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TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

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Núcleo de Educação a Distância
GRUPO PROMINAS DE EDUCAÇÃO.
Diagramação: Ayrton Nícolas Bardales Neves
PRESIDENTE: Valdir Valério, Diretor Executivo: Dr. Willian Ferreira.
O Grupo Educacional Prominas é uma referência no cenário educacional e com ações voltadas para 
a formação de profissionais capazes de se destacar no mercado de trabalho.
O Grupo Prominas investe em tecnologia, inovação e conhecimento. Tudo isso é responsável por 
fomentar a expansão e consolidar a responsabilidade de promover a aprendizagem.
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Prezado(a) Pós-Graduando(a),
Seja muito bem-vindo(a) ao nosso Grupo Educacional!
Inicialmente, gostaríamos de agradecê-lo(a) pela confiança 
em nós depositada. Temos a convicção absoluta que você não irá se 
decepcionar pela sua escolha, pois nos comprometemos a superar as 
suas expectativas.
A educação deve ser sempre o pilar para consolidação de uma 
nação soberana, democrática, crítica, reflexiva, acolhedora e integra-
dora. Além disso, a educação é a maneira mais nobre de promover a 
ascensão social e econômica da população de um país.
Durante o seu curso de graduação você teve a oportunida-
de de conhecer e estudar uma grande diversidade de conteúdos. 
Foi um momento de consolidação e amadurecimento de suas escolhas 
pessoais e profissionais.
Agora, na Pós-Graduação, as expectativas e objetivos são 
outros. É o momento de você complementar a sua formação acadêmi-
ca, se atualizar, incorporar novas competências e técnicas, desenvolver 
um novo perfil profissional, objetivando o aprimoramento para sua atua-
ção no concorrido mercado do trabalho. E, certamente, será um passo 
importante para quem deseja ingressar como docente no ensino supe-
rior e se qualificar ainda mais para o magistério nos demais níveis de 
ensino.
E o propósito do nosso Grupo Educacional é ajudá-lo(a) 
nessa jornada! Conte conosco, pois nós acreditamos em seu potencial. 
Vamos juntos nessa maravilhosa viagem que é a construção de novos 
conhecimentos.
Um abraço,
Grupo Prominas - Educação e Tecnologia
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Olá, acadêmico(a) do ensino a distância do Grupo Prominas! .
É um prazer tê-lo em nossa instituição! Saiba que sua escolha 
é sinal de prestígio e consideração. Quero lhe parabenizar pela dispo-
sição ao aprendizado e autodesenvolvimento. No ensino a distância é 
você quem administra o tempo de estudo. Por isso, ele exige perseve-
rança, disciplina e organização. 
Este material, bem como as outras ferramentas do curso (como 
as aulas em vídeo, atividades, fóruns, etc.), foi projetado visando a sua 
preparação nessa jornada rumo ao sucesso profissional. Todo conteúdo 
foi elaborado para auxiliá-lo nessa tarefa, proporcionado um estudo de 
qualidade e com foco nas exigências do mercado de trabalho.
Estude bastante e um grande abraço!
Professora: Juliana Padilha
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O texto abaixo das tags são informações de apoio para você ao 
longo dos seus estudos. Cada conteúdo é preprarado focando em téc-
nicas de aprendizagem que contribuem no seu processo de busca pela 
conhecimento.
Cada uma dessas tags, é focada especificadamente em partes 
importantes dos materiais aqui apresentados. Lembre-se que, cada in-
formação obtida atráves do seu curso, será o ponto de partida rumo ao 
seu sucesso profisisional.
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Esta unidade analisará os impactos proporcionados pela popu-
larização da internet e o avanço da Tecnologia da Informação (TI). A TI 
possibilitou o surgimento de novas plataformas, softwares/ferramentas, 
serviços, entre outros. As mídias sociais contribuíram para o aumento 
da geração de dados. Sendo assim, surgiu a possibilidade das organi-
zações adotarem medidas e tomarem decisões mais efetivas e mais 
ágeis, para manter-se competitivas no mercado do seu negócio. Diante 
dessa necessidade sugiram as tecnologias Business Intelligence (BI) e 
Big Data. O BI ofereceu às organizações a possibilidade de analisarem 
os dados históricos e/ou atuais para tomar decisões mais acertadas. 
Já o Big Data possibilita analisar uma quantidade grande de dados e 
antever resultados. Ambos passaram a ser adotados pelas empresas 
para prever resultados e facilitar a tomada de decisão pelos gestores 
da empresa. 
Tecnologias; Internet; Business Intelligence; Big Data. 
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CAPÍTULO 01
INOVAÇÃO E TECNOLOGIA COM SUSTENTABILIDADE
Apresentação do Módulo ______________________________________ 11
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 CAPÍTULO 02
BITCOIN, BLOCKCHAIN E CONTRATOS INTELIGENTES
Gestão da Inovação ____________________________________________
Recapitulando _________________________________________________
Introdução a Blockchain e Bitcoins ____________________________
21
26
Pilares da Tecnologia __________________________________________
Pilares da Sustentabilidade _____________________________________
Recapitulando _________________________________________________
O que é Blockchain? ___________________________________________
Contratos Inteligentes _________________________________________
15
18
38
31
34
Inteligência Artificial ___________________________________________ 55
57Aprendizado de Máquina ______________________________________
Recapitulando _________________________________________________ 66
 CAPÍTULO 03
BUSINESS INTELLIGENCE, BIG DATA E INTELIGÊNCIA 
ARTIFICIAL
O que é Business Intelligence (BI)? _____________________________ 42
O que é Big Data? _____________________________________________ 46
51Mineração de Dados ___________________________________________
Principais diferenças entre Business Intelligence e Big Data _____ 54
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Design Thinking _______________________________________________ 102
103O Processo do DesignThinking _________________________________
Recapitulando _________________________________________________
Fechando Unidade ____________________________________________
Referências ____________________________________________________
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122
 CAPÍTULO 04
INDÚSTRIA 4.0
Revolução Industrial ___________________________________________ 70
Elementos formadores da Indústria 4.0 _________________________ 74
84Organização e mão de obra da Indústria 4.0 ____________________
Recapitulando _________________________________________________ 87
 CAPÍTULO 05
REDES COLABORATIVAS E DESIGN THINKING
Colaboração ___________________________________________________ 92
Redes Colaborativas ___________________________________________ 94
96Representação Lógica das Rede de Colaboração ________________
Principais Redes de Colaboração _______________________________ 98
111
Considerações Finais ___________________________________________ 115
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O surgimento de novas tecnologias e inovações impõe às or-
ganizações novas formas de se manterem competitivas e, consequen-
temente, aumentar os lucros. Dessa forma, as organizações precisam 
aprender a gerenciar e a implantar as tecnologias mais adequadas ao 
seu tipo de negócio.
As Tecnologias da Informação (TI), aplicadas nos dias atuais, 
possibilitam que os produtos de uma determinada empresa possam ser 
conhecidos e adquiridos por um grande número de pessoas, por meio 
da Internet. Hoje é possível comprarroupas, comidas, sapatos, veícu-
los, entre outros.
A tecnologia impacta a sociedade. Algumas vezes positivamen-
te, já outras nem tanto. Por exemplo, a Revolução Industrial permitiu a 
produção de produtos em série, ou seja, os produtos deixaram de ser 
apenas manufaturados. Um fato positivo é que os produtos tiveram o 
preço reduzido, possibilitando que mais pessoas pudessem comprá-los. 
Mas, por outro lado, os artesãos perderam seu ofício. 
Atualmente, vivemos a Revolução Tecnológica da Indústria 4.0, 
que traz consigo uma série de impactos e mudanças no funcionamento 
das indústrias e no perfil de mão de obra. Atualmente, já é comum in-
dústrias utilizarem robôs para substituir os trabalhadores em processos 
repetitivos e que oferecem algum tipo de risco à vida.
Além disso, uma nova forma de se firmar contrato entre pes-
soas e/ou empresas vem sendo adotada, que são os contratos inteli-
gentes (smart contracts). Os contratos inteligentes consistem em um 
pequeno programa de computador. Sua principal diferença em relação 
aos contratos tradicionais se dá pelo fato dele ser autoexecutável, ou 
seja, é um contrato que não precisa ser gerenciado por terceiros (ban-
cos, por exemplo) ou muito menos moderado por um juiz. 
Uma nova forma de trabalho também tem sido incluída nas 
organizações: o trabalho colaborativo. Esse tipo de trabalho era comum 
somente no meio acadêmico. No entanto, tem ganhado espaço no meio 
corporativo e diversos estudos já comprovaram que quando as pessoas 
trabalham em equipes, elas compartilham seus conhecimentos. 
Nessa unidade, abordaremos essas novas tendências e tec-
nologias da indústria 4.0, e outras como: Business Intelligence (BI), Big 
Data e Inteligência Artificial (IA) na automatização industrial, que vêm 
sendo utilizadas para aumentar a produtividade das organizações.
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GESTÃO DA INOVAÇÃO
A gestão da inovação é conceituada como um afastamento dos 
princípios, processos e práticas tradicionais de administração empresa-
rial, ou seja, mudança na forma como os colaboradores realizam suas 
tarefas. Empresas que adotam uma gestão de inovação tem por ob-
jetivo fortalecer sua posição no ativo e concorrido mercado global. De 
acordo Akabane e Pozo (2020, pg.36) a gestão da inovação pode ser 
classificada em quatro tipos, conforme ilustra a Figura 1.
INOVAÇÃO E TECNOLOGIA 
COM SUSTENTABILIDADE
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Figura 1 – Os quatros tipos da Gestão da Inovação
Fonte: Adaptado de AKABANE and POZO, 2020.
