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REDE DE ENSINO DOCTUM
CURSO DE DIREITO 
UNIDADE DE VILA VELHA/ES
Adriana Galvão Tardin Alves
Alan Dellon Inácio Barreto
Arthur Luciano Paula de Oliveira
Daniel Clarindo de Assis
Guilherme dos Santos Sant Ana
Deepfake e Fake News: análise jurídica e os impactos da manipulação de imagens para a veiculação de notícias
Vila Velha/ES
 2024
SUMÁRIO
1 LEGISLAÇÕES PERTINENTES SOBRE O TEMA NO BRASIL
2 LACUNA SOBRE O TEMA
3 PROJETO LEI 2630/2020
4 IMPLICAÇÕES JURÍDICAS DECORRENTES DA VIOLAÇÃO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS
5 JURISPRUDÊNCIA ACERCA DE DEEPFAKES E FAKE NEWS
6 CASO CONCRETO
7 REFERÊNCIAS
1. LEGISLAÇÕES PERTINENTES SOBRE O TEMA NO BRASIL
No Brasil, as deepfakes e as fakes news são temas que têm sido objeto de discussão crescente, mas ainda não existem leis específicas que as regulamentem de forma direta. No entanto, algumas legislações e regramentos jurídicos podem ser aplicados para lidar com esses fenômenos, a saber:
Código Penal: Algumas condutas relacionadas a deepfakes e fake news podem se enquadrar em crimes previstos no Código Penal, como difamação (artigo 139), calúnia (artigo 138), injúria (artigo 140), falsidade ideológica (artigo 299) e estelionato (artigo 171), dependendo do contexto e das circunstâncias; Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014): Esta lei estabelece princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da internet no Brasil. Embora não trate especificamente de deepfakes e fake news, o Marco Civil da Internet pode ser invocado para coibir práticas abusivas na rede, como disseminação de informações falsas com potencial de prejudicar a reputação de pessoas ou instituições; Lei Eleitoral (Lei 9.504/1997): Durante períodos eleitorais, a divulgação de fake news pode configurar propaganda eleitoral irregular, sujeita a punições previstas na legislação eleitoral, como multas e até mesmo a inelegibilidade de candidatos; Projeto de Lei das Fake News (PL 2630/2020): Este projeto de lei visa combater a disseminação de informações falsas na internet e estabelecer regras para plataformas digitais. Entre outras medidas, propõe a criação de mecanismos de verificação de conteúdo, transparência nas redes sociais e responsabilização de quem promove desinformação. Vale ressaltar que, até o momento desta resposta, o projeto ainda estava em tramitação no Congresso Nacional.
Embora essas legislações e regramentos jurídicos possam ser aplicados para lidar com deepfakes e fake news, é importante destacar que a regulação desses fenômenos ainda é um desafio em todo o mundo, e o debate sobre o equilíbrio entre liberdade de expressão e combate à desinformação continua em andamento.
2. LACUNA SOBRE O TEMA
De início, se percebe que existe uma lacuna legal no ordenamento jurídico brasileiro sobre o tema das fake news e das deepfakes. De acordo com REALE (2003, p. 130) lacuna no direito é definida como “a ausência de norma jurídica para regular determinada hipótese de fato”. Já MAXIMILIANO (2006, p. 82-85) concebe lacuna como “a falta de norma onde a lei devia ser imperativa, ou onde, sendo proibitiva, devia tolerar, ou ainda onde, sendo permissiva, devia impor uma conduta”. Portanto, nota-se que esse fenômeno gera um vácuo normativo. E como lidar com essa problemática?
A própria legislação juntamente com a doutrina traz critérios para o preenchimento desses vácuos. Identificada a lacuna, pode-se aplicar como técnica de resolução da demanda a hermenêutica jurídica; os princípios gerais do direito; a jurisprudência; analogia e por fim; costumes e práticas sociais, sendo todos esses utilizados como métodos para suprir as lacunas. Cada um deles carrega um preceito e uma adequação específica. 
Em consonância a isso, nota-se a citação de diversos dispositivos legais acima como uma forma de se adequar a um eventual conflito propagado por essa problemática, a fim de resolver a demanda. Entretanto, resta notório que não há um regramento específico que disponha sobre violações e danos decorrentes de violações provocadas por fake news e deepfakes. Por isso, se mostra evidente a aplicação de legislações subsidiárias para suprir a demanda, como a utilização do código penal e seus artigos que tratam sobre calúnia, difamação e injúria, a título de exemplo. 
