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Curso: Contabilidade 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. Feliphe Araújo 
 
 
Prof. Feliphe Araújo 1 de 130 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 19 
Curso: Contabilidade 
Professor: Feliphe Araújo 
 
Curso: Contabilidade 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. Feliphe Araújo 
 
 
Prof. Feliphe Araújo 2 de 130 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
 
1. Resumo Aula 00 .......................................................................... 3 
2. Resumo Aula 01 .......................................................................... 7 
3. Resumo Aula 02 ........................................................................ 14 
4. Resumo Aula 03 ........................................................................ 20 
5. Resumo Aula 04 ........................................................................ 25 
6. Resumo Aula 05 ........................................................................ 32 
7. Resumo Aula 06 ........................................................................ 39 
8. Resumo Aula 07 ........................................................................ 45 
9. Resumo Aula 08 ........................................................................ 53 
10. Resumo Aula 09 ........................................................................ 62 
10.1 Situação e Finalidade da Estrutura Conceitual ................................................................. 62 
10.2 Capítulo 1 - Objetivo do Relatório Financeiro para Fins Gerais ....................................... 62 
10.3 Capítulo 2 – Características Qualitativas de Informações Financeiras Úteis ................... 64 
10.4 Capítulo 3 – Demonstrações Contábeis e a Entidade que Reporta ................................. 66 
10.5 Capítulo 4 – Elementos das Demonstrações Contábeis ................................................... 67 
10.6 Capítulo 5 – Reconhecimento e Desreconhecimento ...................................................... 69 
10.7 Capítulo 6 - Mensuração .................................................................................................. 70 
10.8 Capítulo 7 – Apresentação e Divulgação .......................................................................... 71 
10.9 Capítulo 8 – Conceitos de Capital e Manutenção de Capital ........................................... 73 
11. Resumo Aula 10 ........................................................................ 75 
12. Resumo Aula 11 ........................................................................ 79 
13. Resumo Aula 12 ........................................................................ 88 
14. Resumo Aula 13 ........................................................................ 94 
15. Resumo Aula 14 ...................................................................... 102 
16. Resumo Aula 15 ...................................................................... 107 
17. Resumo Aula 16 ...................................................................... 114 
18. Resumo Aula 17 ...................................................................... 122 
19. Resumo Aula 18 ...................................................................... 124 
 
 
Aula 19 – Arquivo compilado com os resumos de cada aula. 
 
 
Curso: Contabilidade 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. Feliphe Araújo 
 
 
Prof. Feliphe Araújo 3 de 130 
www.exponencialconcursos.com.br 
1. Resumo Aula 00 
Contabilidade: Conceito, Objeto, Objetivo e Finalidade 
 
 
 
 
Exemplos de usuários das demonstrações contábeis: 
a) Governo, Administradores, Investidores (Decidir quando comprar, 
manter ou vender um investimento em ações), Empregados, Credores 
por empréstimos, Fornecedores e Clientes. 
 
Contabilidade: Função e campo de atuação 
 
 
 As entidades (ou Aziendas) classificam-se, quanto aos fins que se 
destinam, em: 
 Econômicas: Visam o lucro. Exemplo: empresas. 
 Econômico-sociais: O lucro tem por objetivo ser utilizado para 
manutenção das atividades da entidade. Exemplo: associações. 
 Sociais: Não visam ao lucro. Exemplo: Entes públicos, como a União, os 
Estados e os Municípios. 
Contabilidade
Ciência Social
Ciência que estuda e pratica as funções de 
orientação, de controle e de registro dos
atos e fatos de uma administração 
econômica.;
Ciência que estuda, registra, controla e 
interpreta os fatos ocorridos no patrimônio 
das entidades com fins lucrativos ou não.
Não é uma 
ciência exata
Contabilidade
Objeto
Patrimônio das 
entidades 
Objetivo
Controle do patrimônio
Objetivo/Finalidade
Fornecer informações aos 
seus usuários
• Entidades econômico-administrativas 
(Aziendas), com ou sem fins lucrativos, 
seja pessoa física ou jurídica.
Campo de aplicação 
da Contabilidade 
Curso: Contabilidade 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. Feliphe Araújo 
 
 
Prof. Feliphe Araújo 4 de 130 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
 
 
 
Patrimônio: Componentes Patrimoniais 
BALANÇO PATRIMONIAL 
ATIVO PASSIVO 
 Bens + 
Direitos 
Obrigações 
PATRIMÔNIO 
LÍQUIDO (PL) 
Ativo - Passivo 
 
Sinônimos do Ativo (parte positiva do patrimônio): 
 Patrimônio Bruto; 
 Ativo Total; 
 Capital Investido; 
 Capital Aplicado; e 
 Aplicação de Recursos. 
AZIENDA
Entidade 
econômico-
administrativa
Patrimônio
+ 
Gestão
PATRIMÔNIO
Bens 
+ 
Direitos 
+ 
Obrigações
Funções da Contabilidade
Função administrativa
Controlar o patrimônio
Função econômica
Apurar o resultado (ou rédito), 
ou seja, lucro ou prejuízo
Origem de 
Recursos 
Aplicação de 
Recursos 
Curso: Contabilidade 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. Feliphe Araújo 
 
 
Prof. Feliphe Araújo 5 de 130 
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Passivo Exigível = Passivo Real = Capital de Terceiros = Capital Alheio 
Patrimônio Líquido = Capital Próprio = Situação Líquida = Passivo Não Exigível 
Passivo Total = Passivo Exigível + PL 
 
Ativo é um recurso econômico presente controlado pela entidade 
como resultado de eventos passados. (CPC 00) 
Passivo é uma obrigação presente da entidade de transferir um 
recurso econômico como resultado de eventos passados. 
Patrimônio Líquido é a participação residual nos ativos da entidade após 
a dedução de todos os seus passivos (aqui, sinônimo de passivo exigível). 
 
 
 
Equação Fundamental do Patrimônio 
 
 
Patrimônio 
Líquido
Regra
Sinônimo de Situação Líquida;
Pode ser entendido com sendo a diferença entre 
o valor do ativo e o valor do passivo de um 
patrimônio;
Visão 
Examinador 
ESAF
Só é sinônimo de Situação Líquida, quando for 
positiva, ou seja, o valor do ativo é maior que o 
valor do passivo;
Pode ser entendido com sendo a diferença 
positiva entre o valor do ativo e o valor do 
passivo de um patrimônio;
A = PE + PL ou PL = A - PE
Situação Líquida ou 
PL
Positiva
A > PE
PL > 0
Negativa (ou Passivo 
a Descoberto)
A < PE
PL < 0
Nula ou Equilibrada
A = PE
PL = 0
Curso: Contabilidade 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. Feliphe Araújo 
 
 
Prof. Feliphe Araújo 6 de 130 
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Na constituição de empresa, o valor do ativo é igual ao patrimônio 
líquido, e consequentemente o valor do passivo exigível é igual a zero. 
Representação gráfica no momento da constituição da empresa: 
ATIVO 
PATRIMÔNIO 
LÍQUIDO (PL) 
 
 
As técnicas contábeis são escrituração, demonstrações contábeis, 
auditoria e análise das demonstrações contábeis (análise de balanços). 
 
 
 
Curso: Contabilidade 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. Feliphe Araújo 
 
 
Prof. Feliphe Araújo 7 de 130 
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2. Resumo Aula 01 
 
 
Conta Contábil Função 
Funcionamento 
Débito Crédito 
CaixaRegistra o dinheiro em 
espécie da empresa 
Entrada de 
dinheiro 
Saída de numerário 
Banco Conta 
Movimento 
Registra o dinheiro 
depositado em instituições 
financeiras 
Depósitos e 
recebimentos 
Saques e 
pagamentos 
Mercadorias 
Registra o estoque de 
mercadorias 
Compra Venda 
Clientes 
Registra as vendas 
realizadas a prazo 
Vendas realizadas 
Recebimento do 
direito 
Fornecedores 
Registra as compras 
realizadas a prazo 
Pagamento da 
obrigação 
Compras 
realizadas 
Capital Social 
Registra o investimento dos 
sócios na empresa 
Dissolução da 
empresa ou saída de 
sócios 
Investimentos dos 
sócios na empresa 
 
 
 
Contas
de natureza 
devedora
Ativo, despesa, retificadora do passivo 
exigível e retificadora do patrimônio líquido;
de natureza 
credora
Passivo exigível, patrimônio líquido, 
receitas e retificadora do ativo;
Teoria 
Personalista
Proprietários
patrimônio líquido, receitas e 
despesas;
Agentes 
consignatários
bens;
Agentes 
correspondentes
direitos e obrigações;
Teoria 
Materialista
Integrais bens, direitos e obrigações;
Diferenciais
patrimônio líquido, receitas e 
despesas;
Curso: Contabilidade 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. Feliphe Araújo 
 