A inovação do produto ocorre quando ideias criativas relacio-
nadas a bens e serviços são implantadas, podendo ser de modo téc-
nico ou através da introdução de componentes e materiais e/ou novos 
softwares. Já a inovação de processo consiste em incluir novos pro-
cessos de produção. Por exemplo, uma empresa pode inovar nos pro-
cessos de fabricação, inserir uma mudança criativa no fluxo tecnológico 
ou desenvolver um novo processo de entrega, como por exemplo, o 
rastreamento on-line de encomendas. O que possibilitará uma melho-
ra na qualidade da produção e redução do custo total (AKABANE and 
POZO, 2020). 
A inovação de marketing refere-se às transformações inova-
doras no design ou na embalagem de produtos, métodos de vendas, 
posicionamento de produtos nas prateleiras e promoção de produtos 
(AKABANE and POZO, 2020). Por exemplo, a Coca-Cola resolveu ino-
var na embalagem do seu produto e em 2013 lançou o seu refrigerante 
em uma lata que podia ser dividida ao meio. Dessa forma, ter-se-ia 
duas latas menores para que a bebida pudesse ser compartilhada com 
alguém.
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Título da reportagem: Coca-Cola divide latinha em duas
Acesse o link: https://exame.abril.com.br/marketing/coca-co-
la-divide-latinha-para-promover-a-felicidade/
E por último, a inovação Organizacional, que ocorre nas re-
lações interna e externa da empresa, como na estrutura, estratégia, ha-
bilidades e estímulo cultural. A meta nesse tipo de inovação é melhorar 
o desempenho dos negócios, diminuir os custos administrativos e de 
transação, melhorar a satisfação no trabalho e redução dos custos de 
fornecimento (AKABANE and POZO, 2020). 
A inovação é realizada com base nas quatro classificações 
apresentadas na Figura 1, tendo por objetivo modificar a imagem de 
uma empresa diante seus concorrentes. No entanto, é importante que 
antes de implantar alguma inovação sejam avaliados quais departamen-
tos da empresa necessitam ser inovados (AKABANE and POZO, 2020). 
A história tem mostrado que o gerenciamento da inovação tem 
sido um elemento importante à vantagem competitiva de muitas em-
presas. Sendo a inovação e a criatividade responsáveis pelas grandes 
mudanças que ocorrem nas empresas, ações para mercado, novos pro-
dutos, métodos mais dinâmicos e pessoas mais motivadas (AKABANE 
and POZO, 2020). 
Vídeo sobre o assunto: Case de Inovação: A verdadeira His-
tória do Post-it.
Este vídeo tem por objetivo apresentar a verdadeira história 
dos famosos bloquinhos autocolantes, os Post-it, que foram inventados 
por um erro de projeto de um colaborador da empresa 3M. 
Disponível no link: https://www.youtube.com/watch?v=7QZo-
xRl2Rmk
https://exame.abril.com.br/marketing/coca-cola-divide-latinha-para-promover-a-felicidade/
https://exame.abril.com.br/marketing/coca-cola-divide-latinha-para-promover-a-felicidade/
https://www.youtube.com/watch?v=7QZoxRl2Rmk
https://www.youtube.com/watch?v=7QZoxRl2Rmk
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Pilares da Inovação
É importante que as empresas estejam sempre inovando. Essa 
inovação não necessariamente é referente apenas ao aprimoramen-
to de tecnologias. Não é necessário que a inovação se inicie do zero, 
mas é possível incorporar elementos mais atuais para impulsionar ain-
da mais as atividades de inovação e fornecer informações adicionais 
(AKABANE and POZO, 2020). 
Dependendo do tipo ou setor de empresa, a colaboração com 
clientes e sócios podem ser coeficientes importantes de inovação ou 
mesmo parte central da estratégia de inovação. A inovação contínua e 
colaborativa com os clientes pode auxiliar a atribuir a inovação em duas 
áreas fundamentais de uma empresa: o objetivo atual dos produtos e os 
seus serviços. Visto que, os clientes são meios importantes de inovação 
de produtos e/ou serviços. 
Outro ponto importante da inovação é a liderança. Pois, para 
que a inovação seja bem-sucedida os gestores da empresa devem as-
sumir o risco, ter uma interpretação clara dos objetivos, compromisso e 
interesse por mudanças.
PILARES DA TECNOLOGIA
A utilização da tecnologia tornou-se o elemento principal para 
melhorar o desempenho ambiental e econômico da comunidade. Fre-
quentemente, a tecnologia é empregada para melhorar o desenvolvi-
mento de forma sustentável, através de novos processos no cotidia-
no. Por exemplo, a substituição das principais tecnologias da empresa 
como a implementação de novos softwares, podem auxiliar no ganho de 
eficiência, agilidade, progresso dos processos, ampliação da qualidade 
do serviço e economia de dinheiro. 
No entanto, antes de investir dinheiro em inovação para trans-
formar os negócios da empresa, é importante que se avalie os três pi-
lares da tecnologia: prontidão, propriedade e execução. Pois, é rele-
vante que a empresa, que deseja adotar a inovação tecnológica esteja 
preparada para todas as complexidades que podem aparecer quando 
implementam novas tecnologias (AKABANE and POZO, 2020). Nas 
próximas subseções serão apresentados os detalhes dos três pilares 
citados anteriormente.
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Documentário sobre o assunto: Steve Jobs – OHomem Má-
quina (Produzido por: CNN Films, 127 minutos, 2015)
Observação:
Esse documentário mostra como o fundador da Apple, Steve 
Jobs, se firmou como um gênio por suas ideias e produtos inovadores. 
Prontidão
Primeiro passo para implantar a inovação tecnológica é ter cer-
teza que a organização, você e sua equipe estejam prontos para essa 
mudança. As pessoas responsáveis por implantar a mudança e geren-
ciar os resultados podem não saber trabalhar de forma correta quando 
surge um problema árduo, com resultados inesperados ou indesejá-
veis. Pois, muitas vezes, tende a ocorrer um equívoco ao pensar que 
os líderes de empresas estão prontos para novos desafios e, é por isso 
que recebem a responsabilidade para executar esse tipo de atividade. 
Porém, nem sempre esses líderes estão preparados para exercer essa 
função. 
Para que a implantação ocorra com sucesso, deve ser elabora-
do um planejamento apropriado, que contemple a disponibilidade e os 
recursos suficientes para que não seja gasto dinheiro desnecessário. As 
implementações são sempre desafiadoras, custam e/ou demoram mais 
do que as empresas planejaram. Para evitar esse problema é recomen-
dado que se trabalhe com profissionais experientes, que saibam esta-
belecer um planejamento adequado e reduza os riscos e a complexi-
dade dos projetos, sempre que possível (AKABANE and POZO, 2020). 
Propriedade
Esse pilar busca saber de quem é a propriedade do projeto: é 
da empresa ou do fornecedor? O projeto será sempre responsabilidade 
da empresa. É ela a responsável por gerar lucros e não o fornecedor/
vendedor. Quando surgem problemas não se pode acreditar que os for-
necedores estarão prontos para resolvê-los e nem que serão capazes. 
Pois, não é o fornecedor que está familiarizado com as metas de negó-
cio, estrutura organizacional e/ou cultura da equipe da empresa. Portan-
to, a orientação é que seja contratado um profissional experiente, como 
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por exemplo, na implantação de um software para gerenciar a empresa 
(AKABANE and POZO, 2020). 
Execução
Na etapa de execução, é importante verificar se as equipes 
da empresa estão compreendendo o porquê da implementação de no-
vas tecnologias. De acordo com Akabane e Pozo (2020, pg. 121), para 
verificar como anda o conhecimento dos funcionários da empresa em 
relação a implementação dessas novas tecnologias, basta responder a 
duas questões apresentadas a seguir:
As respostas dessas questões, possivelmente, ajudarão as 
empresas a perceber como anda o processo de execução do proje-
to. Os gestores da empresa precisam iniciar o projeto com um objetivo 
claro para assegurar que as metas definidas pelas organizações serão 
cumpridas e o roteiro técnico estará alinhado com seus objetivos indivi-
duais e dos demais funcionários (AKABANE and POZO, 2020). 
Implementação de Novas Tecnologias
A implementação de novas tecnologias nas empresas pode 
proporcionar um bom crescimento a elas, pois, além de melhorar a qua-
lidade do serviço, melhora os processos de negócios, aumenta a efi-
ciência e eficácia e também maximiza oportunidades.
De acordo com Akabane e Pozo (2020, pg. 123) existem três 
elementos relacionados a implementação de tecnologias: planejamen-
to, desempenho e objetivo. Esses elementos são primordiais para que o 
processo de implantação de novas tecnologias na empresa ocorra com 
sucesso.
Planejamento: É um elemento importante devido ao fato da 
implementação de novas tecnologias ser uma tarefa árdua e custosa, é 
preciso que seja elaborado um bom planejamento. Nesse planejamento 
deve ser incluído o preparo da equipe que vai trabalhar diretamente ou 
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indiretamente na implementação das tecnologias. 
Desempenho: Como visto na seção 1.2.2 (Propriedade) não é 
o fornecedor responsável pela empresa, mas a própria empresa deve 
ser responsável por ela. Não é papel do fornecedor conhecer em deta-
lhes os objetivos do negócio, a estrutura da empresa ou até mesmo a 
cultura das equipes. O problema é considerado caótico quando nem a 
própria empresa consegue identificar suas necessidades e pontos fra-
cos, o que pode acarretar no fracasso da implementação das novas 
tecnologias.
Objetivo: Compreender o porquê a tecnologia está sendo 
implementada é fundamental para o sucesso do negócio da empresa. 
As equipes necessitam ser treinadas e compreender os objetivos das 
transformações e quais serão os benefícios que almejam alcançar. 
