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Cimento de hidróxido de cálcio, óxido de zinco eugenol e MTA

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Cimento de hidróxido de cálcio, óxido de zinco eugenol 
11/03/2021 
Nome: Jemerson Santos do Monte Curso: Odontologia Matrícula: 20.1.001008 
Semestre: 3º semestre Turno: Noturno Sede: Parque Ecológico 
 
Indicações para o tratamento restaurador: 
• Impossibilidade de realização da adequação do controle do biofilme 
• Proximidade com o complexo dentinopulpar; paciente relata sensibilidade a 
doces, frio ou calor, risco de comprometimento pulpar irreversível 
• Estrutura dentinária remanescente: risco de fratura ou perda de função 
• Estética 
 
Vale ressaltar que uma vez que o paciente entra no ciclo 
restaurador, com o tempo essa restauração irá precisar de 
manutenções, que desgastarão mais o elemento dentário. 
 
• Como fazer? 
• Onde fazer? 
• Quais materiais? 
 
Complexo Dentinopulpar 
Os principais componentes do complexo dentinopulpar são a Dentina, que é formada 
pela dentina tubular e pré-dentina. E a Polpa, que é dividida em camada odontoblástica, 
zona acelular, zona rica em células e corpo pulpar. 
 
Vale ressaltar a morfologia dos túbulos dentinários: 
Próximo do esmalte: ↑ dentina intertubular ↓ túbulos dentinários 
(menor permeabilidade) 
Próximo da polpa: ↓ dentina intertubular ↑ túbulos dentinários 
(maior permeabilidade) 
 
 
 
 
 Isso impacta diretamente nas lesões de cárie, pois em cavitações mais 
rasas a permeabilidade será menor, e os danos pulpares reduzidos. Já em 
cavitações profundas terá uma permeabilidade maior que pode causar mais 
injúrias a polpa, resultando em mais dor, além de maior risco de exposição pulpar 
em tratamentos restauradores. 
 
Teoria hidrodinâmica de Brainstom (explica a dor) 
 Dentro dos túbulos dentinários há fluido intertubular que se movimenta 
para cima e para baixo (por osmose) que desperta a atividade dos odontoblastos 
e geram a dor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quanto mais profunda for a lesão, mais tipos 
de materiais serão necessários para realizar 
a restauração! 
• Dentina 
• Pré-dentina 
• Camada odontoblástica 
• Zona pobre em células/Acelular 
• Zona rica em células 
• Corpo pulpar/Região central 
A polpa possui mecanismos inerentes para limitar os danos causados por 
agentes agressores 
• Esclerose dos túbulos dentinários (aumento da mineralização para 
diminuir a permeabilidade dos túbulos) 
• Formação de dentina terciária/reacional 
• Sensibilidade dolorosa 
 
Tipos de Dentina: 
• Dentina primária: formação do órgão dentário, produzida até a erupção do 
dente. 
• Dentina secundária: Início de produção na erupção do dente, até o fim da 
vida, consequentemente diminuindo a câmara pulpar. 
• Dentina terciária/reacional: Formada como forma de proteção contra 
agressões. 
Reacional -> lesão leve 
Reparadora -> Lesão agressiva 
 
• Dentina esclerosada: hipermineralização, que irá calcificar e diminuir os 
túbulos dentinários resultando numa diminuição da permeabilidade da 
agressão. 
 
Cárie extensa em jovens: pode 
sentir mais dor, tem mais 
possibilidade de chegar à polpa pois 
tem pouca dentina secundária, tendo 
maior volume pulpar, mas pode ter 
uma resposta imune maior. 
Cárie extensa em idosos: pode 
sentir menos dor, tem menos chance 
de chegar à polpa pois tem muita 
dentina secundária, tendo um menor 
volume pulpar, mas pode ter uma 
resposta imune menor. 
 
b 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esclerosamento dentário: 
 
Entendendo as camadas da lesão dentária: 
 
• Zona da cavidade: Restos de dentritos e bactérias, biofilme, alimento 
• Dentina cariada superficial: dentina infectada 
• Dentina cariada profunda: dentina afetada 
• Dentina esclerosada: dentina hipermineralizada 
• Dentina terciária: tecido de reação 
 