 
Prof. Feliphe Araújo 8 de 130 
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Teoria 
Patrimonialista
Patrimoniais
ativo, passivo e patrimônio 
líquido, 
de Resultado receitas e despesas;
Contas Contábeis - Classificação quanto aos elementos
Contas Patrimoniais
Representam os bens, direitos, 
obrigações e patrimônio líquido de 
uma entidade. 
Aparecem no Balanço Patrimonial. Por 
exemplo: Caixa e capital social
Contas de Resultado
São as receitas e despesas. 
Aparecem na Demonstração do 
Resultado do Exercício (DRE) e servem 
para apurar se a empresa apresentou 
lucro ou prejuízo. 
Por, exemplo, receita de vendas e Custo 
das Mercadorias Vendidas (CMV)
DESPESAS
Reduções nos ativos, ou aumentos nos passivos, que 
resultam em reduções no patrimônio líquido, exceto 
aqueles referentes a distribuições aos detentores de 
direitos sobre o patrimônio.
RECEITAS
Aumentos nos ativos, ou reduções nos passivos, que 
resultam em aumento no patrimônio líquido, exceto 
aqueles referentes a contribuições de detentores de 
direitos sobre o patrimônio.
Operações 
com cheque
Recebimento
em cheque
ENTRA DINHEIRO NO CAIXA
Pagamento em 
cheque
SAI DINHEIRO DO BANCO
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Nome da Conta Exemplo Classificação Sinônimo 
Qualquer coisa 
ativa 
Aluguel Ativo e 
Comissões Ativas 
Receitas 
(Resultado) 
Receita de aluguel e Receita 
de comissão 
Qualquer coisa 
passiva 
Aluguel Passivo e 
Comissões Passivas 
Despesa 
(Resultado) 
Despesa de aluguel e 
Despesas de comissões 
Qualquer coisa 
a receber 
Juros a Receber e 
Comissões Ativas a 
Receber 
Ativo 
(Direito) 
Receita de Juros a Receber 
e Receita de Comissões a 
Receber 
Qualquer coisa 
a pagar 
Aluguéis a Pagar e 
Comissões Passivas 
a Pagar 
Passivo 
(Obrigação) 
Despesa de Aluguel a Pagar 
e Despesa de Comissões a 
Pagar 
Qualquer coisa 
ativa a vencer 
Aluguel Ativo a 
Vencer e Comissões 
Ativas a Vencer 
Exceto: Juros 
Passivo 
(Obrigação) 
Receita de Aluguel Recebida 
Antecipadamente e Receita 
de Comissões Recebidas 
Antecipadamente 
Qualquer coisa 
passiva a 
vencer 
Aluguéis Passivos a 
Vencer (ou Aluguéis 
a Vencer) e 
Comissões Passivas 
a Vencer 
Exceto: Juros 
Ativo 
(Direito) 
Despesas de Aluguéis Pagos 
Antecipadamente e 
Despesas de Comissões 
Antecipadas 
Despesas pré-
operacionais 
- Despesa 
(Resultado) 
- 
Despesa 
Diferida 
Não confunda com o 
Ativo Diferido, 
subgrupo do Ativo 
que foi extinto 
Ativo 
(Direito) 
Despesas Antecipadas ou 
Despesas Pagas 
Antecipadamente 
Obrigações 
Trabalhistas 
- Passivo 
(Obrigação) 
Obrigações Trabalhistas a 
Pagar 
Salários - Despesa 
(Resultado) 
- 
 
Esquematizando: 
Fornecedores Obrigação Passivo 
Adiantamento a Fornecedores Direito Ativo 
Clientes Direito Ativo 
Adiantamento de Clientes Obrigação Passivo 
 
 
 
 
 
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Teoria e Questões comentadas 
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Título de crédito 
Quem emite? 
Devedor ou Credor 
Classificação Nome da conta 
Duplicatas Emitidas Credor (emissor) Ativo (Direito) Duplicatas a 
receber 
Duplicatas Aceitas Devedor (aceite) Passivo 
(obrigação) 
Duplicatas a pagar 
Cheque pré-datado Credor (recebe o 
cheque) 
Ativo (Direito) Contas a receber 
Cheque pré-datado Devedor (emite o 
cheque) 
Passivo 
(obrigação) 
Contas a pagar 
Cheque à vista Credor (recebe o 
cheque) 
Ativo (Bem) Caixa 
Notas promissórias 
aceitas 
Credor (sacador) Ativo (Direito) Promissórias a 
receber 
Notas promissórias 
emitidas 
Devedor (sacado) Passivo 
(obrigação) 
Promissórias a 
pagar 
 
Conclusões do método das partidas dobradas: 
 A soma dos débitos é sempre igual à soma dos créditos. 
 Um ou mais débitos numa ou mais contas deve corresponder a 
um ou mais créditos de valor equivalente em uma ou mais contas. 
 O total do ativo será sempre igual a soma do passivo exigível 
com o patrimônio líquido. 
 
 
 
1 – Passos para efetuar um lançamento contábil 
Apresentamos os passos para efetuar um lançamento contábil: 
1º Passo: Identificar as contas envolvidas no fato contábil; 
2º Passo: Identificar os grupos (Ativo, Passivo, PL, Receita ou Despesa) que 
pertencem as contas envolvidas, bem como se alguma é retificadora; 
3º Passo: Identificar o efeito do fato contábil sobre o saldo das contas 
envolvidas; 
Elementos essenciais do lançamento
Local e data
Conta(s) 
debitada(s)
Conta(s) 
creditada(s)
Histórico Valor(es)
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Teoria e Questões comentadas 
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4º Passo: Consultar a tabela desta aula com a natureza do saldo de cada conta; 
e 
Grupo de 
Contas 
Natureza das 
Contas 
Saldo 
Aumenta Diminui 
Ativo Devedora Débito Crédito 
Retificadora do Ativo Credora Crédito Débito 
Passivo Exigível (PE) Credora Crédito Débito 
Patrimônio Líquido (PL) Credora Crédito Débito 
Retificadora do PE Devedora Débito Crédito 
Retificadora do PL Devedora Débito Crédito 
Receitas Credora Crédito Débito 
Despesas Devedora Débito Crédito 
 
5º Passo: Registrar o lançamento por meio do débito e crédito das contas. 
 
2 - Fórmulas de Lançamento 
Lançamento Débito Crédito Dica 
1ª fórmula 1 1 11 
2ª fórmula 1 2 ou mais 12 
3ª fórmula 2 ou mais 1 21 
4ª fórmula 2 ou mais 2 ou mais 22 
 
3 - Formas de retificação do lançamento 
 
Dica: ETC. 
Formas de 
Retificação
Estorno
consiste em lançamento inverso àquele 
feito erroneamente, anulando-o 
totalmente;
Transferência
é aquele que promove a regularização 
de conta indevidamente debitada ou 
creditada, através da transposição do 
valor para a conta adequada;
Complementação
é aquele que vem, posteriormente, 
complementar, aumentando ou 
reduzindo, o valor anteriormente 
registrado.
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Teoria e Questões comentadas 
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4 – Livros de Escrituração 
Os principais livros de escrituração contábil são: 
 Livro Diário: Obrigatório (exigido pelo Código Civil), Principal 
(registra os fatos contábeis), Comum (para todas as empresas) e 
cronológico. 
 Livro Razão: Facultativo (segundo o código civil), principal e 
sistemático (objetivo de organizar as informações). 
Segundo a legislação do Imposto de Renda, o livro razão é obrigatório 
para os contribuintes sujeitos a apuraçãodo lucro real. 
Além disso, segundo a ITG 2000 (R1) – Escrituração Contábil, aprovada 
pela Resolução CFC nº 1.330/2011, o livro razão também é obrigatório. 
 Livro Caixa: É obrigatório para os contribuintes que estejam no 
regime simplificado previsto na Lei Complementar nº 123/06 ou que 
optarem pela tributação com base no lucro presumido. 
 Livro de Registro de Inventário. 
 
Admite-se a escrituração resumida do Diário, com totais que não 
excedam o período de trinta dias, relativamente a contas cujas operações sejam 
numerosas ou realizadas fora da sede do estabelecimento, desde que utilizados 
livros auxiliares regularmente autenticados, para registro individualizado, e 
conservados os documentos que permitam a sua perfeita verificação. 
 
 
 
 
Formalidades do Livro Diário
Extrínsecas
- Deve ser encadernado;
- As folhas devem ser numeradas;
- Deve ser autenticado pela Junta 
Comercial do Estado (empresas 
mercantis) ou pelo Registro Civil 
de Pessoas Jurídicas (empresas 
civis); e
- Deve possuir termo de abertura 
e de encerramento.
Intrísecas
- Escriturados em ordem 
cronológica;
- Não deve conter rasuras, 
emendas, borrões, linhas em 
branco, entrelinhas, folhas em 
branco; e
- A escrituração deve ser feita em 
método uniforme, em língua e 
moeda nacionais.
Curso: Contabilidade 
Teoria e Questões comentadas 
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5 – Diferenciação entre Capital e Patrimônio 
 
 
 
 
 
 
CAPITAL 
AUTORIZADO
▪ É o valor previsto no Estatuto Social das empresas 
para aumento do capital social sem a necessidade de 
alteração estatutária;
CAPITAL SOCIAL 
(SUBSCRITO OU 
CONTÁBIL)
▪ É uma conta do PL formada por ações subscritas na 
constituição da sociedade ou por aumento do capital; 
▪ A conta do capital social discriminará o montante 
subscrito e, por dedução, a parcela ainda não 
realizada;
CAPITAL A REALIZAR 
(A INTEGRALIZAR)
▪ É a parcela do capital social que os sócios ainda não 
realizaram;
CAPITAL 
INTEGRALIZADO 
(REALIZADO)
▪ É a parcela do capital social que os sócios já 
integralizaram;
▪ Capital realizado = capital social - capital a realizar;
▪ Do capital social, no mínimo 10% deve ser realizado 
em dinheiro ou bens suscetíveis a avaliação em 
dinheiro;
CAPITAL PRÓPRIO ▪ É sinônimo de patrimônio líquido;
CAPITAL DE 
TERCEIROS (ALHEIO)
▪ É sinônimo de passivo exigível; 
PATRIMÔNIO ▪ É o conjunto de BENS, DIREITOS e OBRIGACÕES;
PATRIMÔNIO BRUTO ▪ É sinônimo de Ativo; 
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Teoria e Questões comentadas 
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3. Resumo Aula 02 
Segue quadro-resumo dos tipos de sociedades: 
Sociedades Capital Documento de 
Constituição 
Administração Objeto 
Social 
Anônima Ações Estatuto Social Conselho de administração e 
diretoria ou apenas diretoria 
Sempre 
mercantil (ou 
comercial) 
Limitada Quotas Contrato Social 1 ou mais pessoas 
designadas no contrato 
Sociedades civis 
ou comerciais 
 
