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Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 1 de 130 www.exponencialconcursos.com.br Aula 19 Curso: Contabilidade Professor: Feliphe Araújo Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 2 de 130 www.exponencialconcursos.com.br 1. Resumo Aula 00 .......................................................................... 3 2. Resumo Aula 01 .......................................................................... 7 3. Resumo Aula 02 ........................................................................ 14 4. Resumo Aula 03 ........................................................................ 20 5. Resumo Aula 04 ........................................................................ 25 6. Resumo Aula 05 ........................................................................ 32 7. Resumo Aula 06 ........................................................................ 39 8. Resumo Aula 07 ........................................................................ 45 9. Resumo Aula 08 ........................................................................ 53 10. Resumo Aula 09 ........................................................................ 62 10.1 Situação e Finalidade da Estrutura Conceitual ................................................................. 62 10.2 Capítulo 1 - Objetivo do Relatório Financeiro para Fins Gerais ....................................... 62 10.3 Capítulo 2 – Características Qualitativas de Informações Financeiras Úteis ................... 64 10.4 Capítulo 3 – Demonstrações Contábeis e a Entidade que Reporta ................................. 66 10.5 Capítulo 4 – Elementos das Demonstrações Contábeis ................................................... 67 10.6 Capítulo 5 – Reconhecimento e Desreconhecimento ...................................................... 69 10.7 Capítulo 6 - Mensuração .................................................................................................. 70 10.8 Capítulo 7 – Apresentação e Divulgação .......................................................................... 71 10.9 Capítulo 8 – Conceitos de Capital e Manutenção de Capital ........................................... 73 11. Resumo Aula 10 ........................................................................ 75 12. Resumo Aula 11 ........................................................................ 79 13. Resumo Aula 12 ........................................................................ 88 14. Resumo Aula 13 ........................................................................ 94 15. Resumo Aula 14 ...................................................................... 102 16. Resumo Aula 15 ...................................................................... 107 17. Resumo Aula 16 ...................................................................... 114 18. Resumo Aula 17 ...................................................................... 122 19. Resumo Aula 18 ...................................................................... 124 Aula 19 – Arquivo compilado com os resumos de cada aula. Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 3 de 130 www.exponencialconcursos.com.br 1. Resumo Aula 00 Contabilidade: Conceito, Objeto, Objetivo e Finalidade Exemplos de usuários das demonstrações contábeis: a) Governo, Administradores, Investidores (Decidir quando comprar, manter ou vender um investimento em ações), Empregados, Credores por empréstimos, Fornecedores e Clientes. Contabilidade: Função e campo de atuação As entidades (ou Aziendas) classificam-se, quanto aos fins que se destinam, em: Econômicas: Visam o lucro. Exemplo: empresas. Econômico-sociais: O lucro tem por objetivo ser utilizado para manutenção das atividades da entidade. Exemplo: associações. Sociais: Não visam ao lucro. Exemplo: Entes públicos, como a União, os Estados e os Municípios. Contabilidade Ciência Social Ciência que estuda e pratica as funções de orientação, de controle e de registro dos atos e fatos de uma administração econômica.; Ciência que estuda, registra, controla e interpreta os fatos ocorridos no patrimônio das entidades com fins lucrativos ou não. Não é uma ciência exata Contabilidade Objeto Patrimônio das entidades Objetivo Controle do patrimônio Objetivo/Finalidade Fornecer informações aos seus usuários • Entidades econômico-administrativas (Aziendas), com ou sem fins lucrativos, seja pessoa física ou jurídica. Campo de aplicação da Contabilidade Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 4 de 130 www.exponencialconcursos.com.br Patrimônio: Componentes Patrimoniais BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO PASSIVO Bens + Direitos Obrigações PATRIMÔNIO LÍQUIDO (PL) Ativo - Passivo Sinônimos do Ativo (parte positiva do patrimônio): Patrimônio Bruto; Ativo Total; Capital Investido; Capital Aplicado; e Aplicação de Recursos. AZIENDA Entidade econômico- administrativa Patrimônio + Gestão PATRIMÔNIO Bens + Direitos + Obrigações Funções da Contabilidade Função administrativa Controlar o patrimônio Função econômica Apurar o resultado (ou rédito), ou seja, lucro ou prejuízo Origem de Recursos Aplicação de Recursos Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 5 de 130 www.exponencialconcursos.com.br Passivo Exigível = Passivo Real = Capital de Terceiros = Capital Alheio Patrimônio Líquido = Capital Próprio = Situação Líquida = Passivo Não Exigível Passivo Total = Passivo Exigível + PL Ativo é um recurso econômico presente controlado pela entidade como resultado de eventos passados. (CPC 00) Passivo é uma obrigação presente da entidade de transferir um recurso econômico como resultado de eventos passados. Patrimônio Líquido é a participação residual nos ativos da entidade após a dedução de todos os seus passivos (aqui, sinônimo de passivo exigível). Equação Fundamental do Patrimônio Patrimônio Líquido Regra Sinônimo de Situação Líquida; Pode ser entendido com sendo a diferença entre o valor do ativo e o valor do passivo de um patrimônio; Visão Examinador ESAF Só é sinônimo de Situação Líquida, quando for positiva, ou seja, o valor do ativo é maior que o valor do passivo; Pode ser entendido com sendo a diferença positiva entre o valor do ativo e o valor do passivo de um patrimônio; A = PE + PL ou PL = A - PE Situação Líquida ou PL Positiva A > PE PL > 0 Negativa (ou Passivo a Descoberto) A < PE PL < 0 Nula ou Equilibrada A = PE PL = 0 Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 6 de 130 www.exponencialconcursos.com.br Na constituição de empresa, o valor do ativo é igual ao patrimônio líquido, e consequentemente o valor do passivo exigível é igual a zero. Representação gráfica no momento da constituição da empresa: ATIVO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (PL) As técnicas contábeis são escrituração, demonstrações contábeis, auditoria e análise das demonstrações contábeis (análise de balanços). Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 7 de 130 www.exponencialconcursos.com.br 2. Resumo Aula 01 Conta Contábil Função Funcionamento Débito Crédito CaixaRegistra o dinheiro em espécie da empresa Entrada de dinheiro Saída de numerário Banco Conta Movimento Registra o dinheiro depositado em instituições financeiras Depósitos e recebimentos Saques e pagamentos Mercadorias Registra o estoque de mercadorias Compra Venda Clientes Registra as vendas realizadas a prazo Vendas realizadas Recebimento do direito Fornecedores Registra as compras realizadas a prazo Pagamento da obrigação Compras realizadas Capital Social Registra o investimento dos sócios na empresa Dissolução da empresa ou saída de sócios Investimentos dos sócios na empresa Contas de natureza devedora Ativo, despesa, retificadora do passivo exigível e retificadora do patrimônio líquido; de natureza credora Passivo exigível, patrimônio líquido, receitas e retificadora do ativo; Teoria Personalista Proprietários patrimônio líquido, receitas e despesas; Agentes consignatários bens; Agentes correspondentes direitos e obrigações; Teoria Materialista Integrais bens, direitos e obrigações; Diferenciais patrimônio líquido, receitas e despesas; Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 8 de 130 www.exponencialconcursos.com.br Teoria Patrimonialista Patrimoniais ativo, passivo e patrimônio líquido, de Resultado receitas e despesas; Contas Contábeis - Classificação quanto aos elementos Contas Patrimoniais Representam os bens, direitos, obrigações e patrimônio líquido de uma entidade. Aparecem no Balanço Patrimonial. Por