PILARES DA SUSTENTABILIDADE
A sustentabilidade corporativa tornou-se uma regra nas empre-
sas grandes, médias e pequenas. Empresas grandes – multinacionais, 
como Walmart, McDonald’s e Toyota apontam a sustentabilidade como 
uma das prioridades primordiais para o futuro. 
A sustentabilidade pode ser definida como meios de atender 
às necessidades do presente sem comprometer a capacidade das ge-
rações futuras de atender as suas necessidades. Tendo como objetivo 
geral incentivar a conservação e o melhoramento da base de recursos 
e outros mais específicos, como o progresso social e a igualdade; pro-
teção ambiental; conservação de recursos naturais e crescimento eco-
nômico estável (AKABANE and POZO, 2020). Diante disso, temos três 
pilares que apoiam a sustentabilidade, sendo eles: social, que se refere 
às pessoas; econômico, que se refere aos lucros, e o ambiental, que 
se refere ao planeta (AKABANE and POZO, 2020). Esses três pilares 
serão apresentados em detalhes nas próximas subseções: 1.3.1, 1.3.2 
e 1.3.3.
Pilar Social
Esse pilar defende iniciativas como a energia renovável, re-
dução do consumo e emissões de combustíveis fósseis, agricultura e 
pesca sustentáveis, agricultura orgânica, plantio de árvores, redução 
do desmatamento, reciclagem e outros (AKABANE and POZO, 2020). 
Uma empresa sustentável deve ter apoio e aprovação de seus 
funcionários, pessoas interessadas e também da comunidade onde ela 
atua. No lado dos funcionários, as empresas concentram-se nas estra-
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indiretamente na implementação das tecnologias. 
Desempenho: Como visto na seção 1.2.2 (Propriedade) não é 
o fornecedor responsável pela empresa, mas a própria empresa deve 
ser responsável por ela. Não é papel do fornecedor conhecer em deta-
lhes os objetivos do negócio, a estrutura da empresa ou até mesmo a 
cultura das equipes. O problema é considerado caótico quando nem a 
própria empresa consegue identificar suas necessidades e pontos fra-
cos, o que pode acarretar no fracasso da implementação das novas 
tecnologias.
Objetivo: Compreender o porquê a tecnologia está sendo 
implementada é fundamental para o sucesso do negócio da empresa. 
As equipes necessitam ser treinadas e compreender os objetivos das 
transformações e quais serão os benefícios que almejam alcançar. 
PILARES DA SUSTENTABILIDADE
A sustentabilidade corporativa tornou-se uma regra nas empre-
sas grandes, médias e pequenas. Empresas grandes – multinacionais, 
como Walmart, McDonald’s e Toyota apontam a sustentabilidade como 
uma das prioridades primordiais para o futuro. 
A sustentabilidade pode ser definida como meios de atender 
às necessidades do presente sem comprometer a capacidade das ge-
rações futuras de atender as suas necessidades. Tendo como objetivo 
geral incentivar a conservação e o melhoramento da base de recursos 
e outros mais específicos, como o progresso social e a igualdade; pro-
teção ambiental; conservação de recursos naturais e crescimento eco-
nômico estável (AKABANE and POZO, 2020). Diante disso, temos três 
pilares que apoiam a sustentabilidade, sendo eles: social, que se refere 
às pessoas; econômico, que se refere aos lucros, e o ambiental, que 
se refere ao planeta (AKABANE and POZO, 2020). Esses três pilares 
serão apresentados em detalhes nas próximas subseções: 1.3.1, 1.3.2 
e 1.3.3.
Pilar SocialEsse pilar defende iniciativas como a energia renovável, re-
dução do consumo e emissões de combustíveis fósseis, agricultura e 
pesca sustentáveis, agricultura orgânica, plantio de árvores, redução 
do desmatamento, reciclagem e outros (AKABANE and POZO, 2020). 
Uma empresa sustentável deve ter apoio e aprovação de seus 
funcionários, pessoas interessadas e também da comunidade onde ela 
atua. No lado dos funcionários, as empresas concentram-se nas estra-
tégias de retenção e engajamento, incluindo benefícios, como licença a 
maternidade e paternidade, agendamento flexível e oportunidades de 
aprendizado e desenvolvimento. Para o comprometimento da comuni-
dade, as empresas criaram diversas maneiras de retribuição, como pa-
trocínio, bolsas de estudos e investimentos em projetos públicos locais 
(AKABANE and POZO, 2020). 
Pilar Econômico
Esse pilar trata-se do mais explorado pelas empresas, pois, 
todo negócio deverá ser lucrativo para que sobreviva. No entanto, o lu-
cro não pode superar os outros pilares: social e ambiental, uma vez que 
o pilar econômico não se refere ao lucro a qualquer custo. As atividades 
do pilar econômico são: conformidade, governança adequada e geren-
ciamento de riscos (AKABANE and POZO, 2020). 
O pilar econômico tem por objetivo garantir que o crescimen-
to financeiro mantenha um equilíbrio saudável com o ecossistema 
(AKABANE and POZO, 2020). Visto que, no geral somos pessoas mui-
to consumistas, ou seja, consumimos mais do que temos necessidade. 
Contraditoriamente, as pessoas de países em desenvolvimento cobi-
çam esse estilo de vida de alto de consumo. No entanto, precisamos de 
um modelo econômico sustentável para, assim, garantir uma distribui-
ção mais justa e aplicação eficiente de recursos.
Pilar Ambiental
Esse pilar é um dos mais importantes, pois, apoia iniciativas, 
como a que promove a paz, a justiça social, a redução da pobreza e ou-
tros movimentos que buscam a igualdade social. As empresas já estão 
cada vez mais engajadas em reduzir a emissão de carbono, resíduos 
de embalagens, uso da água e seu efeito geral no meio ambiente. Um 
exemplo da aplicação desse pilar é a medida adotada pelo Walmart 
que inseriu as embalagens no seu projeto de desperdício zero. Assim, 
muitas das suas embalagens começaram a ser feitas com materiais 
reciclados ou reutilizados (AKABANE and POZO, 2020). 
O desenvolvimento sustentável atende às necessidades do 
presente, sem comprometer as perspectivas de que as gerações fu-
turas desfrutem de uma qualidade de vida pelo menos tão boa quanto 
possuímos nos dias de hoje. 
Os três pilares da sustentabilidade que foram apresentados 
anteriormente são fundamentais para que as organizações possam 
buscar práticas mais sustentáveis. Com por exemplo, as empresas não 
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podem mais atuar com foco apenas nos lucros rápidos e às custas do 
meio ambiente. Atualmente, devem elaborar um planejamento que en-
volva a preservação do meio ambiente. Além disso, a adoção dessas 
práticas sustentáveis contribui para o meio ambiente e também para as 
empresas, pois, elas são beneficiadas de muitas formas, como melhoria 
da imagem perante o público, custos reduzidos, maior produtividade, 
dentre outros (AKABANE and POZO, 2020). 
Tecnologia Verde e Inovação
Promover o crescimento econômico e o desenvolvimento ao mes-
mo tempo é uma faceta do crescimento verde, que visa assegurar que 
a natureza continue a fornecer os recursos ambientais que tanto neces-
sitamos. De acordo Akabane e Pozo (2020, pg.130) a inovação verde é 
mesclada por inovação de produtos verdes e por inovação de processos 
verdes, conforme pode-se visualizar na figura 2.
Figura 2 – Elementos da Inovação Verde
Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
Em suma, a inovação de produtos verdes consiste na produção 
de um novo produto ou serviço que não provoque impacto negativo no meio 
ambiente ou impacto menor que o seu atual produto ou mesmo do produto 
concorrente. Já a inovação de processos verdes consiste na melhoria dos 
processos de produção existentes e o uso de tecnologias ambientalmente 
amigáveis para produzir bens e fornecer serviços que não acarretem 
impactos negativos no meio ambiente (AKABANE e POZO, 2020).
É estimado que a implantação da inovação verde em países em 
desenvolvimento será um grande incentivador para a expansão dos mer-
cados e do desenvolvimento econômico sustentável. Embora haja uma 
grande discussão em relação à política internacional de ajustes no regime 
de proteção de tecnologias verdes, a capacidade de absorção restrita dos 
países em desenvolvimento é muitas vezes uma barreira mais forte à ado-
ção de tecnologia do que o preço de invenções patenteadas (AKABANE e 
POZO, 2020).
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QUESTÃO 1
Ano: 2018 Banca: AOCP Órgão: SUSIPE-PA Prova: Técnico de Ad-
ministração e Finanças Nível: Difícil.
As decisões acerca do desenho estrutural mais adequado devem 
levar em consideração os fatores que o influenciam. Qual é o fator 
referente a natureza da atividade e o uso do conhecimento que in-
fluencia a estrutura organizacional?
a) Ambiente
b) Dimensão
c) Tecnologia
d) Estratégia
e) Inovação
QUESTÃO 2
Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: UNICAMP Prova: Bibliotecário 
Nível: Médio.
As bibliotecas, que experimentam ferramentas de tecnologia da in-
formação para criar novos serviços para o seu público, implemen-
tam produto novo ou significativamente melhorado, desenvolvem 
um novo processo, aplicam um novo método de marketing ou um 
novo método organizacional nas práticas ou na organização do lo-
cal de trabalho, estão aderindo
a) à gestão de inovação.
b) à automação de serviços.
c) à gestão de recursos.
d) ao gerenciamento de sistemas. 
e) à preservação digital.
QUESTÃO 3
Ano: 2018 Banca: CESGRANRIO Órgão: Transpetro Prova: Admi-
nistrador Júnior Nível: Fácil.
Um estudante de Administração está fazendo uma pesquisa sobre 
as empresas nas quais gostaria de trabalhar. Ele é um indivíduo 
bastante espontâneo, inteligente, curioso e com grande potencial 
de desenvolvimento.
