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1 Comportamento Organizacional Conceito e evolução da Gestão de Pessoas no Brasil. Subsistemas de RH. Profª Dra. Dércia Antunes de Souza Aula 2 FATEC – Bragança Paulista Curso: Gestão Financeira 1 COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL X GESTÃO DE PESSOAS A Gestão e Pessoas torna-se importante dentro das empresas, pois tem como finalidade: avaliar, mudar e influenciar o comportamento humano nas empresas. QUEM É O GESTOR DE PESSOAS? 2 Gestão de Pessoas - Conceito Conjunto de políticas e práticas definidas por uma organização para orientar o comportamento humano e as relações interpessoais no ambiente de trabalho (Fisher e Fleury,1998). 3 1 2 3 2 Gestão de Pessoas - Conceito “Gestão de Pessoas ou Administração de Recursos Humanos (ARH) é o conjunto de políticas e práticas necessárias para conduzir os aspectos relacionados às “pessoas” no trabalho (CHIAVENATO, 2004). – Contratação – Treinamento – Avaliação – Remuneração – Oferecimento de bom ambiente de trabalho 4 Não existe um único Modelo ou o Melhor Modelo de Gestão de Pessoas, aplicável a toda ou qualquer organização. O CARÁTER CONTINGENCIAL E SITUACIONAL DA GESTÃO DE PESSOAS O Desenho da Gestão de Pessoas é elaborado de acordo com o perfil de cada organização em particular, pois depende de aspectos como: ➢ Negócio da Organização ➢ Capacidade Financeira ➢ Contexto Ambiental ➢ Estrutura Organizacional ➢ Cultura Organizacional ➢ Tecnologia Utilizada ➢ Processos Internos 5 FASES EVOLUTIVAS DA GESTÃO DE PESSOAS Conhecimento 1999 a atual GESTÃO DE PESSOAS Trabalhador sob o enfoque contábil Leis trabalhistas, surge a figura do chefe de pessoal • Expansão da indústria; • RH modelo americano - GRI • GRI → GRH • Foco: indivíduos e suas relações (sindicatos, sociedade) • GRH – tático → estratégico • Aumentar o envolvimento dos colaboradores Capital humano/ intelectual 6 4 5 6 3 FASE HISTORICA DA GESTÃO DE PESSOAS NO BRASIL 1) Fase Contábil – Início século XIX a 1930 ➢ A economia agrícola era forte, a indústria tinha pouca representatividade; ➢ Inexistência de leis trabalhistas; ➢ Recrutava-se homens fortes com disposição física; ➢ Trabalhava-se até 16 horas por dia. 7 FASE HISTORICA DA GESTÃO DE PESSOAS NO BRASIL 1) Fase Contábil – Início século XIX a 1930 ➢ O chefe de pessoal era conhecido como capataz ou homem de confiança do patrão; ➢ Os operários recebiam castigos e ameaças; ➢ Condições desumanas de trabalho; ➢ Os trabalhadores eram vistos sob o enfoque contábil, apenas como instrumento a mais na busca de resultados da empresa. 8 FASE HISTORICA DA GESTÃO DE PESSOAS NO BRASIL 2) Fase Legal – 1930 a 1950 ➢ Revolução nas relações do trabalho; ➢ Crescimento da indústria e do comércio; ➢ Criação do Ministério do Trabalho (1930) – governo G.V., criação da C.L.T. (1943), CTPS, regulamentação do horário de trabalho, férias, etc.; Justiça do trabalho (1934-1941); salário mínimo (1936). 9 7 8 9 4 2) Fase Legal – 1930 a 1950 ➢ Aparecimento da função de chefe de pessoal (advogado), profissional centrado no acompanhamento e manutenção das recém-criadas leis trabalhistas; imposição de regras e normas jurídicas; cuidava apenas de atividades trabalhistas e disciplinares; ➢ Até esse momento o poder sobre os empregados era unicamente exercido na figura dos feitores (chefes de produção). FASE HISTORICA DA GESTÃO DE PESSOAS NO BRASIL 10 3) Fase Tecnicista – 1950 a 1965 ➢ Expansão das indústrias; ➢ Novas oportunidades de emprego; ➢ J. K. implementou a indústria automobilística; ➢ Mudança no perfil do profissional para especialista / técnico; FASE HISTORICA DA GESTÃO DE PESSOAS NO BRASIL 11 3) Fase Tecnicista – 1950 a 1965 ➢ Implementação dos subsistemas de RH; ➢ RH passou a adotar modelo americano com profissionais multivariados; ➢ Introdução de novas técnicas de avaliação de cargos e salários (especificamente para executivos e especialistas), SISTEMA HAY; ➢ RH passa a ter status de gerência. FASE HISTORICA DA GESTÃO DE PESSOAS NO BRASIL 12 10 11 12 5 4) Fase Administrativa/Sindicalista - 1965 a 1985 ➢ Marco histórico nas relações capital e trabalho; ➢ Criação de duas centrais sindicais – CGT em (1962) e CUT em (1983); ➢ Maior influência sindical; ➢ Em 1978 nasce por meio do movimento sindical, o instrumento de negociação coletiva. FASE HISTORICA DA GESTÃO DE PESSOAS NO BRASIL 13 4) Fase Administrativa/Sindicalista - 1965 a 1985 ➢ Trabalhadores reivindicam seus direitos; benefícios concedidos por meio do sindicato; ➢ Menor espaço das empresas estabelecer unilateralmente suas regras; ➢ Criação do FGTS (1966); ➢ Valorização e reconhecimento do profissional de RH. As organizações passaram a exigir um conhecimento profundo e atualizado dos aspectos trabalhistas legais. FASE HISTORICA DA GESTÃO DE PESSOAS NO BRASIL 14 5) Fase Estratégica – 1985 a atual ➢ Aumento da competitividade / globalização / concorrência; ➢ Reformas estruturais nas empresas; ➢ Primeiros programas de planejamento estratégico atrelados ao planejamento estratégico central das organizações; ➢ Nova alavancagem organizacional do cargo de “GRH” para diretor de “RH”. FASE HISTORICA DA GESTÃO DE PESSOAS NO BRASIL 15 13 14 15 6 5) Fase Estratégica – 1985 a atual ➢ Ênfase no trabalho em equipe; alteração na nomenclatura “funcionário” para “colaborador”. ➢ Primeiras preocupações com os trabalhadores. Estes são vistos como pessoas dotadas de conhecimento e habilidades, pessoas que agregam valor para a empresa; ➢ Inovações ACS (remuneração variável), que são sistemas que premiam/recompensam os empregados pelo seu desempenho / competência na participação e/ou contribuição no alcance dos resultados. FASE HISTORICA DA GESTÃO DE PESSOAS NO BRASIL 16 Pessoas são recursos semelhantes ao demais Nova visãoVisão tradicional Nova visão Gestão de Pessoas Pessoas “aprendem” e fazem o diferencial competitivo entre as empresas Enfoque sistêmico e estratégico 17 A Função Recursos Humanos é vista como um grande Sistema Integrado, composto por vários subsistemas e processos Interligados e Interdependentes. OS PROCESSOS OU SUBSISTEMAS DE GESTÃO DE PESSOAS SÃO INTERDEPENDENTES VISÃO SISTÊMICA 18 16 17 18 7 GESTÃ0 DE PESSOAS Os processos de gestão de pessoas servem para dar suporte às ações gerenciais e aos demais processos organizacionais. Estes processos podem ser apresentados em seis tópicos, onde todos estão intimamente relacionados entre si, de tal maneira que se inter- relacionam entre si e se influenciam reciprocamente. 19 Gestão De Pessoas Agregando Pessoas Aplicando Pessoas Mantendo Pessoas Desenvolvendo Pessoas Monitorando Pessoas Quem deve trabalhar na organização * Recrutamento de Pessoal * Seleção de Pessoal O que as pessoas deverão fazer: * Descrição de Cargos * Processo de Integração * Avaliação do Desempenho Como manter as pessoas no trabalho * Disciplina * Qualidade de Vida no Trabalho * Segurança e higiene Como recompensar as pessoas: * Recompensas e Remuneração * Benefícios e Serviços Como saber o que fazem e o que são: * Sistema de Informação Gerencial * Bancos de Dados Recompensando Pessoas Como desenvolver as pessoas: * Treinamento e Desenvolvimento * Programas de Mudanças * Programas de Comunicações Principais Processos de Gestão de Pessoas 20 PROCESSOS DE AGREGAR PESSOAS ➢São os processos utilizados para incluir novas pessoas na empresa. ➢ Podem ser denominados processos de provisão ou de suprimento de pessoas. ➢ Incluem recrutamento e seleção de pessoas. 21 19 20 21 8 PROCESSOS DE APLICAR PESSOAS ➢ São os processos utilizados para desenhar as atividades que as pessoas irão realizar na empresa, orientar e acompanhar seu desempenho. ➢ Incluem desenho organizacional e desenho de cargos, análise e descrição de cargos, orientação das pessoas e avaliação de desempenho. ➢ Integração / socialização de novos colaboradores. 22 PROCESSOSDE RECOMPENSAR PESSOAS ➢ São os processos utilizados para incentivar as pessoas e satisfazer suas necessidades individuais mais elevadas. ➢ Incluem recompensas, remuneração, benefícios e serviços sociais. 23 PROCESSOS DE DESENVOLVER PESSOAS ➢São os processos utilizados para capacitar e incrementar o desenvolvimento profissional e pessoal. ➢ Incluem treinamento e desenvolvimento das pessoas, programas de mudanças e desenvolvimento de carreiras e programas de comunicação. 24 22 23 24 9 PROCESSOS DE MANTER PESSOAS ➢ São os processos utilizados para criar condições ambientais e psicológicas satisfatórias para as atividades das pessoas. ➢ Incluem administração da disciplina, higiene, segurança e qualidade de vida e manutenção de relações sindicais. 25 PROCESSOS DE MONITORAR PESSOAS ➢ São os processos utilizados para acompanhar e controlar as atividades das pessoas e verificar resultados. ➢ Incluem banco de dados e sistemas de informações gerenciais. 26 PENSE E RESPONDA...... • Atualmente, qual é o maior desafio na gestão de pessoas? 27 25 26 27 10 Comportamento Organizacional O indivíduo e a organização. Conceito de Comportamento Organizacional. Mudanças Comportamentais. Profª Dra. Dércia Antunes de Souza Aula 3 FATEC – Bragança Paulista Curso: Gestão Financeira 28 O que é Comportamento Organizacional? 