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Glândula Pineal: Embriologia, Histologia e Função

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Pineal 
 
 
A região vermelha é a região do diencéfalo e à medida que ele 
desenvolve da origem a parte neural da hipófise, o quiasma óptico e a 
pineal. A parte dorsal posterior do diencéfalo evagina para formar a 
pineal, essa região é placa alar é neuroepitélio do tubo neural. Obs: 
Depois do mesencéfalo não tem a placa do teto nem a do assoalho. A 
lâmina terminal formou para fechar o tubo neural, o telencéfalo cresce 
abraça essa lâmina abraçando a região do diencéfalo. 
A região marrom é o diencéfalo, 
ele começa a diferenciar e surge 
o epitálamo, é ele que vai 
evaginar para dar origem a 
pineal, portanto, a glândula 
pineal pode ser chamada de 
epífise. Como é placa alar tem 
neuroblastos e glioblastos que vão passar por diferenciação e produzir o 
parênquima da glândula, como veio do tubo neural ela está coberta 
pelas meninges pia-máter e aracnoide. A glândula pineal tem o 
formato de uma pinha, por isso o nome pineal. 
 
 
 
 
Embriologia 
 
Quando se faz um corte histológico, se vê 
células da glia (astrócitos, células gliais, 
gliócitos). O neurônio da pineal é chamado de 
pinealócitos, o qual é desprovido de axônio. 
-A glândula é envolvida pela pia-máter e pela 
aracnoide. 
-Células: pinealócitos e gliócitos 
- A pia-máter emite septos para o interior da 
glândula. 
- É uma glândula cordonal, os pinealócitos 
estão enfileirados. 
- Capilares fenestrados (assim como outras glândulas) 
Pinealócitos: são células neuronais, veio da diferenciação de 
neuroblastos; sua forma é poligonal (núcleo central); não possuem 
axônio, porém tem um prolongamento que vai até os capilares 
fenestrados e podem ficar dilatadas ( terminações perivasculares); 
citoplasma com grânulos de secreção(serotonina que vão ser 
convertidos em melatonina); presença de fitas sinápticas ( facilitam a 
liberação de secreção). 
À medida que a glândula faz 
suas reações químicas ela 
acaba produzindo cristais de 
oxalato de cálcio e 
carbonato de cálcio, eles são 
liberados na matriz 
extracelular da glândula, 
essas concreções calcáreas 
são chamadas de areia 
cerebral.
A pineal é bem desenvolvida na infância, porém depois começa a 
diminuir seu metabolismo. No adulto ela está calcificada e tem relação 
com o amadurecimento e mudanças de fase, principalmente, sexual. 
 
Histologia 
A função da glândula pineal é produzir melatonina, mas não é sempre, 
por isso o ciclo circadiano. Na retina tem um grupo de células 
ganglionares que formam o trato retino-hipotalâmico, os axônios desse 
trato chegam no núcleo supraquiásmático, montando um circuito até a 
glândula pineal. A luz incide nas células ganglionares da retina e via 
trato retino hipotalâmico libera glutamato (neurotransmissor excitatório) 
estimulando o núcleo supraquiasmático a liberar GABA(neurotransmissor 
inibitório). O GABA vai para o núcleo paraventricular do hipotálamo. O 
núcleo supraquiasmatico faz conexões também com VLPO (núcleo pré 
optico ventrolateral do hipotálamo). Então O GABA inibe o VLPO e o 
núcleo paraventricular. O núcleo paraventricular, tem seus axônios com 
a projeção para a coluna intermédio lateral da medula (sistema 
nervoso simpático e parassimpático), esse fecho libera glutamato. De 
dia não libera glutamato na coluna intermédio lateral, porque o núcleo 
supraquiasmatico libera GABA inibe o paraventricular e ele não estimula 
a coluna intermédio lateral. Se a coluna não é estimulada o neurônio 
pré ganglionar não libera acetilcolina, então a acetilcolina não vai 
estimular o gânglio cervical superior. O neurônios pós ganglionar não 
vão liberar noradrenalina. Conclusão: enquanto estiver de dia a 
glândula pineal não libera melatonina, porém libera serotonina. O 
circuito está travado pelo GABA do núcleo supraquiasmático. 
Na ausência de luz, os neurônios ganglionares da retina deixam de ser 
excitados, deixam de liberar glutamato para o núcleo 
supraquiasmático, fica inibido, deixa de liberar GABA no núcleo 
paraventricular que fica desinibido ( o vlpo também fica ativo), assim o 
paraventricular libera glutamato para a coluna intermédio lateral ( na 
torácica), esse glutamato excita o neurônio pre ganglionar que libera 
Melatonina 
acetilcolina para o gânglio cervical superior, aonde excita o neurônio 
pós ganglionar o qual libera noradrenalina nos pinealócitos que vai 
converter serotonina em melatonina. 
 