Conversando com seus colegas sobre as empresas que havia pes-
quisado, e suas intenções, um deles observou que algumas em-
presas listadas por ele apresentavam uma cultura que talvez não 
fosse adequada para o seu estilo e objetivos profissionais.
Pensando nesse comentário, ele foi pesquisar mais sobre os tipos 
de cultura que podem existir nas organizações e identificou que 
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gostaria de trabalhar em uma empresa onde pudesse pesquisar, 
conversar sobre diversos conhecimentos e gerar ideias, onde o 
ambiente fosse agradável e que houvesse uma visão clara e de 
longo prazo permeando a organização.
Com base nessas informações, conclui-se que esse estudante de-
seja trabalhar em uma organização cuja cultura seja de
a) Inovação
b) Pessoas
c) Tarefas
d) Funções
e) Poder
QUESTÃO 4
Ano: 2016 Banca: PR-4 UFRJ Órgão: UFRJ Prova: Administrador - 
Geral Nível: Médio.
É inegável o papel que a inovação exerce sobre as organizações. 
A função tecnologia, no âmbito de qualquer organização e, em 
especial, no âmbito de uma Instituição de Ciência e Tecnologia, 
como a UFRJ, exerce um papel importante. Como desafio à 
busca por produção de conhecimentos novos, requer uma 
gestão estratégica que possa compreender e dar conta de toda 
a complexidade presente no processo de inovação, ou mesmo, a 
Cadeia de Conhecimento. Pensar a função tecnologia e realizar a 
sua gestão é um dos maiores desafios da função tecnologia.
Assinale a opção que apresenta os tipos de inovação, segundo o 
Manual de Oslo.
a) Inovação de Produto, Inovação de Serviços, Inovação de Processos 
e Inovação Organizacional.
b) Inovação de Produto, Inovação de Processos, Inovação de Marketing 
e Inovação Organizacional.
c) Inovação de Produto, Inovação de Processos, Inovação de Serviçose Inovação de Pessoas.
d) Inovação de Produto, Inovação de Pessoas, Inovação de Marketing 
e Inovação Organizacional.
e) Inovação de Processos, Inovação de Serviços, Inovação de Pessoas 
e Inovação Organizacional.
QUESTÃO 5
Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: EBSERH Prova: Psicó-
logo – Área Organizacional Nível: Médio.
O que pode ser considerado para classificar uma organização como 
sustentável? Pesquisadores envolvidos ativamente no debate so-
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bre a sustentabilidade tentam identificar maneiras pelas quais as 
organizações possam desenvolver novas metodologias de gestão 
que confluam no aprimoramento de práticas relacionadas a cada 
um dos pilares que alicerçam este fenômeno e, consequentemen-
te, contribuir de maneira mais coerente com o desenvolvimento 
sustentável sistêmico. Adotando-se uma abordagem sistêmica, a 
qual ressalta a interdependência de três pilares principais inseri-
dos ao sistema de compreensão e acontecimento da sustentabili-
dade, sendo eles: o pilar econômico, o pilar ambiental e o pilar so-
cial, assinale a alternativa em que existe correspondência correta 
entre o pilar e sua definição.
a) Sustentabilidade social: É um subsistema da sustentabilidade orga-
nizacional representante da eficácia de dois agires organizacionais me-
nores, a ecoeficiência e a inserção socioeconômica. Abrange tópicos 
como competitividade, oferta de empregos, penetração em novos mer-
cados e lucratividade voltada para o longo prazo.
b) Sustentabilidade ambiental: Trata-se da capacidade organizacional 
de apresentar um fluxo de caixa suficiente que assegure a liquidez ne-
cessária.
c) Sustentabilidade econômica: É um subsistema da sustentabilidade 
organizacional representante da eficácia de dois agires organizacionais 
menores, a inserção socioeconômica e a justiça socioambiental. Abran-
ge a gestão do impacto que a organização gera nos sistemas sociais 
por meio de suas atividades operacionais.
d) Sustentabilidade social: É um subsistema da sustentabilidade orga-
nizacional representante da eficácia de dois agires organizacionais me-
nores, a justiça socioambiental e a ecoeficiência. Abrange a prevenção 
dos impactos gerados pela organização nos sistemas naturais compos-
tos por seres vivos e não vivos.
e) Sustentabilidade econômica: É um subsistema da sustentabilidade 
organizacional representante da eficácia de dois agires organizacionais 
menores, a ecoeficiência e a inserção socioeconômica. Abrange tópicos 
como competitividade, oferta de empregos, penetração em novos mer-
cados e lucratividade voltada para o longo prazo.
QUESTÃO DISSERTATIVA– DISSERTANDO A UNIDADE
A Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento criada 
pela ONU (Organização das Nações Unidas) conceituou o desenvolvi-
mento sustentável como o “desenvolvimento capaz de suprir as neces-
sidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender 
às necessidades das futuras gerações”.
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Fonte: Disponível em: <https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/
questoes_ambientais/desenvolvimento_sustentavel/> Acessado em: 
24/03/2020.
Sobre o enunciado acima, discorra sobre como organizações po-
dem implementar o processo de inovação sustentável. 
TREINO INÉDITO
Os três pilares da implementação tecnológica são: 
a) Inovação, Social e Ambiental.
b) Social, Ambiental e Econômico.
c) Prontidão, Propriedade e Execução.
d) Gestão do Conhecimento, Gestão Ambiental e Gestão Social.
e) Prontidão, Inovação e Social.
NA MÍDIA
A TECNOLOGIA ALIADA A SUSTENTABILIDADE
A responsabilidade socioambiental vem sendo cada vez mais aplicadas 
na política de muitas empresas. Outro ponto, que tem crescido muito é 
a gestão de empreendimentos sustentáveis. Os empreendimentos sus-
tentáveis visam a construção de empreendimentos verdes e também 
permite que construções existentes implantem essas mudanças.
É importante a conscientização de que o uso eficiente dos recursos 
reduzirá os impactos causados sobre o meio ambiente. Por exemplo, o 
consumo de energia elétrica consiste no mais alto gasto dos shoppings 
e prédios comerciais, estima-se que apenas o ar condicionado 
corresponda a 60% dos custos. Aplicações de mudanças, como 
utilização da iluminação natural durante o dia pode ocasionar uma 
grande redução no gasto com a energia elétrica. Outra medida é a 
realização de modificações no sistema hidráulico, com a implantação de 
torneiras com moderador de gasto e descargas a vácuo. Essas medidas 
de redução do consumo de energia elétrica e consumo de água tem a 
ver com a sustentabilidade, pois também aumentarão a vida útil dos 
equipamentos. 
Fonte: Canal Tech
Data: 20mar. 2020.
Leia a notícia na íntegra:https://canaltech.com.br/meio-ambien-
te/A-tecnologia-aliada-a-sustentabilidade/
https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/questoes_ambientais/desenvolvimento_sustentavel/
https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/questoes_ambientais/desenvolvimento_sustentavel/
https://canaltech.com.br/meio-ambiente/A-tecnologia-aliada-a-sustentabilidade/
https://canaltech.com.br/meio-ambiente/A-tecnologia-aliada-a-sustentabilidade/
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NA PRÁTICA
A empresa Brasil Supplies é a uma das quinze maiores empresas no 
ramo de distribuição de alimentos e produtos de limpeza. Essa empresa 
está redesenhando seu sistema de armazenamento de produtos com a 
meta de inovar na qualidade e produtividade no atendimento ao cliente. 
O objetivo da empresa almeja que seu armazém se torne um moderno 
Centro de Distribuição. O volume de produtos armazenados pela 
empresa é de 18,5 mil posições de paletes por mês. Sendo que 6,5 mil 
paletes estão no armazém da empresa; 4,5 mil paletes na área externa 
da empresa Brasil Supplies e 7,5 mil paletes sob responsabilidade de 
uma empresa operadora logística, BitArz, que se compromete com o 
serviço logístico da Brasil Supplies.
O primeiro problema observado pela empresa foi essa deficiência no 
armazenamento de seus produtos e também nos custos envolvidos. 
Pois, a terceirização do serviço logístico corresponde aproximadamen-
te a 40% do volume total dos produtos armazenados e tem um custo 
de 15% a mais que as operações internas. Os produtos armazenados 
na área externa da empresa Brasil Supplies possuem um custo de 5% 
maior que àqueles produtos armazenados no próprio armazém. A partir 
desses dados, a empresa iniciou a elaboração de um projeto para im-
plementação de uma solução logística baseada na tecnologia da infor-
mação.
Percebeu-se que seria necessário que a empresa modernizasse os 
armazéns para ser capaz de competir com os concorrentes. A equipe 
responsável pela implantação das mudanças, concluiu-se que deveriam 
iniciar pela construção de um novo Centro de Distribuição e investir em 
recursos de tecnologia da informação, como: softwares, treinamento de 
pessoas, dentre outros, para melhorar a produtividade. Para que assim 
a Brasil Supplies possa se manter competitiva e bem-sucedida é neces-
sário desenvolver um plano de negócios sólido. 
Fonte: AKABANE, Getúlio K.; POZO, Hamilton. Inovação, Tecnologia 
e Sustentabilidade: histórico, conceitos e aplicações. 1. ed. São 
Paulo: Érica, 2020.
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INTRODUÇÃO A BLOCKCHAIN E BITCOINS
Cada vez mais as pessoas desejam não ser controladas por 
um órgão ou instituição financeira que centraliza todas as informações. 
Porém, surgiu uma nova tecnologia com o objetivo de modificar a reali-
dade exposta anteriormente: o blockchain e a criptomoeda bitcoin. 
A criptomoeda surgiu em 2008 devido à necessidade de um 
programador denominado pelo pseudônimo de Satoshi Nakamoto, que 
desejava realizar pagamento eletrônico baseado por meio de criptográ-
fica. Esse sistema de pagamento eletrônico possibilita que duas partes 
interessadasnegociem diretamente a moeda sem haver a necessidade 
de uma intermediação de terceiros, como um banco. 