29 É um campo de estudo que investiga o impacto que indivíduos, grupos e a estrutura têm sobre o comportamento dentro das organizações com o propósito de aplicar este conhecimento em prol do aprimoramento da eficácia de uma organização (ROBBINS, 2002). É o estudo do conjunto de ações, atitudes e expectativas humanas dentro do ambiente de trabalho (LIMONGI-FRANÇA, 2005, p. 3). 30 28 29 30 11 Nível individual: Diz respeito a como as características individuais afetam o comportamento e o desempenho do colaborador. Analisa o perfil e as expectativas, valores, crenças, percepções, motivações, ambições, habilidades e competências de cada colaborador. Nível grupal: Refere-se a como as características das equipes, dos processos de comunicação e tomada de decisão impactam o comportamento e desempenho. Analisa a constituição das equipes, o papel de cada membro, a comunicação, os conflitos, a relação de poder, a interação interna e a influência do líder nesse conjunto. Nível estrutural: Diz respeito à relação entre os indivíduos e o sistema organizacional, sua cultura e o processo de mudança e desenvolvimento, hierarquia, e como isso afeta os indivíduos e os resultados da empresa. O C. O estuda três determinantes do comportamento: indivíduos, grupos e estrutura, com o objetivo de que as organizações trabalhem em um ambiente mais harmônico e de forma mais eficaz. • Psicologia; • Sociologia; • Antropologia; e • Ciência Política. O estudo do C. O é uma ciência que envolve e é influenciado pela: 32 É a ciência que busca medir, explicar e, algumas vezes, modificar o comportamento dos seres humanos. É importante para identificar questões relativas ao processo de aprendizagem à personalidade, compreender e explicar a natureza humana e fornece ferramentas para estudar o comportamento das pessoas nas organizações. Os fatores estudados são: os problemas de fadiga, falta de entusiasmo, aprendizagem, percepção, personalidade, treinamento, estresse, comprometimento com a organização, variáveis de satisfação no trabalho, etc. Psicologia - (indivíduo) 33 31 32 33 12 Estuda as pessoas em relação umas às outras. Mais especificamente, a maior contribuição dos sociólogos foi o estudo do comportamento dos grupos dentro das organizações, especialmente aquelas formais e complexas. Os fatores estudados são: equipes, comunicação, dinâmica de grupo, mudanças, equilíbrio entre vida profissional e pessoal. Sociologia – (grupo) 34 Estuda as sociedades para compreender os seres humanos e suas atividades. Ajuda a compreender melhor as diferenças de valores, atitudes e comportamentos fundamentais entre povos de diferentes países ou de pessoas em diferentes organizações, fornecendo assim, valorosas contribuições à identificação da cultura organizacional. Os fatores de análise são: a cultura, valores e o ambiente organizacional. Antropologia - (organização) 35 Estuda o comportamento dos indivíduos e dos grupos dentro de um ambiente político, ou seja, estuda as relações de poder, as políticas organizacionais e os conflitos. Os fatores de análise são: a estruturação de conflitos, a alocação de poder e como as pessoas manipulam o poder para o atendimento de seus próprios interesses. Ciência Política – (sistema) 36 34 35 36 13 O estudo do Comportamento Organizacional envolve questões relacionadas às relações de trabalho que afetam o desempenho, como: ➢ Absenteísmo; ➢ Rotatividade; ➢ Produtividade; ➢ Desempenho humano; ➢ Motivação; ➢ Poder de liderança; ➢ Comunicação interpessoal; ➢ Aprendizado; ➢ Desenvolvimento de atitudes e percepção; ➢ Processos de mudanças; ➢ Administração de conflitos; ➢ Planejamento do trabalho; ➢ Estresse no trabalho. 37 O estudo do comportamento organizacional ajuda os gestores a: ➢ Explicar; ➢ Prever; e ➢ Controlar o comportamento humano. 38 Quanto maior o porte da organização, maior o número de pessoas que delas participam. Quanto maior o número de pessoas, maiores os níveis hierárquicos e assim vai ocorrendo maior distanciamento entre as pessoas e a cúpula da Organização. Este distanciamento pode gerar conflito entre os objetivos organizacionais e os objetivos individuais. 39 37 38 39 14 ORGANIZAÇÃO Organização é um grupo de pessoas constituído para, de forma organizada, alcançar um objetivo (LACOMBE; HEILBORN, 2003). 40 TIPOS DE ORGANIZAÇÕES O que distingue as organizações são seus objetivos. O objetivo pode ser: • A maximização de lucros; • Satisfação dos colaboradores e de clientes; • Satisfação de necessidades das pessoas e da comunidade; • A defesa de interesses de um conjunto particular de pessoas ou da sociedade em geral. 41 TIPOS DE ORGANIZAÇÕES Quatro categorias de participantes podem beneficiar-se com a existência da organização: ➢ Os próprios membros da organização; ➢ Os proprietários ou dirigentes; ➢ Clientes; ➢ Sociedade em geral. 42 40 41 42 15 Tipo de organização Beneficiário Principal Exemplos Associações de benefícios mútuos Participantes associados (cooperativas, consórcios, sindicatos, clubes, associações profissionais). Organizações de interesses comerciais Proprietários, acionistas e investidores. (empresas privadas) Organizações de serviços Clientes e sociedade (hospitais, universidades, escolas, ONG’s, organizações religiosas e filantrópicas). Organizações de Estado Público em geral (correios, instituições jurídicas e penais, INSS, saneamento, iluminação pública, forças armadas, segurança pública, etc.). Segundo Blau e Scott (1970) existem quatro tipos de organização 43 As expectativas das pessoas nas organizações Um excelente lugar para trabalhar Reconhecimento e recompensas: salário, benefícios e incentivos Oportunidades de crescimento: educação e carreira Participação nas decisões Liberdade e autonomia Apoio e suporte: liderança renovadora Empregabilidade e ocupabilidadeCamaradagem e coleguismo Divertimento, alegria e satisfação Qualidade de vida no trabalho O que as pessoas esperam das organizações 44 As expectativas das organizações em relação às pessoas Foco na missão organizaciona l Foco na visão de futuro da organização Foco do cliente Foco em metas e resultados Foco em melhoria e desenvolviment o contínuo Foco no trabalho participativo em equipe Comprometiment o e dedicaçãoTalento, habilidades e competências Aprendizado e crescimento profissional Ética e responsabilidade O que as organizações esperam das pessoas 45 43 44 45 16 A REALIDADEÉ... ✓O conhecimento passou a ser o diferencial entre as empresas. ✓O conhecimento está nas pessoas. ✓O reconhecimento da necessidade de novas habilidades e competências. As máquinas trabalham, mas não criam. O dinheiro compra, mas não pensa. Assim, na era da informação, o capital financeiro está deixando de ser o recurso mais importante das organizações, e está iniciando um novo período, no qual o conhecimento é uma das ferramentas mais importantes para o desenvolvimento e sucesso das organizações. 46 MAS..... O QUE É COMPETÊNCIA? É o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que possibilitam desempenhar determinada função na busca de resultados concretos. 47 COMPETÊNCIA Conhecimento – informação adquirida através de estudos ou pela experiência que uma pessoa utiliza. “Saber” Habilidade – é a capacidade de realizar uma tarefa ou um conjunto de tarefas em conformidade com determinados padrões exigidos pela organização. “Saber fazer” Atitude – comportamento manifesto que envolve habilidade e traços de personalidade, diretamente relacionado com o querer e a ação. “Querer fazer” 48 46 47 48 17 TIPOS DE COMPETÊNCIA COMPETÊNCIAS TÉCNICAS Conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes de uma especialização requerida para a realização técnica de uma determinada operação ou atividade. Ex.: habilidade em cálculos numéricos, matemática financeira, Idiomas, etc. COMPETÊNCIAS COMPORTAMENTAIS Conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes expressos no comportamento individual e que permeiam os contatos internos e externos da empresa. Ex.: Comunicação, proatividade, liderança, autoconfiança, tomada de decisões, raciocínio crítico, relacionamento interpessoal, etc. 49 Competências comportamentais 50 O Perfil do Gestor de Pessoas... 51 49 50 51 18 Acreditar na sua própria capacidade Saber o que você pode fazer e ter certeza da sua capacidade para fazê-lo, é a chave para desenvolver bem seu papel no trabalho. 52 Ter autoconfiança Quando você está confiante mostra que é capaz de assumir mais desafios. 53 Preparar-se Para novas possibilidades e novos desafios 54 52 53 54 19 Ser persistente 55 Ter foco em seus objetivos, sem se deixar abalar facilmente por quaisquer dificuldades ou obstáculos. Calcular os riscos O risco está ligado ao grau de incerteza e encarar riscos exige planejamento e muito trabalho. 56 Comprometimento e trabalho em equipe 57 Características que muitos gestores buscam para alcançar o êxito de suas organizações. 55 56 57 20 Saber lidar com a pressão 58 É importante saber priorizar, trabalhar o seu foco e saber dizer não. Comportamento Organizacional Comportamento humano. Recrutamento & Seleção. Profª Dra. Dércia Antunes de Souza Aula 5 FATEC – Bragança Paulista Curso: Gestão Financeira 59 Algumas variáveis que influenciam o comportamento humano nas organizações: ➢ A cultura, ➢ O clima organizacional, ➢ As políticas organizacionais, ➢ Os processos e práticas de recursos humanos. 