pacientes: Individual: área mínima de 2m². Individual para pessoas com deficiência: mínimo de 3,2 m². Coletivo: uma bacia sanitária e um lavatório a cada seis pessoas. • Sanitários da equipe: mínimo de 4 m². • Copa: 4 m². • Central de Material Esterilizado: ambiente sujo (lavagem e descontaminação de materiais, com bancada e pia) e ambiente limpo (sala de preparo, descontaminação e estocagem de material, com bancada e armários). Cada sala com ao menos 4,8 m². -Planejar de forma adequada o trajeto de entrada e saída do paciente, devendo ser o mais curto possível, evitando-se sua circulação em diagonal pela dala de recepção. C – Instalações Elétricas: -Proporcionar uma atmosfera agradável, com efeito repousante e se possível, que haja a presença de luz natural; -Promover iluminação adequada, para permitir correta visibilidade com segurança, precisão, rapidez e eficiência; -Disponibilizar na sala clínica um quadro de disjuntores para tomadas, motores, iluminação e ar condicionado; 7 -Atentar-se para os níveis adequados de lux de iluminação para cada área (periférica: 500 lux de iluminação; Ação: entre 800 e 1000 lux de iluminação; intervenção: mínimo de 15.000 lux de iluminação); -Obter o alvará de funcionamento com planejamento dos seguintes itens: • Localização e característica da rede pública de fornecimento de energia elétrica. • Sistema de energia: entrada, transformação, medição e distribuição. • Sistema de proteção contra raios. • Localização e características da rede pública de telefonia. • Sistema telefônico. • Sistema de computadores. • Sistema de radiologia. • Sistema de geração de energia de emergência (geradores). • Sistema de alarme contra incêndios. D- Instalações Hidráulicas: -Planejar as instalações hidráulicas (água e esgoto); -Verificar quanto a disponibilidade da localização da rede pública de fornecimento de água ou a indicação de poço artesiano, se necessário; -Prever o consumo de água; -Arquitetar junto a um profissional específico o sistema de proteção e combate a incêndio; -Verificar junto aos órgãos relacionados a localização da rede pública de esgoto ou a indicação de sistema de tratamento (fossa séptica), além da localização de galeria para drenagem de águas pluviais; -Realizar a instalação de filtro na rede esgoto (sendo este devendo ter pelo menos o dobro de diâmetro da tubulação de água) -Verificar a existência e funcionamento de um sistema de tratamento de esgoto e tratamento de Resíduos de Serviços de Saúde adequados; -Atentar-separa o local de emergência da tubulação na sala clínica, bem como o reservatório para motores de alta rotação; 8 -Disponibilizar um registro específico para a sala clínica e duas pias, uma para higienização das mãos e outra para lavagem do instrumental contaminado a ser esterilizado; E – Gases e Ar Comprimido: -Caso viável, disponibilizar centrais de gases medicinais, vácuo e vapor, incluindo redes e pontos de consumo. -Fornecer o ar comprimido através do compressor odontológico ou convencional, mediante cilindros de ar estéril. F – Compressor: -Deve ser instalado em local ventilado, livre de poeira e protegido de umidade, de preferência do lado de fora do consultório. -Evitar colocar o compressor próximo na sala de clínica em razão do ruído – cerca de 60 decibéis –, nem próximo de resíduos ou de banheiros, pelo risco de contaminação. -Não colocar o compressor odontológico em depósitos, despensas, garagens, porões e em locais insalubres. Atentar-se para o local de instalação do compressor devido à contaminação do ar que chega aos equipamentos, como micromotor, sugador e jato de profilaxia. G – Iluminação: -Proporcionar condições de visibilidade dos objetos, permitindo a realização da tarefa visual de forma segura, precisa, rápida e eficiente. -Disponibilizar, se possível, iluminação natural e artificial. -Manter adequadas as intensidades de iluminação nas áreas periférica (aproximadamente 500 lux), área de ação (entre 800 e 1000 lux) e de intervenção (mínimo de 15.000 lux) H – Sistema de climatização: -Proporcionar um ambiente ventilado para não acumular fungos. -Disponibilizar climatização através de aparelho de ar condicionado mantendo a temperatura em 21-22º C. 9 -Elaborar um planejamento de sistema de ventilação ou exaustão extra para garantir a renovação do ar no ambiente. I – Ruídos: -Proporcionar um ambiente confortável, com os níveis ideais de ruídos entre 60-70 dB. J – Materiais de acabamento: -Realizar a instalação de materiais de acabamento que também funcionem como barreiras e proteções, atuando na minimização da entrada de microrganismos externos. -Preferir materiais resistentes à lavagem e ao uso de desinfetantes. -Utilizar tintas que podem ser molhadas, que precisam ser resistentes à lavagem, ao uso de desinfetantes e não ser aplicadas com pincel. Quando utilizadas no piso, deverão ser resistentes a impactos. Quanto ás cores, utilizar aquelas indicadas para proporcionar um maior conforto visual. -Evitar rodapés arredondados, para não ter dificuldade em limpá-los. -Em caso de uso de forros, utilizar os que são possíveis de ser limpos e descontaminados. -Evitar o uso de cortinas devido à necessidade de limpeza frequente. rias