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6 - Tendências da Administração no Século XXI

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Tópicos Avançados 
em Administração
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Dr. João Luiz Souza Lima
Revisão Textual:
Profa. Ms. Alessandra Fabiana Cavalcanti
Tendências da Administração no Século XXI
• Introdução
• Ética Empresarial
• Questão Ambiental
• Questão Ambiental na Empresa
• Plano Ambiental
• Considerações Finais
 · Discutir sobre dois assuntos que muito tem se falado e discutido 
no mundo empresarial: a Ética Empresarial e a Responsabilidade 
Socioambiental, porém devemos tomar muito cuidado ao 
abordarmos estes assuntos, para que os mesmos não se tornem 
apenas um modismo passageiro. O gestor deve se utilizar da Ética 
e da Responsabilidade Social como ferramentas mercadológicas, 
visando à busca da Vantagem Competitiva.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
Nesta Unidade, abordaremos dois assuntos que muito tem se falado e discutido 
no mundo empresarial: a Ética Empresarial e a Responsabilidade Socioambiental, 
porém devemos tomar muito cuidado ao abordarmos estes assuntos, para que os 
mesmos não se tornem apenas um modismo passageiro. O gestor deve se utilizar 
da Ética e da Responsabilidade Social como ferramentas mercadológicas, visando 
à busca da Vantagem Competitiva.
Assim a unidade está estruturada em quatro tópicos que vão nos guiar em nossa 
disciplina. São eles:
1) Ética Empresarial;
2) Questão Ambiental;
3) Questão Ambiental na Empresa;
4) Plano Ambiental.
A atividade reflexiva irá explorar o seu nível de teorização para introduzir os 
conceitos de Ética e de Responsabilidade Social e Empresarial e os seus impactos 
sobre a gestão contemporânea. Também serão disponibilizadas outras indicações 
de leituras no espaço “material complementar”, em “documentos da disciplina” e 
as referências bibliográficas utilizadas para elaboração desta unidade.
Desta maneira, desejo a você bons estudos!
ORIENTAÇÕES
Tendências da Administração 
no Século XXI
UNIDADE Tendências da Administração no Século XXI
Contextualização
A partir da década de 1970, a ética empresarial e a questão ambiental, sob 
enfoque econômico, se tornaram cada vez mais criticadas e analisadas pelos atores 
do mundo globalizado: governos, empresas e entidades ligadas ao meio ambiente. A 
Gestão Socioambiental, portanto, se constitui num processo irreversível estimulado 
pela crescente preocupação das organizações contemporâneas com a ética e o 
meio ambiente. Esses aspectos nos remetem às tendências da Administração no 
Século XXI e a sua íntima ligação com o Desenvolvimento Socioambiental.
Para que o Desenvolvimento Sustentável da empresa contemporânea se 
concretize esta deve propor e criar o seu respectivo Plano Ambiental, o qual irá 
definir com um considerável nível de detalhes como a empresa irá promover o seu 
Desenvolvimento Sustentável.
Após a realização do Plano Ambiental, a empresa deve gerar as ações e os 
investimentos necessários, definir seu preço/custo, distribuí-lo, promovê-lo e 
implementá-lo. Portanto, um Plano Ambiental deve ser muito bom e deve ter 
uma excelente estrutura técnica. A etapa final do Processo de Gestão Ambiental 
é o controle, que é a maneira pela qual se identificam falhas na implementação 
ou na estratégia de gestão.
Nesta Unidade, abordaremos além da implementação do Plano Ambiental dois 
outros assuntos que muito tem se falado e discutido no mundo empresarial: a Ética 
Empresarial e a Responsabilidade Socioambiental.
Entretanto, devemos tomar muito cuidado ao abordarmos estes assuntos, para 
que os mesmos não se tornem apenas um modismo passageiro. O gestor deve se 
utilizar da Ética e da Responsabilidade Social como ferramentas mercadológicas, 
visando à busca da Vantagem Competitiva.
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Introdução
Nesta Unidade, abordaremos dois assuntos que muito têm se falado e discutido 
no mundo empresarial: a Ética Empresarial e a Responsabilidade Socioambiental, 
porém devemos tomar muito cuidado ao abordarmos essas questões, para que os 
mesmos não se tornem apenas um modismo passageiro. O gestor deve se utilizar 
da Ética e da Responsabilidade Social como ferramentas mercadológicas, visando 
à busca da Vantagem Competitiva.
Ética Empresarial
Para entender o significado da palavra ética, buscamos a concepção filosófica 
do termo, baseado em dois autores: Rohmann (2000) e Sánchez Vázquez (2001).
Para Rohmann (2000) ética é o estudo dos princípios e do comportamento 
moral, e da natureza do bem. O termo provém do radical grego ethos, que 
significa costume e caráter. Pode-se dividir a ética em ética normativa e metaética. 
A primeira considera os princípios da conduta correta; a segunda indaga o uso e a 
fundamentação de conceitos como certo e errado, bem e mal.
Sánchez Vázquez (2001) define ética como a teoria ou a ciência do comportamento 
moral dos homens em sociedade. A ética não cria a moral. Ainda que toda moral 
suponha normas ou regras de comportamento, não é a ética que os estabelece 
numa determinada comunidade.
A ética se depara com uma experiência histórico-social no terreno da moral, 
ou seja, com uma série de práticas morais já em vigor. Com base nelas, procura 
determinar a essência da moral, sua origem, as condições objetivas e subjetivas do 
ato moral, as fontes da avaliação moral, a natureza e a função dos juízos morais, os 
critérios de justificação destes juízos e o princípio que rege a mudança e a sucessão 
de diferentes sistemas morais.
Dessa forma, a ética, voltada para a retidão moral dos atos humanos, é uma 
ciência prática, de caráter filosófico. Sob esse aspecto a inteligência humana adverte 
para a bondade ou a malícia dos atos livres, haja vista o remorso ou a satisfação que 
se experimenta por ações livremente realizadas.
Porém, o que é o bem e o mal? Ou por que tal ação é boa ou má?
Ao considerar as potências da inteligência, que tende para a verdade e a da 
vontade que tende para o bem, quanto mais o homem conseguir atingir essa 
realidade, a verdade e o bem, tanto mais próximo estará de sua realização plena 
e, portanto, mais perto de alcançar a felicidade. A inteligência, iluminada pela 
verdade, considera todas as circunstâncias que envolvem a ação. A consciência 
julga a validade moral dessa ação.
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UNIDADE Tendências da Administração no Século XXI
A liberdade confere ao homem a capacidade de escolha. A vontade livre adere 
à ação, praticando-a se for boa ou desprezando-a, se for má. Se não houvesse livre 
arbítrio, o homem não poderia fazer esta opção pelo bem ou pelo mal. Por essa 
razão, a ação que não se reveste de liberdade está destituída de um dos componentes 
essenciais das ações éticas. O homem será tanto mais livre quanto mais sua escolha 
aproximar-se de seus fins existenciais (ARRUDA et al., 2001).
