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FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA

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FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
PROFESSORA: ALDALUCE ARAÚJO
TURMA: 306
ÓRGÃOS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
• 1_________________________
• 2_________________________
• 3_________________________
• 4_________________________
• 5_________________________
• 6_________________________
• 7_________________________
• 8_________________________
ESTRUTURAS ÓSSEAS
• 01_________________________
• 02_________________________
• 03_________________________
• 04_________________________
• 05_________________________
• 06_________________________
• 07_________________________
• 08_________________________
• 09_________________________
• 10_________________________
ANATOMIA DO PULMÃO
• PULMÃO DIREITO:
• 1_________________________
• 2_________________________
• 3_________________________
• PULMÃO ESQUERDO
• 1_________________________
• 3_________________________
o Lobo inferior: segmentos Anterior (1) anterior(3), 
posterior,(5), mediano (2), e lateral (4).
■ No pulmão esquerdo, como não existe o lobo médio, não 
há segmentos neste lobo. O conhecimento destes 
segmentos e da posição deles é essencial para fisioterapia 
respiratória, principalmente para o estudo das posições 
utilizadas na drenagem postural.
1
2
3
1
2
1
4
3
2
5
Os pulmões são divididos em lobos e estes são subdivididos em 
segmentos. No pulmão direito:
O lobo superior tem três segmentos: (1) Apical, (2) Medial, (3) 
Posterior
O lobo médio tem dois seguimentos: (2) Segmento Medial e (1) 
Segmento Lateral
AUSCULTA PULMONAR
• É uma técnica do exame físico utilizada pelos
profissionais da saúde para identificar os
ruídos pulmonares. Contribui para suspeitas
diagnósticas, para a monitorização da
condição clínica e para a avaliação da resposta
terapêutica.
• Para ser realizada é necessário estar em um
ambiente silencioso e o paciente deve estar
em uma posição cômoda.
• Inicia-se do ápice do lobo superior e vai até as
bases pulmonares do lobo inferior
• A inspiração é o conjunto de movimentos que
permite a entrada de ar nos pulmões. Nesse
processo ocorre a contração do diafragma,
ocasionando seu abaixamento. Os músculos
intercostais também se contraem fazendo com
que as costelas se elevam.
• A expiração consiste no conjunto de
movimentos que resulta na retirada do ar do
interior das vias respiratórias. Nesse caso,
ocorre o relaxamento dos músculos
intercostais e do diafragma.
MECANISMO DA RESPIRAÇÃO
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA e PADRÃO RESPIRATÓRIO
• EUPNEIA: Respiração normal, sem
dificuldades, com frequência, amplitude e
ritmo normais.
• Ciclo respiratório: 12 a 20 irpm
• TAQUIPNEIA: Respiração com frequência
aumentada
• Ciclo respiratório: > 20 irpm
• BRADIPNEIA: Respiração com frequência
diminuída
• Ciclo respiratório: < 12 irpm
• RESPIRAÇÃO PARADOXAL: É quando o peito e o
abdômen movem-se em direções opostas um
ao outro. Na inspiração, o peito subirá mas o
abdômen descerá, e na expiração o peito
descerá e o abdômen subirá. (fratura dos
arcos costais, pneumotórax hipertensivo
• CHEYNE-STOKES: é uma forma de respiração
periódica na qual ocorre pico de inspiração e
expiração seguido de uma apneia prolongada
onde tem duração de 40 a 60 segundos.
(apneia do sono)
• KUSSMAUL: ( pulsação jugular visível quando
uma inspiração é realizada) A inspiração do
indivíduo é rápida e profunda seguidas de
pausas. (acidose metabólica em pacientes em
como diabético).
• A Hematose é um processo que pode
ser definido, como a remoção do gás
carbônico e a incorporação de oxigênio
no sangue, levando à transformação do
sangue rico em gás carbônico (venoso)
em sangue rico em oxigênio (arterial).