Esquematizando: 
 
1 – Fatos Contábeis 
 
Sociedades de 
Grande Porte
Ativo total superior a R$ 240.000.000,00 (Duzentos e 
quarenta milhões de Reais) ou receita bruta anual 
superior a R$ 300.000.000,00 (trezentos Milhões de 
reais).
Ainda que não constituídas sob a forma de sociedades 
por ações (S/A), estão obrigadas a escriturar, elaborar 
demonstrações contábeis e contratar auditoria 
independente, nos termos da Lei das Sociedades por 
Ações.
não estão obrigadas a publicar suas demonstrações 
contábeis.
Fatos 
Contábeis
Alteram o patrimônio
Permutativos
- Alteram o patrimônio 
qualitativamente
- Decorrem de registros 
em contas patrimoniais
Modificativos
- Alteram o patrimônio 
quantitativamente
- Decorrem de registros 
em contas de resultado 
(em regra)
Aumentativos
- Aumentam o PL
- Receitas (em regra)
Diminutivos
- Diminuem o PL
- Despesas (em regra)
Mistos
Fatos Permutativos 
+ 
Fatos Modificativos
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Fatos Complexos: são fatos contábeis que alteram o patrimônio líquido 
de forma quantitativa, mas não envolvem contas de resultado (receitas ou 
despesas). 
 
* DICA: cuidado, pois as bancas podem mudar de entendimento. 
 
Fato Efeito Classificação 
Insubsistência do ativo ou insubsistência passiva Redução do ativo Despesa 
Insubsistência do passivo ou insubsistência ativa Redução do passivo Receita 
Superveniência do ativo ou superveniência ativa Aumento do ativo Receita 
Superveniência do passivo ou superveniência 
passiva 
Aumento do passivo Despesa 
 
2 - Regimes Contábeis 
 
 
Importante para a sua prova: Registra no Resultado 
Nº Fato Regime de 
Competência 
Regime de 
Caixa 
1 Receitas realizadas (ganhas) e recebidas SIM SIM 
2 Receitas realizadas (ganhas) e não recebidas SIM NÃO 
3 Receitas não realizadas (não ganhas) e 
recebidas 
NÃO SIM 
4 Despesas incorridas e pagas SIM SIM 
Fatos 
complexos
Doutrina 
Majoritária
Fato 
Modificativo
FCC
Doutrina 
Minoritária
Fato 
Permutativo
ESAF, CEBRASPE, 
FUNCAB e FGV (a 
partir de 2016)
Regimes Contábeis
Regime de Caixa
Receitas --> Recebidas
Despesas --> Pagas 
Regime de Competência
Receitas --> Ganhas
Despesas --> Incorridas 
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5 Despesas incorridas e não pagas SIM NÃO 
6 Despesas não incorridas e pagas NÃO SIM 
 
3 – Operações com Duplicatas 
Dependendo da empresa, as duplicatas podem ser cobradas de duas 
formas: cobrança em carteira ou cobrança simples. 
Lançamentos das operações com duplicatas na visão do vendedor e do 
comprador. 
1. Venda a prazo com duplicatas (desconsiderando os custos e impostos 
sobre a venda): 
 
Visão vendedor Visão comprador 
D – Duplicatas a Receber (Ativo) 
C – Receita de Vendas (Resultado) 
D – Mercadorias (Ativo) 
C – Duplicatas a Pagar (Passivo) 
 
Vamos agora analisar três hipóteses que podem acontecer. 
a. Recebimento na data do vencimento (sem juros ou descontos): 
Visão vendedor Visão comprador 
D – Caixa (Ativo) 
C – Duplicatas a Receber (Ativo) 
D – Duplicatas a Pagar (Passivo) 
C – Caixa (Ativo) 
 
b. Recebimento com juros: 
Visão vendedor Visão comprador 
D – Caixa (Ativo) 
C – Duplicatas a Receber (Ativo) 
C – Juros Ativos (Resultado) 
D – Duplicatas a Pagar (Passivo) 
D – Juros Passivos (Resultado) 
C – Caixa (Ativo) 
 
c. Recebimento com concessão de desconto: 
Visão vendedor Visão comprador 
D – Caixa (Ativo) 
D – Descontos Concedidos¹ 
C – Duplicatas a Receber (Ativo) 
D – Duplicatas a Pagar (Passivo) 
C – Caixa (Ativo) 
C – Descontos Obtidos² 
1. Descontos concedidos é um tipo de despesa financeira, que vai para o resultado. 
2. Descontos obtidos é um tipo de receita financeira, que vai para o resultado. 
 
4 – Operações financeiras 
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1. Lançamento da operação de desconto de duplicatas: 
D – Bancos Conta Movimento (Ativo Circulante) 
D - Encargos Financeiros a Transcorrer (Ret. Passivo Exigível) 
C – Duplicatas Descontadas (Passivo Exigível) 
 
2. Lançamento de apropriação das despesas com juros: 
D – Despesa de Juros (Resultado) 
C – Encargos Financeiros a Transcorrer (Ret. Passivo Exigível) 
 
 
* Lançamento quando houver pagamento de taxas adicionais: 
D - Duplicatas Descontadas 
D – Taxas bancárias (despesa) 
C - Bancos conta Movimento 
 
 
 
Lançamentos depois do vencimento
Cliente paga a Duplicata:
D - DuplicatasDescontadas
C - Duplicatas a Receber
Cliente não paga a Duplicata*:
D - Duplicatas Descontadas
C - Bancos conta Movimento
Encargos Financeiros a Transcorrer
deve ser reconhecida quando o valor 
total dos juros já for conhecido no 
momento da aquisição do empréstimos;
reconhece além dos juros, quaisquer 
despesas incorridas e diretamente 
relacionadas com a captação dos 
recursos.
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Empréstimos e 
Financiamentos em 
Moeda Estrangeira 
Variação 
Cambial 
Registro Contábil Tratamento 
A moeda estrangeira 
desvaloriza-se em relação 
à moeda nacional 
Ativa Empréstimos 
a Variação Cambial Ativa 
Receita 
financeira 
A moeda estrangeira 
valoriza-se em relação à 
moeda nacional 
Passiva Variação Cambial Passiva 
a Empréstimos 
Despesa 
financeira 
 
 
 
 
 
 
DESPESA DE JUROS
▪ também chamado de despesa financeira, encargo 
financeiro ou juros passivos, representa o rendimento 
pago pela aquisição de empréstimos;
JUROS SOBRE 
CAPITAL PRÓPRIO
▪ não é uma despesa financeira;
▪ remuneração do capital dos sócios por meio de 
destinação de lucros;
VARIAÇÃO 
MONETÁRIA PASSIVA
▪ atualiação do valor dos créditos por meio de indíces, 
quando previsto em contratos; É uma despesa;
DESPESAS BANCÁRIAS 
E COMISSÕES 
PASSIVAS
▪ despesas cobradas em operações de desconto ou na 
concessão de crédito pelas instituições financeiras; 
Receitas 
Financeiras
Receita de Juros 
ou Juros Ativos
são os juros ganhos pela empresa 
como remuneração do seu 
capital,investido ou atraso de 
direitos pelos clientes;
Desconto Obtidos
são os ganhos provenientes de 
descontos obtidos, por exemplo, 
com o pagamento antecipado de 
duplicatas;
Variações 
Monetárias Ativas
atualiação do valor dos créditos por 
meio de indíces, quando previsto 
em contratos, por exemplo, ganhos 
de câmbio;
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5 – Balancete de Verificação 
O balancete de verificação é um demonstrativo de caráter auxiliar (não 
obrigatório) em que são relacionadas todas as contas de acordo com a 
natureza do saldo, sejam elas patrimoniais ou de resultado, retificadoras ou 
não. 
As contas são apresentadas em duas colunas, uma de saldo devedor e 
a outra de saldo credor. O balancete acusará quando ocorrer um débito sem 
o respectivo crédito ou o inverso. 
O balancete de verificação evidencia a igualdade matemática dos 
lançamentos efetuados no período, com o objetivo de verificar a correta 
aplicação do método das partidas dobradas. 
O balancete de verificação não identifica todos os erros cometidos na 
escrituração, mas apenas os provenientes da incorreta aplicação do método 
das partidas dobradas ou de erro na transposição de contas do Livro 
Razão. Por exemplo, se no lugar de debitar a conta Clientes, o contabilista 
debitar a conta Caixa, o balancete de verificação não identificará o erro no uso 
dessas contas. Além disso, ele também não evidencia as omissões de 
lançamentos, os lançamentos feitos em duplicidades e as inversões de 
lançamentos. 
Existem dois tipos de balancetes: 
1) Balancete de Verificação Inicial: é elaborado antes da Apuração do 
Resultado do Exercício (ARE). Relaciona as contas patrimoniais e de resultado. 
2) Balancete de Verificação Final: é elaborado após a Apuração do 
Resultado do Exercício (ARE). Relaciona somente as contas patrimoniais. 
 
