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FACULDADE DE RONDÔNIA – FARO CURSO DE DIREITO CÉLIO MESSIAS DOS REIS KESSIA SANDY GABRIELA MELO NERES FERREIRA ADRIELE JESSICA DIREITO REAIS DIREITOS PESSOAIS PORTO VELHO 2021 CÉLIO MESSIAS DOS REIS KESSIA SANDY GABRIELA MELO NERES FERREIRA ADRIELE JESSICA DIREITO REAIS DIREITOS PESSOAIS Trabalho apresentado para disciplina de Direito Civil, pelo Curso de Direito Faculdade de Rondônia - FARO ministrado pela professora Dulcinéia Bacinello Ramalho. PORTO VELHO 2021 SUMÁRIO DIREITOS REAIS E DIREITOS PESSOAIS 5 PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE OS DIREITOS REAIS E DIREITOS PESSOAIS: 5 QUANTO AO SUJEITO 5 QUANTO A AÇÃO 5 QUANTO AO OBJETO 5 USUCAPIÃO DIREITO PESSOAL 5 USUCAPIÃO DIREITO REAL 6 A DISTINÇÃO ENTRE DIREITO REAL E DIREITO PESSOAL 6 DIREITO DE PREFERÊNCIA 6 DIREITO DE PREFERÊNCIA REAL 6 DIREITO DE PREFERÊNCIA DIREITO PESSOAIS 6 DISTINÇÃO ENTRE DIREITO REAL E PESSOAL EM RELAÇÃO AO DIREITO DE PREFERÊNCIA 6 DIREITO REAL DA POSSE 7 DIREITO PESSOAL DA POSSE 7 DISTINÇÃO ENTRE DIREITO REAL DIREITO PESSOAL DA POSSE 7 DIREITO DO ABANDONO 7 DISTINÇÃO DE ABANDONO ENTRE DIREITO REAL E DIREITO PESSOAL 7 DIREITO PESSOAL SEQUELA 7 DIREITO REAL SEQÜELA 8 DISTINÇÃO DE SEQUELA ENTRE DIREITO REAL E DIREITO PESSOAL 8 QUANTO AO LIMITE 8 QUANTO AO MODO DE GOZAR 8 EXTINÇÃO 8 CONCLUSÃO 9 REFERÊNCIAS 10 INTRODUÇÃO As relações jurídicas de direitos reais pertencem a uma categoria própria que é identificada pelas suas características particulares. Conhecer estas características representa uma compreensão mais ampla e ao mesmo tempo aprofundada sobre a diversidade da relação jurídica de direito real, permitindo afastar dúvidas que são comuns no confronto entre os direitos reais e os direitos pessoais. Essas características são duas grandes categorias das relações jurídicas privadas (direito real e direito pessoal) e passa pela revisão ou revisitação de velhos conceitos, assentados nas máximas romanas e repetidos nos antigos manuais que se encontram hoje superados. A definição das características dos direitos reais passa pela necessária distinção entre os direitos reais e os direitos pessoais. Os jurisconsultos romanos não conheceram esses dois conceitos – direito real e direito pessoal – e a própria denominação ius in re, com a qual se designam os direitos reais, não se encontra nas fontes com esse sentido. Logo os juristas medievais impuseram à construção romana uma mudança de perspectiva que deu ao tema, definitivamente, a sua feição atual. Considerando que toda a ação tem por pressuposto um direito, deslocaram o problema para o campo substantivo, passando a falar em jus in rem e em ius in personam. Estes poderão ser definidos, numa fórmula que reflete no essencial a posição dos autores anteriores à Pandectística, respectivamente como um direito que recai diretamente sobre uma coisa, e como o direito de receber de determinada pessoa uma prestação. DIREITOS REAIS E DIREITOS PESSOAIS PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE OS DIREITOS REAIS E DIREITOS PESSOAIS: Características distintas e importantes de mencionar são que, os direitos reais, são perpétuos, a menos que seu titular decida de forma diferente. Os contratos devem seguir o que está taxativamente expresso no Código civil, já que os direitos reais devem ser frutos de uma lei oriunda de um processo legislativo que respeite todas as normas procedimentais para devida aprovação. Em contraste, os direitos pessoais são passíveis de extinção, dependem da vontade humana e permite que as partes celebrem contratos diferentes dos contratos previstos no código civil, pois, sendo um acordo de vontade as partes possuem liberdade para negociar. QUANTO AO SUJEITO O direito real trata sobre a relação de um sujeito com os bens que o homem pode possuir, ou seja, recai sobre as posses. A relação é entre o homem e o bem restritamente. O sujeito será indeterminado, surgirá quando alguém violar a obrigação de abster-se diante os direitos reais do titular. Assim, os direitos pessoais tratam das relações entre dois sujeitos, o ativo e o passivo. O sujeito passivo será determinado ou determinável. QUANTO A AÇÃO No direito real, o proprietário que tiver seus direitos à posse violados, tomara as medidas necessárias a quem possuir o bem indistintamente. No direito pessoal, os que se sentirem violados dentro do seu direito deverão tomar as providências necessárias. Tal ação cabe somente ao direito passivo. QUANTO AO OBJETO No direito real o objeto é por via de regra a coisa corpórea, com exceção ao tratar de propriedade intelectual. O direito pessoal, tem como objeto o cumprimento de determinada prestação, a prestação de dar, fazer ou não fazer. Sempre será uma prestação do devedor, por via de regra é incorpóreo. USUCAPIÃO DIREITO PESSOAL É o direito que o indivíduo adquire em relação à posse de um bem móvel ou imóvel em decorrência da utilização do bem por determinado