Preparo cavitário – Resposta do complexo dentinopulpar: 
- Fatores técnicos: 
• Pressão do corte 
• Calor friccional (utilizar movimentos intermitentes pois a caneta de baixa 
rotação não tem água) 
• Desidratação da dentina 
- Fatores clínicos: 
• Condição inicial da polpa (cárie profunda, já foi atingida) 
• Quantidade e qualidade de dentina remanescente 
• Idade do paciente 
• Tipo de procedimento restaurador 
• Material protetor utilizado 
- Instrumentos rotatórios: 
• Causam a movimentação do fluído dentinário 
- Refrigeração: 
• Essencial para minimizar o aumento de temperatura 
• ↑ 6°C: suficiente para causar injúria a polpa 
- Fatores que interferem no entupimento da caneta: 
• Falta de lubrificação 
• Usar água mineral ao invés de destilada 
 
Profundidade cavitária: 
A profundidade é avaliada por uma radiografia 
Interproximal. Pode acontecer de ao exame 
radiográfico a cárie parecer mais rasa e quando 
vamos tratar ela demonstrar ser mais profunda. 
 
Não existe um material perfeito que seja usado 
em cavidades rasas, médias e profundas numa 
restauração. Sabendo disso temos que procurar o 
conjunto de materiais que mais se adeque a cada 
caso. 
 
Fatores importantes a serem considerados em uma restauração 
• Biocompatibilidade 
• Processo carioso 
• Preparo cavitário 
• Selamento da interface dente restauração 
• Ser bom isolante térmico e elétrico (com amalgama os pacientes relatavam 
choques) 
• Propriedades bactericidas e/ou bacteriostáticas. 
• Adesão as estruturas dentárias. 
• Estimular a recuperação das funções biológicas da polpa favorecendo a 
formação de uma barreira mineralizada. 
• Favorecer a produção de dentina terciária ou esclerosada. 
• Resistência mecânica suficiente para suportar os esforços mastigatórios. 
• Ser inócuo a polpa (não causar dano). 
• Ser insolúvel no ambiente bucal. 
 
 
Smear Layer 
Fina camada de detritos (restos de minerais: hidroxiapatita, cálcio, algumas 
bactérias) formada a partir da raspagem do material dentário que recobre a 
superfície da dentina exposta. 
 
- Vantagens: 
• Redução da permeabilidade à fluidos bucais e produtos tóxicos. 
• redução da difusão. 
• prevenção da penetração bacteriana nos túbulos dentinários. 
 
Camada de dentina com Smear layer Camada de dentina sem Smear layer 
 
- Desvantagens: 
• Permeável a produtos bacterianos 
• Interfere com adesão de alguns materiais odontológicos 
• Serve como depósito de bactérias (mortas) e seus produtos 
 
Aspectos importantes para selecionar os materiais restauradores: 
• Profundidade da cavidade 
• Características populares 
• Material restaurador definitivo 
 
Os materiais restauradores são divididos em 3 tipos: 
• Selamento 
• Forramento 
• Base 
Selamento: 
• Líquidos. 
• Produzem uma película protetora fina. 
• Revestem a estrutura dentária recém cortada ou desgastada durante o 
preparo cavitário. 
 
Principais objetivos: 
Vedamento da embocadura dos túbulos dentinários e os micro-espaços que se 
formam entre o material restaurador e as paredes circundantes da cavidade. 
Diminuir a penetração de íons metálicos. 
 
Vernizes Cavitários Sistemas Adesivos 
Quando material definitivo for o 
Amalgama 
Quando o material definitivo for a 
Resina Composta 
Aplicar em toda a cavidade Aplicar em toda a cavidade 
 
O verniz era mais utilizado antigamente aliado ao amálgama, porém devido ao 
menor uso de amálgama, hoje em dia se usa mais sistemas adesivos. 
o verniz não é utilizado junto com a resina composta porque a resina sofre uma 
contração de polimerização que desloco verniz, além disso, o verniz pode inibir 
a completa polimerização da resina. 
Natureza: 
Convencional -> resina copal 
Modificado -> resina sintética 
Líquido viscoso + Solvente (acetona, clorofórmio, éter) 
Objetivo: 
Selar as paredes da cavidade antes da inserção do material 
 
Cavitine (para amalgama): 
• Exemplo de verniz cavitário forrador 
• Aplicado com pincel ou microbrush 
• Colocar em duas camadas num único sentido 
 