• ocorre ao nível dos alvéolos
pulmonares e garante a transformação
de sangue com elevada concentração
de gás carbônico em um sangue rico
em oxigênio. O ar atmosférico chega
até os pulmões por meio do sistema
respiratório. Assim, o ar percorre o
seguinte caminho no nosso corpo:
• Cavidade nasal, Faringe, Laringe,
Traqueia, Brônquios, Bronquíolos e
alvéolos pulmonares
● O ar que chega aos alvéolos esta rico em oxigênio,
enquanto o sangue presente nos capilares está rico em gás
carbônico. Ocorre então a difusão do oxigênio do ar presente
nos alvéolos para o sangue e a difusão do gás carbônico
presente no sangue para os alvéolos. Após a troca gasosa, o
sangue segue em direção ao coração para ser bombeado para
todo o corpo e o gás carbônico é liberado através da
EXPIRAÇÃO.
RELAÇÃO ENTRE SISTEMA CARDIOVASCULAR E O SISTEMA RESPIRATÓRIO
• O sistema cardiovascular se liga ao sistema
respiratório por meio de estruturas conhecidas
como vasos sanguíneos.
• Os vasos sanguíneos são responsáveis pelo
transporte de oxigênio e nutrientes para as
células do corpo, bem como a remoção de
dióxido de carbono e outros resíduos
metabólicos.
• O sangue venoso, rico em gás carbônico, é
bombeado do coração para os pulmões
através das artérias pulmonares.
• Enquanto o sangue arterial, rico em gás
oxigênio, é bombeado do coração para os
tecidos do corpo através da artéria aorta.
• A veia cava superior recolhe o sangue da
cabeça, braços e tórax,
• A veia cava inferior recolhe o proveniente das
pernas e abdómen, abaixo do diafragma.
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
• IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE:
• Podemos obter, por meio da coleta de dados,
as informações pessoais do paciente, como:
nome, idade, gênero, raça, endereço, número
do registro hospitalar, naturalidade,
nacionalidade, além do diagnóstico de
internação.
• Devemos ainda coletar a história clínica do
paciente para prosseguir com a avaliação
fisioterapêutica.
• A história clínica deve ser obtida por meio de
uma anamnese, ou seja, um interrogatório,
que sempre se inicia pela queixa principal do
paciente e pode ser dividida em algumas
seções:
• História da doença atual: informações clínicas
relevantes que resumem as doenças atuais do
paciente.
• História da doença pregressa: doenças e cirurgias
prévias às quais o paciente foi submetido.
• Antecedente pessoal: comorbidades que o paciente
possa apresentar, assim como lista de medicamentos
atuais, com prescrição médica.
• Antecedente familiar: doenças familiares como
cardiovasculares e oncológicas.
• Hábitos de vida: como tabagismo e/ou alcoolismo.
Essa seção deve conter a ocupação profissional atual e
passada do paciente.
AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA
• A abordagem de qualquer paciente depende
primeiramente do seu nível de consciência e é
de extrema importância sua avaliação, pois
qualquer rebaixamento fará com que ele
encontre-se sob risco de aspiração e retenção
de secreção pulmonar e, consequentemente,
ocasione complicações pulmonares;
• Caso o paciente esteja acordado, devemos
verificar se ele está lúcido, orientado ou
desorientado.
• Avaliamos sua orientação no tempo e no
espaço.
• Orientado: acordado, alerta, apresenta uma boa 
orientação temporal, espacial e pessoal.
• Desorientado/confuso: o contrário do orientado. 
Não demonstra uma boa orientação temporal, 
espacial e pessoal.
• Sonolento: responde aos estímulos verbais ou ao 
toque leve.
• Torporoso: estágio de evolução de sonolência para 
o coma. O paciente normalmente reage muito 
pouco aos estímulos.
• Comatoso: quadro de lesão neurológica instalado. O 
paciente não reage aos estímulos.
Avaliação do nível de consciência do paciente 
sem sedação:
• A escala dá um escore de 3 a 15 e compreende
três indicadores:
resposta ocular, resposta verbal e resposta motora.
Cada um deles é verificado separadamente e
recebe uma pontuação. Ao final, os pontos são
somados. Quanto menor o total de pontos, mais
profundo e grave é o quadro neurológico.
Avaliação do nível de consciência do paciente 
com sedação:
● A escala de Ramsay: É uma escala subjetiva para avaliar
o grau de sedação em pacientes. Seu uso está associado à
diminuição do tempo de ventilação mecânica e à
permanência em UTI; quanto maior o valor mais sedado o
paciente se encontra.
Avaliação hemodinâmica: Neste item avaliamos a dinâmica do sangue, ou seja, a frequência cardíaca e a
pressão arterialdo paciente.