Em 2009, surgiu a primeira moeda que possibilitava pagamen-
tos eletrônicos, a criptomoeda: bitcoin. O bitcoin consiste em um sof-
tware de código aberto baseado em um algoritmo complexo e protegido 
por criptografia (STEPHEN, 2019). Segundo Bergamo Filho et al (2019, 
pg. 29) o “bitcoin refere-se de um protocolo e sua forma de concenso de 
como os ativos são transferidos no blockchain”.
BITCOIN, BLOCKCHAIN E 
CONTRATOS INTELIGENTES
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Documentário sobre o assunto: Banco ou Bitcoin (Dirigido 
por: Christiopher Cannuccuaru, 90 min, 2017)
Observação:
Esse documentário apresenta a história do Bitcoin e os motivos 
que levou essa criptomoeda a se tornar a mais utilizada mundialmente. 
A moeda bitcoin possui segurança ponto a ponto (peer-to-peer 
ou simplesmente P2P1). Esse protocolo permite que os usuários regis-
trem e transfiram essa criptomoeda entre contas digitais sem a neces-
sidade de organização monetária. O fato de o bitcoin operar por conta 
própria, executando tarefas administrativas e de segurança, minimiza 
as taxas de transação e reduz significativamente o tempo de processa-
mento da transação (THOMAS 2018).
O bitcoin é completamente descentralizado, sem servidor ou 
autoridade central. Nesse contexto, a palavra descentralizada se refe-
re aos pagamentos que podem ser efetuados diretamente entre duas 
pessoas sem a necessidade de intermediação de um banco, conforme 
ilustra a figura 3. As informações compartilhadas são públicas e trans-
parentes, o que acarreta em uma estrutura de apoio para a gestão de 
contratos e questões de propriedade intelectual. O que possibilita que 
não haja a necessidade de um órgão regulador tradicional para decidir 
sobre essas questões, por isso, o controle é dito que é repartido entre 
as partes envolvidas na negociação (BERGAMO FILHO et al, 2019). 
1 P2P é uma rede de computadores que compartilham arquivos pela internet, onde cada 
computador funciona como servidor e cliente ao mesmo tempo.
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Figura 3 – Funcionamento genérico de uma transação descentralizada 
Fonte: Elaborado pela autora, 2020. 
Já a figura 4 demonstra toda a intermediação financeira sendo 
feita por banco, que é o modelo tradicional, ou seja, que utiliza as moe-
das tradicionais. As principais diferenças entre as moedas tradicionais e 
as criptomoedas serão melhor explicadas na seção 2.1.1. 
Figura 4 – Funcionamento genérico de transações através do 
Sistema Financeiro
 
 
Fonte: Elaborado pela autora, 2020. 
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Figura 3 – Funcionamento genérico de uma transação descentralizada 
Fonte: Elaborado pela autora, 2020. 
Já a figura 4 demonstra toda a intermediação financeira sendo 
feita por banco, que é o modelo tradicional, ou seja, que utiliza as moe-
das tradicionais. As principais diferenças entre as moedas tradicionais e 
as criptomoedas serão melhor explicadas na seção 2.1.1. 
Figura 4 – Funcionamento genérico de transações através do 
Sistema Financeiro
 
 
Fonte: Elaborado pela autora, 2020. 
De acordo com Bergamo Filho et al (2019) diversas caracterís-
ticas do blockchain vão impactar uma revolução no mercado em geral, 
dentre elas:
I. Transparência: Todas as transações realizadas por bitcoin são registradas, 
ou seja, possuem um histórico para qualquer pessoa analisar, que é também 
denominado de livro-razão.
II. Descentralização: Refere-se a não necessidade que uma empresa in-
termedeie as transações ou determine os horários que elas possam ocorrer. 
III. Segurança: O livro-razão é imutável, ou seja, inalterável. Desse modo, 
todas as transações são verificadas e o gasto duplo (que uma mesma enti-
dade gaste a mesma quantia duas vezes) é protegido através de criptografia. 
Confiança: Todas as transações são verificadas para evitar que elas ocor-
ram em duplicidade.
IV. Automatização: Um protocolo foi desenvolvido para possibilitar que tran-
sações funcionem de forma automática sem duplicidade e/ou informação 
conflituosa. Caso contrário, elas não serão registradas dentro do livro-razão 
(blockchain).
Bitcoin é uma moeda de troca, assim como o dólar e o real. A 
principal diferença entre ela e as demais moedas é que não é emitida 
por nenhum banco central. Na verdade, não existe bitcoin no mundo 
material, por isso, não é possível ver essa moeda circulando por aí. A 
moeda bitcoin é gerada por sistemas computacionais de forma descen-
tralizada (sem mediação de terceiros) e criptografada (garantia da se-
gurança dos dados). Pelo fato de as criptomoedas serem representadas 
por um código protegido por criptografia é bem difícil que elas sejam 
modificadas. 
Principais diferenças entre as moedas tradicionais
A principal diferença entre as moedas tradicionais e as moedas 
digitais é que as digitais, como o bitcoin, permitem que sejam feitos 
pagamentos eletrônicos se ambas as partes aceitarem. E também que 
pagamentos/transferências sejam realizados em qualquer horário, in-
dependentemente do país, região e sem o auxílio de um intermediador 
(BERGAMO FILHO et al, 2019).
O bitcoin não é controlado por nenhuma instituição financeira, 
e sim mantido por um grupo de codificadores voluntários. É outro ponto 
que atrai muitas pessoas que se sentem desconfortáveis com os con-
troles definidos pelos bancos e/ou instituições governamentais relacio-
nados ao seu dinheiro. 
Conforme já dito, o bitcoin não é impresso por um banco cen-
tral responsável por criar suas próprias regras. Por exemplo, quando fal-
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ta dinheiro para cobrir a dívida nacional, o banco central poderá imprimir 
mais dinheiro, porém, isso leva a desvalorização da sua moeda. Assim, 
a moeda tradicional possui uma oferta ilimitada, o que possibilita que os 
bancos centrais emitam a quantidade de moeda que desejar. Os bancos 
centrais também podem manipular o valor de uma moeda em relação as 
outras (BERGAMO FILHO et al, 2019).
De maneira contrária, o bitcoin é criado digitalmente, por uma 
comunidade de pessoas onde qualquer um pode participar. O seu for-
necimento é rigidamente controlado por algoritmos. Em teoria, se a de-
manda crescer e a ofertar continuar a mesma, o valor do bitcoin au-
mentará. O bitcoin é minerado por meio de uma rede distribuída e, essa 
por sua vez, permite o processamento das transações feitas através de 
criptomoedas (BERGAMO FILHO et al, 2019).
A prevenção do gasto duplo (uma mesma entidade gastar a 
mesma quantia duas vezes) nas moedas tradicionais é feita pelas insti-
tuições bancárias. Já no caso das moedas digitais – bitcoin– o controle 
é feito por algoritmos combinados com uma excelente criptografia, que 
também são responsáveis por fiscalizar a rede e demonstrar isso publi-
camente. Ressalta-se que todo esse processo ocorre de forma eletrôni-
ca, ou seja, apenas as máquinas conversando entre si; não havendo 
interferência de seres humanos no processo de criação e verificação 
(BERGAMO FILHO et al, 2019).
E por último, a principal diferença entre essas moedas é em 
relação a invasão de privacidade que ocorre dentro das instituições fi-
nanceiras tradicionais; nelas as transações de todas as pessoas são 
identificadas e vinculadas a um nome. Já para os usuários de bitcoin as 
operações se dão em semianonimato (BERGAMO FILHO et al, 2019). 
Assim, caso haja um “validador” central, os usuários não precisam de 
identificar ao realizar uma transferência de bitcoin para outro usuário. O 
protocolo verificará todas as transações anteriores,a fim de confirmar 
que o remetente possui a quantidade necessária de bitcoin para, assim, 
realizar a transferência e autorização para enviá-los. Desse modo, o 
sistema não precisa saber qual a identidade da pessoa. 
Na prática a identificação se dá pelo endereço da carteira do 
usuário. O que permitirá o rastreamento das transações, caso seja 
necessário. Existem leis que regulamentam outros métodos para a 
identificação de usuários. A maioria das trocas (exchanges) só ocorrem 
após a verificações de identidade em seus clientes, onde o processo 
de uma transação específica é visível para todos, fazendo com que 
o bitcoin não seja uma moeda ideal para criminosos, terroristas e/ou 
lavadores de dinheiro. 
A diferença principal entre as duas moedas é que uma transa-
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ção realizada por bitcoin não pode ser revertida se ela for registrada na 
rede, se tiver passado mais de uma hora, pois, é impossível modificá-la. 
Portanto, nenhuma transação na rede do bitcoin pode ser adulterada. 
Já nos bancos tradicionais eles conseguem reverter transações reali-
zadas nas contas de seu cliente, pois, há uma espécie de “juiz” central 
para que possa dizer “ok” reverta a transação verificação (BERGAMO 
FILHO et al, 2019).
O bitcoin foi o primeiro a usar o blockchain, que vem sendo 
bem aceito pelo mercado, pois, consegue visualizar infinitas usabilida-
des, tornando-o cada vez mais conhecido. No entanto, o mérito vem da 
tecnologia blockchain que será apresentada em detalhes na seção 2.2. 
Como funciona a Mineração de Bitcoin?
Mineração de bitcoin consiste no processo de se adicionar re-
gistros de transações ao livro-razão - um tipo de “livro” contábil, como 
os obrigatórios das empresas onde são registrados os dados contábeis. 
A mineração de bitcoin é feita através de computadores com alta ca-
pacidade de processamento, como a Antminer que é produzida pela 
empresa chinesa Bitmain (FOXBIT, 2017).