O balancete de verificação pode ter no máximo oito colunas. 
 
 
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4. Resumo Aula 03 
Receita antecipada é o dinheiro que uma empresa recebe antes de 
entregar bens ou executar serviços. Quando o cliente efetua o pagamento, gera 
uma obrigação (passivo) para a empresa. Ex.: adiantamento de clientes no 
valor de R$ 10.000,00. 
Lançamento Contábil: 
D – Caixa (Ativo circulante) 
C - Adiantamento de clientes (Passivo circulante) .............. 10.000,00 
 
Despesas antecipadas são valores desembolsados pela empresa de 
forma antecipada, representando saídas de caixa, sem haver a ocorrência 
imediata da despesa. Quando a entidade efetua o pagamento, gera um direito 
(ativo) para a empresa. 
Exemplo: pagamento de seguro antecipado. A conta para registrar o 
pagamento do seguro antecipado é seguros a vencer ou seguros pagos 
antecipadamente. 
(1) Lançamento do pagamento: 
D - Seguros a Vencer (Ativo) 
C - Caixa (Ativo circulante) 
(2) Apropriação da despesa mensal: 
D - Despesa de seguros ou prêmio de seguros (resultado) 
C - Seguros a Vencer (Ativo) 
 
1 – Provisões Ativas e Passivas 
 
 
Provisão
Deve, 
necessariamente, ser 
reconhecida no 
patrimônio por meio 
de um lançamento
Ativos e Passivos 
Contingentes
não devem ser 
reconhecidos por 
meio de lançamento, 
mas apenas 
evidenciados em 
notas explicativas, 
se os critérios para 
divulgação do CPC 25 
forem satisfeitos. 
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PROVISÃO É um passivo de prazo ou de valor incertos.
PASSIVO 
CONTIGENTE 
É
uma obrigação possível que resulta de eventos passados e 
cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou 
não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente
sob controle da entidade; 
ou uma obrigação
presente que resulta de 
eventos passados, mas 
que não é reconhecida 
porque:
não é provável que uma saída 
de recursos que incorporam 
benefícios econômicos seja 
exigida para liquidar a 
obrigação;
o valor da obrigação não pode
ser mensurado com suficiente 
confiabilidade.
Uma provisão deve 
ser reconhecida
quando
a entidade tem uma obrigação presente 
(legal ou não formalizada) como 
resultado de evento passado;
seja provável que será necessária uma 
saída de recursos que incorporam 
benefícios econômicos para liquidar a 
obrigação; e
possa ser feita uma estimativa confiável 
do valor da obrigação.
Tratamento contábil das 
Provisões e do Passivos
Contingentes
Provável
Contabiliza e divulga
em notas explicativas a 
Provisão
Possível (não 
provável)
Não contabiliza a 
Provisão, mas divulga
em notas o Passivo 
Contingente 
Remota
Não contabiliza e não
divulga em notas 
explicativas
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1. Constituição da Provisão: 
D – Despesa com Provisão (resultado) 
C – Provisão (Passivo) 
 
2. Reversão de Provisão: 
D – Provisão (Passivo) 
C – Reversão de provisão (receita – resultado) 
 
Ativo contingente é um ativo possível que resulta de eventos passados e 
cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais 
eventos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade. 
 
 
2 – Estimativa com Crédito de Liquidação Duvidosa 
1. Constituição da Estimativa para Perdas com Créditos de Liquidação Duvidosa 
(EPCLD): 
D – Despesa com EPCLD (resultado) 
C – EPCLD (Ret. Ativo) 
 
2. No caso de os créditos serem considerados incobráveis no ano seguinte 
ao da constituição: 
D – EPCLD (Retificadora do ativo) 
C – Duplicatas a Receber ou Clientes (ativo) 
 
3. Se as perdas com inadimplência superarem o valor das perdas 
estimadas no ano anterior, o excesso deverá ser contabilizado em conta do 
resultado. 
Tratamento contábil dos Ativos Contingentes
Praticamente certa
O ativo não é 
contigente;
Deve ser considerado 
um Ativo;
Provável
Não contabiliza, mas 
divulga em notas o 
Ativo Contingente;Possível (não 
provável)
Não contabiliza e não
divulga em notas;
Não é Ativo;
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D – PECLD (ret. do ativo) 
D – Perdas com clientes (resultado) 
C – Duplicatas a receber (ativo) 
 
4. A reversão da EPCLD é a contabilização que se faz necessária para 
reconhecer que parte dos valores considerado perdidos pela entidade foram, 
ao longo do exercício seguinte, recebidos de seus clientes. 
D – EPCLD (retificadora do Ativo) 
C – Reversão de EPCLD (receita – resultado) 
 
5. Este lançamento ocorre quando a empresa recupera créditos que foram 
considerados incobráveis em anos anteriores e acabou sendo dado baixa na 
conta de direitos a receber. Com isso, a empresa reconhece uma receita com 
recuperação de créditos em contrapartida a um débito em caixa, pela entrada 
dos recursos: 
D – Caixa (ativo) 
C – Receita com Recuperação de Crédito (resultado) 
 
Cálculo da Estimativa para Perdas com Créditos de Liquidação 
Duvidosa: 
Exemplo: A empresa Sortudos apresentou no balanço patrimonial de 20X0 a 
conta Perdas Estimadas para Crédito de Liquidação Duvidosa (PECLD) 
com saldo de R$ 500,00. Todos os valores a receber foram recebidos durante o 
ano de 20X1. Logo, antes de fazer a nova estimativa, a empresa tinha um saldo 
de R$ 500,00 na conta PECLD. 
Ao final do exercício de 20X1 a empresa possuía duplicatas a receber 
no valor de R$ 100.000,00, com experiência de perdas no recebimento de 
créditos, ocorrida nos últimos três anos, em média de 2%. 
Assim, ao contabilizar uma nova provisão no exercício de 20X1: 
a) Qual valor deve constar no balanço da conta PDD? 
Teoria da Reversão e Teoria da Complementação. 
O saldo da PDD no balanço é de R$ 2.000,00 (2% X 100.000,00). 
b) qual o valor da despesa que deverá compor o resultado do exercício: 
Teoria da Reversão (correto pela Contabilidade) 
Reversão (Receita) = R$ 500,00 
Despesa com PDD = 2% x 100.000 = R$ 2.000,00 
 
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Teoria da Complementação 
Despesa com PDD = 2% x 100.000 - 500 = R$ 1.500,00 
Neste caso, aproveitamos o saldo da conta PDD do ano de 20X0 e só 
contabilizamos o complemento no resultado. Assim, o valor da despesa de 20X1 
com PDD é R$ 1.500,00 (2.000,00 - 500,00). Método utilizado pela ESAF. 
D – Despesa com devedores duvidosos (resultado) 
C – EPCLD (retificadora do Ativo) ........................... 1.500,00 
 
3 – Folha de pagamentos 
Resumo das despesas relacionadas com a remuneração dos empregados: 
Despesa da empresa Despesa do 
empregado¹ 
Despesa do Governo 
Salários Salário-família 
Horas extras Contribuição do 
sindicato 
Salário maternidade 
INSS patronal 
FGTS 
INSS segurado 
 
13 º salário 
Férias Imposto de Renda 
Retido na Fonte 
 
Gratificações 
1. Retenção na fonte: são descontados do salário do empregado e repassado às entidades. 
 
 
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5. Resumo Aula 04 
 
 
Quadro comparativos das demonstrações exigidas pelas normas: 
Cia. aberta 
Lei das S/A 
Cia. Fechada 
Lei das S/A 
Cia. Aberta 
CVM 
CPC 26 (R1) 
BP BP BP BP 
DRE DRE DRE DRE 
DLPA* DLPA* DMPL DMPL 
- - DRA DRA 
DFC DFC, se PL ≥ R$ 2 milhões DFC DFC 
DVA - DVA DVA 
* DMPL facultativa 
 
Segundo a Lei 6.404/76, art. 175. O exercício social terá duração de 
1 (um) ano e a data do término será fixada no estatuto. 
O exercício social poderá ter duração diversa na constituição da 
companhia e nos casos de alteração estatutária. 
Nas demonstrações, as contas semelhantes poderão ser agrupadas; 
os pequenos saldos poderão ser agregados, desde que indicada a sua 
natureza e não ultrapassem 0,1 (um décimo) do valor do respectivo grupo 
de contas; mas é vedada a utilização de designações genéricas, como "diversas 
contas" ou "contas-correntes" (art. 176, § 2º, Lei das S/A). 
Conforme o § 3º, do mesmo artigo 176, as demonstrações financeiras 
registrarão a destinação dos lucros segundo a proposta dos órgãos da 
administração, no pressuposto de sua aprovação pela assembleia-geral. 
As demonstrações serão complementadas por notas explicativas e 
outros quadros analíticos ou demonstrações contábeis necessárias para 
esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício (Lei 
das S/A, art. 176, § 4º). 
Por último, temos que as demonstrações financeiras serão assinadas 
pelos administradores e por contabilistas legalmente habilitados (Lei das 
Demonstrações Contábeis 
obrigatórias
Balanço 
Patrimonial
DRE DLPA DFC
DVA, se cia 
aberta
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S/A, art. 177, §4º). A expressão contabilista abrange tanto o técnico em 
contabilidade, como o bacharel em ciências contábeis (contador). 
 
 
 
 Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os 
elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o 
conhecimento e a análise da situação financeira da companhia. 
§ 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau 
de liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos: 
I – ativo circulante; e 
II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, 
investimentos, imobilizado e intangível. 
 