Verificamos se o paciente encontra-se estável ou instável:
• FREQUÊNCIA CARDIACA: É a velocidade do 
ciclo cardíaco medida pelo número de 
contrações do coração por minuto.
• SENDO bpm: batimentos por minuto.
PRESSÃO ARTERIAL
• Trata-se da força exercida pelo sangue contra a parede
das artérias. É determinada pela interação da contração
do ventrículo esquerdo, da resistência vascular sistêmica
e do volume sanguíneo.
• A pressão arterial sistólica: é a força máxima exercida
nas artérias principais durante a contração (sístole) do
ventrículo esquerdo.
• A pressão arterial diastólica: é a força exercida nas
principais artérias que permanece após o relaxamento
(diástole) ventricular.
• NORMAL:/NORMOTENSO: 12 X 80 mmHg.
• HIPOTENSO: menor que 90X60 mmHg
• HIPERTENSO: maior que 140X90 mmHg
TEMPERATURA CORPORAL
• TEMPERATURA CORPORAL: É o balanço entre o
calor gerado e o calor perdido pelo corpo
humano, Sendo todo mecanismo de
regulação da temperatura diz respeito à
temperatura central ou interior e não à
temperatura superficial.
• SENDO T °C : Temperatura em graus celsius
• HIPERTERMIA: é a elevação da temperatura
corporal e está associada ao aumento do
metabolismo.
• HIPOTERMIA: temperatura corpórea abaixo do
normal. Suas causas incluem: exposição
prolongada ao frio (mais comum),
traumatismo craniano, acidente vascular
encefálico, diminuição da atividade da tireoide
e infecções graves, como sepse.
AVALIAÇÃO DA COLORAÇÃO DA PELE
→ Cianose: coloração azulada de pele, ocorre devido ao
déficit de oxigenação do sangue arterial.
• Cianose central: coloração azulada da mucosa da boca,
face e tórax. Ocorre por déficit no transporte de oxigênio
(O 2) até os tecidos.
• Cianose periférica: coloração azulada das extremidades
por vasoconstrição. Pode ocorrer em diversas condições,
tais como quando o débito cardíaco for baixo ou por
exposição ao frio.
• Quando o paciente apresenta cianose, descrevemos que
ele está cianótico; na ausência de cianose, denomina-se
acianótico.
• ICTERÍCIA: É a coloração amarela na pele e
nos olhos, causada pela BILIRRUBINA que é
uma substancia encontrada na bile, produzida
pelo fígado, é eliminada do corpo através da
urina e as fezes.
• Ela se concentra no plasma sanguíneo até ser
eliminada e quando o fígado não faz a
metabolização dessa substância ocorre a
icterícia.
AVALIAÇÃO DO EDEMA PERIFÉRICO
• O Edema Periférico é o nome que se dá ao
inchaço das pernas, pé e tornozelo em
decorrência da acumulação de líquidos. A
condição é comum em idosos e gestantes, mas
também pode estar relacionado a uma série
de doenças. Além de ser um importante sinal
de insuficiência cardíaca, pode ser encontrado
em pacientes acamados, cujo edema pode ser
consequência do mau posicionamento.
AVALIAÇÃO RESPIRATÓRIA 
1- Observar como o paciente se encontra.
2- Se ele estiver em respiração espontânea,
3- Analisar se está em ar ambiente ou com
oxigenoterapia;
4- Caso esteja com oxigênio suplementar, verificar qual
tipo (cateter nasal, máscara de venturi, tenda de O 2;
5- E qual a fração inspirada de oxigênio (FIO 2) que está
sendo administrada.
6- Se estar em ventilação mecânica invasiva (VMI) ou
ventilação mecânica não invasiva (VNI); observar o
seguinte: interface da ventilação (máscara, tubo
traqueal, traqueostomia), modalidades e parâmetros
ventilatórios.
• Principais sintomas das doenças respiratórias:
• DISPNEIA: É a sensação de falta de ar, relatada
pelo paciente, que pode ser subjetiva ou
objetiva.
• Subjetiva: não vem acompanhada de
manifestações clínicas.
• Objetiva: vem acompanhada de manifestações
clínicas, como: taquipneia, uso de musculatura
acessória, tiragens intercostais, batimentos de
asa de nariz, hipoxemia, cianose, entre outras.
• Grau I: aos grandes esforços.
