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Locativo em Cindau

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Locativos em Ndau
1.1. Introdução 
O presente estudo visa descrever a locativização em Cindau, um fenómeno universal que ocorre em todas as línguas do mundo, através do qual a língua situa acções ou objectos no tempo ou no espaço. Segundo Mateus (1989:45), “locativo é a semântica do argumento que exprime a localização espacial ou temporal de uma dada entidade”. As estratégias de locativização variam de língua para língua havendo línguas que expressam esse fenómeno através da colocação de prefixos locativos, outras através de sufixação de morfemas locativos e ainda outras que recorrem a preposições.
Esta pesquisa visa analisar as estratégias de locativização na língua Cindau, buscando compreender os mecanismos pelos quais os falantes desta língua usam para localizar acções no tempo e espaço. O termo Cindau segundo a classificação de Guthrie (1967:71) citado por Ngunga e Faquir (2012:159). O Cindau (S.15a) faz parte do grupo linguístico Shona (S.10), que é falado nas províncias de Sofala, Manica e na zona setentrional da província de Inhambane. Também é falado na República do Zimbabwe.
1.2 Problema da investigação
Cindau faz parte do conjunto das línguas bantu, cuja estrutura do locativo nominal foi reconstruída do Proto-Bantu, por Meinhof (1910), Mecussen (1967) e por Guthrie (1967) entre outros, através dos prefixos pa-, ku- e mu-, das classes 16, 17 e 18, respectivamente.
Para o estudo das estratégias dos locativos nominais em Cindau o trabalho ira se guiar nas seguintes questões: 
i. Será que os locativos do Proto-Bantu ainda mantêm-se intactos na construção de locativos nominais em Cindau?
ii. Se não, que estratégia (s) os falantes desta língua usam na construção de locativos nominais?
1.3. Motivação da pesquisa
Eu escolho este tema por causa de duas razões fundamentais, a saber: primeiro motivo posso apontar, a escassez de estudos descritivos sobre esta língua, segundo motivo, é a constatação das dificuldades que passam os aprendentes desta língua no que diz respeito à localização de factos, acções ou actos no tempo ou no espaço, facto que se deve a não existência de material sistematizado sobre a matéria e à disposição de quem o necessite. 
1.4. Contribuição da pesquisa
Espero que os resultados obtidos neste estudo contribuam não apenas para o conhecimento da língua e sua divulgação, mas, sim, que dêem subsídios necessários e suficientes para a construção de leque de material descritiva em torno da língua Cindau. Desta feita, termos uma vasta gama de material didáctico para a sua leccionação nas escolas bem como para os que pretende apreender a língua para outros fins.
1.5. Estrutura do trabalho
O trabalho encontra-se estruturado em cinco (4) capítulos, a saber uma introdução que corresponde ao capítulo 1, que compreende, para além da introdução, a apresentação da língua, os objectivos da pesquisa, a motivação, a contribuição do estudo, o problema da investigação, o quadro teórico adoptado e a estrutura do trabalho. O capítulo 2 retrata sobre a revisão da literatura onde se define alguns termos importantes dentro do campo de estudo onde a pesquisa se insere. Segue-se o capítulo 3, onde se faz, a análise das estratégias de construção de locativos nominais em Cindau. E finalmente o capítulo 4, onde se apresentam as conclusões tendo em conta às perguntas de partida e os objectivos previamente traçados. Faz-se também, neste capítulo, algumas recomendações em relação ao tema em análise. 
CAPÍTULO 2. REVISÃO DA LITERATURA
2.1. Línguas bantu
	Segundo Bleek (1862). O termo Bantu é usado para sereferir um conjunto de línguas faladas na África meridional e que apresenta caracteristicas comuns de concordância por prefixo.
2.2. Morfologia nominal em bantu
Para fazer uma análise do processo de locativização nas línguas bantu é preciso, primeiro, fazer uma análise da morfologia nominal, pois na maioria das línguas bantu, os locativos fazem parte do grupo de prefixos nominais. Segundo Ngunga (2004), o nome é definido como uma palavra variável que se usa para designar coisas, seres, eventos, estados, pessoas. Ainda segundo este autor, nas diferentes línguas, o nome pode apresentar diferentes estruturas, podendo variar em termos de classe, género e número.
Morfologia pode ser definida como o estudo dos morfemas, das regras que regem a sua combinação na formação da palavra, e da sua função no sintagma e na frase. O morfema, objecto de estudo da Morfologia, é a menor unidade da língua portadora de sentido lexical ou gramatical, na hierarquia da palavra. Ngunga (2004).