exemplo: Caixa e capital social Contas de Resultado São as receitas e despesas. Aparecem na Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) e servem para apurar se a empresa apresentou lucro ou prejuízo. Por, exemplo, receita de vendas e Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) DESPESAS Reduções nos ativos, ou aumentos nos passivos, que resultam em reduções no patrimônio líquido, exceto aqueles referentes a distribuições aos detentores de direitos sobre o patrimônio. RECEITAS Aumentos nos ativos, ou reduções nos passivos, que resultam em aumento no patrimônio líquido, exceto aqueles referentes a contribuições de detentores de direitos sobre o patrimônio. Operações com cheque Recebimento em cheque ENTRA DINHEIRO NO CAIXA Pagamento em cheque SAI DINHEIRO DO BANCO Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 9 de 130 www.exponencialconcursos.com.br Nome da Conta Exemplo Classificação Sinônimo Qualquer coisa ativa Aluguel Ativo e Comissões Ativas Receitas (Resultado) Receita de aluguel e Receita de comissão Qualquer coisa passiva Aluguel Passivo e Comissões Passivas Despesa (Resultado) Despesa de aluguel e Despesas de comissões Qualquer coisa a receber Juros a Receber e Comissões Ativas a Receber Ativo (Direito) Receita de Juros a Receber e Receita de Comissões a Receber Qualquer coisa a pagar Aluguéis a Pagar e Comissões Passivas a Pagar Passivo (Obrigação) Despesa de Aluguel a Pagar e Despesa de Comissões a Pagar Qualquer coisa ativa a vencer Aluguel Ativo a Vencer e Comissões Ativas a Vencer Exceto: Juros Passivo (Obrigação) Receita de Aluguel Recebida Antecipadamente e Receita de Comissões Recebidas Antecipadamente Qualquer coisa passiva a vencer Aluguéis Passivos a Vencer (ou Aluguéis a Vencer) e Comissões Passivas a Vencer Exceto: Juros Ativo (Direito) Despesas de Aluguéis Pagos Antecipadamente e Despesas de Comissões Antecipadas Despesas pré- operacionais - Despesa (Resultado) - Despesa Diferida Não confunda com o Ativo Diferido, subgrupo do Ativo que foi extinto Ativo (Direito) Despesas Antecipadas ou Despesas Pagas Antecipadamente Obrigações Trabalhistas - Passivo (Obrigação) Obrigações Trabalhistas a Pagar Salários - Despesa (Resultado) - Esquematizando: Fornecedores Obrigação Passivo Adiantamento a Fornecedores Direito Ativo Clientes Direito Ativo Adiantamento de Clientes Obrigação Passivo Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 10 de 130 www.exponencialconcursos.com.br Título de crédito Quem emite? Devedor ou Credor Classificação Nome da conta Duplicatas Emitidas Credor (emissor) Ativo (Direito) Duplicatas a receber Duplicatas Aceitas Devedor (aceite) Passivo (obrigação) Duplicatas a pagar Cheque pré-datado Credor (recebe o cheque) Ativo (Direito) Contas a receber Cheque pré-datado Devedor (emite o cheque) Passivo (obrigação) Contas a pagar Cheque à vista Credor (recebe o cheque) Ativo (Bem) Caixa Notas promissórias aceitas Credor (sacador) Ativo (Direito) Promissórias a receber Notas promissórias emitidas Devedor (sacado) Passivo (obrigação) Promissórias a pagar Conclusões do método das partidas dobradas: A soma dos débitos é sempre igual à soma dos créditos. Um ou mais débitos numa ou mais contas deve corresponder a um ou mais créditos de valor equivalente em uma ou mais contas. O total do ativo será sempre igual a soma do passivo exigível com o patrimônio líquido. 1 – Passos para efetuar um lançamento contábil Apresentamos os passos para efetuar um lançamento contábil: 1º Passo: Identificar as contas envolvidas no fato contábil; 2º Passo: Identificar os grupos (Ativo, Passivo, PL, Receita ou Despesa) que pertencem as contas envolvidas, bem como se alguma é retificadora; 3º Passo: Identificar o efeito do fato contábil sobre o saldo das contas envolvidas; Elementos essenciais do lançamento Local e data Conta(s) debitada(s) Conta(s) creditada(s) Histórico Valor(es) Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 11 de 130 www.exponencialconcursos.com.br 4º Passo: Consultar a tabela desta aula com a natureza do saldo de cada conta; e Grupo de Contas Natureza das Contas Saldo Aumenta Diminui Ativo Devedora Débito Crédito Retificadora do Ativo Credora Crédito Débito Passivo Exigível (PE) Credora Crédito Débito Patrimônio Líquido (PL) Credora Crédito Débito Retificadora do PE Devedora Débito Crédito Retificadora do PL Devedora Débito Crédito Receitas Credora Crédito Débito Despesas Devedora Débito Crédito 5º Passo: Registrar o lançamento por meio do débito e crédito das contas. 2 - Fórmulas de Lançamento Lançamento Débito Crédito Dica 1ª fórmula 1 1 11 2ª fórmula 1 2 ou mais 12 3ª fórmula 2 ou mais 1 21 4ª fórmula 2 ou mais 2 ou mais 22 3 - Formas de retificação do lançamento Dica: ETC. Formas de Retificação Estorno consiste em lançamento inverso àquele feito erroneamente, anulando-o totalmente; Transferência é aquele que promove a regularização de conta indevidamente debitada ou creditada, através da transposição do valor para a conta adequada; Complementação é aquele que vem, posteriormente, complementar, aumentando ou reduzindo, o valor anteriormente registrado. Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 12 de 130 www.exponencialconcursos.com.br 4 – Livros de Escrituração Os principais livros de escrituração contábil são: Livro Diário: Obrigatório (exigido pelo Código Civil), Principal (registra os fatos contábeis), Comum (para todas as empresas) e cronológico. Livro Razão: Facultativo (segundo o código civil), principal e sistemático (objetivo de organizar as informações). Segundo a legislação do Imposto de Renda, o livro razão é obrigatório para os contribuintes sujeitos a apuraçãodo lucro real. Além disso, segundo a ITG 2000 (R1) – Escrituração Contábil, aprovada pela Resolução CFC nº 1.330/2011, o livro razão também é obrigatório. Livro Caixa: É obrigatório para os contribuintes que estejam no regime simplificado previsto na Lei Complementar nº 123/06 ou que optarem pela tributação com base no lucro presumido. Livro de Registro de Inventário. Admite-se a escrituração resumida do Diário, com totais que não excedam o período de trinta dias, relativamente a contas cujas operações sejam numerosas ou realizadas fora da sede do estabelecimento, desde que utilizados livros auxiliares regularmente autenticados, para registro individualizado, e conservados os documentos que permitam a sua perfeita verificação. Formalidades do Livro Diário Extrínsecas - Deve ser encadernado; - As folhas devem ser numeradas; - Deve ser autenticado pela Junta Comercial do Estado (empresas mercantis) ou pelo Registro Civil de Pessoas Jurídicas (empresas civis); e - Deve possuir termo de abertura e de encerramento. Intrísecas - Escriturados em ordem cronológica; - Não deve conter rasuras, emendas, borrões, linhas em branco, entrelinhas, folhas em branco; e - A escrituração deve ser feita em método uniforme, em língua e moeda nacionais. Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 13 de 130 www.exponencialconcursos.com.br 5 – Diferenciação entre Capital e Patrimônio CAPITAL AUTORIZADO ▪ É o valor previsto no Estatuto Social das empresas para aumento do capital social sem a necessidade de alteração estatutária; CAPITAL SOCIAL (SUBSCRITO OU CONTÁBIL) ▪ É uma conta do PL formada por ações subscritas na constituição da sociedade ou por aumento do capital; ▪ A conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por dedução, a parcela ainda não realizada; CAPITAL A REALIZAR (A INTEGRALIZAR) ▪ É a parcela do capital social que os sócios ainda não realizaram; CAPITAL INTEGRALIZADO (REALIZADO) ▪ É a parcela do capital social que os sócios já integralizaram; ▪ Capital realizado = capital social - capital a realizar; ▪ Do capital social, no mínimo 10% deve ser realizado em dinheiro ou bens suscetíveis a avaliação em dinheiro; CAPITAL PRÓPRIO ▪ É sinônimo de patrimônio líquido; CAPITAL DE TERCEIROS (ALHEIO) ▪ É sinônimo de passivo exigível; PATRIMÔNIO ▪ É o conjunto de BENS, DIREITOS e OBRIGACÕES; PATRIMÔNIO BRUTO ▪ É sinônimo de Ativo; Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 14 de 130 www.exponencialconcursos.com.br 3. Resumo Aula 02 Segue quadro-resumo dos tipos de sociedades: Sociedades Capital Documento de Constituição Administração Objeto Social Anônima Ações Estatuto Social Conselho de administração e diretoria ou apenas diretoria Sempre mercantil (ou comercial) Limitada Quotas Contrato Social 1 ou mais pessoas designadas no contrato Sociedades civis ou comerciais Esquematizando: 1 – Fatos Contábeis Sociedades de Grande Porte Ativo total superior a R$ 240.000.000,00 (Duzentos e