• Grau II: aos médios esforços.
• Grau III: aos pequenos esforços.
• Grau IV: ao repouso.
• TOSSE: A tosse é um reflexo de proteção que 
livra as vias aéreas de secreções ou corpos 
estranhos. Lembrando que qualquer estímulo 
dos receptores localizados nas vias aéreas 
pode induzir à tosse.
Classificação dos tipos de tosse:
• Eficaz: tosse forte o suficiente para eliminar 
secreções, caso elas existam.
• Ineficaz: tosse fraca, não consegue eliminar 
secreções caso elas estejam presentes.
• Seca/improdutiva: sem secreção.
• Produtiva: produz secreção.
• Reprimida: indivíduo não tosse por controle 
voluntário.
• EXPECTORAÇÃO: Devemos avaliar a quantidade, o 
aspecto, a cor e a frequência da expectoração, pois isso 
pode esclarecer o diagnóstico e a gravidade da doença.
• Os tipos de secreção são:
• Mucoide: muco viscoso e transparente. Geralmente 
caracteriza irritação da árvore brônquica.
• Purulenta: secreção espessa, opaca, tem cor amarela 
ou esverdeada. Característica de infecção.
• Serosa: espumosa, rósea. Característica de edema 
agudo de pulmão.
• Escarro hemoptoico: secreção purulenta com 
filamentos ou estrias de sangue.
• Hemoptise: eliminação de sangue “vivo” pelas vias 
aéreas do paciente. Geralmente ocorre em situações de 
neoplasias pulmonares, tuberculose e bronquiectasia.
• DOR TORÁCICA: As dores devem ser avaliadas quanto à 
sua localização, intensidade, duração, irradiação, 
qualidade, evolução, fatores desencadeantes, agravantes 
ou de alívio.
• Tipos de dor: 
• Dor pleural: é súbita e em “pontada”, dor ventilatório-
dependente, ou seja, depende de esforço inspiratório 
para ocorrer. São suas causas: derrame pleural, 
pneumotórax, pneumonia, entre outras.
• Dor parietal: ocorre por acometimento de estruturas da 
parede torácica, como pele, músculos, ossos e nervos.
• Dor muscular: maior identificação à palpação. Ocorre 
quando um músculo é estirado ou passa por estresse.
• Dor osteoarticular: também pode ocorrer por 
estiramento, excesso de exercícios, doença osteoarticular 
e traumas.
• Dor precordial: dor de forte intensidade, em “pontadas” e 
irradiada, pode estar relacionada ao esforço. São suas 
causas: doenças coronarianas, por exemplo, o infarto 
agudo do miocárdio.
• RITMOS RESPIRATÓRIOS:
• Frequência respiratória (FR): É a quantidade de 
ciclos respiratórios por minuto. A FR normal 
em um adulto é de 12 a 20 respirações por 
minuto.
• Eupneia: denominação dada quando a 
frequência respiratória encontra- se normal, 
ou seja, quando o paciente apresenta de 12 a 
20 respirações por minuto.
• Taquipneia: definida como frequência 
respiratória maior que 20 respirações por 
minuto.
• Bradipneia: definida como frequência 
respiratória menor que 12 respirações por 
minuto.
• Apneia: ausência de ciclos respiratórios por 
mais de 15 segundos.
• TIPOS DE TÓRAX: Deformidades no tórax podem significar 
presença de patologias pulmonares e ósseas.
• Tórax em tonel ou Barril: Caracteriza-se pelo aumento 
exagerado do diâmetro anteroposterior do tórax. Esse 
tórax é encontrado na doença pulmonar obstrutiva 
crônica (DPOC).
• Tórax infundibuliforme ou pectus excavatum: Conhecido 
também como tórax de sapateiro, caracteriza-se por 
depressão do esterno. Geralmente é congênito, mas pode 
ser adquirido.
• Tórax cariniforme ou pectus carinatum: também 
conhecido como peito de pombo, no qual o tórax 
apresenta proeminência do esterno, as costelas se 
dispõem retilíneas a partir de seus ângulos, 
determinando assim a proeminência. Pode ter origem 
congênita ou adquirida.
• Tórax cifoescoliótico: além da cifose, o indivíduo 
apresenta desvio da coluna lateralmente.