2.3. Classes nominais
Segundo Bleek (1862), classe nominal é “o conjunto de nomes com o mesmo prefixo e/ou padrão de concordância. Por prefixo de concordância ou prefixo dependente entende-se “qualquer elemento prefixado que serve para desencadear o sistema de concordância gramatical” (Guthrie 1967:13). Desde os primeiros estudos que reconstruíram a hipotética língua, nomeadamente, Ancient bantu (Bleek 1862), Ur-Bantu (Meinhof 1932), pronto bantu Meeussen (1967, Guthrie 1971), a partir da qual teriam derivado as línguas bantu actuais, foram destacadas as classes e prefixos nominais como uma das características principais destas línguas (cf. Ngunga 2004, Maho 1999). De uma forma geral, os autores acima apresentam algumas divergências quanto a algumas classes. Por exemplo, a lista de Bleek (1869) contém classes e prefixos nominais, desde a classe 1 até à classe 16; Meinhof (1932) acrescenta à lista de Bleek as classes 17, 18, 19, 20 e 21, ao passo que Meeussen (1967) apresenta uma lista idêntica à de Bleek, mas sem as classes 20 e 21, acrescentando a classe 23, e, finalmente, Guthrie (1971) avança com uma lista de classes e prefixos nominais conforme Meeussen, mas que não inclui a classe 23. A tabela, que se segue, extraída de Maho (1999), resume esta problemática da discussão da reconstituição das línguas bantu.
Tabela 1: Reconstituição das línguas bantu Maho (1999:247)
	Classes 
	Prefixos Nominais
	
	Bleek (1896:282 ff)
Ancient Bantu
	Meinhof (1932:39f)
Ur-Bantu
	Meeussen (1967:97)
Proto-Bantu
	Guthrie (1971:9)
Proto-Bantu
	1
	*mu-
	*mu-
	*mu-
	*mo-
	2
	*ba-
	*va-
	*ba-
	*ba-
	3
	*mu-
	*mu-
	*mu-
	*mo-
	4
	*mi- 
	*mi-
	*mi-
	*me-
	5
	*di - *li-
	*li-
	*i-
	*yi-
	6
	*ma-
	*ma-
	*ma-
	*ma-
	7
	*ki-
	*ki-
	*ki-
	*ke-
	8
	*pi-
	*ui-
	*bi-
	*bi-
	9
	*n-
	*ni-
	*n-
	*ny-
	10
	*thin-
	*li-*ni-
	*n-
	*ny-
	11
	*lu-
	*lu-
	*du-
	*du-
	12
	*ka-
	*ka-
	*ka-
	*ka-
	13
	*tu-
	*tu-
	*tu-
	*tu-
	14
	*bu-
	*uu-
	*bu-
	*bo-
	15
	*ka-
	*ku-
	*ku-
	*ko-
	16
	*pu-
	*pa-
	*pa-
	*pa-
	17
	-
	*ku-
	*ku-
	*ko-
	18
	-
	*um-
	*um-
	*mo-
	19
	-
	*pi-
	*pi-
	*pi-
	20
	-
	*ɣu-
	-
	-
	21
	-
	*ɣi-
	-
	-
	22
	-
	-
	-
	-
	23
	-
	-
	*i-
	-
Tabela 2: Classes e prefixos nominais em Cindau 
	Classes
	Cindau
	1
	mu-
	2
	va-
	3
	mu-
	4
	mi-
	5
	n-
	6
	ma-
	7
	ci-
	8
	zvi-
	9
	n-
	10
	n-
	11
	ni-
	12
	Ka-
	13
	tu-
	14
	u-
	15
	ku-
	16
	pa-
	17
	ku-
	18
	mu-
Para esta pesquisa estam em destaque os prefixos das classes 16, 17 e 18. Pa-, ku- e mu-, que maracam a localização de acções no tempo e espaço em Cindau.
2.4. Concordância 
Segundo Ngunga (2004). Nas línguas bantu, a concordância é feita através de prefixos que permitem que os adjectivos, os pronomes, os numerais, os possessivos, demonstrativos e verbos mantenham uma relação de dependência sintáctica (na mesma frase) com o nome a que se referem.
CAPÍTULO 3. QUADRO TEÓRICO
3.1.Estrategias de locativização em Cindau
	Gauton (2003); Ngunga (2004) referem que, a locativização é um processo morfológico através do qual um morfema locativo se associa ao nome para localizá-lo no tempo ou no espaço.
	Marten (2010), debruçando-se sobre o processo de locativização nas línguas bantu, diz que a marca locativa é parte típica do sistema de classes nominais e existem três classes nominais locativas diferentes que podem ser reconstruídas por aproximação. Estas classes são em muitas línguas bantu, marcadas pelos prefixos pa-, ku-, e mu- cuja semântica se refere à aproximidade a um lugar oua um lugar específico, a um lugar distante ou e a um lugar no interior de algo. Referindo-se ainda aos prefixos locativos este autor refere que os nomes com estes prefixos comportam-se em muitos casos como outros nomes e podem funcionar como sujeito ou complemento do verbo.
