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Maria, 35 anos, convive em união estável há nove anos com Paula, 33 anos. Elas não têm filhos, residem em casa própria e trabalham em empresas priv...

Maria, 35 anos, convive em união estável há nove anos com Paula, 33 anos. Elas não têm filhos, residem em casa própria e trabalham em empresas privadas. Maria é vigilante em um posto de gasolina e Paula é cabeleireira em um salão de beleza, juntas têm uma renda familiar de dois salários mínimos, aproximadamente. Elas procuraram o Núcleo de Prática Jurídica para uma orientação jurídica sobre o registro da filha que esperam. Paula está grávida de 6 meses e elas não dispunham de renda para ter acesso a um advogado que as orientassem sobre a inclusão do nome das duas no registro de nascimento da filha. Durante a Triagem Social, realizada no Núcleo de Prática Jurídica, a Assistente Social, que tem uma rígida orientação religiosa, foi informada que a gravidez tinha sido fruto de uma inseminação artificial doméstica. Relataram durante a entrevista que almejavam muito a maternidade e queriam constituir uma família somente delas, explicando que não queriam compartilhar a responsabilidade de um filho com uma terceira pessoa que não fizesse parte do convívio familiar das duas. Esclareceram, ainda, que diante da falta de recursos financeiros para realizar a inseminação artificial formal, decidiram pela inseminação doméstica, através de um doador desconhecido, conseguido através de amigos do casal. A gravidez estava transcorrendo com muita tranquilidade e o casal demonstrava muita afetividade pela vida que estava sendo gerada. Com isso, solicitaram orientação jurídica para regularizar o registro de nascimento da filha, uma vez que queriam registrá-la apenas com o nome delas como mães da criança, para ambas terem o direito e as responsabilidades sobre a criança. Referência:

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Com base no relato apresentado, Maria e Paula, que vivem em união estável e aguardam a chegada de uma filha concebida por inseminação artificial doméstica, buscam orientação jurídica para registrar a criança com o nome de ambas como mães. Nesse caso, é importante ressaltar que, de acordo com a Resolução nº 2.121/2015 do Conselho Federal de Medicina, é possível o registro de nascimento da criança com o nome de ambas as mães, mesmo em casos de reprodução assistida heteróloga, desde que haja consentimento de todos os envolvidos. Recomenda-se que busquem auxílio de um advogado especializado em Direito de Família para garantir a regularização do registro da filha e a proteção dos direitos maternais de ambas.

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