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Comercio Internacional Modulo 4

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MÓDULO 04 - Obrigações internacionais e requisitos de negócio jurídico internacional
Direito Internacional é o conjunto de normas que regula as relações externas dos atores que compõem a sociedade
internacional. Estes atores, chamados sujeitos de direito internacional, são, principalmente, os Estados nacionais, embora a prática
e a doutrina reconheçam também outros atores, como as organizações internacionais. Os Estados são juridicamente iguais
(segundo o princípio da igualdade jurídica dos Estados). Não existe uma entidade central e superior ao conjunto de Estados, com a
prerrogativa de impor o cumprimento da ordem jurídica internacional e de aplicar uma sanção por sua violação.
Os juristas discutem a possibilidade de conflito entre o direito interno de um determinado país e o direito internacional e, em caso
afirmativo, qual das duas ordens jurídicas deveria prevalecer. Nessa direção, ao relacionamento entre o direito internacional e o
direito interno de determinado Estado, três sistemas básicos são reconhecidos: o dualismo (o direito internacional e o direito
interno são completamente independentes e a validade da norma de um não depende do outro); o monismo com supremacia do
direito internacional (a ordem jurídica é uma só, mas as normas de direito interno devem ajustar-se ao direito internacional); e o
monismo com supremacia do direito interno (uma única a ordem jurídica, mas as normas de direito internacional devem ajustar-se
ao direito interno).
Consideram-se sujeitos de direito internacional as entidades capazes de adquirir direitos e contrair obrigações no plano
internacional, bem como de reivindicar os seus direitos no plano internacional. Os principais contextos nos quais a questão da
personalidade internacional é discutida são a capacidade de reivindicar direitos frente à violação do direito internacional, a
capacidade de celebrar tratados ou acordos internacionais e o gozo de privilégios e imunidades. O Estado é o principal ator no
cenário internacional e, por conseguinte, o mais importante sujeito de direito internacional.
Mas há outros, como as organizações internacionais que podem exercer certos direitos e ainda contrair obrigações internacionais.
Há ainda a Santa Sé e as organizações não governamentais. Há quem entenda que o indivíduo - a pessoa humana - também seria
modernamente um sujeito de direito internacional, quando se tratar de questões relacionadas a direitos humanos fundamentais.
As normas imperativas de direito internacional em geral são de natureza "jus cogens", isto é, aplicáveis a todos os sujeitos de
direito internacional. Características da Ordem Jurídica Internacional ou Princípios Sociológicos do Direito Internacional Ausência de
Autoridade Superior: é o denominado princípio da horizontalidade, não há um Estado superior ao outro, todos estão no mesmo
patamar jurídico.
Ausência de hierarquia entre as normas manifestação do consentimento: a regra é de que um Estado só se submete a uma norma
se manifestar o seu consentimento em relação a ela. Ex: Protocolo de Quioto, que não foi ratificado pelos EUA.
Exceções: O Costume Internacionalmente reconhecido; quando no Tribunal Penal Internacional (TPI) houver indicação de
investigação pelo Conselho de Segurança da ONU pessoa de Estado que não ratificou o Estatuto de Roma poderá ser julgada.
Descentralização: cada Estado age de acordo com a sua soberania. Sistema de sanções precárias.
Os contratos internacionais do comércio, como uma espécie de contrato internacional, são todas as manifestações de vontade de
duas ou mais partes, que buscam criar relações patrimoniais ou de serviços. Essas relações estão potencialmente sujeitas a dois ou
mais sistemas jurídicos, pela força do domicílio, nacionalidade, sede principal dos negócios, lugar do contrato, lugar da execução,
ou qualquer circunstância que possa ser entendida como indicativa de lei aplicável.
A caracterização dos contratos internacionais acompanhou a evolução do Direito Internacional e do comércio internacional. O
contrato internacional é consequência do intercâmbio entre Estados e pessoas. Com o desenvolvimento de uma economia mundial
e o surgimento de novas e complexas relações comerciais, que inclui desde a compra e venda de mercadorias e a prestação de
serviços até operações por meio eletrônico, os contratantes pretendem afastar a aplicação da lei do Estado à relação jurídica
internacional, de modo a substituir uma lógica contratual interna por outra que tem por base os princípios gerais do direito
internacional fundado na "lex mercatoria". Por ser de difícil caracterização, os contratos internacionais têm sido objeto de
constantes construções teóricas que se compõe a partir de diversos critérios.
