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Conceitos de Justiça na Filosofia de Aristóteles

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ASSOCIAÇÃO CATARINENSE DE ENSINO 
FACULDADE GUILHERME GUIMBALA 
Rua São José, 490 – Centro - CEP.89.202-010 - Joinville/SC 
Fone (047) 3026-4000 – Fax: (047) 3026-8257 
www.ace.br 
ATIVIDADE AVALIATIVA 2º BIMESTRE - 2021 
Acadêmico: Keony Oliveira, Kezia Gonçalves, Lana Bello e Vitor Schmidt
Disciplina: FILOSOFIA 
Turma: 1º Ano B 
Professora: Maria Claudia Ferreira Barbosa 
INSTRUÇÕES: a atividade consiste em, através da leitura do capítulo ARISTÓTELES: JUSTIÇA COMO VIRTUDE, no livro CURSO DE FILOSOFIA DO DIREITO dos autores Bittar e Almeida, responder as seguintes indagações, de forma escrita:
1 - Na visão de Aristóteles, qual o significado de "justo total", "justo particular", "justo particular distributivo", "justo particular corretivo", "justo político e justo doméstico" e "justo legal e justo natural"?
Justo total
O justo total pode se dizer que consiste na virtude de observância de lei no respeito aquilo que e legítimo e que vige para o bem da comunidade
Se a lei é uma prescrição de caráter genérico e que a todos vincula então seu fim é a realização do bem da comunidade E como tá o bem comum
Justo particular
O justo particular corresponde a uma parte da virtude, a justiça partícular refere-se ao outro singularmente no relacionamento direto entre as partes diferença fundamental que permite encontrar-se as fronteiras de aplicação terminologia entre a justiça em sua acepção particular e em sua acepção universal.
Trata-se de dizer que o justo particular é, de certa forma espécie do gênero justo Total, pois quem comete um injusto particular não deixa de violar A lei, e como tal praticar um injusto no sentido mais genérico.
Justo particular distribuitivo
O justo particular distribuitivo ele realiza-se no momento em que se faz mister uma atribuição a membros da comunidade de bens pecuniários, de honras, de cargos, assim como do deveres, responsabilidades, imposto
Justo particular corretivo
A justiça partícular corretiva ela é destinada a ser aplicada em todo tipo de relação que é estabelecida entre indivíduos que se encontram em uma situação de coordenação- e não de subordinação, como acontece com justo distribuitivo.
A justiça corretiva vincula-se à ideia de igualdade perfeita ou absoluta
E ela se baseia exclusivamente num critério rigorosamente objetivo de restabelecimento do equilíbrio rompido entre os particulares: a igualdade aritmética.
Justo político e justo doméstico
Justo político é apresentado por Aristóteles como algo do diverso do justo doméstico. O justo político ele trata de justiça na cidade, ou seja trata-se de algo referente ao cidadão
Ele e a justiça que organiza um modo de vida que tende a auto-suficiencia da vida comunitária
O direito doméstico basicamente é que as mulheres, filhos menores de idade e escravos n são cidadão, e por isso tem uma justiça no sentido politico
Justo legal e justo natural
O justo legal ele corresponde a parte das prescrições vigentes entre os cidadãos de determinada cidade surgida da nomos.
E o justo natural ele tem fundamentação não na vontade humana citada, mas sim na própria natureza.
O justo natural é aquele que por si próprio por todas as partes possui a mesma potência e que não depende, para sua existência, de qualquer ato de positividade, de qualquer opinião ou conceito.
2 - Diferencie Justiça de Equidade.
De acordo com Aristóteles a justiça e a equidade são coincidentes materialmente. Para ele, o equativo é melhor que o justo, não tirando seu verdadeiro sentido, mas sim no sentido referente a lei. A equidade nada mais é do que uma providência corretiva da justiça legal, quando existe uma injustiça pela maior parte de seus preceitos normativos. O justo legal se trata mais de uma vedação, enquanto a prática é na verdade mutante.
3 - Correlacione Justiça com Amizade.
Para Aristóteles, ambas estão estreitamente interligadas. A amizade se mostra como verdadeira conexão que mantem a união de todas as Cidades-Estados. Promove a estabilidade da paz e direciona para o bem o convívio social, trazendo a harmonia. É considerada por Aristóteles como a mais genuína forma de justiça, pois, "[...] quando os homens são amigos não necessitam de justiça, ao passo que mesmo os justos necessitam também da amizade; e considera-se que a mais autêntica forma de justiça é uma espécie de amizade.”. Mas assim como a amizade, a justiça varia de comunidade para comunidade a qual pertence o homem e tens seus domínios privados e particulares. Nas formas de condução de poder é onde pode-se notar evidentemente a correlação de ambas, como por exemplo na tirania, onde a justiça menos existe e é onde há pouco ou nenhuma amizade.
4 - Qual o papel do Juiz na concepção de Aristóteles?
Na teoria de Aristóteles o juiz é mediador de todo o processo de aplicação corretiva. Se o injusto corresponde a um estado entre as partes em que uma permanece com mais e outras com menos daquilo que é prejudicial, com relação aquilo que é benefício, então incumbe ao juiz colocar os indivíduos desiguais, tendo em visa a igualdade absoluta. Aristóteles propõe que o juiz deve adequar a lei a cada situação concreta, agindo segundo o critério de valoração e a equidade. Aplicar a equidade, que consiste na adaptação da regra existente à situação concreta, observando-se os critérios de justiça. Pode-se dizer, então, que a equidade adapta a regra a um caso específico, a fim de deixá-la mais justa.
E adaptar as oportunidades deixando-se justas.

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