AUSCULTA PULMONAR
• Sons fisiológicos: referem-se ao murmúrio 
vesicular (MV), que é a passagem do ar pelas 
vias aéreas. Em casos patológicos, ele pode 
estar reduzido ou abolido.
• Sons patológicos: referem-se aos ruídos 
adventícios. Eles não estão presentes em 
condições pulmonares normais, podem ser 
originados na árvore brônquica, nos alvéolos 
ou no espaço pleural.
• RUÍDOS ADVENTÍCIOS: 
• Roncos: ruídos inspiratórios de tonalidade 
grave e encontrados com grande frequência. 
Indicam secreção brônquica em brônquios de 
grande e médio calibre. Seu som lembraum 
roncar de uma pessoa.
• Sibilos: ruídos de tonalidade aguda, com 
predomínio na expiração. Caracterizam 
redução da luz brônquica por secreção em 
brônquios de pequeno calibre ou 
broncoespasmo, que é a contração da 
musculatura lisa, reduzindo o calibre dos 
brônquios. Seu som é semelhante a um miado 
de gato, habitualmente referido pelo paciente 
como “chiado” ou “chiadeira”. São mais 
comuns em pacientes com crise asmática
• Estertores: são divididos em crepitantes e 
subcrepitantes (bolhosos).
• Crepitantes: exclusivamente inspiratórios, estertores 
finos, homogêneos, de mesmo timbre e intensidade. 
Resultam de transudato ou exsudato, ou seja, líquido 
não inflamatório ou inflamatório intra- alveolar. 
Frequentemente audíveis no edema agudo de 
pulmão e pneumonia. O som assemelha-se com o 
atritar de uma mecha de cabelo.
• Subcrepitantes ou bolhosos: são ruídos mais grossos, 
que se assemelham ao rompimento de bolhas. 
Audíveis tanto na inspiração como na expiração. 
Resultam da mobilização de qualquer líquido 
presente em brônquios de médio e pequeno calibre. 
Ocorrem com maior frequência em edema agudo de 
pulmão, pneumonia e doença pulmonar obstrutiva 
crônica.
EXPANSIBILIDADE TORÁCICA:
• A avaliação da expansibilidade torácica pode ser
feita por meio da inspeção, ou seja, observação, ou
através da palpação, que é o método em que
utilizamos o sentido do tato para a exploração do
compartimento toracoabdominal.
• A parede torácica se expande de modo simétrico
durante a inspiração profunda. É avaliada com o
objetivo de verificar a expansão pulmonar e
possíveis assimetrias entre os hemitórax direito e
esquerdo.
• APLICAÇÃO DA TÉCNICA:
• Consiste em colocar as mãos sobre o tórax, na borda
inferior das últimas costelas, solicitando ao paciente
que realize inspirações profundas.
• O fisioterapeuta observa se há ou não alterações
durante o movimento da caixa torácica.
• Redução bilateral na expansão do tórax são 
ocasionadas por doenças que afetam ambos 
os pulmões, como, por exemplo, em doenças 
neuromusculares ou doença pulmonar 
obstrutiva crônica (DPOC).
• Doenças respiratórias que diminuem a 
expansão de um pulmão, como atelectasia, 
derrame pleural, pneumotórax, provocam 
redução unilateral da expansão torácica.
• Frêmito tóraco vocal (FTV): Corresponde às vibrações das 
cordas vocais transmitidas à parede torácica. Para que 
possamos sentir essa vibração, devemos pronunciar palavras 
ricas em consoantes como o “trinta e três”. É avaliado com a 
mão do terapeuta sobre o tórax do paciente.
• FTV normal: é mais nítido nos ápices do que nas bases 
pulmonares.
• FTV diminuído: em situações que “afastem” o parênquima 
pulmonar da caixa torácica. Por exemplo: derrame pleural, 
pneumotórax.
• FTV aumentado: situações que possam propagar o som até a 
região a ser examinada. Por exemplo: condensações 
pulmonares (pneumonias), desde que os brônquios estejam 
pérvios, pois a vibração não é transmitida pelo brônquio 
obstruído.
PERCUSSÃO TORÁCICA:
• APLICAÇÃO DA TÉCNICA:
• 1- Apoiar o dedo médio da mão menos dominante sobre o tórax
do paciente;
• 2- Utilizar o dedo médio da mão dominante (ou 2 e 3 dedo
juntos para ter mais força);
• 3- Utilizar a interfalangiana distal e percutir o tórax do pct
(deixar o punho solto)
• 4- Percutir os espaços intercostais anterior do tórax;
• 5- Pedir pro pct realizar uma flexão de tronco para percutir a
parte posterior do tórax.