A construção do conceito dos contratos internacionais foi muito posterior à sua prática. Enquanto os primeiros critérios de
constituição destes instrumentos datam da Idade Média, quando Bartolo (pai do Direito Internacional), instituiu a lex loci
contractus, como primeira regra de conexão aplicável aos contratos internacionais, que estabelece a lei do lugar em que o contrato
foi concluído como elemento de referências para as partes contratantes, até a lex loci obligationis, estabelecida por Savigny séculos
mais tarde, que coloca o lugar de execução das obrigações como determinantes para as partes. Mais modernamente, através de
um parâmetro econômico foi atribuído ao instituto do contrato internacional um conceito trazido pelo procurador-geral francês
Matter, que colocava o contrato internacional como um instrumento que abrange um duplo movimento de mercadorias, capitais ou
serviços para o exterior, restringindo a definição à transação de mercadorias entre as fronteiras dos diversos Estados.
Esta definição perdurou por muito tempo, mas com a intensificação das relações internacionais e das diversificações destas, a
definição se mostrou insuficiente e extremada para uma realidade que tem como características fundamentais a fluidez e a
elasticidade, sendo estas também partes da caracterização dos contratos internacionais. Todos os esforços feitos pela ordem
internacional de estabelecer normas de condutas mais harmônicas incorporam esta dificuldade, não sendo, portanto, matéria
pacificada entre os atores e órgãos internacionais. É importante considerar a normatização do direito pátrio quanto ao lugar do
negócio jurídico. A Lei de Introdução ao Direito Nacional Brasileiro é clara quando afirma, em seu artigo 9º. que as obrigações
reger-se-á pela lei do país em que se constituírem (recomenda-se ler do artigo 1º ao 12 da referida lei).
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A Internacionalização das Empresas na Economia Global
•Término da II guerra Mundial
•Fim da Bipolarização (1985)
–Migrações Internacionais
–Criação/Uso/Transferências de Tecnologia
–Formação dos blocos econômicos
–Globalização da economia mundial
–Expansão da democracia / Direitos humanos
–Expansão dos temas ecológicos
–Expansão dos temas culturais, incluindo o Estado laico e os assuntos religiosos
–Surgimento das ONG´s
•O que significa INTERNACIONAL
Guerra dos 30 anos
• Europa:
–França: potência com muitos conflitos religiosos (católicos e protestantes)
–Sacro Imperio: rico em minerais
–Espanha: península Ibérica, parte da Italia e paises Baixos – aliança com a Igreja católica
–Império Austro-Hungaro: Os Habsburgo – desde 1273... Apogeu com Maximiliano I, pai de Carlos I –
posteriormente Carlos V
•Unificação para impor o catolicismo na região (o motivo a Guerra ...)
–Holanda: frota mercantil
Transição: do feudalismo para a Idade Média
•(doutrinas protestantes, que não são luteranas)
•Fim dos conflitos religiosos ocorridos na (Paz de Augsburgo -1555) ...... cada um podia impor sua crença aos
habitantes de seus domínios.
 Equilibrio enquanto os credos predominantes eram católicos e luteranos, até o advento do calvinismo
 Os jesuitas e a Contra Reforma, por outro lado, contribuírampara que o recuperasse forças. Assim nasceu o projeto
expansionista.
Economia Global
“Capitalismo no século XVIII, XIX e início do século XX era definido como um sistema econômico baseado na
propriedade privada dos m,eios de produção, no lucro, nas decisões quanto ao investimento de capital feitas pela
iniciativa privada, e com a produção, distribuição e preços dos bens, serviços e exploração da mão-de-obra afetados
pelas forças da oferta e da procura.
Atualmente o Capitalismo é definido como um sistema econômico baseado na propriedade privada dos meios de
produção e propriedade intelectual, na obtenção de lucro através do risco do investimento, nas decisões quanto ao
investimento de capital feitas pela iniciativa privada, e com a produção, distribuição e preços dos bens, serviços e
recursos-humanos afetados pelas forças da oferta e da procura.”
“Existe economia de livre mercado, economia de mercado ou sistema de livre iniciativa quando os agentes
econômicos agem de forma livre, sem a intervenção dos Governos. É, portanto, um mercado idealizado onde todas as
ações econômicas e ações individuais respeitantes a transferência de dinheiro, bens e serviços são "voluntárias" - o
cumprimento de contratos voluntários é, contudo, obrigatório. A propriedade privada é protegida pela lei e ninguém
pode ser forçado a trabalhar para terceiros.
