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Teorias da Motivação
A motivação é um dos aspectos mais estudados e 
fundamentais da psicologia, envolvendo uma série 
de teorias que buscam explicar por que as pessoas 
se comportam da maneira como o fazem, o que as 
impulsiona e como seus comportamentos são 
sustentados ao longo do tempo. Várias teorias da 
motivação foram desenvolvidas ao longo dos anos 
por diferentes psicólogos, cada uma oferecendo uma 
perspectiva única sobre os impulsos por trás das 
ações humanas. Vamos explorar algumas das 
principais teorias:
1. Teoria da Hierarquia das 
Necessidades de Maslow
Desenvolvida por Abraham Maslow, esta teoria 
postula que as necessidades humanas estão 
organizadas em uma hierarquia de cinco níveis, 
desde necessidades básicas como alimentação e 
segurança até necessidades mais elevadas de 
autorrealização. Maslow argumentou que as 
necessidades em um nível inferior devem ser 
satisfeitas antes que as necessidades no nível 
superior possam se tornar motivadoras.
2. Teoria da Expectativa de Vroom
Victor Vroom propôs que a motivação para agir é 
determinada pela expectativa de que um esforço 
específico levará a um resultado desejado e pela 
valorização desse resultado. Em outras palavras, as 
pessoas são motivadas a agir se acreditarem que 
seus esforços resultarão em uma recompensa que 
valorizam e se perceberem que têm a capacidade de 
alcançar essa recompensa.
3. Teoria da Motivação Humana de 
McClelland
David McClelland identificou três necessidades 
principais que motivam as pessoas: a necessidade 
de realização (desejo de alcançar metas 
desafiadoras), a necessidade de afiliação (desejo de 
relacionamentos interpessoais positivos) e a 
necessidade de poder (desejo de influenciar e 
controlar outras pessoas).
4. Teoria da Autodeterminação de Deci 
e Ryan
Esta teoria postula que as pessoas são 
intrinsecamente motivadas a buscar crescimento 
pessoal e autodesenvolvimento. Ela distingue entre 
motivação intrínseca (motivada pelo prazer da 
atividade em si) e motivação extrínseca (motivada 
por recompensas externas), argumentando que a 
motivação intrínseca é mais poderosa e sustentável.
5. Teoria da Motivação de Herzberg
Frederick Herzberg propôs que os fatores que levam 
à satisfação no trabalho (fatores motivacionais) são 
diferentes dos que levam à insatisfação (fatores 
higiênicos). Fatores motivacionais incluem 
reconhecimento, responsabilidade e oportunidades 
de crescimento, enquanto fatores higiênicos 
envolvem condições de trabalho, salário e 
relacionamentos interpessoais.
6. Teoria da Equidade de Adams
Esta teoria sugere que as pessoas são motivadas a 
manter um equilíbrio entre os esforços que 
PSICÓLOGA CONCURSEIRA
investem no trabalho e as recompensas que 
recebem em troca. Ela postula que a percepção de 
equidade (justiça percebida na relação entre esforço 
e recompensa) é crucial para a motivação e a 
satisfação no trabalho.
Aplicações e Críticas
Cada uma dessas teorias oferece uma lente única 
para entender a motivação humana em contextos 
específicos, como trabalho, educação e 
comportamento social. No entanto, elas também 
têm sido criticadas por sua aplicabilidade limitada 
em diferentes culturas e situações individuais, além 
de simplificar a complexidade da motivação 
humana.
Em resumo, as teorias da motivação são 
fundamentais para compreender o que impulsiona o 
comportamento humano e têm aplicação em 
diversas áreas da psicologia e além. Elas continuam 
a ser estudadas e adaptadas para melhorar a 
compreensão e a gestão da motivação em 
ambientes variados, influenciando práticas de 
liderança, educação, psicoterapia e gestão de 
recursos humanos.
PSICÓLOGA CONCURSEIRA

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