1- Som claro atimpânico: sonoridade pulmonar normal.
2- Som timpânico: É característico de estruturas ‘ocas’, 
som obtido quando existe uma quantidade de ar 
aumentada no parênquima pulmonar ou na caixa 
torácica. Por exemplo: enfisema pulmonar e 
pneumotórax
3- Som submaciço: Ocorre quando há liquido entre o 
parênquima pulmonar e a parede torácica;
Por exemplo: derrame pleural;
4-Som Maciço: Indica regiões mais ‘densas’, onde há 
uma diminuição da quantidade de ar nos pulmões.
Por exemplo: pneumonias
EXAME SCOMPLEMENTARES
RADIOGRAFIA DO TÓRAX:
• As imagens radiológicas contribuem para o
diagnóstico das doenças respiratórias, mas
devem ser sempre complementares aos
sintomas e ao exame físico que o paciente
apresentar e sua interpretação poderá ser
equivocada na ausência desses dados.
• INCIDÊNCIAS: 
• 1- Posteroanterior (PA): é a incidência mais
comum, em que o paciente fica em pé,
encosta o tórax no filme e o raio incide pela
região posterior do tórax. Nessa incidência
radiológica, o coração é visualizado no centro,
envolvido pelos pulmões e, embaixo, vemos as
cúpulas do músculo diafragma.
• 2- Anteroposterior (AP): indicada para
pacientes acamados, em que o filme é
posicionado na região posterior do tórax e o
raio incide pela região anterior do tórax. A
imagem radiológica resultante é semelhante à
do PA.
• 3- Perfil: o indivíduo posiciona a região lateral
do tórax no filme e o raio incide contra ele
lateralmente.
• É a segunda incidência mais comum, depois da
PA. A imagem permite a visualização das
inserções anterior e posterior do músculo
diafragma, região atrás do mediastino e
permite diferenciação dos lobos pulmonares:
lobo inferior, visualizado atrás do coração, lobo
médio, à frente do coração e lobo superior,
acima do coração, e isso é importante para
identificar a localização de uma doença.
4- Decúbito lateral (DL): a radiografia é realizada com o paciente posicionado em DL. É indicado
para a confirmação de derrame pleural, pois, como vemos a seguir, nessa posição verificamos o
seguinte: quando o indivíduo foi posicionado em DL, o líquido que estava na base se deslocou por
toda a região pleural.
ROTEIRO PARA AVALIAÇÃO RADIOGRAFICA
1- Identificação: inicialmente identificar os dados da
pessoa na placa localizada à direita do paciente e à
esquerda do observador, que contém alguns dados como
nome, registro hospitalar e data. Algumas radiografias têm
essa identificação na borda inferior, mas nesses casos é
importante ressaltar na radiografia o hemitórax direito e o
esquerdo.
2- Qualidade: verificar a penetração, observar as vértebras
até o nível das clavículas e indicar uma penetração ideal.
Caso a imagem permita a visualização das vértebras além
das clavículas, isso caracteriza uma imagem muito
penetrada; se não houver a visualização, indica uma
imagem pouco penetrada. Além da penetração, fazem
parte da análise da qualidade da radiografia a insuflação (a
radiografia deve ser realizada na inspiração) e o
alinhamento (observar as clavículas, se estão centralizadas
e alinhadas)
3- Partes moles: observar a imagem que rodeia a caixa torácica, as mamas e o tecido subcutâneo.
4- Partes ósseas: verificar as clavículas, as escápulas, as costelas e os espaços intercostais (EIC), pois a
hiperinsuflação gera aumento dos EIC, atelectasias e diminuem os EIC.
Destacamos que a observação minuciosa desses ossos permite a visualização da integridade óssea e o descarte
de fraturas.
5- Músculo diafragma: a cúpula diafragmática direita é mais elevada,
devido à presença do fígado, à direita, e do coração, à esquerda.
Algumas situações, como a hiperinsuflação, podem rebaixar a
cúpula diafragmática e outras, como a atelectasia, podem elevar a
cúpula.