Além do mais, a falta de legislação específica sobre o tema pode acarretar uma série de problemas. Um deles seria a falta de direção ou orientação, pois, não havendo um regramento próprio para disciplinar o tema, isso causaria inconsistências sobre como abordar e como adotar o melhor procedimento para cada caso. 
Com isso, se levantaria diversas interpretações variadas e conflitos judiciais para definir o que é ou não permitido, prolongando-se as demandas no Poder Judiciário, resultando em danos sociais e econômicos na sociedade brasileira. Por efeito, isso causaria enorme insegurança jurídica e desconfiança na máquina pública em solucionar o problema das fakes news e das deepfakes. 
3. PROJETO LEI 2630/2020
No que tange a essa situação, tramita no Senado Federal o Projeto Lei (PL) 2630/2020, ou “Lei das Fake News”, uma proposta apresentada pelo Senador Alessandro Vieira e pelo Deputado Felipe Rigoni. O referido PL objetiva ser uma resposta aos desafios ligados à propagação de manipulação e disseminação de desinformação nas plataformas digitais. 
Com os crescentes casos de fake news e deepfakes nos períodos eleitorais e momentos de crises políticas, e com o advento da pandemia do COVID-19, o PL 2630/2020 foi motivado pela necessidade de se regulamentar as práticas das plataformas digitais, responsabilizar os indivíduos pelas práticas de disseminação e propagação de fake news e deepfakes e trazer transparência na internet. 
Preocupado com a proliferação dessas práticas que tem a capacidade de deturpar a verdade e os fatos, influenciando o debate público e afetando a confiança nas instituições, este Projeto Lei se mostra como uma possível alternativa a combater essas ações, tão presentes no cotidiano das redes sociais, não só presente no Brasil, como em todo o mundo.
Algumas das principais disposições do PL 2630/2020 incluem:
Identificação de Contas Automatizadas (Bots): O projeto propõe medidas para identificar e monitorar contas automatizadas nas redes sociais, com o objetivo de evitar a manipulação do debate público por meio da disseminação de informações falsas; Transparência nas Plataformas Digitais: O PL visa promover a transparência nas plataformas digitais, exigindo a divulgação de informações sobre a origem e o financiamento de conteúdos patrocinados, além de medidas para combater a desinformação; Responsabilização das Plataformas: O projeto estabelece regras para responsabilizar as plataformas digitais pelo conteúdo publicado em suas redes, exigindo a remoção rápida de conteúdo ilegal ou prejudicial após notificação e a identificação de usuários que promovem desinformação ou discursos de ódio; Proteção da Privacidade: O PL também aborda questões relacionadas à proteção da privacidade dos usuários, estabelecendo diretrizes para o tratamento de dados pessoais pelas plataformas digitais.
O PL 2630/2020 tem sido objeto de intenso debate e discussão no Brasil, com opiniões divergentes sobre suas disposições e potenciais impactos. Alguns defendem o projeto como uma medida necessária para combater a desinformação e promover a transparência na internet, enquanto outros levantam preocupações sobre possíveis efeitos negativos na liberdade de expressão e na privacidade dos usuários.
A maioria das opiniões contrárias ao Projeto Lei “das Fakes News” é diversificada e abrange diversas perspectivas e a grande maioria tem como base a proteção à liberdade de expressão e à privacidade dos usuários. MELLO (2021), por exemplo, em sua obra “Comentários ao Projeto de Lei 2630/2020”, destaca que o projeto apresenta falhas à proteção do direito de liberdade de expressão. A crítica se dá pela possível aplicação excessiva da Lei, o que poderia resultar em censura e monitoramento indevido das atividades online dos indivíduos.Em outra obra, qual seja, “Os impactos Negativos do PL das Fake News na Liberdade de Expressão”, Ribeiro (2020) argumenta que as medidas propostas pelo referido Projeto de Lei podem ser utilizadas de forma arbitrária e desproporcional, ameaçando os direitos fundamentais dos cidadãos. 
Sob ótica diversa, Santos (2021), no livro “Limites e Desafios da Regulação da Internet: Análise Crítica do Projeto de Lei 2630/2020”, o autor ressalta as lacunas e as ambiguidades trazidas pelo projeto, além dos duas potenciais consequências negativas para a democracia e os direitos individuais. 
E por conclusão, exposto o Projeto Lei 2630/202, compreende-se que ele abarca diversas críticas, mas, se mostra como uma possível solução ao problema apresentado por esta pesquisa, visto que poderia, de certa forma, solucionar parte do problema. Porém, ainda há enorme discussão sobra suas implicações e principalmente sobre sua aplicação, sendo sua definição algo que deveria ser tratado com máxima urgência, tendo em vista a necessidade de se regularizar e de se pacificar o tema na esfera jurídica brasileira. 