Propriedades 
• proteção parcial contra choques termelétricos e galvanismo (particularmente 
das restaurações metálicas). 
• são capazes de diminuir a penetração de íons metálicos na dentina, 
diminuindoa descoloração ao longo do tempo provocada pelas restaurações 
de amálgama. 
• Diminuem a entrada de bactérias ou toxinas bacterianas na dentina e na 
polpa. 
• Não tem função adesiva 
 
Forramento: 
Materiais que se apresentam na forma de pó e líquido, ou pasta, que depois de 
misturados e inseridos formam uma película fina. 
Objetivos: 
• proteger a polpa das agressões externas. 
• estimular a formação de barreira mineralizada quando a polpa for exposta. 
• Utilizado em cavidades profundas 
 
Vantagens: 
• Protege a polpa contra as 
agressões externas 
• Estimula a formação da barreira 
de dentina mineralizada 
Desvantagens: 
• baixas propriedades mecânicas 
 
Requisitos: 
• Propriedades biológicas que favorecem a cicatrização da polpa. 
• Menos efeitos tóxicos e deletérios dos materiais restauradores definitivos. 
• Características bactericidas/bacteriostáticas. 
 
Materiais forradores: 
• hidróxido de cálcio (cavidades profundas) 
• MTA (cavidades profundas; inviável por ser muito caro) 
• CIV (utilizado em cavitações médias em condições bem específicas) 
 
 
Hidróxido de cálcio 
surgiu em 1920 indicado pela primeira vez na forma de pasta. 
 
propriedades 
• estimula a formação de dentina reparadora 
• PH muito alcalino 
• protege a polpa contra estímulos térmicos e elétricos 
• apresenta ação antimicrobiana (fruto do PH alcalino) 
• alta solubilidade (desvantagem), para usá-lo com resina precisa de uma 
base por cima (ex: CIV) 
 
Formas de apresentação 
• Pó (hidróxido de cálcio P.A. – Pró Análise) 
• Pasta (pó de Ca(OH)2 + água destilada) 
• Cimentos (duas pastas que precisam ser misturadas) 
 
 
 
 
A ação do hidróxido de cálcio se dá por meio da dissociação dos íons de cálcio 
com a hidroxila, fazendo com que haja uma micro inflamação (cauterização 
química), estimulando os odontoblastos a produzirem dentina terciária. 
• Pó → Quando a micro exposição é visível 
• Cimento → Quando há apenas suspeita de micro exposição/cavidade muito 
profunda sem visibilidade 
• Pasta → Tratamento expectante (mais forte pois libera mais OH-) 
 
 
Pasta/Pó Cimento 
Não tomam presa Tomam presa 
Maior solubilidade 
(atividade mais intensa) 
Menor solubilidade 
(mais resistente) 
a solubilidade elevada é importante na liberação dos íons hidroxila e no 
papel cauterizador. 
Deve ser utilizado quando a polpa 
está exposta ou existe uma suspeita 
de que há microexposição! 
 
MTA (Agregado de Trióxido de Mineral) 
Surgiu no início dos anos 90, sendo desenvolvido com o objetivo de selar as 
comunicações entre o exterior e o interior do dente. 
 
Propriedades 
• Biocompatível. 
• estimula a formação de ponte de dentina. 
• atividade antimicrobiana. 
• doa íons hidroxila -> ↑ pH (15 dias) muito mais dias que o hidróxido de Ca+. 
• Estimula a formação de dentina esclerosada, reparadora, assemelham-se 
aos produtos à base de hidróxido de cálcio. 
• Apresenta melhores propriedades mecânicas em comparação ao hidróxido 
de cálcio. 
 
Indicações: 
• Em perfurações resultantes de reabsorções internas e externas 
comunicantes. 
• Para tratamento conservador da polpa (Curetagem pulpar e pulpotomia). 
 
Base: 
Comercializados na forma de pó e líquido que depois de misturados formam uma 
película espessa 
 
Objetivos 
• Proteger o material de 
forramento 
• Reconstruir a dentina perdida 
• Diminuir a quantidade de 
material restaurador 
definitivo 
• Adequar preparo cavitário 
Indicações 
• cavidades com média ou 
grande profundidade. 
 
produtos utilizados 
• Óxido de zinco e eugenol 
• Cimento de um ionômero de vidro 
Óxido de Zinco Eugenol - IRM 
Utilizado apenas para finalização com amálgama, pois o Eugenol inibe a 
polimerização da Resina Composta, sendo assim incompatível com ela. 
 