O senso ético no homem é construído constantemente. A ética se aprende e se 
pratica em casa, na escola, na rua e nas organizações. Ao longo da vida, por meio de 
diferentes experiências, é reforçada ou alterada, mas o certo é que o homem anseia 
pelos melhores valores norteadores de seu comportamento e de seu modo de pensar.
Dessa forma, do homem empresário exige-se um alto senso ético, especialmente, 
porque de suas atitudes resultarão maiores benefícios ou malefícios a um conjunto 
maior de pessoas.
A ética nas empresas pode ser entendida como o estudo da forma pela qual 
as normas morais e pessoais se aplicam às atividades e aos objetivos a serem 
alcançados. Não se trata de um padrão moral separado, mas do estudo de como o 
contexto dos negócios cria seus problemas próprios e exclusivos à pessoa que atua 
como um gerente desse sistema.
A sociedade está a exigir cada vez mais o comportamento ético por parte das 
empresas. No cotidiano das empresas surgem alguns dilemas, pois as regras de 
mercado e o pluralismo da sociedade apresentam oportunidades e necessidades de 
ação que, a princípio não parecem dar motivo para dúvidas morais pessoais, mas, 
quando examinados a fundo, representam problemas morais importantes para o 
indivíduo. A ética está por toda parte.
Há vários comportamentostidos como antiéticos pelas empresas, dentre os quais 
se podem destacar: pagamentos de propinas e subornos; sonegação fiscal e evasão 
de divisas; falsificação de registros contábeis; concorrência desleal; propaganda 
enganosa; más condições de trabalho; assédio sexual no ambiente de trabalho; 
poluição ambiental; tráfico de informações e espionagem industrial.
Não há nenhuma fórmula mágica para auxiliar o administrador na determinação 
daquilo que é certo ou errado. Tais dilemas não são o centro do trabalho de cada 
administrador, e sua resolução está em parte na fundamentação dos valores que ele 
traz para a tarefa, e também em muitas condições que fogem ao controle direto de 
um administrador.
Umas das alternativas para evitar estes comportamentos é o Código de Ética, 
que nada mais é do que a declaração formal das expectativas da empresa à conduta 
de seus executivos e demais funcionários. Os códigos de ética não têm a pretensão 
de solucionar os dilemas éticos da organização, mas fornecer critérios ou diretrizes 
para que as pessoas descubram formas éticas de se conduzir.
Os programas de ética são desenvolvidos por meio de um processo que envolve 
todos os integrantes da empresa e que passa pelas etapas de sensibilização, de 
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conscientização, de motivação, de capacitação e finalmente, de adoção de um 
código de conduta baseado em princípios e valores. Uma vez implantado, deve ser 
desenvolvido um trabalho de acompanhamento e de adequação às circunstâncias 
internas e externas da organização, fruto das contínuas mudanças inerentes ao 
desenrolar dos negócios.
Questão Ambiental
A partir da década de 1970, se tornam cada vez mais numerosas as iniciativas 
para transformar materiais usados em novos produtos, um processo estimulado 
pela crescente preocupação com o meio ambiente. Especialistas alertam para 
o fato de que é preciso, antes de qualquer coisa, diminuir a quantidade de lixo. 
Didaticamente, fala-se nos “três erres”: (1) redução; (2) reutilização; (3) reciclagem.
O primeiro “erre” é realizado por meio do consumo consciente (de produtos 
com embalagens retornáveis, por exemplo). O segundo, pelo reaproveitamento 
de materiais que possam ter nova utilidade. O terceiro, pelo reenvio do lixo não 
orgânico ao processo produtivo, para a fabricação de novos produtos. As sociedades 
pressionam as indústrias a aliar a exploração econômica à preservação ambiental, 
incentivando atividades como a coleta seletiva de lixo e a reciclagem.
Redução e Reaproveitamento
As medidas adotadas para reduzir a produção de lixo e o desperdício de materiais, 
por meio do reaproveitamento, se multiplicam em vários países. O Japão reutiliza 
90% do lixo sólido, inclusive com a produção de compostos orgânicos para a 
agricultura, e reaproveita a água usada no banho para a descarga no vaso sanitário.
Nos Estados Unidos da América (EUA) e na Europa, as autoridades estão 
eliminando os aterros sanitários. Esses locais, embora planejados para evitar que o 
lixo polua o ambiente, exigem grandes espaços e não são completamente seguros. 
Por isso, a melhor solução é reciclar quantidades cada vez maiores de detritos. Um 
decreto da União Européia (UE) determina que a partir de 2006 os fabricantes de 
automóveis se responsabilizem pelo destino final de 85% do material dos veículos. 
No parque de Kalundborg, na Dinamarca, uma indústria farmacêutica, uma 
fábrica de lambris, uma refinaria de óleo e uma usina de energia reduzem resíduos 
industriais ao dividir o uso de produtos como água refrigerada e gás.
O papel, o alumínio, o vidro e o plástico são os materiais que mais se prestam à 
reciclagem. Além de reduzir a poluição, esse procedimento diminui notavelmente 
o gasto energético e os custos industriais. A fabricação de papel reciclado, por 
exemplo, consome 74% menos energia e 50% menos água que a produção 
convencional. Entre 1970 e 2014, a porcentagem de papel reciclado cresce de 
23% para 87% no mundo inteiro.
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UNIDADE Tendências da Administração no Século XXI
Lixo Urbano
Com o crescimento da população e o maior consumo de matérias-primas, a 
quantidade de resíduos sólidos e líquidos vai aumentando cada vez mais, configurando 
outro tipo de ameaça para o meio ambiente e para a sociedade.
Os principais problemas causados pelo acúmulo de lixo são a proliferação de 
insetos transmissores de doenças, a decomposição de matérias orgânicas poluentes, 
a contaminação do solo e das pessoas que manipulam lixo com produtos tóxicos e o 
acúmulo de materiais não degradáveis. A poluição do solo é provocada principalmente 
pelo lixo urbano, pelos esgotos domésticos e industriais e pelos agrotóxicos.
A produção de lixo atinge números impressionantes no mundo. Apenas os 
Estados Unidos (EUA) produzem cerca de 500 milhões de toneladas por ano, uma 
média de 2.000 quilos por habitante. O crescimento econômico, o desperdício de 
materiais e o uso de produtos descartáveis são os principais responsáveis pela cifra.