	Enquanto Ngunga (2004:122). Destaca que sobre o processo de locativização. “os prefixos locativos são basicamente secundários, e ajudam a introduzir aquilo que em línguas como o Português fariam parte do grupo de palavras designadas por advérbios, pois eles indicam a locativização do nome a que se afixam no tempo ou no espaço. Sendo que os prefixos com função secundária são aqueles que se podem afixar tanto a nomes completos e tema nominal.
Tipos de estratégias de locativização em Cindau
Estratégia por prefixação que consiste em agregar por meio de um prefixo de pequenas partículas (morfema) unidade mínima de significação em nomes de todas classes para formar uma nova palavra.
Para Cindau o processo de locativização é marcado através da prefixação dos morfemas pa-, ku- e mu-. Como se pode ver nos seguintes exemplos abaixo.
1. Nda:	Pa-cikora 		‘na escola (perto)’
			Ku-cikora		‘la na escola (distante)’
			Mu-cikora 	 	‘dentro da escola’
	 		Pa-musha		‘no lar’
			Ku-nhumba		‘em casa’
			Mu-muti		‘dentro da arvore’
Os exemplos acima denotam a ideia de situação/ proximação, direcção/distância e interioridade respectivamente actraves da adição dos prefixos pa-, ku- e um-. 
Locativização lexical
Chunguane (2003) descreve a locativização lexical como sendo aquela que é realizada por meio de palavras cuja semântica já inclui a noção de locativos, como ilustram os exemplos a baixo:
2. Nda:	Meza iri pasi pa muti		‘a mesa está em baixo da árvore’
			Bola iri nhezuru pa nhumba	‘a bola está em cima da casa’
			Mwana ari mukaru		‘a criança está dentro do carro’
Os exemplos em mostram a locativização lexical em Cindau, aquilo que Chunguane designou de locativização simples. Nesta língua, a locativização lexical é expressa por palavras lexicalizadas, ou seja, os locativos nominais e não são decomponíveis em prefixo e tema nominal, pois estas formas estão lexicalizadas, não podendo, por isso, separarem-se. Semanticamente, têm como função localizar objectos ou acções que pode ser num espaço aberto ou fechado. 
Locativização por prefixação
Além da locativização por lexicalização através dos prefixos pa- ku- e mu-. Mais para além deste prefixos em Cindau aceita tambem localizar principalmente acções no tempo pela prepeosição sho . Vejam-se os seguintes exemplos:
3. Nda:Pameza		‘na meza’	Nda: ‘Pedro pindai kotora hove pameza’
		Pamulomo		‘na boca’ Prtg: ‘Pedro vai levar o peixe na meza’
		Pamusoro		‘na cabeça’
		Pamusana		‘na costa’
		Pamoyo 		‘no coração’
Notamos que o prefixo pa-mesa ajuda a localizar o peixe nesse caso aquele que ta na mesa.
4. Nda:	Kumuzi		‘em casa’		Nda: ‘Ndirikupinda kumuzi’
			Kumaminda		‘na machamba’	Prtg: ‘Vou para casa’
			Kutambira		‘receber’
			Kufamba		‘andar’
			Kutamba		‘dançar’
			Kuruka		‘trançar’
Temos a ocorrência do locativo ku que é concatenado ao radiacal nominal (muzi-casa) que ajudanos a intender que o locutor neste caso vai para casa.
5. Nda:Mumaminda		‘dentro da machamba’ 	Nda: ‘ndiri mumaminda’
		Mundani 		‘dentro da bariga’		Prtg: ‘estou na machamba’
		Mubazari 		‘dentro do mercado’	
		Mudhorobha 		‘ dentro da cidade’
		Mumuthundhu 	‘dentro da aldeia’
Este caso também não foge da regra porque notamos que o prefixo mu- ajudanos a localizar o falante que esta dentro da machamaba ‘mumaminda’.
6. Nda:	Sho mangwanani	‘de manhã’
			Sho madeko		‘de tarde’
			Sho usiko 		‘de noite’
Os exemplos acima mostram a locativização do nome atraves das preposições dos locativos das classe-16 pa , classe-17 ku e classe-18 mu. Mais para além deste temos a preposição tso que participa na formação de novas palavras dentro da língua. Como podemos notar nos ultimos exemplos onde temos um radical do tipo usiko onde com adição da preposição sho para formar a palavra Tso usiko que forma ‘de tarde’. 
	Contudo depois da analise dos dados que a língua Cindau, mostra que a estratégia mais produtiva de locativização nesta lingua é a Prefixação onde temos a ocorrência dos prefixos da classe 16 pa-, 17 ku-, e 18 mu- que ajundam a localizar acções no tempo e espaço. 
