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A importância de discutir o abandono paternal
 O longa-metragem King Richard: Criando Campeãs (2021), conta a história de um pai engajado na trajetória de sucesso esportivo de suas filhas. No filme, o pai protagonizado por Will Smith, e uma figura paterna imensamente presente e protetora, assim, procura oportunizar as suas filhas Venus e Serena Williams um futuro melhor. Analogamente a obra cinematográfica, a falta da figura paterna provoca problemas graves, como a sobrecarga de mães que viraram chefes de família e a incidência maior de ocorrer doenças graves ligadas a transtornos pela ausência do pai na infância. 
 A falta da presença paterna, pode estimular, graves problemas de saúde. Em uma entrevista concedida pela Dr. Melissa Wake, divulgada pela revista online, Veja Saúde (2016), a uma grande possibilidade de ter sobrepeso e obesidade no período pré-escolar, desencadeando consequentemente, inúmeras doenças na vida adulta. A ausência do pai, como mostra a pesquisa, pode afetar diretamente uma pessoa em muitas áreas, como a saúde, tomada como exemplo. Portanto, a análise e discursão do tema é extremamente necessária. 
 Nota-se, outrossim, que a ausência da figura paterna gera, uma sobrecarga para as mães, onde precisam se dividir entre, as ocupações maternas e a renda familiar. Estudo feito pelo Grupo Globo (2022) afirma, que 48,7 das famílias brasileiras são chefiadas por mulheres, acumulando diversas responsabilidades para essas mulheres, nos âmbitos profissionais e maternos. O século XXI, quebrou vários paradigmas, como o fato de uma mãe poder ter uma vida profissional ativa, todavia, é logico pensar que, a falta de um dos progenitores vai acarretar um excesso de atividades, e nesse contexto, pode ocorrer, de uma criança receber menos atenção do que o devido.
 Portanto, vistos os desafios a serem superados pela ausência da figura paterna é mister uma atuação governamental para combate-la. Diante disso, o Ministério da Mulher, da Família e Direitos Humanos, deve por meio de programas assistencialistas, como o programa Não Estou Sozinha, ajudar de forma financeira e sobre tudo com respaldo psicológico, mães solteiras, que trabalham e são chefes de família, com a finalidade de ajudar a entender e atuar com ajuda profissional no âmbito familiar, o psicólogo atuaria também como o aproximador do pai ausente nesse âmbito, ouvindo e aconselhando a melhor forma de construir um ambiente familiar saudável e muito mais presente. Assim, diante dessas ações concretas, será criado um meio familiar muito mais sadio, como o que é visto no filme King Richard: Criando Campeãs.

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