A decomposição da parte orgânica biodegradável do lixo (restos de alimentos), 
feita por microrganismos, libera gases e um líquido chamado chorume, ambos 
muito poluentes. Num lixão, esse processo causa a poluição do solo, das águas 
superficiais e subterrâneas e do ar. Além disso, alguns materiais não se degradam 
facilmente, permanecendo no meio ambiente por muito tempo. O vidro, por 
exemplo, leva cerca de 5 mil anos para se decompor; e certos tipos de plástico 
perduram por prazo indeterminado.
O destino mais adequado para o lixo urbano é sua disposição em aterros 
sanitários ou sua incineração, que deve contar com um sistema de tratamento 
para os gases produzidos durante o processo. O ideal, porém, é reciclar a maior 
parte dos materiais e assim reduzir a quantidade de lixo. Além disso, é importante 
incentivar o uso de materiais não descartáveis ou biodegradáveis.
A crescente preocupação com os efeitos das substâncias tóxicas tem produzido 
medidas positivas, como a Convenção de Estocolmo, de 2001, que proibiu a 
produção e o uso de 12 (doze) compostos químicos classificados como poluentes 
orgânicos persistentes (POPs). O acordo foi assinado por representantes de 90 
países, entre eles o Brasil, mas ainda não entrou plenamente em vigor.
Os compostos da “dúzia suja”, como ficaram conhecidos, que comprovadamente 
causam câncer e má-formação em seres humanos e animais, além de outros males 
são os seguintes: Aldrin; Clorano; Mirex; Dieldrin; DDT; Dioxinas; Furanos; PCB; 
Endrin; Heptacloro; HCB; Toxafeno.
Sistemas Urbanos
Desde o descobrimento, as atividades econômicas adotadas no Brasil são 
prejudiciais ao ambiente. No início foi a exploração do pau-brasil, seguida pela 
derrubada sem critério de amplas extensões de mata para a instalação de pastagens 
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ou monoculturas, como a cana-de-açúcar e o café. Dessa forma, instalou-se uma 
tradição de práticas danosas, como as queimadas e o corte de árvores sem o 
cuidado de garantir a reposição das espécies.
Atualmente, agricultores e madeireiras continuam a devastar grandes áreas da 
floresta Amazônica, da Mata Atlântica, do cerrado e da caatinga. O país sofre com 
outros problemas ambientais graves, como as queimadas – que contribuem para o 
aquecimento global e para as alterações climáticas – e o aumento da emissão de 
monóxido de carbono, que afeta a saúde da população das grandes cidades.
Um estudo do Banco Mundial (BIRD) sobre o Brasil, de 1998, ressalta que os 
poluentes causadores de maiores danos à saúde da população são o monóxido de 
carbono (CO), emitido pelo setor industrial e de transporte, os coliformes (bactérias) 
existentes nos esgotos residenciais e os metais pesados, lançados pelas indústrias. 
No caso dos ecossistemas aquáticos, as maiores ameaças são poluentes de origem 
orgânicas produzidas tanto pelos dejetos domiciliares quanto pelas indústrias e, 
ainda, o fósforo, presente em produtos como os detergentes. Em contato com o 
nitrogênio, o fósforo estimula o crescimento de enormes quantidades de bactérias 
azul-esverdeadas.O processo, que deixa as águas de rios e represas verdes, provoca 
a perda de oxigênio e a consequente mortandade de peixes.
Despejado sem tratamento em rios e córregos, ou muitas vezes deixado a céu 
aberto, o lixo contamina as águas da superfície e subterrâneas. A impermeabilização 
desordenada do solo é um dos motivos do aumento no número de enchentes e 
de inundações.
Transformadas em verdadeiras ilhas de concreto, com poucas áreas verdes 
preservadas, as cidades sofrem ainda com a elevação da temperatura e com a 
poluição sonora e visual. Por isso, governos, ONGs e ambientalistas têm-se 
dedicado a elaborar programas de preservação e de desenvolvimento sustentável 
específico para as grandes cidades e conglomerados urbanos.
O presidente Fernando Henrique Cardoso sancionou, em julho de 2001, o 
Estatuto da Cidade, lei que define uma nova regulamentação para o uso do 
solo urbano. Ela prevê mecanismos como cobrança de IPTU progressivo de até 
15% para terrenos ociosos, a simplificação da legislação de parcelamento, uso 
e ocupação do solo, de modo a aumentar a oferta de lotes, e a proteção e a 
recuperação do meio ambiente urbano.
Para muitos urbanistas, o Estatuto da Cidade pode trazer benefícios ambientais 
aos grandes centros urbanos ao estimular a instalação da população de baixa renda 
em áreas com infraestrutura. Isso diminuiria a tendência de os setores sociais 
excluídos ocuparem áreas frágeis ou precárias do ponto de vista ambiental, como 
mangues, encostas de morro e zonas inundáveis.
A lei estimula as prefeituras a adotar a sustentabilidade ambiental como diretriz 
para o planejamento urbano e, ainda, prevê normas como a obrigatoriedade de 
estudos de impacto urbanístico para grandes obras, como a construção de shopping 
11
UNIDADE Tendências da Administração no Século XXI
centers. Também lista, entre os instrumentos do planejamento municipal, a gestão 
orçamentária participativa.
Desenvolvimento Sustentável
O avanço acelerado das características urbano e industrial da sociedade moderna 
tem agravado os impactos ambientais. Cerca de 40% da população do planeta já 
não dispõe de água suficiente para o dia-a-dia. Mais de 3 milhões de mortes, a cada 
ano, se devem a problemas respiratórios decorrentes da poluição do ar.
A contaminação das águas e do solo, o desmatamento, o agravamento do efeito 
estufa e a destruição da camada de ozônio são problemas que atravessam as fronteiras 
formais dos países. A busca de soluções requer cooperação em nível internacional, 
além de exigir grandes investimentos e mobilização em escala mundial. Nos últimos 
anos, consolidam-se as noções de “responsabilidade comum, mas diferenciada” e 
de “poluidor pagador”. Esses conceitos sinalizam que, embora o mundo inteiro 
deva comprometer-se com o controle ambiental, os países desenvolvidos têm 
responsabilidade especial. Como emitem poluentes em maior quantidade e a mais 
tempo, devem ter metas de redução mais altas e dar ajuda financeira às nações 
pobres, como compensação pela poluição que causam.
O conceito que norteia as discussões atuais sobre proteção do meio ambiente 
é o de Desenvolvimento Sustentável. Definido em 1987, no relatório Nosso 
Futuro Comum, da Organização das Nações Unidas (ONU), propõe atender às 
necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras 
acatarem às próprias necessidades. Pressupõe, portanto, a utilização de formas 
mais racionais de exploração da natureza, baseadas em tecnologias não predatórias 
que preservem o equilíbrio ecológico. Esse estudo alerta também para o vínculo 
estreito entre pobreza e degradação ambiental.
A Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, 
realizada em Estocolmo, na Suécia, em 1972, é o primeiro grande evento da 
ONU que discute as questões ambientais. Realizado no período da Guerra Fria, 
o encontro não chega a definir políticas efetivas por causa das divergências entre 
os países dos blocos capitalista (liderado pelos Estados Unidos – EUA) e socialista 
(encabeçado pela União Soviética – URSS). Um dos poucos resultados efetivos foi 
a criação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). 
Ainda assim, o fórum colocou em pauta questões importantes, como a proposta de 
repasse de parte do Produto Interno Bruto (PIB) das nações ricas para os países 
pobres, como forma de auxiliá-los na resolução de problemas ambientais.
Em 1982 ocorre novo encontro, em Nairóbi, no Quênia, durante o qual se 
constata não ter havido avanços consideráveis desde a conferência de Estocolmo. 
A reunião limita-se a avaliar o plano de ação aprovado dez anos antes, sem definir 
uma política global.
O debate ambiental ganha impulso em 1992, com a Conferência das Nações 
Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, no Rio de Janeiro, no 
12
13
Brasil. O evento, que ficou conhecido como ECO-92 ou Rio-92, faz novo balanço 
tanto dos problemas existentes quanto dos progressos realizados e elabora documentos 
importantes que continuam atualmente a ser referência para as discussões.
Duas convenções são aprovadas nesse momento: uma sobre biodiversidade e 
outra sobre mudanças climáticas. Outro resultado positivo é a assinatura da Agenda 
21, um plano de ação com metas para a melhoria das condições ambientais do 
planeta. Grande número de organizações não governamentais participa da ECO-
92 e realiza de forma paralela o Fórum Global, que aprova a Declaração do 
Rio (ou Carta da Terra). Segundo esse documento, os países ricos têm maior 
responsabilidade na preservação do planeta. E, se os avanços tecnológicos em 
curso não forem suficientes para assegurar a integridade da biosfera, será necessário 
diminuir o padrão de produção e de consumo, especialmente nessas nações.
Outro fórum mundial é realizado em 2002, em Johanesburgo, na África do 
Sul. Com o nome de Cúpula Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável, 
a Rio+10, como também fica conhecida, integra o conjunto de iniciativas da 
ONU para reduzir pela metade o número de pessoas que vivem abaixo da linha de 
pobreza (com menos de 1 dólar por dia) até 2015. Também são discutidas questões 
importantes sobre fornecimento de água e saneamento, energia, saúde, agricultura 
e biodiversidade. Sua pauta previu a implementação da Agenda 21, por meio de 
parcerias entre governos e sociedade civil.
A meta é avaliar as ações tomadas em defesa do meio ambiente e discutir 
novas estratégias de desenvolvimento que não comprometam o patrimônio 
ecológico do planeta.
No evento não fica definido nenhum compromisso das nações desenvolvidas 
com o cancelamento das dívidas dos países mais pobres, uma questão considerada 
essencial para a redução da pobreza e a consequente defesa do meio ambiente. 
Um dos poucos progressos obtidos refere-se ao abastecimento de água. Os países 
concordam com a meta de reduzir pela metade o número de pessoas que não têm 
acesso à água potável nem a saneamento básico até 2015.
Outro acordo assumido prevê a recuperação, também até 2015, dos estoques 
de peixes por meio do controle da pesca oceânica, para que as espécies possam 
reproduzir-se antes de ser capturadas. Os demais itens da Agenda 21, ainda que 
adotados, ficam sem definição de metas ou de prazos.
O principal caminho para enfrentar globalmente os problemas ambientais tem 
sido a criação de fóruns de discussão e a aprovação de documentos nas conferências 
internacionais promovidas pela Organização das Nações Unidas (ONU) a cada 
dez anos. Esses documentos são as chamadas convenções, cujos textos regulam e 
coordenam a ação dos países que as adotam.
As primeiras conferências procuraram definir, de imediato, convenções que 
detalhassem os direitos e os deveres dos envolvidos, para só depois entrar em vigor. Esse 
procedimento se mostrou demorado, desgastante e ineficaz: os problemas ambientais 
se avolumavam, e poucas medidas eram adotadas. Foi assim em 1972 e em 1982.
13
UNIDADE Tendências da Administração no Século XXI
Nas conferências seguintes (1992, 2002 e 2012),a ONU adotou um novo 
método. Passou-se a definir convenções gerais, apenas com propostas de consenso.
Os países concordantes assinam e, nos anos subsequentes, podem ratificá-las. 
O passo seguinte: os países enviam delegações para participar de comitês ou de 
convenções, que se reúnem anualmente para aprofundar as discussões sobre o 
documento original. Daí resulta a redação de um protocolo que detalha outras 
propostas de lei conjuntas. Na ECO-92, por exemplo, foi assinada a Convenção 
sobre Mudanças Climáticas. O aprofundamento dessa resultou no Protocolo 
de Kyoto, de 1997, que pormenorizou metas para reduzir a emissão de gases 
causadores do efeito estufa.
Para que uma convenção e os protocolos entrem em vigor, é preciso que cada 
país os aprove e os ratifique. Ao fazer isso, ele se compromete a adotá-los com leis 
internas, o que geralmente implica metas a ser cumpridas. Em contrapartida, passa 
a gozar de benefícios, como a transferência de tecnologias, intercâmbios de estudo 
e acesso a recursos financeiros para desenvolver seu programa.
Dois quóruns são habitualmente exigidos para que as novas regras entrem em 
vigor no mundo, e eles podem ou não se sobrepor: um número mínimo de países 
ratificantes e um número de nações que, juntas, respondam por uma porcentagem 
expressiva da produção do impacto ambiental que se quer diminuir. Por exemplo: 
50 países e/ou um conjunto de países que respondam por 55% da produção de 
um gás prejudicial ao ambiente.
Uma vez que o documento entra em vigor no mundo, as nações que não o 
assinaram podem sofrer restrições, como dificuldade para exportar produtos e 
para obter transferência de tecnologias e recursos do Banco Mundial, do Banco 
Interamericano de Desenvolvimento (BID) e de bancos privados ou de outras 
organizações de atuação específica da ONU.
A Convenção de Viena para a Proteção da Camada de Ozônio foi criada 
em 1985, e conta com a ratificação de 196 países e territórios.
Em 1987, foi assinado o Protocolo de Montreal, que objetiva erradicar 
gradualmente as substâncias nocivas à camada de ozônio, entre elas os 
clorofluorcarbonos (CFCs), os hidro clorofluorcarbonos (HCFCs) e o brometo 
de metila, usado como solvente.
Um ambiente de expectativas, indefinição e principalmente de divergências 
e impasse antecedeu os preparativos para a Conferência da Organização das 
Nações Unidas sobre Mudança do Clima, agendada para ocorrer no período de 
7 a 18 de dezembro de 2009, em Copenhague, na Dinamarca.
