RESUMO LOPHOTROCHOZOA

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Aluna: Valeria Maciel 
 
Diferenças e 
semelhanças 
entre os 
diferentes 
grupos 
Mollusca Annelida Platelmintos 
Características 
Gerais 
• Celomados (celoma 
reduzido e restrito à 
cavidade pericárdica, 
gônadas e nefrídios, em 
alguns casos envolve 
parte do intestino também) 
(origem mesoderme) 
• Simetria Bilateral 
• Não segmentados 
• Clivagem espiral, 
esquizocelia, mesoderme 
4d 
• Larva trocófora + larva 
veliger (segundo estágio 
larval sinapomorfia de 
mollusca) 
• Presença de rádula 
(Bivalvia não tem) 
• Pé muscular 
• Manto 
• Tubo digestivo completo 
(origem endoderme) 
 
• Celomados 
• Simetria Bilateral 
• Vermes segmentados 
(metâmeros como 
sinapomorfia) corpo 
alongado e cilíndrico 
• Clivagem espiral, 
esquizocelia, mesoderme 4d 
• Larva trocófora 
• Parapódios e cerdas 
• Crescimento teloblástico 
• Tubo digestivo completo 
(origem endoderme) 
 
 
 
• Acelomados 
• Simetria Bilateral 
• Vermes achatados não 
segmentados. 
• Clivagem Espiral. 
Mesoderme 4d 
• Sem larva trocófora 
• Tubo digestivo 
incompleto, só existe a 
presença da boca. 
Aluna: Valeria Maciel 
 
Plano Corporal Cabeça, Massa Visceral e pé: 
Cabeça: 
✓ Aplacophora, 
Monoplacophora e 
Polyplacophora: Carecem 
de olhos e estatocistos, 
tentáculos só em 
monoplacophora perto da 
boca com rádula. 
✓ Gastrópode: cabeça com 
estatocistos e olhos 
(reduzidos ou perdidos) A 
maioria possui rádula 
complexa. 
✓ Bivalvia: a cabeça está 
reduzida e nela não tem 
olhos, embora possam ter 
olhos e estatocistos em 
outras partes do corpo. 
Não tem rádula 
✓ Cefalópodes: Na cabeça 
tem olhos grandes e 
complexos com córnea e 
lente a exceção do 
Náutilos que possui um 
olho mais rudimentar. 
✓ Scaphoda: cabeça 
reduzida, carecem de 
olhos e tem rádula. 
Massa Visceral: 
✓ Gastrópode: torção da 
Geralmente cilíndricos, Cabeça com 
prostômio e peristômio (onde está 
situada a boca). São segmentados 
homólogos seriais. Divididos 
externa e internamente em anéis ou 
segmentos. Podem ser homônomos 
ou heterônomos onde a 
compartimentalização do celoma é 
separada por outro por septos 
intersegmentares estes 
compartimentos se são iguais são 
homônomos e se são diferentes são 
heterônomos (o caso de alguns 
polychaetas) 
A extremidade posterior do tronco é 
formada pelo pigídio, “última” 
porção do corpo, que inclui o ânus. 
Anterior ao pigídio se encontra a 
zona de crescimento teloblástico, 
onde as células vão entrar em 
divisão para a formação de um 
novo metâmero. 
Possuem faringe reversível. 
 
Polychaeta: possui antenas 
prostotomiais e cirros peristomiais, 
dependendo do hábito de vida. 
Possui parapódios com quantidades 
de cerdas variáveis geralmente 
muitas. 
Olygochaeta: Possuem apêndices 
Corpo achatado 
dorsiventralmente. De forma 
variada. Os parasitas 
apresentam ganchos na cabeça 
enquanto os de vida livre possui 
uma cabeça com aurículas que 
são quimiorreceptoras e um par 
de ocelos primitivos que são 
fotossensíveis. Possuem uma 
boca na região ventral com uma 
faringe protraída. 
Aluna: Valeria Maciel 
 
massa visceral 
 
Pé: 
✓ Aplacophora: pé reduzido 
ventral não musculoso em 
alguns grupos e alguns 
não possuem. 
Monoplacophora e 
Polyplacophora: pé forte 
musculoso e ventral 
✓ Gastrópode: pé muscular 
rastejador grande que 
auxilia na locomoção por 
meio da contração dos 
músculos em forma de 
ondas de trás para frente e 
vice-versa, além da 
secreção de muco. 
✓ Bivalvia: Pé tipicamente 
contraído e sem sola 
(estatulado) 
✓ Cefalópodes: o pé é 
modificado em um sifão 
em conjunto com os 
tentáculos. 
✓ Scaphoda: pé estatulado 
 
mais simples na cabeça. Não 
possuem parapódios mas sim 
algumas poucas cerdas 
 
Hirudinea: não possui cerdas nem 
parapódios. Na região da boca 
existem glândulas salivares que 
impedem a coagulação do sangue 
substância secretada chamada 
hirudina. Há presença de uma 
ventosa anterior e uma ventosa 
terminal ventral, ou posterior. 
Possuem um número fixo de 
segmentos 
 
