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Tricomoníase: Agente, Sintomas e Tratamento

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Tricomoníase
Agente etiológico: trichomonas vaginalis
Ciclo evolutivo: monoexênico
Habitat: vagina, uretra e próstata do homem
Transmissão: trato genital
Forma de transmissão: relação sexual trofozoítos na urina e nas secreções vaginais e prostáticas multiplicação dos trofozoítos por fissão binária ou bipartição trofozoíto na vagina ou no orifício da uretra relação sexual
Forma de vida: apenas forma trofozoítica.
· Trofozoíto: forma infectante, presente nas secreções vaginais, prostáticas e na urina. Possui várias formas (elipsoide, piriforme ou oval), apresenta flagelos e membrana ondulante (flagelo aderido).
Observação:
É uma IST, não é causada por vírus.
Patogenia: lesões nas mucosas superficiais em órgãos genitais e na uretra. Gera uma reação inflamatória local. Aumenta o pH vaginal, muda a flora bacteriana, aderência e citotoxidade exercidas pelo parasito, durante a menstruação os microrganismos diminuem e isso favorece o crescimento do parasito. O parasita consegue se revestir de proteínas plasmáticas do hospedeiro, logo conseguem se esconder do sistema imune.
Apresentação clínica: 
· Assintomática: mulheres, homens. Pode gerar uretrite, epididimite e prostatite. Acontece redução da motilidade dos espermatozoides. 
· Sintomática: a incubação dura de 5 a 28 dias, tem lesões cervicais vulvares, uretrite, dor abdominal baixa, disúria e dispareunia.
· Mulheres: vaginite (inflamação na parede da vagina), cervicite, corriento abundante amarelo-esverdado, bolhoso e de odor fétido, prurido intenso (coçeira), irritação vulvovaginite de intensidade variável, dispareunia (dor genital associada a relação sexual), disúria (micção dolorosa), poliúria, cérvice com aspecto de morango ou framboesa.
· Homem: comumente assintomático, uretrite com fluxo leitoso ou purulento (com pús), leve prurido na uretra, secreção uretral matinal, desconforto ao urinar, hiperemia do meato uretral (alteração da circulação em que há aumento do fluxo sanguíneo), prostatite e vesículite.
Complicações: doença inflamatória pélvica, transmissão e aquisição do HIV, aumento do risco do desenvolvimento do câncer cervical, infertilidade feminina e masculina (infecção, resposta inflamatória) e nascimento pré termo (por causa da infecção).
Diagnóstico: Clínico e laboratorial.
No exame laboratorial: no homem usa o swab subprepucial ou saída da uretra ou sêmen (mais fácil encontrar algo) ou primeira urina do dia, já na mulher ela deve ficar 24h sem higiene (concentrar corrimento), coleta do fluido vaginal com swab ou espéculo.
Exame microscópico: preparação a fresco ou esfregaços corado e fixado ou cultura.
Exame imunológico: ELISA, hemaglutinação, imunofluorescência.
Tratamento: metronidazol, secnidazol, tinidazol, ornidazol e em grávidas apenas creme vaginal. Além disso é importante tratar o(s) parceiro(s).
Profilaxia: usar camisinha, evitar relação com infectados não tratados.
Observações 2: o pH da vagina foi classificado
Grau 1; pH entre 3,8 a 4,5. Está saudável.
Grau 2: pH mais alto. Pouco alterado.
Grau 3: pH bem mais alto. Bem alterado e mais fácil de IST se instalar nessa fase.

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