Esperava-se da conferência, com representantes de 189 países, um acordo 
global para uma segunda etapa do Protocolo de Kyoto. A primeira, que é o 
protocolo propriamente dito, vigora somente até o ano de 2012 e, se nada for 
encaminhado para substituí-lo, a questão do aquecimento global fica num vácuo, 
sem um novo acordo legal em vigor.
14
15
Em 2011 e 2012 ocorreram, respectivamente, a Convenção de Johanesburgo 
na África do Sul e a Rio+20. Em 2014, ocorreu a Convenção do Clima em 
New York. Em 2015, ocorreu a Convenção do Clima de Paris (França). O Papa 
Francisco publicou a sua tão famosa Encíclica Laudato Si (Louvado Seja) sobre 
a questão ambiental e o Presidente Norte-Americano Barack Obama propôs leis 
para a preservação ambiental nos EUA e no Mundo.
Apesar da importância do problema proposto, que é a necessidade de frear 
o aquecimento global, os encontros preparatórios foram tomados por impasses 
diplomáticos, calcados nos interesses econômicos envolvidos. Definir acordos 
globais em que há perdas econômicas e custos é historicamente um desafio que 
separa os países ricos dos pobres, sempre ameaçado pela possibilidade do fracasso.
Produtos Transgênicos
A oposição ao desenvolvimento de plantas transgênicas – vegetais modificados 
geneticamente em laboratório – cresce a partir de 1999, quando ocorrem protestos 
em diversos países europeus contra a introdução indiscriminada de seus subprodutos 
no mercado. Essas manifestações forçam as empresas envolvidas a adotar uma 
postura mais cautelosa. Elas estão colocando menos novidades no mercado, 
enquanto tentam convencer os opositores de que seus produtos são seguros. Além 
disso, estão evitando recorrer à introdução de novos genes na tentativa de melhorar 
os alimentos — em vez disso, procuram chegar ao mesmo fim apenas estudando 
com mais precisão os genes já existentes nas plantas e animais.
A crítica aos transgênicos leva a uma diminuição de cerca de 3% da área 
cultivada com esse tipo de semente nos Estados Unidos em 1999. Ainda assim, 
quase metade dos vegetais que chegam à mesa dos americanos é transgênica; 50% 
do milho e da soja cultivados são geneticamente modificados. O arroz transgênico 
também é cultivado em larga escala no Hemisfério Norte. A mandioca, a batata 
e a banana transgênicas devem ser introduzidas, em breve, na América do Sul, 
na África e na Ásia.
Em 2000, para conseguir uma postura mais favorável aos seus produtos, a empresa 
norte-americana Monsanto, a maior do mundo no setor, libera do pagamento de 
royalties o chamado arroz dourado, um grão modificado geneticamente.
A grande vantagem desse arroz sobre outras variedades é ser rico em 
betacaroteno, o precursor da vitamina A. Como o arroz é alimento básico de 
75% da população pobre mundial, a empresa considera estar contribuindo para o 
combate à desnutrição.
Outro reflexo dessa discussão é a assinatura do Protocolo de Cartagena, por 
representantes de 130 países. O acordo é fechado em janeiro de 2000, durante 
reunião da ONU realizada em Montreal, Canadá. O texto do documento procura 
regulamentar, internacionalmente, a produção e o consumo de plantas transgênicas. 
Os países signatários se comprometem, entre outras coisas, a informar sempre que 
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UNIDADE Tendências da Administração no Século XXI
um produto possa conter organismos geneticamente modificados. Essa rotulagem 
dá a possibilidade de opção ao comprador e ajuda a evitar que sementes alteradas 
sejam introduzidas sem nenhum controle na natureza.
Em 2001, vários acontecimentos influenciam o movimento crescente na agricultura 
pela introdução de genes novos em plantas e em animais comestíveis — os novos 
pedaços de DNA são geralmente tirados de outras espécies e servem para provocar 
uma mudança que interessa aos plantadores, aos comerciantes e aos consumidores.
Uma dessas experiências, anunciada em janeiro de 2001, pelo norte-americano 
Gerald Schatten, da Universidade Stanford, na Califórnia, é o surgimento de um 
macaco luminoso criado a partir da inclusão de um gene de uma alga fluorescente. 
É a primeira vez que se faz esse tipo de alteração em um primata. O objetivo 
desse experimento não é comercial, mas o de ampliar ainda mais o conhecimento 
das técnicas de engenharia genética usadas nos transgênicos. Espera-se que esses 
testes em macacos geneticamente modificados, que se tornam suscetíveis aos 
males, ajudem a entender melhor certas doenças.
Neste mesmo ano, uma equipe australiana mostra os riscos da engenharia 
genética ao produzir, acidentalmente, um vírus mortal em laboratório. O micróbio, 
que é uma variante do vírus da varíola, dizimou os ratos usados na experiência.
Desde o final da década de 1970, pesquisadores do mundo inteiro começaram 
a transferir genes de um organismo animal ou vegetal para outro, alterando suas 
características naturais.
Com isso, tornaram possível criar porcos com menos gordura na carne, plantar 
feijão com mais proteína nos grãos ou soja resistente a herbicidas. O lançamento 
da soja transgênica no mercado aumenta a polêmica sobre a biotecnologia em 
1999. Essa planta tem em suas células um gene que não faz parte do organismo 
de nenhum vegetal. Retirado de uma bactéria, a agrobacterium, ele controla a 
fabricação de uma proteína, conhecida pela sigla EPSPS, que bloqueia a ação dos 
herbicidas. Isso permite eliminar o mato sem risco de prejudicar a planta cultivada.
Os críticos dos alimentos geneticamente alterados dizem que a ciência não tem 
controle total sobre o funcionamento dos genes.Para eles, as pesquisas devem 
ser aprofundadas antes que os novos produtos sejam liberados. No caso da soja 
modificada, existe o temor de que a substância EPSPS provoque efeitos inesperados 
no organismo dos consumidores, como alergias ou outro tipo de doença. Mesmo 
que o gene tenha sido preparado em laboratório para funcionar apenas nas folhas, 
e não nos grãos – a parte comestível da planta –, não há como garantir que ele se 
desenvolverá da forma prevista.
Além da aplicação da biotecnologia pela indústria alimentícia, plantas e animais 
vêm sendo alterados para outras finalidades, como a produção de tecidos. Em 
1999, um algodão que nasce nas cores verde, vermelho ou amarelo, conforme o 
interesse do produtor é produzido nos EUA. Outra linha de pesquisa avançada é a 
da modificação de organismos para a produção de medicamentos. Na Escócia, o 
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Instituto Roslin – o mesmo que fez a clonagem da ovelha Dolly – cria carneiros em 
cujo leite é gerado uma droga que estimula a coagulação do sangue. Chamada de 
Fator IX, ela deverá ser empregada no combate à hemofilia.