O mercado livre é defendido pelos proponentes do liberalismo econômico
As tendências modernas que promovem este sistema de livre iniciativa são, geralmente de uma forma pejorativa,
designadas de neoliberalismo.”
Globalização
“Processo de integração entre as economias e sociedades dos vários países, no que se refere à produção de mercadorias
e serviços, aos mercados financeiros e a difusão de informação”
Interdependência: Dependência recíproca.
Fonte: Aurélio
Stiglitz define a globalização como a ampla integração dos países, originada de uma extraordinária diminuição dos
custos de comunicação e transporte, e pela queda de barreiras comerciais à entrada e saída de pessoas, produtos,
serviços, capital e tecnologia. Tal internacionalização é oferecida pelas grandes empresas transnacionais.
•O Estado é uma instituição formada por uma população que reside em um determinado território com governo
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próprio.
•O Estado inicialmente tinha atribuições como defesa do território, procurar dar um bem-estar as pessoas, e um
bom relacionamento político com outros Estados.Ao longo da história essas atribuições foram aumentando e 
agregando várias outras funções: 
• participação acionária em empresas;
• pagamento de aposentadorias, pensões e seguro-desemprego;
• investimento em educação, saúde e moradia;
• controle da circulação da moeda;
• construção e manutenção de equipamentos de infra-estrutura.
•O Estado sendo neoliberal deve intervir pouco na economia, procurando eliminar barreiras ao comércio
internacional, privatizar empresas e atrair investimento estrangeiro.
•Os gastos do governo, até mesmo em aspectos sociais, devem ser restringidos, a fim de não acarretar déficits nas
contas do governo. 
•A adoção das práticas neoliberais, fez com que alguns Estados, de países subdesenvolvidos, ficassem vulneráveis a
ação de empresas estrangeiras, que são originárias dos países desenvolvidos.Com isso, as desigualdades entre os
países só aumentaram, visto que o neoliberalismo atende melhor os que possuem maior capacidade de
investimento, e maior capacidade de atuação no mercado mundial, ou seja, beneficia mais os países desenvolvidos.
•A multinacional é uma estrutura empresarial que age como se não existissem fronteiras nacionais.
Segundo Sandroni, resultam da concentração do capital e internacionalização da produção capitalista em fins do
séc. XIX. A sua evolução para monopólios, trustes e cartéis se tornou conhecida como imperialismo. Apresenta como
efeito o desenvolvimento do poderio econômico, político e militar das potências industriais, ou nações de primeiro
mundo.
•As multinacionais estão ligadas aos governos de forma concreta, com o objetivo de proteger seus mercados.
•Os movimentos antiglobalização surgiram em todo mundo, devido as conseqüências negativas que surgiram com a
globalização. 
•Esses movimentos partem do principio que as multinacionais estão dando forma ao mundo. Os países ricos
procuram defender o espaço para os conglomerados multinacionais. Enquanto os países pobres, procuram atrair
investimentos abrindo seus mercados para esses mesmos conglomerados.
Relações Internacionais
Elementos de Conexão
Existem critérios objetivos para se determinar a natureza internacional de um contrato, com elementos vinculantes
de dois ou mais sistemas jurídicos extraterritorias.
A princípio, a lei do local de celebração do ato deverá reger o contrato. No entanto, se a lei do local de celebração do
ato não for obrigatória, as partes poderão livremente escolher a lei para reger o contrato.
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Cenário Jurídico
Atos Internacionais
•Tratado
•Convenção
•Acordo
•Ajuste / Acordo Complementar
•Protocolo
•Memorando de Entendimento
•Convênio
•Acordo por Troca de Notas
Fontes do Comércio Internacional (litígios)
• Atos internacionais
• Costumes internacionais
• Princípios gerais de direito
• Decisões judiciais
• Doutrina
Fase Pré-Contratual
•De uma forma ou de outra, devemos partir do pressuposto de que a proposta ou oferta vinculam, na maioria dos
casos, por se tratar de uma declaração de vontade unilateral visando à conclusão de um contrato, seja com uma
parte determinada, seja com várias partes potenciais.
•Sendo assim, melhor que vinculem de modo adequado.
•Devemos evitar propostas muito amplas ou genéricas. A proposta ou oferta devem ser, portanto, precisas e conter
todos os elementos essenciais, ainda que de forma resumida, do contrato:
Partes ; Objeto; Preço; Prazo.