 
Aluna: Valeria Maciel 
 
 
Parede do 
Corpo 
Origem 
ectodérmico 
 O corpo é envolvido por uma 
espessa camada epidérmica-
cuticular chamada de manto que 
tem glândulas secretoras de 
concha. 
Na parede dorsal encontram-se a 
epiderme ciliada e os músculos 
(os que tem) e canais 
hemocelicos 
Também tem a cavidade do 
manto que abriga brânquias ânus 
e abertura dos gonósporos. 
A concha é formada por 3 
camadas distintas: 
• Perióstraco: material 
orgânico que revestem 
externamente. 
• Camada prismática: 
numa posição 
intermediaria, constitui-se 
de material calcário 
• Camada nacarada: a 
mais interna formada por 
material orgânico e cálcio. 
✓ Aplacophora: não possui 
concha, mas possuem 
espículas ou escamas 
O corpo Annelida é coberto por uma 
fina cutícula de fibras e a epiderme 
muitas vezes é ciliada em certas 
partes do corpo. 
 
 
Epiderme com células 
glandulares para adesão ao 
substrato. Presença de rabditos 
como apomorfia em forma de 
bastonetes, localizados 
perpendicularmente à superfície 
do corpo. 
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calcárias secretadas pela 
epiderme. Cavidade do 
manto rudimentar. 
Monoplacophora: concha 
formada por uma única 
valva em forma de capuz. 
Polyplacophora: o manto 
forma um cinturão que 
envolve 8 placas da 
concha. 
✓ Gastrópode: concha 
univalva enrolada em 
forma de espiral, em 
alguns ausente. Cavidade 
do manto reduzida a parte 
anterior. 
✓ Bivalvia: são constituídos 
por duas valvas fechadas 
por ligamentos 
(articulações) chamados 
de charneira e há 
músculos adutores 
responsáveis pela 
abertura e fechamento da 
concha. Na face interna 
pode-se observar as 
cicatrizes de inserção dos 
músculos adutores e dos 
Aluna: Valeria Maciel 
 
músculos retrator (recolhe 
o pé) e o protator (estende 
o pé). Cada valva possui 
uma protuberância 
chamada de umbo que 
são projeções da concha 
(porção mais antiga da 
concha) a partir dele 
encontramos as linhas de 
crescimento. Cavidade do 
manto ampla. 
✓ Cefalópodes: Concha 
geralmente reduzida ou 
perdida. Concha externa 
constituída por câmeras 
no caso dos náutilos e 
concha interna chamada 
de pena nas lulas. 
Cavidade do manto 
reduzida. 
✓ Scaphoda: concha 
chamada colmilho do 
elefante formada por uma 
peça tubular só, aberta em 
ambas extremidades. 
Cavidade do manto 
grande. 
 
Aluna: Valeria Maciel 
 
 
Sistema 
Circulatório 
 
Nos moluscos aquáticos, a 
água circula pela cavidade 
do manto, passando por 
cima do ctenidios, os poros 
excretores, o ânus e todas as 
estruturas ali presentes. Em 
geral o sistema circulatório é 
aberto, a circulação é 
realizada por meio da 
hemocele. 
✓ Aplacophora: 
Monoplacophora e 
Polyplacophora: sistema 
circulatório aberto. 
✓ Gastrópode: sistema 
circulatório aberto. 
✓ Bivalvia: sistema 
circulatório aberto 
✓ Cefalópodes: sistema 
circulatório fechado 
✓ Scaphoda: sistema 
circulatório aberto e não 
possuem coração. 
O sistema circulatório é fechado já 
que este grupo possui dois vasos 
sanguíneos dorsal e outro ventral 
que levam o sangue aos órgãos e 
geralmente tem o pigmento 
hemoglobina para o transporte, 
além disso possui um sistema de 
aortas onde esses vasos 
sanguíneos são conectados 
Não possui sistema circulatório a 
circulação é feita por difusão 
simples. 
Aluna: Valeria Maciel 
 
 
Trocas gasosas e 
excreção 
✓ Aplacophora: carecem de 
nefrídios. Alguns com 
ctenidios. 
Monoplacophora: 3 a 6 
pares de ctenidios, 
possuem metanefrídios 
Polyplacophora: possuem 
metanefrídios e muitos 
pares de ctenidios. 
✓ Gastrópode: a excreção é 
feita por um ou dois pares 
de metanefrídeos e as 
trocas gasosas ocorrem 
na cavidade do manto que 
forma um pulmão com 
abertura contrátil ou no 
caso dos aquáticos 
respiração branquial. 
✓ Bivalvia: Já que a 
cavidade do manto é 
ampla e as margens são 
fundidas formando sifões 
inalante e exalanteessa 
Estruturas excretoras comumente 
são metanefrídios, e a respiração 
pode ser do tipo tegumentar ou 
branquial. No caso dos hirudíneos 
as trocas gasosas são cutâneas e 
possuem o celoma reduzido. 
 
