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PSICOLOGIA HOSPITALAR
As primeiras inclusões do psicólogo no âmbito hospitalar foram registradas na década de 1950. Com isso, foi nas últimas duas décadas que a prática teve um aumento significativo, organizando-se como uma especialidade regulamentada pelo Conselho Federal de Psicologia em 2000. 
Nesse processo a psicologia começa a se estruturar e ganhar força apenas no final do século XIX, proporcionando diferentes áreas de atuação e conhecimento. A consolidação do campo da psicologia hospitalar tem ligação direta com as transformações nas instituições hospitalares que ocorreram nas primeiras décadas do século passado. Com a produção dos quimioterápicos e os instrumentos tecnológicos, o hospital assumiu uma nova postura, se configurando em um espaço de tratamento e recuperação. As enfermeiras assumem o papel antes ocupado pelas irmãs de caridade, proporcionando aos enfermos cuidados físicos, espiritual e emocional, funções estas que posteriormente foram atribuídas às assistentes sociais e aos psicólogos. (CRPSP, 2004).
Após a Segunda Guerra Mundial, o contato do psicólogo com a medicina se limitou às funções diagnósticas e os encaminhamentos começaram posteriormente que era composto por pediatras, obstetras, ginecologistas e endocrinologistas. No entanto, ainda o único objetivo era o diagnóstico psicológico de pessoas que ali estão doentes, com visão limitada do paciente, verificando apenas a parte que está fora de equilíbrio.
Além disso, em meados do século passado, o papel dos psicólogos era estritamente clínico, não apenas expande a função de diagnóstico, mas também expande a conexão entre médicos e pacientes-psicólogo. Dessa forma, o psicólogo passou a integrar a equipe do hospital.
Segundo Almeida & Malagris (2015) & Salto (2010) a área da saúde na atuação da psicologia hospitalar vem crescendo devido não só ao seu caráter de tratamento, mas principalmente ao seu caráter preventivo, considerando aspectos físicos e emocionais, tendo a visão do ser humano em sua totalidade como um ser biopsicossocial. Nota-se que atualmente o governo tem-se atentado a políticas públicas de saúde mental, com promoção e prevenção, fator que têm gerado novas oportunidades em concursos públicos para psicólogos na área hospitalar, que possibilitam o empoderamento da profissão ao seu caráter de prevenção, controle e tratamento de doenças, porém ressalta a discrepância destes profissionais em hospitais públicos e privados. Muitos hospitais particulares se restringem a um ou dois profissionais, ou até mesmo nenhum, em sua grade de funcionários, podendo ser reflexo de não terem notado os benefícios e contribuições destes profissionais.
Área saudável no desempenho do profissional de psicologia hospitalar não se deve apenas às suas características terapêuticas, mas também principalmente seu efeito preventivo. Assim, no hospital, o papel do psicólogo é positivo e real, não puro explicativo, a sua atuação é ao nível da comunicação, fortalecendo o trabalho estrutural e a capacidade dos pacientes e de suas famílias de se adaptarem a crises graves. Com isso, o desempenho deve ter como alvo a atenção, compreensão, suporte ao tratamento, esclarecimento de sentimentos, esclarecimento de doença e fortalecimento de conexões/vínculos. Portanto, o trabalho do psicólogo está repleto de exigências diversas, como preparar o paciente para operações cirúrgicas (pré e pós-operatórias), exames, ajudar no enfrentamento das doenças e seus tratamentos, prestando atenção nos transtornos mentais relacionados à patologia que tornam os pacientes ativos em seu processo de doença e hospitalização.
A psicologia hospitalar visa ajudar os pacientes e suas famílias a lidar com os aspectos psicológicos da doença e da hospitalização, uma vez que ao ser hospitalizado, o paciente deixa de fazer as atividades de seu cotidiano e entra em processo de restrição de suas atividades. Dependendo do processo em que o paciente estiver durante a internação, pode até ser privada do direito de morar com sua família, isso afeta a maneira como o paciente lida com o processo da doença, e Hospitalização, visto que o apoio psicossocial é muito importante neste momento.
Com essas informações e corroborado pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP) por meio da Resolução 13/07, percebe-se que o psicólogo desenvolve multitarefas, tendo como principal atividade a avaliação e o acompanhamento de mudanças psíquicas dos pacientes em internação e que serão submetidos às cirurgias. Ele também proporciona a promoção e/ou recuperação da saúde mental por meio de intervenções nas relações do paciente consigo, com o médico, com seus familiares, com o processo de adoecer e a hospitalização. Tendo em vista todos os aspectos físicos e emocionais que a situação pode gerar. Este profissional também pode atuar em instituições de ensino superior e em centros de estudos de pesquisa, visando o aperfeiçoamento ou a especialização do seu trabalho e de outros profissionais nessa área.
O foco de atendimento do psicólogo hospitalar vai além de diagnóstico e tratamento, ele realiza atividades como: atendimento psicoterapêutico, atendimentos em ambulatório, e unidade de terapia intensiva, pronto socorro, enfermaria, avaliação diagnóstica, psicodiagnóstico, consultoria, inter consultoria, prestando assim serviço de nível secundário e terciário da atenção á saúde.
 “A integração da equipe de saúde é imprescindível para que o atendimento e o cuidado alcance a amplitude do ser humano, considerando as diversas necessidades do paciente e assim, transcendendo a noção de conceito de saúde, de que a ausência de enfermidade significa ser saudável”. (FOSSI, GUARESCHI, 2004, p. 31). Deste modo, é de grande importância o papel do psicólogo juntamente com uma equipe multidisciplinar que reúne técnicos, enfermeiros, médicos, fisioterapeutas, assistentes sociais, nutricionistas, anestesiologistas, entre outros é assim fica à disposição do paciente em seu determinado enfermo.

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