60 58 59 60 21 61 RECRUTAMENTO E SELEÇÃO Recrutamento é o processo de divulgação de vagas para atrair candidatos para vaga de emprego. Por meio do recrutamento a empresa visa atrair candidatos potencialmente qualificados e capazes de ocupar cargos dentro de uma organização. 62 63 O QUE É RECRUTAMENTO? É um conjunto de atividades desenhadas para atrair um conjunto de candidatos qualificados para uma organização. O mercado no qual a organização tenta buscar os candidatos pode ser interno, externo ou uma combinação de ambos” (CHIAVENATO, 1999, p. 92). 61 62 63 22 A área de R&S é responsável pela: ▪ Captação e triagem de profissionais no mercado; ▪ Seleção e encaminhamento de profissionais para a área requisitante. 64 Todo processo de recrutamento de pessoal tem início a partir de uma necessidade interna da organização: ➢ Substituição ➢ Aumento de quadro planejado 65 66 O Recrutamento pode ser: ✓ Recrutamento interno: Ocorre quando as vagas em aberto são preenchidas por colaboradores que já estão empregados pela empresa. Recrutamento externo: Envolve trazer novos indivíduos para a empresa e que não fazem parte da estrutura atual da organização. Recrutamento Misto: É aquele que oferece oportunidade para os candidatos do mercado de trabalho e para os atuais colaboradores da empresa. 64 65 66 23 67 Vantagem do Recrutamento Interno ➢ Mais rápido; ➢ Mais econômico. Custa financeiramente menos do que fazer recrutamento externo; ➢ Maior motivação para o pessoal. Motiva e encoraja o desenvolvimento profissional dos funcionários; ➢ Promove lealdade à empresa. Incentiva a permanência dos funcionários; ➢ Desenvolve espírito sadio de competição entre pessoas; ➢ Não requer socialização organizacional de novos membros; ➢ Probabilidade de uma melhor seleção, pois os candidatos são bem conhecidos; ➢ Evita desperdícios com reabertura de processos. 68 Desvantagens do Recrutamento Interno ➢ Pode bloquear a entrada de novas ideias, experiências e expectativas; ➢ Mantém quase inalterado o atual patrimônio humano da organização; ➢ Exige potencial de desenvolvimento para promoções; ➢ Pode gerar atitudes negativas dos funcionários não promovidos. Vantagens do Recrutamento Externo ➢ Mantém-se atualizada com o ambiente externo e com o que ocorre em outras empresas; ➢ Introduz sangue novo na organização: talentos, habilidades e expectativas; ➢ Promove criatividade e inovação com ideias vindas de fora; ➢ Sacode o status quo da empresa; ➢ Renova e enriquece os recursos humanos da organização, buscando pessoas com o mesmo gabarito, ou melhores do que já existe na empresa. 69 67 68 69 24 12/02/2022 70 Desvantagens do Recrutamento Externo ➢ Normalmente é um processo mais lento e oneroso que o recrutamento interno; ➢ Pode ser menos seguro que o recrutamento interno, pois os candidatos externos são desconhecidos; ➢ Afeta negativamente a motivação dos atuais funcionários da organização; ➢ Reduz a fidelidade dos funcionários ao oferecer oportunidades a estranhos; ➢ Pode afetar a política salarial da empresa quando o novo funcionário é admitido com salário mais elevado; ➢ Exige esquemas de socialização organizacional para os novos funcionários. AS PRINCIPAIS TÉCNICAS DE RECRUTAMENTO SÃO: ✓ Consulta ao banco de dados – currículo (menor custo) ✓ Cartazes ou anúncios em locais visíveis ✓ Apresentação de candidatos por indicação de funcionários ✓ Contatos com universidades e escolas ✓ Linkedin ✓ Agências de emprego (3 tipos: particular, CIEE e pública) ✓ Consultoria em Recrutamento e Seleção ✓ Consultoria de outplacement ✓ Headhunter ✓ Anúncio em jornais que pode ser: Anúncio Aberto, Anúncio Semi- Aberto e Anúncio Fechado. 71 TIPOS DE ANÚNCIOS DE EMPREGO a) Anúncio Aberto É aquele elaborado por uma empresa que se identifica nominalmente, indicando endereço, nome da pessoa para contato e até horário para atendimento. Descreve o cargo exigido e listagem das ofertas da organização. b) Anúncio Semi-Aberto Assim denominado quando a empresa, embora identificando-se nominalmente, não fornece endereço para comparecimento, apenas solicita envio de currículos para análise prévia. c) Anúncio Fechado É aquele em que a empresa não se identifica nominalmente. Os interessados enviam um currículo para uma caixa postal, sob um código específico evitando. 72 70 71 72 25 Comportamento Organizacional Comportamento humano. Seleção de Pessoal. Programa de Integração. Profª Dra. Dércia Antunes de Souza Aula 6 FATEC – Bragança Paulista Curso: Gestão Financeira 73 74 O QUE É SELEÇÃO DE PESSOAL? ➢ Seleção é o processo de escolher o melhor candidato para o cargo. ➢ Seleção é o processo pelo qual uma organização escolhe, de uma lista de candidatos, a pessoa que melhor alcança os critérios de seleção para a posição disponível, considerando as atuais condições de mercado. 75 O QUE É SELEÇÃO DE PESSOAL? Processo que vem logo depois do recrutamentoSeleção é o processo de comparação e escolha de candidatos recrutados que mais se adequam aos cargos existentes na organização. Envolve tomada de decisão. A comparação é feita entre duas variáveis: Requisição de pessoal (Quais são as competências que o cargo requer?) X Perfil do candidato (O que o candidato oferece?) 73 74 75 26 76 DIFERENÇA ENTRE: SELEÇÃO TRADICIONAL E SELEÇÃO POR COMPETÊNCIAS Seleção tradicional = Os procedimentos tradicionais de seleção avaliam a experiência e o conhecimento do candidato. Possui pouca consistência e não analisa o comportamento do candidato. Seleção por competências = É a seleção mais assertiva, pois avalia o conhecimento, a habilidade e comportamento do candidato. Utiliza técnicas específicas para verificar se há correlação entre o que está sendo dito e as competências necessárias para a vaga. 77 VANTAGENS DA SELEÇÃO POR COMPETÊNCIAS ➢ Mais objetiva, processo sistemático, mais consistente. ➢ Maior garantia de uma contratação de sucesso – mais assertivo. ➢ Maior adequação do profissional à empresa. ➢ “Turnover” mais baixo e maior produtividade. ➢ Evita desperdícios com reabertura de processos. 78 TÉCNICAS DE SELEÇÃO Existem 5 técnicas de Seleção: Entrevista, Prova de conhecimento ou de capacidade, Testes psicológicos, Testes Grafológico e Técnicas de simulação/ dinâmica de grupo . 1) ENTREVISTA = É a técnica mais utilizada no processo de seleção de pessoas. O selecionador deve comparar as características do candidato com os requisitos exigidos pelo cargo. É um processo de comunicação entre duas ou mais pessoas que interagem ente si. A entrevista pode ser realizada de duas formas: a) Entrevista Estruturada: Também conhecida como padronizada. Vantagens: Possibilidade de melhor comparação de resultados entre candidatos. b) Entrevista Não estruturada: É a entrevista totalmente livre, não segue padrão predeterminado. Vantagens: O entrevistador pode explorar mais alguns fatos e informações. 76 77 78 27 ...TÉCNICAS DE SELEÇÃO 2) PROVA DE CONHECIMENTO OU DE CAPACIDADE São instrumentos que servem para avaliar o nível de conhecimento e habilidades adquiridas. Pode ser aplicada de 3 formas: Oral, Escrita e de Realização. 3) TESTES PSICOLÓGICOS Tem como objetivo avaliar características de personalidade, conhecimentos e competência do candidato. Estão divididos em 2 tipos: Teste de personalidade e teste de aptidão. (Aberto, reservado, introvertido, extrovertido, seguro, hesitante, submisso, dominante, relaxado, etc.). 4) TESTE GRAFOLÓGICO É a análise da escrita (grafia). Serve para verificar traços de personalidade, mas não é reconhecido como avaliação. 5) TÉCNICAS DE SIMULAÇÃO/ DINÂMICA DE GRUPO Os candidatos são submetidos a um exercício ou teste situacional que permita avaliar as ações e reações de cada um. (Comunicação, curiosidade, atenção aos detalhes, tomada de decisão, liderança – quem busca se posicionar, planejamento, resolução de conflitos, trabalho sob pressão, relacionamento com os outros participantes. 79 DICAS PARA CONDUZIR UMA BOA ENTREVISTA DE SELEÇÃO ▪ É necessário um planejamento, não pode haver improvisos. ▪ Criar um bom clima, um ambiente favorável para a entrevista – local tranquilo, manter postura amigável, dar atenção ao candidato. ▪ Optar por perguntas objetivas (colher informações dos aspectos pessoais, profissionais, sociais e educacionais) 80 DICAS PARA CONDUZIR UMA BOA ENTREVISTA DE SELEÇÃO ▪ Avaliar o comportamento do candidato (se é calmo ou nervoso, racional ou emocional, agressivo ou cordial, assertivo ou submisso). ▪ Evitar questões discriminatórias e preconceituosas – focalizar as qualificações do candidato. ▪ Anotar as impressões imediatamente após a entrevista, não confiar na memória. 81 79 80 81 28 PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO Processo de socialização organizacional é o processo pelo qual uma pessoa aprende valores, normas e comportamentos exigidos, o que lhe permitirá participar como membro de uma organização (SHINYASHIKI, 2002, p. 166). A integração consiste em informar o novo colaborador sobre os objetivos, as políticas, os benefícios, as normas, as práticas, os horários de trabalho da empresa e as demais informações sobre o seu funcionamento e regras (LACOMBE, 2005). 82 PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO O processo de integração/socialização consiste em aplicação de informações e treinamento intensivo ao novo colaborador, visando ajustá-lo ao ambiente e às tarefas que lhe serão exigidas no cargo. 