4. IMPLICAÇÕES JURÍDICAS DECORRENTES DA VIOLAÇÃO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS 
A disseminação de fake news e deepfakes tem implicações jurídicas significativas, especialmente no contexto da violação de direitos fundamentais, seriam eles o direito à honra e à imagem e o direito à privacidade.
A Constituição Federal protege o direito à honra e à imagem das pessoas com fulcro no art. 5º, X, assim, a disseminação de fake news e deepfakes que denigram a honra ou a imagem de indivíduos pode resultar em ações de indenização por danos morais e materiais, onde as vítimas podem buscar reparação financeira e exigência de retratação pública.
No que tange o direito à privacidade, a Constituição Federal também garante tal através do referido artigo acima (art. 5º, X). Fake news e deepfakes que invadam a privacidade de uma pessoa, expondo informações pessoais ou deturpando sua imagem, podem levar a ações judiciais por invasão de privacidade e violação de direitos fundamentais.
Acerca da responsabilidade penal, a legislação prevê punições para crimes como difamação, calúnia e injúria, tipificados nos artigos 138 a 140 do Código Penal. Sendo assim, criadores e disseminadores de fake news e deepfakes podem ser processados judicialmente por esses crimes, resultando em penas que podem incluir multas e reclusão. Em casos mais graves, pode haver enquadramento em crimes de falsificação de documento particular (art. 298 do Código Penal) ou até mesmo estelionato, dependendo das circunstâncias.
A legislação eleitoral brasileira, especialmente a Lei nº 9.504/1997 (Lei das Eleições), regula a propaganda eleitoral e penaliza a divulgação de informações falsas. Fake news e deepfakes utilizados para influenciar processos eleitorais podem levar à cassação de candidaturas, multas e outras penalidades eleitorais. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem adotado medidas rigorosas para combater a desinformação durante os períodos eleitorais.
O Projeto de Lei nº 2.630/2020, conhecido como PL das Fake News, propõe medidas específicas para combater a desinformação no Brasil. Quando sancionado, o PL poderá estabelecer sanções mais rigorosas para a criação e disseminação de fake news, incluindo a responsabilização de plataformas de redes sociais e a exigência de maior transparência e diligência na moderação de conteúdo.
A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) (Lei nº 13.709/2018) estabelece diretrizes para o tratamento de dados pessoais no Brasil. A criação e disseminação de deepfakes, que frequentemente envolvem a manipulação de dados pessoais, podem violar a LGPD. Isso pode levar a sanções administrativas, como multas, e ações judiciais por parte das vítimas.
Diante o exposto, conclui-se que a violação de direitos fundamentais através da disseminação de fake news e deepfakes tem diversas implicações jurídicas. Essas violações podem resultar em responsabilidade civil, penal e administrativa para os responsáveis, além de afetar processos eleitorais e a proteção de dados pessoais. A legislação brasileira, embora ainda em evolução para lidar com esses desafios, já oferece mecanismos significativos de proteção e responsabilização, refletindo a gravidade dessas práticas no contexto dos direitos fundamentais.
5. JURISPRUDÊNCIA ACERCA DE DEEPFAKES E FAKE NEWS
No Brasil, a jurisprudência sobre deepfakes e fake news é um campo em desenvolvimento, refletindo a preocupação crescente com o impacto dessas tecnologias na privacidade, na honra das pessoas e na integridade das instituições democráticas. 
A jurisprudência sobre deepfakes ainda é escassa no Brasil, principalmente porque essa tecnologia é relativamente nova. No entanto, alguns casos judiciais têm começado a aparecer em algumas decisões de primeira instância, os tribunais têm tratado deepfakes como casos de falsidade ideológica, difamação e invasão de privacidade.
Em geral, essas decisões se baseiam em leis existentes, aplicando-as ao contexto específico dos deepfakes, a jurisprudência sobre fake news e deepfakes na justiça comum também abrange casos onde indivíduos foram injustamente acusados ou prejudicados por informações falsas. Os tribunais têm reconhecido o impacto significativo que fake news pode ter na vida pessoal e profissional das vítimas, resultando em condenações severas. 
Em casos onde fake news resultaram em difamação ou calúnia, os tribunais têm consistentemente condenado os responsáveis pela disseminação dessas informações. As decisões geralmente incluem a remoção do conteúdo falso e a concessão de indenizações por danos morais.
Giovanna Ewbank, Mariana Rios e Paolla Oliveira são exemplos de pessoas públicas que foram vítimas de deepfake para criar um vídeo íntimo falso, em ambos os casos a decisão judicial incluiu uma indenização significativa por danos morais e uma ordem judicial para que as plataformas de mídia social removessem o conteúdo e tomassem medidas para impedir o compartilhamento dos videos. Esses casos destacam a gravidade dos deepfakes e os impactos pessoais e profissionais que podem causar às vítimas.