BALANÇO PATRIMONIAL 
ATIVO PASSIVO 
Ativo Circulante Passivo Circulante 
Ativo Não Circulante 
 Realizável a Longo Prazo 
 Investimentos 
 Imobilizado 
 Intangível 
Passivo Não Circulante 
Patrimônio Líquido (PL) 
 Capital Social 
 (-) Ações em Tesouraria 
 Ajustes de Avaliação Patrimonial 
 Reservas de Lucros 
 Reservas de Capital 
 (-) Prejuízos Acumulados 
 
Balanço 
Patrimonial
demonstração contábil 
destinada a evidenciar 
quantitativa e 
qualitativamente
numa determinada data
a posição patrimonial 
e financeira da 
Entidade
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Os direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente podem 
ser reais (bens) ou pessoais (direitos). 
 
 
Classificação 
das contas no 
ativo
Circulante
as disponibilidades, os direitos realizáveis 
no curso do exercício social subseqüente 
e as aplicações de recursos em despesas 
do exercício seguinte;
Realizável a 
Longo Prazo
os direitos realizáveis após o término do 
exercício seguinte, assim como os 
derivados de vendas, adiantamentos ou 
empréstimos a sociedades coligadas ou 
controladas, diretores, acionistas ou 
participantes no lucro da companhia, que 
não constituírem negócios usuais na 
exploração do objeto da companhia;
Investimentos
as participações permanentes em outras 
sociedades e os direitos de qualquer 
natureza, não classificáveis no ativo 
circulante, e que não se destinem à 
manutenção da atividade da companhia 
ou da empresa;. 
Imobilizado
os direitos que tenham por objeto bens 
corpóreos destinados à manutenção das 
atividades da companhia ou da empresa 
ou exercidos com essa finalidade, 
inclusive os decorrentes de operações 
que transfiram à companhia os 
benefícios, riscos e controle desses bens;
Intangível
os direitos que tenham por objeto bens 
incorpóreos destinados à manutenção da 
companhia ou exercidos com essa 
finalidade, inclusive o fundo de comércio 
adquirido.
Direitos 
realizáveis
Reais
Representam os bens da empresa. 
Exemplos: matérias-primas, estoque de 
mercadorias e material de uso ou consumo;
Pessoais
Representam osdireitos (créditos) da 
companhia. 
Exemplos: clientes, duplicatas a receber, 
empréstimos a receber, adiantamento a 
fornecedores e ICMS a recuperar;
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Podemos dividir os direitos realizáveis no curso do exercício social 
subsequente nos seguintes grupos principais: 
1. Direitos a receber no curto prazo; 
2. Instrumentos financeiros de curto prazo; 
3. Estoques; e 
4. Tributos a recuperar. 
 
 
 
“Art. 299-A. O saldo existente em 31 de dezembro de 2008 no ativo 
diferido que, pela sua natureza, não puder ser alocado a outro grupo de 
contas, poderá permanecer no ativo sob essa classificação até sua 
completa amortização, sujeito à análise sobre a recuperação de que trata o § 
3o do art. 183. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)” 
 
1 – Classificação dos Instrumentos Financeiros segundo o CPC 48 
 
 Sim Não 
 
 SIM 
 Não Não 
 
 Sim 
 Sim 
 
 
 
Ajuste a Valor 
Presente (AVP)
demonstra o valor presente de um fluxo de caixa 
futuro;
destina-se a excluir os juros ou encargos financeiros
embutidos nos valores das compras e das vendas, 
quando feitas a prazo;
registra na contabilidade as operações como de fato 
aconteceram, em atendimento a primazia da essência 
sobre a forma;
auxilia as entidades a diferenciar o resultado financeiro 
do resultado realmente apurado com suas atividades 
empresariais.
Os fluxos de caixa contratuais 
dos ativos são somente P&J? 
O objetivo do 
negócio é manter 
para receber fluxo de 
caixa contratuais + 
venda? 
 
Valor Justo por 
meio do Resultado 
(VJR) 
O objetivo do 
negócio é manter 
para receber fluxo de 
caixa contratuais? 
Custo Amortizado 
Valor Justo por meio de 
Outros Resultados 
Abrangentes (VJORA) 
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Segue um quadro que simplifica os cálculos dos ativos financeiros: 
Instrumentos Financeiros – 
Ativos Financeiros 
Reconhecimento 
dos rendimentos 
Critérios de 
Avaliação 
Mensuração ao 
valor justo 
Custo Amortizado Resultado 
Custo 
Amortizado 
Não tem ajuste 
Valor Justo por meio de 
Resultado 
Resultado Valor Justo 
Ajuste no Resultado 
do Exercício 
Valor Justo por meio de 
Outros Resultados 
Abrangentes 
Resultado Valor Justo 
Ajuste na conta 
Ajuste de Avaliação 
Patrimonial 
 
2 – Classificação dos Instrumentos Financeiros segundo a Lei nº 
6.404/76 
Quadro mais importante, pois com ele você responde quase todas as 
questões de Instrumentos Financeiros: 
Instrumentos Financeiros 
Valor registrado no 
Balanço Patrimonial 
Valor reconhecido no 
Resultado do Exercício 
Mantidos até o Vencimento 
Custo de aquisição + 
rendimentos 
Rendimentos pela taxa de 
juros 
Destinados à 
Negociação¹ 
Valor Justo 
Valor Justo (–) Custo de 
aquisição 
Disponível para Venda Valor Justo Rendimentos² 
1 – Os títulos destinados para venda imediata são equivalentes aos títulos 
destinados à negociação imediata. 
2 – Os ajustes a valor justo dos títulos disponíveis para venda futura são 
registrados em conta de PL e não de resultado. Por isso, em relação a este 
título, só vai para o resultado o valor dos rendimentos pela taxa de juros. 
 
3 – CPC 16 - Estoques 
De acordo com o Pronunciamento CPC 16 (R1) – Estoques: 
 
Estoques são
ativos
Mantidos para venda no curso normal dos negócios 
(estoques de mercadorias e produtos);
Em processo de produção para venda 
(estoques de produtos em fabricação); ou
Na forma de materiais ou suprimentos a serem 
consumidos ou transformados no processo de 
produção ou na prestação de serviços 
(estoques de matérias-primas e de bens mantidos em 
almoxarifado).
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Frete sobre compras (matéria-prima, mercadorias) CUSTO 
Frete sobre vendas DESPESA 
 
Armazenagem de matéria-prima CUSTO 
Armazenagem de mercadorias ou produtos acabados DESPESA 
 
Critérios de avaliação dos estoques e aplicações financeiras: 
Lei 6.404/76: Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão 
avaliados segundo os seguintes critérios: 
I – As aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, 
e em direitos e títulos de créditos, classificados no ativo circulante ou 
no realizável a longo prazo: 
a) Pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas 
à negociação ou disponíveis para a venda; e 
b) Pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, 
atualizado conforme disposições legais ou contratuais, ajustado ao 
valor provável de realização, quando este for inferior, no caso das 
demais aplicações e os direitos e títulos de crédito. 
II - os direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos do 
comércio da companhia, assim como matérias-primas, produtos em 
Custo de aquisição dos 
Estoques
Preço de 
compra
Impostos de 
Importação
Outros 
tributos
Exceto os 
tributos 
recuperáveis
Custo de 
transporte 
(frete)
Seguro, 
manuseio
Outros 
custos 
atribuíveis a 
aquisição
Abatimentos
Descontos 
comerciais
Tributos a 
recuperar
representam o direito que a entidade tem de exigir do 
governo a devolução de tributos, seja em razão de 
retenções na fonte ou de antecipações realizadas pela 
entidade
também podem ser compensados com outros tributos 
devidos pela entidade
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fabricação e bens em almoxarifado, pelo custo de aquisição ou 
produção, deduzido de provisão para ajustá-lo ao valor de 
mercado, quando este for inferior; 
 (.......) 
§ 1o Para efeitos do disposto neste artigo, considera-se valor justo: 
(.......) 
b) dos bens ou direitos destinados à venda, o preço líquido de 
realização mediante venda no mercado, deduzidos os impostos e 
demais despesas necessárias para a venda, e a margem de lucro; 
(......) 
§ 4° Os estoques de mercadorias fungíveis destinadas à venda poderão 
ser avaliados pelo valor de mercado, quando esse for o costume 
mercantil aceito pela técnica contábil. 
 
 
4 – Ativo Não Circulante 
 
 
Segundo CPC 04, um ativo será classificado como intangível quando 
atender cumulativamente a três requisitos: 
1º) Ser identificável; 
2º) Ser controlável; 
3º) Ser gerador de benefícios econômicos futuros. 
 
“Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração 
maior que o exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo 
terá por base o prazo desse ciclo.” 
 
Bens destinados 
para aluguel
quando estiver vinculado a 
ativo complementar na 
produção ou no fornecimento 
de bens ou serviços 
Ativo Não Circulante 
Imobilizado
quando estiver vinculado a 
um investimento em si 
mesmo, com o objetivo de 
obter renda
Ativo Não Circulante 
Investimento
Ativo
Não 
Circulante
Os elementos serão ajustados a valor 
presente;
Circulante 
Os elementos serão ajustados a valor 
presente quando houver efeito relevante;
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6. Resumo Aula 05 
1 – Ativo Imobilizado 
 
O custo de um item do ativo imobilizado compreende: 
(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importaçãoe 
impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos 
comerciais e abatimentos; 
(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no 
local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma 
pretendida pela administração; 
(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e 
de restauração do local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos 
representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é adquirido 
ou como consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades 
diferentes da produção de estoque durante esse período. 
 