com refletores. As ações a serem exercidas podem ser de dois tipos: DIRETAS (irreversíveis) e INDIRETAS (reversíveis). As ações diretas são aquelas realizadas na boca do paciente, exclusivamente pelo cirurgião dentista devido ao conhecimento tecno- científico universitário. Já as indiretas são as realizadas fora ou dentro da boca, porém não requerem formação universitária por quem realiza. Essas ações podem ser prévias, simultâneas e as complementares. Para que a ergonomia seja realizada de forma adequada e segura, é necessário levar em consideração: utilização de equipamentos adequados, distribuição racional do equipamento e do instrumento, adoção de distribuição racional e utilização eficiente de pessoal auxiliar. As normas da Anvisa para consultório odontológico precisam ser respeitadas para a prevenção e o controle de riscos à saúde. 10 2.2 – Biossegurança na Odontologia: A biossegurança envolve um conjunto de condutas e medidas técnicas, administrativas e educacionais que devem ser empregadas por profissionais da área de saúde ou afins, para prevenir acidentes e contaminação cruzada em ambientes biotecnológicos, hospitalares e clínicas ambulatoriais (GONÇALVES,1996). Na realização da prática odontológica, a prevenção da infecção cruzada é aspecto crucial. Assim, temos a importância de adotarmos rotinas básicas de prevenção durante o nosso trabalho promovendo não apenas a nossa proteção, mas também assegurar ao paciente e a equipe na mitigação do risco de transmissão de doenças infectocontagiosas. Para Arantes et al., (2015) as doenças podem ser evitadas com medidas preventivas básicas, como o uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e de técnicas de proteção coletiva que englobam a esterilização dos instrumentais, a desinfecção de superfícies, as barreiras para objetos (filmes plásticos e papéis de revestimento), a proteção do paciente e o gerenciamento de resíduos. Os EPIs devem ser utilizado em todas profissões que oferecem riscos que ameaçam a segurança e a saúde no trabalho. Diante da exposição direta a pacientes e seus fluidos corporais, os dentistas estão expostos continuamente aos riscos. Assim, têm obrigação legal de usar EPIs para diminuir esses riscos. Os EPIs de uso obrigatório na odontologia são: gorro, óculos de proteção, máscara, avental, luvas e calçado fechado. Esses equipamentos devem ser utilizados durante as consultas, na limpeza do consultório odontológico e no processamento dos materiais. A biossegurança na prática odontológica também foi marcada por certos ajustes necessários no período da pandemia, visto que o contato nos procedimentos em que há geração de aerossóis sempre foi uma constante. Devido a isso, vimos a substituição da máscara cirúrgica por uma máscara mais indicada (N95 ou PFF2), além da recomendação do uso da face shield. Com o surgimento do novo coronavírus, a carreira dos profissionais de odontologia foi uma das áreas mais vulneráveis ao contágio (VICENTE et al., 2020). Nessa perspectiva Borges (2020) ressalta sobre a importância do dentista usar os essenciais equipamentos de proteção individual entre eles: máscara N95/PFF2; máscara cirúrgica; óculos de proteção; protetor facial (face shield); gorro de tecido; 11 touca; luvas; avental impermeável; bota cano longo e propé descartável em cada procedimento. Além da utilização dos EPIs citados, também é fundamental estarmos atentos à necessidade de realizar uma higienização adequada do material antes da esterilização. Realizando a descontaminação, lavagem, secagem e empacotamento adequadamente. Os procedimentos realizados em odontologia, assim como os artigos utilizados no atendimento ao cliente são classificados em críticos, sem- críticos e não críticos. Os instrumentos críticos penetram nos tecidos moles ou nos ossos. Os instrumentos semi-críticos entram em contato com o tecido bucal sem penetração e os instrumentos não críticos entram em contato com a pele intacta. A contaminação com agentes infecciosos pode ocorrer de formas muito diferentes, desde o contato direto com a pele ou nas mucosas com sangue ou saliva, até a inalação de aerossóis produzidos durante o uso de peças de alta velocidade. Desta forma é fundamental que adotemos as rotinas de prevenção de que resultem no bloqueio da transmissão de microrganismos patogênicos a fim de interromper o risco de contaminação cruzada, tanto para o odontologista quanto para o cliente (CAVALCANTI, 2009). 3. Conclusão Diante dos estudos realizados, foi possível verificar a importância da da ergonomia e da biossegurança, da nos processos e na organização da odontologia, reconstruindo assim o valor positivo do binômio saúde-trabalho. Com tudo isso, pode- se concluir o quanto é importante a adoção de medidas que venham prevenir os impactos negativos à saúde, oferecendo segurança ao paciente e também ao profissional e a equipe. Enfatiza-se, sobretudo, a necessidade do profissional exercer o cuidado com a saúde como valor fundamental para o seu desempenho na adoção de hábitos e atitudes saudáveis.12 Referencias CAVALCANTI YW; SILVA RO; FERREIRA LF; LUCENA EHG; SOUZA AMLB; CAVALCANTE DFB. 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