Em junho de 2002, o Brasil deu os primeiros passos para a produção de 
transgênicos, com a aprovação do plantio pelo Conselho Nacional do Meio 
Ambiente. Na Europa, o Parlamento Europeu cria medidas mais rigorosas, como a 
rotulagem compulsória para alimentos geneticamente modificados. Em setembro, 
o governo americano e a Pioneer anunciaram que a empresa teria eliminado da 
sua soja o gene P34, que causa as reações alérgicas decorrentes do alimento. Em 
outubro os japoneses teriam achado a enzima lacrimejante da cebola. A descoberta 
pode levar à produção de cebolas transgênicas, que não fazem chorar.
O Governo Brasileiro deu passos importantes, em 2003, para controlar 
o plantio, a venda e o consumo de transgênicos. O primeiro foi um decreto 
determinando que os rótulos dos produtos devam informar que se trata de alimentos 
geneticamente modificados. As empresas resistiam à rotulagem, mas ela vem sendo 
adotada no mundo todo. O Governo também anunciou a criação de uma comissão 
interministerial que ficará encarregada de regulamentar toda atividade associada a 
esse tipo de alimento.
Matriz Energética Brasileira
A Matriz Energética é o conjunto dos recursos de energia e seu uso na sociedade. 
O balanço entre a produção e o consumo é feito pelo Ministério das Minas e 
Energia (MME) e consolidado no relatório Balanço Energético Nacional (BEN).
A matriz divide-se em dois aspectos. Primeiro, os materiais usados (petróleo, 
água, carvão mineral, gás natural etc.) e as tecnologias de geração, como mecânica, 
térmica, nuclear, solar e eólica. Depois, a forma do consumo: eletricidade, 
combustível e queima industrial ou doméstica, entre outros. Cabe ao Governo 
Brasileiro planejar, organizar e definir políticas de uso dos combustíveis na matriz.
As diretrizes para o setor são definidas pelo Comitê Nacional de Política 
Energética e implementadas pelo MME.
A regulamentação, inclusive a definição de preços, políticas localizadas e 
fiscalização, são feitas pelas agências criadas nos anos 1990, após as privatizações, 
com destaque para a ANEEL (eletricidade), ANP (petróleo e derivados, gás 
natural e álcool) e ANA (água). O planejamento deve considerar a participação 
dos recursos renováveis para um crescimento sustentável e o impacto ambiental na 
saúde da população e na economia.
Para elaborar a Matriz, é preciso usar uma padronização entre os diferentes 
materiais e processos. O padrão internacional é converter o potencial calórico de 
cada recurso de energia pelo seu equivalente ao de um barril de petróleo (BEP 
= Barril Equivalente de Petróleo). A unidade BEP, por sua vez, dá origem à 
unidade TEP (Tonelada Equivalente de Petróleo).
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UNIDADE Tendências da Administração no Século XXI
Questão Ambiental na Empresa
No princípio, as organizações precisavam preocupar-se apenas com a 
eficiência dos sistemas produtivos. Até a década de 1960, essa foi a mentalidade 
predominante na prática da Administração, refletindo a noção de mercados e de 
recursos ilimitados.
Em curto espaço de tempo, essa noção revelou-se equivocada, pois ficou evidente 
que o contexto de atuação das empresas tornava-se, a cada dia, mais complexo e 
que o processo decisório sofreria restrições cada vez mais severas.
Um dos componentes importantes dessa reviravolta nos modos de pensar e de 
agir envolve o crescimento da consciência ecológica, na sociedade, no governo 
e nas próprias empresas, que passaram a incorporar essa orientação em suas 
estratégias. O impacto dessa revolução pode ser observado na mudança de ênfase 
da teoria da administração: passa-se a preocupação com novos conceitos, como 
stakeholders, ética e variável ecológica, entre outros.
O conceito de Desenvolvimento Sustentável é a nova palavra de ordem desde 
que a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente da Organização das Nações 
Unidas (ONU) publicou seu relatório, em abril de 1987, sob a denominação de 
“Nosso Futuro Comum”, que teve sua inspiração na Primeira Conferência das 
Nações Unidas sobre meio ambiente realizada em 1972, em Estocolmo (Suécia).
O relatório produzido pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e 
Desenvolvimento das Organizações das Nações Unidas não é uma previsão 
de decadência, pobreza e dificuldades ambientais cada vez maiores num mundo 
ainda mais carente de recursos. Deve ser entendida como a possibilidade do 
surgimento de uma nova era de crescimento econômico, que se apoie em políticas 
que mantenham e expandam a base dos recursos naturais. Nesse documento, a 
esperança da Comissão está condicionada a uma ação política decisiva que deve 
ser empreendida já por todos os povos, para que se começa a administrar os 
recursos naturais no sentido de assegurar o progresso humano continuado e a 
sobrevivência da humanidade.
A Economia Brasileira caracterizou-se historicamente por ciclos que enfatizam 
a exploração de determinados recursos naturais. As estratégias de desenvolvimento 
adotadas também assumem essa mesma característica ao privilegiar o crescimento 
econômico de curto prazo, mediante a modernização maciça e acelerada dos meios 
de produção. A industrialização, a implantação de grandes projetos de infraestrutura 
e a exploração de recursos minerais e agropecuários para fins de exploração fazem 
parte das estratégias que têm produzido importante impacto negativo no meio 
ambiente. Isso tudo, aliado ao acelerado processo de urbanização, causou profunda 
degradação do ambiente.
Após a Primeira Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e 
com a criação da Secretaria Especial de Meio Ambiente, inaugurou-se nova fase 
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no Brasil, em que se manifesta uma vontade política no tratamento explícito da 
problemática ambiental enquanto suporte a vida e não apenas fonte de recursos.
Mais tarde, com a criação do Segundo Plano Nacional de Desenvolvimento 
(PND) para o período de 1975/79, em seu capítulo sobre desenvolvimento urbano, 
controle da poluição e preservação do meio ambiente, define uma prioridade para 
o controle da poluição industrial através de normas antipoluição e de uma política 
de localização industrial nas regiões densamente urbanizadas.
Essa mudança de orientação governamental se consubstancia através da 
publicação de várias leis, entre as quais a Lei Federal nº 6.803 de 1980, a Lei de 
6.938 de 1981 e o Decreto do Executivo nº 88.351, que resultam na criação de 
diversos agentes de controle ambiental, tanto em nível federal, estadual e municipal.
Como consequência, atitudes e medidas racionais para proteger e conservar o 
meio ambiente tornou-se rapidamente condição sine qua non para a realização de 
bons negócios e para a própria sobrevivência das empresas no mercado. 
Neste quadro, firma-se o conceito de Excelência Ambiental, que avalia a 
indústria não só por seu desempenho produtivo-econômico, mas também por sua 
performance em relação ao meio ambiente.