83 PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO OBJETIVOS ➢ Fazer com que o novo funcionário se sinta parte integrante da empresa o mais rapidamente possível; ➢ Fazer com que o novo funcionário se sinta à vontade, minimizar a tensão do primeiro contato com a empresa; ➢ Fornecer informações sobre a empresa e sua estrutura. ➢ Garantir que as normas da empresa sejam seguidas e respeitadas. 84 82 83 84 29 PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO EXISTEM DUAS FORMAS DE INTEGRAR AS PESSOAS NA EMPRESA: a) Por meio de cartilhas / manuais de integração; b) Apresentação oral com apenas as informações mais relevantes. 85 ETAPAS DO PROCESSO DE INTEGRAÇÃO ➢ Integração com o RH - Apresentar ao novo colaborador as Políticas de Recursos Humanos, as Normas de Segurança, os valores, missão e visão empresarial. ➢ Integração institucional - Apresentação dos produtos e serviços da organização, bem como sua história e atuação no mercado. 86 ETAPAS DO PROCESSO DE INTEGRAÇÃO ➢ Integração com a equipe – Encaminhamento do novo colaborador ao setor. Uma breve apresentação do colaborador aos demais colegas do setor é sempre bem- vinda. ➢ Integração com os departamentos - Visitar os principais departamentos da organização. 87 85 86 87 30 Comportamento Organizacional Cultura e Clima Organizacional Profª Dra. Dércia Antunes de Souza Aula 11 FATEC – Bragança Paulista Curso: Gestão Financeira 88 O que é cultura organizacional? De acordo com Robbins (2005), cultura organizacional se refere a um sistema de valores que diferencia uma organização das demais. É um conjunto de valores, crenças, normas e princípios já sedimentados na vida organizacional e compartilhada com os membros da organização. 89 A cultura se diferencia entre as organizações. Fatores que influenciam a Cultura: ▪ Seus fundadores - deixam sua marca na empresa, principalmente referente às crenças e valores; ▪ Seu ramo de atividade - alguns ramos são mais formais, mais exigentes, com mais tecnologia e outros não, isso com certeza irá impactar na cultura de uma empresa; ▪ Dirigentes atuais - eles também influenciam diretamente na cultura da empresa; ▪ Localização geográfica - pois há diferenças na população, nível cultural, padrão cultural, aspectos socioeconômicos, etc. 90 88 89 90 31 ✓ Slogans ✓ Ritos ✓ Cerimônias ✓ Símbolos materiais ✓ Comunicação ✓ História ✓ Normas ✓ Heróis ✓ Valores ✓ Missão ✓ Visão Componentes da Cultura Organizacional As principais características da cultura podem ser percebidas através dos seguintes conceitos: 91 Slogan - É uma frase curta, criativa e de fácil memorização que resume as características de um produto ou serviço. Traduz a identidade da em empresa. ➢ Coca Cola (1988): Emoção pra valer ➢ Coca Cola (1993): Sempre Coca Cola ➢ Coca Cola (2009): Abra a felicidade ➢ Coca Cola (2012): Viva o lado Coca-Cola da vida ➢ Coca Cola (2016): Sinta o sabor ✓ C&A - Vista a mudança ✓ Doril - Tomou Doril, a dor sumiu 92 Exemplos de Slogans ➢ Marisa - De mulher prá mulher... ✓ Bayer - Se é Bayer, é bom ✓ Sandálias Havaianas - Todo mundo usa. ➢ Hellmann’s - A verdadeira maionese ➢ Bombril - Tem 1001 utilidades ➢ Skol - A cerveja que desce redondo ➢ Nescau - Energia que dá gosto 93 91 92 93 32 Componentes da Cultura Organizacional Ritos - São as atividades que a empresa realiza e já são tradição. São operações rotineiras executadas para êxito das atividades. Ex.: reuniões mensais, processo de integração, processode admissão, promoção, demissão, etc. Cerimônias – É um conjunto de atividades planejadas (encontros formais e informais), com a finalidade de transmitir os valores da organização, ou seja, funcionam como meios de reafirmar ou ratificar valores, crenças e costumes. Ex.: Festas de final de ano, ações de endomarketing que ocorrem todo ano, comemorações, premiações. 94 Componentes da Cultura Organizacional Símbolos Materiais – São elementos (objetos, desenhos, sons, cores), capazes de representar valores e crenças organizacionais. Ex.: Arquitetura do edifício, decoração escritório definem grau de igualdade, linguagem organizacional, documentos e identidade visual, logotipos organizacionais, hinos e as bandeiras. Comunicação - É toda forma como a empresa troca informações. Como funcionam os processos internos de comunicação, os canais usados, os costumes relacionados, a linguagem utilizada, a comunicação com os clientes e fornecedores. História - São as histórias reais que fazem parte da construção da empresa e do cotidiano dos colaboradores. Ex.: trajetória do fundador. 95 Componentes da Cultura Organizacional Normas – São conjuntos de procedimentos e regras definidas pela empresa. Pode-se definir como “norma” os comportamentos que são esperados na empresa - aquilo que é aceito e o que não é. Heróis – São personagens que contribuíram/contribuem para o crescimento e desenvolvimento da empresa. Ex.: Henry Ford, Will Durant da GM, Tom Watson da IBM e Bill Gates da Microsoft, Steve Jobs da Apple, Roberto Marinho da Rede Globo, Mark Zuckerberg do Facebook. Também são heróis: pessoas que vencem desafios dentro da organização – administrador do ano, campeão de venda, inventor do ano, funcionário destaque do mês, etc. 96 94 95 96 33 VALORES Valores representam o conjunto dos princípios e crenças fundamentais de uma empresa, bem como fornecem sustentação a todas as suas principais decisões. Oliveira (2006, p. 89) São qualidades, características positivas que despertam admiração ou respeito. Podem ser comportamentos, padrões, características e outros. São atributos considerados como realmente importantes para a organização. Costa (2006, p. 38) 97 EXEMPLOS DE VALORES • Cuidar do cliente, transparência, inovação, comprometimento e agilidade. • Meio ambiente, responsabilidade dos fornecedores, inclusão e diversidade, acessibilidade, privacidade e educação. • Integridade, cultura interna de empreendedores, aproximação e compromisso com a cadeia de valor, vida equilibrada e diversidade. 98 É uma declaração sobre o que a organização é, sobre sua razão de ser. Oliveira (2006) Guia as pessoas dentro da organização de forma que elas possam trabalhar para a realização dos objetivos organizacionais. MISSÃO É a razão da existência da organização. A missão se sustenta na realidade. 99 97 98 99 34 Vender artigos esportivos, buscando inovação tecnológica proporcionando conforto para seus clientes. Organizar as informações do mundo e torná-las mundialmente acessíveis e úteis para todos. Fazer as pessoas felizes Proporcionar ao maior número de pessoas uma experiência memorável e excelência em produtos e serviços, sendo referência em gestão do negócio de chocolate. 100 Promover o desenvolvimento profissional, cultural e social de todos, por meio de um moderno programa de capacitação linguística e de uma constante valorização do ser humano. Ajudar as pessoas e empresas em todo o mundo a concretizarem todo o seu potencial. 101 A Apple está comprometida a levar a melhor experiência de computação pessoal a estudantes, educadores, profissionais criativos e consumidores do mundo todo através de seu hardware, software e serviços de internet inovadores. É o modelo mental de um estado ou situação altamente desejável e possível para a organização. Costa (2009) VISÃO A visão representa o que a empresa quer ser. Oliveira (2006) É como a empresa quer ser vista no futuro. “Como desejo que meu negócio seja visto daqui alguns anos?” A visão deve ser declarada de uma forma simples, objetiva e inspiradora. 102 100 101 102 35 EXEMPLOS DE VISÃO 103 Consolidar nossa inquestionável qualidade global dos produtos e serviços, em uma posição de líder de mercado Ser empresa de referência, reconhecida como a melhor opção por clientes, colaboradores, comunidade, fornecedores e investidores, pela qualidade de nossos produtos, serviços e relacionamento. Ser uma empresa reconhecida por sua excelência no ensino de idiomas. EXEMPLOS DE VISÃO Disponibilizar produtos e serviços práticos aos usuários. Criar um mundo onde todos possam se sentir crianças. Ser referência mundial em inovação e organização de conteúdo, agregando conhecimento e bem estar à sociedade. Ser uma referência em artigos esportivos mantendo assim um vínculo com qualidade de vida e de pessoas. 104 Diferenças entre missão, visão e valores • Missão - A razão de ser da empresa hoje, identifica quem somos. É orientadora. • Por que existimos? • Visão - O que a empresa deseja ser no futuro. É inspiradora. • O que queremos ser? • Valores - Convicções claras e fundamentais que a empresa defende. É um guia de gestão do seu negócio. • O que é importante para nós? 105 103 104 105 36 O que é Clima Organizacional? O clima organizacional refere-se à percepção que as pessoas têm da organização em que trabalham (FLEURY, 2002). O clima organizacional decorre dos efeitos gerados pela própria cultura interna da empresa. 106 O que é Clima Organizacional? É o reflexo do ânimo das pessoas, que predomina em uma organização, em um determinado período. É um indicador do grau de satisfação das pessoas em relação ao trabalho e às condições que possuem. Expressa as atitudes e os comportamentos das pessoas na organização. 