Embora a jurisprudência específica sobre deepfakes no Tribunal Superior de Justiça (STJ) ainda seja limitada, há um reconhecimento crescente dos desafios apresentados por essa tecnologia. O STJ tem destacado a necessidade de interpretar as leis existentes de forma a abranger essas novas formas de manipulação digital, especialmente em casos que envolvem difamação e privacidade. 
No entanto, ainda que a jurisprudência esteja em formação, algumas decisões recentes começaram a responsabilizar plataformas de redes sociais por não removerem conteúdo falso rapidamente após serem notificadas. Em algumas decisões de segunda instância, os tribunais têm reafirmado a responsabilidade das plataformas de monitorar e remover fake news, especialmente quando essas informações causam danos significativos.
A jurisprudência brasileira está começando a abordar de forma mais robusta os casos de deepfakes e fake news que afetam pessoas comuns e celebridades. As decisões judiciais recentes mostram um reconhecimento crescente dos danos significativos que essas práticas podem causar, incluindo a invasão de privacidade, difamação e prejuízos emocionais e financeiros.
A tendência é que os tribunais continuem a evoluir suas abordagens, buscando equilibrar a proteção dos direitos individuais com a responsabilidade dos criadores e disseminadores de conteúdo falso.
No Brasil, o enfrentamento dos deepfakes e das fake news está avançando por meio de uma combinação de legislação existente, novas propostas de leis e ações judiciais específicas. A evolução contínua dessas tecnologias exigirá uma adaptação constante das abordagens legais e regulatórias para proteger os direitos dos cidadãos e a integridade do processo democrático.
6. CASO CONCRETO
Diante o exposto, é de suma importância salientar que os casos de Deepfake e Fake News são crescentes em todo o mundo, envolvendo principalmente celebridades,políticos e até mesmo multinacionais.
Um caso recente e relevante de Deepfake foi noticiado em vários países, onde foram divulgadas imagens falsas e de contato sexual da cantora mundialmente famosa Taylor Swift. As imagens em questão foram geradas através de inteligência artificial (IA) e rapidamente disseminadas nas redes sociais, tomando uma proporção enorme em todo o mundo, uma vez que uma delas foi visualizada aproximadamente 47 milhões de vezes antes de ser removida. Tal caso trouxe a tona novamente o debate acerca de legislações para punir plataformas digitais e também regulamentarizar tecnologias que espalham tais fotos e vídeos.
Tais ações alimentam a pornografia artificial, uma vez que já existem pesquisas que comprovam que somente nos primeiros 9 meses de 2023, cerca de 113 mil vídeos deepfake foram lançados em sites pornográficos.
Ainda que os casos que venham a tona sejam sobre pessoas famosas, o debate é extremamente válido, pois as deepfakes e fake news comprometem a vida de milhares de pessoas em todo cenário mundial.
REFERÊNCIAS
Reale, Miguel. "Lições Preliminares de Direito". Editora Saraiva, 2003. páginas 127-131 da edição de 2003. 
Maximiliano, Carlos. "Hermenêutica e Aplicação do Direito". Forense, 2006.
Vieira, A., Rigoni, F. (2020). Projeto de Lei nº 2630, de 2020. Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet.
Mello, M. A. de A. (2021). Comentários ao Projeto de Lei 2630/2020. Editora Jurídica.
Ribeiro, R. (2020). Os Impactos Negativos do PL das Fake News na Liberdade de Expressão. Revista de Direito Digital e Compliance, 8(2), 45-60
Santos, J. B. dos (2021). Limites e Desafios da Regulação da Internet: Análise Crítica do Projeto de Lei 2630/2020. Editora Jurídica.
Art. 5º, V, X, XXXV 
BRASIL. CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>.
Artigos: 138 (calúnia), 139 (difamação), 140 (injúria), 298 (falsificação de documento particular)
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848.htm>.
L13709. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13709.htm>.
‌Lei nº13.869/2019 Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/L13869.htm>.
Lei nº 9.504/1997 Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9504.htm>.
L13188. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13188.htm>.
Portal da Câmara dos Deputados. Disponível em: <https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=2259971>. Acesso em: 26 jun. 2024.
‌ROCA, MARIANA. Deepfakes: Fake News e a Responsabilidade Jurídica. Disponível em: <https://www.jusbrasil.com.br/artigos/deepfakes-fake-news-e-a-responsabilidade-jurídica/1682239394>.
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