Exemplos de custos diretamente atribuíveis ao imobilizado: 
(a) custos de benefícios aos empregados (tal como definidos no 
Pronunciamento Técnico CPC 33 – Benefícios a Empregados) decorrentes 
diretamente da construção ou aquisição de item do ativo imobilizado; 
(b) custos de preparação do local; 
(c) custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação); 
(d) custos de instalação e montagem; 
(e) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando 
corretamente, após dedução das receitas líquidas provenientes da venda de 
qualquer item produzido enquanto se coloca o ativo nesse local e condição (tais 
como amostras produzidas quando se testa o equipamento); e 
(f) honorários profissionais. 
 
Classificação 
das contas no 
ativo
Imobilizado
os direitos que tenham por objeto bens 
corpóreos destinados à manutenção das 
atividades da companhia ou da empresa 
ou exercidos com essa finalidade, 
inclusive os decorrentes de operações 
que transfiram à companhia os 
benefícios, riscos e controle desses bens;
Intangível
os direitos que tenham por objeto bens 
incorpóreos destinados à manutenção da 
companhia ou exercidos com essa 
finalidade, inclusive o fundo de comércio 
adquirido.
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Exemplos que não são custos atribuíveis ao ativo imobilizado: 
(a) custos de abertura de nova instalação; 
(b) custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo 
propaganda e atividades promocionais); 
(c) custos da transferência das atividades para novo local ou para 
nova categoria de clientes (incluindo custos de treinamento); e 
(d) custos administrativos e outros custos indiretos. 
 
 
 
. 
 
 
Custos Gastos Reconhecimento 
Manutenção e 
reparos 
Gastos do período São reconhecidos no resultado 
quando incorridos 
Peças e reposição ou 
paradas programadas 
Gastos de capital São reconhecidas no valor 
contábil do ativo imobilizado 
 
Gastos de 
capital
são os gastos relacionados ao ativo imobilizado que irão 
beneficiá-lo por mais de um exercício social 
deverão ser adicionados ao custo do ativo, desde que 
atendam as condições de reconhecimento de um ativo
Gastos do 
período
são os gastos de "manutenção e reparo", necessários 
para manter o imobilizado em condições operacionais, mas 
que se limitam a um único exercício.
não deverão ser adicionados ao custo do ativo 
esses custos são reconhecidos no resultado quando 
incorridos
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2 – Depreciação, Amortização e Exaustão 
Não precisam ser classificados no ativo imobilizado, os quais serão 
debitados diretamente ao resultado do exercício, como custo ou despesa 
operacional, os bens e direitos: 
 cujo valor unitário não supere o limite de R$ 1.200,00 fixado na legislação 
tributária, mesmo que o prazo de vida útil seja superior a um ano; 
 os elementos patrimoniais de vida útil ou prazo de exercício inferior a um 
ano; 
 os bens locados; 
 
A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível 
será registrada periodicamente nas contas de: 
 
 
Para concursos, devemos usar o que informa a questão, ainda que 
diferente do critério fiscal. Se não mencionar vida útil, usamos a taxa de 
depreciação que o fisco determina, conforme tabela abaixo: 
Bens destinados 
para aluguel
quando estiver vinculado a 
ativo complementar na 
produção ou no fornecimento 
de bens ou serviços 
Ativo Não Circulante 
Imobilizado
quando estiver vinculado a 
um investimento em si 
mesmo, com o objetivo de 
obter renda
Ativo Não Circulante 
Investimento
DEPRECIAÇÃO
▪ quando corresponder à perda do valor dos 
direitos que têm por objeto bens físicos sujeitos a 
desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da 
natureza ou obsolescência;
AMORTIZAÇÃO
▪ quando corresponder à perda do valor do capital 
aplicado na aquisição de direitos da propriedade 
industrial ou comercial e quaisquer outros com 
existência ou exercício de duração limitada, ou 
cujo objeto sejam bens de utilização por prazo 
legal ou contratualmente limitado;
EXAUSTÃO
▪ quando corresponder à perda do valor, 
decorrente da sua exploração, de direitos cujo 
objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou 
bens aplicados nessa exploração.
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Bens (contas) Taxa anual Prazo (vida útil) 
Edifícios, construções e benfeitorias 4% 25 anos 
Máquinas, equipamentos e instalações 10% 10 anos 
Móveis e Utensílios 10% 10 anos 
Computadores e periféricos 20% 5 anos 
Veículos 20% 5 anos 
 
Conceitos importante que você deve levar para sua prova: 
1) Valor original: É o valor pelo qual o bem é inicialmente registrado na 
contabilidade da entidade. Está intrinsecamente relacionado ao princípio do 
registro pelo valor original. Normalmente, equivale ao custo de aquisição dos 
veículos, máquinas, imóveis, etc. O valor original não deve ser alterado para 
registro da depreciação. Iremos utilizar a conta retificadora de ativo 
“Depreciação Acumulada” para isso. 
2) Valor contábil: é o montante pelo qual o ativo está registrado na 
contabilidade, líquido da respectiva depreciação, amortização ou exaustão 
acumulada e das perdas estimadas por redução ao valor recuperável. Por 
exemplo, um veículo adquirido por R$ 10.000,00 e que já tenha acumulado 
despesas de depreciação de R$ 2.000,00, terá como valor contábil o montante 
de R$ 8.000,00. 
Valor original registrado no Balanço Patrimonial ...................... 10.000 
(-) Depreciação, Amortização ou Exaustão Acumulada ............. (2.000) 
(-) Perdas Estimadas por Redução ao Valor Recuperável .................. 0 
= Valor Contábil ................................................................ 8.000 
 
3) Valor residual: Valor residual é o montante líquido que a entidade 
espera, com razoável segurança, obter por um ativo no fim de sua vida útil, 
deduzidos os custos esperados para sua venda. Esse valor não deve ser 
depreciado. 
4) O valor depreciável é o montante que a entidade deverá utilizar 
como base de cálculo para lançamento das despesas de depreciação. Valor 
depreciável é o custo de um ativo ou outro valor que substitua o custo, 
menos o seu valor residual. Por exemplo, um veículo adquirido por R$ 
10.000,00 tem vida útil de 5 anos e valor residual de 10% (1.000,00). Assim, 
o valor depreciável é igual a R$ 9.000,00 (10.000 – 1.000). 
 
Valor do Custo de Aquisição ............................. 10.000 
(-) Valor Residual ........................................... (1.000) 
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= Valor depreciável ...................................... 9.000 
 
5) A depreciação de um ativo se inicia quando este está disponível para 
uso, ou seja, quando está no local e em condição de funcionamento na forma 
pretendidapela administração. Porém, se na questão não constar a data de 
início de utilização, para fins de cálculo da depreciação, você considera que a 
empresa começou a utilizar o bem na data da compra. 
6) Quando um bem for adquirido e colocado em uso durante o ano, sua 
taxa de depreciação deverá ser proporcional ao número de meses durante 
o qual for utilizado. 
Considera-se como mês integral a fração do mês no qual o bem foi posto em 
utilização, mesmo que tenha sido de apenas um dia. Ou seja, se o bem for 
utilizado um dia no mês (início da utilização no último dia do mês), o correto é 
depreciar esse mês também. Portanto, não importa se o bem começou a ser 
utilizado no início ou no final do mês de junho, para fins de cálculo, considera-
se a depreciação do mês de junho. 
7) Lançamento de aquisição de um bem depreciável à vista: 
D - Veículos (Ativo Imobilizado) 
C - Caixa (Ativo Circulante) 
 
8) Lançamento de registro da depreciação no período: 
D - Despesas de Depreciação (Resultado) 
C - Depreciação Acumulada (Redutora do Ativo) 
9) Quando a depreciação acumulada de um bem chegar a 100% não 
haverá mais o cálculo nem a contabilização de depreciação. O bem permanece 
na contabilidade pelo valor original e a conta Depreciação Acumulada terá valor 
idêntico, até ser baixado. 
10) A depreciação de um ativo deve cessar na data em que o ativo 
é classificado como mantido para venda ou, ainda, na data em que o 
ativo é baixado, o que ocorrer primeiro. Portanto, a depreciação não cessa 
quando o ativo se torna ocioso ou é retirado do uso normal, a não ser que 
o ativo esteja totalmente depreciado. No entanto, de acordo com os métodos 
de depreciação pelo uso, a despesa de depreciação pode ser zero enquanto 
não houver produção. 
 
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Métodos de depreciação: 
a) Método linear ou das quotas constantes): É o método mais 
recorrente em provas. Se a questão não mencionar o método de 
depreciação, você irá utilizar o linear. A depreciação é determinada 
dividindo-se os 100% (cem por cento) do bem ou do seu valor pelo tempo 
de vida útil estimada. 
b) Método da soma dos dígitos ou método de Cole: pode ser 
calculado de forma crescente ou decrescente. É importante destacar que as 
normas contábeis só admitem a utilização do método da soma dos dígitos na 
modalidade decrescente. Porém, em provas, pode ser cobrado as duas formas. 
c) Método das horas de trabalho; 
d) Métodos das unidades produzidas; 
 
Coeficientes adotados na depreciação acelerada: 
I. Coeficiente 1,0 para um turno de oito horas de operação; 
II. Coeficiente 1,5 para 2 turnos de oito horas de operação (16 horas); 
III. Coeficiente 2,0 para 3 turnos de oito horas de operação (24 horas); 
 
O prazo de depreciação de bens usados será o maior dentre os seguintes: 
a. metade do prazo de vida útil do bem novo; 
Ativo 
Intangível
vida útil definida
deve ser 
amortizado
vida útil 
indefinida
não deve ser 
amortizado
Recursos 
minerais
Exaustão
prazo contratual superior ao 
prazo de esgotamento
prazo indeterminado de 
exploração
Amortização
prazo contratual inferior ao 
prazo de esgotamento
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b. restante do prazo de vida útil do bem, considerado este em 
relação à primeira instalação ou utilização desse bem. 
 