6- 6a/6b) Seio ou recesso costofrênico e cardiofrênico: indicam,
respectivamente, as inserções do músculo diafragma nas costelas
(lateralmente) e no pericárdio (medialmente).
7- Mediastino superior: observar a traqueia, se ela está centralizada,
desviada, com presença de intubação e posicionamento da cânula, 2
cm acima da carina, intubação seletiva ou traqueostomia.
8- Mediastino médio: observar o coração, posicionado no
mediastino médio, predominantemente à esquerda, e os hilos
direito e esquerdo.
9- Pulmão: a imagem pulmonar é transparente, devido à presença
de ar, mas não totalmente, já que nos pulmões, além de ar, há a
presença de sangue, capilares pulmonares, chamados aqui de trama
vascular do pulmão.
PRINCIPAIS IMAGENS PULMONARES PATOLÓGICAS HIPOTRANSPARENTES:
Quando o raio X incide sobre o tórax, encontra várias estruturas quetêm diferentes densidades.
De acordo com a densidade, a imagem pode variar de muito transparente (hipertransparente): como o
ar, que gera uma imagem escura, até aquela menos transparente (hipotransparente): ou opacidade, que
produz uma imagem clara, variando gradativamente da mais para menos opaca na seguinte ordem:
metal, osso, gordura, secreção e água.
1- Imagens nodulares: são imagens hipotransparentes,
homogêneas e arredondadas, que podem ter bordas mal
definidas ou bem definidas e podem ser solitárias ou
múltiplas. Elas indicam tumores benignos ou malignos,
metástases e doenças granulomatosas.
2- Opacidade homogênea ou consolidação: são imagens homogêneas, bem definidas, que indicam em geral duas
situações: (1) pneumonia de comunidade, que tem um acometimento mais focal, lobar, conforme observamos na
radiografia a seguir, ou (2) atelectasia, que, além da opacidade, apresenta sinais de retração das estruturas
homolateral à lesão.
Note que a imagem de pneumonia não é retrátil, ou seja, as estruturas permanecem em seu lugar.
Essa é uma característica que nos permite diferenciá-la da atelectasia, que costuma ter caráter mais retrátil,
PRINCIPAIS IMAGENS PULMONARES PATOLÓGICAS HIPERTRANSPARENTES
OBS: A presença demasiada de ar no tórax deixa a imagem escura, o 
que chamamos de imagem hipertransparente.
1- Imagens anulares: são imagens hipertransparentes, arredondadas.
Elas indicam a presença de cavidade no pulmão: cistos, tuberculose ou
abcesso pulmonar. Na tuberculose há cavidade com bordas mais
espessas, com preferência pelo ápice direito, conhecida como
“caverna tuberculosa”
2- Os cistos são preenchidos somente por ar, têm paredes finas e
acontecem após uma pneumonia cavitária ou secundária a um tipo de
enfisema pulmonar.
3- O abcesso pulmonar é caracterizado pela cavidade com nível 
hidroaéreo, em que há presença de ar e de pus.
4- Enfisema pulmonar: hipertransparência difusa,
rebaixamento das cúpulas diafragmáticas e aumento dos
espaços intercostais. Em alguns casos mais graves, pode
ocorrer a imagem do coração diminuída ou em gota.
• 01- COMO SE DIVIDE AS VIAS RESPIRATÓRIAS E QUAIS SÃO ELAS?
• 02- QUAIS AS ESTRUTURAS ÓSSEAS QUE COMPÕEM A CAIXA TORÁCICA?
• 03- DESCREVA AUSCULTA PULMONAR?
• 04- CONCEITUE INSPIRAÇÃO E EXPIRAÇÃO?
• 05- DESCREVA RESPIRAÇÃO PARADOXAL?
• 06- O QUE É A HEMATOSE?
• 07- PARA QUE É UTILIZADA A ESCALA DE RAMSAY?
• 08- QUAL A DIFERENÇA ENTRE PAS E PAD?
• 09- O QUE É UMA CIANOSE PERIFERICA? 
• 10- DESCREVA TOSSE INEFICAZ?
• 11- DESCREVA HEMOPTISE?
• 12- O QUE É DOR PRECORDIAL?
• 13- EM QUE PATOLOGIA ENCONTRA-SE O TÓRAX EM TONEL?
• 14- O QUE SÃO SIBILOS?
• 15- DESCREVA FRÊMITO TÓRACO VOCAL?

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