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estudo de caso tuberculose

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FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS – FMU 
 Curso de Enfermagem Matutino 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO DE CASO 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 2020 
 
 
Caso Clínico - Cuidados do Enfermeiro para a prevenção e controle 
da tuberculose. 
 CHG, 27 anos, sexo feminino busca unidade básica de saúde do bairro 
e é atendida pelo enfermeiro no acolhimento, com queixa de tosse 
produtiva há 2 meses (cor amarelada e com rajadas de sangue), dor 
torácica, febre (final da tarde), emagrecimento e cefaleia. Solteira, ensino 
médio incompleto, desempregada, reside em casa com os pais e três 
irmãos em habitação com 5 cômodos na periferia da cidade. A renda da 
família corresponde a 2 salários mínimos. Nega doenças de base e 
histórico familiar de câncer de estômago (pai). Refere etilismo social, uso 
de cannabis, nega tabagismo e refere sedentarismo e alimentação não 
saudável. Quanto a vida sexual, 8 parceiros (6 homens e 2 mulheres) nos 
últimos 10 meses e algumas relações desprotegidas. Em uso de 
contraceptivo oral de forma regular. Ao exame físico, apresenta 
persistência da tosse (2 acessos por hora), 47kg e temperatura de 37ºC. 
Nega contato com caso de tuberculose ou com sinais e sintomas 
compatíveis e uso anterior de droga antituberculínica durante um 
tratamento de tuberculose de forma irregular. Pergunta ao enfermeiro que 
está preocupada com os familiares e não seria necessário separar os 
objetos de uso pessoal para não contaminar as pessoas. Refere que 
todos os contatos intradomiciliares não apresentam sintomas. 
Diante do caso apresentado responda as questões propostas abaixo, de 
forma individual cuja resposta deverá ser postada no Blackboard 
respeitando o prazo do envio. Considerar as discussões realizadas em 
sala de aula sobre tuberculose e ler o capítulo de Tuberculose no Guia 
de Vigilância em Saúde, 2019, Ministério da Saúde. 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. A usuária configuraria como um caso suspeito de tuberculose? 
Justifique a sua resposta. 
R: Sim, configura-se como um caso suspeito pois, a paciente apresenta-se na idade 
de risco, tendo 27 anos, tendo como sintomas tosse produtiva com rastros de 
sangue no escarro e também, apresentando-se amarelado, emagrecimento 
repentino, febre vespertina, cefaleia, dor torácica, apresentando baixo nível de 
escolaridade e baixa renda, contendo 5 pessoas para 2 salários mínimos, mantendo 
uma alimentação deficiente e também, mantendo um sedentarismo constante, tendo 
contato com inúmeras pessoas em relação sexual sem qualquer tipo de proteção, 
podendo correr o risco de contrair doenças sexualmente transmissíveis, tendo em 
vista que, o tratamento sendo utilizado com antituberculinico por uma tuberculose 
contraída não foi efetivo. Etilista socialmente e utilização de drogas ilícitas também 
contribuem para configurar este caso suspeito. 
2. Quais são os fatores de risco que podem ser relacionados com a 
doença? 
 R: Os fatores de risco relacionados conforme o estudo de caso são: a utilização de 
drogas ilícitas, sendo álcool e cannabis, as vulnerabilidades nas condições de 
moradia, alimentação e exercícios físicos, o baixo nível de escolaridade, contato 
com pessoas em relações sexuais, sendo algumas desprotegidas, a idade, a 
desnutrição, as condições socioeconômicas , e o tratamento não realizado com 
sucesso de tuberculose contraída, a febre vespertina, a tosse persistente e o 
escarro amarelado com rastros de sangue. 
3. Quais são as condutas mais adequadas do enfermeiro diante 
deste caso durante o atendimento? 
 R: Realizar uma boa anamnese, focado no histórico familiar e pessoal, priorizando 
os sinais e sintomas apresentados e abordados pela paciente, realizar um bom 
exame físico, observando o emagrecimento, os ruídos adventícios apresentados 
pela ausculta pulmonar, verificação dos sinais vitais, priorizando a temperatura e 
escala numérica de dor, orientar a paciente quanto ao tratamento, como deve ser 
feito, quais medidas de prevenção devem ser tomadas, realizar uma busca ativa dos 
sintomáticos respiratórios, orientar a paciente sobre como funciona a doença, 
retirando todas as dúvidas da paciente sobre os cuidados que deve tomar, orientar 
os familiares como devem se proteger, que não é necessário separar os materiais 
da paciente do deles pois, não ocorre a transmissão por objetos se obtiver uma boa 
higiene entre os membros familiares, orientar a paciente como deve ser realizado a 
coleta do escarro e fornecer os materiais para coletar o exame devidamente 
identificados, solicitar baciloscopia para diagnóstico, verificar carteira de vacinação 
da paciente e dos familiares, não obtendo a vacina da BCG, comunicar ao médico 
sobre a realização de vacinação de BCG da paciente e dos familiares, realizar o 
teste tuberculínico, realizar o notificação compulsória e quando irá iniciar o 
tratamento, orientar como devem ser utilizado as medicações e realizar a 
dispensação dos medicamentos, incentivando o paciente sobre realizar o tratamento 
da maneira correta e também, orientar os familiares a motivar a paciente sempre, 
incentivando sempre o tratamento supervisionado. Quando a paciente iniciar o 