107 Tipos de Clima 108 106 107 108 37 • Turnover • Absenteísmo • Conflitos interpessoais interdepartamentais • Os estilos de liderança • Os salários • O envolvimento das pessoas para com os seus trabalhos • Recompensas • Punições e oportunidades • Tipo de trabalho • Os benefícios e a estabilidade no emprego • O entusiasmo Indicadores que refletem o Clima Organizacional 109 Clima organizacional não é a mesma coisa que cultura organizacional! Cultura Organizacional • Duradoura • Difícil de ser alterada • Possui uma referência histórica • Está relacionada com o compartilhamento de valores e crenças • É formada por padrões de referência Clima Organizacional • Dinâmico • Volátil • Depende das emoções e percepções das pessoas em um dado momento • Evidencia o estado de espírito das pessoas • Está relacionado aos sentimentos individuais 110 Comportamento Organizacional Ciclo motivacional e mudanças comportamentais. Profª Dra. Dércia Antunes de Souza Aula 12 FATEC – Bragança Paulista Curso: Gestão Financeira 111 109 110 111 38 AS PESSOAS E SUAS NECESSIDADES ➢ As necessidades são processos pessoais e internos, muitas vezes subjetivos, que impulsionam o comportamento humano. ➢ Elas surgem em uma situação específica e levam as pessoas a ações direcionadas à satisfação dessas necessidades. PODEM SER: ➢ Necessidades fisiológicas ➢ Necessidades psicológicas 112 NECESSIDADES FISIOLÓGICAS ➢ São as relacionadas com a sobrevivência, necessidades primárias do indivíduo; ➢ São de satisfação cíclica e também comuns aos animais. EXEMPLO: fome, sede, frio, calor, cansaço, desejo sexual, sono, etc. 113 NECESSIDADES PSICOLÓGICAS ➢ São as necessidades secundárias exclusivas do homem; ➢ São adquiridas e aprendidas no decorrer da vida, raramente são satisfeitas em sua plenitude. EXEMPLO: Aceitação, participação de grupos de amigos, equipes, reconhecimento, auto estima. E também as emoções, entre elas: a raiva, o amor, a insegurança, o medo, a vergonha, afeição, etc. 114 112 113 114 39 DIFERENÇAS ENTRE NECESSIDADE E DESEJO NECESSIDADE - precisar• É inerente ao ser humano; • É um desequilíbrio no estado de satisfação, que gera um desejo; • Está relacionada com a sobrevivência: existe por uma exigência biológica; • Pode ser sintetizada por “eu preciso!” DESEJO – querer, desejar • Querer muito forte; • Vontade, aspiração; • Pode ser despertado; • São muitos os desejos; • Pode ser sintetizado por “eu quero!” 115 EXEMPLOS EXEMPLOS DE NECESSIDADE EXEMPLOS DE DESEJO Carro Quero uma Ferrari Comer Batatas fritas e bife Comprar sapato Sapato italiano Namorar Com “aquela pessoa” Passear/conversar Com pessoas queridas/amigas Dormir Numa cama confortável Evacuar Evacuar num banheiro limpo Ciclo da Motivação 117 115 116 117 40 CICLO DA MOTIVAÇÃO O ciclo da motivação origina-se quando uma necessidade rompe o estado de equilíbrio de uma pessoa, gerando tensão e essa tensão leva a pessoa a ter um comportamento de busca da satisfação de sua necessidade. Limongi-França (2006) 118 Mas, o que é motivação? ➢ Motivo é tudo aquilo que leva alguém a fazer alguma coisa. ➢ A motivação é a tensão persistente que leva o indivíduo a alguma forma de comportamento visando a satisfação de uma ou mais necessidades. 119 Ciclo Motivacional Fonte: Chiavenato (2000, p. 303) 120 118 119 120 41 CICLO MOTIVACIONAL O organismo humano permanece em estado de equilíbrio até que um estímulo/causa o rompa e cria uma necessidade. Esta necessidade provoca uma tensão que conduz a um comportamento/ação em busca de satisfazer tal necessidade. Fonte: Chiavenato (2000) 121 Toda satisfação representa uma liberação de tensão ou descarga tensional. Quando a necessidade é satisfeita, o organismo retorna ao seu estado de equilíbrio inicial. 122 Ciclo Motivacional Fonte: Chiavenato (2000, p. 303) 123 121 122 123 42 As necessidades humanas podem ser: ✓ Satisfeitas ✓ Compensadas/transferidas ✓ Frustradas 124 Satisfeitas – Quando a necessidade do indivíduo é satisfeita, o organismo retorna ao seu estado de equilíbrio inicial. 125 Compensadas ou transferidas – Ocorre quando uma outra necessidade é satisfeita, a fim de reduzir ou eliminar a intensidade daquela primeira que não pode ser satisfeita. Exemplo: Um aumento de salário é contornado por uma promoção para um cargo superior ou por uma nova sala de trabalho. 126 124 125 126 43 Frustradas – Ocorre quando barreiras e obstáculos impedem a satisfação da necessidade do indivíduo ocasionando estado de desequilíbrio e tensão, levando-o a procurar um meio indireto de saída através de: Vias psicológicas (agressividade, auto agressividade, indiferença, tensão emocional, apatia, depressão, descontentamento, entre outras). Vias fisiológicas (tensão nervosa, dor de estômago, insônia, problemas cardíacos e digestivos, perda de apetite, e outros). 127 Exemplos: ▪ Ir mal na prova ▪ Perder uma competição DEFESA X MECANISMO DE DEFESA Perceber o mundo externo ou interno é constrangedor e doloroso. Para evitar o desprazer, a pessoa deforma, simula ou suprime a realidade. Quando o indivíduo tem uma satisfação bloqueada, ou quando não alcança bons resultados, ele pode desenvolver comportamentos irracionais, que são conhecidos como mecanismos de defesa. 128 Mecanismo de defesa Mecanismo de defesa são processos subconscientes que permitem a mente a encontrar uma solução para conflitos não resolvidos. Tem por finalidade a redução das tensões psíquicas internas, ou seja, das ansiedades. Segundo Freud, o nosso “Ego” ou o nosso “Eu” se defende de tudo que causa dor e sofrimento, é para isso que os mecanismos de defesa surgem, para ajudar a evitar dor e sofrimento. 129 127 128 129 44 MECANISMOS DE DEFESA Os mecanismos de defesa mais conhecidos são: • Deslocamento • Projeção • Racionalização • Regressão • Resignação 130 MECANISMOS DE DEFESA DESLOCAMENTO: – Um impulso ou sentimento é inconscientemente deslocado de um objeto original para um objeto substituto. - Deslocam sua agressividade para outros alvos. Ex.: Marido / esposa / filho / irmão mais novo / cachorro Ex.: Sorvete de chocolate / barra de chocolate Ex.: Briga no trânsito / murros na parede 131 MECANISMOS DE DEFESA PROJEÇÃO: - Consiste em atribuir ao outro indivíduo seus traços de caráter, atitudes, motivos e desejos não aceitos conscientemente, sem levar em conta os dados da realidade para justificar a própria ação. ➢ A culpa é sempre dos outros, nunca da pessoa. Ex.: Uma pessoa que condena a gula mas que não se controla frente a comida. Ex.: Coloca a culpa na mãe por sua criação. Ex.: Colar na prova. Ex.: Mania de perseguição. 132 130 131 132 45 MECANISMOS DE DEFESA RACIONALIZAÇÃO: É o processo de achar motivos lógicos e racionais aceitáveis para pensamentos e ações inaceitáveis. Arrumar desculpas que justifiquem o comportamento. O racional é usado para explicar o irracional, tomadas de posições sem sentido. ➢ Procura desculpas para seu insucesso e seus fracassos. ➢ Quando as pessoas fazem coisas que não deviam e ao invés de admitir, prefere racionalizar inventando razões/explicações plausíveis para justificar seu ato. Ex.: Quando um rapaz rompe o namoro / reação da namorada Ex.: Quando um funcionário é pego tirando dinheiro do caixa Ex.: Quando um aluno não consegue resolver uma questão 133 MECANISMOS DE DEFESA REGRESSÃO: É o retorno a atitudes passadas que provaram ser seguras e gratificantes, e às quais a pessoa busca voltar para fugir de um presente angustiante. ➢ Algumas pessoas regridem a um comportamento infantil. Ex.: Criança com dificuldades de relacionamento com outras crianças ou quando o irmãozinho nasce – volta a chupar chupeta ou comer muito. Ex.: Quando colocamos o dedo ou a mão na boca. Ex.: Quando um adulto em uma discussão começa a gritar ou chorar para resolver seus problemas. 134 MECANISMOS DE DEFESA RESIGNAÇÃO: - Conduta flexível que permite o abandono de um objetivo inicial que não pode ser alcançado. - Ocorre quando uma pessoa, depois de prolongada frustração, desiste de alcançar seu objetivo. ➢ Quando a pessoa renuncia, se conforma – desistir por não haver mais esperança. Ex.: Se recusar a aceitar responsabilidades Ex.: Se recusar a fazer um curso superior Ex.: Desistir de casar 135 133 134 135 46 Comportamento Organizacional Processos e fatores de percepções. Profª Dra. Dércia Antunes de Souza Aula 13 FATEC – Bragança Paulista Curso: Gestão Financeira 136 PERCEPÇÃO A percepção é uma interpretação singular. É a impressão (visão, audição, tato, paladar e olfato) que temos sobre algo ou alguém. A percepção é um fenômeno humano que envolve todos os órgãos dos sentidos e que nos leva a conhecer fatos, pessoas ou coisas. (LIMONGI-FRANÇA, 2006) ➢ É influenciada pela nossa capacidade de prestar atenção, pelos nossos motivos, por fatos que já vivemos e pelo nosso estado emocional. ➢ Também é definida como o produto da interação entre o estímulo (as figuras) e o observador (você e outras pessoas). 