Princípio da Obrigatoriedade do Contrato
O princípio da obrigatoriedade do contrato consubstancia-se na regra de que o contrato faz lei entre as partes. Ou
seja, tendo sido celebrado com observância de todos os pressupostos e requisitos necessários à sua validade, deve
ser executado pelos contratantes como se suas cláusulas fossem preceitos legais imperativos.
Princípio da Autonomia da Vontade
O princípio da autonomia da vontade além de ser fundamental para o desenvolvimento deste estudo, traduz a
complexidade e dificuldades de uma das mais apaixonantes questões inerentes ao estudo e assessoramento dos
contratos internacionais.
Constata-se a existência de duas liberdades essenciais na contratação internacional: a de escolher o foro a que
as partes submeter-se-ão para dirimir as disputas que possam surgir; e, a de escolher a lei aplicável ao
contrato.
Observação da Boa-Fé Objetiva
Dever de informar das partes: proteção da parte prejudicada pela falta de informações pertinentes sobre o
negócio;
Cumprimento das expectativas: evita-se prejuízo pelo não cumprimento das expectativas criadas pelas partes.
Preâmbulo/Identificação
-Pode variar de acordo com os costumes de cada país.
-Simples ou mais formal.
-Completa indicação das partes.
-Sede ou domicílio.
-Forma de representação e indicação.
Objeto
•Serve para indicar a razão principal da contratação e as obrigações secundárias.
•Deve ser indicado de forma exaustiva, clara e precisa.
•Evitar “objetos genéricos”, 
•Quando necessário, fazer remissão a Anexos para um melhor detalhamento das características técnicas do
produto ou serviço.
Prazo
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•Determinado:
Notificação para rescisão antecipada
Justa causa ou previsão de indenização
Cuidado na elaboração da notificação
 •Indeterminado:
Risco de prorrogação automática
Notificaçãode aviso prévio
Rescisão
•Há países que definem desde logo quais são os motivos para que haja uma rescisão unilateral (p.ex.: crime, falência, concordata,
etc.).
•A maioria dos países não afasta a possibilidade de que o contrato preveja mais hipóteses de rescisão por justa causa
•Portanto, o contrato escrito tem reflexo no pagamento ou não de indenização, pois:
pode definir as causas de rescisão motivada
pode definir o período de aviso prévio
pode definir previamente alguns casos de abuso de direito
Caso Fortuito ou Força Maior
•Condições claras para a exclusão de responsabilidade com base nessa “cláusula supressiva do cumprimento das
obrigações contratuais”.
•Pressupostos:
Imprevisibilidade da ocorrência do evento.
Nenhuma das partes deve ser legalmente responsável pelo evento.
Natureza do evento deve prejudicar as bases sob as quais o contrato foi firmado ou tornar o seu cumprimento mais
oneroso ou demorado do inicialmente previsto.
Resolução de Litígios: Visão Geral
•Antecipação do cenário litigioso que podemos enfrentar.
•Diminuir ou antever as variáveis.
•Busca do cenário mais confortável.
•Exames de circunstâncias intrínsecas e extrínsecas à contratação.
•Definição do meio de solução de litígios.
Definição do foro competente ou local de arbitragem.
Definição da lei de regência.
Tradicional
Disputas Judiciais
Alternativo
Mediação Arbitragem
•Juiz ou Júri
•Partes apresentam seus
argumentos e pretensões
•Tentativa de acordo
•Trâmite processual perante
um tribunal
•Sentença
•Possível Apelar
•Lentidão no trâmite
•Formalidades excessivas
•Mediador
•Partes apresentam seus
argumentos e pretensões
•Tentativa de acordo
•Não há trâmite processual
•Não há decisão
•Comum que as partes cheguem
a um acordo
•Árbitro(s)
•Partes apresentam seus
argumentos e pretensões
•Tentativa de acordo
•Procedimento específico,
conforme a demanda
Sentença
•Não apelável
•Informalidade
•Decisão mais técnica
Arbitragem
•Modalidade especial de resolução de conflitos.
•Pode ser convencionada por pessoas capazes, físicas ou jurídicas.
•Os árbitros são juízes indicados pelas partes, ou consentidos por elas por indicação de terceiros.
•Existe o “julgamento” do conflito por decisão de um ou mais árbitros.
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 “A arbitragem é a instituição pela qual as pessoas capazes de contratar confiam a árbitros, por ela
indicados ou não, o julgamento de seus litígios relativos a direitos transigíveis.” (Mathieu Boisséson)
Avanços da Arbitragem no Brasil
CLÁUSULA ARBITRAL
•“A cláusula compromissória é a convenção
através da qual as partes em um contrato
comprometem-se a submeter à arbitragem os
litígios que possam vir a surgir, relativamente
a tal contrato.” Artigo 4º da Lei 9.307/96.