Desde de 2013 não é mais possível minerar bitcoins através de 
computadores pessoais, devido ao aumento do nível de processamento 
requisitado. A função desses computadores potentes é localizar uma 
sequência que torne um bloco de transações de bitcoin compatível com 
o bloco anterior, através da realização de milhares de cálculos por se-
gundo (FOXBIT, 2017). E posteriormente, validar as transações na rede 
do bitcoin para garantir a sua segurança e legitimidade. 
Após encontrar a sequência compatível, o minerador - pessoa 
ou grupo de pessoas que são responsáveis por manter a rede do bitcoin 
funcionando - recebe uma recompensa em bitcoin pelo serviço prestado 
(FOXBIT, 2017).
O QUE É BLOCKCHAIN?
De acordo com Bergamo Filho et al (2019, pg.34) o blockchain 
consiste em “uma plataforma capaz de registrar transações de forma 
descentralizada, com registros em diferentes computadores. Uma ca-
deia de blocos identifica o envio e o recebimento de moedas virtuais”. 
Em suma, blockchain trata-se de uma cadeia de blocos, onde 
todos eles estão interligados e possui uma base de dados em constante 
atualização. Porém, mantendo o registro de todas as transações (livro-
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-razão) realizadas com a criptomoeda. 
No livro-razão estão todas essas informações que são públi-
cas, como: registros de compra e venda, mineração, doação e outras 
operações realizadas com bitcoins. A figura 5 demonstra o funciona-
mento de uma transação sendo realizada de um computador A para um 
computador B por meio do blockchain.
Figura 5 – Funcionamento do Blockchain
Fonte: IHODL, 2017.
Todas as informações realizadas por meio do blockchain ficam 
armazenadas em blocos, que por sua vez, são ligados uns aos outros 
por elos, denominados de hash, conforme ilustra a figura 6. Essa figura 
demonstra o funcionamento básico da ligação dos blocos anteriores e 
sucessores na cadeia de blocos (blockchain) por meio de hash de cada 
um, que é formado por números e letras.
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Figura 6– Demonstração básica do funcionamento da ligação do blocos
Fonte: Adaptada de Elias, 2018.
Hash consiste em uma assinatura única para cada bloco. Ela é 
gerada através de algum algoritmo de criptografia, sendo formada por 
uma combinação entre a hash de cada transação e a hash do bloco 
anterior (ELIAS, 2018).
A somatória de hashes com os blocos constitui-se uma cadeia 
de blocos, que permite o funcionamento do sistema de registros segu-
ros das transações (informações contidas em cada bloco) realizadas por 
criptomoedas. As cadeias validam as operações feitas virtualmente por 
meio de criptografia. Todos os registros feitos na plataforma blockhain 
são armazenados em milhões de computadores para evitar fraudes e 
todas as transações são transparentes e rastreáveis (BERGAMO FI-
LHO et al, 2019). 
 O fato de não haver a necessidade de uma autoridade central 
para mediar as transações faz com que ela não possa ser modifica-
da. Essa estabilidade oferece benefícios comerciais, como certificados 
de dados pessoais, licenças, saldos de contas ou quaisquer outras in-
formações que possam ser digitalizadas, armazenadas e protegidas 
no blockchain. Além disso, seus relacionamentos, contratos e regras 
podem ser automatizados em programas de computador executados 
no blockchain denominados de contratos inteligentes (vide seção 2.3 
(THOMAS, 2018).
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CONTRATOS INTELIGENTES
Os contratos inteligentes (smart contract) são também denomi-
nados de contrato digital, pois tratam-se de um código de computador 
autoexecutável que foi criado para facilitar, efetivar e proteger as opera-
ções financeiras no blockchain (FOXBIT, 2017).
Os contratos inteligentes do blockchain tratam-se de sistemas 
descentralizados, portanto, formalizam negociações (executam a sua 
própria operação) entre duas ou mais pessoas sem a necessidade de 
um intermediário. A utilização de contratos inteligentes é mais rápida, 
mais barata e mais segura que a de sistemas tradicionais, sendo uma 
boa alternativa para o governo e o setor financeiro (THOMAS, 2018).
Um modelo de negócio com a utilização de contratos inteligen-
tes seria o serviço de alocação de casas. Por exemplo, o cliente poderá 
pagar o aluguel da casa por meio de uma moeda criptográfica, como 
bitcoin. E posteriormente, recebe o recibo através do programa de con-
trato inteligente e uma chave digital para ter acesso às chaves da casa, 
na data especificada do início da alocação. Quando estiver próxima a 
data do fim do período de alocação, o cliente será notificado pelo con-
trato inteligente. Assim, o cliente devolve as chaves da casa e o contrato 
inteligente enviará automaticamente um recibo descrevendo todos os 
pagamentos feitos em relação à alocação. 
Determinadas situações como, o cliente efetuar o pagamento 
calção e não receber as chaves da casa são tratadas pelo contrato in-
teligente, onde ele anula o contrato e faz um estorno do valor pago ao 
cliente. Agora, se o cliente não devolver a chave no dia especificado, o 
contrato inteligente exigirá um pagamento adicional referente aos dias 
de atraso até o contrato continuar. Caso contrário, se o cliente não pa-
gar, a polícia poderá ser notificada. A ideia é que ocorram processos 
sem a necessidade de intermediários e mão de obra. 
O contrato inteligente não necessita de bancos e nem de car-
tões de crédito. É considerado um meio de pagamento confiável e mais 
seguro, pois, cada transação é verificada por milhares de testemunhas 
da plataforma blockchain. Outro ponto, que todas as partes são notifica-
das simultaneamente caso ocorra alguma alteração nas transações do 
contrato inteligente (THOMAS, 2018).
Diferenças entre Contratos Inteligentes e Contratos Físicos
Os contratos inteligentes são considerados mais seguros 
que os contratosfísicos (tradicionais). Já os contratos tradicio-
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nais contêm uma linguagem jurídica de diversas interpretações e, 
além disso, sua validação depende de terceiros e estará sujeita a 
um sistema judicial público (FOXBIT, 2017). Pelo menos, aqui no 
Brasil costuma ser caro, muito demorado e ineficiente.
A figura 7 ilustra a ideia do funcionamento do contrato tradi-
cional, que é composto pelas partes interessadas, por um contrato im-
presso, por um banco ou outra instituição que necessite intermediar o 
acordo entre as partes e, por último, ocorre a execução do contrato.
Figura 7 – Contrato Tradicional
Fonte: Elaborado pela autora, 2020. 
Diferentemente dos contratos tradicionais, o contratos inteli-
gentes são totalmente digitais e escritos em uma linguagem de progra-
mação inalterável, onde são definidas obrigações e consequências da 
mesma forma que o um contrato tradicional. O código do contrato inte-
ligente pode ser executado automaticamente. Dessa forma, ele é ca-
paz de obter e processar informações referentes à negociação e tomar 
as providências necessárias, conforme as regras descritas no contrato 
(FOXBIT, 2017). 
A figura 8 apresenta o funcionamento dos contratos inteligen-
tes, que de forma comparativa com a figura 7, percebe-se que não pos-
sui o mediador. Como descrito na seção 2.3, os contratos inteligentes 
executam a sua própria operação entre duas ou mais pessoas, sem a 
necessidade de um intermediário.
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Figura 8 – Contrato Inteligente
Fonte: Elaborado pela autora, 2020. 
Aplicações dos Contratos Inteligentes
Existem muitos setores/locais em que os contratos inteligentes 
podem ser empregados, dentre eles (LAMOUNIER, 2018): 
• Atividades de Negociação: As atividades financeiras de negociação sem-
pre deveriam ser feitas por um corretor ou algum intermediário, o que tornava 
todo o processo longo e caro. A utilização do contrato inteligente exclui a 
necessidade de mediador. Dessa forma, o processo de negociação tem se 
tornado mais simples, mais eficiente e menos custoso para os clientes e 
fornecedores. 
• Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: O contrato inteligente é bas-
tante útil para gerenciar a cadeia de suprimentos, pois, ele mantém inte-
gralmente os registros de todo o processo, desde a coleta do material até a 
entrega do produto. Além disso, permite que sejam registradas todas parti-
cularidades, de todo o processo, juntamente com todas as pessoas envolvi-
das. O contrato inteligente pode utilizar sensores da Internet das Coisas (IoT) 
para rastrear todos os movimentos dos produtos, desde o fabricante até o 
fornecedor. Pois, ele mantém registros sobre os produtos prontos entregues 
aos seus respectivos clientes ou não, e também o histórico de entregas não 
realizadas ou atrasadas. Tais informações estão possibilitando que toda a 
cadeia de suprimentos seja transparente para ambas as partes envolvidas. 
• Mercado Imobiliário: As negociações no mercado imobiliário também mu-
darão com a implantação de aplicações de contratos inteligentes, tornando 
as negociações mais fáceis e mais rápidas. Assim, não haverá mais a neces-
sidade de reuniões presenciais para finalização da negociação. Pelo fato do 
contrato inteligente ser totalmente digital, apenas serão necessárias informa-
ções sobre a propriedade, o proprietário do imóvel e o possível comprador. 
As assinaturas requeridas serão feitas digitalmente e, assim, a aplicação de 
contrato inteligente completará toda a negociação, sem qualquer erro ou in-
terrupção. 
• Serviços de Saúde: Institutos da área de saúde também poderão utilizar 
a tecnologia de contratos inteligentes, como seu sistema de registro, pois, 
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esses institutos requerem que seja armazenado um grande número de regis-
tros. Dessa forma, todos os registros poderão ser codificados por uma chave 
privada, que fornecerá acesso aos registros somente às pessoas autorizadas 
a editar, modificar, incluir e excluir os registros. 