137 A percepção é o processo de selecionar, organizar e interpretar os estímulos (eventos, informações, objetos, outras pessoas) que o ambiente oferece. Exemplo: “ Começou a chover” É uma informação neutra que descreve a realidade percebida. ❖ Percepção do agricultor ❖ Percepção do morador de São Paulo 138 136 137 138 47 Fatores que influenciam a percepção a) Observador (pessoa) b) Estímulo (impressões sensoriais) c) Situação (ambiente que estamos) a) Observador – A percepção e o julgamento que fazemos dos indivíduos são significativamente influenciados pelas suposições que fazemos sobre o estado de espírito dele. Exemplos: ✓ Quando um professor diz que a aula exige participação de todos os alunos; Visão do aluno tímido X aluno extrovertido. ✓ Quando você vê carros iguais ao seu nas ruas; Qual é a impressão? ✓ Ler jornais na mesa de trabalho; Qual é a impressão? ✓ Comida; pessoa faminta X pessoa saciada ✓ Pessoas que não delegam atividades ao subordinado; porque? ✓ Chegar atrasadono trabalho; na 2ª feira, o que aconteceu? ✓ Os interesses do observador levam-no a focalizar sua percepção, exemplo: na aula, o aluno presta mais atenção quando gosta da disciplina ou quando precisa de nota. 139 Fatores que influenciam a percepção b) Estímulo – Os estímulos tem certas características que influenciam a maneira como são percebidos. Exemplos: intensidade de frequência, tamanho, proximidade, movimento, ruído, odor, cor, brilho, volume, organização, etc. Exemplos: ✓ Vendedor ambulante; ✓ Loja de perfumes; ✓ Anúncios em jornal; ✓ Sinais luminosos que formam palavras; ✓ Borracharia, ✓ Semáforo; ✓ Máquinas barulhentas; ✓ Rosto desconhecido; ✓ Rosto conhecido; ✓ Pessoas que trabalham juntas são percebidas como grupos. 140 Fatores que influenciam a percepção c) Situação – Diz respeito ao contexto social dentro do qual observamos os objetos ou eventos. Os elementos do ambiente influenciam a percepção. Exemplos: ✓ Roupa de praia na igreja; ✓ Uso de maquiagem forte para ir a balada e para o trabalho; 141 139 140 141 48 PROCESSOS DE PERCEPÇÃO Geralmente buscamos simplificar nossas percepções obtendo por vezes distorções da realidade: 1) Percepção seletiva: distorção/subjetiva As pessoas interpretam seletivamente o que vêem baseado em seus próprios interesses, experiências passadas e atitudes. Nos permite uma "leitura rápida" dos outros. 2) Efeito halo: generalização Construção de uma impressão geral sobre uma pessoa com base em uma única característica - como sua inteligência, sociabilidade ou aparência. 142 PROCESSOS DE PERCEPÇÃO 3) Efeitos de contraste: comparação Não avaliamos as pessoas isoladamente. A avaliação das características de uma pessoa é afetada pela comparação com outras pessoas encontradas recentemente, que têm estas mesmas características avaliadas como melhores ou piores. 4) Projeção: julgamento A tendência que tem o observador para atribuir suas próprias características a outros (ou julgar outras pessoas com base em suas próprias características) chama-se projeção. A projeção pode distorcer as percepções a respeito de outros. 143 5) Estereótipos e preconceitos Estereotipagem é o que ocorre quando o observador percebe outra pessoa de forma simplificada, enxergando-a dentro de uma categoria social ou comportamental. Os estereótipos, quando produzem apreciações negativas, são chamados preconceitos. Etnia, religião, classe social, profissão e outras características tendem a produzir estereótipos e preconceitos, que sempre dependem do observador. Exemplo: Todo mulçumano? Todo corintiano é? Todo político é? Todo carioca é? Todo baiano é? PROCESSOS DE PERCEPÇÃO 144 142 143 144 49 PERCEPÇÃO - Imagem ambígua Cavalo ou sapo? 145 PERCEPÇÃO - Imagem ambígua 146Dois rostos ou uma taça? Que animal você vê? PERCEPÇÃO 147 145 146 147 50 PERCEPÇÃO - Imagem ambígua Coelho ou uma ave? 148 PERCEPÇÃO - Imagem ambígua Velha ou jovem? 149 PERCEPÇÃO - Imagem ambígua O QUE VOCÊ VÊ? 150 148 149 150 51 PERCEPÇÃO - Imagem ambígua Uma rosa ou um casal? 151 152 PERCEPÇÃO Quantos rostos você vê na árvore? 153 151 152 153 52 PERCEPÇÃO O QUE VOCÊ VÊ? 154 PERCEPÇÃO O QUE VOCÊ VÊ? 155 PERCEPÇÃO O QUE VOCÊ VÊ? 156 154 155 156 53 ENCONTRE O GATO PERCEPÇÃO 157 PERCEPÇÃO VOCÊ CONSEGUE VER O ROSTO DE UM HOMEM ENTRE OS GRÃOS? 158 159 157 158 159 54 160 161 OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOCOOOOOOOOOOOOOOOOOO OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO Você consegue achar a letra c? 162 160 161 162 55 9999999999999999999999999999999999999999999999999999999 9999999999999999999999999999999999999999999999999999999 9999999999999999999999999999999999999999999999999999999 9999999999999999999999999999999999999999699999999999999 9999999999999999999999999999999999999999999999999999999 9999999999999999999999999999999999999999999999999999999 9999999999999999999999999999999999999999999999999999999 9999999999999999999999999999999999999999999999999999999 9999999999999999999999999999999999999999999999999999999 9999999999999999999999999999999999999999999999999999999 9999999999999999999999999999999999999999999999999999999 9999999999999999999999999999999999999999999999999999999 Você consegue achar o número 6? 163 Comportamento Organizacional Teorias motivacionais e fatores motivacionais Profª Dra. Dércia Antunes de Souza Aula 14 FATEC – Bragança Paulista Curso: Gestão Financeira 164 165 163 164 165 56 O QUE É MOTIVAÇÃO? A motivação é um estado cíclico e constante na vida pessoal. É um processo contínuo de satisfação de necessidades individuais. A motivação orienta e direciona o comportamento. 166 TEORIAS MOTIVACIONAIS Teoria da hierarquia das necessidades de Maslow (1954) Na Teoria da Motivação apresentada por Maslow, as necessidades humanas estão organizadas e dispostas em níveis, numa hierarquia de importância e de influenciação. Essa hierarquia de necessidades podem ser visualizadas como uma pirâmide. 1ª ) - Necessidades Fisiológicas 2ª ) - Necessidades de Segurança 3ª ) - Necessidades Sociais 4ª ) - Necessidade de Estima 5ª ) - Necessidades de Auto-realização Abraham Maslow 1908-1970 167 168 Teoria da hierarquia das necessidades de Maslow 166 167 168 57 Necessidades Fisiológicas Constituem o nível mais baixo de todas as necessidades humanas, mas de vital importância para a sobrevivência, constituindo-se em necessidade primária. Neste nível estão as necessidades de alimentação (fome e sede), de sono e repouso (cansaço), de abrigo (frio ou calor), o sexo, vestimenta, intervalos de descanso, conforto físico, horário de trabalho razoável, etc. 169 Necessidades de Segurança Constituem o segundo nível das necessidades humanas e também constitui-se em necessidade primária. Surgem no comportamento quando as necessidades fisiológicas estão relativamente satisfeitas. Está relacionada com a proteção contra danos físicos e emocionais, perigo, ameaça, condições seguras de trabalho, remuneração e benefícios, estabilidade no emprego, etc. 170 Necessidades Sociais Classificada como necessidade secundária e surge quando as necessidades primárias estão relativamente satisfeitas. Estão relacionadas à amizade com os colegas, relacionamento (amor, afeto), inclusão no grupo, aceitação por parte dos amigos, gerente amigável, etc. 171 169 170 171 58 Necessidades de Estima Classificada como necessidade secundária e está relacionada com o sentimento que o indivíduo tem de si mesmo e em relação ao reconhecimento dos outros. Envolvem respeito, responsabilidade, autoconfiança, promoções, reconhecimento, realização, autonomia, etc. Quando é reconhecido, o indivíduo se sente valorizado, útil, prestigiado, autoconfiante e influente. 172 Necessidades de Auto realização São as necessidades mais elevadas na hierarquia e estão relacionadas com o desejo de atingir o máximo de seu potencial individual, tentando se tornar sempre mais do que é. Envolvem realização pessoal, crescimento profissional, trabalho criativo e desafiante, participação nas decisões, etc. 173 174 172 173 174 59 175 176 DE ACORDO COM MASLOW, SÃO VÁLIDAS AS SEGUINTES PREMISSAS: ➢ As necessidades básicas manifestam-se em primeiro lugar, e as pessoas procuram satisfazê-las antes de se preocuparem com as de nível mais elevado. ➢ Uma necessidade de uma categoria qualquer precisa ser atendida antes que a necessidade de uma categoria seguintese manifeste. ➢ Uma vez atendida, a necessidade perde sua força motivadora, e a pessoa passa a ser motivada pela ordem seguinte das necessidades. ➢ Quanto mais elevado o nível das necessidades, mais saudável a pessoa é. 177 175 176 177 60 Teoria ERG de Alderfer Foi desenvolvida em 1969 pelo psicólogo Clayton Alderfer, a partir da teoria de Maslow e de novas pesquisas. Essa hierarquia revisada foi chamada de teoria ERG. Para Alderfer há três grupos de necessidades essenciais, a saber: Existência (Existence), Relacionamento (Relatedness) e Crescimento (Growth) Clayton Alderfer 1940 - atual 178 Teoria ERG de Alderfer Existência: refere-se aos nossos requisitos materiais básicos; inclui o que Maslow chamou de necessidades fisiológicas e segurança, ou seja, necessidades de sobrevivência. Relacionamento: o ser humano tem necessidade de relacionamentos interpessoais, ou seja, sociabilidade e relacionamento social. Crescimento: Refere-se ao desejo intrínseco de desenvolvimento pessoal; inclui os componentes intrínsecos da categoria estima de Maslow, bem como as características da necessidade de auto realização. 179 Teoria ERG de Alderfer ➢ Alderfer difere de Maslow porque acredita que a satisfação das necessidades não é sequencial, mas simultânea. Dois princípios formam a base da teoria de Alderfer: (1) Mais de uma necessidade pode funcionar ao mesmo tempo; (2) Se uma necessidade de ordem elevada permanece insatisfeita, aumenta o desejo de satisfazer uma de ordem inferior. ➢ A teoria de Alderfer não revoga a de Maslow, mas acrescenta um aprimoramento á ideia das hierarquias das necessidades ao considerar esses dois princípios. 