tratamento, verificar se a mesma está tendo reações adversas na utilização dos 
medicamentos e interações medicamentosas sendo com outras medicações e até 
mesmo com drogas ilícitas, solicitar que pelo menos uma vez na semana a paciente 
apresente-se em uma UBS para tomar a medicação no horário correto, 
proporcionando um tratamento adequado para paciente, promover ações educativas 
para sempre aparecer nas consultas, promover visitas domiciliares para verificar o 
tratamento da paciente e verificação de condições de saúde de seus familiares, 
orientar para a paciente também que sempre deve ser coletado a baciloscopia para 
verificação de evolução ou cura da doença, promovendo medidas sempre 
humanizadas e adequadas para cada paciente em suas condições sociais e 
econômicas. 
4. A paciente refere uso de contraceptivos orais, quais os cuidados 
necessários com relação a este medicamento quando em 
tratamento da tuberculose? 
R: A paciente deve obter cuidados ao ter relações sexuais com inúmeros parceiros 
pois, na utilização de medicações contra a tuberculose pode haver interações 
medicamentosas e diminuir o efeito do contraceptivo. Sendo então, necessário a 
utilização rigorosa de camisinhas e redobrar atenção quanto ao uso do 
contraceptivo, tomando o mesmo no horário certo e no dia correto, não podendo 
esquecer de toma-lo, diminuindo os riscos de contrair doenças sexualmente 
transmissíveis e uma gestação indesejável. 
5. Quais exames devem ser prescritos para acompanhamento global 
do estado de saúde da usuária com diagnóstico confirmado de 
tuberculose? Cite-os e descreva qual é o seu objetivo? 
R: Baciloscopia: Verificada diretamente através do escarro que permite descobrir os 
casos bacilíferos – Pesquisa de BAAR; Cultura do bacilo de Koch: É indicado para 
verificação de tuberculose pulmonar com resultado negativo ao exame direto de 
escarro; Radiografia do tórax: Utilizada para verificar possíveis patologias através de 
imagens relacionando a dor no peito da paciente, tosse e verificação de parênquima 
pulmonar; Prova tuberculínica (PPD- Derivado proteico purificado): que serve para 
identificação de ILTB (infecção latente de tuberculose), sendo realizada de 72 a 96 
horas após a aplicação, tendo como referência 0-4mm: Não reator, sendo indivíduos 
não infectados, 5-9mm: Reator fraco, sendo indivíduos vacinados com BCG e 
10mm- Reator forte, sendo indicado a infecção pela tuberculose. Teste rápido 
molecular para tuberculose (TRM-TB): Teste rápido e simples que tem como 
finalidade identificar a mycobacterium tuberculosis e sua resistência a rifampicina; 
Teste de sensibilidade antimicrobiano(TSA): Após 2 ° semanas de tratamento, 
sempre deve ser solicitado cultura, identificação e teste TSpois, é através dele que 
é possível identificar a resistência dos fármacos sobre o tratamento prescrito. 
6. Supondo o diagnóstico ser confirmado, qual a melhor forma de 
tratamento? Quanto tempo é de tratamento? 
R: O tratamento deve ser realizado de no mínimo 6 meses, sendo gratuito e 
disponibilizado totalmente pelo sistema único de saúde, sendo o tratamento 
diretamente observados (TDO), que obtém como objetivo garantir o tratamento com 
eficácia, humanização e comprometimento, sendo das duas partes paciente e 
profissional da saúde tendo um acordo para que seja realizado em um dia da 
semana, com local e horário para o paciente comparecer e realizar a verificação de 
como estão sendo administrada as medicações e as recomendações orientadas 
para o paciente, quais benefícios o paciente adquire realizado o tratamento 
corretamente e também, tem como função reduzir os riscos de transmissão para a 
comunidade que o paciente habita. 
7. Qual a conduta frente aos comunicantes da paciente? 
R: Sintomáticos respiratórios: Realizar a coleta de baciloscopia e investigar 
tuberculose – Maiores de 10 anos de idade; 
Assintomáticos: Realizar Prova tuberculínica (PPD- Derivado proteico purificado) 
sendo maior que 5mm, deve-se realizar a radiografia do tórax e se apresentando 
exames de imagens normais, investigar como ILTB (infecção latente de tuberculose) 
ou, apresentando-se na imagem algo suspeito, obrigatoriamente deve-se investigar 
a tuberculose. O resultado de PPD dando menor que 5, deve-se realizar o exame 
novamente em 8 semanas para obter uma nova avaliação para verificar se não 
houve o contagio de tuberculose. 
Menores de 10 anos de idade: 
Sintomáticos: Investigar a tuberculose ativa, dando resultado da tuberculose ativa, 
deve-se tratar como não tuberculose e continuar a investigação rigorosamente 
Assintomáticos: Realizar a radiografia do tórax e Prova tuberculínica (PPD Derivado 
proteico purificado), dando resultado positivo continuar a investigação 
rigorosamente como tuberculose. 
8. Quais são as principais medidas de vigilância epidemiológica da 
tuberculose? 
• Realizar a notificação compulsória; 
• Investigar casos suspeitos e casos confirmados ativamente; 
• Investigação de contatos, tendo como fundamental o controle da doença; 
• Monitoramento do tratamento da infecção latente da tuberculose; 
• Visita domiciliar e busca dos pacientes faltosos; 
• Promover vacinação de BCG 
• Educação em saúde; 
• Orientações familiares; 
• Oferta de teste de HIV no inicío do tratamento e ofertar para toda a 
população daquele território;

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