CAPITULO 4. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
Depois da apresentação de dados e descrição das estratégias que os falantes do Cindau utilizam para exprimir a locativização no tempo ou no espaço, agora chega o memento de se apresentar os resultados finais da pesquisa que visa responder às duas perguntas.
	Em torno à primeira pergunta, na qual se buscava saber se a língua Cindau ainda conservava a forma do Proto-Bantu na construção de locativos nominais do Proto-Bantu que são os prefixos pa-, ku- e mu-, que se afixam aos nomes, advérbios, adjectivos e verbos para formar novas formar novas palavras dentro da língua, com análise feita dos dados obtido posso afirmar que a forma do Pronto-Bantu ainda se mantém intacta não havendo deste modo alterações significativas. Mais pude constatar que esses mecanismos de prefixação do Pronto-Bantu não são os únicos que os falantes desta língua utilizam para localizar as acções no tempo e espaço, eles também utilizam estratégia por lexicalização que é realizada por meio de palavras cuja semântica já inclui a noção de locativos, como ilustram os exemplos 2 e uso da preposição ‘sho’ nos exemplos em 6. 
	Perante as dificuldades encontradas na realização da pesquisa, no que concerne à falta da bibliografia sobre o assunto nesta língua, recomenda-se que sejam realizados mais estudos sobre o tema ou outros temas que concerne a Morfologia nominal. Importa salientar que este estudo constitui apenas um pontapé de saída, dentro da língua “Cindau” ainda por ser explorada com vista à descrição da sua gramática e produção de outros instrumentos necessários, não apenas para preservação da língua através do seu ensino mais também para divulgação da mesma. 
REFERÊNCIAS
Angenot. Et al. O Aumento e o Prefixo Nominal Proto-Bantu: Diacronia e Sincronia.
Bleek, Wiherm. (1862: Part II) A Comparative Grammar of South African Languages. London: Trübner.
Canonicci, Noverino N. 1991. Manual of Comparative Bantu Studies. Department of Zulu Language & Literature. University of Natal: Durban.
Cocch, Gloria. 2000. Locative constructions in Bantu: Quaderni Del Dipartimento di Linguistica-Università di Firenze.
Chunguane, Artur Júlio. 2003. Descrição das Estratégias de Locativização em Citshwa, Variante Chihlengue. FLCS. Universidade Eduardo Mondlane: Maputo.
Chivambo, 2012. A locativização em Citshwa. Dissertação de Mestrado. Universidade Eduardo Mondlane.
Guthrie, Malcolm.1967/71. Comparative Bantu: An introduction to the comparative linguistics and prehistory of the Bantu languages, 4 vols. Letchworth UK &276Brookfield VT: Gregg International.
LIDEMO, 2008. Vocabulário de Cindau. Centro de Formação de SIL. Moçambique. 
LIDEMO, 2008. Ortografia em Cindau. Centro de Formação de SIL. Moçambique.
Langa, David. 2002. Algumas reflexões em volta das classes locativas em Changana. In. Direcção Científica. (ed). III Seminário de Investigação na UEM: Livro de Comunicações. Maputo: Imprensa Universitária.
Marten, Lutz. 2010. The Great siSwati locative Shift. School of Oriental and Africa Studies.
Marten, Lutz. 2006. Locative Inversion in Otjiherero: More on morpho-syntactic variation in Bantu. School of Oriental and African Studies: London.
Marten, Lutz. S/d. Agreement in Locative Phrases in Luganda: London.	
Mateus, Maria, Brito, Ana Brito., Inês Duarte, I., Isabel Faria, I. 1989. Gramática da Língua Portuguesa. 2ª Edição. Lisboa: Editora Caminho. Lisboa.
MAHO, J. (1999b). A (tentive) verb slot system for Shona. Comunição não Publicada apresentada na Universidade de Gotemburgo.
MEINHOF, C. (1932). Introduction to the Fonology of de Bantu Languange. Berlim: Dretric Reimer.
MEEUSSEN, E. (1967). Bantu grammatical reconstructions. In: Africana linguística 280III, p 79-121. Annalen van het Koninklijk Museum voor Midden-Afrika, menselijke wetenschappen, n 61. Tervuren. 
Ngunga, Armindo. 2004. Introdução à Linguística Bantu. Maputo: Imprensa Universitária. Ngunga, Armindo e Osvaldo Faquir. 2011.(eds). Padronização da Ortografia de Línguas Moçambicanas: Relatório do III Seminário. Maputo: Centro de Estudos Africanos (CEA).
Sitoe, B e Armindo Ngunga. 2000. Relatório do II seminário sobre a Padronização da Ortografia de Línguas Moçambicanas. NELIMO, UEM: Maputo.
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