180 178 179 180 61 Teoria dos Dois Fatores de Herzberg Na década de 1960, Herzberg focalizou a questão da satisfação para formular sua teoria. Segundo ele, existem dois fatores que explicam o comportamento das pessoas no trabalho: os higiênicos e os motivacionais. Herzberg afirma que os fatores que levam à satisfação no trabalho são diferentes e separados daqueles que levam à insatisfação, ou seja, o contrário de satisfação é a não-satisfação e o oposto de insatisfação é a não-insatisfação. Frederick Herzberg 1923-2000 181 Fatores Higiênicos ou fatores extrínsecos e fatores Motivacionais ou Fatores Intrínsecos Fatores Higiênicos ou Fatores Extrínsecos: se localizam no ambiente que rodeia as pessoas e abrangem as condições nas quais elas desempenham o seu trabalho. Estes fatores, quando presentes não garantem que as pessoas ficarão satisfeitas. Fatores Motivacionais ou Fatores Intrínsecos: estão relacionados com o conteúdo do cargo e com a natureza das tarefas que o indivíduo executa. Estes estão sob o controle do indivíduo, pois estão relacionados com aquilo que ele faz e desempenha. 182 Fatores Higiênicos (Contexto do cargo) - fatores que levam a insatisfação Fatores Motivacionais (Conteúdo do cargo) - fatores que levam a satisfação Condições do ambiente de trabalho O trabalho em si Salários e prêmios de produção Reconhecimento do trabalho Benefícios e serviços sociais Oportunidade de promoção Políticas da empresa Progresso / crescimento profissional Relacionamento com chefia e colegas Responsabilidade Segurança no emprego Realização pessoal 183 181 182 183 62 Os dois fatores que orientam o comportamento das pessoas FATORES: Quando estão presentes Quando não estão presentes Fatores Higiênicos Evitam a insatisfação, mas não são geradores de uma forte motivação. São capazes de causar insatisfação. Fatores Motivacionais Conduzem a uma forte motivação e satisfação. Deixam de causar satisfação, mas não chegam a causar insatisfação. 184 Em suma, a teoria dos dois fatores sobre a satisfação no cargo afirma que: ➢ Os fatores responsáveis pela satisfação profissional das pessoas são totalmente desligados e distintos dos fatores responsáveis pela insatisfação profissional. ➢ A satisfação no cargo é função do conteúdo ou das atividades desafiantes e estimulantes do cargo que a pessoa desempenha: são os fatores motivacionais ou satisfacientes. ➢ A insatisfação no cargo é função do contexto, isto é, do ambiente do trabalho, do salário, dos benefícios recebidos, da supervisão dos colegas e do contexto em geral que envolve o cargo ocupado: são os fatores higiênicos ou insatisfacientes. 185 Teoria das Necessidades de (McClelland) Essa teoria foi formulada por David McCLelland na década de 60 e se concentra nas necessidades que as pessoas adquirem por meio de suas experiências de vida. Enfatiza 3 das várias necessidades que os seres humanos desenvolvem durante a sua vida que são: Necessidade de realização, Necessidade de poder e Necessidade de afiliação. David McClelland 1947 - 1998 186 184 185 186 http://en.wikipedia.org/wiki/File:DavidMcClelland.jpg 63 Necessidade de Realização Necessidade de Poder Necessidade de Associação Quer: - Ser excelente - Ser melhor / mais eficiente - Resolver problemas - Dominar tarefas complexas Quer: - Controlar os outros - Influenciar comportamentos - Ser responsável pelos outros Quer: - Estabelecer e manter relações de amizade amigáveis e calorosas com os outros Quer ter: - Responsabilidade individual - Metas desafiadoras - Feedback do desempenho Quer ter: Autoridade Poder: - positivo / social - negativo / pessoal Quer ter: - Trabalho com relações interpessoais e oportunidades de comunicação McCleland identifica 3 tipos de necessidades humanas 187 NECESSIDADE DE REALIZAÇÃO ➢ Desejo de auto superação em suas próprias habilidades - desejo de fazer algo melhor ou de modo mais eficiente do que já foi feito antes; ➢ A necessidade de realização é tão forte que é mais motivadora que a busca de lucros; ➢ Estabelecem metas pra si mesmo que são desafiadoras, mas atingíveis, no entanto, com muito cuidado porque não querem fracassar; ➢ Preferem trabalhos desafiantes e competitivos. 188 NECESSIDADE DE PODER ➢ Desejo de controlar e influenciar os outros ou ser responsável por eles. ➢ Está associada a atividades competitivas e assertivas, assim como à atração por funções de gestão e liderança. ➢ Elas provavelmente buscam o progresso assumindo atividades no trabalho com responsabilidades cada vez maiores. ➢ Os gerentes orientados para o poder sentem-se á vontade em situações competitivas e gostam de seu papel de tomada de decisão. 189 187 188 189 64 NECESSIDADE DE AFILIAÇÃO Desejo de manter relacionamentos pessoais amigáveis - desejo de relações harmoniosas com os outros. Os indivíduos, com estas necessidades, preferem ambientes mais cooperantes do que competitivos e desejam relacionamentos que impliquem elevado grau de mútua compreensão, desejando ser amados. Os gerentes com alta necessidade de afiliação tem um estilo gerencial colaborador, centrado em equipes. Eles preferem influenciar os subordinados a completar tarefas por meio de esforços em equipe. O perigo é que os gerentes com alta necessidade de afiliação podem perder sua eficácia se sua necessidade de aprovação social de amizade interferir em sua disposição para tomar decisões gerenciais. 190 COMPARAÇÃO DAS TEORIAS MOTIVACIONAIS 191 TEORIA X e Y de MCGREGOR Esta teoria de McGregor, surgida no final da década de 1960, associa a motivação á atividade de liderança, ou seja, a maneira como os gestores veem os colaboradores, mesmo que essa visão não corresponda á realidade. Diante disso, existem duas teorias opostas de estilos de direção, ambas baseadas em concepções antagônicas acerca da natureza humana. São elas a Teoria X e a Teoria Y, sendo que a primeira é denominada de concepção tradicional e a segunda é chamada de moderna. Douglas McGregor 1906 - 1964 192 190 191 192 65 A teoria X - abordagem negativa É ocioso, desmotivado e apático. A teoria X assume que o indivíduo não gosta do trabalho e para fazê-lonecessita ser coagido, controlado, dirigido, ameaçado. Nesse caso, nem mesmo a promessa de recompensa fará com que o indivíduo tenha motivação para o trabalho, visto que não gosta de assumir responsabilidades, é pouco ou nada ambicioso e busca acima de tudo segurança. 193 A teoria Y - abordagem positiva É proativo, motivado e interessado. A teoria Y considera que o desgaste do trabalho é tão natural como em qualquer outra atividade, por isso o indivíduo deve ter autocontrole para atingir os objetivos que lhe são colocados. É um indivíduo que se sente bem no trabalho, é criativo e com potencialidades que podem e devem ser exploradas. 194 Teoria de McGregor Teoria “ X “ Os colaboradores, por natureza, não gostam de trabalhar. Os colaboradores não realizavam suas tarefas por vontade própria e sempre que possível, o evitarão. Os colaboradores devem ser coagidos, controlados e ameaçados de punição para que atinjam as metas. Os colaboradores têm pouca ambição, preferem exercer cargos inferiores, de modo a cumprirem ordens. As pessoas evitam responsabilidades e buscam orientação formal sempre que possível. As pessoas são desinteressadas e incapazes de assumir responsabilidades que envolve a organização. Teoria “ Y “ As pessoas sentem prazer em trabalhar, desempenham suas atividades da melhor forma possível. Os colaboradores são capazes de aprender a aceitar e assumir responsabilidades. Os colaboradores não só realizam as tarefas, mas se envolvem com elas. Todas as pessoas têm imaginação, criatividade e engenhosidade. As pessoas não precisam ser coagidas ou controladas para desenvolver bem o seu trabalho. Costumam tomar decisões inovadoras, mesmo não pertencendo ao nível superior da hierarquia. 195 193 194 195 66 Comportamento Organizacional Profª Dra. Dércia Antunes de Souza Aula 15 FATEC – Bragança Paulista Curso: Gestão Financeira Conceito e tipos de liderança. Teoria da Liderança 196 Segundo Maximiano (2007, p. 277), Liderança é o processo de conduzir as ações ou influenciar o comportamento e a mentalidade de outras pessoas. Para Robbins (2002), liderança “é a capacidade de influenciar um grupo em direção ao alcance dos objetivos organizacionais”. Segundo Vergara (2003), liderança é a capacidade de exercer influência sobre indivíduos e grupos. Macedo et al., (2007) define liderança como “a arte de educar, orientar e estimular as pessoas a persistirem na busca de melhores resultados num ambiente de desafios, riscos e incertezas.” CONCEITO DE LIDERANÇA 197 Liderança é a atividade de influenciar as pessoas fazendo-as empenhar-se voluntariamente em objetivos de grupo. DEFINIÇÃO DE LIDERANÇA 198 196 197 198 67 “Líderes se formam, não nascem feitos.” (Rudolph Giuliani, ex-prefeito de Nova York, 2002) 199 Barack Obama Silvio Santos Nelson Mandela Mahatma Gandhi Adolf Hitler Luís Inácio Lula da Silva JESUS CRISTO 200 O Líder deve ser flexível Pessoas diferentes têm necessidades diferentes. Por isso, é necessário desenvolver diferentes estilos de tratamento para lidar com essas necessidades individuais. Há também as necessidades que são universais, como receber um tratamento respeitoso, por exemplo. 