As fibras pós-ganglionares simpáticas estão liberando noradrenalina. Aí 
a proteína G do receptor metabotrópico beta 1, tem uma ativação 
que estimula enzimas para a conversão de serotonina em melatonina. 
Para que isso aconteça via corrente sanguínea o aminoácido utilizado 
tanto para a produção de serotonina, quanto para a produção de 
melatonina é o triptófano, então se tem um transportador de triptofano. 
 
O primeiro aminoácido é o triptofano. Enquanto tiver de dia vai ocorrer 
as duas reações que levam a produção de serotonina. Quando a 
noradrenalina encaixa na proteína G ela estimular a serotonina N-
acetiltransferasa e a Acetilserotonina O-metiltransferasa e então com o 
passar do tempo se tem o aumento da melatonina, liberada no escuro, 
ela cai na corrente sanguínea e ela atravessa a barreira 
hematoencefálica, consequentemente, terá melatonina tanto no 
sangue quanto no liquido cérebro-espinhal, ai ela é distribuída para 
todas as áreas do corpo e do cérebro. 
Efeitos da melatonina: 
 
Indução do sono: 
A melatonina tem receptores nas células do corpo (MT1, MT2, MT3 e 
receptores nucelares) que promovem a atividade da melatonina. A 
melatonina é uma molécula anfifílica (por isso atravessa as barreiras). 
O MT1 e MT2 são acoplados a proteína G e diminuem adelinato ciclase 
e gualinato ciclase (segundo mensageiro), logo diminuem o AMPc e o 
GMPc, atua inibindo. 
MT1 e MT2 apresentam receptores na retina e no NSQ. O NSQ não 
estando em atividade desinibe o VLPO, e esse núcleo produz gaba e 
galina e espalha isso no cérebro induzindo a pessoa a dormir, entrar no 
sono Nrem. 
Um terceiro mensageiro atua estimulando a produção de substancias 
que atia a enzima fosfolipase e leva a produção de IP3. 
O receptor MT3 está no citoplasma da célula, e atua como uma 
enzima. 
Função sexual 
A melatonina atua no hipotálamo e inibe o núcleo arqueado, que entre 
outros fatores produz GNRH, que vai para o plexo primário e secundário, 
chega nas células cromofilias e basófilas da hipófise e estimula a 
produção dos hormônios gonadotróficos FSH e LH. Logo, a melatonina 
inibe o núcleo arqueado de liberar GnRH, e a hipófise não fica 
estimulada para liberar os hormônios gonadotróficos FSH e LH. 
A diminuição na taxa de melatonina, que começa na adolescência, 
devido a calcificação com a areia cerebral acaba desinibindo o 
núcleo arqueado de liberar GnRH, então por isso tem um fator indutor 
para a entrada na puberdade. 
Problemas na pineal pode desencadear um amadurecimento sexual 
precoce. 
*Amazonas: as meninas menstruam mais cedo porque o período da 
noite é menor. 
Tomar melatonina tem efeitos positivos, porém pode atrapalhar o ciclo 
circadiano. 
Ação anti-inflamatória 
-Inibe a formação de óxido nítrico ( vasodilatador); 
-Inibe a via ciclooxigenase ( leva a produção de ac. Araquidônico que 
é o percussor de bradicinina, prostaglandina...); 
-Tem ação antiapoptótica, já que aumenta os níveis de BCL-2 -
antiapopitotica- e diminui os níveis de BAX e caspase 3 – pro 
apoptótica. 
-Estimula a atividade de linfócitos TCD4+ e TCD8, que estimulam 
interleucina que na pineal pode inibir a liberação de melatonina 
(mecanismo de feedback) 
Ação antioxidante 
***A melatonina também pode ser produzida na retina, trato 
gastrointestinal, sistema imune inato. Nesses lugares ela atua como 
substância antioxidante, combatendo radicais livres devido ao anel 
indol aromático que doa elétrons, reduzindo o estresse oxidativo. Os 
receptores MT1 e MT2 aumentama expressão de moléculas 
antioxidantes, como o superóxido dismutases e a glutationa peroxidase. 
O receptor MT3 atua como enzima destruindo substâncias toxicas e 
radicais livres. A melatonina é produzida perto e na mitocôndria que é 
uma organela que produz muito radical livre ou muita espécie reativa 
de oxigênio, logo ajudando a combater o estresse oxidativo da célula. 
Ação analgésica 
 - Atua na liberação de endorfinas (através das POMC) pela hipófise 
-Modulação do sistema gabaérgico – ação nociceptiva; 
-Atua sobre o receptor de glutamato ionotrópico NMDA (dependente 
do Mg): modula sua atividade – atuação na dor.

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