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A sociedade empresária Prata S.A. procura você, como advogado(a), afirmando que Verônica, que foi empregada da empresa de 10/05/2017 a 29/09/2023, ...

A sociedade empresária Prata S.A. procura você, como advogado(a), afirmando que Verônica, que foi empregada da empresa de 10/05/2017 a 29/09/2023, ajuizou reclamação trabalhista em face da mesma, em 15/02/2024, com pedido certo, determinado e com indicação de seu valor. O processo tramita na 1ª Vara do Trabalho de Palmas-TO, sob o número 0100/2024. Verônica requereu da ex-empregadora o pagamento de indenização por dano moral, alegando ser vítima de doença profissional, já que o mobiliário da empresa, segundo diz, não respeitava as normas de ergonomia. Disse, ainda, que a empresa fornecia plano odontológico gratuitamente, requerendo, então, a sua integração, para todos os fins, como salário utilidade. Verônica juntou, com a petição inicial, os laudos de ressonância magnética da coluna vertebral, com o diagnóstico de doença degenerativa, e a cópia do cartão do plano odontológico, que lhe foi entregue pela empresa na admissão. Diante da situação, com relação ao pedido de integração ao salário do valor correspondente ao plano odontológico fornecido pela empresa, qual o fundamento jurídico você utilizaria para contra-argumentar a alegação da obreira?

Respostas

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Para contra-argumentar a alegação da ex-empregada Verônica de que o plano odontológico fornecido pela empresa deve ser integrado ao salário dela, o fundamento jurídico que pode ser utilizado é o princípio da natureza salarial das verbas. De acordo com a legislação trabalhista brasileira, o fornecimento de benefícios como plano odontológico, quando concedidos de forma habitual e sem caráter eventual, podem ser considerados como salário utilidade, ou seja, benefícios concedidos pelo empregador para facilitar a vida do empregado, mas que não possuem natureza salarial. Portanto, o argumento a ser utilizado é que o plano odontológico fornecido pela empresa não possui natureza salarial, sendo um benefício concedido para a melhoria da qualidade de vida do empregado, e não uma contraprestação pelo trabalho realizado. Assim, não há respaldo legal para a integração desse benefício ao salário da empregada. Dessa forma, o fundamento jurídico a ser utilizado para contra-argumentar a alegação da ex-empregada Verônica é o princípio da natureza salarial das verbas, que determina que apenas as verbas de caráter salarial devem integrar o salário do empregado.

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