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7. Resumo Aula 06 
O passivo deve ser classificado como circulante quando satisfizer 
qualquer dos seguintes critérios: 
(a) espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da 
entidade; 
(b) está mantido essencialmente para a finalidade de ser negociado; 
(c) deve ser liquidado no período de até doze meses após a data do 
balanço; ou 
(d) a entidade não tem direito incondicional de diferir a liquidação do 
passivo durante pelo menos doze meses após a data do balanço. 
 
Todos os outros passivos devem ser classificados como não circulantes. 
 
Portanto, as regras para classificação em passivo circulante (curto 
prazo) e não circulante (longo prazo) são as mesmas adotadas para o ativo 
circulante e ativo não circulante: 
Passivo Circulante: obrigações com vencimento até o término do 
exercício seguinte ou até 12 meses. 
Passivo Não Circulante: obrigações com vencimento após o término 
do exercício seguinte ou após 12 meses. 
 
Explicando de forma gráfica: 
 
 Exercício seguinte 
 Após o exercício seguinte 
 
 31/12/2013 31/12/2014 Passivo Não Circulante 
 
 Passivo Circulante 
 
Data do balanço patrimonial 
 
No exemplo da figura, o balanço foi elaborado em 31/12/2013. Portanto, 
todas as obrigações que esperamos liquidar até 31/12/2014 são débitos (ou 
Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual 
 
Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual 
 
Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual 
 
Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual 
 
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Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual 
 
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dívidas) de curto prazo. A partir de 01/01/2015, as obrigações a pagar são 
de longo prazo. 
 
 
 
 
 
 
Em regra, as contas do Passivo vêm acompanhadas das nomenclaturas 
a pagar ou a recolher. 
 
 
Critérios de
Avaliação dos
elementos do
Passivo
as obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou 
calculáveis, inclusive Imposto sobre a Renda a pagar 
com base no resultado do exercício, serão computados 
pelo valor atualizado até a data do balanço;
as obrigações em moeda estrangeira, com cláusula 
de paridade cambial, serão convertidas em moeda 
nacional à taxa de câmbio em vigor na data do 
balanço;
as obrigações, os encargos e os riscos classificados 
no passivo não circulante serão ajustados ao seu valor 
presente, sendo os demais ajustados quando houver 
efeito relevante.
Débitos de
Funcionamento
representam as obrigações que a entidade 
possui e que são decorrentes de suas atividades 
normais. São “débitos” vinculados ao seu 
“funcionamento”. Exemplos: obrigações com 
fornecedores, os impostos a pagar e os 
adiantamentos recebidos de clientes.
Financiamento
são as dívidas que a entidade contrai e que não 
se relacionam, diretamente, ao seu 
funcionamento. Se destinam ao “financiamento” 
da empresa, para que esta obtenha recursos e os 
aplique em sua operação. Exemplos: os 
empréstimos e financiamentos bancários, os 
descontos de duplicatas, as debêntures emitidas, 
etc.
Créditos de
Funcionamento
representam os direitos que a entidade possui 
perante terceiros e que são decorrentes de suas 
atividades normais. São “créditos” vinculados ao 
seu “funcionamento”. Exemplos: duplicatas a 
receber, clientes e os adiantamentos a 
fornecedores.
Financiamento
são os créditos que a entidade fornece a terceiros 
que não se originam das atividades normais da 
entidade. Exemplos: os empréstimos e 
financiamentos concedidos, emprétimos 
realizados a sócios e diretores, etc.
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Conceitos do CPC 08 (R1) - Custos de Transação e Prêmios na Emissão de 
Títulos e ValoresMobiliários: 
1. Encargos financeiros são a soma das despesas financeiras, dos custos 
de transação, prêmios, descontos, ágios, deságios e assemelhados, a qual 
representa a diferença entre os valores recebidos e os valores pagos (ou a 
pagar) a terceiros. 
2. Custos de transação são somente aqueles incorridos e diretamente 
atribuíveis às atividades necessárias exclusivamente à consecução das 
transações de captação de recursos incorridas na: 
 Distribuição primária de ações ou bônus de subscrição; 
 Aquisição e alienação de ações próprias; 
 Captação de recursos por meio da contratação de empréstimos ou 
financiamentos ou pela emissão de títulos de dívida, bem como 
dos prêmios na emissão de debêntures e outros instrumentos de 
dívida ou de patrimônio líquido (frequentemente referidos como 
títulos e valores mobiliários – TVM). 
 
São, por natureza, gastos incrementais, já que não existiriam ou teriam sido 
evitados se essas transações não ocorressem. Exemplos de custos de 
transação são: 
i) gastos com elaboração de prospectos e relatórios; 
ii) remuneração de serviços profissionais de terceiros (advogados, contadores, 
auditores, consultores, profissionais de bancos de investimento, corretores 
etc.); 
iii) gastos com publicidade (inclusive os incorridos nos processos de road-
shows); 
iv) taxas e comissões; 
v) custos de transferência; 
vi) custos de registro etc. 
 
Custos de transação não incluem ágios ou deságios na emissão dos títulos e 
valores mobiliários, despesas financeiras, custos internos administrativos ou 
custos de carregamento. 
3. Despesas financeiras são os custos ou as despesas que representam o 
ônus pago ou a pagar como remuneração direta do recurso tomado emprestado 
do financiador derivado dos fatores tempo, risco, inflação, câmbio, índice 
específico de variação de preços e assemelhados; incluem, portanto, os juros, 
a atualização monetária, a variação cambial etc., mas não incluem taxas, 
descontos, prêmios, despesas administrativas, honorários etc. 
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Os custos de transação incorridos na captação de recursos por meio da 
contratação de instrumento de dívida (empréstimos, financiamentos ou 
títulos de dívida tais como debêntures, notas comerciais ou outros valores 
mobiliários) devem ser contabilizados como redução do valor justo inicialmente 
reconhecido do instrumento financeiro emitido, para evidenciação do valor 
líquido recebido. 
Os valores gastos quando da aquisição de empréstimo ou financiamento serão 
apropriados como custos de transação (regido pelo Pronunciamento Técnico CPC 
08), e apropriados como encargos financeiros ao longo do prazo do empréstimo. 
Os custos de transação, quando amortizados, são lançados como despesa do 
período, assim como as Despesas de Juros (ou Juros Passivos) decorrentes da 
operação de empréstimos, de acordo com o regime de competência. 
O registro contábil deve ser efetuado quando a empresa recebe os recursos, o 
que muitas vezes coincide com a data do contrato. No caso dos contratos em 
que a liberação dos recursos ocorrer em várias parcelas, o registro será 
efetuado à medida dos recebimentos das parcelas. 
4. Lançamento inicial de empréstimo com custos de transação: 
D - Caixa (aumenta o ativo) 
D - Custos de Transação a Amortizar (retificadora de empréstimos no passivo) 
C - Empréstimos a pagar (aumenta o passivo) 
 
1 – Debêntures 
 
 
Os custos de transação na emissão de debêntures devem ser contabilizados, 
de forma destacada, em conta redutora (gastos com a emissão de debêntures, 
por exemplo) do valor justo inicialmente reconhecido do instrumento financeiro 
emitido, para evidenciação do valor líquido recebido. 
1. Registro da emissão de debêntures: 
Debêntures
• Títulos que dão ao seu titular
direito de crédito contra a 
companhia emitente;
• A companhia que emite a debênture 
deve quitar a dívida no 
vencimento, podendo resgatar as 
debêntures antecipadamente;
• O debenturista (titular da 
debênture) é credor da companhia.
Ações
• Títulos que dão direito ao seu 
titular uma parcela ideal do 
patrimônio da entidade;
• O Acionista (titular da ação) é 
dono de uma pequena parte da 
companhia.
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D – Bancos 
D – Gastos na emissão de debêntures ou custos de transação a amortizar 
C – Debêntures a Pagar ou Debêntures a Resgatar 
 
PASSIVO 
Debêntures a pagar 
(-) Gastos na emissão de debêntures 
 
O Prêmio na Emissão de Debêntures era classificado como reserva de 
capital. Com o advento da Lei n° 11.638/07 e 11.941/09, ele passou a ser 
classificado como um resultado não realizado (receitas diferidas), no grupo 
passivo não circulante, para ser apropriado como receita, conforme o regime 
de competência, na mesma base em que são apropriados os juros (despesas) 
das debêntures. 
 