Esta evolução levou algumas organizações a integrar o controleambiental em 
sua gestão administrativa, projetando-o nas mais altas esferas de decisão. Olhar o 
futuro horizontalizar a análise e planejar corporativamente passou a ser o caminho 
natural. A proteção ambiental deslocou-se mais uma vez mais, deixando de ser uma 
função exclusiva de produção para tornar-se também uma função da administração.
Em abril de 1987, o Relatório da Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e 
Desenvolvimento denominado “Nosso Futuro Comum” dissemina a expressão 
de “desenvolvimento ecologicamente sustentado”.
O conceito de Desenvolvimento Sustentado tem três vertentes principais:
• Crescimento Econômico;
• Equidade Social;
• Equilíbrio Ecológico.
Esse conceito apresenta pontos básicos que devem considerar de maneira 
harmônica o crescimento econômico, maior percepção com os resultados sociais 
decorrentes e equilíbrio ecológico na utilização dos recursos naturais.
Na visão empresarial prevalece a ideia de que a preocupação com a questão 
ambiental aumenta as despesas e o custo do processo produtivo. Porém, algumas 
empresas têm demonstrado que é possível proteger o meio ambiente e, com certa 
dose de criatividade, transformaram as restrições e as ameaças ambientais em 
oportunidades de negócios. Entre essas oportunidades podem ser citados:
• A reciclagem de materiais que tem trazido uma grande economia de recursos 
para as empresas.
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UNIDADE Tendências da Administração no Século XXI
• O reaproveitamento dos resíduos internamente ou sua venda para outras 
empresas através de bolsas de resíduos ou de negociações bilaterais.
• O desenvolvimento de novos processos produtivos com a utilização de 
tecnologias mais limpas ao ambiente se transforma em vantagens competitivas, 
possibilitando até mesmo a venda de patentes.
• O desenvolvimento de novos produtos para um mercado cada vez maior de 
consumidores conscientizados com a questão ecológica.
• A geração de materiais de grande valor comercial a partir de lodo tóxico, 
estações portáteis de tratamento.
• As mini usinas para uso de pequenas empresas.
• O aparecimento de um mercado de trabalho promissor ligado à variável 
ambiental que deverá envolver auditores ambientais, gerentes de meio 
ambiente, advogados ambientais, bem como o incremento de novas funções 
técnicas específicas.
O marketing e a logística empresarial têm consagrado grandes esforços em 
estudos e aperfeiçoamentos, em universidades e em empresas modernas, à disciplina 
dos “canais de distribuição” e da “distribuição física” dos bens produzidos. Essa 
preocupação se justifica não somente pela oportunidade dos custos envolvidos, mas 
também pela possível diferenciação dos níveis de serviço oferecidos em mercados 
globalizados e extremamente competitivos da atualidade.
Técnicas e filosofias empresariais modernas como, por exemplo:
• Gerenciamento da Qualidade Total (TQM);
• Just-in-Time (JIT) ou Bem-no-Tempo (BET);
• Tecnologia da Informação (TI) em Logística;
• Logística Reversa.
A Logística Reversa é caracterizada pelos sistemas integrados de gerenciamento 
do fluxo dos produtos, depois de finalizada sua utilidade original e que retornam ao 
ciclo produtivo de alguma maneira. Distinguem-se dois subsistemas no âmbito da 
Logística Reversa: os canais reversos de reciclagem e os canais reversos de reuso.
No contexto de desenvolvimento sustentável, a universidade exerce um 
papel fundamental na disseminação desse conceito e em seu amadurecimento, 
funcionando como uma incubadora, um laboratório, para o desenvolvimento de 
ideias, de projetos e de planos, formando profissionais capacitados a interagir com 
a nova demanda ambiental do mercado.
Desse modo, a universidade deve estar sempre atenta às novas exigências do 
mercado de trabalho e às novas tendências.
Recentemente, a preocupação com a destinação final de produtos sólidos gerou 
o conceito de Logística Reversa, o qual se constitui numa disciplina em vários 
cursos oferecidos à comunidade acadêmica.
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Os Canais de Distribuição Reversos de Pós-Venda são constituídos por 
diferentes formas e possibilidades de retorno de uma parcela de produtos, com 
pouco ou nenhum uso, que fluem no sentido inverso, do consumidor ao varejista 
ou ao fabricante, do varejista ao fabricante, entre as empresas, motivados por 
problemas relacionados à qualidade em geral ou a processos comerciais entre 
empresas, retornando ao ciclo de negócios de alguma maneira.
A Logística inclui o gerenciamento de fluxos de matérias-primas, desde a sua 
obtenção junto ao fornecedor até o seu armazenamento na empresa (Logística 
de Entrada). Por outro lado, envolve a movimentação do produto acabado que 
sai da produção até a sua entrega ao cliente, no respectivo mercado de consumo 
(Logística de Saída).
De acordo com o Council of Logistic Management (USA), logística é o processo 
de planejamento, de implementação e controle do fluxo e de armazenamento de 
bens e serviços, com eficiência e economia, bem como as informações a ele relativas, 
desde o ponto de origem até o ponto de consumo, satisfazendo as exigências dos 
clientes (Lima, 2003).
Por Logística Reversa se entende como a área da Logística Empresarial que 
planeja, opera e controla o fluxo e as informações logísticas correspondentes, 
do retorno dos bens de pós-venda e de pós-consumo ao ciclo de negócios ou 
ao ciclo produtivo, por meio de canais de distribuição reversos, agregando-lhes 
valores de diversas naturezas: econômico, ecológico, legal, logístico, de imagem 
corporativa, entre outros.
De acordo com Lima (2003), o conceito de Logística Reversa pode ser sintetizado 
em “o final é o princípio”.
Plano Ambiental
O Profissional de Gestão deve criar um Plano Ambiental para a empresa, 
visando a um determinado produto ou linha de produtos. No caso de uma pequena 
empresa, ele pode abranger as atividades operacionais da empresa como um todo.
A seguir, é apresentado um roteiro das informações e componentes que um 
Plano Ambiental deve conter:
• Página de rosto;
• Resumo executivo;
• Índice;
• Introdução;
• Análise do ambiente organizacional;
• Planejamento ambiental da organização;
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UNIDADE Tendências da Administração no Século XXI
• Logística reversa;
• Implementação e controle do plano;
• Resumo;
• Apêndice: análise financeira, análise mercadológica e análise ambiental;
• Referências bibliográficas.
A Página de Rosto permite ao Plano Ambiental uma aparência profissional e 
facilita sua identificação. Ela deve conter as seguintes informações:
• Nome da Organização, a qual será objeto do Plano Ambiental;
• Período abrangido pelo Plano;
• Nome (s) e cargo (s) de quem apresentou o Plano;
• Data em que o Plano está sendo apresentado.