 
É feita pelos pronefrídeos que 
possuem mais uma função 
osmorreguladora de entrada e 
saída de fluidos e substâncias. 
Aluna: Valeria Maciel 
 
circulação de água está 
conectada com os 
ctenidios que servem de 
filtradores. 
✓ Cefalópodes: 1 a dois 
pares de nefrídios. 
Possuem ctenidios. 
✓ Scaphoda: não possuem 
ctenidios. 
 
Sistema Nervoso 
Origem 
ectodérmica 
sistema nervoso formado por um 
gânglio 
cérebro dorsal, anel nervoso, DOIS 
PARES DE CORDÕES NERVOSOS 
longitudinais e vários pares de 
gânglios que podem ser fundidos. 
Nos Cefalópodes o sistema 
nervoso é complexo os gânglios 
formam lobos compreendidos 
num cérebro grande e além dos 
nervos cerebrais, há um nervo 
óptico e a musculatura do manto 
é enervada 
Os Bivalvia possuem três 
gânglios, um pedal, visceral e 
outro constituindo o cérebro. 
O sistema nervoso central é 
composto por um gânglio cerebral 
dorsal unido a um cordão nervoso 
ventral ganglionar por conectivos. 
 
O gânglio cerebral, origina vários 
nervos prostotomiais. Os conectivos 
e os gânglios segmentares originam 
os nervos motores e sensoriais. 
Mas nos hirudineos o sistema 
nervoso é diferente porque 
possuem um cérebro anterior e 
outro posterior e pares de gânglios 
em cada segmento. 
 
 
Um par de gânglios nervosos 
localizados na cabeça 
dorsalmente, nos quais saem 
cordões nervosos longitudinais 
ligados transversalmente por 
comissuras. Cordões nervosos 
ramificados pelo corpo todo. 
Aluna: Valeria Maciel 
 
Locomoção A maioria utiliza o pé contraindo 
e relaxando a musculatura ou 
com glândulas secretoras de 
muco. Outros se fixam no 
substrato como os Bivalvia por 
meio do biso. Já os cefalópodes 
utilizam as contrações 
musculares do manto que 
expulsa água pelo sifão 
promovendo a propulsão por jato. 
Por parapódios que auxiliam na 
natação no caso dos polichaetas e 
nos olygochaetas a locomoção é 
em ondas peristálticas por 
contração da musculatura 
longitudinal e transversal por meio 
da pressão hidrostática exercida no 
celoma. Nos hirudíneos a 
locomoção é por meio das ventosas 
posterior e anterior que se fixam ao 
substrato. 
Bentônicos: vivem sobre rochas 
ou outros substratos, se 
locomovem por adesão ao 
substrato. 
Alimentação Os gastrópodes podem ser 
herbívoros, predadores ou alguns 
poucos parasitas. Os Bivalvia são 
filtradores e os cefalópodes 
predadores. 
Os polychaeta maioria predadores, 
os olygochaeta na sua maioria são 
saprófagos e os hirudíneos 
carnívoros ou parasitas temporários 
ou permanentes. 
O tubo digestivo é muito 
ramificado na maioria dos casos 
para que os nutrientes cheguem 
a todas as células. Os de vida 
livre fazem digestão extracelular 
lançando enzimas digestivas e 
depois continuam a digestão 
intracelular. 
Os parasitas não possuem 
sistema digestivo. 
Reprodução e 
desenvolvimento 
A maioria possui sexo separados 
e alguns são hermafroditas. 
A fecundação pode ser interna 
com desenvolvimento direto 
(ovos com muito vitelo) 
(terrestres e alguns cefalópodes) 
A fecundação pode ser externa 
com desenvolvimento indireto 
(ovos com pouco vitelo) dois 
estágios larvais de trocófora e 
Polychaeta. Maioria dioicos 
realizam fecundação externa e o 
desenvolvimento é Indireto: Larva 
trocófora. 
Olygochaeta e Hirudinea: maioria 
hermafroditas pareamento por 
acasalamento na reprodução 
sexuada apresentando uma 
estrutura especializada o clitelo que 
secreta substâncias mucosas que 
Os parasitas são dioicos e 
apresentam dimorfismo sexual. 
Enquanto os de vida livre são 
hermafroditas, há copula e a 
fecundação é interna com 
desenvolvimento direto. 
 
Aluna: Valeria Maciel 
 
veliger (apomorfia dos 
mollusca)(Bivalvia) 
 
auxiliam no pareamento (os 
hirudíneos só formam o clitelo 
quando eles estiverem perto de se 
reproduzir), a fecundação é interna 
e o desenvolvimento é direto. 
A reprodução assexuada ocorre nos 
olygochaeta por fragmentação 
(regeneração) ou por brotamento