2. Lançamento da emissão de debêntures com prêmio: 
D - Caixa (Ativo) 
C - Debêntures a resgatar (Passivo Não Circulante) 
C - Prêmios a Apropriar (PNC - Receitas diferidas) 
 
Os prêmios na emissão de debêntures devem ser acrescidos ao valor 
justo inicialmente reconhecido na emissão de debêntures: 
PASSIVO 
Debêntures a pagar 
+ Prêmios a Apropriar ou a Amortizar 
 
3. Lançamento da emissão de debêntures com prêmio e com custos de 
transação: 
D - Caixa (Ativo) 
D – Gastos na emissão de debêntures ou custos de transação a amortizar 
C - Debêntures a resgatar (Passivo Não Circulante) 
C - Prêmios a Apropriar (PNC - Receitas diferidas) 
 
Os prêmios na emissão de debêntures devem ser acrescidos ao valor justo 
inicialmente reconhecido na emissão de debêntures: 
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PASSIVO 
Debêntures a pagar 
+ Prêmios a Apropriar ou a Amortizar 
(-) Gastos na emissão de debêntures 
 
4. Lançamento da emissão de debêntures com deságio: 
D - Bancos Conta Movimento (Ativo) 
D - Deságio a Amortizar 
C - Debêntures a resgatar 
 
O balanço patrimonial ficaria assim: 
PASSIVO 
Debêntures a pagar 
(-) Deságio a Amortizar 
 
4. Lançamento para registro da conversão de debêntures em ações: 
D - Debêntures a Pagar 
C - Capital Social 
 
2 – Depósitos Judiciais 
A conta depósitos judiciais é uma conta do ativo circulante (AC) ou 
do ativo não circulante realizável a longo prazo (ANC - RLP). Representa 
valores depositados por ordem judicial e que estejam vinculados a uma causa 
ainda não transitada em julgado, como a concessão de liminar em mandado 
de segurança. 
 
 
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8. Resumo Aula 07 
 
 Patrimônio Líquido (PL) 
 Capital Social 
 (-) Ações em Tesouraria 
 + ou (-) Ajustes de Avaliação Patrimonial 
 Reservas de Lucros 
 Reservas de Capital 
 (-) Prejuízos Acumulados 
 
 
 
 
 
De acordo com o CPC 08 (R1), os custos de transação incorridos na captação 
de recursos por intermédio da emissão de títulos patrimoniais (por exemplo, 
ações ou quotas) devem ser contabilizados, de forma destacada, em conta 
redutora de patrimônio líquido (vinculada ao Capital Social), deduzidos os 
eventuais efeitos fiscais, e os prêmios recebidos (ágios)devem ser 
reconhecidos em conta de reserva de capital. 
CAPITAL 
AUTORIZADO
▪ É o valor previsto no Estatuto Social das empresas 
para aumento do capital social sem a necessidade de 
alteração estatutária;
CAPITAL SOCIAL 
(SUBSCRITO OU 
CONTÁBIL)
▪ É uma conta do PL formada por ações subscritas na 
constituição da sociedade ou por aumento do capital; 
▪ A conta do capital social discriminará o montante 
subscrito e, por dedução, a parcela ainda não 
realizada;
CAPITAL A REALIZAR 
(A INTEGRALIZAR)
▪ É a parcela do capital social que os sócios ainda não 
realizaram;
▪ Capital a realizar = capital social - capital realizado;
CAPITAL 
INTEGRALIZADO 
(REALIZADO)
▪ É a parcela do capital social que os sócios já 
integralizaram;
▪ Do capital social, no mínimo 10% deve ser realizado 
em dinheiro ou bens suscetíveis a avaliação em 
dinheiro;
CAPITAL PRÓPRIO ▪ É sinônimo de patrimônio líquido;
CAPITAL DE 
TERCEIROS (ALHEIO)
▪ É sinônimo de passivo exigível; 
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Contudo, se da emissão de ações decorrer o reconhecimento de ágio (ou 
prêmio, nos termos do CPC 08), o excedente de capital respectivo deverá ser 
utilizado para absorver os custos de transação vinculados à captação, até o 
limite do saldo do ágio. 
Quando a operação de captação de recursos por intermédio da emissão de 
títulos patrimoniais não for concluída, inexistindo aumento de capital 
ou emissão de bônus de subscrição, os custos de transação devem ser 
reconhecidos como despesa destacada no resultado do período em que se 
frustrar a transação. 
 
GASTOS COM EMISSÃO DE AÇÕES 
Os gastos com emissão de ações, a partir de 2008, não são mais 
contabilizados como despesas do período. Passam a ser tratados como redução 
do valor obtido do capital social. 
Registro de integralização de capital social com gastos: 
D - Caixa (Ativo) 
D - Gastos com emissão de ações (Retificadora do PL) 
C - Capital Social (PL) 
 
Reservas: São contas credoras do Patrimônio Líquido. 
 
 
Reservas de Capital 
(contabilizados diretamente no 
Patrimônio Líquido)
• Reserva de Ágio na Emissão das 
Ações
• Reserva de Alienação de Bônus de 
Subscrição 
• Reserva de Alienação de Partes 
Beneficiárias
• Reserva do resultado da correção 
monetária do capital realizado
Reservas de Lucros 
(destinações do Lucro Líquido do 
Exercício)
• Reserva Legal (Única obrigatória) 
• Reserva Estatutária
• Reserva para Contingências
• Reserva de Lucros a Realizar
• Reserva de Incentivos Fiscais
• Reserva de Retenção de Lucros
• Reserva Especial de Dividendos 
Obrigatórios Não Distribuídos
• Reserva Específica de Prêmio na 
Emissão de Debêntures
Curso: Contabilidade 
Teoria e Questões comentadas 
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ÁGIO NA EMISSÃO DE AÇÕES – RESERVA DE CAPITAL 
Corresponde ao valor da contribuição do subscritor que ultrapassar o valor 
nominal das ações. 
Em outras palavras, ágio na emissão de ações é a diferença positiva entre 
o valor pago na aquisição de uma ação e o seu valor patrimonial, que deverá 
ser contabilizada como reserva de capital. 
Se da emissão de ações decorrer o reconhecimento de ágio (ou prêmio, nos 
termos do CPC 08), o excedente de capital respectivo deverá ser utilizado para 
absorver os custos de transação vinculados à captação, até o limite do 
saldo do ágio. 
As reservas de 
capital somente
poderão ser 
utilizadas para
absorção de prejuízos que ultrapassarem os lucros
acumulados e as reservas de lucros
resgate, reembolso ou compra de ações
resgate de partes beneficiárias
incorporação ao capital social
pagamento de dividendo a ações preferenciais, 
quando essa vantagem lhes for assegurada
Características das 
partes 
beneficiárias
são títulos negociáveis, sem valor nominal, estranhos ao 
capital social
não podem ser emitidos por companhias abertas
conferem aos seus titulares direito de crédito eventual
participação nos lucros anuais não pode ultrapassar 10%
Só haverá lançamento se a alienação das partes 
beneficiárias for onerosa
reconhecido por meio da conta de Reserva de Capital 
– Alienação de Partes Beneficiárias
Adiantamento
para aumento do 
capital social
Regra Registra no Passivo Exigível;
Exceção
Quando não houver hipótese de restituição, 
registra diretamente no PL;
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A conversão de debêntures ou partes beneficiárias em ações também são 
reservas de capital contabilizadas na conta Ágio na Emissão de Ações, quando 
a contribuição do subscritor ultrapassar o valor nominal das ações. 
 
3.1 – Reserva de Lucros 
 
 
De acordo com o artigo 199 da Lei nº 6.404/76, o saldo das reservas de 
lucros, exceto para as Contingências, de Incentivos Fiscais, de Lucros a 
Realizar e a Específica de Prêmio na Emissão de Debêntures, não poderá 
ultrapassar o capital social da empresa. Caso este limite seja atingido, a 
assembleia deliberará sobre a aplicação do excesso na integralização ou 
aumento do capital social, ou na distribuição de dividendos. 
 
Para lembrar as reservas de lucros que somadas não podem ultrapassar o 
capital social da empresa, utilize o mnemônico LERO: 
Legal 
Estatutária 
Retenção de Lucros 
Especial de Dividendos Obrigatórios Não Distribuídos 
 
O lançamento geral a ser realizado na constituição das reservas é a 
débito da conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados (lucro líquido do exercício) 
e a crédito da reserva de lucro respectiva: 
1. Lançamento da destinação de lucros a reservas: 
D - Lucros ou Prejuízos Acumulados (lucro líquido do exercício) 
C - Reserva de Lucros respectivas valor 
 
 
 
Reservas de 
lucros
reserva de 
incentivo 
fiscal, 
contingencias, 
lucros a 
realizar e 
premio de 
debêntures
Capital 
Social
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a) Reserva legal: 
 
 
b) Reserva estatutária: 
 
c) Reserva para contingência: 
Lei 6.404/76: 
Art. 195. A assembleia-geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, 
destinar parte do lucro líquido à formação de reserva com a finalidade de 
compensar, em exercício futuro, a diminuição do lucro decorrente de perda 
julgada provável, cujo valor possa ser estimado. 
§ 1º A proposta dos órgãos da administração deverá indicar a causa da perda prevista 
e justificar, com as razões de prudência que a recomendem, a constituição da 
reserva. 
§ 2º A reserva será revertida no exercício em que deixarem de existir as razões que 
justificaram a sua constituição ou em que ocorrer a perda. 
 
 
 
Reserva 
Legal
Cálculo da Reserva Legal = 5% X Lucro Líquido do Exercício
Limite obrigatório: Reserva Legal ≤ 20% X Capital Social 
Realizado
Limite Facultativo : Reserva Legal + Reservas de Capital > 30% X 
Capital Social Realizado
Reserva de Constituição obrigatória e tem por fim assegurar a 
integridade do capital social;
Somente poderá ser utilizada para compensar prejuízos ou 
aumentar o capital social.
Requisitos para criação 
das Reservas 
Estatutárias
indique, de modo preciso e completo, a sua 
finalidade;
fixe os critérios para determinar a parcela anual 
dos lucros líquidos que serão destinados à sua 
constituição;
estabeleça o limite máximo da reserva.
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Diferença entre Reserva para Contingência e Provisão: 
Reserva para Contingência Provisão 
Dar cobertura a perdas

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