Tipos 
• Tipo I - cimentação provisória 
• Tipo II - cimentação definitiva 
• Tipo III - restaurações 
provisórias de longa duração ou 
bases 
• Tipo IV - Base 
 
Indicações 
• Selador de canais radiculares 
• Base para restaurações 
• Restaurações provisórias 
• Cimento cirúrgico 
• Material de moldagem funcional 
• Contraindicado com resinas 
Como utilizar? 
 
Pegue o pó, divida a porção em 50%, depois divida ao meio a porção de 50% 
para ter 2 porções de 25%, misture ao líquido utilizando uma Espátula 36 até 
que o resultado desgrude da placa de vidro. 
 
Propriedades 
• baixas propriedades mecânicas quando comparado ao CIV ao fosfato de 
zinco. 
• Uso justificável pelas propriedades terapêuticas da liberação do eugenol e 
do hidróxido de zinco. 
• O Eugenol tem atividade antimicrobiana inibindo seu metabolismo ao entrar 
em contato direto com os microrganismos. 
• Efeito sedativo 
• Além disso eugenol tem atividade anti-inflamatória inibindo a síntese de 
prostaglandinas. 
 
 
Técnicas de proteção do complexo dentinopulpar 
1. Remoção completa do tecido cariado 
2. Remoção parcial do tecido cariado 
 
1 - Remoção completa do tecido cariado 
 
1.1. Sessão única 
• indicações 
tratamento restaurador não tem riscos de exposição pulpar, em 
cavidades rasas ou médias 
 
• descrição 
Remoção da dentina infectada e afetada em uma única sessão. A 
escavação é realizada com base no critério clínico de dureza 
 
1.2. Duas seções – Tratamento Expectante 
• Indicação 
tratamento restaurador em lesões profundas de cárie, nas quais há um 
risco de exposição pulpar caso a remoção completa do tecido cariado 
seja realizada em sessão única. 
 
 
 
Função do material Função 
Selamento 
Vem abaixo do material definitivo, acima 
da base, usado em cavidades rasas, 
médias e profundas 
Forramento 
Vai estar na região mais profunda da 
cavidade, fazendo a proteção da polpa 
Base 
Recheio, fica entre o forramento e o 
selamento, maior constituinte da 
restauração 
• Objetivo 
Paralisar progressão da cárie e permitir a ocorrência de reações 
fisiológicas do próprio complexo dentinopulpar representada pela 
esclerose dentinária e formação da dentina terciária. 
Público-alvo: Jovens com lesões de cárie aguda e de rápida evolução. 
 
Protocolo de tratamento: 
 
 
Desvantagens do tratamento expectante: 
• Risco de degradação ou perda do material provisório e consequente 
progressão da lesão 
• Risco de exposição pulpar durante a remoção do material provisório ou 
durante a escavação final 
• Maior tempo e custo necessário ao tratamento 
• Pode causar algum tipo de desconforto 
 
2. Remoção parcial do tecido cariado 
 
2.1. Capeamento pulpar indireto: utilizado quando tem risco de exposição 
pulpar, mas não há exposição 
 
• Indicações do capeamento pulpar indireto 
possui as mesmas indicações do tratamento expectante (lesões 
profundas com risco de exposição pulpar caso a remoção da porção 
mais profunda da dentina afetada seja removida por completo), porém 
esta técnica difere do tratamento expectante porque é realizada em uma 
única sessão clínica, sem necessidade de escavação final. Deixa a 
dentina afetada no fundo da cavidade e aplica o cimento de hidróxido de 
cálcio. 
 
• Finalidade 
- Bloquear os estímulos térmicos, elétricos e químicos decorrentes das 
restaurações e do meio bucal. 
- Manter um ambiente cavitário apropriado para a manutenção ou 
recuperação da condição pulpar. 
- Exercer ação terapêutica sobre o complexo dentinopulpar. 
 
2.2. Capeamento pulpar direto: utilizar quando tem exposição 
 
• Objetivo 
- Visa o restabelecimento pulpar 
- Promove a formação de uma barreira mineralizada