O Resumo Executivo sintetiza os elementos do Plano Ambiental num máximo 
de 03 (três) páginas e fornece informações úteis para os executivos que desejam 
familiarizar-se com o Plano, mas não precisam conhecer seus detalhes.
Nele, devem-se explicitar a oportunidade básica identificada e a estratégia global 
de aproveitamento dessa oportunidade. Também é útil inserir nesse ponto um 
resumo do orçamento financeiro envolvido.
O Índice, que lista todas as seções do Plano Ambiental e o número das páginas 
em que elas se concentram, ajuda os profissionais de Gestão Ambiental a verificar 
se o plano está completo e bem organizado. Se o Plano Ambiental contiver muitas 
tabelas e figuras, é conveniente listá-las depois do Índice.
A Introdução apresenta os antecedentes necessários ao entendimento do 
Plano. Para uma nova situação como, por exemplo, a consolidação do Plano 
Ambiental na empresa e das razões pelas quais se espera obter sucesso como o 
empreendimento. Ela também pode adiantar para o leitor sobre qual assunto o 
resto do Plano discorrerá.
A Análise do Ambiente traz as condições relevantes ao provável sucesso do 
Plano. Ela descreve onde a organização se encontra no momento. Inclui uma 
“análise do setor”, isto é, uma seção que descreve o ambiente competitivo. A 
análise do setor abrange questõescomo quem são os concorrentes, qual a 
participação de mercado, forças e fraquezas de cada um e quais as chances de que 
novos concorrentes ingressem no mercado.
O Planejamento Ambiental abrange os objetivos de Gestão Ambiental, o 
público-alvo, composto de marketing (especificando as estratégias escolhidas 
para o principal produto da Instituição: venda do conhecimento. Além da 
análise do produto, serão abordados outros compostos de marketing, tais 
como: preço, distribuição no mercado e promoção, e justifica por que cada um 
desses elementos foi mencionado.
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A Logística Reversa entra no Plano como um diferencial da Instituição junto à 
comunidade externa, onde a empresa irá receber itens nocivos ao meio ambiente, 
após a sua vida útil, tais como: baterias de celular, baterias automotivas, pilhas, 
acumuladores em geral etc.
A partir da recepção dos itens citados a Instituição se encarregará de devolver os 
resíduos aos respectivos fabricantes.
A Implementação e o Controle especificam quem será responsável pelas 
campanhas, devendo fornecer também um cronograma. Normalmente, um Plano 
Ambiental abrange um ano, embora alguns cubram um período de 05 (cinco) 
anos. Nessa parte, é preciso também explicitar como será mensurado o sucesso ou 
o fracasso. Via de regra, isso é determinado pela comparação entre os resultados 
da implementação do Plano e os objetivos estratégicos da Organização.
O Resumo do Plano Ambiental assemelha-se ao Resumo Executivo, mas pode 
ser um pouco mais extenso e detalhado.
A Análise Financeira do Plano Ambiental pode figurar como apêndice. Ela 
deve conter uma previsão das receitas e a estimativa dos gastos envolvidos na 
implementação do plano, de forma que se possa ter uma estimativa de lucros 
resultantes. Os itens a serem incluídos na estimativa de gastos são: comercial, 
materiais, recursos humanos, financeiros, administrativos, tecnológicos, 
equipamentos etc.
As Referências Bibliográficas servem para listar todas as fontes de informação 
utilizadas na compilação do Plano Ambiental.
Considerações Finais
Vimos o quanto as mudanças no ambiente de negócios afetam decisivamente 
a estratégia de a organização alcançar seus objetivos e metas de mercado, 
principalmente em se tratando de um mercado globalizado.
A partir da década de 1970, a questão ambiental sob enfoque econômico se 
tornou cada vez mais criticada e analisada pelos atores do mundo globalizado: 
governos, empresas e entidades ligadas ao meio ambiente. A Gestão Ambiental, 
portanto, se constitui num processo irreversível estimulado pela crescente 
preocupação das organizações contemporâneas com o meio ambiente.
A empresa, após realizar o Plano Ambiental, deve gerar as ações e os 
investimentos necessários, definir seu preço/custo, distribuí-lo, promovê-lo e 
implementá-lo. Portanto, um Plano Ambiental deve ser muito bom e deve ter 
uma excelente estrutura técnica. A etapa final do Processo de Gestão Ambiental 
é o controle, que é a maneira pela qual se identificam falhas na implementação 
ou na estratégia de gestão.
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UNIDADE Tendências da Administração no Século XXI
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Sites
Site Institucional do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
http://www.ibama.gov.br/
Site Institucional da Organização das Nações Unidas (ONU) na RIO + 20l
http://www.onu.org.br/rio20/documentos/
 Livros
Nosso Futuro Comum
COMISSÃO MUNDIAL SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO. Rio de 
Janeiro: Editora da FGV, 1991.
Gestão Ambiental – Responsabilidade Social e Sustentabilidade
DIAS, Reinaldo. São Paulo: Atlas, 2011.
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Referências
ARRUDA, M. C. C. de; WHITAKER, M. do C.; RAMOS, J. M. R. Fundamentos 
de ética empresarial e econômica. São Paulo: Atlas, 2001.
BARBIERI, J. C. Gestão Ambiental Empresarial. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2007.
CHOWDHURY, S e Outros. Administração no século XX - O Estilo de Administrar 
Hoje e no Futuro. São Paulo, Prentice Hall, 2006.
COMISSÃO MUNDIAL SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO. 
Nosso Futuro Comum. Rio de Janeiro: Editora da FGV, 1991.
DONAIRE, D. Gestão Ambiental na Empresa. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
LEITE, P. R. Logística Reversa. São Paulo: Prentice Hall, 2003.
LIMA, J. S. L. Proposta Metodológica para a Implementação da Reengenharia 
de Processos em Empresas dos Segmentos Químico e Petroquímico Brasileiro. 
Dissertação de Mestrado defendida na Pontifícia Universidade Católica de São 
Paulo (PUC-SP) em 26 de agosto de 1996.
LIMA, J. S. L. Tecnologia, Novas Formas de Gerenciamento e Desemprego 
Industrial. Tese de Doutorado defendida na Pontifícia Universidade Católica de 
São Paulo (PUC-SP) em 14 de maio de 2003.
ROHMANN, C. O livro das idéias: pensadores, teorias e conceitos que formam 
nossa visão de mundo. Tradução de Jussara Simões. Rio de Janeiro: Campus, 2000.
SÁNCHEZ VÁZQUEZ, A. Ética. Tradução de João Dell´Anna. Rio de Janeiro: 
Civilização Brasileira, 2001.
SLACK, N. & Outros. Vantagem Competitiva em Manufatura. São Paulo: 
Atlas, 1993.
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Mais conteúdos dessa disciplina