•
•Inserida no próprio contrato.
•Dispõe em termos gerais o modo da
solução da controvérsia via arbitragem.
•Suficiente para submeter a disputa à
arbitragem, se previstos todos os requisitos
básicos necessários (“cláusula cheia”).
•Independe da assinatura de um
compromisso arbitral.
•
•Autônoma em relação ao contrato em que
está inserida, sendo que a nulidade ou
qualquer outro vício do contrato não vicia a
cláusula arbitral.
COMPROMISSO ARBITRAL
•É um compromisso firmado entre as partes
que decidem solucionar determinada lide, já
existente, via arbitragem.
•
•Firmado pelas partes em documento próprio,
geralmente após o surgimento da
controvérsia.
•Necessário quando a cláusula arbitral não
existe ou quando não contempla todos os
requisitos básicos para a instituição da
arbitragem (“cláusula vazia”).
•
•Semelhante a um contrato.
Cláusula Arbitral
•Requisitos essenciais:
Lei Aplicável.
Local da Arbitragem.
Idioma.
Número de Árbitros e como serão indicados.
Câmara de Arbitragem.
Procedimento a ser seguido.
•Requisitos importantes:
Foro competentes para questões urgentes.
Aceitação de tutela específica.
Cuidados para a utilização da Arbitragem
•Pouca atenção é dada à redação da cláusula arbitral. Usualmente incluída no final das
negociações de um contrato. Conseqüência: cláusulas ineficientes.
•Inexistência de cláusula-padrão (“de prateleira”). Necessidade de análise caso a caso. Examinar
as especificidades do contrato. Nem toda questão serve para ser arbitratada.
•Clareza e simplicidade devem prevalecer. Evidenciar a escolha das partes para se submeterem
somente à arbitragem. Não repetição de informações que já constarem do regulamento de arbitragem
da câmara arbitral.
•Definição expressa das leis aplicáveis ao mérito e à arbitragem. Princípio da autonomia da
cláusula arbitral em relação ao contrato principal.
Exercício 1:
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A sociedade empresária do ramo de comunicações A Notícia Brasileira, com sede no Brasil, celebrou contrato
internacional de prestação de serviços de informática com a sociedade empresária Santiago Info, com sede em
Santiago. O contrato foi celebrado em Buenos Aires, capital argentina, tendo sido estabelecido como foro de
eleição pelas partes Santiago, se porventura houver a necessidade de resolução de litígio entre as partes. Diante
da situação exposta, à luz das regras de Direito Internacional Privado veiculadas na Lei de Introdução às Normas
do Direito Brasileiro (LINDB) e no estatuto processual civil pátrio (Código de Processo Civil - CPC), assinale a
alternativa correta.
A)
No tocante à regência das obrigações previstas no contrato, aplica-se a legislação chilena, já que Santiago foi
eleito o foro competente para se dirimir eventual controvérsia.
B)
Nos contratos internacionais, a lei que rege a capacidade das partes pode ser diversa da que rege o contrato. É o
que se verifica no caso exposto acima.
C)
Como a execução da obrigação avençada entre as partes se dará no Brasil, aplica-se, obrigatoriamente, no
tocante ao cumprimento do contrato, a legislação brasileira.
D)
A Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro veda expressamente o foro de eleição, razão pela qual é
nula ipso jure a cláusula estabelecida pelas partes nesse sentido.
E)
Somente nos contratos nacionais, a lei que rege a capacidade das partes não poderá divergir da que rege o
contrato.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
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Exercício 2:
A embaixada de um estado estrangeiro localizada no Brasil contratou um empregado brasileiro para os serviços
gerais. No final do ano, não pagou o 13º salário, por entender que, em seu país, este não era devido. O
empregado, insatisfeito, recorreu à Justiça do Trabalho. A ação foi julgada procedente, mas a embaixada não
cumpriu a sentença. Por isso, o reclamante solicitou a penhora de um carro da embaixada. Com base no relatado
acima, o Juiz do Trabalho decidiu
A)
deferir a penhora, pois a Constituição atribui competência à justiça brasileira para ações de execução contra
Estados estrangeiros.
B)
indeferir a penhora, pois o Estado estrangeiro, no que diz respeito à execução, possui imunidade, e seus bens são
invioláveis.
