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Trabalho de Ética

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO 
TRIÂNGULO MINEIRO – ​Campus​ Uberlândia 
CURSO TÉCNICO EM MANUTENÇÃO E SUPORTE EM INFORMÁTICA 
 
 
 
 
 
 
MARA ELIZA SALES SAMPAIO 
 
 
 
 
 
 
DISSERTAÇÃO 
ÉTICA E A LEGALIZAÇÃO DAS DROGAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
UBERLÂNDIA-MG 
MARÇO/2019 
 
A ÉTICA E A LEGALIDADE DAS DROGAS 
 
Atualmente, evidencia-se várias questões a respeito da ilegalidade das drogas. Na 
sociedade atual, percebe-se várias sequelas profundas deixadas pelas medidas estatais 
contra o uso e a venda de entorpecentes. Porém, também percebe-se nos lares o prejuízos 
deixados pelo uso descontrolado de narcóticos. Esses, os quais, não tem sido devidamente 
combatido pelo Estado e pela sociedade como um todo. 
De acordo com o famoso filósofo empirista, John Locke, a coerção da uniformidade 
levaria a mais distúrbios sociais do que permitir a diversidade. Pode-se presumir que, 
quando o Estado limita as liberdades de todos os indivíduos em prol da uniformização da 
sociedade, sendo que essas liberdades não prejudiquem ao outro, é causado mais 
problemas do que quando se respeita as diferenças de escolha do outro. Desse modo, 
pode-se perceber consequências profundas - os distúrbios sociais citados por Locke - na 
sociedade contemporânea. 
Esses distúrbios sociais são vistos na forma de mortes em decorrência do tráfico de 
drogas. De acordo com a secretária de Segurança do Rio Grande do Norte, 78% das 
mortes ocorridas em seu estado foram relacionadas ao contrabando de drogas. E a CNBB 
afirma que “Apesar de possuir menos de 3% da população mundial, nosso país responde 
por quase 13% dos assassinatos no planeta". Em 2014, “o Brasil chegou ao topo do 
ranking, considerado o número absoluto dos homicídios”. E segundo o IPEA (Instituto de 
Pesquisa Econômica Aplicada) foram 59.627 mortes. Nosso país tem mais assassinatos 
que países do Oriente Médio em guerra, grande parte causado pela guerra contra o tráfico 
de drogas. 
Mesmo assim, o estudo feito pela Unifesp diz que há 1,5 milhão de usuários de 
maconha no país e que 8 milhões já experimentaram a droga alguma vez. Isso indica que 
esse combate é ineficiente da maneira que está sendo feita atualmente. 
A maneira como o Estado está impondo a lei está matando os próprios cidadãos, por 
isso, diante do exposto, conclui-se que não se deve limitar a escolha do indivíduo desta 
maneira e sim lhe dar o conhecimento necessário para que o indivíduo tome suas próprias 
decisões. Portanto, o Ministério da Educação juntamente com o Ministério da Segurança 
Pública deve ampliar o número de escolas localizadas nas periferias das cidades, que são 
alcançadas pelo Proerd (atual programa conscientizador no Brasil a respeito das drogas) 
para que, por meio da informação, conscientizar os indivíduos e evitar que eles entrem no 
mundo do tráfico.

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