quarenta milhões de Reais) ou receita bruta anual superior a R$ 300.000.000,00 (trezentos Milhões de reais). Ainda que não constituídas sob a forma de sociedades por ações (S/A), estão obrigadas a escriturar, elaborar demonstrações contábeis e contratar auditoria independente, nos termos da Lei das Sociedades por Ações. não estão obrigadas a publicar suas demonstrações contábeis. Fatos Contábeis Alteram o patrimônio Permutativos - Alteram o patrimônio qualitativamente - Decorrem de registros em contas patrimoniais Modificativos - Alteram o patrimônio quantitativamente - Decorrem de registros em contas de resultado (em regra) Aumentativos - Aumentam o PL - Receitas (em regra) Diminutivos - Diminuem o PL - Despesas (em regra) Mistos Fatos Permutativos + Fatos Modificativos Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 15 de 130 www.exponencialconcursos.com.br Fatos Complexos: são fatos contábeis que alteram o patrimônio líquido de forma quantitativa, mas não envolvem contas de resultado (receitas ou despesas). * DICA: cuidado, pois as bancas podem mudar de entendimento. Fato Efeito Classificação Insubsistência do ativo ou insubsistência passiva Redução do ativo Despesa Insubsistência do passivo ou insubsistência ativa Redução do passivo Receita Superveniência do ativo ou superveniência ativa Aumento do ativo Receita Superveniência do passivo ou superveniência passiva Aumento do passivo Despesa 2 - Regimes Contábeis Importante para a sua prova: Registra no Resultado Nº Fato Regime de Competência Regime de Caixa 1 Receitas realizadas (ganhas) e recebidas SIM SIM 2 Receitas realizadas (ganhas) e não recebidas SIM NÃO 3 Receitas não realizadas (não ganhas) e recebidas NÃO SIM 4 Despesas incorridas e pagas SIM SIM Fatos complexos Doutrina Majoritária Fato Modificativo FCC Doutrina Minoritária Fato Permutativo ESAF, CEBRASPE, FUNCAB e FGV (a partir de 2016) Regimes Contábeis Regime de Caixa Receitas --> Recebidas Despesas --> Pagas Regime de Competência Receitas --> Ganhas Despesas --> Incorridas Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 16 de 130 www.exponencialconcursos.com.br 5 Despesas incorridas e não pagas SIM NÃO 6 Despesas não incorridas e pagas NÃO SIM 3 – Operações com Duplicatas Dependendo da empresa, as duplicatas podem ser cobradas de duas formas: cobrança em carteira ou cobrança simples. Lançamentos das operações com duplicatas na visão do vendedor e do comprador. 1. Venda a prazo com duplicatas (desconsiderando os custos e impostos sobre a venda): Visão vendedor Visão comprador D – Duplicatas a Receber (Ativo) C – Receita de Vendas (Resultado) D – Mercadorias (Ativo) C – Duplicatas a Pagar (Passivo) Vamos agora analisar três hipóteses que podem acontecer. a. Recebimento na data do vencimento (sem juros ou descontos): Visão vendedor Visão comprador D – Caixa (Ativo) C – Duplicatas a Receber (Ativo) D – Duplicatas a Pagar (Passivo) C – Caixa (Ativo) b. Recebimento com juros: Visão vendedor Visão comprador D – Caixa (Ativo) C – Duplicatas a Receber (Ativo) C – Juros Ativos (Resultado) D – Duplicatas a Pagar (Passivo) D – Juros Passivos (Resultado) C – Caixa (Ativo) c. Recebimento com concessão de desconto: Visão vendedor Visão comprador D – Caixa (Ativo) D – Descontos Concedidos¹ C – Duplicatas a Receber (Ativo) D – Duplicatas a Pagar (Passivo) C – Caixa (Ativo) C – Descontos Obtidos² 1. Descontos concedidos é um tipo de despesa financeira, que vai para o resultado. 2. Descontos obtidos é um tipo de receita financeira, que vai para o resultado. 4 – Operações financeiras Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 17 de 130 www.exponencialconcursos.com.br 1. Lançamento da operação de desconto de duplicatas: D – Bancos Conta Movimento (Ativo Circulante) D - Encargos Financeiros a Transcorrer (Ret. Passivo Exigível) C – Duplicatas Descontadas (Passivo Exigível) 2. Lançamento de apropriação das despesas com juros: D – Despesa de Juros (Resultado) C – Encargos Financeiros a Transcorrer (Ret. Passivo Exigível) * Lançamento quando houver pagamento de taxas adicionais: D - Duplicatas Descontadas D – Taxas bancárias (despesa) C - Bancos conta Movimento Lançamentos depois do vencimento Cliente paga a Duplicata: D - DuplicatasDescontadas C - Duplicatas a Receber Cliente não paga a Duplicata*: D - Duplicatas Descontadas C - Bancos conta Movimento Encargos Financeiros a Transcorrer deve ser reconhecida quando o valor total dos juros já for conhecido no momento da aquisição do empréstimos; reconhece além dos juros, quaisquer despesas incorridas e diretamente relacionadas com a captação dos recursos. Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 18 de 130 www.exponencialconcursos.com.br Empréstimos e Financiamentos em Moeda Estrangeira Variação Cambial Registro Contábil Tratamento A moeda estrangeira desvaloriza-se em relação à moeda nacional Ativa Empréstimos a Variação Cambial Ativa Receita financeira A moeda estrangeira valoriza-se em relação à moeda nacional Passiva Variação Cambial Passiva a Empréstimos Despesa financeira DESPESA DE JUROS ▪ também chamado de despesa financeira, encargo financeiro ou juros passivos, representa o rendimento pago pela aquisição de empréstimos; JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO ▪ não é uma despesa financeira; ▪ remuneração do capital dos sócios por meio de destinação de lucros; VARIAÇÃO MONETÁRIA PASSIVA ▪ atualiação do valor dos créditos por meio de indíces, quando previsto em contratos; É uma despesa; DESPESAS BANCÁRIAS E COMISSÕES PASSIVAS ▪ despesas cobradas em operações de desconto ou na concessão de crédito pelas instituições financeiras; Receitas Financeiras Receita de Juros ou Juros Ativos são os juros ganhos pela empresa como remuneração do seu capital,investido ou atraso de direitos pelos clientes; Desconto Obtidos são os ganhos provenientes de descontos obtidos, por exemplo, com o pagamento antecipado de duplicatas; Variações Monetárias Ativas atualiação do valor dos créditos por meio de indíces, quando previsto em contratos, por exemplo, ganhos de câmbio; Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 19 de 130 www.exponencialconcursos.com.br 5 – Balancete de Verificação O balancete de verificação é um demonstrativo de caráter auxiliar (não obrigatório) em que são relacionadas todas as contas de acordo com a natureza do saldo, sejam elas patrimoniais ou de resultado, retificadoras ou não. As contas são apresentadas em duas colunas, uma de saldo devedor e a outra de saldo credor. O balancete acusará quando ocorrer um débito sem o respectivo crédito ou o inverso. O balancete de verificação evidencia a igualdade matemática dos lançamentos efetuados no período, com o objetivo de verificar a correta aplicação do método das partidas dobradas. O balancete de verificação não identifica todos os erros cometidos na escrituração, mas apenas os provenientes da incorreta aplicação do método das partidas dobradas ou de erro na transposição de contas do Livro Razão. Por exemplo, se no lugar de debitar a conta Clientes, o contabilista debitar a conta Caixa, o balancete de verificação não identificará o erro no uso dessas contas. Além disso, ele também não evidencia as omissões de lançamentos, os lançamentos feitos em duplicidades e as inversões de lançamentos. Existem dois tipos de balancetes: 1) Balancete de Verificação Inicial: é elaborado antes da Apuração do Resultado do Exercício (ARE). Relaciona as contas patrimoniais e de resultado. 2) Balancete de Verificação Final: é elaborado após a Apuração do Resultado do Exercício (ARE). Relaciona somente as contas patrimoniais. O balancete de verificação pode ter no máximo oito colunas. Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 20 de 130 www.exponencialconcursos.com.br 4. Resumo Aula 03 Receita antecipada é o dinheiro que uma empresa recebe antes de entregar bens ou executar serviços. Quando o cliente efetua o pagamento, gera uma obrigação (passivo) para a empresa. Ex.: adiantamento de clientes no valor de R$ 10.000,00. Lançamento Contábil: D – Caixa (Ativo circulante) C - Adiantamento de clientes (Passivo circulante) .............. 10.000,00 Despesas antecipadas são valores desembolsados pela empresa de forma antecipada, representando saídas de caixa, sem haver a ocorrência imediata da despesa. Quando a entidade efetua o pagamento, gera um direito (ativo) para a empresa. Exemplo: pagamento de seguro antecipado. A conta para registrar o pagamento do seguro antecipado é seguros a vencer ou seguros pagos antecipadamente. (1) Lançamento do pagamento: D - Seguros a Vencer (Ativo) C - Caixa (Ativo circulante) (2) Apropriação da despesa mensal: D - Despesa de seguros ou prêmio de seguros (resultado) C - Seguros a Vencer (Ativo) 1 – Provisões Ativas e Passivas Provisão Deve, necessariamente, ser reconhecida no patrimônio por meio de um lançamento Ativos e Passivos Contingentes não devem ser reconhecidos por meio de lançamento, mas apenas evidenciados em notas explicativas, se os critérios para divulgação do CPC 25 forem satisfeitos. Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 21 de 130 www.exponencialconcursos.com.br PROVISÃO É um passivo de prazo ou de valor incertos. PASSIVO CONTIGENTE É uma obrigação possível que resulta de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade; ou uma obrigação presente que resulta de eventos passados, mas que não é reconhecida porque: não é provável que uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos seja exigida para liquidar a obrigação; o valor da obrigação não pode ser mensurado com suficiente confiabilidade. Uma provisão deve ser reconhecida quando a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado; seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação. Tratamento contábil das Provisões e do Passivos Contingentes Provável Contabiliza e divulga em notas explicativas a Provisão Possível (não provável) Não contabiliza a Provisão, mas divulga em notas o Passivo Contingente Remota Não contabiliza e não divulga em notas explicativas Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 22 de 130 www.exponencialconcursos.com.br 1. Constituição da Provisão: D – Despesa com Provisão (resultado) C – Provisão (Passivo) 2. Reversão de Provisão: D – Provisão (Passivo) C – Reversão de provisão (receita – resultado) Ativo contingente é um ativo possível que resulta de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade. 2 – Estimativa com Crédito de Liquidação Duvidosa 1. Constituição da Estimativa para Perdas com Créditos de Liquidação Duvidosa (EPCLD): D – Despesa com EPCLD (resultado) C – EPCLD (Ret. Ativo) 2. No caso de os créditos serem considerados incobráveis no ano seguinte ao da constituição: D – EPCLD (Retificadora do ativo) C – Duplicatas a Receber ou Clientes (ativo) 3. Se as perdas com inadimplência superarem o valor das perdas estimadas no ano anterior, o excesso deverá ser contabilizado em conta do resultado. Tratamento contábil dos Ativos Contingentes Praticamente certa O ativo não é contigente; Deve ser considerado um Ativo; Provável Não contabiliza, mas divulga em notas o Ativo Contingente;Possível (não provável) Não contabiliza e não divulga em notas; Não é Ativo; Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 23 de 130 www.exponencialconcursos.com.br D – PECLD (ret. do ativo) D – Perdas com clientes (resultado) C – Duplicatas a receber (ativo) 4. A reversão da EPCLD é a contabilização que se faz necessária para reconhecer que parte dos valores considerado perdidos pela entidade foram, ao longo do exercício seguinte, recebidos de seus clientes. D – EPCLD (retificadora do Ativo) C – Reversão de EPCLD (receita – resultado) 5. Este lançamento ocorre quando a empresa recupera créditos que foram considerados incobráveis em anos anteriores e acabou sendo dado baixa na conta de direitos a receber. Com isso, a empresa reconhece uma receita com recuperação de créditos em contrapartida a um débito em caixa, pela entrada dos recursos: D – Caixa (ativo) C – Receita com Recuperação de Crédito (resultado) Cálculo da Estimativa para Perdas com Créditos de Liquidação Duvidosa: Exemplo: A empresa Sortudos apresentou no balanço patrimonial de 20X0 a conta Perdas Estimadas para Crédito de Liquidação Duvidosa (PECLD) com saldo de R$ 500,00. Todos os valores a receber foram recebidos durante o ano de 20X1. Logo, antes de fazer a nova estimativa, a empresa tinha um saldo de R$ 500,00 na conta PECLD. Ao final do exercício de 20X1 a empresa possuía duplicatas a receber no valor de R$ 100.000,00, com experiência de perdas no recebimento de créditos, ocorrida nos últimos três anos, em média de 2%. Assim, ao contabilizar uma nova provisão no exercício de 20X1: a) Qual valor deve constar no balanço da conta PDD? Teoria da Reversão e Teoria da Complementação. O saldo da PDD no balanço é de R$ 2.000,00 (2% X 100.000,00). b) qual o valor da despesa que deverá compor o resultado do exercício: Teoria da Reversão (correto pela Contabilidade) Reversão (Receita) = R$ 500,00 Despesa com PDD = 2% x 100.000 = R$ 2.000,00 Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 24 de 130 www.exponencialconcursos.com.br Teoria da Complementação Despesa com PDD = 2% x 100.000 - 500 = R$ 1.500,00 Neste caso, aproveitamos o saldo da conta PDD do ano de 20X0 e só contabilizamos o complemento no resultado. Assim, o valor da despesa de 20X1 com PDD é R$ 1.500,00 (2.000,00 - 500,00). Método utilizado pela ESAF. D – Despesa com devedores duvidosos (resultado) C – EPCLD (retificadora do Ativo) ........................... 1.500,00 3 – Folha de pagamentos Resumo das despesas relacionadas com a remuneração dos empregados: Despesa da empresa Despesa do empregado¹ Despesa do Governo Salários Salário-família Horas extras Contribuição do sindicato Salário maternidade INSS patronal FGTS INSS segurado 13 º salário Férias Imposto de Renda Retido na Fonte Gratificações 1. Retenção na fonte: são descontados do salário do empregado e repassado às entidades. Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 25 de 130 www.exponencialconcursos.com.br 5. Resumo Aula 04 Quadro comparativos das demonstrações exigidas pelas normas: Cia. aberta Lei das S/A Cia. Fechada Lei das S/A Cia. Aberta CVM CPC 26 (R1) BP BP BP BP DRE DRE DRE DRE DLPA* DLPA* DMPL DMPL - - DRA DRA DFC DFC, se PL ≥ R$ 2 milhões DFC DFC DVA - DVA DVA * DMPL facultativa Segundo a Lei 6.404/76, art. 175. O exercício social terá duração de 1 (um) ano e a data do término será fixada no estatuto. O exercício social poderá ter duração diversa na constituição da companhia e nos casos de alteração estatutária. Nas demonstrações, as contas semelhantes poderão ser agrupadas; os pequenos saldos poderão ser agregados, desde que indicada a sua natureza e não ultrapassem 0,1 (um décimo) do valor do respectivo grupo de contas; mas é vedada a utilização de designações genéricas, como "diversas contas" ou "contas-correntes" (art. 176, § 2º, Lei das S/A). Conforme o § 3º, do mesmo artigo 176, as demonstrações financeiras registrarão a destinação dos lucros segundo a proposta dos órgãos da administração, no pressuposto de sua aprovação pela assembleia-geral. As demonstrações serão complementadas por notas explicativas e outros quadros analíticos ou demonstrações contábeis necessárias para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício (Lei das S/A, art. 176, § 4º). Por último, temos que as demonstrações financeiras serão assinadas pelos administradores e por contabilistas legalmente habilitados (Lei das Demonstrações Contábeis obrigatórias Balanço Patrimonial DRE DLPA DFC DVA, se cia aberta Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 26 de 130 www.exponencialconcursos.com.br S/A, art. 177, §4º). A expressão contabilista abrange tanto o técnico em contabilidade, como o bacharel em ciências contábeis (contador). Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia. § 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos: I – ativo circulante; e II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível. BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO PASSIVO Ativo Circulante Passivo Circulante Ativo Não Circulante Realizável a Longo Prazo Investimentos Imobilizado Intangível Passivo Não Circulante Patrimônio Líquido (PL) Capital Social (-) Ações em Tesouraria Ajustes de Avaliação Patrimonial Reservas de Lucros Reservas de Capital (-) Prejuízos Acumulados Balanço Patrimonial demonstração contábil destinada a evidenciar quantitativa e qualitativamente numa determinada data a posição patrimonial e financeira da Entidade Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 27 de 130 www.exponencialconcursos.com.br Os direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente podem ser reais (bens) ou pessoais (direitos). Classificação das contas no ativo Circulante as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social subseqüente e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte; Realizável a Longo Prazo os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas, diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia; Investimentos as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa;. Imobilizado os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens; Intangível os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido. Direitos realizáveis Reais Representam os bens da empresa. Exemplos: matérias-primas, estoque de mercadorias e material de uso ou consumo; Pessoais Representam osdireitos (créditos) da companhia. Exemplos: clientes, duplicatas a receber, empréstimos a receber, adiantamento a fornecedores e ICMS a recuperar; Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 28 de 130 www.exponencialconcursos.com.br Podemos dividir os direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente nos seguintes grupos principais: 1. Direitos a receber no curto prazo; 2. Instrumentos financeiros de curto prazo; 3. Estoques; e 4. Tributos a recuperar. “Art. 299-A. O saldo existente em 31 de dezembro de 2008 no ativo diferido que, pela sua natureza, não puder ser alocado a outro grupo de contas, poderá permanecer no ativo sob essa classificação até sua completa amortização, sujeito à análise sobre a recuperação de que trata o § 3o do art. 183. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)” 1 – Classificação dos Instrumentos Financeiros segundo o CPC 48 Sim Não SIM Não Não Sim Sim Ajuste a Valor Presente (AVP) demonstra o valor presente de um fluxo de caixa futuro; destina-se a excluir os juros ou encargos financeiros embutidos nos valores das compras e das vendas, quando feitas a prazo; registra na contabilidade as operações como de fato aconteceram, em atendimento a primazia da essência sobre a forma; auxilia as entidades a diferenciar o resultado financeiro do resultado realmente apurado com suas atividades empresariais. Os fluxos de caixa contratuais dos ativos são somente P&J? O objetivo do negócio é manter para receber fluxo de caixa contratuais + venda? Valor Justo por meio do Resultado (VJR) O objetivo do negócio é manter para receber fluxo de caixa contratuais? Custo Amortizado Valor Justo por meio de Outros Resultados Abrangentes (VJORA) Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 29 de 130 www.exponencialconcursos.com.br Segue um quadro que simplifica os cálculos dos ativos financeiros: Instrumentos Financeiros – Ativos Financeiros Reconhecimento dos rendimentos Critérios de Avaliação Mensuração ao valor justo Custo Amortizado Resultado Custo Amortizado Não tem ajuste Valor Justo por meio de Resultado Resultado Valor Justo Ajuste no Resultado do Exercício Valor Justo por meio de Outros Resultados Abrangentes Resultado Valor Justo Ajuste na conta Ajuste de Avaliação Patrimonial 2 – Classificação dos Instrumentos Financeiros segundo a Lei nº 6.404/76 Quadro mais importante, pois com ele você responde quase todas as questões de Instrumentos Financeiros: Instrumentos Financeiros Valor registrado no Balanço Patrimonial Valor reconhecido no Resultado do Exercício Mantidos até o Vencimento Custo de aquisição + rendimentos Rendimentos pela taxa de juros Destinados à Negociação¹ Valor Justo Valor Justo (–) Custo de aquisição Disponível para Venda Valor Justo Rendimentos² 1 – Os títulos destinados para venda imediata são equivalentes aos títulos destinados à negociação imediata. 2 – Os ajustes a valor justo dos títulos disponíveis para venda futura são registrados em conta de PL e não de resultado. Por isso, em relação a este título, só vai para o resultado o valor dos rendimentos pela taxa de juros. 3 – CPC 16 - Estoques De acordo com o Pronunciamento CPC 16 (R1) – Estoques: Estoques são ativos Mantidos para venda no curso normal dos negócios (estoques de mercadorias e produtos); Em processo de produção para venda (estoques de produtos em fabricação); ou Na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos ou transformados no processo de produção ou na prestação de serviços (estoques de matérias-primas e de bens mantidos em almoxarifado). Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 30 de 130 www.exponencialconcursos.com.br Frete sobre compras (matéria-prima, mercadorias) CUSTO Frete sobre vendas DESPESA Armazenagem de matéria-prima CUSTO Armazenagem de mercadorias ou produtos acabados DESPESA Critérios de avaliação dos estoques e aplicações financeiras: Lei 6.404/76: Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios: I – As aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em direitos e títulos de créditos, classificados no ativo circulante ou no realizável a longo prazo: a) Pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para a venda; e b) Pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado conforme disposições legais ou contratuais, ajustado ao valor provável de realização, quando este for inferior, no caso das demais aplicações e os direitos e títulos de crédito. II - os direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos do comércio da companhia, assim como matérias-primas, produtos em Custo de aquisição dos Estoques Preço de compra Impostos de Importação Outros tributos Exceto os tributos recuperáveis Custo de transporte (frete) Seguro, manuseio Outros custos atribuíveis a aquisição Abatimentos Descontos comerciais Tributos a recuperar representam o direito que a entidade tem de exigir do governo a devolução de tributos, seja em razão de retenções na fonte ou de antecipações realizadas pela entidade também podem ser compensados com outros tributos devidos pela entidade Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 31 de 130 www.exponencialconcursos.com.br fabricação e bens em almoxarifado, pelo custo de aquisição ou produção, deduzido de provisão para ajustá-lo ao valor de mercado, quando este for inferior; (.......) § 1o Para efeitos do disposto neste artigo, considera-se valor justo: (.......) b) dos bens ou direitos destinados à venda, o preço líquido de realização mediante venda no mercado, deduzidos os impostos e demais despesas necessárias para a venda, e a margem de lucro; (......) § 4° Os estoques de mercadorias fungíveis destinadas à venda poderão ser avaliados pelo valor de mercado, quando esse for o costume mercantil aceito pela técnica contábil. 4 – Ativo Não Circulante Segundo CPC 04, um ativo será classificado como intangível quando atender cumulativamente a três requisitos: 1º) Ser identificável; 2º) Ser controlável; 3º) Ser gerador de benefícios econômicos futuros. “Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior que o exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse ciclo.” Bens destinados para aluguel quando estiver vinculado a ativo complementar na produção ou no fornecimento de bens ou serviços Ativo Não Circulante Imobilizado quando estiver vinculado a um investimento em si mesmo, com o objetivo de obter renda Ativo Não Circulante Investimento Ativo Não Circulante Os elementos serão ajustados a valor presente; Circulante Os elementos serão ajustados a valor presente quando houver efeito relevante; Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 32 de 130 www.exponencialconcursos.com.br 6. Resumo Aula 05 1 – Ativo Imobilizado O custo de um item do ativo imobilizado compreende: (a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importaçãoe impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos; (b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração; (c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período. Exemplos de custos diretamente atribuíveis ao imobilizado: (a) custos de benefícios aos empregados (tal como definidos no Pronunciamento Técnico CPC 33 – Benefícios a Empregados) decorrentes diretamente da construção ou aquisição de item do ativo imobilizado; (b) custos de preparação do local; (c) custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação); (d) custos de instalação e montagem; (e) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente, após dedução das receitas líquidas provenientes da venda de qualquer item produzido enquanto se coloca o ativo nesse local e condição (tais como amostras produzidas quando se testa o equipamento); e (f) honorários profissionais. Classificação das contas no ativo Imobilizado os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens; Intangível os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido. Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 33 de 130 www.exponencialconcursos.com.br Exemplos que não são custos atribuíveis ao ativo imobilizado: (a) custos de abertura de nova instalação; (b) custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e atividades promocionais); (c) custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clientes (incluindo custos de treinamento); e (d) custos administrativos e outros custos indiretos. . Custos Gastos Reconhecimento Manutenção e reparos Gastos do período São reconhecidos no resultado quando incorridos Peças e reposição ou paradas programadas Gastos de capital São reconhecidas no valor contábil do ativo imobilizado Gastos de capital são os gastos relacionados ao ativo imobilizado que irão beneficiá-lo por mais de um exercício social deverão ser adicionados ao custo do ativo, desde que atendam as condições de reconhecimento de um ativo Gastos do período são os gastos de "manutenção e reparo", necessários para manter o imobilizado em condições operacionais, mas que se limitam a um único exercício. não deverão ser adicionados ao custo do ativo esses custos são reconhecidos no resultado quando incorridos Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 34 de 130 www.exponencialconcursos.com.br 2 – Depreciação, Amortização e Exaustão Não precisam ser classificados no ativo imobilizado, os quais serão debitados diretamente ao resultado do exercício, como custo ou despesa operacional, os bens e direitos: cujo valor unitário não supere o limite de R$ 1.200,00 fixado na legislação tributária, mesmo que o prazo de vida útil seja superior a um ano; os elementos patrimoniais de vida útil ou prazo de exercício inferior a um ano; os bens locados; A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível será registrada periodicamente nas contas de: Para concursos, devemos usar o que informa a questão, ainda que diferente do critério fiscal. Se não mencionar vida útil, usamos a taxa de depreciação que o fisco determina, conforme tabela abaixo: Bens destinados para aluguel quando estiver vinculado a ativo complementar na produção ou no fornecimento de bens ou serviços Ativo Não Circulante Imobilizado quando estiver vinculado a um investimento em si mesmo, com o objetivo de obter renda Ativo Não Circulante Investimento DEPRECIAÇÃO ▪ quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência; AMORTIZAÇÃO ▪ quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição de direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado; EXAUSTÃO ▪ quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração. Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 35 de 130 www.exponencialconcursos.com.br Bens (contas) Taxa anual Prazo (vida útil) Edifícios, construções e benfeitorias 4% 25 anos Máquinas, equipamentos e instalações 10% 10 anos Móveis e Utensílios 10% 10 anos Computadores e periféricos 20% 5 anos Veículos 20% 5 anos Conceitos importante que você deve levar para sua prova: 1) Valor original: É o valor pelo qual o bem é inicialmente registrado na contabilidade da entidade. Está intrinsecamente relacionado ao princípio do registro pelo valor original. Normalmente, equivale ao custo de aquisição dos veículos, máquinas, imóveis, etc. O valor original não deve ser alterado para registro da depreciação. Iremos utilizar a conta retificadora de ativo “Depreciação Acumulada” para isso. 2) Valor contábil: é o montante pelo qual o ativo está registrado na contabilidade, líquido da respectiva depreciação, amortização ou exaustão acumulada e das perdas estimadas por redução ao valor recuperável. Por exemplo, um veículo adquirido por R$ 10.000,00 e que já tenha acumulado despesas de depreciação de R$ 2.000,00, terá como valor contábil o montante de R$ 8.000,00. Valor original registrado no Balanço Patrimonial ...................... 10.000 (-) Depreciação, Amortização ou Exaustão Acumulada ............. (2.000) (-) Perdas Estimadas por Redução ao Valor Recuperável .................. 0 = Valor Contábil ................................................................ 8.000 3) Valor residual: Valor residual é o montante líquido que a entidade espera, com razoável segurança, obter por um ativo no fim de sua vida útil, deduzidos os custos esperados para sua venda. Esse valor não deve ser depreciado. 4) O valor depreciável é o montante que a entidade deverá utilizar como base de cálculo para lançamento das despesas de depreciação. Valor depreciável é o custo de um ativo ou outro valor que substitua o custo, menos o seu valor residual. Por exemplo, um veículo adquirido por R$ 10.000,00 tem vida útil de 5 anos e valor residual de 10% (1.000,00). Assim, o valor depreciável é igual a R$ 9.000,00 (10.000 – 1.000). Valor do Custo de Aquisição ............................. 10.000 (-) Valor Residual ........................................... (1.000) Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 36 de 130 www.exponencialconcursos.com.br = Valor depreciável ...................................... 9.000 5) A depreciação de um ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no local e em condição de funcionamento na forma pretendidapela administração. Porém, se na questão não constar a data de início de utilização, para fins de cálculo da depreciação, você considera que a empresa começou a utilizar o bem na data da compra. 6) Quando um bem for adquirido e colocado em uso durante o ano, sua taxa de depreciação deverá ser proporcional ao número de meses durante o qual for utilizado. Considera-se como mês integral a fração do mês no qual o bem foi posto em utilização, mesmo que tenha sido de apenas um dia. Ou seja, se o bem for utilizado um dia no mês (início da utilização no último dia do mês), o correto é depreciar esse mês também. Portanto, não importa se o bem começou a ser utilizado no início ou no final do mês de junho, para fins de cálculo, considera- se a depreciação do mês de junho. 7) Lançamento de aquisição de um bem depreciável à vista: D - Veículos (Ativo Imobilizado) C - Caixa (Ativo Circulante) 8) Lançamento de registro da depreciação no período: D - Despesas de Depreciação (Resultado) C - Depreciação Acumulada (Redutora do Ativo) 9) Quando a depreciação acumulada de um bem chegar a 100% não haverá mais o cálculo nem a contabilização de depreciação. O bem permanece na contabilidade pelo valor original e a conta Depreciação Acumulada terá valor idêntico, até ser baixado. 10) A depreciação de um ativo deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda ou, ainda, na data em que o ativo é baixado, o que ocorrer primeiro. Portanto, a depreciação não cessa quando o ativo se torna ocioso ou é retirado do uso normal, a não ser que o ativo esteja totalmente depreciado. No entanto, de acordo com os métodos de depreciação pelo uso, a despesa de depreciação pode ser zero enquanto não houver produção. Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 37 de 130 www.exponencialconcursos.com.br Métodos de depreciação: a) Método linear ou das quotas constantes): É o método mais recorrente em provas. Se a questão não mencionar o método de depreciação, você irá utilizar o linear. A depreciação é determinada dividindo-se os 100% (cem por cento) do bem ou do seu valor pelo tempo de vida útil estimada. b) Método da soma dos dígitos ou método de Cole: pode ser calculado de forma crescente ou decrescente. É importante destacar que as normas contábeis só admitem a utilização do método da soma dos dígitos na modalidade decrescente. Porém, em provas, pode ser cobrado as duas formas. c) Método das horas de trabalho; d) Métodos das unidades produzidas; Coeficientes adotados na depreciação acelerada: I. Coeficiente 1,0 para um turno de oito horas de operação; II. Coeficiente 1,5 para 2 turnos de oito horas de operação (16 horas); III. Coeficiente 2,0 para 3 turnos de oito horas de operação (24 horas); O prazo de depreciação de bens usados será o maior dentre os seguintes: a. metade do prazo de vida útil do bem novo; Ativo Intangível vida útil definida deve ser amortizado vida útil indefinida não deve ser amortizado Recursos minerais Exaustão prazo contratual superior ao prazo de esgotamento prazo indeterminado de exploração Amortização prazo contratual inferior ao prazo de esgotamento Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 38 de 130 www.exponencialconcursos.com.br b. restante do prazo de vida útil do bem, considerado este em relação à primeira instalação ou utilização desse bem. Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 39 de 130 www.exponencialconcursos.com.br 7. Resumo Aula 06 O passivo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios: (a) espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da entidade; (b) está mantido essencialmente para a finalidade de ser negociado; (c) deve ser liquidado no período de até doze meses após a data do balanço; ou (d) a entidade não tem direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo menos doze meses após a data do balanço. Todos os outros passivos devem ser classificados como não circulantes. Portanto, as regras para classificação em passivo circulante (curto prazo) e não circulante (longo prazo) são as mesmas adotadas para o ativo circulante e ativo não circulante: Passivo Circulante: obrigações com vencimento até o término do exercício seguinte ou até 12 meses. Passivo Não Circulante: obrigações com vencimento após o término do exercício seguinte ou após 12 meses. Explicando de forma gráfica: Exercício seguinte Após o exercício seguinte 31/12/2013 31/12/2014 Passivo Não Circulante Passivo Circulante Data do balanço patrimonial No exemplo da figura, o balanço foi elaborado em 31/12/2013. Portanto, todas as obrigações que esperamos liquidar até 31/12/2014 são débitos (ou Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 40 de 130 www.exponencialconcursos.com.br dívidas) de curto prazo. A partir de 01/01/2015, as obrigações a pagar são de longo prazo. Em regra, as contas do Passivo vêm acompanhadas das nomenclaturas a pagar ou a recolher. Critérios de Avaliação dos elementos do Passivo as obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive Imposto sobre a Renda a pagar com base no resultado do exercício, serão computados pelo valor atualizado até a data do balanço; as obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade cambial, serão convertidas em moeda nacional à taxa de câmbio em vigor na data do balanço; as obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo não circulante serão ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. Débitos de Funcionamento representam as obrigações que a entidade possui e que são decorrentes de suas atividades normais. São “débitos” vinculados ao seu “funcionamento”. Exemplos: obrigações com fornecedores, os impostos a pagar e os adiantamentos recebidos de clientes. Financiamento são as dívidas que a entidade contrai e que não se relacionam, diretamente, ao seu funcionamento. Se destinam ao “financiamento” da empresa, para que esta obtenha recursos e os aplique em sua operação. Exemplos: os empréstimos e financiamentos bancários, os descontos de duplicatas, as debêntures emitidas, etc. Créditos de Funcionamento representam os direitos que a entidade possui perante terceiros e que são decorrentes de suas atividades normais. São “créditos” vinculados ao seu “funcionamento”. Exemplos: duplicatas a receber, clientes e os adiantamentos a fornecedores. Financiamento são os créditos que a entidade fornece a terceiros que não se originam das atividades normais da entidade. Exemplos: os empréstimos e financiamentos concedidos, emprétimos realizados a sócios e diretores, etc. Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 41 de 130 www.exponencialconcursos.com.br Conceitos do CPC 08 (R1) - Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e ValoresMobiliários: 1. Encargos financeiros são a soma das despesas financeiras, dos custos de transação, prêmios, descontos, ágios, deságios e assemelhados, a qual representa a diferença entre os valores recebidos e os valores pagos (ou a pagar) a terceiros. 2. Custos de transação são somente aqueles incorridos e diretamente atribuíveis às atividades necessárias exclusivamente à consecução das transações de captação de recursos incorridas na: Distribuição primária de ações ou bônus de subscrição; Aquisição e alienação de ações próprias; Captação de recursos por meio da contratação de empréstimos ou financiamentos ou pela emissão de títulos de dívida, bem como dos prêmios na emissão de debêntures e outros instrumentos de dívida ou de patrimônio líquido (frequentemente referidos como títulos e valores mobiliários – TVM). São, por natureza, gastos incrementais, já que não existiriam ou teriam sido evitados se essas transações não ocorressem. Exemplos de custos de transação são: i) gastos com elaboração de prospectos e relatórios; ii) remuneração de serviços profissionais de terceiros (advogados, contadores, auditores, consultores, profissionais de bancos de investimento, corretores etc.); iii) gastos com publicidade (inclusive os incorridos nos processos de road- shows); iv) taxas e comissões; v) custos de transferência; vi) custos de registro etc. Custos de transação não incluem ágios ou deságios na emissão dos títulos e valores mobiliários, despesas financeiras, custos internos administrativos ou custos de carregamento. 3. Despesas financeiras são os custos ou as despesas que representam o ônus pago ou a pagar como remuneração direta do recurso tomado emprestado do financiador derivado dos fatores tempo, risco, inflação, câmbio, índice específico de variação de preços e assemelhados; incluem, portanto, os juros, a atualização monetária, a variação cambial etc., mas não incluem taxas, descontos, prêmios, despesas administrativas, honorários etc. Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 42 de 130 www.exponencialconcursos.com.br Os custos de transação incorridos na captação de recursos por meio da contratação de instrumento de dívida (empréstimos, financiamentos ou títulos de dívida tais como debêntures, notas comerciais ou outros valores mobiliários) devem ser contabilizados como redução do valor justo inicialmente reconhecido do instrumento financeiro emitido, para evidenciação do valor líquido recebido. Os valores gastos quando da aquisição de empréstimo ou financiamento serão apropriados como custos de transação (regido pelo Pronunciamento Técnico CPC 08), e apropriados como encargos financeiros ao longo do prazo do empréstimo. Os custos de transação, quando amortizados, são lançados como despesa do período, assim como as Despesas de Juros (ou Juros Passivos) decorrentes da operação de empréstimos, de acordo com o regime de competência. O registro contábil deve ser efetuado quando a empresa recebe os recursos, o que muitas vezes coincide com a data do contrato. No caso dos contratos em que a liberação dos recursos ocorrer em várias parcelas, o registro será efetuado à medida dos recebimentos das parcelas. 4. Lançamento inicial de empréstimo com custos de transação: D - Caixa (aumenta o ativo) D - Custos de Transação a Amortizar (retificadora de empréstimos no passivo) C - Empréstimos a pagar (aumenta o passivo) 1 – Debêntures Os custos de transação na emissão de debêntures devem ser contabilizados, de forma destacada, em conta redutora (gastos com a emissão de debêntures, por exemplo) do valor justo inicialmente reconhecido do instrumento financeiro emitido, para evidenciação do valor líquido recebido. 1. Registro da emissão de debêntures: Debêntures • Títulos que dão ao seu titular direito de crédito contra a companhia emitente; • A companhia que emite a debênture deve quitar a dívida no vencimento, podendo resgatar as debêntures antecipadamente; • O debenturista (titular da debênture) é credor da companhia. Ações • Títulos que dão direito ao seu titular uma parcela ideal do patrimônio da entidade; • O Acionista (titular da ação) é dono de uma pequena parte da companhia. Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 43 de 130 www.exponencialconcursos.com.br D – Bancos D – Gastos na emissão de debêntures ou custos de transação a amortizar C – Debêntures a Pagar ou Debêntures a Resgatar PASSIVO Debêntures a pagar (-) Gastos na emissão de debêntures O Prêmio na Emissão de Debêntures era classificado como reserva de capital. Com o advento da Lei n° 11.638/07 e 11.941/09, ele passou a ser classificado como um resultado não realizado (receitas diferidas), no grupo passivo não circulante, para ser apropriado como receita, conforme o regime de competência, na mesma base em que são apropriados os juros (despesas) das debêntures. 2. Lançamento da emissão de debêntures com prêmio: D - Caixa (Ativo) C - Debêntures a resgatar (Passivo Não Circulante) C - Prêmios a Apropriar (PNC - Receitas diferidas) Os prêmios na emissão de debêntures devem ser acrescidos ao valor justo inicialmente reconhecido na emissão de debêntures: PASSIVO Debêntures a pagar + Prêmios a Apropriar ou a Amortizar 3. Lançamento da emissão de debêntures com prêmio e com custos de transação: D - Caixa (Ativo) D – Gastos na emissão de debêntures ou custos de transação a amortizar C - Debêntures a resgatar (Passivo Não Circulante) C - Prêmios a Apropriar (PNC - Receitas diferidas) Os prêmios na emissão de debêntures devem ser acrescidos ao valor justo inicialmente reconhecido na emissão de debêntures: Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 44 de 130 www.exponencialconcursos.com.br PASSIVO Debêntures a pagar + Prêmios a Apropriar ou a Amortizar (-) Gastos na emissão de debêntures 4. Lançamento da emissão de debêntures com deságio: D - Bancos Conta Movimento (Ativo) D - Deságio a Amortizar C - Debêntures a resgatar O balanço patrimonial ficaria assim: PASSIVO Debêntures a pagar (-) Deságio a Amortizar 4. Lançamento para registro da conversão de debêntures em ações: D - Debêntures a Pagar C - Capital Social 2 – Depósitos Judiciais A conta depósitos judiciais é uma conta do ativo circulante (AC) ou do ativo não circulante realizável a longo prazo (ANC - RLP). Representa valores depositados por ordem judicial e que estejam vinculados a uma causa ainda não transitada em julgado, como a concessão de liminar em mandado de segurança. Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 45 de 130 www.exponencialconcursos.com.br 8. Resumo Aula 07 Patrimônio Líquido (PL) Capital Social (-) Ações em Tesouraria + ou (-) Ajustes de Avaliação Patrimonial Reservas de Lucros Reservas de Capital (-) Prejuízos Acumulados De acordo com o CPC 08 (R1), os custos de transação incorridos na captação de recursos por intermédio da emissão de títulos patrimoniais (por exemplo, ações ou quotas) devem ser contabilizados, de forma destacada, em conta redutora de patrimônio líquido (vinculada ao Capital Social), deduzidos os eventuais efeitos fiscais, e os prêmios recebidos (ágios)devem ser reconhecidos em conta de reserva de capital. CAPITAL AUTORIZADO ▪ É o valor previsto no Estatuto Social das empresas para aumento do capital social sem a necessidade de alteração estatutária; CAPITAL SOCIAL (SUBSCRITO OU CONTÁBIL) ▪ É uma conta do PL formada por ações subscritas na constituição da sociedade ou por aumento do capital; ▪ A conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por dedução, a parcela ainda não realizada; CAPITAL A REALIZAR (A INTEGRALIZAR) ▪ É a parcela do capital social que os sócios ainda não realizaram; ▪ Capital a realizar = capital social - capital realizado; CAPITAL INTEGRALIZADO (REALIZADO) ▪ É a parcela do capital social que os sócios já integralizaram; ▪ Do capital social, no mínimo 10% deve ser realizado em dinheiro ou bens suscetíveis a avaliação em dinheiro; CAPITAL PRÓPRIO ▪ É sinônimo de patrimônio líquido; CAPITAL DE TERCEIROS (ALHEIO) ▪ É sinônimo de passivo exigível; Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 46 de 130 www.exponencialconcursos.com.br Contudo, se da emissão de ações decorrer o reconhecimento de ágio (ou prêmio, nos termos do CPC 08), o excedente de capital respectivo deverá ser utilizado para absorver os custos de transação vinculados à captação, até o limite do saldo do ágio. Quando a operação de captação de recursos por intermédio da emissão de títulos patrimoniais não for concluída, inexistindo aumento de capital ou emissão de bônus de subscrição, os custos de transação devem ser reconhecidos como despesa destacada no resultado do período em que se frustrar a transação. GASTOS COM EMISSÃO DE AÇÕES Os gastos com emissão de ações, a partir de 2008, não são mais contabilizados como despesas do período. Passam a ser tratados como redução do valor obtido do capital social. Registro de integralização de capital social com gastos: D - Caixa (Ativo) D - Gastos com emissão de ações (Retificadora do PL) C - Capital Social (PL) Reservas: São contas credoras do Patrimônio Líquido. Reservas de Capital (contabilizados diretamente no Patrimônio Líquido) • Reserva de Ágio na Emissão das Ações • Reserva de Alienação de Bônus de Subscrição • Reserva de Alienação de Partes Beneficiárias • Reserva do resultado da correção monetária do capital realizado Reservas de Lucros (destinações do Lucro Líquido do Exercício) • Reserva Legal (Única obrigatória) • Reserva Estatutária • Reserva para Contingências • Reserva de Lucros a Realizar • Reserva de Incentivos Fiscais • Reserva de Retenção de Lucros • Reserva Especial de Dividendos Obrigatórios Não Distribuídos • Reserva Específica de Prêmio na Emissão de Debêntures Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 47 de 130 www.exponencialconcursos.com.br ÁGIO NA EMISSÃO DE AÇÕES – RESERVA DE CAPITAL Corresponde ao valor da contribuição do subscritor que ultrapassar o valor nominal das ações. Em outras palavras, ágio na emissão de ações é a diferença positiva entre o valor pago na aquisição de uma ação e o seu valor patrimonial, que deverá ser contabilizada como reserva de capital. Se da emissão de ações decorrer o reconhecimento de ágio (ou prêmio, nos termos do CPC 08), o excedente de capital respectivo deverá ser utilizado para absorver os custos de transação vinculados à captação, até o limite do saldo do ágio. As reservas de capital somente poderão ser utilizadas para absorção de prejuízos que ultrapassarem os lucros acumulados e as reservas de lucros resgate, reembolso ou compra de ações resgate de partes beneficiárias incorporação ao capital social pagamento de dividendo a ações preferenciais, quando essa vantagem lhes for assegurada Características das partes beneficiárias são títulos negociáveis, sem valor nominal, estranhos ao capital social não podem ser emitidos por companhias abertas conferem aos seus titulares direito de crédito eventual participação nos lucros anuais não pode ultrapassar 10% Só haverá lançamento se a alienação das partes beneficiárias for onerosa reconhecido por meio da conta de Reserva de Capital – Alienação de Partes Beneficiárias Adiantamento para aumento do capital social Regra Registra no Passivo Exigível; Exceção Quando não houver hipótese de restituição, registra diretamente no PL; Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 48 de 130 www.exponencialconcursos.com.br A conversão de debêntures ou partes beneficiárias em ações também são reservas de capital contabilizadas na conta Ágio na Emissão de Ações, quando a contribuição do subscritor ultrapassar o valor nominal das ações. 3.1 – Reserva de Lucros De acordo com o artigo 199 da Lei nº 6.404/76, o saldo das reservas de lucros, exceto para as Contingências, de Incentivos Fiscais, de Lucros a Realizar e a Específica de Prêmio na Emissão de Debêntures, não poderá ultrapassar o capital social da empresa. Caso este limite seja atingido, a assembleia deliberará sobre a aplicação do excesso na integralização ou aumento do capital social, ou na distribuição de dividendos. Para lembrar as reservas de lucros que somadas não podem ultrapassar o capital social da empresa, utilize o mnemônico LERO: Legal Estatutária Retenção de Lucros Especial de Dividendos Obrigatórios Não Distribuídos O lançamento geral a ser realizado na constituição das reservas é a débito da conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados (lucro líquido do exercício) e a crédito da reserva de lucro respectiva: 1. Lançamento da destinação de lucros a reservas: D - Lucros ou Prejuízos Acumulados (lucro líquido do exercício) C - Reserva de Lucros respectivas valor Reservas de lucros reserva de incentivo fiscal, contingencias, lucros a realizar e premio de debêntures Capital Social Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 49 de 130 www.exponencialconcursos.com.br a) Reserva legal: b) Reserva estatutária: c) Reserva para contingência: Lei 6.404/76: Art. 195. A assembleia-geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, destinar parte do lucro líquido à formação de reserva com a finalidade de compensar, em exercício futuro, a diminuição do lucro decorrente de perda julgada provável, cujo valor possa ser estimado. § 1º A proposta dos órgãos da administração deverá indicar a causa da perda prevista e justificar, com as razões de prudência que a recomendem, a constituição da reserva. § 2º A reserva será revertida no exercício em que deixarem de existir as razões que justificaram a sua constituição ou em que ocorrer a perda. Reserva Legal Cálculo da Reserva Legal = 5% X Lucro Líquido do Exercício Limite obrigatório: Reserva Legal ≤ 20% X Capital Social Realizado Limite Facultativo : Reserva Legal + Reservas de Capital > 30% X Capital Social Realizado Reserva de Constituição obrigatória e tem por fim assegurar a integridade do capital social; Somente poderá ser utilizada para compensar prejuízos ou aumentar o capital social. Requisitos para criação das Reservas Estatutárias indique, de modo preciso e completo, a sua finalidade; fixe os critérios para determinar a parcela anual dos lucros líquidos que serão destinados à sua constituição; estabeleça o limite máximo da reserva. Curso: Contabilidade Teoria e Questões comentadas Prof. Feliphe Araújo Prof. Feliphe Araújo 50 de 130 www.exponencialconcursos.com.br Diferença entre Reserva para Contingência e Provisão: Reserva para Contingência Provisão Dar cobertura a perdas