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A empresa Merposa S.A. cumpre regularmente as suas obrigações fiscais, especialmente aquelas de natureza acessória. Assim, apresentou no prazo exig...

A empresa Merposa S.A. cumpre regularmente as suas obrigações fiscais, especialmente aquelas de natureza acessória. Assim, apresentou no prazo exigido pela legislação, em 30 de junho de 2003, a Declaração de Contribuições e Tributos Federais informando o montante devido e recolhido a título de imposto de renda nos três primeiros meses de 2003. Em 30 de janeiro de 2010, recebeu um auto de infração exigindo um valor a maior do que havia declarado e recolhido.

a) válido, já que, de acordo com o artigo 173, I, do CTN, o Fisco Federal dispõe de cinco anos a contar do exercício seguinte para efetuar o lançamento.
b) improcedente, pois já se operou a decadência, em virtude do disposto no artigo 150, § 4º, do CTN.
c) válido, pois, se a declaração apresentada não refletia o montante efetivamente devido, trata-se de caso de dolo ou má-fé, razão pela qual não se aplica a disposição do artigo 150, § 4º, do CTN.
d) improcedente, pois, após a apresentação da Declaração de Contribuições e Tributos Federais, o Fisco somente poderia exigir o tributo declarado e não pago, uma vez que o tributo estava sujeito à modalidade de autolançamento.

Essa pergunta também está no material:

14 Direito Tributário_OAB_2022
43 pág.

Direito Tributário I

Respostas

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Analisando a situação apresentada, a empresa Merposa S.A. apresentou a Declaração de Contribuições e Tributos Federais informando o montante devido e recolhido a título de imposto de renda nos três primeiros meses de 2003, dentro do prazo exigido pela legislação. Posteriormente, em 30 de janeiro de 2010, recebeu um auto de infração exigindo um valor a maior do que havia declarado e recolhido. Para determinar a validade ou não desse auto de infração, é importante considerar as disposições do Código Tributário Nacional (CTN). Analisando as opções: a) Válido, já que, de acordo com o artigo 173, I, do CTN, o Fisco Federal dispõe de cinco anos a contar do exercício seguinte para efetuar o lançamento - Esta opção está correta, pois o Fisco tem o prazo de cinco anos para realizar o lançamento do tributo. b) Improcedente, pois já se operou a decadência, em virtude do disposto no artigo 150, § 4º, do CTN - A decadência não se aplica neste caso, pois o prazo para lançamento ainda não expirou. c) Válido, pois, se a declaração apresentada não refletia o montante efetivamente devido, trata-se de caso de dolo ou má-fé, razão pela qual não se aplica a disposição do artigo 150, § 4º, do CTN - Não necessariamente se trata de dolo ou má-fé, podendo ser apenas um equívoco na declaração. d) Improcedente, pois, após a apresentação da Declaração de Contribuições e Tributos Federais, o Fisco somente poderia exigir o tributo declarado e não pago, uma vez que o tributo estava sujeito à modalidade de autolançamento - Neste caso, o Fisco pode exigir o valor correto, mesmo após a declaração. Portanto, a opção correta é: a) válido, já que, de acordo com o artigo 173, I, do CTN, o Fisco Federal dispõe de cinco anos a contar do exercício seguinte para efetuar o lançamento.

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