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Derrame pleural Faculdade do clube naútico mogiano Fundamentos da pneumologia Beatriz dos reis marcolino Tatiane balonecker Fabio andre Para entender o que é derrame pleural temos que entender o que é pleura: A pleura é uma fina membrana que envolve o pulmão e também reveste toda a parede torácica interna em torno dos pulmões. São duas camadas, a mais interna, que fica colada ao pulmão, que chamamos de pleura visceral. E a camada externa que se localiza aderente a toda parede torácica interna, incluindo diafragma e mediastino, que chamamos de pleura parietal. Entre as pleuras está presente uma pequena quantidade de liquido pleural, com a função de lubrifica-las durante o movimento da respiração. Proporcionando que ambas deslizem entre si, sem atrito. 2 Derrame pleural 3 Acumulo de liquido na cavidade pleural. Essa coleção liquida é produzida por um desiquilíbrio das pressões hidrostáticas e/ou oncótica que determina taxas de filtração anormal de liquido para o espaço pleural. Condições serias como doenças cardíacas ou hepáticas, embolia pulmonar, síndrome da veia cava superior, hipotireoidismo e ate neoplasias, podem ser responsáveis ou contribuir para o aparecimento dos transudatos. Lembrando que derrame pleural não é a doença, é a consequência de alguma patologia. 4 sintomas Angina Desconforto respiratório Tosse Dispneia Oxigenação Baixa Traquineia 5 Patologias associadas Neoplasias Pneumonia Tuberculose Embolia Pulmonar Pancreatite 6 Neoplasias (bia) DEFINIÇÃO CAUSA ALTERAÇÕES COMO SE DESENVOLVE ALTERAÇÕES MORFOLOGICAS SINAIS E SINTOMAS PROGNOSTICO TRATAMENTO 7 Pneumonia (bia) 8 Tuberculose (tati) 9 Embolia pulmonar (tati) A Embolia Pulmonar (E.P) é uma condição grave que ocorre pela migração de um êmbolo ou coágulo para o pulmão. Geralmente, este coágulo é formado em alguma veia do corpo , sendo mais comum nos membros inferiores, o coágulo se desprende e segue pela circulação venosa até os pulmões, obstruindo a passagem do sangue por uma artéria, causando a Embolia Pulmonar. 10 Causas: Os fatores que predispõem a EP são: Histórico Familiar; Cirurgias extensas; Gravidez; Uso de anticoncepcional por longa duração; Obesidade; Tabagismo; Idade avançada; Câncer Mobilidade reduzida (pacientes que ficam muito tempo acamados ou não se movimentam ficando muito tempo em uma mesma posição. 11 COMO SE DESENVOLVE As artérias pulmonares transportam o sangue do coração para os pulmões; O sangue carrega o oxigênio dos pulmões de volta para o coração; O coração bombeia o sangue para o resto do corpo, para fornecer oxigênio para os tecidos; Quando uma artéria pulmonar é bloqueada por um êmbolo, pode não conseguir obter oxigênio suficiente através das artérias pulmonares que permanecem abertas, fazendo com que a pressão arterial diminua; Se for pouco sangue bombeado, ou se o coração for submetido a um esforço excessivo, a pessoa pode entrar em choque e ir à óbito. 12 Sinais e sintomas Dispneia aguda; Angina, que pode ir aumentando gradualmente; Ansiedade; Palidez; Taquipneia; Tosse seca ou com sangue; Febre baixa; Taquicardia. 13 PROGNÓSTICO Estima-se que 10% dos pacientes com embolia pulmonar morrem nas primeiras poucas horas depois dos primeiros sintomas; A maioria das pessoas morrem como consequência da EP aguda que não foi diagnosticada antes do óbito. 14 TRATAMENTO O tratamento precisa ser feito em ambiente hospitalar e a resposta clínica vai depender do tamanho do embolo, da área afetada e do retardo no diagnóstico; Terapia de suporte; Anticoagulação; Noradrenalina; 15 EXAMES E DIAGNÓSTICO O diagnóstico é feito pelo médico, se atentando a história clínica e aos fatores de risco do paciente para embolia. São feitos exames como eletrocardiograma, ecocardiograma, exames de imagens do tórax, cintilografia, tomografia e ressonância magnética. 16 Pancreatites (fabio) 17