C)
extinguir o feito sem julgamento do mérito por entender que o Estado estrangeiro tem imunidade de jurisdição.
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D)
deferir a penhora, pois o Estado estrangeiro não goza de nenhuma imunidade quando se tratar de ações
trabalhistas.
E)
indeferir a penhora, pois não é o recurso cabível para haver o crédito em questão.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
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Exercício 3:
Em 2010, o Congresso Nacional aprovou por Decreto Legislativo a Convenção Internacional sobre os Direitos das
Pessoas com Deficiência. Essa convençãojá foi aprovada na forma do artigo 5º, § 3º, da Constituição, sendo sua
hierarquia normativa de
A)
lei federal ordinária.
B)
emenda constitucional. 
C)
lei complementar.
D)
status supralegal.
E)
medida provisória.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
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Exercício 4:
Com relação à chamada “norma imperativa de Direito Internacional geral”, ou "jus cogens", é correto afirmar que
é a norma
A)
prevista no corpo de um tratado que tenha sido ratificado por todos os signatários, segundo o direito interno de
cada um.
B)
reconhecida pela comunidade internacional como aplicável a todos os Estados, da qual nenhuma derrogação é
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permitida
C)
aprovada pela Assembleia Geral das Nações Unidas e aplicável a todos os Estados membros, salvo os que
apresentarem reserva expressa.
D)
de direito humanitário, expressamente reconhecida pela Corte Internacional de Justiça, aplicável a todo e
qualquer Estado em situação de conflito.
E)
reconhecida pela comunidade internacional como a norma aplicada somente as pessoas e não as coisas
inanimadas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
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Exercício 5:
Segundo o princípio da horizontalidade:
A)
todos os comerciantes estão no mesmo patamar, não havendo hierarquia entre eles.
B)
todos os Ordenamentos Jurídicos devem ser iguais para que os Estados possam firmar acordos internacionais.
C)
todos os Estados devem ser considerados como pares, não havendo hierarquia entre eles.
D)
os comerciantes devem ser tratados como iguais pelos tribunais arbitrais.
E)
não há hierarquia entre acordos internacionais.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
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Exercício 6:
Por definição, contratos internacionais são
A)
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manifestações de vontade que buscam criar relações patrimoniais ou de serviços.
B)
são normas de caráter moral sem validade alguma na esfera jurídica.
C)
são acordos de vontade entre Estados independentes.
D)
são manifestações de vontade com vista a criação da "lex mercatoria".
E)
acordos multilaterais de aplicação restrita a atividade comercial, sem incluir a prestação de serviços.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
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Exercício 7:
O que é Capitalismo
 I. O termo capitalismo foi criado e utilizado por socialistas e anarquistas (Karl Marx, Proudhon, Sombart) no final
do século XIX e no início do século XX, para identificar o sistema político-econômico existente na sociedade
ocidental quando se referiam a ele em suas críticas, porém, o nome dado pelos idealizadores do sistema político-
econômico ocidental, os britânicos John Locke e Adam Smith, dentre outros, já desde o início do século XIX, é
liberalismo.
II.Alguns definem o capitalismo como um sistema onde todos os meios de produção são de propriedade privada,
outros o definem como um sistema onde apenas a "maioria" dos meios de produção está em mãos privadas,
enquanto outro grupo se refere a esta última definição como uma economia mista com tendência para o
capitalismo.
III.O capitalismo como um sistema intencional de uma economia mista desenvolvida de forma incremental a
partir do século XVI na Europa, embora organizações proto-capitalistas já existissem no mundo antigo e os
aspectos iniciais do capitalismo mercantil já tivessem florescido durante a Baixa Idade Média.
IV.refere-se a qualquer uma das várias teorias de organização econômica, advogando a administração, e a
propriedade pública ou coletiva dos meios de produção, e distribuição de bens e de uma sociedade caracterizada
pela igualdade de oportunidades/meios para todos os indivíduos, com um método igualitário de
compensação.Subdesenvolvimento é um termo que é usado com frequência para definir a baixa renda econômica
de um país, cujos assuntos envolvem e incluem a falta de acesso da população em geral à oportunidades de
emprego, saúde, água, alimentação, educação e moradia.
Identifique a alternativa correta:Identifique a alternativa correta:
A)
Apenas a alternativa I está correta;
B)
 Apenas a alternativa II está correta
C)
Apenas a alternativa III está correta;
D)
As alternativas I, II, e III estão corretas e se completam.
E)
Apenas as alternativas I e II estão corretas
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
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