tempo, contínuo e incontestadamente. Em caso de imóvel, qualquer bem que não seja público pode ser adquirido através do usucapião. USUCAPIÃO DIREITO REAL Usucapião real é um modo de aquisição da propriedade e ou de qualquer direito real que se dá pela posse prolongada da coisa, de acordo com os requisitos legais, sendo também denominada de prescrição aquisitiva. A DISTINÇÃO ENTRE DIREITO REAL E DIREITO PESSOAL O direito real representa um complexo de normas regulamentadoras das relações jurídicas correspondentes à coisas que o homem possa possuir, como um apartamento, por exemplo. Enquanto isso, o direito pessoal responde ao Direito das obrigações numa forma que trata das relações dos sujeitos passivos e ativos. DIREITO DE PREFERÊNCIA O direito de preferência é uma cláusula especial própria dos contratos de compra e venda que estipula o direito do vendedor readquirir o bem caso o comprador deseje vendê-lo. Basicamente, é o direito de alguém ser preferido em igualdade de condições com terceiro na aquisição de uma coisa. DIREITO DE PREFERÊNCIA REAL A preferência, que se aplica aos direitos reais de garantia (penhor, hipoteca e anticrese), consiste no privilégio de se obter o pagamento de uma dívida com os frutos ou valor de um bem especialmente destinado à sua satisfação na constituição da obrigação. DIREITO DE PREFERÊNCIA DIREITO PESSOAIS Na compra e venda esse direito de preferência decorre da vontade das partes, podendo constar do próprio instrumento de alienação ou de documento à parte. Tem como características fundamentais ser intransmissível, indivisível e com prazo de caducidade. DISTINÇÃO ENTRE DIREITO REAL E PESSOAL EM RELAÇÃO AO DIREITO DE PREFERÊNCIA Em síntese, para a teoria clássica ou realista, os direitos reais devem ser vistos como um poder direto e imediato sobre a coisa, enquanto os direitos pessoais traduzem uma relação entre pessoas, tendo por objeto uma prestação. DIREITO REAL DA POSSE A posse pode ter natureza de direito real, quando está fundada em um direito desta categoria; é o caso do proprietário exercendo a posse sobre seu próprio bem ou no desdobre de um direito real, donde decorre o desdobre da posse também direta e indireta. DIREITO PESSOAL DA POSSE Posse efeitos e proteção. A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de direito pessoal, ou real, não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua posse contra o indireto, de acordo com o Código Civil. DISTINÇÃO ENTRE DIREITO REAL DIREITO PESSOAL DA POSSE Pode-se dizer que, de forma resumida, que o direito real é aquele que cai sobre as posses. Enquanto isso, o direito pessoal responde ao Direito das Obrigações numa forma que trata das relações dos sujeitos passivos e ativos. DIREITO DO ABANDONO E, interligando-se com o conceito de direito pessoal, o réu deverá pagar com uma prestação ao requerente, sem qualquer envolvimento de terceiros. A possibilidade de exoneração por parte do devedor pelo abandono do direito real (o abandono da coisa); O poder de se transmitir a posse por meio de negócios jurídicos. DISTINÇÃO DE ABANDONO ENTREDIREITO REAL E DIREITO PESSOAL Sobre a seqüela o Direito real segue seu objeto onde quer que se encontre, devido à sua eficácia absoluta, já o Direito pessoal consiste no poder de exigir certa prestação que deve ser realizada por determinada pessoa, não vinculando terceiros. Já o usucapião, a posse e o abandono só cabem ao Direito real. DIREITO PESSOAL SEQUELA Além da oponibilidade erga omnes, há a existência do direito de seqüela (o ius perseqüendi) de reaver a coisa com quem quer que esteja, pois os direitos reais aderem ou “grudam” na coisa. ... A sensível influência da autonomia privada sobre o direito das coisas acaba por trazer a conclusão que o referido rol do art. DIREITO REAL SEQÜELA Direito de sequela: "é o direito de perseguir a coisa dada em garantia, em poder de quem quer que se encontre, para sobre ela exercer o seu direito de excussão, pois o valor do bem está afeto à satisfação do crédito DISTINÇÃO DE SEQUELA ENTRE DIREITO REAL E DIREITO PESSOAL Quanto ao objeto, o do direito pessoal será sempre uma prestação do devedor, enquanto o direito real se refere, como já foi dito, à propriedade, ao direito sobre um bem alheio. Sobre os danos que o réu pode ter que arcar, o direito real segue seu objeto em qualquer lugar, característico de sua eficácia absoluta. QUANTO AO LIMITE No direito real, bem simples o limite é a lei, não é permitida a criação de novas legislações que não estejam na legislação. No direito pessoal, diversamente do direito real, é permitida a formação de novas figuras contratuais. QUANTO AO MODO DE GOZAR No direito real, é o proprietário do veículo usufruir o que é seu. No direito pessoal, o gozo vem com o direito de pagar as prestações. EXTINÇÃO CONCLUSÃO . REFERÊNCIAS https://fernandocolussi.jusbrasil.com.br/artigos/183836722/conceitos-e-diferencas-do-direito-real-direito-pessoal-e-obrigacao-propter-rem