“A”, empresário individual de responsabilidade limitada, realiza um contrato de prestação de serviços com “B”, pelo prazo de dez anos. Passados set...

“A”, empresário individual de responsabilidade limitada, realiza um contrato de prestação de serviços com “B”, pelo prazo de dez anos. Passados sete anos, “B” considera que o contrato tem disposições abusivas e deseja rescindi-lo unilateralmente. “A” considera violado seu direito, à luz do princípio da pacta sunt servanda. “B” alega que o contrato superou o prazo máximo admitido em lei. Nesse contexto: Alternativas: Como ambas as partes praticaram ilicitudes, nenhuma pode nada exigir da outra, pelo princípio segundo o qual ninguém pode se beneficiar da própria torpeza, protegidos apenas os direitos de terceiros de boa-fé. “A” está com a razão, por se tratar de contrato empresarial que, por isso, não precisa respeitar o limite máximo da lei, pensado para relações civis. Ambas as partes têm parcial razão, cabendo indenização recíproca, por culpa concorrente. “A” está com a razão, por se tratar de contrato empresarial que, por isso, não precisa respeitar o limite máximo da lei, pensado para relações civis, e a conduta de “B” viola o princípio da boa-fé objetiva. “B” está com a razão, por se tratar de relação de consumo, pois o Código de Defesa do Consumidor proíbe prazos exagerados como este.