Vantagens e desvantagens dos Contratos Inteligentes
Os contratos inteligentes vêm substituindo os contratos tradi-
cionais, visto que possuem inúmeras vantagens, dentre elas (LAMOU-
NIER, 2018):
• Transparência total: Esse tipo de contrato é totalmente transparente para 
todas as partes envolvidas, assim, todos possuem acesso aos termos e con-
dições dos acordos.
• Sem falta de comunicação: Não há falhas na comunicação ou mal enten-
didos, pois, ele contém todas as informações de forma detalhada.
• Desempenho eficiente: O programa de contrato inteligente garante que o 
seu funcionamento será eficiente, pois, combina precisão, velocidade e re-
curso automatizado, que completará todo o processo do contrato sem falhas 
e/ou interrupções e com eficácia. 
• Sem papelada: Como os contratos inteligentes são digitais, eles eliminam 
o uso de papéis, sendo uma contribuição significativa para o meio ambiente.
• Backup e Confiável: Os contratos inteligentes são extremamente confiá-
veis, pois, executam todo o seu trabalho, automaticamente, através de sua 
rede. Sendo assim, não há risco de perda ou erro com o contrato. 
Acabamos de ver as vantagens dos contratos inteligentes, no 
entanto, eles também possuem desvantagens, dentre elas (LAMOU-
NIER, 2018):
• Confidencialidade: Nem sempre é bom ter um contrato totalmente exposto 
na rede, pois, podem existir informações que devam ser privadas. Algumas 
aplicações oferecem contratos inteligentes privados, mas a grande maioria 
não. 
• Contratos desonestos: Conforme já visto, os contratos inteligentes são 
autoexecutáveis. No entanto, se algum hacker invadir o sistema, ele poderá 
realizar atividades ilegais, que também serão executadas. 
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QUESTÃO 1
Ano: 2017 Banca: FEPESE Órgão: Polícia Civil - SC Prova: Agente 
de Polícia Civil Nível: Fácil.
No contexto de moedas virtuais, o Bitcoin mitiga o problema de 
gastar uma mesma moeda mais de uma vez (o problema de double-
-spending), empregando:
a) Blockchain.
b) Criptografia simétrica centralizada.
c) Criptografia assimétrica centralizada.
d) Autenticação do gasto e sua validação por um comitê central.
e) Registro em tempo real no livro contábil digital da entidade mantene-
dora do bitcoin.
QUESTÃO 2
Ano: 2019 Banca: UFRR Órgão: UFRR Prova: Técnico de Tecnolo-
gia da Informação Nível: Fácil.
As criptomoedas são moedas virtuais, utilizadas para a realização 
de pagamentos em transações comerciais. Além de serem 
completamente virtuais, existem três características que as 
diferenciam das moedas regulares: descentralização, anonimato e 
baixo custo de transação (Fonte: Politize!).
Qual das moedas abaixo não é uma criptomoeda?
a) peso
b) petro
c) bitcoin
d) monero
e) Dogecoin
QUESTÃO 3
Ano: 2019 Banca: IADES Órgão: Banco de Brasília Prova: Escritu-
rário Nível: Médio.
Com base nas características e nas possíveis aplicações para a 
blockchain, assinale a alternativa correta.
a) A blockchain é uma lista de tamanho fixo de registros interligados a 
partir de criptografia, em que cada bloco contém dados relativos à tran-
sação, um timestamp e um hash criptográfico do próximo bloco.
b) A blockchain é uma espécie de base de dados pública e centralizada, 
que é usada para registrar transações na nuvem, de forma que qualquer 
registro envolvido não possa ser alterado retroativamente sem a altera-
ção de todos os blocos subsequentes.
c) Mesmo que fosse possível atacar e controlar mais de 50% de uma 
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rede verificadora de transações blockchain, não seria possível reverter 
transações já realizadas ou realizar gastos duplos.
d) A invenção da blockchain para uso no bitcoin tornou-o a primeira 
moeda digital aresolver o problema do gasto duplo sem a necessidade 
de envolver uma autoridade confiável ou servidor central como media-
dor. A blockchain remove a característica de reprodutibilidade infinita de 
um ativo digital.
e) A blockchain demonstrou potencial apenas como base tecnológica 
para as criptomoedas, sendo, portanto, improvável que outras indús-
trias encontrem novas aplicações em razão das diversas limitações que 
apresentam.
QUESTÃO 4
Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: Banco do Espírito Santo - ES Prova: 
Técnico Bancário Nível: Médio.
Acerca dos riscos ligados às chamadas criptomoedas ou moedas 
virtuais, o Banco Central do Brasil, em comunicado de novembro 
de 2017, alertou para questões relacionadas à conversibilidade e 
ao lastro de tais ativos, destacando que não é responsável por re-
gular, autorizar ou supervisionar o seu uso. Assim, é correto afir-
mar que seu valor:
a) decorre da garantia de conversão em moedas soberanas;
b) decorre da emissão e garantia por conta de autoridades monetárias;
c) decorre de um lastro em ativos reais;
d) é associado ao tamanho da base monetária;
e) decorre exclusivamente da confiança conferida pelos indivíduos ao 
seu emissor.
QUESTÃO 5
Ano: 2019 Banca: FCC Órgão: SANASA - Campinas Prova: Analista 
de Tecnologia da Informação Nível: Médio.
Além de ser usado para verificar transações com criptomoedas, 
como Bitcoin, a função hash é usada em assinaturas digitais, para 
a) garantir a integridade do documento assinado.
b) aumentar o tempo de autenticação da assinatura. 
c) gerar um valor aleatório de tamanho variável. 
d) garantir a autenticidade do documento assinado. 
e) gerar um resumo de 256 bits por meio do algoritmo RSA.
QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE
Conforme visto no decorrer desse capítulo, as criptomoedas são 
descentralizadas, ou seja, nenhum governo ou instituição financeira tem 
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autoridade e capacidade para controlá-las. Ao contrário do que ocorre 
com a taxa de juros e/ou medidas para conter a valorização do dólar, 
que o Banco Central pode intervir para tentar controlar a situação finan-
ceira. Desta forma, pessoas que não querem que instituições financei-
ras e governantes saibam o quanto de dinheiro elas possuem devem 
usar as criptomoedas, como o bitcoin. 
Sobre o enunciado, comente as implicações sobre a possibilidade das 
criptomoedas serem utilizadas por pessoas desonestas, para poupar 
dinheiro de corrupção, de crimes, ou qualquer outra forma de dinheiro 
adquirido ilicitamente. 
TREINO INÉDITO
Os contratos inteligentes são considerados mais seguros que os con-
tratos tradicionais. A respeito das diferenças entre ambos, analise as 
assertivas a seguir:
Os contratos inteligentes possuem inúmeras vantagens, como a dimi-
nuição de papelada, porém, costuma ser mais caro que o contrato tra-
dicional.
O funcionamento do contrato tradicional é composto pelas partes inte-
ressadas, por um contrato impresso, por um banco ou outra instituição 
que necessite intermediar o acordo entre as partes e, por último, ocorre 
a execução do contrato. 
Diferentemente dos contratos tradicionais, o contratos inteligentes são 
totalmente digitais e escritos em uma linguagem de programação inal-
terável. Além disso, o código do contrato inteligente pode ser executado 
automaticamente.
É correto apenas o que se afirma em:
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II, III, apenas.
NA MÍDIA
CONFIRA 11 QUESTÕES PARA ENTENDER COMO A BLOCKCHAIN 
PODE IMPACTAR ESTRUTURAS ECONÔMICAS E SOCIAIS
A advogada Tatiana Revoredo é especialista em blockchain pela Univer-
sidade de Oxford e pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). 
Ela representa o Brasil no Observatório Europeu do Direito das Novas 
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Tecnologias, sendo também membro da Oxford Blockchain Foundation 
e professora no Instituto de Pesquisa e Ensino Insper.
Na entrevista dada ao jornal Estado de Minas, a Tatiana, respondeu 
a onze perguntas relacionadas ao universo do blockchain. Dentre os 
tópicos mais importantes abordados é possível destacar, a parte que a 
Tatiana afirma que o blockchain é mais que um investimento financeiro. 
Pois, ele possibilita não apenas transações monetárias, mas também 
qualquer tipo de transação de valor, como uma transação imobiliária, a 
compra e venda de uma obra de arte e outros. 
Fonte: Estado de Minas
Data: 15fev. 2020.
Leia a notícia na íntegra: https://www.em.com.br/app/noticia/econo-
mia/2020/02/15/internas_economia,1121977/11-questoes-entender-
-blockchain-impactar-estruturas-economicas-sociais.shtml
NA PRÁTICA
A plataforma blockchain permitiu a criação de um novo tipo de emprés-
timo, que funciona de forma que todas as partes sejam incluídas em 
um contrato inteligente. Diante disso, a empresa de publicidade digital 
Atayen desenvolveu um token de transação de publicidade inteligen-
te (SaTT) para ser utilizado no mercado de publicidade e publicação 
on-line por meio do blockchain. O projeto da Atayen utiliza contratos 
inteligentes que possibilitam os anunciantes configurarem um conjunto 
de parâmetros que controlam seus anúncios e pagamentos automáticos 
para os editores e afiliados. 
A grande vantagem para a empresa utilizar o blockchain é que ele 
permite que todas as partes envolvidas possam verificar a validade das 
transações. Antes da implantação desse projeto, a confiança era sempre 
um dos problemas enfrentados e também a eliminação de dados falsos 
de campanhas publicitárias. 
Fonte: THOMAS, Stephen P. Smart Contract Explained for Non-Tech-
nical Professionals. 1.ed. United States of America, 2018. 
https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2020/02/15/internas_economia,1121977/11-questoes-entender-blockchain-impactar-estruturas-economicas-sociais.shtml
https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2020/02/15/internas_economia,1121977/11-questoes-entender-blockchain-impactar-estruturas-economicas-sociais.shtml
https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2020/02/15/internas_economia,1121977/11-questoes-entender-blockchain-impactar-estruturas-economicas-sociais.shtml
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O QUE É BUSINESS INTELLIGENCE (BI)?