201 199 200 201 68 Num passado não muito distante, a liderança era mais conhecida pelo nome de “chefia”. O chefe é aquele que possui subalternos. O líder é aquele que possui seguidores, os quais cumprem o que lhes é solicitado não apenas por dever, mas em razão de compreender a necessidade e a importância de sua tarefa. Líder Chefe? 202 CARACTERÍSTICAS DE UM CHEFE: ➢ Autoritarismo; ➢ Concentração do poder; ➢ Estabelecimento de normas rígidas. Ditado popular “manda que pode, obedece quem tem juízo”. Ainda é uma realidade em nosso país. 203 Os líderes desejados Será que existe um perfil de líder ideal? Uma pessoa cujo perfil que se encaixe em qualquer empresa e em qualquer situação? Não existe um perfil de liderança ideal, o que existe é um perfil ideal para determinadas situações. Há muitos fatores que precisam ser analisados para se obter as competências desejadas em um líder: ✓ A equipe, ✓ O momento pelo qual a empresa está passando e, ✓ A cultura organizacional. 204 202 203 204 69 E O QUE DIFERENCIA UM LÍDER DE NÃO LIDERES? Ter seguidores voluntários 205 As Características do Líder ➢ Honestidade, ➢ Ética, ➢ Tratar bem as pessoas, ➢ Capacidade de fazer críticas construtivas, sem que o funcionário sinta-se desvalorizado, ➢ Carisma, ➢ Inteligência emocional, ➢ Autenticidade. 206 As Características do Líder ➢ Humildade, ➢ Transparência, ➢ Apoiar sua equipe, ➢ Bom ouvinte, ➢ Dar feedback, ➢ Visão de futuro, ➢ Ser referência, dar bons exemplos. 207 205 206 207 70 Estilos de Liderança Desde a antiguidade é estudado os estilos de liderança. 208 A TEORIA DOS TRÊS ESTILOS DE LIDERANÇA Lewin, White e Lippitt (1939) estudaram a liderança em termos de estilo de comportamento do líder, na relação com o subordinado. O estilo de comportamento do líder refere-se ao que ele faz e como o faz. Estes autores consideram que existem três estilos de liderança: • Autocrático • Democrático • Liberal 209 Estilo autocrático ✓ É dominador, emite ordens e espera obediência plena e cega dos subordinados; ✓ É centralizador, autoritário, possessivo e controlador; ✓ Os grupos submetidos à liderança autocrática apresentam maior volume de trabalho produzido com evidentes sinais de tensão, frustração e agressividade; ✓ O líder é temido pelo grupo, que só trabalha quando ele está presente. Esse tipo de liderança enfatiza somente o líder. 210 208 209 210 71 Estilo autocrático ✓ O líder toma decisões individuais, desconsiderando a opinião dos liderados; ✓ O líder é focado apenas nas tarefas. Sua preocupação é apenas coma tarefa (produção); ✓ Este tipo de liderança pode gerar conflitos, atitudes de agressividade, frustração, desinteresse, entre outras; ✓ O líder julga-se indispensável, pensa que só ele é correto, vive irritado, é rápido (ponto positivo), mas nem todos conseguem acompanhá-lo. 211 Estilo democrático ✓ Conhecida como liderança participativa ou consultiva, este tipo de liderança é voltada para as pessoas e há participação dos liderados no processo decisório; ✓ As decisões são discutidas pelo grupo com a presença do líder, mas a responsabilidade é do líder; ✓ O líder promove um ambiente saudável e consegue obter a responsabilidade e o comprometimento de seus liderados; ✓ Líder e subordinados desenvolvem uma comunicação franca, espontânea e cordial. 212 Estilo democrático ✓ O líder é comunicativo, encoraja a participação das pessoas e se preocupa igualmente com o trabalho e com o grupo; ✓ Permite ao funcionário maior participação, compartilhando o poder; ✓ O líder procura ser um membro igual aos outros do grupo e não ser superior; ✓ A produtividade é boa e, sobretudo, constata-se uma maior satisfação e criatividade no desempenho das tarefas. 213 211 212 213 72 Estilo liberal ✓ Este estilo de liderança é do tipo não diretivo; ✓ Enfatiza somente o grupo; ✓ O líder permite total liberdade para tomada de decisões individuais ou grupais, participando delas apenas quando solicitado pelo grupo; ✓ É o grupo que levanta os problemas, discute as soluções e decide; 214 Estilo liberal ✓ Quando o grupo não tem capacidade de auto-organização, podem surgir frequentes discussões, com desempenho das tarefas pouco satisfatório; ✓ Também pode indicar uma equipe madura, autodirigida e que não necessita de supervisão constante; ✓ Pode ser indício de uma liderança negligente e fraca, onde o líder deixa passar falhas e erros sem corrigi-los. 215 ÊNFASE • Estilo autocrático – ênfase no líder • Estilo democrático – ênfase no líder e no subordinado • Estilo liberal – ênfase no subordinado 216 214 215 216 73 Lembrando que não existe um estilo correto, os três estãocertos, porém, o grande desafio do líder é saber quando aplicar cada estilo. 217 Se o líder tratar seus liderados todos da mesma forma, sem considerar suas características, poderá ter dificuldades em lidar com seus próprios impulsos e reações. 218 Quem são os liderados? 219 217 218 219 74 As pessoas são diferentes como as impressões digitais. As Características dos Liderados 220 Puxa-saco Injustiçado Apático Dependente Competente demais para a função Quer o lugar do chefe Proativo Tipos de liderados 221 Puxa saco O puxa-saco concorda com tudo que é proposto pelo líder e tenta o tempo todo se promover. Ele acaba sendo desvalorizado por colegas e pela liderança. Ao líder, cabe mostrar que esse comportamento não é o ideal, deixando claro que a pessoa não irá obter benefícios com ele. 222 220 221 222 75 Injustiçado Trata-se de um profissional que está há mais tempo na empresa e que acredita que merecia uma promoção ou um aumento salarial. Se isso não ocorre, ele tende a se sentir desvalorizado. O líder deve conversar e apresentar perspectivas de crescimento e apontar os caminhos que a pessoa deve percorrer para chegar lá. 223 Apático A apatia pode ser confundida com insegurança ou mesmo se tratar de um caso de introversão. O líder deve tentar trazê-lo para mais perto e se for o caso, investir por um tempo na motivação do profissional. 224 Dependente O profissional dependente sempre aguarda as resoluções dos parceiros, pares ou da liderança, o que demonstra uma grande dose de insegurança. O líder deve tentar investigar os motivos que deixam o profissional inseguro e tentar desenvolver nele as características de liderança. 225 223 224 225 76 Competente demais para o cargo Para os especialistas, essa é uma característica da geração Y. Entretanto, profissionais mais experientes que, por algum motivo, tiveram de assumir cargos com menor responsabilidade do que o que exerciam anteriormente também são acometidos por este sentimento. Para que este profissional não se desmotive e deixe de entregar resultados, o líder deve apresentar a ele um plano de carreira. 226 Quer o lugar do chefe Ao contrário do que se possa imaginar, profissionais que demonstram querer o lugar do chefe não são mal vistos pelas empresas, desde que, é claro, essa disputa não seja de forma desleal, a famosa "puxada de tapete". O líder deve valorizar este profissional, dando sempre feedbacks e trabalhando os pontos negativos. 227 Proativo Valorizado nas empresas, o proativo é aquele que sempre está a frente dos outros e dá ótimos resultados. Ao líder, cabe tentar mantê-lo motivado e valorizado, não esquecendo, contudo, de colocar os limites necessários para que a pessoa não exagere e não acabe ultrapassando-os. 228 226 227 228 77 8 Dicas para ser um Bom Líder 1) Ser motivado Nenhum líder saberá conquistar e motivar uma equipe se ele próprio não for uma pessoa motivada. Existem muitas formas de se auto-motivar, entre elas tem o seu objetivo, ou mesmo a motivação do grupo de trabalho. 2) Ter objetivos Ter objetivos e o desejo de os concretizar sem nunca cruzar os braços. Mantenha sempre em mente os seus objetivos e faça deles a sua motivação diária, transmitindo a toda da equipe essa necessidade de atingir a sua meta. A objetividade é também importante para manter a equipe focada no essencial. 229 8 Dicas para ser um Bom Líder 3) Saber falar Um líder precisa saber falar. Mais do que saber o que dizer, precisa saber como dizer. A forma como você transmite o que deseja e pensa e o tom com que o faz, farão a diferença na interpretação das suas palavras por parte dos seus colegas de equipe. 4) Saber ouvir Para ser um bom líder, além de saber falar precisa saber ouvir. Ouvir, respeitar e analisar as opiniões de todos os membros de equipe será uma mais-valia não só para a equipe em geral como para o líder. 230 8 Dicas para ser um Bom Líder 5) Ser organizado Cabe ao líder manter a organização para que possa em qualquer momento responder a qualquer solicitação ou pergunta que lhe seja feita. 6) Ser humilde A humildade é uma qualidade única e que faz de qualquer líder, uma peça importante no seu grupo. Trabalhar em grupo permite aprender muito com cada membro da equipe. A partilha de conhecimento é uma constante, e só aprenderá com isso o líder que for humilde, pois até o líder se deve permitir aprender. 231 229 230 231 78 8 Dicas para ser um Bom Líder 7) Ser respeitado Se você quer ser um ótimo líder, você tem que ganhar o respeito de toda a sua equipe. E se quer ser respeitado terá que se dar ao respeito e, claro, respeitar. 8) Ter autoridade Um líder tem que ter autoridade. Obviamente, não a autoridade de mandar executar por si só, mas a autoridade suficiente para conseguir manter o equilíbrio no grupo e para que a sua palavra seja sempre respeitada e seguida por todos. 232 232