Business Intelligence (BI) é traduzido como inteligência de ne-
gócios ou inteligência empresarial. De acordo com Saraiva (2018, pg. 
135) BI consiste em “um conjunto de soluções que envolvem aplica-
ções, banco de dados, metodologias, arquiteturas e ferramentas que 
permitem a transformação de dados brutos em informações gerenciais”. 
Em suma, serve para tomada de decisões a partir de dados históricos e 
atuais sobre o movimento e o desempenho das empresas.
É importante salientar que em tese, o BI é voltado para os 
dados produzidos dentro da empresa, estruturados em tabelas de ban-
co de dados relacionais do seu Sistema Integrado de Gestão Empresa-
rial ou simplesmente sistema ERP (Enterprise Resource Planning) ou 
outros sistemas específicos (MACHADO, 2018). 
É o BI que nos permite tomar decisões com base nas estatísti-
BUSINESS INTELIGENCE,
BIG DATA E INTELIGÊNCIA
ARTIFICAL
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cas simples adquiridas a partir de dados históricos, como por exemplo: 
(I) Quantas reclamações de clientes tivemos registradas nas últimas 
semanas ou meses?; (II) Qual a frequência e quantidade de chamados 
de suporte que temos em um determinado período?(MACHADO, 2018). 
Os Sistemas de Informação Gerencial (SIG) e o Sistema EIS 
(Executive Information System) serviram de base ao BI nos anos de 
1970 e 1980, respectivamente. Mas foi em meados do ano 1990 que o 
termo BI se popularizou mundialmente devido à empresa de consultoria 
Gartner Group. 
Os sistemas SIG e EIS proporcionaram base ao BI,pois, apre-
sentavam relatórios dinâmicos, prognósticos e previsões, análise de 
tendências e fatores críticos de sucesso, entre outros. Hoje em dia, as 
ferramentas de BI utilizam inteligência artificial (IA) para a realização de 
análise. As ferramentas de BI possibilitam que informações úteis, como 
as de decisões de compras, redução de custos e aumento da produti-
vidade da empresa ou qualquer outra decisão que gere competitividade 
do mercado, cheguem até os gerentes e diretores o mais breve possível 
para a tomada de decisão (SARAIVA, 2018). 
Vídeo sobre o assunto: Business Intelligence (BI) na Prática
Este vídeo apresenta um exemplo prático da aplicação da tec-
nologia BI, de uma forma sucinta e bem objetiva.
Disponível no link: https://www.youtube.com/watch?v=EYtr-
-63MSTA
Benefícios do BI
O BI pode oferecer vários benefícios às empresas, dentre 
eles: geração de relatórios mais ágeis e precisos, melhora na tomada 
de decisões, das estratégias e dos planos, eficiência nos processos, 
economia de custos, entre outros. Essa série de benefícios oferecidos 
às organizações facilita às pessoas interessadas no planejamento e na 
tomada de decisão. É por isso que muitos executivos não hesitam em 
implantar o BI, apesar do custo do investimento, pois, o valor agregado 
ao negócio é explícito (SARAIVA, 2018). 
Organizações que não implantam corretamente BI podem so-
frer desvantagens competitivas, e para evitar esse empecilho é neces-
sário que as organizações enfrentem os desafios que são impostos pe-
las tendências do mercado, compreenda as funcionalidades que o BI 
https://www.youtube.com/watch?v=EYtr-63MSTA
https://www.youtube.com/watch?v=EYtr-63MSTA
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pode oferecer e, por último, atenda às práticas sugeridas pelo mercado 
(SARAIVA, 2018). 
Arquitetura de BI
Uma arquitetura BI pode ser implementada de várias manei-
ras, portanto, não existe uma estrutura bem definida. Ela abrange 
diversos componentes, desde servidores de alto desempenho a sis-
temas inteligentes que facilitam a transformação de dados brutos em 
informações privilegiadas para os funcionários, conforme seu nível hie-
rárquico na empresa que trabalha. 
De acordo com Saraiva (2018) um modelo de arquitetura bási-
ca de BI pode ser baseado em três divisões:
• Dados brutos: Refere-se à extração dos mais diversos bancos de dados 
da empresa, inclusive de sistemas legados (sistemas antigos).
• Informações: Consiste na transformação de dados em informações de 
acordo com os objetivos e interesses do negócio, tendo em vista a imple-
mentação de data marts especializados.
• Conhecimento: Trata-se da produção de conhecimento nos diversos ní-
veis da empresa, com base na análise das informações disponibilizadas aos 
usuários.
Muitas tecnologias podem ser empregadas para criar uma so-
lução BI, dentre elas: Data Warehouse (DW), Data Mart, Data Mining, 
ferramenta OLAP (On Line Analytical Processing) e processoETL (Ex-
tract, Transform, Load).
Data Mart: Consiste em uma base de dados corporativa es-
pecializada em armazenar dados de determinada área de negócios da 
empresa. A base de dados possui uma estrutura organizada que favo-
rece a extração de informações que são importantes para o negócio 
(SARAIVA, 2018). Como exemplo de data mart tem-se: informações 
condensadas de vendas por clientes e segmentos de mercado. 
Data Warehouse: De acordo com Saraiva (2018, pg.138) data 
wharehouse é definido como um repositório de dados, ou seja, data 
mart “que armazena as informações oriundas dos diversos sistemas de 
uma organização”. O armazenamento dos dados é feito em um formato 
onde as informações são consolidadas por assunto ou categoria, o que 
facilita a extração de relatórios para a análise de grandes volumes de 
dados. Após a fase em que os dados foram consolidados é possível 
extrair relatórios. Esses relatórios mostram históricos que permitem vi-
sualizar e analisar eventos passados e compará-los aos eventos atuais 
para fornecer meios para a tomada de decisão na empresa. 
Data Mining (mineração de dados): Consiste na busca de 
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informações em banco de dados. A busca é feita com o objetivo de 
encontrar padrões que permitam a projeção de comportamentos (SA-
RAIVA, 2018). O Data Mining possui uma abordagem mais estatística 
na identifiação de tendência e padrões. Como exemplo de uso do data 
mining, tem-se: serve para auxiliar as empresas a terem prospecção de 
clientes que possuem interesses em comum. Esse termo será explicado 
em detalhes na seção 3.3.
Ferramentas OLAP (Online Analytical Processing): É 
a ferramenta de BI mais utilizada. Ela permite manipular e analisar 
grandes volumes de dados sob diversas perspectivas. O que permite 
aos usuários personalizar a forma como as informações serão exibidas 
para, assim, gerar relatórios que facilitam a tomada de decisão (SARAI-
VA, 2018). Fazendo uma analogia em termos de SQL, OLAP consiste 
na cláusula “group by” e operadores de agregação. 
Processo ETL (Extract, Transform, Load): Consiste em um 
processo mais decisivo e lento da construção de um Data Warehouse. 
Ele é composto de três fases, conforme apresenta a figura 09. 
Figura 09 – Funcionamento do Processo ETL
Fonte: Lima and Gomes, 2019.
A primeira fase consiste na Extração. Essa fase tem a função 
de capturar dados brutos de diversas fontes de dados da empresa (SA-
RAIVA, 2018). Nessa fase, deve haver a indicação nítida de quais são 
as informações importantes e quais farão parte dos dados que irá ali-
mentar o Data Warehouse de forma homogênea e concisa. Pois, esses 
dados servirão como base para gerar relatórios e gráficos de apoio à 
decisão e, portanto, não podem conter resultados errados.
A próxima fase é a Transformação. Nessa fase é feito o des-
carte dos dados insignificantes e agrupa o restante dos dados conforme 
as regras de negócios (SARAIVA, 2018). Assim, após os dados serem 
selecionados (fase de extração), eles serão carregados no Data Wa-
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rehouse e, posteriormente, passe-se para a fase de transformação e 
limpeza dos dados. Nessa fase de transformação é feita a padroniza-
ção dos dados com relação ao tamanho e tipo. Sendo assim, ocorrerá 
a substituição de caracters estranhos, correção de erros de digitação, 
como a mesma palavra escrita de formas diferentes – com ou sem 
acento, por exemplo – substituição de dados não preenchidos pela fra-
se “Não informado”, por exemplo, padronização de unidades de medida 
e casas decimais entre outros. 
E por último a fase de carregamento dos dados oferece infor-
mações para os sistemas de destino (algum sistema da empresa, por 
exemplo) geralmente para um Data Mart e/ou Data Warehouse (SARAI-
VA, 2018).
Dentre essas três fases, apenas duas são obrigatórias: a extra-
ção e a carga. Já a etapa de transformação/limpeza é opcional.
O QUE É BIG DATA?
O termo Big Data significa “grandes dados” e foi definido no 
início dos anos 2000 no Gartner Group. De acordo com Machado (2018) 
Gartner Group definiu Big Data como “ativos de alto volume, velocida-
de e variedade de informação, que exigem custo-benefício e formas 
inovadoras de processamento de informações para maior visibilidade e 
tomada de decisão” (MACHADO, 2018, pg.28). Portanto, pode-se afir-
mar que o termo Big Data descreve o grande volume de dados, sejam 
eles estruturados ou não, mas que impactam o cotidiano dos negócios 
de qualquer empresa (MACHADO, 2018).
O crescimento considerável da quantidade de dados produzi-
dos pela internet e mídias sociais, como Facebook, Instagram, Twitter e 
YouTube, fez necessário gerenciar e armazenar os dados de forma es-
truturada. De acordo com Córdova Júnior (2018) esses dados podem 
ser classificados em: 
• Dados estruturados: Refere-se aos dados que possuem formato e 
comprimento definido,